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Georges Abboud
Mestre e Doutor em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP.
Professor de processo civil da PUC-SP e do Programa de Mestrado em direito
constitucional do Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP-DF. Advogado e Consultor
Jurídico. georges.abboud@neryadvogados.com.br
Sumário:
1.Introdução
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O lugar da linguagem no direito: prolegômenos sobre a
filosofia da linguagem e sua aplicação no Direito
contemporâneo
Entre os campos afetados pelo giro ontológico-linguístico está o Direito, foco principal de
nossos estudos.
Por fim, a conclusão do artigo irá apresentar os efeitos diretos que esse novo paradigma
trouxe ao Direito e às suas teorias.
secundário na compreensão.
De toda forma, ainda que com suas nuances, na visão clássica como um todo, é possível
dizer que o juízo de verdade/falsidade em relação a uma dada proposição possui uma
transcendentalidade, na medida em que é refém de uma comparação com o “estado
real” do ser a que se relaciona.
Daí porque é possível dizer que esse pensamento se baseia na ontologia clássica, já que
as palavras só possuem sentido se devidamente relacionadas às essências dos objetos
cujo significado representam. Trata-se de perspectiva imanentista de enfrentamento da
realidade. A linguagem, nessa perspectiva, é apenas “condição de possibilidade da
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comunicação humana” , e deve manter relação direta com a essência dos seres, sem a
qual as palavras não poderiam ser compreendidas intersubjetivamente.
A partir da Idade Média, esse pensamento semântico clássico ganha uma nova
roupagem ao surgir na relação objeto-linguagem uma nova faceta, introduzida pelo
sujeito: o sentido das frases/proposições. Isso porque a atenção agora se volta à função
da linguagem enquanto parte fundamental da comunicação humana, embora ainda
produzida de forma individual e subjetiva.
Veja-se, nesse sentido, com John Locke, que “as palavras significam também a realidade
das coisas” e geram “ideias na mente de outros homens também, com os quais se
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comunicam. De outro modo, falariam em vão, não poderiam ser entendidos”.
Essa nova vertente de pensamento pode ser ilustrada, obviamente que com diversas
distinções, com as obras de J. Locke, I. Kant, E. Husserl, F. V. Kutschera, F. L. G. Frege,
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R. Carnap e Wittgenstein I (Tratactus Logico-Philosophicus).
Respeitada a finalidade deste trabalho, que não é o exame minucioso dos estudos
filosóficos de cada um desses autores, o importante é notar que há um ponto comum em
todos eles, a imprescindibilidade da subjetividade humana no processo de conhecimento.
Na lição de Manfredo A. de Oliveira:
Veja-se, com esse exemplo, que a herança do pensamento clássico é ainda latente, não
se podendo falar em uma verdadeira ruptura com as ideias antecedentes, mas tão
somente um aprofundamento do tema com um maior foco na subjetividade humana e no
uso da linguagem para fins científicos.
Para essa corrente, o conhecimento prescinde da linguagem, que servirá somente para
externar à sociedade o conteúdo adquirido pelo indivíduo. O falar é um ato privado, cujo
uso é social. Nesse sentido é possível afirmar que
Wittgenstein, após a publicação do Tratactus, passa a questionar todas essas bases que
ele próprio havia ajudado a lapidar, tentando evidenciar a sua insuficiência frente aos
reais usos da linguagem. Seu novo pensamento será compilado em Investigações
Filosóficas, publicação póstuma que reuniu alguns dos esparsos escritos da segunda fase
de sua filosofia.
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O lugar da linguagem no direito: prolegômenos sobre a
filosofia da linguagem e sua aplicação no Direito
contemporâneo
Em Investigações Filosóficas, demonstra-se pela primeira vez que a linguagem faz muito
mais do que simplesmente reproduzir as estruturas do real. Para o filósofo, “há um
número incontável de espécies [de proposições]: incontáveis espécies diferentes da
aplicação daquilo a que chamamos ‘símbolos’, ‘palavras’, ‘proposições’. E esta
multiplicidade não é nada fixa, dada de uma vez por todas”. Muito pelo contrário, a
linguagem possui uma série de outros usos possíveis, entre os quais, por exemplo: “dar
ordens ou agir de acordo com elas; [...] formar e examinar uma hipótese; [...] Inventar
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uma história; lê-la; representação teatral; cantar numa roda viva [...]” (IF 23) etc.
Com efeito, dada a multiplicidade de formas que pode vir a adotar a linguagem, o seu
sentido não pode ser determinado, a priori, por uma simples convenção ou escolha do
sujeito, em função de seu isomorfismo com a realidade, mas, pelo contrário, está
exclusivamente ligado ao seu uso e só pode ser compreendido se levado em
consideração o contexto de sua utilização e a historicidade da construção dos conceitos a
que faz referência. Nessa perspectiva, a intersubjetividade como dimensão da
(re)produção do conhecimento passa a figurar como ponto de destaque.
Para Wittgenstein, a “essência” dos entes a que se refere a filosofia objetivista como
forma de dar significado às palavras não passa de uma invenção filosófica, pois, na
verdade, há apenas semelhanças e parentescos entre o uso dos conceitos, que, ao longo
do tempo, podem vir a adotar diferentes significados a depender do contexto em que
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utilizados, sempre de forma a manter uma “textura aberta” na linguagem. Nessa
perspectiva, podemos concluir que
[...] é exatamente o exame atento desses contextos que nos vai mostrar que usamos as
palavras não de acordo com uma significação definitiva, estabelecida de antemão, nem
também de modo arbitrário (uma das teses do nominalismo), mas de acordo com as
semelhanças e parentescos. Nesse sentido, podemos dizer que nossa linguagem é,
sempre, de certo modo, ambígua, uma vez que suas expressões não possuem uma
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significação definitiva.
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Em resumo, “a significação de uma palavra é seu uso na linguagem (IF 43).
É por esse motivo que a segunda fase do pensamento de Wittgenstein já pode ser
considerada uma primeira virada no pensamento filosófico da linguagem, na medida em
que propõe a total substituição do aspecto semântico da linguagem (significação
objetivista) por um paradigma analítico-pragmático (análise de seu uso prático).
Mais do que isso, o pensamento Wittgenstaniano, em sua segunda fase, aborda ainda os
pressupostos epistemológicos de sua posição, explicitando o erro do tradicionalismo
essencialista no que diz respeito à atribuição de um caráter secundário (de cariz
instrumental) à linguagem, que supostamente não interferiria no processo de
conhecimento humano.
Com base em Ernildo Stein, é possível resumir com fidelidade a inauguração desta
filosofia:
compreensão que são implicações analíticas do modo de uso das palavras com que
articulamos a proposição. E disso se conclui uma coisa essencial: que a Filosofia depois
da virada linguística da tradição anglo-saxônica apresenta um programa de Filosofia
transcendental. Só que neste programa o pressuposto a priori a ser esclarecido não é o
conhecer, mas o compreender. E, se fazemos a crítica, desde uma Filosofia analítica, da
Filosofia representacionista como a teoria da consciência, o fazemos, justamente, porque
ela não dá conta desse todo do nosso compreender por meio da explicitação das
expressões linguísticas. Este é o motivo básico da crítica que a Filosofia analítica faz ao
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pensamento da tradição continental.
[...] o problema não estava mais na relação dos signos como signos, que é uma questão
de sintaxe, não estava mais na relação dos signos com os objetos que se designam, mas
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a questão que surgia estava na relação dos signos com seus usuários.
As palavras estão inseridas numa situação global que regra seu uso, com sentidos
determinados por sua historicidade. Assim, não se trata de apreensão de um conteúdo
metafísico, mas, sim, de uma práxis inserida em um contexto maior da atividade
humana, razão pela qual se pode concluir “que alguém compreendeu uma palavra se
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posso observar que ele a emprega retamente” , e que “saber usar corretamente as
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palavras significa saber comportar-se corretamente”.
Veja-se, nesse diapasão, que a visão clássica da hermenêutica acreditava que, por meio
dos cânones interpretativos (métodos gramatical, lógico e sistemático, na terminologia
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de Carlos Maximiliano ), o intérprete poderia apreender a totalidade dos sentidos do
texto e, assim, reconstruir o seu significado e chegar à verdade (sic) daquela proposição.
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Contudo, o que esse pensamento não consegue notar é que a sua intenção, por melhor
que possa ser, já nasce morta. Isso porque, a partir do giro linguístico – e,
principalmente, com a filosofia existencialista de Heidegger, inaugurada em
Hermenêutica da Faticidade e Ser e Tempo –, nota-se que “é impossível chegar aos
objetos diretamente. O acesso ao objeto [...] se dá a partir de um médium universal: a
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linguagem” , a estrutura constituidora de nosso mundo.
Assim,
[...] para mencionar algo precisamos dizer o que esse algo é [...]. Ora, quem diz o é do
ser é este ente chamado homem, ser humano e que em Heidegger responde pelo nome
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alemão Dasein , definido por Paul Ricouer como “um ser cujo ser consiste em
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compreender”.
Compreendendo, portanto, o homem (único ente capaz de compreender o ser dos entes)
e suas estruturas, compreende-se o ser. E mais do que isso: “O Dasein existe porque
compreende o ser e, compreendendo o ser, compreende a si, lançando-se para adiante
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da própria existência”. Não conseguimos explicar o que é o homem, mas tão somente
compreender como ele é e verificar como se dá o processo de existência (compreensão
dos seres dos entes numa compreensão também de si mesmo).
Veja-se, ainda a partir do exemplo de Stein, que a compreensão do ser do ente chega ao
homem (ser-aí) antes de qualquer interpretação. E assim o é porque o Ser-aí só existe
porque compreende o ser e desde sempre foi assim. Está inserido, portanto, num mundo
cujos seres já compreendeu (facticidade) e segue compreendendo para ao mesmo
tempo compreender a si, já que tem-que-ser-no-mundo (existência). Este é o círculo
hermenêutico heideggeriano.
Isso porque a compreensão humana, como demonstra Heidegger, não depende de uma
estrutura metodológica rígida, pré-definida racionalmente pelo sujeito para se chegar à
objetividade, mas está ligada à diferença ontológica da compreensão: o homem (Ser-aí)
procura o ente (no campo ôntico) para encontrar o ser (no campo ontológico). O sentido
do ente (ser), contudo, se nos dá num fenômeno, antecipada e independentemente a
qualquer método ou racionalidade. No exemplo que trouxemos de Stein, o “excesso da
coisa”, o ser, aparece antes mesmo que possamos interpretar o ente. E é por isso que “o
método sempre chega tarde” ao conhecimento humano.
“Seria a diferença ontológica de Heidegger, em que ser e ente são, justamente, aquele
lugar no qual se decide a relação significação e objeto. O como, o modo de, o método
com o que temos de tratar a questão do ser está ligado à totalidade do nosso
compreender. A questão do ser já está sempre subentendida quando nos confrontamos
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com a experiência com os entes. (Grifos originais).
Nesse aspecto é que podemos falar que Heidegger opera também uma segunda
revolução no campo da filosofia, agora no que diz respeito ao uso da hermenêutica,
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“alçada a um nível de verdadeira filosofia prática”. A hermenêutica, após a virada
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filosofia da linguagem e sua aplicação no Direito
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Daí as duas fundamentais críticas de Heidegger à ontologia tradicional: (a) o fato de não
analisar “a condição de ser objeto, a ciência da natureza e da cultura, o mundo” a partir
do Dasein e de suas possibilidades; e (b) o fato de, ao objetificar o conhecimento, barrar
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o acesso ao ente decisivo da Filosofia, o Dasein, “para o qual a filosofia é”.
Veja-se, nesse sentido, que a revolução desse novo paradigma está principalmente no
fato de que a linguagem deixa de ter caráter instrumental e secundário no conhecimento
humano, para se tornar sua condição de possibilidade, sem a qual a própria existência
do homem não se faz possível. Nas palavras de Manfredo A. de Oliveira, “todo pensar já
se movimenta no seio da linguagem, ou seja, se articula numa abertura, num espaço
linguisticamente mediado, no qual se abrem para nós a perspectivas para a experiência
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do mundo e das coisas”.
Em Verdade e Método (que, na realidade, deve ser lido como “Verdade contra o método
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Método” ou “Verdade apesar do Método”) , Gadamer passa a analisar a possibilidade da
compreensão humana como um todo, que é comum a todo e qualquer campo da filosofia
ou da ciência. Para tanto, percebe que há uma estrutura pré-conceitual de toda a
compreensão, vinculada à historicidade do homem.
Isso significa reconhecer, com apoio em Heidegger, que, ao ser exposto ao ente e assim
conhecer o ser, o homem o faz a partir de seus pré-conceitos, que lhe são fornecidos
pela historicidade de seu ser e pela tradição (construção intersubjetiva do sentido do ser
dos entes).
Nesse passo, é possível reconhecer, com Abboud, Carnio e Oliveira que, a partir do
pensamento de Heidegger e Gadamer, a hermenêutica deixa de ser metodológica “e
passa a ser filosófica, na medida em que está estruturada na antecipação de sentido
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presente na base do círculo hermenêutico [heideggeriano, supra descrito]”.
[...] o Dasein, diferentemente do sujeito solipsista que se basta em si, está sempre
lançado na facticidade, compreendendo a si no encontro com os demais. Ou seja, para o
Dasein o conhecer é uma experiência intersubjetiva, para o sujeito solipsista, não. O
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sujeito solipsista limita as possibilidades do constrangimento vir à objetividade.
Nesse exato sentido deve ser interpretada a afirmação de Vilém Flusser de que “a
língua, tal qual a somos, tal qual ela se derramou até nós para formar-nos, é o acúmulo
de toda a sabedoria, de todo o esforço criador, de todas as vitórias e de todas as
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derrotas dos intelectos que nos precederam”.
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Para o filósofo, a realidade se constitui no conjunto das línguas existentes no mundo.
Em poucas palavras, “Os dados brutos [entes] se realizam somente quando articulados
em palavra”; “cada língua por si é o lugar onde os dados brutos e intelectos se
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realizam”.
Daí porque, na poética (para usar um termo do próprio filósofo) colocação de Flusser:
Todos os nossos pensamentos, dos quais nos compomos, carregam a marca de nossos
antecessores, tanto em seus conceitos (palavras) como em sua estrutura. Cada palavra,
cada forma gramatical é uma mensagem que nos chega do fundo do poço da história, e
por meio de cada palavra e cada forma gramatical a história conversa conosco. A
procura de restos arqueológicos e históricos nas cinzas da civilização que as disciplinas
históricas estão empreendendo é incomparavelmente menos significativa do que seria
uma pesquisa histórica das palavras e das formas e regras gramaticais dentro do nosso
intelecto. Cada um de nós, sendo intelecto, é por isso uma formação viva de história e
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de arqueologia.
Cada palavra, cada forma gramatical é não somente um acumulador do passado, mas
também um gerador de todo o futuro. Cada palavra é uma obra de arte projetada para
dentro da realidade da conversação a partir do indizível em cujo aperfeiçoamento
colaboraram as gerações incontáveis dos intelectos em conversação e a qual nos é
confiada pela conversação a fim de que a aperfeiçoemos ainda mais e a transmitamos
aos que viverão, para servir-lhes de instrumento em sua busca do indizível.
É a partir desse pensamento que Flusser irá concluir que o mundo vive, portanto, em
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uma “grande conversação” , intersubjetiva e intergeracional, em que a língua compõe a
nossa realidade.
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Nessa perspectiva, não escapa o Direito do mesmo destino, devendo ser compreendido
enquanto linguagem, inserido num paradigma maior da hermenêutica filosófica. Isso faz
com que, nas palavras de José Lamego, surjam oposições a teorias do direito
“convencionais” ou semânticas” a partir da “assunção rigorosa dos pressupostos de uma
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Hermenêutica de cariz existencial-ontológico” e, mais do que isso, traz profundas
alterações “práticas” na sua efetivação.
Neste plano, um dos coautores já teve a oportunidade de acrescentar que, ante o acesso
hermenêutico ao Direito, “as teorias [convencionais] do direito (de Kelsen a Hart)
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entram nos trilhos desse giro linguístico” e precisam se modernizar, se reinventar,
para se adequar ao novo paradigma filosófico e superar o velho (e superado) esquema
interpretativo baseado numa relação relativista de sujeito-objeto.
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de que] ato de decidir é ato de vontade,
ou, ainda, crença de que ainda se pode falar em interpretação de normas como
revelação da vontade da lei (voluntas legis) ou vontade do legislador (volunta legislatoris
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) ou a cisão prévia de casos jurídicos na dualidade de fáceis/difíceis (easy/hard cases).
No âmbito dos tribunais, isso significa dizer que, em se admitindo o acesso hermenêutico
ao Direito, não podemos mais aceitar conviver com interpretações arbitrárias a respeito
dos institutos e conceitos jurídicos; entre dezenas de outros graves problemas que
enfrentamos hodiernamente no âmbito da concretização do direito brasileiro.
Na verdade, ensina-nos Lenio Streck que, “a partir da hermenêutica, não há mais espaço
para qualquer tipo de raciocínios que levam à discricionariedade judicial, justamente pelo
fato de ter superado o problema filosófico que aí se instaura, o solipsismo”. E isso se dá
porque com a hermenêutica se tenta controlar o subjetivismo a partir “da força da
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tradição, do círculo hermenêutico e da incindibilidade entre interpretação e aplicação”.
Portanto, toda essa revolução na filosofia de que este breve estudo pretendeu tratar está
na base do nascimento de novas teorias do direito a partir da segunda metade do Século
XX, que, ainda que de maneira parcialmente imprecisa e insuficiente, podem ser
classificadas de pós-positivistas (para usar o termo cunhado por Friedrich Muller), ou
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7.Referências bibiográficas
ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ed. RT, 2018.
LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Trad. de Anoar Aiex. São Paulo:
Nova Cultural, 1999.
STEIN, Ernildo. Seis Estudos sobre “Ser e Tempo”(Martin Heidegger). Petrópolis: Vozes,
1988.
VESTING, Thomas. Teoria do Direito. Uma Introdução. São Paulo: Saraiva, 2015.
5 LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Trad. de Anoar Aiex. São
Paulo: Nova Cultural, 1999. Cap. I à III, p. 148-149.
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filosofia da linguagem e sua aplicação no Direito
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7 Sobre o tema, cf. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Op. cit., Parte I – a semântica
tradicional, em especial, p. 35-112, passim.
10 ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ed. RT, 2018.
p. 187.
12 Idem.
16 Idem.
30 Idem.
32 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 355-356.
33 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 362.
34 ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ed. RT, 2018.
p. 190.
35 Cf., a este respeito, falando sobre o paradigma anterior: “num plano de impostação
que é ainda o da Hermenêutica historicista, a atitude ‘interpretativa’ ou ‘compreensiva’ (
verstehend) sublinha que a determinação do sentido das práticas e comportamentos
humanos só pode ser cabalmente empreendida mediante a rejeição de um paradigma
observacional e de um ponto de vista puramente ‘externo’ [...]”. LAMEGO, José. Op. cit.,
p. 110.
36 Para fins deste artigo, traduziremos Dasein como “Ser-aí”. E, ainda sobre a
terminologia do “ser”, cf. FLUSSER, Vilém. Língua e Realidade. 3. ed. São Paulo:
Annablume, 2007. Cap. II. item 6. p. 115-121.
37 ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ed. RT, 2018.
p. 190.
38 Idem.
44 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 375.
45 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 374.
46 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 372.
49 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 375.
50 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 382.
54 ABBOUD, Georges; CARNIO, Henrique Garbellini; OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. Op.
cit., p. 362.
55 FLUSSER, Vilém. Língua e Realidade. 3. ed. São Paulo: Annablume, 2007. p. 188.
57 Idem.
63 ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ed. RT, 2018.
p. 189.
64 Idem.
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