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Hidroterapia nas disfunções cardiovasculares

A reabilitação cardiovascular define-se como atividades necessárias para garantir


melhores condições física, mental e social aos pacientes portadores de cardiopatias, de
forma que eles consigam reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma
vida ativa e produtiva.
Vários elementos da hidroterapia podem influenciar fortemente a participação dos
pacientes. A capacidade de exercitar-se sem assistência na piscina durante os estágios
iniciais da reabilitação; a redução da dor e a facilidade de movimento na água; a
habilidade de avançar prontamente pelas fases da hidroterapia, e a habilidade dos
pacientes de exercitar-se em um contexto de grupo e de desviar a atenção do estresse
causado pelo processo de recuperação. Esses elementos promovem relaxamento,
socialização, autoconfiança, aumento da auto-estima e uma sensação de realização e
de progresso rumo à recuperação, o que pode estimular o interesse do paciente em
continuar em um programa de condicionamento na água ou no solo.
As propriedades físicas da água oferecem muitas vantagens em um programa de
reabilitação, como promoção de relaxamento muscular, redução da sensibilidade à dor,
redução dos espasmos musculares, aumento da facilidade do movimento articular,
aumento da força e resistência muscular, aumento da circulação periférica, melhora da
musculatura respiratória, melhora da consciência corporal e equilíbrio. São alguns
efeitos fisiológicos do corpo em imersão em água aquecida:

 Diminuição da dor;
 Relaxamento muscular;
 Aumento da freqüência respiratória;
 Diminuição da pressão sanguínea;
 Aumento do suprimento de sangue para os músculos;
 Aumento do metabolismo muscular;
 Aumento da circulação periférica;
 Aumento da freqüência cardíaca;
 Melhora do retorno venoso;
 Aumento da taxa metabólica;
 Aumento do filtrado glomerular.
O exercício de condicionamento físico (aeróbico) deve ser precedido de um
aquecimento cardiovascular de pelo menos 5 minutos. É importante concluir os
exercícios com um período de desaquecimento para restaurar o metabolismo normal. O
alongamento antes e depois do exercício pode aprimorar o desempenho. A freqüência
cardíaca, em adultos jovens, tende a permanecer inalterada em repouso e durante
exercícios de baixa intensidade, mas diminui em intensidades mais altas de exercício
submáximo e máximo. O VO2 máx é muitas vezes mais baixa em diversas formas de
exercício na água por causa da freqüência cardíaca máxima mais baixa, de uma
diminuição da massa muscular ativa e do estado de treinamento dos músculos
envolvidos. A relação freqüência cardíaca com o gasto energético durante o exercício
na água é de particular importância, porque a freqüência cardíaca é freqüentemente
usada para descrever e regular a intensidade metabólica do exercício. Esta resposta é
uma parte dependente da temperatura da água. Quanto maior a temperatura, maior a
freqüência cardíaca. Durante exercício de leve e moderada intensidade, em imersão
com a cabeça fora da água, em temperatura termoneutra (31°C a 33°C), a freqüência
cardíaca não é diferente daquela durante o mesmo exercício em terra ao mesmo nível
de gasto energético. A pressão hidrostática da imersão na água aumenta o retorno
venoso ao coração e altera a resposta cardiovascular ao exercício. Durante o exercício
submáximo com o participante na posição ereta, o volume sistólico e o débito cardíaco
são maiores e, em intensidades mais altas, a freqüência cardíaca é mais baixa.
Um programa de reabilitação cardíaca eficaz e seguro precisa ser fundamentado na
avaliação contínua e objetiva de suas respostas. Cada alteração no programa de
exercício do paciente precisa ser baseada em uma detalhada avaliação objetiva. A
chave para conseguir resultados benéficos dos exercícios nos vários sistemas do
organismo é o planejamento e implementação de um programa de exercício aeróbico
em termos da intensidade, duração e freqüência. O treinamento aeróbico deve
proporcionar uma sobrecarga cardiovascular suficientemente capaz de estimular
aumentos no volume de ejeção e no débito cardíaco. Essa sobrecarga circulatória
central deve ser realizada exercitando os grupos musculares específicos para
determinado desporto de forma a aprimorar sua circulação local e seu maquinismo
metabólico.

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