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O documento discute a relação entre escola e museu no ensino da história. Aponta que as visitas de escolas aos museus geralmente são esporádicas e não sistemáticas, enquanto os museus poderiam ser espaços educativos valiosos se não fossem "didatizados" demais. Defende que os objetos nos museus podem servir como mediadores na construção do conhecimento histórico estudantil, ajudando a desenvolver o pensamento histórico quando os alunos interagem com esses objetos e
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Práticas Culturais e Práticas Escolares - Aproximações e Especificidades No Ensino de História - Lana Mara de Castro Simian
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Fichamento - Texto 3 - Práticas Culturais e Práticas Escolares - Aproximações e Especificidades No Ensino de História - Lana Mara de Castro Simian
O documento discute a relação entre escola e museu no ensino da história. Aponta que as visitas de escolas aos museus geralmente são esporádicas e não sistemáticas, enquanto os museus poderiam ser espaços educativos valiosos se não fossem "didatizados" demais. Defende que os objetos nos museus podem servir como mediadores na construção do conhecimento histórico estudantil, ajudando a desenvolver o pensamento histórico quando os alunos interagem com esses objetos e
O documento discute a relação entre escola e museu no ensino da história. Aponta que as visitas de escolas aos museus geralmente são esporádicas e não sistemáticas, enquanto os museus poderiam ser espaços educativos valiosos se não fossem "didatizados" demais. Defende que os objetos nos museus podem servir como mediadores na construção do conhecimento histórico estudantil, ajudando a desenvolver o pensamento histórico quando os alunos interagem com esses objetos e
Práticas culturais e práticas escolares: aproximações e especificidades
no ensino de história - Lana Mara de Castro Simian
Problema: Escola e museu: Uma relação marcada pela escolarização? Termo para discussão “escolarização” “Não há como ter escola sem ter escolarização de conhecimentos, saberes, artes: o surgimento da escola está indissociavelmente ligado à constituição dos 'saberes escolares', que se corporificam e se formalizam em currículos, matérias e disciplinas, programas, metodologias, tudo isso exigido pela invenção, responsável pela criação da escola de um espaço de ensino e de um tempo de aprendizagem” (SOARES, Magda Becker. aescolarização da literatura infantil e juvenil. In: Brandão, Helena. B. et aI. (org) Aescolarização da leitura literária: ojogo do livro infantil ejuvenil. Belo Horizonte: Autêntica, 1999, p.l8.) Educação escolar X Cultura Escolas e visitas esporádicas ao museu e não sistemática; O tradicional e a reprodução em outros espaços (“ouvir, copiar/ registrar e devolver ao professor, no caso sob a forma de um relatório”) "pedagogia do não”; “[...] que os alunos copiem os textos das placas informativas que nem sempre são adequadamente elaboradas ao "público cativo", o infantil ou de adolescentes.” P.187 Falta de tempo ou mesmo o pensar em explorar os espaços museológicos; disciplinarização do tempo O museu e o espaço que talvez será o único que um aluno poderá visitar Quando que o sujeito e objetos iniciam a sua interação? Os objetos e as vivências dos discentes; (P.189) Problemática: “como tornar o espaço do museu e outros espaços culturais em espaços educativos sem didatizá-los? Como a escola poderia relacionar com esses espaços livre de visões utilitaristas ou dogmáticas? Como articular escola e museu nas diferentes dimensões envolvidas nos processos educativos: a educação dos sentidos, a educação do respeito ao patrimônio, a educação científica? Como formar professores sensíveis e capazes intelectualmente de empreenderem ações que não incorram na escolarização inadequada, ou no desconhecimento especificidades da cada um desses espaços?” (P.190) “busca-se identificar e preservar a pluralidade das memórias históricas e científicas retratadas pela multiplicidade das experiências humanas, em oposição ao entendimento até então dominante de preservação apenas da memória das elites, do estado-nação o qual reforçava e perpetuava a representação de uma memória unívoca e de um passado homogêneo” (P.190) De patrimônio histórico para patrimônio cultural, incluindo patrimônio arquitetônico, patrimônio documental e arquivístico, bibliográfico, hemerográfico, iconográfico, oral, visual, museológico, enfim, o conjunto de bens que atestam a historicidade das sociedades humanas. Objetos mediadores na construção do conhecimento Para Vygotsky, a construção e a aquisição do conhecimento (e da própria subjetividade) é mediada pela cultura e pela linguagem, ou seja, o processo de construção do conhecimento não é algo que se processa diretamente entre o sujeito e o objeto a ser conhecido. Apropriação dos museus pelo ensino da história. Por que a história? Inserção de outros mediadores culturais, criando uma pluralidade de objetos que podem complementar e sensibilizar os estudantes. Koselleck: "conhecer um mundo histórico é responder a esta questão maior: como, em cada presente, as dimensões temporais do passado e do futuro foram postas em relação"? (P.192) As memórias coletivas e suas identidades; “a essência de examinar agentes e ferramentas culturais na ação mediada é examinar como eles interagem. Problemática: Como poderia a relação museu/ escola favorecer os processos de ensino aprendizagem da História? Que papel podem desempenhar os objetos e os espaços museológicos na construção do conhecimento histórico? Como podem os objetos e espaço museológico contribuirem para a passagem de um tempo vivido para um tempo histórico carregado de significações que ultrapassam o universo do experienciados pelos sujeitos? (P.193) funcionando portanto como agência não formal de pesquisa e inovação educacional, (O que é necessário para que se torne formal?) pretendendo desempenhar, assim, um papel de relevância para a democratização da cultura. Experiencia da professora e sua preocupação em indagar e contextualizar o papel dos mediadores e da ação mediada na aprendizagem desenvolvimento do pensamento histórico
As crianças. Elas aceitam o convite da professor para entrarem na
fazenda. Ao entrarem na fazenda e interagirem com os objetos, elas se colocam no lugar do outro e vão, portando, construindo conhecimentos e desenvolvendo o raciocínio histórico. (P.200) Piaget qualificou de descentração, à saber, a capacidade de se pensar em relação aos outro, ou considerar a reciprocidade dos pontos de vista. Objetos e a leitura histórica – Aproximação das temporalidades e memórias diversas; OS silêncios e a participação dos mediadores no processo de "fazer os objetos falarem".