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de uma empresa que procura alcançar o sucesso do seu negócio. Na sociedade atual, as
empresas tendem a desenvolver esforços para resolver tais situações através de benefícios e
incentivos. Estas soluções parecem resultar no atual contexto económico e social onde se
exige maior racionalização de recursos e custos.
As recompensas atribuídas aos trabalhadores não devem ser apenas encaradas a nível de
salário. É fundamental que as empresas procurem as recompensas intrínsecas no sentido de
levar os seus trabalhadores a encararem o trabalho como uma responsabilidade e uma
oportunidade de crescimento profissional e valorização pessoal.
Realmente é na fase de recrutamento e seleção que se começa com uma boa gestão de
recursos humanos, porque se introduz na empresa as pessoas com as qualificações e
características profissionais necessários para cumprir os objetivos da empresa, daí ser um
processo de elevada importância e que exige várias etapas e técnicas da parte dos gestores de
recursos humanos e por vezes por empresas especializadas de recrutamento. Atualmente há
uma vasta oferta de pessoas com formação superior, o que dificulta este processo, contudo o
importante é encontrar o perfil exato para a função a desempenhar. Tendo em conta inúmeras
variáveis, como por exemplo traços de personalidade, a experiência desejada, as competências
necessárias, entre outras. Posteriormente, ter em conta o orçamento e o meio pelo qual
exporá o anúncio, pois pode condicionar o número de candidatos que correspondam ao perfil
da função, passar pelos processos de seleção (analises de currículos, testes e provas de
seleção, entrevistas). A procura do “candidato ideal” faz desta fase de recrutamento e seleção
muito importante, pois é a procura da pessoa que tem tudo o necessário para cumprir com
profissionalismo a sua função, tanto em high skills como em soft skills, o que é igualmente
pretendido pelas empresas e minimizar o tempo deste processo e que não seja preciso repeti-
lo (evitar a rotatividade e custos com este processo).
Uma das vantagens da utilização do recrutamento interno é o baixo custo associado a todo o
processo. Neste tipo de recrutamento não existe necessidade de contratação de empresas
especializadas em recrutamento e seleção e permite a valorização dos funcionários que já
fazem parte da empresa.
A desvantagem que pode estar associada a este tipo de recrutamento é a criação de um ciclo
vicioso fazendo com que não exista a possibilidade de dar oportunidade a novos talentos e
ideias.
Penso que os dois tipos de recrutamento devem ser pensados de forma estratégica, ou seja
dependendo do momento que a empresa está a passar e o que lhe for mais conveniente
consoante o objetivo na altura.
Se o intuito é aproveitar o capital humano já existente na empresa, serve como grande fator de
motivação e reconhecimento para o colaborador que tem a oportunidade de desenvolvimento
de carreira, outro fator, extremamente positivo, é que o colaborador como já está inserido no
contexto organizacional, conhece o seu funcionamento e estrutura, logo não se perde tempo
com a socialização organizacional, como acontece com os novos membros, num recrutamento
externo. Contudo existem as desvantagens que lhe são inerentes, não enriquece os recursos
humanos trazendo algo de novo (ideias, talentos, habilidades) ou mesmo capital intelectual com
experiências além da rotina intelectual existente. Contudo, se a empresa estiver a passar por
um período em quem não pode despender muito capital e tempo no processo de recrutamento
e não necessite de diferentes ideias ou abordagens para problemas internos e de práticas no
geral, apostará num recrutamento interno, que se for claro, justo e com equidade também é
apropriado. Tal como suprarreferi, tudo depende do objetivo estratégico da empresa!
Grande parte das empresas não valoriza os formulários de candidatura criados para o processo
de recrutamento e seleção. Estes são necessários, pois é onde os possíveis colaboradores
futuros colocam dados como nome, morada, telefone e informações relacionadas com
empregos anteriores e habilitações académicas.
Contudo, estes formulários podem ser encarados como um resumo demasiado simplificado do
currículo.
A socialização organizacional assume extrema importância, uma vez que é o processo através
do qual as empresas transmitem aos seus colaboradores as expectativas associadas às suas
tarefas, funções e papéis dentro da organização.
A integração e socialização dos recursos humanos é um processo contínuo que acontece logo
no primeiro momento em que o colaborador contacta a empresa.
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A socialização organizacional tem início na entrevista de seleção, antes mesmo do candidato ser
aprovado, o processo seletivo permite que ele obtenha informações e veja com seus próprios
olhos como funciona a organização e como se comportam as pessoas que nela convivem as
atividades desenvolvidas e o ambiente de trabalho.
O processo de integração e socialização é paulatino, para que o colaborador absorva toda a
informação necessária.
O novo funcionário deve receber tarefas suficientemente solicitadoras e capazes de
proporcionar-lhe sucesso no início de sua carreira na organização, para depois receber tarefas
gradativamente mais complicadas e crescentemente desafiadoras.
Devem existir programas formais e intensivos de treinamento inicial destinado aos novos
membros da organização para familiarizá-los com a linguagem usual da organização, com os
usos e costumes internos (cultura organizacional), a estrutura de organização (as áreas ou
departamentos existentes), os principais produtos e serviços, a missão da organização e os
objetivos organizacionais etc.
A socialização organizacional constitui o esquema de receção e de boas-vindas aos novos
participantes. Na realidade, a socialização representa uma etapa de iniciação particularmente
importante para moldar um bom relacionamento em longo prazo entre o indivíduo e a
organização. Mais: ela funciona como elemento de fixação e manutenção da cultura
organizacional.
As técnicas de gestão de recursos humanos não passam apenas pelas questões contratuais.
Estas estratégias têm em conta a formação, certificação, qualificação e requalificação
profissional.
No mercado de trabalho atual, e face à crescente competitividade empresarial, a qualificação
dos profissionais é fundamental para o sucesso do negócio. Para além disso, tem-se verificado
que é igualmente importante manter os trabalhadores motivados e atualizados.
Nos dias que correm as atividades de gestão de recursos humanos têm assumido uma dimensão
cada vez maior no que diz respeito à sua intervenção. Tem-se tornado um campo de atuação
complexo, exigente e com especificidades e âmbitos de atuação técnica próprios.
É necessário passar de competências generalistas para o desenvolvimento de competências
específicas.
Cada vez mais se ouve que o mais importante das empresas são as pessoas, dai que faz todo o
sentido que os colaboradores, precisem de ser geridos, monitorizados, aconselhados, o que diz
respeito à gestão dos recursos humanos (que deverá funcionar como uma espécie de unidade
interna de consultoria para as várias internas áreas da empresa). Assim como, o planeamento e
organização de todos os recursos produtivos da organização, desde a sua integração no contexto
da organização e o aumento da sua produtividade, para garantir vantagem competitiva face às
outras empresas.
O crescimento das organizações e o aumento da complexidade das tarefas relacionadas com os
recursos humanos exige o desenvolvimento de competências mais específicas dos gestores de
recursos humanos:
Prever as necessidades de pessoal;
Recrutamento e seleção de pessoal;
Admissão de candidatos selecionados;
Integrar os novos trabalhadores na empresa;
Formação profissional;
Avaliação do desempenho;
Proporcionar boas condições ambientais de trabalho;
Analise e descrever os cargos
Planeamento de rotinas de trabalho;
Administração de cargos e salários;
Incentivos salariais e benefícios sociais;
Higiene e segurança no trabalho;
Gerir os interesses do empregador e empregado de forma mais satisfatória para ambos;
Ter em conta o relacionamento interpessoal entre os colaboradores;
Promover o desenvolvimento de competências relacionadas a nível:
Individual (motivação)
Grupo (negociação, liderança, poder e conflitos),
Organizacional (cultura, estrutura e tecnologias),
Catalisar os processos de elaboração de planeamento estratégico (interação do grupo),