Aula 5 - Minerais

15/09/2017
2 Aula anterior
Tectônica Global
Deriva continental
Evidências da deriva continental
Tectônica de placas – tectônica global
Natureza das placas
Limites entre as placas
• Convergente
• Divergente
• Conservativo
Placas e sismicidade: terremotos
Colisões entre placas e produtos associados às colisões
3 Objetivos da aula
Conceituar minerais
Tipo de minerais
Propriedades para identificação de minerais
4 O que é uma rocha?
É um conjunto de minerais;
Todas as rochas, as pedras são constituídas de minerais.
5 O que é um mineral?
“Água mineral” é mineral?
É o constituinte básico das rochas
Os geólogos definem um mineral como: “uma substância de ocorrência natural,
sólida, cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição química específica.”
1) É um sólido homogêneo;
2) Formado por processos geológicos naturais geralmente inorgânicos;
3) Composição química definida (variável dentro de certos limites);
4) Estrutura cristalina organizada;
5) Cristalizados: arranjo atômico interno tridimensional.
6)
• Tem forma própria e não flui espontaneamente, como um líquido ou um gás.
1)
10 A água é um minério
Mas o que é um minério?
Minério: É um conceito econômico 1
6)
15/09/2017
• Tem forma própria e não flui espontaneamente, como um líquido ou um gás.
1)
10 A água é um minério
Mas o que é um minério?
Minério: É um conceito econômico
Qualquer material terrestre, rochoso ou mineral que tem valor comercial, que
você comercializa, ele passa a ser um minério.
O conceito de minério flutua conforme o mercado.
Quando por uma questão de mercado o preço de um mineral econômico cai ele
deixa de ser econômico, e portanto ele deixa de ser minério.
1)
1)
3)
 ...processos geológicos naturais...
 As substâncias devem ocorrer naturalmente na natureza;
 Substâncias sintéticas feitas pelo homem em laboratório ou os produtos
resultantes de combustão ou os formados a partir de materiais artificiais
(mesmo com a ação da água ou do ar) não são consideradas minerais.
3)
 ...processos geológicos naturais...

 Rubi natural  mineral;



 Rubi sintético  não é um mineral

3)
 ...geralmente inorgânicos...
≠ processos orgânicos
≠ processos biogênicos
...geralmente inorgânicos...

Processos orgânicos
Os materiais orgânicos que formam os corpos das plantas e dos animais não são 2
3) 15/09/2017
 ...geralmente inorgânicos...
≠ processos orgânicos
≠ processos biogênicos

Os materiais orgânicos que formam os corpos das plantas e dos animais não são
minerais.
A matéria orgânica é composta de carbono orgânico, que é a forma de carbono
encontrada em todos os organismos vivos ou mortos.

A vegetação em decomposição em um pântano
em carvão
O carvão que também é feito de carbono orgânico, embora forme depósitos
naturais, não é tradicionalmente considerado um mineral.

Processos biogênicos
A pérola, o âmbar são algumas substâncias puramente biogênicas que não são
minerais.
19 Mineralóides
Tanto os “minerais sintéticos”, como o âmbar, carvão natural e a pérola são
mineralóides, pois não satisfazem as exigências da definição de mineral.
Outros exemplos de mineralóides serão apresentados no decorrer da aula.

3)
As conchas: apresentam a mesma composição e a mesma estrutura cristalina dos
minerais calcita e aragonita (CaCO3).
A calcita dessas conchas, que constitui a parte principal de muitos calcários, satisfaz
a definição de mineral, por ser inorgânica e cristalina.
 3
2) Formado por processos geológicos naturais geralmente inorgânicos; 15/09/2017
3)
As conchas: apresentam a mesma composição e a mesma estrutura cristalina dos
minerais calcita e aragonita (CaCO3).
A calcita dessas conchas, que constitui a parte principal de muitos calcários, satisfaz
a definição de mineral, por ser inorgânica e cristalina.

A composição química dos minerais não varia aleatoriamente, porque ela é
controlada pelos espaços disponíveis na estrutura cristalina e pelas valências dos
íons presentes.


A composição química de um mineral, dentro de limites definidos, tanto pode ser
fixa como variável.
Quartzo  proporção fixa dois átomos de oxigênio para um de silício. (SiO2)
Os componentes da olivina - Fe, Mg e Si sempre ocorrem em uma proporção fixa.
(Razão do nº átomos Fe:Mg variável mas a proporção entre a soma dos mesmos e o
total de átomos de Si constante). (Mg,Fe)2SiO4

5) Cristalizados: arranjo atômico interno tridimensional.
6)
4) Estrutura cristalina organizada
Principal fator limitante da variação química de um mineral, pois os íons ocupam
espaços determinados na estrutura e o tamanho desses espaços é condicionado
pelos próprios raios dos íons dominantes.
Composição química e estrutura cristalina: parâmetros fundamentais que caracterizam

um mineral.
25 O que determina a estrutura interna de um mineral?
Um mineral é composto por um arranjo ordenado de átomos quimicamente ligados
entre si para formar uma estrutura cristalina particular.
4
25 O que determina a estrutura interna de um mineral?
15/09/2017
Um mineral é composto por um arranjo ordenado de átomos quimicamente ligados
entre si para formar uma estrutura cristalina particular.
5) Cristalizados
5) Cristalizados
Arranjo atômico interno tridimensional: os átomos estão distribuídos
ordenadamente, formando uma rede tridimensional (retículo cristalino).
Retículo cristalino: repetição da unidade fundamental (cela unitária).
Cela unitária: unidade atômica ou iônica que já tem as propriedades físico-químicas
do mineral completo. O “tijolo” para a base da construção do retículo cristalino.
28
29
30 Minerais:
Materiais sólidos e cristalinos
Cristalino: átomos organizados
estrutura cristalina definida
Amorfo: átomos desorganizados
sem estrutura cristalina definida

31 Minerais:
Substâncias Sólidas Amorfas (vítreas):
géis, vidros de janelas, vidros naturais (erupções vulcânicas), carvão natural... Não
são cristalinas. São mineralóides.
Substâncias Cristalinas
95% dos materiais sólidos podem ser descritos como cristalinos.
Obs. Única exceção: mercúrio (elemento nativo) encontrado na forma líquida.
32 Minerais:
O gelo formado naturalmente (nas calotas polares, por exemplo) é considerado
mineral.
Já a água líquida não.

33 Minerais:
Materiais sólidos e cristalinos 5
15/09/2017
Já a água líquida não.

33 Minerais:
34 Obsidiana – vidro vulcânico

Também é um mineralóide.
Solidificação rápida do magma pode formar minerais sem um arranjo cristalino
(sólido amorfo) de aspecto vítreo.
35 Ligações químicas e minerais
36 Reações químicas
Os compostos químicos, tais como os minerais, são formados por:
Transferências de elétrons;
Compartilhamento de elétrons.
37 Transferência de elétrons
38 Compartilhamento de elétrons
39 Reações químicas
Um íon carregado positivamente é denominado de cátion, e um íon carregado
negativamente é chamado de ânion.
40 Ligações químicas
Os íons ou átomos de elementos que formam os compostos são mantidos juntos
por forças de atração entre elétrons e prótons, que chamamos de ligações
químicas.
As ligações químicas determinam grande parte das propriedades físicas dos
minerais.
41 Ligações iônicas
Ligações mais simples;
Forma-se pela atração elétrica entre íons de cargas diferentes;
Cerca de 90% de todos os minerais são compostos essencialmente iônicos.
42 Ligações iônicas
Ligações fortes, baixa maleabilidade, alto ponto de fusão.
43 Halita
44 Ligações covalentes
Ligações mais fortes que as ligações iônicas;
Formam compostos por compartilhamento eletrônico dos orbitais de valência.
Baixa maleabilidade, alto ponto de fusão e alta dureza.
46 Ligações metálicas
Tipo de ligação covalente em que cátions neutralizados por uma nuvem eletrônica
6
43 Halita
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Ligações mais fortes que as ligações iônicas;
Formam compostos por compartilhamento eletrônico dos orbitais de valência.
Baixa maleabilidade, alto ponto de fusão e alta dureza.
Tipo de ligação covalente em que cátions neutralizados por uma nuvem eletrônica
comum, onde os elétrons se movimentam livremente, permitindo condução de calor
e eletricidade.
Os átomos de elementos metálicos, que têm forte tendência de perder elétrons, são
empacotados como se fossem cátions e os elétrons, que permanecem livres para
mover-se, são compartilhados e ficam dispersos entre os íons.
Maleabilidade e ductibilidade.
48 Ligações de Van der Waals e as pontes de hidrogênio

Ligações mais fracas;
Minerais de dureza mais baixa.
49 Elementos importantes em geologia
50 Elementos de transição
São os principais responsáveis pelas cores nos minerais, devido a oscilações
eletrônicas em seus orbitais internos incompletos.
Quando uma luz branca atinge um elemento de transição, parte dela é absorvida
pelas oscilações no nível 3d, gerando as cores.
51 Óxidos de Ferro
O ferro, pode apresentar-se como ferro reduzido (Fe2+ - ferro ferroso); ou ferro
oxidado (Fe3+ - ferro férrico) que pode ser hidratado, como a goethita (FeO (OH)),
ou desidratado, como a hematita (Fe2O3).
52 Hematita (Fe2O3)
53 Formação dos minerais:

alguns conceitos
Os minerais comumente apresentam em sua estrutura mais de um tipo de ligação.
A estreita relação entre composição química e estrutura cristalina leva à definição de
três conceitos:
Polimorfismo
Isomorfismo
Solução sólida
54 Polimorfismo
Os minerais apresentam a mesma composição química mas estruturas cristalinas
diferentes, o que reflete em propriedades físicas e morfológicas diferenciadas. 7
Os minerais comumente apresentam em sua estrutura mais de um tipo de ligação.
A estreita relação entre composição química e estrutura cristalina leva à definição de15/09/2017
três conceitos:
Polimorfismo
Isomorfismo
Solução sólida
54 Polimorfismo
Os minerais apresentam a mesma composição química mas estruturas cristalinas
diferentes, o que reflete em propriedades físicas e morfológicas diferenciadas.
55 Polimorfismo
A grafita forma-se em pressões e temperaturas mais baixas que o diamante.
Seus átomos de carbono formam folhas cujos átomos têm um empacotamento mais
aberto que aquele do diamante.
56 Polimorfismo
O diamante natural é formado nas altas pressões e temperaturas do manto terrestre.
Seus átomos de carbono têm um empacotamento fechado.
57 Isomorfismo
Minerais isomorfos são os que possuem estrutura cristalina semelhante mas
composição química diferente ou variável dentro de determinados limites.
58 Solução sólida
São estruturas cristalinas em que um ou mais sítios iônicos são ocupados por
diferentes elementos químicos.
São variações composicionais causadas pela substituição de um elemento por outro
com raio iônico semelhante, em um dado sítio em uma estrutura cristalina.
Tipo de isomorfismo.
59 Tamanhos dos íons
60 Solução sólida – Olivinas
61 Solução sólida –
Plagioclásio (Feldspato)
62 Nomenclatura dos minerais

Os nomes dos novos minerais em português devem ter o sufixo “ita”. No caso das
rochas é utilizada a terminação “ito”.
Os nomes podem indicar:
sua localização (brasilianita - NaAl3(PO4)2(OH)4)
suas propriedades físicas (magnetita – Fe3O4)
Elemento químico predominante (molibdenita–MoS2)
Homenagear uma pessoa proeminente (andradita - Ca3(Fe,Ti)2Si3O12)
A nomenclatura é controlada pela Associação Mineralógica Internacional.
63 Classificação dos minerais

As classes dos minerais são agrupadas de acordo com seu ânion ou grupo aniônico.
8
3 4
Elemento químico predominante (molibdenita–MoS2) 15/09/2017
Homenagear uma pessoa proeminente (andradita - Ca3(Fe,Ti)2Si3O12)
A nomenclatura é controlada pela Associação Mineralógica Internacional.
63 Classificação dos minerais

As classes dos minerais são agrupadas de acordo com seu ânion ou grupo aniônico.
64 Mas por que o ânion e não o cátion?

a) Minerais com o mesmo radical aniônico possuem propriedades físicas e
morfológicas muito mais semelhantes que minerais com o mesmo cátion.
A Siderita (FeCO3) tem uma maior afinidade com a Calcita (CaCO3) ou com a
Magnesita (MgCO3) do que com a Pirita (FeS2) ou com a Hematita (Fe2O3).
65 Mas por que o ânion e não o cátion?

b) Minerais com o mesmo radical aniônico tendem a se formar por processo físico-
químicos semelhantes e a ocorrer associados uns aos outros na natureza.
c)
66 Principais classe de minerais
1) Silicatos
2) Carbonatos
3) Óxidos simples, múltiplos e hidróxidos
4) Sulfetos
5) Sulfatos
6)
67 Haletos
Combinação de cátions de baixa valência com íons halogênicos eletronegativos.
Atacamita (Cu2Cl(OH)3)
Halita (NaCl)
Silvita (KCl)
Fluorita (CaF2)
Criolita (Na3AlF6)
68 Nitratos
Complexo aniônico (NO3-)
Salitre do Chile (NaNO3)
Salitre (KNO3)
Nitrobarita (BaNO3)2)
69 Boratos
Complexo aniônico (BO3-)
Bórax (Na2B4O7.10H2O)
70 Fosfatos e Arsenatos 9
3
Salitre do Chile (NaNO3) 15/09/2017
Salitre (KNO3)
Nitrobarita (BaNO3)2)
69 Boratos
Complexo aniônico (BO3-)
Bórax (Na2B4O7.10H2O)
70 Fosfatos e Arsenatos
Combinação de cátions metálicos com os complexos aniônicos (PO4)3-, (AsO4)3-
Monazita ((Ce, La, Nd, Th)PO4)
Adamita (Zn2[OH]AsO4)
Apatita (Ca5(PO4)3F)
Vivianita (Fe3PO4.8H2O)
Eritrita (Co(AsO4)2.8H2O)
71 Cromatos, Molibdatos e Tungstatos
combinação de cátions bivalentes com os complexos iônicos CrO4, MoO42-, WO42-
Crocoíta (PbCrO4)
Wulfenita (PbMoO4)
Scheelita (CaWO4)
72 Elementos nativos
Ocorrem no estado elementar (Hg, As, Pt, Sb, Ag, Cu, Au, C, S) ou como ligas
naturais;
Metais, semi-metais (As), não-metais (C,S).
Do ponto de vista agronômico os mais importantes desse grupo são:
S – Enxofre (Macronutriente)
Cu – Cobre (Micronutriente)
73 Minerais formadores de rochas

98,5% da crosta terrestre são constituídos por apenas oito elementos.
O=46,6%,
Si=28,9%,
Al=8,3%,
Fe=4,0%,

Embora se conheçam milhares de minerais (cerca de 4.000 espécies) os estudiosos
se deparam comumente com pouco mais de 30 minerais diferentes que são os
principais constituintes da maioria das rochas da crosta, e por esse motivo são
denominados de minerais formadores de rochas.

1) Silicatos
2) Carbonatos
10
Embora se conheçam milhares de minerais (cerca de 4.000 espécies) os estudiosos
se deparam comumente com pouco mais de 30 minerais diferentes que são os 15/09/2017
principais constituintes da maioria das rochas da crosta, e por esse motivo são
denominados de minerais formadores de rochas.

1) Silicatos
2) Carbonatos
4) Sulfetos
5) Sulfatos
76 1) Silicatos
São a classe mais abundante na crosta terrestre e no manto.
São os principais minerais formadores de rocha.
Apresentam diversos tipos de estruturas cristalinas  diferentes modos de
polimerização da sílica.
77 1) Silicatos
Constituinte básico de todas as estruturas dos minerais silicáticos é o íon silicato.
É um tetraedro - uma estrutura em pirâmide com quatro faces - composto de um
íon central de silício (Si4+) circundado por quatro íons oxigênio (O2-), que configuram
a fórmula (SiO4)4-.
78 1) Silicatos
Cada oxigênio pode usar metade de sua carga para se ligar a outros cátions ou a
outros tetraedros, formando sete tipos de cadeias polimerizadas.
79 Subclasses de minerais Silicatados
Nesossilicatos: Si:O = 1:4 (olivina, topázio)
Sorossilicatos: Si:O = 2:7 (epídoto)
Ciclossilicatos: Si:O = 1:3 (berilo, turmalina)
Inossilicatos
cadeia simples 1:3 (piroxênio)
cadeia dupla 4:11 (anfibólios)
Filossilicatos: 2:5 (argilominerais, micas)
Tectossilicatos: 1:2 (quartzo, feldspatos)
80 2) Carbonatos
Segundo grupo mais importante;
Combinação de cátions bivalentes com o complexo aniônico (CO3)2-.
Aragonita (CaCO3)
Cerussita (PbCO3)
Magnesita (MgCO3)
Smithsonita (ZnCO3)
Siderita (FeCO3)
Calcita (CaCO3)
Dolomita (Ca, Mg(CO3)2)
11
3
Aragonita (CaCO3) 15/09/2017
Cerussita (PbCO3)
Magnesita (MgCO3)
Smithsonita (ZnCO3)
Siderita (FeCO3)
Calcita (CaCO3)
Dolomita (Ca, Mg(CO3)2)
81 3) Óxidos e Hidróxidos
Combinação de oxigênio com um ou mais elementos metálicos.
Cassiterita (SnO2)
Espinélio (MgAl2O4)
Crisoberílio (Al2BeO4)
Gibsita Al(OH)3
Hematita (Fe2O3)
82 4) Sulfetos
São compostos de ânion sulfeto (S2-) e cátions metálicos.
Esfarelita (ZnS)
Calcopirita (CuFeS2)
Galena (PbS)
Pirita (FeS2)
Molibdenita (MoS2)
83 5) Sulfatos
São compostos de ânion sulfato (SO42-) e cátions metálicos.
Tenardita (Na2SO4)
Anidrita (CaSO4)
Celestina (SrSO4)
84 E como identificar os minerais?
85 Propriedades físicas dos minerais

Cor
Traço
Brilho
Dureza
Clivagem
Fratura
Hábito cristalino
86 Cor
A cor do mineral nem sempre é diagnóstica porque um mesmo mineral pode
apresentar várias cores, dependendo das impurezas.
Por exemplo, o coríndon azul (safira), possui impureza de Fe e Ti, e o vermelho
(rubi), de Cr.
Mais importante que a cor do mineral é a cor do traço, isto é a cor do pó. 12
Clivagem
15/09/2017
Fratura
Hábito cristalino
86 Cor
A cor do mineral nem sempre é diagnóstica porque um mesmo mineral pode
apresentar várias cores, dependendo das impurezas.
Por exemplo, o coríndon azul (safira), possui impureza de Fe e Ti, e o vermelho
(rubi), de Cr.
Mais importante que a cor do mineral é a cor do traço, isto é a cor do pó.
87
A cor não é um bom identificador, há mesmos minerais com cores diferentes.
88 Traço
É a cor do pó do mineral.
É obtida riscando o mineral contra uma placa ou um fragmento de porcelana.
89 Brilho
É a quantidade de luz refletida pela superfície de um mineral.
Metálico: minerais que refletem mais de 75% da luz incidente;
Não metálico: minerais que não atingem a reflexão de 75% da luz incidente.
vítreo, resinoso, perolado, terroso, etc.
90 Brilho
Metálico
91 Brilho
Não metálico
92 Brilho
93 Dureza
É a resistência que o mineral apresenta ao ser riscado;
Escala de dureza de Mohs (Friedrich Mohs)
94 Dureza
1-Talco
2-Gipsita
3-Calcita
4-Fluorita 13
93 Dureza 15/09/2017
É a resistência que o mineral apresenta ao ser riscado;
Escala de dureza de Mohs (Friedrich Mohs)
94 Dureza
1-Talco
2-Gipsita
3-Calcita
4-Fluorita
5-Apatita
6-Feldspato potássico
7-Quartzo
8-Topázio
9-Coríndon
10-Diamante
95
96 Clivagem
É a tendência de alguns minerais de se quebrar ao longo das ligações mais fracas,
formando superfícies regulares planas.
Ligações covalentes geralmente resultam em clivagens pobres ou em ausência de
clivagem. Ligações iônicas são fracas e, portanto, originam excelentes clivagens.
perfeita: forma planos quebrando com a mão (micas)
boa: forma planos quebrando com o martelo
imperfeita: não conseguimos reconhecer
97 Número de planos; padrão de clivagem

1 plano – micas (folhas)
2 planos – feldspatos
3 planos – calcita e halita
4 planos – fluorita
98 Clivagem perfeita em um plano

Biotita e moscovita (grupo das micas)
99 Clivagem em dois planos
Feldspato
100 Clivagem em três planos
Clivagem romboidal na calcita (esquerda) e na halita (direita).
101 Clivagem
Muitos minerais formam-se por ligações tão fortes que não apresentam nem
mesmo clivagens regulares.
O quartzo, que é um silicato com estrutura em redes tridimensionais, tem ligações
tão fortes em todas as direções que se quebra ao longo de superfícies irregulares
(fraturas). 14
Feldspato
100 Clivagem em três planos
15/09/2017
Clivagem romboidal na calcita (esquerda) e na halita (direita).
101 Clivagem
Muitos minerais formam-se por ligações tão fortes que não apresentam nem
mesmo clivagens regulares.
O quartzo, que é um silicato com estrutura em redes tridimensionais, tem ligações
tão fortes em todas as direções que se quebra ao longo de superfícies irregulares
(fraturas).
102 Fratura
A fratura é a tendência de um cristal quebrar de modo irregular.
Minerais que não exibem clivagem, quando quebrados, exibem fraturas.
Por ex. o quartzo possui uma fratura conchoidal, assim como a quebra de peças
espessas de vidros.
103 Fratura
conchoidal
irregular
fibrosa
104 Hábito cristalino

Hábito de um mineral é a forma como seus cristais individuais ou agregados
crescem.
Depende da estrutura cristalina e de ter espaço e tempo para crescer.
Exemplos são o hábito piramidal do quartzo, placóide da mica e fibroso do asbesto.
105
106 Outras características

Transparência
Densidade específica
Magnetismo
Propriedades elétricas
Reação a ácidos
107 Transparência
Transparentes (minerais que não absorvem ou absorvem pouco a luz)
Translúcidos (absorvem a luz consideravelmente)
Opacos (absorvem totalmente a luz) – elementos nativos metálicos, óxidos e
sulfetos
108 Densidade específica

É o peso do mineral em relação ao mesmo volume de água.
15
Opacos (absorvem totalmente a luz) – elementos nativos metálicos, óxidos e
sulfetos 15/09/2017
108 Densidade específica

É o peso do mineral em relação ao mesmo volume de água.
109 Magnetismo
Cristais de magnetita Fe3O4
110 Reação a ácidos
É possível recorrer a propriedades químicas para identificar os minerais, realizando o
teste da efervescência com ácido clorídrico diluído.
111 Reação a ácidos

Teste da efervescência com HCl no mineral calcita
112 E como os minerais são formados?
Por diferentes tipos de processos naturais:
Cristalização do magma: Produto do resfriamento de magmas;
Precipitação a partir de soluções saturadas: rochas sedimentares químicas
(ambientes evaporíticos em desertos e plataformas carbonáticas);
Reação entre fluidos e minerais: precipitação a partir de soluções saturadas
(intemperismo e hidrotermalismo);
Reação entre minerais no estado sólido: alterações na temperatura e na pressão,
sem que haja fusão ou dissolução do mineral.
113
16

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Outros exemplos de mineralóides serão apresentados no decorrer da aula.

Composição química e estrutura cristalina: parâmetros fundamentais que caracterizam

estrutura cristalina definida

Amorfo: átomos desorganizados

sem estrutura cristalina definida

Já a água líquida não.

Já a água líquida não.

34 Obsidiana – vidro vulcânico

48 Ligações de Van der Waals e as pontes de hidrogênio

49 Elementos importantes em geologia

53 Formação dos minerais:

59 Tamanhos dos íons

60 Solução sólida – Olivinas

62 Nomenclatura dos minerais

63 Classificação dos minerais

63 Classificação dos minerais

64 Mas por que o ânion e não o cátion?

65 Mas por que o ânion e não o cátion?

73 Minerais formadores de rochas

74 Minerais formadores de rochas

75 Minerais formadores de rochas

75 Minerais formadores de rochas

84 E como identificar os minerais?

85 Propriedades físicas dos minerais

97 Número de planos; padrão de clivagem

98 Clivagem perfeita em um plano

104 Hábito cristalino

106 Outras características

108 Densidade específica

108 Densidade específica

111 Reação a ácidos

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