Guia de 1

Orientação
 COMO DESENVOLVER
SEU PORTFOLIO

Guia de
Orientação

São Paulo

Junho/2001

2 Guia de
Orientação
SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHO
Av. Angélica, 2.582 - Cerqueira César - CEP 01228-200 - São Paulo
PABX: (11) 3311-1000 - FAX: (11) 3311-1140
Homepage: www.emprego.sp.gov.br
Endereço Eletrônico do Programa “Aprendendo A Aprender“:
observ@uol.com.br

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA UNESP

Av. Rio Branco, 1210 - Campos Elíseos - CEP 01206-904 - São Paulo
Fone: (0XX11) 223-7088
E-mail: convprojetos@fundunesp.unesp.br

Diagramação:
Leonardo Maiuê Concone

Ilustração:
Pedro Trench Villas Bôas Concone

Impressão:
Páginas & Letras - Editora e Gráfica Ltda.
Fones: (11) 6618-2461 - 6694-3449

Tiragem:
2000 exemplares

Distribuição gratuita e reprodução autorizada, desde que citada a fonte.

Guia de 3
Orientação
 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
GERALDO ALCKMIN
Governador

SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇÕES DO

TRABALHO
Walter Barelli
Secretário

José Luiz Ricca

Secretário Adjunto

Marcos de Andrade Távora

Chefe de Gabinete

João Barizon Sobrinho

Coordenador de Políticas de Emprego e Renda

Pedro Fernando Gouveia

Coordenador de Políticas de Relações do Trabalho

Dirceu Huertas
Coordenador de Operações

4 Guia de
Orientação
Guia de 5
Orientação
 PROGRAMA

“Aprendendo A Aprender”

José Luiz Ricca Coordenador do Programa

Paulo de Tarso Carletti Consultor
Maíra de Passos e Carvalho Chade Assistente de Gestão

Projeto Centro Experimental

Público de Formação Profissional
Anne Caroline Posthuma Coordenadora Técnica do Conselho de
Orientação
Vânia Gomes Soares Coordenadora Técnica/SERT
Milena Benedicto Assistente Técnica
Francisco Aparecido Cordão Consultor
Elisangela Batista da Silva Estagiária

Projeto Habilidades Básicas e

Específicas
Hugo Capucci Júnior Coordenador Técnico do Conselho de
Orientação
Selma Borghi Venco Coordenadora Técnica/SERT
Deisi Romano Assistente Pedagógico
Domingas Ma. do Carmo R. Primiano Assistente Pedagógico
Alessandro Mosqueira Garcia Auxiliar Técnico
Giusseppe La Barbera Consultor
Maria Regina Prado Consultora
Jane Kelly Oliveira Silva Estagiária
Maria Emília Cavalieri Gonçalves Estagiária

Projeto Observatório do Futuro do

Trabalho
Suzanna Sochaczewski Coordenadora Técnica do Conselho de
Orientação
Alexandre Jorge Loloian Coordenador Técnico/SERT
Eduardo Sampaio Vidal de Carvalho F -
O
Assistente Técnico
Fernando Meirelles Assistente Técnico
Luciana Cristina Lenharis Assistente Técnica
Simone Pedroso Mantovani Auxiliar Técnica
José Roberto Correia Soeiro Consultor

6 Guia de
Orientação
 Centro Experimental
Público de Formação Profissional
de Vila
Formosa Coordenadora Executiva
Cleusa Helena Pisani Técnico Comunitário
Nilton Damasceno Ferreira Técnica Pedagógica (Secretaria da Educação)
Márcia Marino Villa Hutterer Técnica Pedagógica
Clélia La Laina Auxiliar Técnico
Claudson Fernandes Patrício

Centro Experimental
Público de Formação Profissional
De Tup㠓Raul de Mello Senra” Coordenador Executivo
Sérgio Geraldo Seiscentos Técnica Pedagógica
Enedina Thereza Ramos da Luz Auxiliar Administrativo
Joaquim Carlos de Brito Auxiliar Administrativo
João Martinez

Centro Público de
Educação Profissional
de Jaguariúna Coordenador Executivo
José Antonio Chiavegato Técnica Pedagógica
Daniela Maria Cartoni

Guia de 7
Orientação
 ENTIDADES PARTICIPANTES DO PROGRAMA

“Aprendendo A Aprender”

Organização Internacional do Trabalho CIEE

Ministério do Trabalho e Emprego FAESP/SENAR
Ministério da Educação FCESP
BNDES FESESP
CEETE Paula Souza FIESP/CIESP
CEPAM PNBE
Escola Técnica Federal de São Paulo SEBRAE
Fundação SEADE SENAC
Instituto de Cooperativismo e SENAI
Associativismo
Instituto de Terras SENAT
SINDUSCON SESI
Secretaria do Governo e Gestão Secretaria da Educação
Estratégica do Estado de São Paulo do Estado de São Paulo
Força Sindical SINFAVEA/ ANFAVEA
CUT ABIMAQ/ SINDIMAQ
Central Geral dos Trabalhadores do APARH
Brasil
DIEESE Instituto UNIEMP
Confederação Geral dos Trabalhadores PUC
CAT UNICAMP/CESIT
Social Democracia Sindical UNITRABALHO
Conselho de Escolas de Trabalhadores USP

8 Guia de
Orientação
Guia de 9
Orientação
 COMO DESENVOLVER SEU
PORTFOLIO

Guia de
Orientação

COORDENAÇÃO
Projeto “Habilidades Básicas e Específicas”

SUPERVISÃO
Vânia Gomes Soares

ELABORAÇÃO
Deisi Romano
Hugo Capucci Júnior
Maria Regina Prado
Márcia Marino Villa Hutterer
Milena Benedicto
Selma Borghi Venco

COOPERAÇÃO TÉCNICA
PROJETO BRASIL-CANADÁ
“Transferência de Tecnologia para Desenvolvimento de
Recursos Humanos no Estado de São Paulo”

APOIO
ABC – Agência Brasileira de Cooperação
CIDA – Canadian International Development Agency

CONSULTORIA
CSTEC – Canadian Steel Trade and Employment Congress

10 Guia de
Orientação
Guia de 11
Orientação
 Apresentação
Apresentação

C aro(a) Monitor(a),

Este material que lhe apresentamos é resultado de uma série de expe-

riências empreendidas na aplicação da técnica do “Portfolio” e que aqui
procuramos compartilhar com você.

As experiências relatadas demonstram, inclusive, as interlocuções

entre o monitor e o participante.

Sua estrutura permite que parte dele possa ser reproduzida e distri-
buída durante os trabalhos.

Ao final deste guia, você encontrará algumas sugestões simples, resulta-

dos de aplicações realizadas que visam facilitar sua prática.

As atividades que você desenvolverá com o auxílio deste guia darão a opor-
tunidade aos cidadãos de identificar, reconhecer, analisar e avaliar seus conhe-
cimentos, habilidades e competências construídas ao longo de suas vidas e, ao
final, relacioná-los e organizá-los de forma a construir seus “Portfolios”.

O “Portfolio” é um instrumento que não só lhes facilitará a busca de

emprego, como também poderá orientá-los na tomada de decisões para conti-
nuidade de sua formação quer como cidadão, quer como profissional.

Os trabalhadores, ao demonstrarem em seus “Portfolios” os conhecimentos

adquiridos no trabalho e em experiências de vida, poderão utilizá-los para
equivalência de créditos (certificação de competências) em outros cursos ou
programas de estudo escolhidos.

Começa-se, agora, em razão da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educa-

ção Nacional, de 1996, e do Decreto 2.208/97, de 27 de abril de 1997, que
regulamenta a Educação Profissional, a dar o devido valor ao que os cidadãos
realmente “sabem” e não apenas ao que aprenderam na vida escolar.

12 Guia de
Orientação
Guia de 13
Orientação
 Sumário
Sumário

Apresentação ............................................................................................. 11
1 - Descobrindo Você ................................................................................... 15
2 - Elaborando o seu Registro Cronológico ............................................ 19
3 - Listando suas Experiências de Vida .................................................... 23
4 - Reconhecendo suas Habilidades ........................................................ 27
5 - Grupos de Habilidades ........................................................................... 33
5.1 - Avaliando suas Habilidades .................................................................. 35
5.2 - Habilidades Transferíveis....................................................................... 42

6 - Organizando seu “Portfolio” ................................................................. 43

7 - Buscando Emprego .................................................................................. 45
7.1 - Definindo Metas..................................................................................... 47
7.2 - Conhecendo o Mercado de Trabalho ................................................... 50
7.3 - Pesquisando........................................................................................... 51
7.4 - Cadastrando-se no PAT ......................................................................... 54
7.5 - Construindo Currículo ........................................................................... 55
7.6 - Preenchendo Formulários..................................................................... 62
7.7 - Participando de Entrevistas .................................................................... 65
• Tipos de Entrevistas ................................................................................. 65
• Perguntas mais Comuns nas Entrevistas ................................................... 65
• Preparando-se para a Entrevista ............................................................... 67
• No Dia da Entrevista................................................................................ 68
• Durante a Entrevista ................................................................................ 68
• Depois da Entrevista ................................................................................ 69
• “Pecados Capitais” do(a) Candidato(a) na Entrevista ................................ 69
7.8 - Conversando sobre Emprego ................................................................ 71

8 - Sugestões para Monitores ........................................................................ 73

Bibliografia .................................................................................................. 75

14 Guia de
Orientação
Guia de 15
Orientação
 1- Descobrindo
Você

T anto na procura de um emprego como para planejar uma carreira

como profissional, o primeiro passo é você conhecer-se melhor, ser
capaz de falar sobre si mesmo com segurança, sobre seus pontos fortes, quali-
dades e atributos pessoais.
Suas experiências de vida, suas histórias pessoais, assim como as experi-
ências de trabalho são importantes e valiosas.
Pensar e falar sobre si mesmo vai ajudá-lo não só a descobrir suas quali-
dades como também os pontos que precisam ser melhorados, aperfeiçoados.
E por que isso é importante? Porque se conhecendo melhor, você poderá
defender seus interesses reais e o que pretende realizar em sua vida.

16 Guia de
Orientação
 Vamos então começar por uma atividade.

“OLHE PARA VOCÊ MESMO ”

1. Concentre-se:

a) Sente-se em uma cadeira e olhe para um objeto qualquer a uns poucos

metros a sua frente. Concentre a sua atenção nesse objeto e conte até 15
segundos. Observe detalhes desse objeto.
b) Descreva esse objeto, para os seus colegas, sem dizer o nome dele.
Os colegas devem adivinhar qual é esse objeto por meio da descrição
que você fez.

2. Agora, olhe para você mesmo com muita atenção: veja suas rou-
pas, seu corpo, seus braços, suas mãos, sapatos, relógio etc. Exami-
ne-se como se fosse a primeira vez que estivesse se olhando. Ob-
serve detalhes de você mesmo.

Responda por escrito ou falando:

a) Olhando para você mesmo, o que você descobriu de novo sobre

sua pessoa?

b) Como você se vê?

Guia de 17
Orientação
 c) O que você gostaria de mudar?

d) Você é capaz de falar para as outras pessoas do grupo sobre si mesmo,

pelo menos por dois minutos?

18 Guia de
Orientação
Guia de 19
Orientação
 2 – Elaborando o seu
Registro Cronológico

C ontinuando, você vai avançar um pouco mais. Vai aprender a fazer

um Registro Cronológico, ou seja, um Inventário de Vida.
Um Registro Cronológico é uma lista, ano a ano, de todas as experiências
ou acontecimentos importantes em sua vida.
Procure começar com os primeiros anos e terminar com o que você fez
na semana passada. Anote as coisas assim que lembrá-las.
Podem ser incluídas quaisquer experiências ou acontecimentos impor-
tantes como emprego, escola, casamento, nascimento de filhos, mudança de
bairro, de cidade etc.
Você perceberá que no registro cronológico a maioria dos itens começa
com um verbo no passado: por exemplo: comprei, mudei etc.
Veja, a seguir, um modelo de registro cronológico que pode ser usado
como guia para preparar o seu.

20 Guia de
Orientação
 Exemplo: Registro Cronológico (Inventário de Vida)
Nome: Antônio Moura

ANO EXPERIÊNCIA OU ACONTECIMENTO

1973 • Mudei de escola

• Casei com Maria

1974 • Comecei a trabalhar

1975 • Maria conseguiu trabalho de meio período como garçonete

1976 • Nasceu minha filha Carla – em novembro

• Fiz muitas horas extras na fábrica

1978 • Nasceu João em julho

1980 • A fábrica fechou para reparos

• Carla começou a Pré – Escola

1981 • Trabalhei na construção civil por 4 meses fora da cidade

• Comecei a jogar futebol no time dos Veteranos

1982 • Formatura da Carla na Pré- Escola

1983 • Comecei o curso básico de eletricidade – 10 semanas

1984 • Passei no curso intermediário de eletricidade

1985 • Meu pai faleceu

1986 • Comecei a fazer manutenção elétrica à noite e nos fins de

semana

1987 • Sofri um acidente, quebrei a perna e fiquei 5 semanas sem

trabalhar

1988 • Voltei a trabalhar na fábrica

• etc

Guia de 21
Orientação
 Agora, procure fazer o seu Registro Cronológico
Nome:

ANO EXPERIÊNCIA OU ACONTECIMENTO

22 Guia de
Orientação
Guia de 23
Orientação
 3 – Listando suas
Experiências de Vida

A lém de um registro cronológico, outra forma de auto-conhecimento é

listar algumas atividades, experiências ou situações de aprendiza-
gem pelos quais passou ao longo da vida.
No próximo exercício, procure preencher tantos espaços quantos se rela-
cionem com as experiências de vida.

24 Guia de
Orientação
• Experiências Voluntárias - ex.: Voluntário em orfanato

• Atividades Sindicais – ex.: Membro de um Comitê de Saúde no Trabalho

• Viagem – ex.: Viagem para Santa Catarina

• Atividades de recreação e passatempos – ex.: Futebol de Veteranos

• Gerência do próprio negócio – ex: Técnicas de Liderança

• Serviço comunitário – ex.: Membro da Igreja da Comunidade

• Outros idiomas – ex.: Entendo Inglês

Guia de 25
Orientação
 • Experiência de estudo pessoal – ex.: Planejamento Financeiro

• Experiência de informática/internet – ex.: Word, Web

• Serviço militar – ex.: Cozinheiro do Batalhão

• Principais mudanças – ex.: Casamento, adoção, divórcio

• Cursos de interesse geral – ex.: Karatê, jardineiro

• Treinamento especial – ex.: Primeiros Socorros, CIPA/Brigada de Incêndio

• Tarefas domésticas – ex.: Costura, orçamento doméstico, troca de torneira

26 Guia de
Orientação
Guia de 27
Orientação
 4 - Reconhecendo suas
Habilidades

P ara desempenhar qualquer atividade ou trabalho, necessitamos

mobilizar várias habilidades, algumas que já temos e outras que
aprendemos ao longo da vida, sejam na escola, em cursos ou, simples-
mente, observando e repetindo o que vemos outras pessoas fazerem.

28 Guia de
Orientação
1. Vamos, agora, fazer um exercício para entender melhor o que são
habilidades.
Assim, vamos apontar quais são as habilidades necessárias para:
fazer um jantar comemorativo.

2. Que tal pensar e escrever duas habilidades que são muito importantes
para:

• Pintar uma parede:

• Plantar flores:

• Fazer compras:

• Educar crianças:

Guia de 29
Orientação
 Geralmente, não percebemos a importância das coisas que fazemos
para realizar as tarefas do dia-a-dia. Quando nos perguntam o que fazemos,
nós respondemos dizendo o nome da nossa função/profissão e nada mais.
Ao ser perguntado

• O que você faz?

A resposta costuma ser:

• Sou dona de casa

• Sou operador de máquina

• Sou pedreiro

• Sou professora etc.

É que conhecemos o nosso trabalho tão bem que nos esquecemos
das várias tarefas e habilidades envolvidas num serviço que já se tornou
automático.

Por exemplo, para uma pessoa cuidar bem da casa, o que é necessário
saber?

30 Guia de
Orientação
 Quem cuida da casa, normalmente, precisa:
• planejar o que vai fazer na semana: lavar e/ou passar roupa, limpar
vidros etc;

• verificar o que falta em casa e fazer uma lista;

• planejar a ida ao supermercado ou à feira e quanto pode gastar, o que

vai comprar, no que poderá economizar e pechinchar ;

• organizar os produtos que comprou;

• pensar na comida que vai preparar para a família, selecionando os ali-

mentos saudáveis e adequados;

• saber relacionar-se com o marido/esposa, com os filhos, com os

vizinhos;

• ter algumas noções de atendimento de emergência (quedas, queima-

duras etc);

• saber ler instruções, manuais, bulas de remédios, receitas etc;

• estar informado sobre acontecimentos do dia-a-dia, por exemplo: se

vai faltar água, previsão do tempo, campanhas de vacinação e outros.

Compare o que você escreveu com esta lista e converse com seus cole-
gas se falta alguma coisa.
Essas são, portanto, as habilidades que aquele que cuida de uma casa
precisa ter para desempenhar bem a sua função.
Veja, agora, quais são as habilidades que um(a) diretor(a) de uma empre-
sa precisa ter:
• planejar as atividades;

• saber relacionar-se com pessoas ou grupos;

• estar informado(a) sobre os acontecimentos do mundo do trabalho, tais

como questões salariais, atualização dos funcionários etc;

• pensar na organização, na divisão do trabalho e na responsabilidade

de cada um;

• dividir as tarefas por setores e cobrar a sua realização ao final de

algum tempo;

Guia de 31
Orientação
 • controlar o orçamento financeiro;

• o que é prioritário para a empresa (atividade – fim);

• o quanto é necessário gastar para atingir tais objetivos (atividade –

meio) etc.

Só nessa pequena amostra já podem ser identificadas algumas habilida-

des que foram mobilizadas, tais como:
• planejamento e organização;

• relacionamento;

• pesquisa;

• controle financeiro;

• outras.

Se você comparar as funções de uma pessoa que cuida da casa e de

um(a) diretor(a) de empresa, é possível reconhecer que muitas habilidades são
comuns às duas atividades. Você pode escrever algumas delas?

32 Guia de
Orientação
Guia de 33
Orientação
 5 – Grupos de
Habilidades

L eia com atenção o seu registro cronológico e observe quantas

“coisas” você aprendeu, por quantas situações você passou. Em
todas elas teve que contar com as habilidades que já possuía, outras que
precisou aprender e ainda outras que precisava melhorar.
Há inúmeras habilidades que utilizamos, aprendemos, aperfeiçoamos ao
longo de nossa vida, como você pode perceber.

34 Guia de
Orientação
E SSAS HABILIDADES PODEM SER AGRUPADAS ,
DE MANEIRA GERAL , EM :

Guia de 35
Orientação
 5.1- Avaliando suas Habilidades

L embre-se de que você não usa suas habilidades apenas no trabalho.

Por exemplo, se você coordena um grupo na sua comunidade, enti-
dade ou igreja, você está usando suas habilidades em liderança. Quando você
vai ao supermercado ou a qualquer lugar fazer compras ou pagar contas, está
usando, entre outras, suas habilidades numéricas e assim por diante...
Agora, vamos responder a um instrumento de avaliação para verifi-
car quais destas habilidades você tem mais desenvolvidas e em quais você
precisa melhorar.
Ao final, some quantos bons, regulares e ruins você obteve em cada
grupo de habilidades.

1 – Nas Habilidades em comunicação eu sei: Bom Regular Fraco

• relacionar-me com outras pessoas em di-

ferentes situações: conversas, entrevistas,
comentários, contando casos etc

• organizar minhas idéias para escrever e

falar com clareza
• defender meus pontos de vista
• escrever bilhetes/recados
• escrever cartas
• preencher fichas
• fazer anotações
• ler e entender textos:
- de jornais
- de revistas
- de livros
- de embalagens
- em versos
- de receitas

36 Guia de
Orientação
 Bom Regular Fraco

• ouvir as pessoas com atenção e repetir as

idéias que ouvir
• ouvir e seguir instruções
• compreender placas de sinalização na rua,
metrô etc. (linguagem não-verbal)

• apreciar uma obra de arte (pinturas, escul-

turas, músicas, filmes etc.)
• utilizar mapas e guias de cidades
TOTAL

2 – Nas Habilidades em resolver situações-problema: Bom Regular Fraco

• costumo descobrir o que sei sobre um
determinado problema

• procuro saber o que não conheço num

problema

• tento descobrir uma possível forma de

resolver o problema

• costumo pensar vários modos de resolver o

problema
• penso antes de partir para a solução

• faço várias tentativas antes de chegar

ao resultado final

• procuro relacionar o problema com situa-

ções parecidas

TOTAL

Guia de 37
Orientação
 3 – Nas Habilidades numéricas: Bom Regular Fraco
• sei somar, subtrair, dividir, multiplicar
• reconheço os números e sei lidar com eles
no meu dia-a-dia

• conheço o valor do dinheiro para comprar

coisas e pagar as contas

• sei calcular o que posso comprar com

meu salário

• sei ler as horas no relógio de ponteiros

• sei calcular porcentagem (%)
• sou capaz de ler e interpretar gráficos, ta-
belas que aparecem em jornais, revistas etc

TOTAL

4 – Nas Habilidades em relacionamento: Bom Regular Fraco

• respeito a opinião dos colegas
• contribuo com o grupo sem cortar a palavra
dos outros

• coopero com o grupo para encontrar so-

luções

• respeito os sentimentos, crenças e idéias

dos outros

• encorajo e estimulo o grupo para melhorar

• quando alguém do grupo não fala, pergun-
to a sua opinião

TOTAL

38 Guia de
Orientação
 5 – Nas Habilidades manuais eu sei: Bom Regular Fraco

• usar diferentes tipos de ferramentas (pincel,

chave de fenda, tesoura, enxada, agulha de
tricô e crochê etc)

• operar máquinas e equipamentos

• lidar com a terra e plantar
• instalar aparelhos eletroeletrônicos para
uso adequado

TOTAL

6 – Nas Habilidades artísticas eu sei: Bom Regular Fraco

• tocar um instrumento musical
• desenhar, pintar
• representar
• cantar
• dançar
• trabalhar em artesanato
TOTAL

7 – Nas Habilidades desportivas: Bom Regular Fraco

• pratico esportes individuais ou coletivos
• compreendo a necessidade de regras em
jogos e respeito-as

• pratico regularmente atividades que me

ajudam a concentrar, conhecer e ter
mais controle sobre o próprio corpo

TOTAL

Guia de 39
Orientação
 8 – Nas Habilidades em planejamento e organização: Bom Regular Fraco
• sou capaz de planejar um trabalho
• sou capaz de estabelecer objetivos e
alcançá-los

• sou capaz de organizar bem o meu dia-a-

dia de modo a não perder tempo

• sou capaz de colocar as tarefas em ordem

das mais urgentes para as menos urgentes

• sou capaz de seguir um planejamento e

chegar ao seu final

• sou capaz de cumprir as tarefas dentro de

um tempo determinado

• sou capaz de planejar os gastos com o

meu salário

TOTAL

9 – Nas Habilidades em liderança: Bom Regular Fraco

• sou capaz de incentivar as pessoas a
realizar trabalhos

• sou capaz de organizar as pessoas para

trabalhar em grupo e alcançar resultados

• sou capaz de distribuir tarefas para as pes-

soas realizarem
• tenho iniciativa diante de novas situações
TOTAL

40 Guia de
Orientação
 AO AVALIAR SUAS HABILIDADES , VOCÊ
IDENTIFICOU AQUELAS EM QUE TEM
DESEMPENHO SATISFATÓRIO E AQUELAS EM QUE
PRECISA MELHORAR

Analisando suas
Habilidades

C om o teste em mãos, observe o grupo de habilidades em que teve um

bom desempenho e responda:

• Em que tipo de trabalho elas são valorizadas?

HABILIDADES TRABALHO
Guia de 41
Orientação
 Agora, observe as habilidades em que você não teve um bom desempenho:

• Como você pode melhorá-las?

• Que outras habilidades você acha importante desenvolver para melhorar

o seu perfil profissional?

42 Guia de
Orientação
5.2 - Habilidades Transferíveis

R etomando esses grupos de habilidades, você já percebeu que algu-

mas delas são usadas em várias ocupações, tarefas ou trabalhos, cer-
to? Será interessante lembrar o exemplo do(a) diretor(a) de empresa e de quem
cuida da casa, logo no início deste guia.
Um outro exemplo: se você está bem em comunicação, é capaz de ler
compreendendo uma notícia de jornal, um texto técnico, gráficos e tabelas,
uma bula de remédio etc, então você usa essa habilidade em várias situações
de sua vida e poderá usá-la em diferentes trabalhos que desempenhar.
O mesmo acontece com as habilidades numéricas, os números estão em
todo lugar: nos ônibus, nos preços dos produtos nos supermercados, na cartei-
ra de identidade, no número do telefone etc. Se você souber lidar com eles,
adicionando, dividindo, subtraindo, multiplicando, você estará usando suas
habilidades numéricas.
Como essas habilidades podem ser usadas em várias situações de vida ou
de trabalho, elas são chamadas de TRANSFERÍVEIS.
As pessoas que têm essas habilidades desenvolvidas, talvez tenham mais
chances de encontrar trabalho, já que, como dissemos, em qualquer ocupação
sempre temos necessidade de ler, buscar informações, nos comunicar, resolver
problemas etc, às vezes mais, às vezes menos, dependendo do trabalho que
estamos realizando.

Guia de 43
Orientação
 6 - Organizando seu
“Portfolio”

C omo você já fez o seu registro cronológico e reconheceu as habilida-

des em que está bem e aquelas que precisam ser melhoradas, está
na hora de compor o seu “Portfolio”.

MAS O QUE É UM “PORTFOLIO”?

É um álbum, uma pasta onde colocamos toda nossa experiência de vida:

certificados, atestados, cartas de recomendação, fotos de coisas que produzi-
mos, declarações de próprio punho, relatórios etc.

44 Guia de
Orientação
 Ou em outras palavras:
“Portfolio” é um inventário de nossas habilidades adquiridas em diversas
situações, às quais nem sempre damos muita importância, mas que podem ser
valorizadas até por um futuro empregador.
O registro cronológico ou inventário de vida que você fez nas primeiras
páginas deste guia vai ajudá-lo bastante nessa tarefa. Consulte-o, pois, “reven-
do o passado, você reflete sobre o presente para planejar seu futuro”.

POR QUE É IMPORTANTE MONTAR UM “PORTFOLIO”?

Porque é a partir desse instrumento que será mais fácil você preparar o
seu currículo, passar por uma entrevista, planejar a continuidade de seus estu-
dos, poder ter reconhecidas suas competências e também replanejar sua vida
profissional, se for o caso.
Portanto, faça do se “Portfolio” não só um “álbum de recordações passa-
das”, mas um registro, que você vai enriquecendo a cada momento com no-
vas habilidades e competências que, com certeza, irá acrescentando no seu
aperfeiçoamento profissional.

SINTETIZANDO, AO ORGANIZAR SUA PASTA VOCÊ DEVERÁ TER :

1. cópias dos documentos pessoais: Carteira de Identidade, CIC etc;

2. o registro cronológico feito anteriormente, em que você re-

lacionou os trabalhos voluntários, as atividades realizadas,
que não têm certificação formal, relacionando as habilida-
des necessárias para desempenhá-las;

3. a relação de habilidades em que você apresentou um bom de-

sempenho, colocando-as em destaque; bem como seus passa-
tempos (hobbies), atividades de lazer etc;

4. certificações, declarações, diplomas, históricos escolares etc;

5. outras formas de comprovação de experiências.

Guia de 45
Orientação
 7 - Buscando
Emprego

D epois que você já montou o “Portfolio” e reconheceu suas habili-

dades, está na hora de sair em busca de um emprego.

46 Guia de
Orientação
 PARA ISSO, É IMPORTANTE:

1. Definir metas;

2. Conhecer o mercado de trabalho;

3. Pesquisar:

• em jornais (cadernos de emprego, notícias etc.)

• em revistas

• na Internet

• lendo as páginas amarelas

• fazendo contatos, conversando com amigos e conheci-

dos, nos clubes etc;

4. Inscrever-se nos Postos de Atendimento ao

Trabalhador (PAT);

5. Construir e enviar currículos;

6. Preencher fichas de solicitação de emprego;

7. Preparar-se para entrevistas.

Guia de 47
Orientação
 7.1- Definindo Metas

P ara definir metas é necessário saber o que queremos.

Vamos, então, a um exercício em grupo:

1. O que procuramos em um bom emprego?

2. Será que sempre conseguimos um emprego com essas características?

3. Enquanto não encontramos esse “emprego ideal”, como fazemos para so-
breviver?

48 Guia de
Orientação
 4. Agora você pode perceber as diferenças entre um bom emprego e um
emprego de sobrevivência.
Quais são?

A razão destas atividades é facilitar-nos uma visão clara para o estabele-

cimento de nossos objetivos e compará-los com o que é exigido no momento
em que surgir uma possibilidade de colocação.

Nosso passo seguinte será definir nossas metas.

Para isso, preencha os quadros:

Emprego/ trabalho que quero buscar:

Habilidades que são necessárias

1 Tenho essas habilidades ou preciso desenvolvê-las

Como posso melhorar essas habilidades

Guia de 49
Orientação
 Emprego/ trabalho que quero buscar:

Habilidades que são necessárias

2 Tenho essas habilidades ou preciso desenvolvê-las

Como posso melhorar essas habilidades

Emprego/ trabalho que quero buscar:

Habilidades que são necessárias

3 Tenho essas habilidades ou preciso desenvolvê-las

Como posso melhorar essas habilidades

50 Guia de
Orientação
7.2 - Conhecendo o Mercado de Trabalho

MERCADO DE TRABALHO

P ara falarmos em mercado de trabalho, seria melhor voltarmos à idéia

de mercado.
O que entendemos por mercado?
No dicionário encontramos a seguinte definição:

LUGAR ONDE SE COMERCIALIZAM GÊNEROS ALIMENTÍCIOS E OUTRAS MERCADO-

RIAS

MERCADORIA É TUDO AQUILO QUE É PRODUZIDO E OFERECIDO PARA COMPRA E

VENDA

Pensando no mercado de trabalho, qual seria a mercadoria a ser trocada?

De um lado, temos o(a) trabalhador(a) que possui um bem: ou seja,
todo o conjunto de qualificações que adquiriu, socialmente, ao longo da
vida profissional e pessoal, na escola, na família, na igreja, nas associações
de bairros, na comunidade, exercendo uma profissão. Em outras palavras, é
a capacidade de produzir do(a) trabalhador(a).
Por outro lado, estão os empresários, que possuem os meios de produção
e irão buscar no mercado de trabalho esse conjunto de qualificações, remune-
rando-as através de salários.
Mas nem sempre a mercadoria que temos para oferecer está em alta no
mercado. Por exemplo, quantos de nós não conhecemos alguém que era óti-
mo em sua profissão, mas ela foi extinta em razão do avanço tecnológico? Isto
porque aquela qualificação passou a não ter mais um valor de troca no merca-
do.
Uma das alternativas para resolver ou compensar este problema é cons-
truirmos nosso “Portfolio”, porque, caso nossa profissão não exista mais, há
outras coisas na vida que aprendemos e podem ser úteis para iniciarmos uma
nova atividade profissional.
Uma maneira de você informar-se a respeito das tendências do mercado
de trabalho é ler e acompanhar os cadernos de emprego dos jornais, revistas,
noticiários de TV, conversar com amigos a respeito etc.

Guia de 51
Orientação
 7.3 - Pesquisando

COMPREENDENDO A NÚNCIOS

C omo já vimos, ler os cadernos de empregos dos vários jornais, de

revistas etc é outra forma de se procurar trabalho, respondendo aos
anúncios publicados.

Veja, por exemplo, este anúncio:

52 Guia de
Orientação
 L EIA COM ATENÇÃO E PROCURE RESPONDER :

O que a empresa pede?

Você pode ser um candidato para essa vaga? Sim, Não, Por quê?

Agora, olhe este outro:

Guia de 53
Orientação
 LEIA COM ATENÇÃO E ESCREVA O QUE VOCÊ ENTENDE POR:

• Pret à Porter

• exp. mín.

• CV

• c/ pret. sal.

• A/C

• RH

Você achou fácil ou difícil entender esse anúncio? Por quê?

54 Guia de
Orientação
7.4 - Cadastrando-se no PAT

PAT É A SIGLA QUE IDENTIFICA OS POSTOS DE ATENDIMENTO AO TRABALHADOR.

N esses postos, o(a) trabalhador(a) desempregado(a) ou com risco de

perder o emprego pode se cadastrar para encontrar uma nova colo-
cação, caso não esteja satisfeito(a) com a atual.
As pessoas que trabalham nos PATs buscam vagas em diversas empresas e
encaminham os(as) trabalhadores(as) cadastrados(as) para entrevista. Isso é o
que se entende por Intermediação de Mão-de-Obra.
Alguns desses postos têm também o Programa de Atendimento à Pessoa
Portadora de Deficiência, o PADEF, os quais fazem a intermediação para a
colocação dessas pessoas.
Hoje, esses serviços são feitos por meio de computadores e são muito
rápidos.
No PAT, os(as) trabalhadores(as) também podem requerer o benefício do
Seguro Desemprego, ser orientados(as) e encaminhados(as) para cursos de
qualificação e obter sua carteira de trabalho, entre outros serviços.
É interessante que os participantes conheçam os Postos de Atendimento
ao Trabalhador (PAT) mais perto de suas casas, onde possam se cadastrar.

Os documentos necessários são:

• Carteira de Trabalho (CTPS);

• Carteira de Identidade (RG);

• O número do PIS/PASEP.

Guia de 55
Orientação
 7.5 - Construindo Currículo

POR QUE É PRECISO UM CURRÍCULO?

P orque, para conseguir o emprego que se pretende, é necessário saber

fazer a propaganda (marketing) de si mesmo.
Um currículo bem feito deixará sempre uma impressão favorável
ao empregador, ou seja, pode ser a porta aberta para uma entrevista e,
conseqüentemente, para conseguir o emprego que se deseja.
Para construir um bom currículo, é fundamental a consulta ao “Portfolio”,
ao teste de habilidades, às metas estabelecidas etc.

UM CURRÍCULO DEVE CONTER:

1. cargo pretendido/objetivo;

2. as habilidades e competências que possui e que são necessárias

para esse emprego;

3. o histórico profissional ou empregos anteriores;

4. a escolaridade, os cursos realizados;

5. os passatempos (hobbies), interesses, os trabalhos volun-

tários etc.

56 Guia de
Orientação
 EXEMPLO DE CURRÍCULO

Vamos retomar o registro cronológico do Antônio Moura e montar o seu

currículo.

Dados Pessoais

Nome: Antônio Moura

Endereço: Rua das Camélias, 807 – Jardim das Flores – São Paulo

Telefone: 0xx113482-6576

A) Cargo Pretendido/Objetivo:

Conseguir colocação como eletricista

B) Habilidades e Competências:

• Leio e entendo artigos de jornais, revistas, livros e manuais;

• Sei escrever bilhetes, recados, cartas;

• Sou organizado e sei planejar o trabalho;

• Sei fazer orçamentos;

• Conheço as ferramentas adequadas ao meu trabalho;

• Instalo equipamentos elétricos e eletrônicos;

• Executo a manutenção preventiva e corretiva de equipamentos

elétricos;

• Interpreto desenhos e esquemas com especificações técnicas;

• Monto e faço manutenção em instalações elétricas de residências;

• Tenho facilidade para trabalhar em grupo.

Guia de 57
Orientação
 C) Histórico Profissional

• 1988 – 1998 – Empresa Famosa S/A

Função: Manutenção de aparelhos elétricos

• 1986 – Trabalho autônomo

Função: Manutenção elétrica em residências

• 1981 – Construtora João de Barro

Função: Instalações elétricas nas construções

• 1974 – 1976 – Empresa Famosa S/A

Função: Auxiliar de eletricista

D) Escolaridade/Cursos

• Ensino Médio Completo

• Cursos:

- Curso Básico de Eletricidade

1983 – Escola Técnica de Salto

- Curso Intermediário de Eletricidade

1984 – Escola Técnica Pirituba

- Curso: Manutenção Predial

1998 – Centro Experimental Público de Vila Formosa

E) Passatempos (hobbies), interesses, trabalhos voluntários

• Futebol, trilha, ler romances policiais, jardinagem, trabalho voluntário

na Associação Amigos de Bairro

58 Guia de
Orientação
 PASSOS PARA CONSTRUÇÃO DO C URRÍCULO

Dados Pessoais

A) Cargo Pretendido/Objetivo B) Habilidades

C) Histórico Profissional

E) Passatempos (hobbies)/Inte-
D) Escolaridade/Cursos
resses/Trabalho Voluntário

Guia de 59
Orientação
 EXPLICANDO A CONSTRUÇÃO DO C URRÍCULO

Dados Pessoais:
Colocar, no início, de preferência no centro da página: o seu nome,
endereço, telefone, endereço eletrônico (e-mail) e fax, não sendo ne-
cessário relacionar número de documentos e outras informações como
idade, estado civil etc.
Obs.: Utilize a expressão: currículo (em português).

Cargo Pretendido/Objetivo
Definir aqui a área profissional que lhe interessa. Não é necessário
especificar um único cargo (podem existir outras opções interessantes)
nem ser muito vago para não dar a impressão que não se tenha uma
definição de carreira.

Habilidades e Competências
Colocar, de forma bastante resumida, as habilidades e competências que
são relevantes para o objetivo apontado acima.

Histórico Profissional
Relacionar a experiência profissional, colocando em cada item a
área de atuação, empresa, atividades realizadas, resultados alcançados
e período em anos.
Deve-se começar pela experiência mais recente para as mais antigas.
Se existirem muitas empresas a serem relacionadas, registre apenas as
mais identificadas com a área de interesse atual.

Escolaridade/Cursos
Apontar, neste item, cada curso feito, a instituição e o ano de conclusão.
Não é necessário colocar os endereços das escolas.
Não relacionar o ensino fundamental, se tiver o ensino médio. Também
não é preciso citar o ensino médio, se tiver o ensino superior, e o técnico se
não tiver relação direta com a área de atuação profissional.
Indicar o ensino superior juntamente com os de pós-graduação, se for o
caso, começando com o mais recente.

60 Guia de
Orientação
 • Outros Cursos
Citar o curso, a instituição, ou quem ministrou o curso, e o ano de realiza-
ção, relacionando, sempre, do mais recente para o mais antigo.
Apontar apenas os cursos relativos à ocupação pretendida.
Não citar cursos feitos há muito tempo ou que estejam desatualizados,
como datilografia, por exemplo.

• Línguas/Informática
É muito importante citar, caso tenha conhecimento ou domínio de algu-
ma língua estrangeira, incluindo o grau de domínio: leitura, conversação, co-
nhecimento básico, fluência.
Para a informática, especificar as linguagens, os programas e os sistemas
operacionais que tem domínio e o grau de conhecimento em Internet.

Passatempos (Hobbies), Interesses e Trabalhos Voluntários

Apontar, de forma bem resumida, as atividades e trabalhos voluntários
que possam estar relacionados com sua área de interesse profissional. Eles
podem falar um pouco mais de sua vida pessoal. Mas seja breve. Essa não é a
parte mais importante do currículo!

Premiações/Congressos
Caso o participante já tenha obtido algum prêmio por pesquisa ou atua-
ção profissional recente, pode ser um grande trunfo e diferencial em relação a
outros candidatos. O mesmo vale para apresentação de trabalhos em congres-
sos, principalmente internacionais, se não forem muito antigos.

Publicações (artigos/livros)
Utilizar os mesmos procedimentos anteriores.

Encerramento
Algumas empresas solicitam a data e sua assinatura.

Guia de 61
Orientação
 CURRÍCULO

• Dados Pessoais

Nome:

Endereço:

Telefone:

• Cargo Pretendido/Objetivo:

• Habilidades e Competências:

• Histórico Profissional:

• Escolaridade/Cursos:

• Passatempos (Hobbies), Interesses, Trabalhos Voluntários:

62 Guia de
Orientação
7.6 - Preenchendo Formulários

A lgumas empresas usam formulários próprios para pedidos de

emprego. Por meio desses formulários, elas avaliam os(as)
candidatos(as), selecionando-os(as) para as entrevistas.
Procure atentar para o que os empregadores procuram saber das pessoas.
Novamente, consultar o “Portfolio” poderá ajudar a preencher me-
lhor os formulários.
Segue um modelo de formulário utilizado por uma empresa. Nem todos
são iguais, mas esse pode servir como exercício.

Guia de 63
Orientação
 Solicitação de Empregos

FOTO

( ) Fumante
( ) Não fumante

DADOS PESSOAIS

Nome: _________________________________________________________________
Fone:__________________ recado com: _____________________________________
Rua: ___________________________________________________ n.º ____________

Bairro: ________________________________________ CEP: _____________ - ______

Cidade: _______________________________________________ UF: ______________

Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) Outros

Data de Nascimento ______ / ______ / _________ Idade: __________
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Nome da esposa ou marido: _______________________________________________

Tem filhos?________ Quantos? _________ Quantos menores de 14 anos? ________

Nome do Pai: ___________________________________________________________

Nome da Mãe: __________________________________________________________
Carteira Profissional n.º _______________________________ Série _______________

Título de Eleitor n.º ______________________ N.º CPF ________________________

N.º PIS ____________________ RG n.º: ___________________ Órg. exped. ______

Está quites com serviço militar?________ Cart. Res. N.º __________ Série ________

ESCOLARIDADE

Ensino Fundamental? _________________________________ Até que série? ______

Ensino Médio? _______________________________________ Até que série? ______
Ensino Profissional? __________________________________ Até que série? ______

Ensino Superior? _____________________________________ Até que série? ______

Estuda atualmente? ___________ O quê? _____________________________________

Onde? __________________________________________________________________

64 Guia de
Orientação
Em que série está? ____________ Que diploma possui? _________________________
Carteira Nacional de Habilitação: ( ) Profissional ( ) Amador ( ) Nenhuma
Sabe usar máquina de calcular? ____________________________________________
Conhecimento de informática: ( ) Básico ( ) Médio ( ) Avançado

Experiência Profissional:
• Último cargo: __________________________________________________________
• Empresa: ______________________________________________________________
• Ramo de atividade: _____________________________________________________
• Data de Admissão: ________________ Data de desligamento: _________________
• Motivo da saída: ________________________________________________________

• Penúltimo cargo: _______________________________________________________

• Empresa: ______________________________________________________________
Ramo de atividade: ______________________________________________________
• Data de Admissão: ________________ Data de desligamento: _________________
• Motivo da saída: ________________________________________________________

• Antepenúltimo cargo: ___________________________________________________

• Empresa: ______________________________________________________________
• Ramo de atividade: _____________________________________________________
• Data de Admissão: ________________ Data de desligamento: _________________

Ocupação Pretendida

1ª opção:

2ª opção:

3ª opção:

Guia de 65
Orientação
 7.7- Participando de Entrevistas

A ntes de qualquer coisa, é preciso pensar na entrevista como uma

troca de informações.
De um lado, está o empregador que precisa encontrar o(a) candidato(a)
com determinadas competências e habilidades. Do outro, está o trabalhador
que quer oferecer o que sabe fazer para a empresa e conhecer mais sobre o
emprego que está sendo oferecido.
Para que a entrevista ocorra de maneira satisfatória, é necessário que o(a)
candidato(a) esteja tranqüilo(a), confiante e bem preparado(a).

TIPOS DE ENTREVISTAS:

A mais comum é aquela em que o pretendente se senta na frente do

entrevistador e discute suas competências. Fala sobre os fatos ocorridos em
sua carreira para justificar sua capacidade de assumir a nova posição. Nesse
caso, há exigências típicas que variam de acordo com o tipo de empresa.
Para diminuir despesas, muitas empresas estão optando por entrevistas
por telefone nas primeiras etapas do processo. É preciso estar preparado(a)
para isso, escrevendo antecipadamente alguns pontos importantes que gosta-
ria de discutir e mantendo as anotações em mãos durante a conversa. Lembrar
que o objetivo é conseguir agendar uma entrevista pessoal.

PERGUNTAS MAIS COMUNS NAS ENTREVISTAS:

1. Diga-me alguma coisa sobre você: (Interesses/Realizações) (Conte so-

bre sua família, carreira e expectativas. Não precisa ser breve, mas
descrições longas devem ser evitadas).

2. Fale-me de sua experiência de trabalho: (Resultados atingidos/como

foram atingidos).

3. Como você se descreveria?

4. Como você se vê daqui a cinco anos? (Mostre que você traçou

um plano consistente de carreira, sabe para onde quer ir e como
quer chegar lá).

66 Guia de
Orientação
5. O que você considera como pontos positivos e negativos em você? (Éti-
ca, Autoconfiança, Honestidade) – Pense e analise seus pontos fortes e
fracos. O empregador não procura quem só tem qualidades. Ser sincero(a)
é fundamental).

6. Conte-me uma situação em que falhou em sua carreira. Seja direto(a) e

procure descrever como aprendeu com o erro. (Procure ter uma postu-
ra positiva sobre o ocorrido).

7. Você pode ser colocado(a) diante de uma situação-problema, em

que o entrevistador quer testar o seu raciocínio. Por exemplo, um
exercício matemático

8. Com que tipo de pessoa você gosta de trabalhar?

9. O que é necessário, na sua opinião, para ser um(a) bom(a) profissional?

10. O que você gosta de fazer nas horas de lazer? (Interesses, relaciona-
mentos, esportes etc)

11. Por que você quer esta vaga? (Diga sinceramente porque está
interessado(a) na vaga, relacionando suas habilidades com as deseja-
das pela empresa)

12. Qual a sua expectativa de salário? (Salário não deve ser discutido no
início da conversa, só depois de conhecer todas as atribuições do cargo
e de saber se a empresa irá contratá-lo(a). Aí sim, é hora de negociar).

13. O que você pode fazer por esta empresa? Sem conhecer os valores e
objetivos da empresa, fica impossível responder a essa pergunta. Por-
tanto, informe-se antes e procure avaliar como você poderá contribuir
para que a empresa atinja suas metas. Afinal, o objetivo de qualquer
profissional é resolver problemas. Se você conseguir identificar o pro-
blema da empresa e mostrar ao entrevistador(a) como resolvê-lo, certa-
mente estará um passo à frente dos concorrentes.

Guia de 67
Orientação
 PREPARANDO- SE PARA A ENTREVISTA

1. Antes de ir à entrevista, se possível, fazer uma pesquisa sobre o perfil e

o tipo de atuação da empresa. Isso causa boa impressão ao entrevistador.

2. Verificar o endereço da empresa e como chegar lá (ônibus, metrô etc).

3. Preparar uma pasta com todos os documentos (Carteira de Identidade,

CIC, Carteira de Trabalho, comprovante de residência etc). Esta pasta
poderá ser o “Portfolio” do(a) candidato(a).

4. Estar no local sempre 15 minutos antes do horário marcado. Chegar

com muita antecedência pode demonstrar ansiedade, mas chegar atra-
sado não fica bem.

Em caso de atraso ou impossibilidade de comparecer, telefonar sempre

avisando. Imprevistos podem acontecer com qualquer um e geralmen-
te são compreendidos pelos entrevistadores.

5. Revisar e estudar cuidadosamente o “Portfolio” e o currículo. Estar

pronto(a) para explicar cada item e as conquistas obtidas ao longo da
carreira.

6. Se possível, procurar saber o nome e o cargo do(a) entrevistador(a).

7. Não esquecer de que o(a) candidato(a) também deverá avaliar se aquela

empresa é o lugar certo para ele(a). A seguir, uma lista de perguntas
que poderá ajudar o(a) candidato(a) a reconhecer melhor a empresa:

• Como é um dia típico de trabalho nessa empresa?

• Que responsabilidade terei nesse cargo?

• Qual o tamanho da equipe da qual farei parte?

• Qual o estilo de gerenciamento da empresa?

• Como o(a) senhor(a) vê a empresa daqui há cinco anos?

68 Guia de
Orientação
 NO DIA DA ENTREVISTA:

Ao chegar na empresa é preciso ser cordial com todas as pessoas.

Lembrar que a avaliação começa desde o momento em que o(a)
candidato(a) entra na empresa.

DURANTE A ENTREVISTA:

• Ao entrar na sala do(a) entrevistador(a), esperar que ele(a) primeiro cum-

primente o(a) candidato(a) e indique o lugar onde deve se sentar;

• Respeitar todas as fases da entrevista, pois um(a) psicólogo(a) pode não

ter autoridade para efetuar a contratação, mas poderá vetá-la;

• Encarar o(a) entrevistador(a) como um(a) aliado(a), pois ambos têm um

problema para resolver;

• Sentar de maneira confortável, porém com compostura, lembrando que

educação e boas maneiras valem pontos na avaliação;

• Responder às perguntas de maneira clara e objetiva;

• Caso seja questionado(a) sobre algo que desconhece, diga a verdade.

Inventar uma opinião pode arruinar a entrevista;

• Se estiver nervoso(a), com as mãos suadas, respiração ofegante e

gaguejando, seja franco(a) com o(a) entrevistador(a), esclarecen-
do que fica um pouco nervoso(a) em ocasiões assim. Isso não
afetará a avaliação;

• No final da entrevista, se o(a) entrevistador(a) não deixar claro se have-

rá um retorno e quando isso será feito, isto pode ser perguntando. Essa
não será uma atitude desagradável, se for feita com educação;

• Ao sair, despedir e agradecer a oportunidade.

Guia de 69
Orientação
 DEPOIS DA E NTREVISTA:

Oriente o(a) candidato(a) na fase posterior à entrevista:

• Ao voltar para casa, analisar a entrevista, verificando o que funcio-

nou e o que não deu certo e como poderia ser melhorado em outra
ocasião;

• Se você não tiver notícia nenhuma após duas semanas, ligue para
o(a) entrevistador(a) e verifique se ele(a) precisa de mais algum
dado sobre você;

• Seja sincero(a): nem mesmo com toda essa preparação vai evitar o des-
conforto que é enfrentar uma entrevista. Afinal, trata-se de um momen-
to de avaliação. Cada palavra, gesto e movimento poderão fazer a
diferença. Haverá sempre o receio de ser mal interpretado(a), rejeitado(a)
e, por fim, de perder uma grande oportunidade.

MONITOR ,

Procure realizar uma atividade onde cada participante escreva numa

cartela um “pecado” que deve ser evitado no momento da entrevista.

Como sugestão, incluímos aqui alguns “pecados capitais” do(a)

candidato(a):

“PECADOS C APITAIS ” DO (A) CANDIDATO(A) NA ENTREVISTA:

• Chegar ao local pedindo para estacionar o carro na garagem;

• Bisbilhotar quadros, fotografias e documentos na sala de espera, en-

quanto aguarda ser chamado(a);

• Perfumar-se exageradamente, deixando o cheiro como lembrança

ao sair da sala;

• Colocar os pertences sobre a mesa do(a) entrevistador(a). A mesa dele(a)

é um “território intocável”;

70 Guia de
Orientação
• Colocar ou apoiar os braços sobre a mesa do(a) entrevistador(a);

• Atender ao telefone celular ou “pager” na sala de espera e durante a

entrevista;

• Revelar tiques nervosos, como roer unhas, piscar compulsivamente ou

“mascar um chiclete invisível”;

• Gesticular muito, ficar mudando de posição na cadeira a todo o mo-

mento e mexer mãos e pernas sem parar;

• Falar e rir alto;

• Dar respostas curtas ou longas demais, que podem encerrar a conversa

antes da hora;

• Ficar fazendo perguntas sobre a empresa para a secretária. (Muitas ve-

zes, ela está ali para informar ao chefe cada passo seu);

• Fumar na sala de espera ou durante a entrevista;

• Tomar para si o controle da entrevista, o que é considerado falta

de respeito;

• Exaltar-se ao abordar temas polêmicos, como futebol, religião e

política;

• Cruzar os braços. (O gesto pode significar que o assunto está pesado ou

que o(a) candidato(a) não está aberto às perguntas);

• Usar roupas com decotes, peças transparentes, bonés, bermudas etc;

• Ficar passando a mão no cabelo, jogando-o de um lado para o outro;

• Mostrar unhas sujas ou mal cuidadas. (Entrevistadores sempre obser-

vam esse detalhe).

Guia de 71
Orientação
 7.8 - Conversando sobre Emprego

A s conversas com amigos, parentes e conhecidos podem ajudar a en-

contrar um emprego.
Sugerir ao(a) candidato(a) juntar-se a um grupo em busca de emprego,
discutir, trocar idéias, visitar amigos, fazer um trabalho voluntário, prestar aten-
ção nos anúncios nas mercearias, supermercados, bares etc.
Procurar lembrá-los de casos em que pessoas, suas conhecidas, encon-
traram trabalho:

• visitando amigos,

• reunindo-se com colegas do antigo trabalho,

• numa atividade de lazer.

Lembrar também de que muitos empregos não são anunciados e uma

“rede de ajuda” ajuda mesmo!
Hoje, mais do que nunca, as pessoas reúnem-se para os mais diferentes
motivos como, por exemplo, os mutirões para construção de casas populares,
clubes de terceira idade, associações de bairro etc. Juntando-se a um grupo em
busca de emprego, é possível prestar e receber colaboração para o problema
do desemprego.

72 Guia de
Orientação
Guia de 73
Orientação
 8 - Sugestões para
Monitores

A ntes de iniciar as atividades propostas, pode ser realizada uma dinâ-

mica de aquecimento relacionada com o assunto a ser trabalhado.
Isto sensibiliza e prepara os grupos para realizar os exercícios.

Na elaboração do registro cronológico, procuramos acompanhar os par-

ticipantes de forma a poder selecionar dois exemplos de situações-problema
registradas por eles, a fim de socializá-las, observando quantas e quais habili-
dades foram mobilizadas para sua solução.

Quando estiver orientando os trabalhos do tema “Reconhecendo suas

Habilidades”, as habilidades podem ser listadas, no quadro ou no
“flipchart”, com o auxílio do grupo e, em seguida, agrupadas na classifi-
cação apresentada na página 34.

É importante que os participantes tragam, para a realização dessa ativida-

de, todos os documentos, certificados, diplomas, declaração e fotos. Além de
informações contidas em cartas de referência, “folders” de eventos que partici-
pou, trabalhos voluntários, atividades de lazer e outras formas de comprova-
ção que, por ventura, o participante puder reunir.

Antes de iniciarmos a construção do currículo, podemos dividir os partici-

pantes em subgrupos e propor que cada um crie um produto e faça a propa-
ganda do mesmo, tentando vendê-lo para os demais. Ao listarmos as propostas
em um painel, podemos relacionar quase todas as colocações dos subgrupos
com as características de um currículo, ou seja, construí-lo e disponibilizá-lo
para o mercado de trabalho nada mais é do que fazer propaganda das nossas
habilidades e competências.

Ao trabalhar o tema “Participando de Entrevista”, verificamos que a

dramatização de uma situação de entrevista é um bom recurso para a introdu-
ção e discussão do assunto. Por exemplo: ter como “atores” alguns participan-
tes e como “observadores” os demais componentes do grupo.

Finalmente, no tema “Pesquisando” é fundamental termos cadernos de

emprego de jornais e revistas diversificados, para que os subgrupos possam
verificar as áreas que oferecem o maior número de vagas. Conforme a situação,

74 Guia de
Orientação
o(a) monitor(a) pode solicitar que os participantes colaborem trazendo alguns
jornais e outros materiais;
Para a organização dos papéis e documentos do “Portfolio”, podem ser
providenciadas pastas que irão reuni-los.
Esperamos que estas sugestões, que certamente, serão adaptadas e recri-
adas por você, possam auxiliá-lo(a) a conduzir os participantes no processo de
auto-reconhecimento, elevar sua auto-estima e, ao mesmo tempo, reforçar
seu papel social como monitor e condutor desse momento.

BOM TRABALHO !

Guia de 75
Orientação
 Bibliografia
Bibliografia

• AARTS, S. et alii. A Slice of the Iceberg: Cross-Canada Study on Prior

Learning Assessment and Recognition. Canadá,1999 (mimeo).

• ALVES, Edgard (Org.) Modernização Produtiva e Relações de Trabalho.

Ed. Vozes. São Paulo, 1997.

• ASSIS, Marisa de. O Mundo do Trabalho. SENAI – DN. Rio de Janeiro,

1999.

• CSTEC. Prior Learning Assessment and Recongnition – Course Manual.

CSTEC. Toronto, 1990.

• DURANTE, Marte. A Educação de Adultos. Artes Médicas. Porto Alegre,

2000.

• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1998.

• SERT. Frente a Frente com as Habilidades Básicas. São Paulo, 1999.

• MACEDO, L de, PETTY, A . L. e PASSOS, N.C. Aprender com Jogos e

Situações-Problema. Artes Médicas Sul. Porto Alegre, 2000.

• MANDELL, Alan & MICHELSON, Elana. Portfolio – Development & Adult

Learning: purposes & strategies. CAEL. Chicago, 1990.

• OIT/MTE. Certificação de Competências Profissionais – “Discussões”.

MTE. Brasília, 1999.

• Publicação Fundação Mondragón – Colômbia, 2000.

• TANGUY, Lucie e ROPÉ, Françoise (orgs.). Saberes e competências.

Papirus. Campinas, 1999.

• YOZO, Ronaldo YUDI K. 100 jogos para grupos: uma abordagem

psicodramática para empresas, escolas e clínicas. Ágora. São Paulo, 1996.

76 Guia de
Orientação
Guia de 77
Orientação
 Anotações
Anotações

78 Guia de
Orientação
Anotações
Anotações

Guia de 79
Orientação
 Anotações
Anotações

80 Guia de
Orientação
Anotações
Anotações

Guia de 81
Orientação
 GOVERNO DO ESTADO DE

SÃO PAULO
82 Guia de
Orientação