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Apresentação de Resumo dos Trabalhos Apresentados e Defendidos

Cadeira: Praticas Técnico-profissionais de Introdução a Gestão

O presente resumo objectiva-se a apresentar as principais ideias dos trabalhos apresentados e


defendidos por diferentes grupos na sala de aula. Os temas que se farão o resumo são os
seguintes: Mecanismos e procedimentos para a contratação de cidadãos de nacionalidade
estrangeira; Empresas Virtuais; Passos para abrir uma empresa em Moçambique; Estratégias de
indução e Avaliação de desempenho; Processo de Abertura de uma Empresa e Processo de
Registo de uma Empresa. É dentro destes seis temas que a estudante elaborará o seu trabalho.

Tema 1: Estratégias de indução e Avaliação de desempenho

Com o desenvolvimento deste tema, o grupo pretendia conhecer as formas usadas no processo de
integração, socialização, ambientação do novo colaborador na organização, explicando de forma
detalhada o processo de avaliação de desempenho dos trabalhadores na mesma.

O processo de indução é de extrema importância porque orienta o novo colaborador a integrando


o na organização, dando a conhecer os objectivos estratégicos da organização, a avaliação de
desempenho deve constituir técnicas de modificação nas organizações.

O grupo definiu a Avaliação de acordo com Lucena (1992), que considera-a como uma
verificação formal e permanente dos resultados alcançados comparados com padrões de
desempenho estabelecidos. E o Desempenho, definiu-se segundo Lucena (1992), compreende a
actuação do empregado em seu posto de trabalho, traduzida em projectos, actividade ou tarefas
que lhe foram atribuídas, assim como os resultados que dele se espera, definidos por padrões de
desempenho. A Avaliação de desempenho corresponde a um processo que envolve uma tarefa
organizada e desenvolvida pela empresa, independentemente dos métodos utilizados.

Segundo Mohrman et al citado por Da Camara (2012), a AD apresenta os seguintes objectivos:


ela deve sintetizar os seguintes aspectos: Permitir desenvolver uma motivação acrescida para
melhorar o desempenho; Resulta num acréscimo do auto estima do avaliado; O avaliador pode
adquirir um conhecimento mais aprofundado do avaliado; Resulatar na clarificação e melhor
definição da função do avaliado; Os participantes ganham uma melhor compreensão das
iniciativas de desenvolvimento que acrescentam valor; Fundamenta uma atribuição equitativa de
recompensas e de promoções; A informação resultante da avaliação permite as organizações
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fazer um melhor planeamento de recursos humanos, para além de validar e desenvolver
programas de formação; Clarifica os objectivos organizacionais e facilita a sua aceitação.

Comentando essas definições, percebe-se que o processo de avaliação de desempenho cria nos
colaboradores, isto é, analisar a competência e habilidades profissionais dos gestores na
implementação do processo de avaliação com vista a formar ou capacitar funcionários, bem
como dar incentivo ao comprometimento com a qualidade na prestação de serviços ao cidadão.

É importante realçar que a avaliação de desempenho como uma actividade típica do controle
administrativo, a avaliação de desempenho do funcionário torna-se parte actuante da estratégia
de gestão, cujo propósito central é conseguir que os membros da equipe de trabalho orientem
seus esforços no sentido do alcance dos objectivos da organização.

A Avaliação do Desempenho do funcionário, que é bastante importante visto que, a instituição de


um modelo credível de avaliação do desempenho na Administração Pública Moçambicana é
essencial para a consolidação da cultura de meritocracia, para uma correcta utilização dos
recursos alocados a cada instituição e função e para a criação de melhores concorrentes para
condições maior motivação profissional, qualificação, capacitação e formação permanente dos
recursos humanos.

Tema 2: Processo de Abertura de uma Empresa

Antes de mais, é importante realçar que com o desenvolvimento deste tema pretendia-se analisar
a obtenção do Numero Único de Identificação Tributário para abertura de uma empresa
Moçambique, e este é dado muito importante para abertura de uma em Moçambique. De acordo
com os intervenientes deste tema pôde-se perceber que o Número Único de Identificação
Tributaria doravante designado pela sigla “NUIT”, é composto por 9 dígitos, repartido em 3
partes, sendo a 1ª o dígito indicativo do tipo de entidade, a 2ª parte (do 8.º ao 2.º dígito) indica o
número sequencial e a última parte (último dígito) indica a exactidão do Número Único de
Identificação Tributária. É o número atribuído a todas as pessoas singulares (todos cidadãos),
colectivas (sociedades comerciais, cooperativas, empresas públicas) e entidades equiparadas
(associações, fundações, organizações não governamentais, etc.) que deve ser usado em todos os
impostos nacionais, incluindo os aduaneiros e nos impostos autárquicos.

Qualquer pessoa, seja um singular ou colectiva, para a obtenção do NUIT deve dirigir-se á
Direcção de Área Fiscal mais próxima do respectivo domicílio ou nos Serviços de Informação ao

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Contribuinte, para efeitos de preenchimento do respectivo modelo e competente cadastro e
recepção do comprovativo, o qual deverá ser exibido sempre que solicitado, realçando que a
obtenção do NUIT é gratuita, para o efeito a empresa deve: Apresentar o documento de sua
constituição emitido por entidade competente (Certidão de registo de empresa ou Certidão
Comercial) e Preencher o modelo M/01C, antes Modelo M/06.

A obtenção do NUIT torna-se obrigatória nas seguintes circunstâncias: No licenciamento de


actividades económicas; Nas operações praticadas em instituições de crédito, seguradoras e
demais entidades financeiras; Na importação e exportação de bens; Nas facturas, recibos e outros
documentos equivalentes emitidos pelos sujeitos passivos; Em todos os requerimentos, petições,
exposições, reclamações, impugnações, recursos, declarações, participações, guias de entregas,
relações, notas e em quaisquer outros documentos que sejam apresentados aos serviços de
administração tributaria.

No que concernente ao início de Actividades para efeitos fiscais e laborais, percebeu-se que para
tratar o início de actividades depois de ter a certeza da data e quando se tem os documentos
fundamentais da empresa. A empresa não pode funcionar sem a relação nominal dos
trabalhadores, devendo tratar no acto de Inscrição no MTESS, assim como o Horário de
Trabalho; ter pago a taxa por Actividade Económica, no Conselho Municipal.

Tema 3: Empresas Virtuais

Neste tema, o grupo encarregou-se de identificar uma empresa da sua autoria seguindo todos os
passos ou requisitos necessários para abertura de uma empresa na República de Moçambique,
realçando que a referida empresa deu-se o nome MAPUTO CIDADE SA (SMC, SA) da área de
Prestação de Serviços Financeiros (Concessão de créditos), e que teve seu ano de criação, de
26/06/2013, com capital Social: 300.000. acções, Valor nominal 25.00MT = 7500.000,00MT.
Segundo os autores do trabalho, a empresa acima citada tinha como missão, Participar
activamente na criação de empresas por famílias e estudantes, auxiliando a passagem de
actividades de subsistência para actividades de rendimento; Valores: Inovação, Dinamismo;
Credibilidade; Responsabilidade; Integridade. Referindo que este tema foi elaborado na base da
Lei nº. 01/92 de 03 de Janeiro: Define a natureza, os objectivos e funções do Banco de
Moçambique como Banco Central da República de Moçambique

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Tema 4: Passos para abrir uma empresa em Moçambique

Neste trabalho, pretendia-se conhecer os passos para constituir empresa, surgindo a necessidade
de uma compreensão aprofundada de alguns termos relacionados ao tema em questão pois na
opinião do grupo uma ma compressão dos mesmos abre caminhos a distorção de informações. É
importante dizer o valor mínimo de investimento para acesso a garantia e benefícios fiscais é de
50 mil dólares para investimento estrangeiro directo e 5 mil dólares para investimento directo
nacional.

Primeiro, deve-se abrir uma Conta Bancária: Esta conta vai servir para o depósito do capital
social. Para abrir uma, será necessário apresentar uma cópia autenticada do certificado de
reservas do nome da empresa (do passo 1), o projecto de estatutos da empresa e cópia
autenticada dos documentos de identificação dos accionistas.

Segundo, Validação da Inscrição no Conservatório de Pessoas Jurídicas: Leve todos os


documentos dos dois primeiros passos mais a cópia do certificado de reservas do nome da
empresa, o projecto de estatutos da empresa e o comprovativo do depósito bancário.

Por fim, o Registo Fiscal e NUIT: Após a inscrição, a conservatória irá publicar a informação em
BR e só depois disso pode-se proceder ao registo fiscal e obtenção do Número Único de
Identificação Tributária (NUIT), bem como as licenças de funcionamento das entidades
responsáveis pela área das actividades de negócio.

Com este trabalho pretendia-se compreender as condições para abertura da empresa em


Moçambique. Nele, apresentamos não somente os passos para constituir empresa mas também os
procedimentos que são indispensáveis após a constituição da empresa e antes do início das
actividades. Uma vez constituída a sociedade comercial (com a celebração da escritura pública) a
sociedade pode obter o NUIT na Sede do Bairro Fiscal onde se localiza a sede da sociedade.
Obtém-se o NUIT mediante o preenchimento de um modelo próprio e apresentação da cópia da
certidão da escritura pública.

Tema 5: Processo do Registo de uma Empresa


Neste tema de estudo o grupo pretendia-se conhecer os Procedimentos Simplificados Através do
Formulário Único, onde verificou-se que no âmbito das acções do Governo para a melhoria do
ambiente de negócios e do atendimento ao público, informa-se que se encontra disponível o uso
de um Formulário Único com vista a simplificar e a reduzir procedimentos e o tempo necessários

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na tramitação de documentos e formalidades legais para o início de laboração das empresas,
incluindo: Registo e Licenciamento da Empresa; Atribuição do Número de Identificação
Tributária (NUIT); Declaração de Início de Actividade para efeitos fiscais e laborais e Inscrição
de Trabalhadores no Sistemas Nacional de Segurança Social (INSS) e Horário de Trabalho.

Também vimos as etapas e Obrigações Legais, nomeadamente: Reserva de Nome da empresa;


Preparação Celebração do estatuto ou de Contrato de Sociedade; Registo de Sociedade
Comercial, Obtenção de NUIT e Licenciamento Comercial ou Simplificado; Abertura da conta
Bancaria da empresa; Celebração da Escritura ou Contrato no Boletim de República; Publicação
da Escritura ou Contrato no Boletim da República; Pedido de Certidão Definitiva; Pedido do
Alvará; Pedido do Horário de Trabalho; Declaração de Inicio de Actividades; Registro de
Empresa e Trabalhadores no INSS e Registo de Trabalhadores no Ministério do Trabalho

Tema 6: Os mecanismos e procedimentos para a contratação de cidadãos de nacionalidade


estrangeira. Neste tema, apresenta-se os principais requisitos que o cidadão de nacionalidade
estrangeira deve possuir para a abertura de uma empresa no território nacional.

Com recurso à consulta documental que consistiu na consulta de documentos ministeriais, Lei de
trabalho, podemos perceber que a Lei n° 23/2007, de 01 de Agosto que aprova a Lei de trabalho,
prevê a possibilidade de contratação de trabalhadores de nacionalidade estrangeira por
empregadores moçambicanos ou estabelecidos em Moçambique.

O exercício de actividades ao abrigo de contratos de trabalho por cidadãos de nacionalidade


estrangeira em Moçambique é regido pelo princípio de igualdade. O que não significa que,
perante razões ponderosas, o Estado moçambicano não reserve o desempenho de determinadas
funções para cidadãos nacionais.

No que diz respeito às condições gerais para a contratação de cidadãos de nacionalidade


estrangeira, percebeu-se que, para contratação de um trabalhador estrangeiro primeiro deve
possuir as qualificações académicas ou profissionais necessárias e a sua admissão só pode
efectuar-se desde que não haja nacionais que possuam tais qualificações ou o seu número seja
insuficiente, exceptuando-se sócios, administradores e mandatários.

No contexto moçambicano, para contratação de cidadãos estrangeiros pode ser feita mediante:
Regime do trabalho de curta duração; Regime de quotas; e Regime de autorização de trabalho. E
no se refere ao Trabalho de assistência especializada, a contratação de cidadãos estrangeiros para

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o trabalho em organizações não-governamentais estrangeiras, trabalho de investigação científica,
docência, e em outras áreas de assistência técnica especializada, será decidida por despacho do
Ministro que Superintende a área do trabalho, ouvida a entidade que superintende o sector em
causa. No caso particular das Organizações não-governamental a contratação de cidadãos
estrangeiros para exercício de funções de representante é exigida a apresentação do parecer da
entidade que autorizou o início das actividades.

No solo moçambicano, é permitido ao cidadão estrangeiro abrir a sua empresa mediante o


seguimento de alguns critérios, que tivemos o cuidado de enumerar abaixo algumas das opções
disponíveis. Ao estrangeiro com a intenção de abrir uma empresa, antes de chegar ao BAU, lhe
são exigidos alguns pré critérios de visto apropriado, nomeadamente o visto de Negócios

Ao estrangeiro, existe um leque de documentos que deve ser portador para a abertura da
empresa, dentre eles: Fotocópia do NUIT; Fotocópia autenticada do Documento de identificação
de residência do estrangeiro (DIRE); Ou Passaporte com Visto de Negócio ou Passaporte com
visto de Residência; Reserva do Nome; Abertura de conta Bancária; Se for sociedade anexar a
certidão ou BR; Obtenção do Licenciamento simplificado e Alvará se se tratar de uma área de
serviços que seja de Jurisdição do BAU ou após ter seguido o processo de registo de empresa no
BAU é enviado a entidade de tutela para obtenção de licença ou alvará da área correspondente;
Início de Actividade na repartição de Finanças; INSS; Horário de Trabalho (Dois Exemplares) e
Seguro Colectivo de Trabalho; Registo Comercial para obter o registo de nome da empresa
definitivo. Finalizando, neste pude se perceber que o processo de contratação de estrangeiros
bem como a respectiva abertura de empresa por parte de estrangeiros são processos bem
definidos, burocráticos, e exigem um alto nível de conhecimento na matéria, constatamos
também que estes processos favorecem e permitem que os nacionais participem de forma
massiva e mais numerosa nas organizações em relação aos estrangeiros, inibindo a dominação
completa da actividade comercial no nosso país, limitando algumas áreas apenas aos nacionais,
por exemplo o número de estrangeiros permitidos numa organização.

De acordo com o n.º 1 do artigo 12º do Decreto n.º 55/2008, considera-se trabalho de curta
duração o que não excede trinta dias, seguidos ou interpolados, quando prestado por cidadãos
estrangeiros ainda que estejam vinculados por contrato com a empresa sede ou suas
representadas num outro país. Assim, regra geral, o trabalho de curta duração nos termos deste
Decreto tem a duração de 30 dias. Excepcionalmente, o período do trabalho de curta duração
pode ser prorrogado, quando se verificarem motivos devidamente justificados mas, em caso
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algum, com a prorrogação o trabalho de curta duração pode exceder 90 dias no mesmo ano civil.
A autorização ou não da prorrogação da comunicação do trabalho de curta duração é apreciada
pela entidade que superintende a área do trabalho, emprego e segurança social a nível da
província. Isto significa que a segunda e a terceira comunicações de curta duração, com a
validade de 30 dias, cada, carecem duma autorização para a sua emissão.

Entretanto e em conformidade com o artigo 12º do Decreto n.º 63/2011, considera-se trabalho de
curta duração no sector de petróleos e minas, o que não excede 180 dias, seguidos ou
interpolados, no mesmo ano civil, quando prestado por cidadão de nacionalidade estrangeira
ainda que esteja vinculado por contrato com a empresa titular, concessionária, operador,
subcontratado ou suas representadas num outro país.

Nos termos do n.º 4 do artigo 12º, conjugado com o artigo 7º, todos do Decreto n.º 55/2008, a
curta duração deve ser emitida imediatamente após a apresentação do pedido. O n.º 2 do artigo
12º do Decreto n.º 63/2011 vai mais longe ao estabelecer que o trabalho de curta duração não
carece de autorização de trabalho, bastando a comunicação da sua realização. Isto significa que a
empresa tem apenas o dever de comunicar às autoridades laborais que tem um cidadão
estrangeiro que está a prestar uma actividade em regime de curta duração, indicando o período
em que irá permanecer dentro da empresa.

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