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Com o desenvolvimento deste tema, o grupo pretendia conhecer as formas usadas no processo de
integração, socialização, ambientação do novo colaborador na organização, explicando de forma
detalhada o processo de avaliação de desempenho dos trabalhadores na mesma.
O grupo definiu a Avaliação de acordo com Lucena (1992), que considera-a como uma
verificação formal e permanente dos resultados alcançados comparados com padrões de
desempenho estabelecidos. E o Desempenho, definiu-se segundo Lucena (1992), compreende a
actuação do empregado em seu posto de trabalho, traduzida em projectos, actividade ou tarefas
que lhe foram atribuídas, assim como os resultados que dele se espera, definidos por padrões de
desempenho. A Avaliação de desempenho corresponde a um processo que envolve uma tarefa
organizada e desenvolvida pela empresa, independentemente dos métodos utilizados.
Comentando essas definições, percebe-se que o processo de avaliação de desempenho cria nos
colaboradores, isto é, analisar a competência e habilidades profissionais dos gestores na
implementação do processo de avaliação com vista a formar ou capacitar funcionários, bem
como dar incentivo ao comprometimento com a qualidade na prestação de serviços ao cidadão.
É importante realçar que a avaliação de desempenho como uma actividade típica do controle
administrativo, a avaliação de desempenho do funcionário torna-se parte actuante da estratégia
de gestão, cujo propósito central é conseguir que os membros da equipe de trabalho orientem
seus esforços no sentido do alcance dos objectivos da organização.
Antes de mais, é importante realçar que com o desenvolvimento deste tema pretendia-se analisar
a obtenção do Numero Único de Identificação Tributário para abertura de uma empresa
Moçambique, e este é dado muito importante para abertura de uma em Moçambique. De acordo
com os intervenientes deste tema pôde-se perceber que o Número Único de Identificação
Tributaria doravante designado pela sigla “NUIT”, é composto por 9 dígitos, repartido em 3
partes, sendo a 1ª o dígito indicativo do tipo de entidade, a 2ª parte (do 8.º ao 2.º dígito) indica o
número sequencial e a última parte (último dígito) indica a exactidão do Número Único de
Identificação Tributária. É o número atribuído a todas as pessoas singulares (todos cidadãos),
colectivas (sociedades comerciais, cooperativas, empresas públicas) e entidades equiparadas
(associações, fundações, organizações não governamentais, etc.) que deve ser usado em todos os
impostos nacionais, incluindo os aduaneiros e nos impostos autárquicos.
Qualquer pessoa, seja um singular ou colectiva, para a obtenção do NUIT deve dirigir-se á
Direcção de Área Fiscal mais próxima do respectivo domicílio ou nos Serviços de Informação ao
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Contribuinte, para efeitos de preenchimento do respectivo modelo e competente cadastro e
recepção do comprovativo, o qual deverá ser exibido sempre que solicitado, realçando que a
obtenção do NUIT é gratuita, para o efeito a empresa deve: Apresentar o documento de sua
constituição emitido por entidade competente (Certidão de registo de empresa ou Certidão
Comercial) e Preencher o modelo M/01C, antes Modelo M/06.
No que concernente ao início de Actividades para efeitos fiscais e laborais, percebeu-se que para
tratar o início de actividades depois de ter a certeza da data e quando se tem os documentos
fundamentais da empresa. A empresa não pode funcionar sem a relação nominal dos
trabalhadores, devendo tratar no acto de Inscrição no MTESS, assim como o Horário de
Trabalho; ter pago a taxa por Actividade Económica, no Conselho Municipal.
Neste tema, o grupo encarregou-se de identificar uma empresa da sua autoria seguindo todos os
passos ou requisitos necessários para abertura de uma empresa na República de Moçambique,
realçando que a referida empresa deu-se o nome MAPUTO CIDADE SA (SMC, SA) da área de
Prestação de Serviços Financeiros (Concessão de créditos), e que teve seu ano de criação, de
26/06/2013, com capital Social: 300.000. acções, Valor nominal 25.00MT = 7500.000,00MT.
Segundo os autores do trabalho, a empresa acima citada tinha como missão, Participar
activamente na criação de empresas por famílias e estudantes, auxiliando a passagem de
actividades de subsistência para actividades de rendimento; Valores: Inovação, Dinamismo;
Credibilidade; Responsabilidade; Integridade. Referindo que este tema foi elaborado na base da
Lei nº. 01/92 de 03 de Janeiro: Define a natureza, os objectivos e funções do Banco de
Moçambique como Banco Central da República de Moçambique
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Tema 4: Passos para abrir uma empresa em Moçambique
Neste trabalho, pretendia-se conhecer os passos para constituir empresa, surgindo a necessidade
de uma compreensão aprofundada de alguns termos relacionados ao tema em questão pois na
opinião do grupo uma ma compressão dos mesmos abre caminhos a distorção de informações. É
importante dizer o valor mínimo de investimento para acesso a garantia e benefícios fiscais é de
50 mil dólares para investimento estrangeiro directo e 5 mil dólares para investimento directo
nacional.
Primeiro, deve-se abrir uma Conta Bancária: Esta conta vai servir para o depósito do capital
social. Para abrir uma, será necessário apresentar uma cópia autenticada do certificado de
reservas do nome da empresa (do passo 1), o projecto de estatutos da empresa e cópia
autenticada dos documentos de identificação dos accionistas.
Por fim, o Registo Fiscal e NUIT: Após a inscrição, a conservatória irá publicar a informação em
BR e só depois disso pode-se proceder ao registo fiscal e obtenção do Número Único de
Identificação Tributária (NUIT), bem como as licenças de funcionamento das entidades
responsáveis pela área das actividades de negócio.
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na tramitação de documentos e formalidades legais para o início de laboração das empresas,
incluindo: Registo e Licenciamento da Empresa; Atribuição do Número de Identificação
Tributária (NUIT); Declaração de Início de Actividade para efeitos fiscais e laborais e Inscrição
de Trabalhadores no Sistemas Nacional de Segurança Social (INSS) e Horário de Trabalho.
Com recurso à consulta documental que consistiu na consulta de documentos ministeriais, Lei de
trabalho, podemos perceber que a Lei n° 23/2007, de 01 de Agosto que aprova a Lei de trabalho,
prevê a possibilidade de contratação de trabalhadores de nacionalidade estrangeira por
empregadores moçambicanos ou estabelecidos em Moçambique.
No contexto moçambicano, para contratação de cidadãos estrangeiros pode ser feita mediante:
Regime do trabalho de curta duração; Regime de quotas; e Regime de autorização de trabalho. E
no se refere ao Trabalho de assistência especializada, a contratação de cidadãos estrangeiros para
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o trabalho em organizações não-governamentais estrangeiras, trabalho de investigação científica,
docência, e em outras áreas de assistência técnica especializada, será decidida por despacho do
Ministro que Superintende a área do trabalho, ouvida a entidade que superintende o sector em
causa. No caso particular das Organizações não-governamental a contratação de cidadãos
estrangeiros para exercício de funções de representante é exigida a apresentação do parecer da
entidade que autorizou o início das actividades.
Ao estrangeiro, existe um leque de documentos que deve ser portador para a abertura da
empresa, dentre eles: Fotocópia do NUIT; Fotocópia autenticada do Documento de identificação
de residência do estrangeiro (DIRE); Ou Passaporte com Visto de Negócio ou Passaporte com
visto de Residência; Reserva do Nome; Abertura de conta Bancária; Se for sociedade anexar a
certidão ou BR; Obtenção do Licenciamento simplificado e Alvará se se tratar de uma área de
serviços que seja de Jurisdição do BAU ou após ter seguido o processo de registo de empresa no
BAU é enviado a entidade de tutela para obtenção de licença ou alvará da área correspondente;
Início de Actividade na repartição de Finanças; INSS; Horário de Trabalho (Dois Exemplares) e
Seguro Colectivo de Trabalho; Registo Comercial para obter o registo de nome da empresa
definitivo. Finalizando, neste pude se perceber que o processo de contratação de estrangeiros
bem como a respectiva abertura de empresa por parte de estrangeiros são processos bem
definidos, burocráticos, e exigem um alto nível de conhecimento na matéria, constatamos
também que estes processos favorecem e permitem que os nacionais participem de forma
massiva e mais numerosa nas organizações em relação aos estrangeiros, inibindo a dominação
completa da actividade comercial no nosso país, limitando algumas áreas apenas aos nacionais,
por exemplo o número de estrangeiros permitidos numa organização.
De acordo com o n.º 1 do artigo 12º do Decreto n.º 55/2008, considera-se trabalho de curta
duração o que não excede trinta dias, seguidos ou interpolados, quando prestado por cidadãos
estrangeiros ainda que estejam vinculados por contrato com a empresa sede ou suas
representadas num outro país. Assim, regra geral, o trabalho de curta duração nos termos deste
Decreto tem a duração de 30 dias. Excepcionalmente, o período do trabalho de curta duração
pode ser prorrogado, quando se verificarem motivos devidamente justificados mas, em caso
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algum, com a prorrogação o trabalho de curta duração pode exceder 90 dias no mesmo ano civil.
A autorização ou não da prorrogação da comunicação do trabalho de curta duração é apreciada
pela entidade que superintende a área do trabalho, emprego e segurança social a nível da
província. Isto significa que a segunda e a terceira comunicações de curta duração, com a
validade de 30 dias, cada, carecem duma autorização para a sua emissão.
Entretanto e em conformidade com o artigo 12º do Decreto n.º 63/2011, considera-se trabalho de
curta duração no sector de petróleos e minas, o que não excede 180 dias, seguidos ou
interpolados, no mesmo ano civil, quando prestado por cidadão de nacionalidade estrangeira
ainda que esteja vinculado por contrato com a empresa titular, concessionária, operador,
subcontratado ou suas representadas num outro país.
Nos termos do n.º 4 do artigo 12º, conjugado com o artigo 7º, todos do Decreto n.º 55/2008, a
curta duração deve ser emitida imediatamente após a apresentação do pedido. O n.º 2 do artigo
12º do Decreto n.º 63/2011 vai mais longe ao estabelecer que o trabalho de curta duração não
carece de autorização de trabalho, bastando a comunicação da sua realização. Isto significa que a
empresa tem apenas o dever de comunicar às autoridades laborais que tem um cidadão
estrangeiro que está a prestar uma actividade em regime de curta duração, indicando o período
em que irá permanecer dentro da empresa.