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Como os textos acima, fica claro que o nascimento de foi resultado da atuação do Espirito
Santo, apesar do Imaterial e Material está completamente envolvidos neste processo, ou
seja, o Espirito e Útero. Esses evangelhos, a tradição recente e a doutrina atual apresentam
a concepção de Jesus como um milagre sem envolvimento de pai natural, sem intercurso
sexual e sem fertilização genética, mas em vez disso trazida à cena pelo Espírito Santo
conforme esclarecido anteriormente.
Outra razão de o nascimento virginal de Cristo, ter elevado significado na fé cristã, reside
no falto de ser uma intervenção do E. Santo, Jesus nasceu sem efeitos do pecado original.
Aqui está outro tema relevante para doutrina da fé cristã, a morte de Jesus Cristo
em favor da humanidade. Na teologia contemporânea duas formas de compreender a
morte de Cristo e seus efeitos. A primeira é de uma morte substituta, um preço pago a
Deus-Pai pela redenção dos pecados de alguém, o que consequente e infalivelmente
liberta uma pessoa da pena que deveria pagar, ou seja, não apenas possibilita a salvação,
mas de fato expia a culpa do pecador e o redime para glorificação na eternidade, mediante
o selo do Espírito Santo, aplicado ao respectivo pecador como penhor de sua salvação. A
segunda é morte não substitutiva, aquilo que R.C. Sproul vai chamar de “teoria
governamental”, que sugere que Cristo não pagou na cruz o preço real pelo pecado da
humanidade, mas que sua morte foi um substituto significativo da punição dos homens.
A morte de Cristo teria sido apenas algo pelo qual Deus demonstrou seu desprazer para
com o pecado para que posteriormente pudesse estender perdão aos homens.
Nas palavras do Apóstolos Paulo e Pedro “ Deus tornou pecado por nós aquele
que não tinha pecado” (2co 5.21), “ Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados
sobre o madeiro”(1Pe 2.24).
Em cristo está completa toda obra da redenção humana, pois sofreu o castigo que
deveria cair sobre outros, justificou a muitos e levou as iniquidades de todos os quando
aceitarem o seu sacrifício na Cruz. A morte de cristo não trata de fatalidade, e sim do
proposito divino da redenção.
NOS REGENEROU MEDIANTE SUA RESSUREIÇÃO
O Apostolo Pedro escreve: “Pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de
incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente”. 1ª Pedro 1:23.
Aqui ele associa a ressurreição de Jesus com a nossa própria regeneração ou novo
nascimento, ou seja, Jesus obteve em sal ressurreição uma nova vida semelhante à sua.
Bem verdade que não recebemos toda estrutura de um corpo ressurreto, pois estamos no
corpo suscetível a fraqueza, doença e morte. Mas somos vivificados em espirito com o
novo poder vivificador da ressureição.
Se o Cristo não estivesse ressurgido, em vão seria nossa decisão em segui-lo ou obedece-
lo, a ideia de salvação seria até hoje utopia.
Antes mortos em delitos e pecados e agora vivos em Cristo pela ressurreição de sua morte.
Paulo também fala sobre a regeneração. Em Efésios 2.5, ele diz que “Estando nós mortos
em nossos delitos, [Deus] nos deu vida juntamente com Cristo”. A regeneração, portanto,
é o ato de Deus pelo qual ele dá vida espiritual a pessoas que estavam espiritualmente
mortas.
Não é de surpreender que em toda a Escrituras, está implícita a sombra da realidade futura
dos servos de Cristo. Nada é mais glorioso em toda história da Bíblia, do que o amor de
Deus externado em toda vida ministerial de Jesus, Crucificação, Ressureição e Ascensão.
REFERÊNCIAS
Ferreira, José de Freitas Conceição virginal de Jesus: análise crítica de pesquisa liberal
protestante 1980 p.380
GRUDEN, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva, página 436. São Paulo: Vida Nova,
1999.
John Owen, Por Quem Cristo Morreu, 6, (São Paulo, SP: Editora PES, 2011).
R.C. Sproul, Somos Todos Teólogos, 234 (São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2017).