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uma-atividade-para-aula-de-arte-alinhada-a-base

Publicado em NOVA ESCOLA 13 de Dezembro | 2018

Na prática

Confira uma atividade


para aula de Arte
alinhada à Base
Chuva foi a inspiração de uma sequência didática que
permitiu os alunos de 2º ano explorarem diversas
linguagens artísticas

Partindo de um elemento comum ao dia a dia dos alunos, a chuva, a


professora de Artes Natália Lourenço da Silva conseguiu trabalhar artes
visuais, dança, música e teatro com uma turma de 2º ano da EMEF Prof.
Lourenço Manoel Sparapan, em um projeto já alinhado às diretrizes da BNCC.
Confira as etapas de desenvolvimento da sequência, passo a passo.

Objetivos da atividade:
Permitir aos alunos a apreciação de obras artísticas de variadas linguagens
com a temática chuva, estabelecendo paralelos e diferenciações entre as
propostas dos diferentes artistas.
Reconhecer e explorar alguns dos elementos das imagens (ponto e linha) e
seu uso em composições, criando ritmo e movimento.
Explorar procedimentos de desenho, pintura com rolinho e pincel.
Compor painel coletivo.
Apreciar e reproduzir sons, com o corpo, com objetos e instrumentos
musicais.
Criar efeitos sonoros para atividades teatrais da turma.
Planejar, improvisar e atuar em pequenas cenas teatrais com a temática
abordada.
Ressignificar coreografias apresentadas em vídeo, acompanhando e
criando novos movimentos corporais.
Estabelecer conexões entre as obras e experiências vivenciadas nas
diferentes linguagens artísticas.

Conteúdos trabalhados:
Produções artísticas de diferentes linguagens com a temática chuva.
Elementos das artes visuais (ponto, linha, ritmo e movimento).
Sons do corpo.
Instrumentos musicais e objetos sonoros.
Planejamento, improviso e atuação teatral.
Coreografias: acompanhamento e recriação.

Desenvolvimento da sequência:

1ª ETAPA — ARTES VISUAIS

Apresentação do trabalho com a temática chuva,


explorando quatro linguagens artísticas
A primeira proposta direcionada à turma foi a criação de um
desenho que representasse o fenômeno natural. “Muitos
alunos questionaram o que poderiam ou não fazer na folha,
se uma nuvem, um raio etc. A orientação foi que cada criança
poderia escolher o que desenhar para representar a chuva da
sua própria maneira”, conta a professora. Ela convidou os
alunos a mostrarem suas produções aos colegas e a
observarem as soluções encontradas por cada um, como o
uso de pontos, gotas largas e finas, traços rápidos ou bem
marcados, o uso de cores dentro ou fora das nuvens.

Em um segundo momento, foram apresentadas e discutidas


algumas obras artísticas visuais com a temática chuva. Foram
selecionados trabalhos de diferentes períodos, como pinturas
de Gustave Caillebotte e René Magritte, gravura de Oswaldo
Goeldi, painel de grafite, instalação de Bright Ugochukwo Eke,
além de poemas e tirinhas.

Veja o trabalho dos alunos:


2ª ETAPA — MÚSICA

Reproduzindo os sons
Os alunos foram convidados a ouvir o som da chuva e,
depois, de um grupo musical simulando o som com o próprio
corpo. Os alunos foram identificando, conforme ouviam, o
barulho de gotas, trovões, diferenciando sons fracos e fortes.
Então, a professora mostrou a imagem do grupo de pessoas
que havia reproduzido os sons.

As crianças identificaram os movimentos responsáveis pela


criação daqueles sons e, coletivamente, reproduziram-nos,
com o próprio corpo. “Em uma das turmas em que
apresentei a proposta, ocorreu uma dificuldade do grupo em
criar o som da chuva pois a turma, intuitivamente, se
organizava em um mesmo ritmo, não conseguindo criar sons
de forma aleatória e natural”, diz a professora. Ela aproveitou
a situação para explicar algumas diferenças entre os sons
ditos desorganizados em uma paisagem sonora e os sons
organizados em uma música. A etapa terminou com a
apresentação de alguns objetos sonoros e instrumentos
musicais que simulam o som da chuva e água: pau de chuva,
chocalho de tampas PET, plástico acetato (raio-X) e “caixa do
mar” (caixa de pizza com arroz).
3ª ETAPA — TEATRO

Criando cenas
As crianças foram organizadas em grupos e criaram
pequenas cenas que poderiam ocorrer durante a chuva, ou
em locais com água. Elas podiam utilizar móveis e objetos da
sala de aula para estimular e enriquecer suas propostas.
Enquanto um grupo se apresentava, os demais alunos
participavam produzindo efeitos de sonoplastia da chuva
com o corpo ou objetos.

4ª ETAPA — DANÇA

Vendo, ouvindo e dançando


A turma assistiu trechos de vídeos de dança com a temática
da chuva, retirados do filme Cantando na Chuva e do clipe do
seriado Glee, com as músicas Singing in the Rain e Umbrella.
A professora conversou com as crianças sobre as
semelhanças e diferenças entre as coreografias, os figurinos,
os ritmos das músicas e até as formas de usar o espaço;
quantidade, gênero e necessidades especiais de alguns
dançarinos etc. Depois, os alunos foram estimulados a
dançar acompanhando os vídeos, imitando ou recriando as
coreografias livremente.

5ª ETAPA – FINALIZAÇÃO

Houve uma conversa sobre as aprendizagens adquiridas


pelos alunos e a professora apresentou a proposta de criação
de um painel coletivo. Foram retomadas as discussões sobre
o uso de pontos e linhas feitos pelos alunos na primeira
etapa e Natália apresentou algumas obras da artista Sandra
Cinto, com foco na temática da água. Individualmente, as
crianças realizaram a pintura de um pedaço de cartolina com
rolinho, com algum tom de azul e, posteriormente, pintaram
grafismos brancos com pincel, simulando gotas de chuva
e/ou ondas do mar. Por fim, as pinturas foram reunidas em
um painel coletivo, criando uma instalação junto aos
instrumentos musicais que simulam água, para exploração
dos apreciadores. “Foi muito gratificante observar, no dia da
exposição, a interação dos alunos com os pais. Eles diziam
frases como: ‘Eu fiz aquela onda ali’, ‘Pode mexer’, ‘Esse foi
feito com caixa de pizza’ etc.”, conta a professora.

Esta atividade trabalhou com habilidades da


BNCC desenvolvidas na sequência:

Artes visuais
- Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais
e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
- Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais
(ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
- Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
convencionais.
- Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar
sentidos plurais.

Dança
- Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da
dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
- Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual,
coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais,
dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento,
com base nos códigos de dança.

Música
- Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de
expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções
da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles
da vida cotidiana.
- Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio
corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as
características de instrumentos musicais variados.
- Experimentar improvisações, composições e sonorização de
histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de
modo individual, coletivo e colaborativo.

Teatro
- Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro,
explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
- Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e
fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou
outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.

Artes Integradas
As Artes integradas são uma novidade da BNCC. A ideia é que os
alunos explorem as relac?o?es entre as diferentes linguagens e suas
pra?ticas, permitindo que em uma mesma proposta as
corporalidades, visualidades, musicalidades, espacialidades e
teatralidades estejam presentes de maneira concomitante. Além de
articular as diferentes linguagens e suas práticas, possibilita
também o uso das novas tecnologias de informação e comunicação.

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