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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ALICE MARIA COSTA SILVA

PEDRO ZACARIAS SOARES MAGALHAES

RELATÓRIO DO ENSAIO DA INSPEÇÃO DE MADEIRAS

Quarto Relatório de Laboratório de Materiais

RIO DE JANEIRO, RJ

2018
1. Introdução

“No dia 02 de outubro de 2018 a turma EC 6 da Disciplina EEC 325 – Laboratório de


Materiais de Construção I (2o semestre de 2018) foi conduzida ao Laboratório de
Ensaios Mecânicos do NUMATS para realização de uma aula prática abordando o
comportamento sob flexão e compressão direta de uma 3 amostras de blocos de
madeira e 3 amostras de taliscas de madeira que foram previamente compartimentadas
em estufas para uniformidade de suas umidades relativas a armaduras de concreto
armado. O objetivo da aula prática foi estudar o comportamento tensão versus
deformação do material, aprender sobre as propriedades do meterial como umidade e
densidade e realizar os ensaios mecânicos de flexão e compressão da madeira, nestes
ensaios foram usados 1 bloco e 1 talisca de madeira especificamente verificando a
existência ou não de um patamar de escoamento e parâmetros mecânicos tais como
resistência de escoamento (fy) e limite de resistência (fst) para as umidades relativas de
zero, quinze e quarenta por cento.

2. Materiais e Métodos

Para a realização do ensaio foram utilizados 6 corpos de prova: três blocos de


madeira e três taliscas de madeira, o ensaio foi baseado nas normas ASTM D4442-16,
ASTM D2395-17 e ASTM D 198-15 da agência norte-americana, estes testes tratam
especificamente, de teor de umidade, densidade e testes estáticos de madeira.

Na avaliação dos blocos e taliscas de madeira, a primeira avalição a ser feita é a


medição dos mesmos, é necessário medir (altura, comprimento, largura, massa),
utilizando para tal medição o paquímetro ou régua, sendo nesse caso foi utilizado o
paquímetro com sensibilidade de no mínimo 1mm. Nas medições de altura,
comprimento e largura são medidos os valores três vezes e é calculada a média simples
entre os três valores obtidos. Além disso, deve-se verificar se existe algum quebrado
que impede sua utilização ou algum risco. Todas essas avaliações até então foram
averiguadas visualmente.

Para calcular os ensaios de umidade conforme preconiza a ASTM D4442-16,


colocou-se os blocos e taliscas em fornos de convecção forçada para controle de
umidade relativa e que possa mantar uma temperatura de 103 ± 2 °C, tratavam-se de
três fornos com umidade relativa ajustável nos valores de 0%, 15% e 40% e em cada
um dos fornos foram colocados 1 bloco e uma talisca de madeira e considerando que o
ponto final de absorção é quando, de três em três horas medindo sua perda de massa,
a perda seja igual ou menor que o dobro da sensibilidade da balança. É medido a massa
seca das amostras, sendo expressa em gramas. Considera-se neste caso que não havia
na amostra nenhum material volatilizante e sensibilidade de no mínimo 0,1% da massa
nominal.

No ensaio de densidade conforme preconiza a ASTM D2395-17, evidenciaram


para aplicação o uso o método de teste A, por se tratar de medições precisas com
espécimes cuidadosamente preparadas e de forma regular. Colocou-se os blocos e
taliscas em fornos de convecção forçada para controle de umidade relativa e que possa
mantar uma temperatura de 103 ± 2 °C, tratavam-se de três fornos com umidade relativa
ajustável nos valores de 0%, 15% e 40% e em cada um dos fornos foram colocados 1
bloco e uma talisca de madeira e considerando que para atingir o equilíbrio prático, na
maioria das amostras, menos de 24 horas são suficientes, não mais que 0,2% de
variação de massa no intervalo de 8 horas. É medido a massa seca das amostras, sendo
expressa em gramas, é utilizado também um medidor de umidade.

Foram ainda realizados ensaios de flexão das taliscas e compressão dos blocos
conforme preconiza a ASTM D 198-15, se tratando de seções transversais retangulares
e aplicando um momento de flexão simétrico e medidas as coordenadas de cargas e
desvios até ocorrer a ruptura da talisca, foi utilizada a máquina universal de ensaios
shimitzu, o ensaio de flexão é dado pela máxima tensão que pode atuar num corpo de
prova no ensaio foram utilizados dois blocos os de 0% de Umidade Relativa e 15% de
umidade relativa e para complementarmos nossas medições utilizamos o terceiro bloco
de 40% de Umidade relativa da turma EC 5. As dimensões destes blocos são
demonstradas na tabela abaixo, os valores de massa grama e comprimento foram
medidos três vezes para diminuir incertezas e foi realizada a média dos três valores
representados na mesma.
Tabela 1 – Anotações da Aula Prática de Madeiras
Inspeção Anotações
Cubos
Unidade Climatizadora 0% 15% 40%
Massa (g) 33,9 34,64 35,9
Altura (mm) 40,15 / 40,08 / 40,03 40,04 / 40,13 / 40,10 40,09 / 39,96 / 39,95
Comprimento (mm) 39,33 / 39,37 / 33,28 39,13 / 39,28 / 39,27 39,45 / 39,43 / 39,50
Largura (mm) 38,67 / 38,57 / 38,51 38,96 / 38,04 / 38,25 39,44 / 39,44 / 39,50
Taliscas
Altura (mm) 10 10 10
Espaço entre os apoios (mm) 195 195 195
Fonte: Site da disciplina de Materiais de Construção.

3. Resultados

De acordo com a primeira fórmula apresentada na norma ASTM D4442 (2016) e


representada abaixo, podemos calcular a umidade nas amostras de madeiras
apresentadas.

𝑚𝑖−𝑚𝑠
𝑈(%) = x100
𝑚𝑠

Considerando a massa individual da amostra a 0% UR sendo igual a das outras


amostras (15% e 40%UR) caso fossem levados a constância de massas, temos como
massa individual para todas as amostras 33,9g. Os valores utilizados para massa das
amostras de 15% e 40% UR são de 34,64g e de 35,9g respectivamente. É importante
ressaltar que, como a turma EC6 não possuía os dados para a amostra de 40%UR
foram utilizados os dados adquiridos pela turma EC5. Temos, por conseguinte, o valor
de 0% de umidade para a amostra 0%UR, o valor de 2,18% de umidade para a amostra
de 15%UR e o valor de 5,9% de umidade para a amostra de 40%UR.

Em seguida foram realizadas medições que possibilitaram a análise gráfica do volume


pela umidade esperada, haja vista os valores de perdas percentuais em volume em
relação ao tempo, para adequação ao que estabelece ASTM D4442 (2016)
Gráfico 1: Volume em função da Umidade esperada para o objeto.

Gráfico Volume x Umidade Esperada


0.0000624

0.0000622

0.000062

0.0000618
Volume (m³)

0.0000616

0.0000614

0.0000612

0.000061

0.0000608

0.0000606
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Umidade Esperada (%)

Fonte: Site da disciplina de Materiais de Construção, 2018.

Podemos observar através do gráfico que ao aumentar a umidade, aumentamos


também o volume e também sua densidade. Isso ocorre porque sua massa também
aumenta, e como a fórmula da densidade nos mostra (fórmula abaixo) e juntando com
os dados obtidos do gráfico, concluímos que a massa aumentou de forma mais
significativa e por isso sua densidade também aumentou, mesmo havendo aumento no
volume.
Gráfico 2: Gráfico da Densidade em função da Umidade Esperada

Gráfico Densidade x Umidade Esperada


0.578
0.576
0.574
0.572
Densidade (g/cm³)

0.57
0.568
0.566
0.564
0.562
0.56
0.558
0.556
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Umidade Esperada (%)

Fonte: Site da disciplina de materiais de construção, 2018.


Fórmula 1: Densidade.

𝑚
𝑑=
𝑉

Como mencionado anteriormente é claro perceber a relação entre massa e


densidade do solido através dos respectivos crescimentos das mesmas frente a
mesmas umidades, e provocada pela relação massa-volume descrita na fórmula.

Dos ensaios de Compressão, fomos orientados a elaboração de um gráfico que


relaciona a tensão sofrida pelo bloco e a deformação foi registrada graças a variação de
distância do clip gauge, sob ação da força aplicada pela Máquina Universal de Ensaios,
os dados estão apresentados a seguir, avaliados sobre as três umidades relativas.

Gráfico 2: Gráfico da Densidade em função da Umidade Esperada.

Gráfico Tensão x Deformação do Ensaio de


Compressão
70 0.9
60 0.8
0.7
50
Tensão (MPa)

0.6
40 0.5
0%UR
30 0.4
0.3 15%UR
20
0.2 40%UR
10 0.1
0 0
-0.0050 0.1950 0.3950 0.5950 0.7950 0.9950 1.1950 1.3950
Deformação (mm)

Fonte: Site da disciplina

Gráfico Tensão Máxima x Umidade Esperada do


Ensaio de Compressão
70
60
Tensão Máxima (MPa)

50
40
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Umidade Esperada(%)
Módulo de Elasticidade x Umidade Esperada do
Ensaio de Compressão
90000
Módulo de Elasticidade (GPa)
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Umidade Esperada (%)

Tensão x Deformação do Ensaio de Flexão


1.2

1
Tensão (Mpa)

0.8

0.6 0%UR
15%UR
0.4
40%UR
0.2

0
0.0000 0.2000 0.4000 0.6000 0.8000 1.0000 1.2000 1.4000
Deformação (mm)

Tensão Máxima x Umidade Esperada do Ensaio


de Flexão
1.2
Tensão Máxima (MPa)

0.8

0.6

0.4

0.2

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Umidade Esperada (%)
Gráfico do Módulo de Elasticidade x Umidade
Esperada do Ensaio de Flexão
0.91
Módulo de Elasticidade (GPa)
0.9
0.89
0.88
0.87
0.86
0.85
0.84
0.83
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Umidade Esperada (%)

4. Conclusão

Considera-se que os metodologia utilizada para cada ensaio, se seguida a


orientação das Normas Regulamentares é suficiente e atende ao que se busca
encontrar nos ensaios realizados, no entanto, por se tratar de disciplina ministrada em
tempo relativamente curto e materiais previamente preparados, percebe-se que quanto
as tensões aplicadas, os resultados XXX atendem XXX ao pré-estabelecido na
normativa bem como percebemos que em alguns casos pode se entender que trata-se
de uma convenção que alguns padrões da norma já foram verificados e estão em
conformidade, podendo causar, em caso de incertezas, a propagação das mesmas,
diminuindo desta maneira os índices de assertividade.

 Umidade > resistência compressão

Cabe ressaltar por fim que se estes resultados representassem os limites mínimos
especificados para a rejeição na primeira amostragem, não seria recomendada a sua
utilização pelo universo de valores que não estão dentro dos limites de tolerância, e
ainda, no caso de uma segunda amostragem se os valores obtidos atingissem o valor
mínimo para aprovação, então, neste caso analisaria o quantidade de telhas e tijolos
aceitos e rejeitados, e caso a quantidade de rejeitados nas duas amostras fosse superior
a recomendada pela NBR´s, não as utilizaria em projetos ou entraria em contato com o
fabricante e caso o mesmo, se comprometesse a repor os blocos não-conformes,
poderia reavaliar a decisão depois de minuciosa avaliação e aprovação dos objetos
estudados.

5. Referências

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM-D-198: Standard Test


Methods of Static Tests of Lumber in Structural Sizes. United States, 2015. 28 p.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM-D-198: Standard Test


Methods of Static Tests of Lumber in Structural Sizes. United States, 2015. 28 p.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM-D-4442: Standard


Test Methods for Direct Moisture Content Measurement of Wood and WoodBased
Materials. United States, 2016. 6 p.

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