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LEANDRO MACEDO MATTEUCCI

GERENCIAMENTO DE OBRA RESIDENCIAL DO


PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

Trabalho de gerenciamento de construção de


blocos residenciais apresentado ao curso MBA
em Gerenciamento de Projetos, Pós-Graduação
lato sensu, da Fundação Getulio Vargas como
requisito parcial para a obtenção do Grau de
Especialista em Gerenciamento de Projetos.

ORIENTADOR: Prof. André Valle

Campinas-SP

Janeiro/ 2012
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PROGRAMA FGV MANAGEMENT

MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS

O Trabalho de Conclusão de Curso

Gerenciamento de Obra Residencial do Programa Minha Casa Minha Vida

elaborado por Leandro Macedo Matteucci

e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Gerenciamento de Projetos,


foi aceito como requisito parcial para a obtenção do certificado do curso de pós-graduação,
nível de especialização do Programa FGV Management.

Campinas-SP, 18/01/2012

André Bittencourt do Valle

Coordenador Acadêmico Executivo

André Bittencourt do Valle

Professor Orientador
TERMO DE COMPROMISSO

O aluno Leandro Macedo Matteucci, abaixo assinado, do curso de MBA em Gerenciamento


de Projetos, Turma Proj25 do Programa FGV Management, realizado nas dependências da
(Instituição conveniada) IBE, no período de 26/03/10 a 19/03/12, declara que o conteúdo do
Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Gerenciamento de Obra Residencial do Programa
Minha Casa Minha Vida, é autêntico, original e de sua autoria exclusiva.

Campinas-SP, 18/01/2012

Leandro Macedo Matteucci


Dedicatória

Dedico este trabalho à minha família, mãe Kátia, pai Flávio, irmã Bianca, avó Benvinda, avô
Rubens, padrinho Rubens Jr. e namorada Fernanda.
6

RESUMO

Este estudo tem como objetivo desenvolver um plano de projeto contendo pelo menos
10 documentos (termo de abertura, declaração de escopo, e os oito planos de gerenciamento)
aplicados á uma obra de edifícios residenciais que faz parte do programa do governo federal
“Minha Casa Minha Vida”, esta obra tem como engenheiro responsável executor o próprio
autor deste projeto. As informações utilizadas nesse estudo foram baseadas em dados reais do
dia a dia da obra e o projeto busca aplicar as melhores práticas em gerenciamento de projetos
baseado nas diretrizes do PMBoK. Para não expor o nome da empresa, serão utilizadas as
nomenclaturas fictícias WST e Sandeiro para os nomes da empresa e do condomínio
respectivamente.

Palavras Chave: alvenaria, obra e custo


7

ABSTRACT

This study aims to develop a project plan containing at least 10 documents (charter,
scope statement, and the eight management plans) will apply a piece of residential buildings
as part of the federal program "Minha Casa Minha Vida”, this work has responsible engineer
that is the same as author of this project. Information used in this study were based on actual
data from day to day work and the project seeks to apply best practice project management
guidelines based on the PMBoK. To do not show the name of company and condo
nomenclatures will be used fictitious WST and Sandeiro respectively.

Key Words: masonry, construction and cost.


8

AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha família pelo apoio emocional, ao prof. André Bittencourt do Valle e
a todos os professores que contribuíram com a minha formação e me deram suporte técnico.
9

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS....................................................................................... 14

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 14

2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS....................................................................................... 14

3. METODOLOGIA CIENTÍFICA ........................................................................................ 14

3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS....................................................................................... 14


3.2. UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA ................................................................. 15
3.3. PROCEDIMENTO DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ................................... 15
3.4. INSTRUMENTO DE PESQUISA ................................................................................. 15
3.5. ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................................ 16

4. PLANO DE PROJETO ..................................................................................................... 16

4.1. TERMO DE ABERTURA DO PROJETO.................................................................... 16


4.1.1. DESIGNAÇÃO E NÍVEL DE AUTORIDADE DO GERENTE DE PROJETO ............................ 16
4.1.2. JUSTIFICATIVA DO PROJETO .......................................................................................... 16
4.1.3. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 17
4.1.4. METAS E CRITÉRIOS DE SUCESSO ................................................................................ 17
4.1.5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO DO PROJETO ....................................................................... 17
4.1.6. REQUISITOS DE ALTO NÍVEL.......................................................................................... 18
4.1.7. PRAZO ............................................................................................................................ 18
4.1.8. INVESTIMENTO ............................................................................................................... 18
4.1.9. PRINCIPAIS FASES, DATAS E CUSTOS DO PROJETO ...................................................... 18
4.1.10. EQUIPE DO PROJETO................................................................................................... 19
4.1.11. APROVAÇÕES .............................................................................................................. 19
4.2. DECLARAÇÃO DE ESCOPO DO PROJETO ........................................................... 20
4.2.1. ESTRATÉGIAS DE CONDUÇÃO DO PROJETO .................................................................. 20
10

4.2.2. ESTÁ NO ESCOPO DO PROJETO .................................................................................... 21


4.2.3. NÃO ESTÁ NO ESCOPO DO PROJETO ............................................................................ 21
4.2.4. RESPONSABILIDADES DOS SETORES ENVOLVIDOS ....................................................... 22
4.2.5. PREMISSAS .................................................................................................................... 23
4.2.6. RESTRIÇÕES .................................................................................................................. 23
4.2.7. PRINCIPAIS ENTREGAS, PRAZOS E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO ...................................... 24
4.2.8. LIGAÇÕES COM OUTROS PROJETOS .............................................................................. 24
4.3. ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO ................................................................. 25
GERENCIAMENTO DE OBRA RESIDENCIAL DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA ........... 26
4.4. PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO ......................................................... 27
4.4.1. DESCRIÇÃO .................................................................................................................... 27
4.4.2. ALTERAÇÕES DO ESCOPO ............................................................................................. 28
4.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO ............................................................ 29
4.5.1. GERENCIAMENTO ATRAVÉS DE GRÁFICO DE BARRAS .................................................. 29
4.5.2. GERENCIAMENTO ATRAVÉS DE CRONOGRAMA SINTÉTICO .......................................... 30
4.5.3. CRONOGRAMA DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................................ 31
4.6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS .......................................................... 32
4.6.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 32
4.6.2. ESTIMATIVA DE CUSTOS................................................................................................. 33
4.6.3. CAPTAÇÃO DE RECURSOS............................................................................................. 33
4.6.4. CONTROLE DE CUSTOS ................................................................................................. 33
4.6.5. VARIAÇÕES EM RELAÇÃO AO PLANEJADO ..................................................................... 35
4.7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ................................................... 36
4.7.1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 36
4.7.2. PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ................................................................ 36
4.7.2.1. Análise Critica .......................................................................................................... 37
4.7.2.2. Matriz de Responsabilidades do Gerenciamento de Qualidade ..................... 37
4.7.3. GERENCIAMENTO DE ALTERAÇÕES ............................................................................... 38
4.7.4. CICLO PDCA ................................................................................................................. 38
4.8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÕES ......................................... 39
4.8.1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 39
4.8.2. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................. 39
4.8.3. TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO ................................................................................... 40
4.8.4. ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO................................................................................ 40
11

4.8.4.1. GED – Gerenciamento Eletrônico de Dados: ..................................................... 40


4.8.4.2. GFD – Gerenciamento Físico de Dados: ............................................................ 40
4.8.5. ACOMPANHAMENTO MENSAL DE PROJETO................................................................... 40
4.8.6. RELATÓRIO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA ......................................................................... 41
4.8.7. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................. 42
4.9. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS .............................. 42
4.9.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 42
4.9.2. PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ................................................................... 43
4.9.3. ESTRUTURA ANALÍTICA ORGANIZACIONAL .................................................................... 43
4.9.4. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES .................................................................................. 44
4.9.5. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES ..................................................... 44
4.9.5.1. Mestre de Obra ........................................................................................................ 44
4.9.5.2. Encarregados ........................................................................................................... 44
4.9.5.3. Almoxarife e Auxiliar de Almoxarife ...................................................................... 45
4.9.5.4. Estagiários ................................................................................................................ 45
4.9.6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE PESSOAL .................................................................... 45
4.9.7. Desenvolvimento de Equipe ..................................................................................... 45
4.9.8. Benefícios / Recompensas ....................................................................................... 46
4.9.9. Avaliação ...................................................................................................................... 46
4.10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO............................................................ 46
4.10.1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 46
4.10.2. PLANEJAMENTO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ..................................................... 47
4.10.3. METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ....................................................... 47
4.10.3.1. Organizacionais ..................................................................................................... 47
4.10.3.2. Externos .................................................................................................................. 48
4.10.3.3. De Gerenciamento do Projeto............................................................................. 48
4.10.3.4. Técnicos, Qualidade ou Desempenho............................................................... 48
4.10.4. ANÁLISE DE RISCOS .................................................................................................... 48
4.10.5. ANÁLISE DOS RISCOS DO PROJETO ............................................................................ 51
4.10.6. IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO DE RISCOS....................... 52
4.11. PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ............................................... 53
4.11.1. DEFINIÇÃO ................................................................................................................... 53
4.11.2. PLANEJAMENTO DE AQUISIÇÕES................................................................................. 53
4.11.3. PLANEJAMENTO DE SOLICITAÇÕES ............................................................................. 54
12

4.11.4. PROPOSTAS ................................................................................................................. 56


4.11.5. SELEÇÃO DE FORNECEDORES E EMPREITEIROS ......................................................... 56
4.11.6. ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS ............................................................................... 57
4.11.7. ENCERRAMENTO DOS CONTRATOS ............................................................................. 57
4.11.8. PLANO DE GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES ............................................................ 58
4.12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO ............................................. 58
4.12.1. DEFINIÇÃO ................................................................................................................... 58
4.12.2. LIÇÕES APRENDIDAS ................................................................................................... 59

5. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 60

6. POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS ............................................................................... 60

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 61

8. GLOSSÁRIO ...................................................................................................................... 61

9. APÊNDICES ...................................................................................................................... 63

9.1. APÊNDICE I – LIÇÕES APRENDIDAS .................................................................................. 63

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Foto Obra 1 .......................................................................................................... 17


Figura 2 - EAP ..................................................................................................................... 25
Figura 3 - Cronograma de barras .......................................................................................... 29
Figura 4 - Cronograma de pavimentação ............................................................................... 31
Figura 5 - Curva S ................................................................................................................ 34
Figura 6 - Controle de locação de equipamentos .................................................................... 35
Figura 7 - FVS ...................................................................................................................... 36
Figura 8 - Fluxograma alterações .......................................................................................... 38
Figura 9 - Ocorrência de não-conformidade........................................................................... 38
Figura 10 - Organograma Equipe de Obra ............................................................................ 43
13

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Principais Fases .................................................................................................... 18


Tabela 2 - Principais Entregas............................................................................................... 24
Tabela 3 - Cronograma Sintético ........................................................................................... 30
Tabela 4 - Matriz de Responsabilidade da Qualidade ............................................................. 37
Tabela 5 - Plano de Comunicação .......................................................................................... 42
Tabela 6 - Matriz de Responsabilidades RH........................................................................... 44
Tabela 7 - Impacto x Probabilidade ....................................................................................... 49
Tabela 8 - Índice de Ocorrência de Risco ............................................................................... 49
Tabela 9 - Análise de Risco do Projeto ................................................................................... 51
Tabela 10 - Formulário de riscos ........................................................................................... 52
Tabela 11 - Planejamento de compras.................................................................................... 55
14

1. INTRODUÇÃO

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O déficit habitacional brasileiro que se prolonga há anos de história juntamente com os


sérios problemas sociais do país incentivou o governo federal a criar o programa Minha Casa,
Minha Vida que vai construir novas casas e apartamentos para a população.

Através de subsídios o governo concederá ao cidadão o auxílio para diminuir o valor


do financiamento. O dinheiro irá diretamente para as construtoras que fazem parte do
programa, diminuindo o valor do imóvel.

Tendo em vista esse recente capítulo na história do país que favoreceu o boom de
obras, este trabalho busca fornecer ferramentas ao engenheiro e gerente de obras, cada vez
mais solicitado, através de padronização de trabalho e aplicação de plano de projeto baseado
nas diretrizes do PMBoK.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este trabalho de conclusão de curso tem por base as normas contidas na ABNT NBR
15575 e na bibliografia pertinente ao assunto gerenciamento de projetos, contida
principalmente no guia PMBoK.

3. METODOLOGIA CIENTÍFICA

3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A metodologia orienta a pesquisa mantendo coerência com o tema estudado e a


questão da pesquisa. A metodologia é delineada pela abordagem: quantitativa, qualitativa ou
ambas.

Este estudo é determinado pelo paradigma qualitativo, apoiado no método indutivo.


Os dados são analisados de forma interpretativa e os resultados não são generalizados
estatisticamente.
15

O trabalho de conclusão de curso Gerenciamento de Obra Residencial do Programa


Minha Casa Minha Vida é um plano de projeto completo, contendo os 10 documentos (termo
de abertura, declaração de escopo, e os oito planos de gerenciamento).

Os sujeitos envolvidos neste estudo são os próprios colaboradores que trabalham de


maneira mais relevante no dia a dia da obra Sandeiro que é objeto deste estudo.

Os dados coletados para o estudo foram extraídos do cotidiano da obra pelo próprio
engenheiro e autor do projeto.

3.2. UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA

Esta pesquisa tem como universo as obras residenciais do programa do governo


federal Minha Casa Minha Vida. A amostra é um condomínio de seis blocos residenciais com
quatro pavimentos de oito apartamentos, totalizando cento e noventa e duas unidades. O
condomínio está localizado na cidade de Jundiaí-SP e é gerenciado pelo engenheiro
responsável pela execução auxiliado por sua equipe.

3.3. PROCEDIMENTO DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

Todos os dados foram coletados no dia a dia real da obra, obtidos de relatórios
gerenciais que já são emitidos regularmente para a empresa WST.

Por se tratar de um plano de projeto com análise predominantemente qualitativa, os


resultados serão verificados ao longo prazo, na medida em que ao passar dos anos as obras da
WST apresentarem índices melhores por conseqüência da aplicação das melhores práticas do
PMBoK.

3.4. INSTRUMENTO DE PESQUISA

O autor deste projeto contou, de forma predominante, com a observação participante


como instrumento de pesquisa, já que o mesmo é o engenheiro responsável pela execução da
obra.
16

3.5. ANÁLISE DOS DADOS

Por se tratar de um plano de projeto com análise predominantemente qualitativa, os


resultados e dados serão verificados ao longo prazo, na medida em que ao passar dos anos as
obras da WST apresentarem índices melhores por conseqüência da aplicação das melhores
práticas do PMBoK.

4. PLANO DE PROJETO

4.1. TERMO DE ABERTURA DO PROJETO

O termo de abertura do projeto é o documento que autorizará de formalmente o início


deste projeto. Será designado o Gerente de Projeto e o seu nível de autoridade
respectivamente contemplando as seguintes informações: justificativa, objetivos, metas,
critérios quantificáveis, descrição em alto nível, principais requisitos, prazos para conclusão
do projeto, investimento e entrega com estimativa de custo e prazo.

Termo de Abertura do projeto Gerenciamento de Obra Residencial do Programa


Minha Casa Minha Vida:

4.1.1. Designação e Nível de Autoridade do Gerente de Projeto

O gerente desta obra é o próprio autor deste projeto, atuando como engenheiro pleno
de obra. A escolha foi realizada por seu coordenador em um processo seletivo com base em
sua formação e experiência profissional. A autoridade do gerente está em atuar como
responsável pela execução da obra e reportando-se diretamente ao coordenador.

4.1.2. Justificativa do Projeto

A empresa WST é uma das atuais líderes de mercado em seu segmento e precisa
entregar esse empreendimento como parte de suas metas. Trata-se de uma das obras em maior
evidencia da empresa e demanda um plano de projeto completo.
17

4.1.3. Objetivos

Entregar a obra com qualidade, dentro do prazo, com segurança e principalmente


dentro do orçamento, aplicar as melhores práticas em gerenciamento de projetos baseado nas
diretrizes do PMBoK.

4.1.4. Metas e Critérios de Sucesso

Meta: Entregar a obra dentro do prazo, orçamento, com segurança e qualidade.

Critérios de sucesso: A obra deve ser entregue com um custo abaixo de R$


9.000.000,00 até o mês de março/12, sem acidentes graves ou fatais e com a qualidade
atendendo aos critérios exigidos pelo banco financiador e pelos clientes.

4.1.5. Descrição do Produto do Projeto

Obra residencial de padrão popular constituída de um condomínio com seis blocos de


quatro pavimentos, cada pavimento contendo oito apartamentos, somando 192 unidades.
Construção executada em alvenaria estrutural, com fundações em estaca mecanizada a trado
ou tubulão. Cada apartamento terá em média 45 m2, composto por dois quartos, uma cozinha
americana, uma área de serviço, um banheiro e uma sala. Para cada unidade terá uma vaga de
estacionamento na área externa e haverá também um salão de festas comunitário.

Figura 1 - Foto Obra 1


18

4.1.6. Requisitos de Alto Nível

A obra deve ser entregue aos clientes dentro do prazo, com a qualidade em
conformidade com o PBPQ-H. De Acordo com Basilio (2010):

O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, é um


instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados
pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat
II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas
questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

Os clientes que solicitaram kits nos seus apartamentos deverão receber os mesmos
devidamente equipados.

4.1.7. Prazo

A obra deverá ser entregue até o dia 30/03/2012.

4.1.8. Investimento

O recurso total para a realização da obra é de R$ 9.000.000,00.

4.1.9. Principais fases, datas e custos do projeto

Principais Fases do Projeto, Prazos e Custos


Fases Datas Custos
Fundações 05/01/2011 R$ 600.000,00
Alvenaria 01/09/2011 R$ 1.100.000,00
Gesso Corrido 30/09/2011 R$ 340.000,00
Instalações 10/10/2011 R$ 750.000,00
Pintura 18/10/2011 R$ 390.000,00
Pavimentação Externa 10/11/2011 R$ 180.000,00
Entrega de Chaves 30/03/2012 -
Tabela 1 - Principais Fases
19

4.1.10. Equipe do Projeto

• Leandro Matteucci (Gerente do Projeto e eng. responsável pela execução da obra)

• Nara (Estagiária de Controle)

• Thabata (Estagiária de Qualidade)

• Felipe (Estagiário de Medição)

• João Paulo (Estagiário de Obras)

• Barboza (Estagiário de Obras)

• José Maria (Mestre de Obras)

• Adelar (Encarregado de Obras)

• Sebastião (Encarregado de Obras)

• Carlos (Encarregado de Obras)

• Ivan (Almoxarife)

• Edvan (Auxiliar de Almoxarife)

• Tomaz (Técnico de Segurança)

• Moara (Engenheira de Qualidade)

• Joice (Engenheira de Planejamento)

• Ariadne (Engenheira de Controle)

4.1.11. Aprovações

Assinatura do Coordenador da obra:_____________________________________


20

4.2. DECLARAÇÃO DE ESCOPO DO PROJETO

Os principais componentes de uma declaração de escopo correspondem, em essência,


ao resultado do detalhamento das informações que constam no termo de abertura do projeto.
Além disso, a declaração de escopo contém a estratégia de condução de projeto,
responsabilidades dos setores envolvidos, lista de entregas com critérios de aceitação,
fronteiras do projeto (o que está e o que não está incluso no escopo), ligações com outros
projetos, premissas e restrições.

Declaração de Escopo do projeto Gerenciamento de Obra Residencial do Programa


Minha Casa Minha Vida:

4.2.1. Estratégias de condução do projeto

• O engenheiro é contratado e inicia seu trabalho no campo, contrata serviços de


topografia de terraplenagem para definir o terreno da obra;

• Contratação a equipe, mestre de obras, encarregados, almoxarifes e estagiários;

• Contratação de empreiteiros para os principais serviços, fundação, estrutura, instalação,


etc...

• Define-se as funções de cada integrante, o mestre de obras coordenará a execução da


obra como um todo, cada estagiário e cada encarregado ficará responsável por dois
blocos e os almoxarifes cuidarão do controle de materiais;

• Reuniões semanais serão feitas com a equipe para definição de metas e estratégias de
obra;

• Os estagiários, encarregados e mestre acompanharão todos os serviços com supervisão


do engenheiro;

• O almoxarifado concentrará as demandas de materiais e equipamentos para a obra,


acionando o Suprimentos em caso de necessidade;

• Mensalmente a estagiária de controle deverá enviar programações de compras para a


obra;
21

• Trimestralmente auditorias de qualidade serão realizadas e a obra deverá estar pronta


com a supervisão da estagiária de qualidade;

• Uma vez ao mês será realizada a medição dos empreiteiros e essa atividade será
centralizada no estagiário de medição.

4.2.2. Está no Escopo do Projeto

A entrega do apartamento padrão para o cliente deverá respeitar os requisitos do


memorial descritivo da obra definido pelo banco financiador do programa “Minha Casa
Minha Vida”. O apartamento terá portas e janelas em seus cômodos, os pisos e azulejos serão
colocados apenas no banheiro e cozinha, as salas e quartos serão entregues no contrapiso
cimentado, as paredes de salas e quartos terão gesso e estarão pintadas em tinta branca. As
marcas e modelos dos equipamentos e os pontos elétricos também seguirão o memorial
descritivo.

4.2.3. Não está no Escopo do Projeto

O apartamento padrão não terá itens que não estão contemplados no memorial
descritivo definido pelo banco financiador do programa “Minha Casa Minha Vida”. Os
quartos e sala não terão revestimento no piso além do contrapiso, a tinta das paredes não terá
outra cor a não ser a branca. Os números de pontos elétricos não ultrapassarão os que estão no
memorial descritivo assim como as marcas e modelos dos equipamentos não sofrerão
variação. O box do banheiro não terá porta, a pia não terá água quente e o apartamento não é
mobiliado.

O cliente tem a opção de comprar kits para o apartamento, desta forma ele consegue
comprar itens exclusivos além do que está definido no memorial descritivo para o
apartamento padrão, como por exemplo: outros modelos de louça para a pia do banheiro, piso
laminado para sala e quartos, maior número de pontos elétricos, etc... Para conseguir essa
opção, o cliente deverá entrar em contato com o vendedor no plantão de vendas e pagará um
valor adicional pelo kit.
22

4.2.4. Responsabilidades dos setores envolvidos

• Departamento de RH dará suporte ao engenheiro para a formação da equipe e para


possíveis reposições no decorrer da obra;

• A área de Suprimentos deverá programar mensalmente as entregas de materiais na obra;

• TI irá suprir a obra com as instalações de telefonia e internet;

• Os empreiteiros contratados deverão realizar o serviço previsto em contrato (fundação,


alvenaria, instalação, gesso, etc...), cada um em sua especialidade;

• A Segurança fiscalizará diariamente a obra para exigir o cumprimento das normas e


estabelecerá diálogo com o Ministério do Trabalho;

• A Equipe de Qualidade realizará auditorias periódicas e instruirá a equipe da obra a


realizar os checklist de Qualidade;

• O Administrativo ficará responsável pelos procedimentos burocráticos durante as


contratações e desligamentos de funcionários e empreiteiros.

• A Central de Notas será responsável pela conferencia de notas fiscais recebidas das
obras e o encaminhamento para a área Fiscal;

• A área Fiscal irá cadastrar os contratos de empreiteiros e fará a conferência fiscal nas
notas fiscais de empreiteiros e fornecedores;

• O Financeiro é responsável por efetuar os pagamentos dos empreiteiros e fornecedores


junto aos bancos;

• O Marketing divulgará a marca da empresa e os empreendimentos para venda nos meios


de publicidade;

• A área de Desenvolvimento Imobiliário fará a interface entre a obra e as empresas de


projeto, participando das aprovações e contratações dos mesmos;

• A Engenharia é responsável pela execução e entrega da obra com qualidade, segurança,


dentro do prazo e abaixo do custo;

• A Assistência Técnica irá fazer a interface entre a engenharia e o cliente. Realizará a


conferencia da obra e verificará se a mesma está em condições de ser entregue ao
cliente.
23

4.2.5. Premissas

• Os serviços de fundação serão realizados no período de seca;

• A execução da obra já está aprovada frente aos órgãos ambientais;

• A área da obra tem espaço suficiente para acomodar, vestiários e alojamentos para
funcionários;

• A obra terá como funcionários próprios um engenheiro, um mestre de obras, três


encarregados, quatro estagiários, um almoxarife e um auxiliar de almoxarife;

• A infra-estrutura da obra será usada para estacionamento dos funcionários;

• A área da obra possui banheiros, vestiários, água, energia e espaço para acomodar todos
os funcionários.

4.2.6. Restrições

• A verba total para a realização da obra é R$ 9.000.000,00;

• Do total da verba, 30% deve ser gasto com mão de obra e 70% com material;

• A obra deve ser entregue até março/12;

• A execução da obra deverá ser feita conforme as restrições do Memorial Descritivo


estabelecido pelo banco financiador;

• A mão de obra para execução da obra deverá ser toda terceirizada;

• Os funcionários próprios da WST não poderão ultrapassar 20 horas extras por mês;

• Não será permitido trabalhar aos domingos na obra;

• Diariamente as pessoas que entrarem na obra deverão se identificar na guarita de


entrada;

• Os clientes não poderão visitar a obra, a não ser que seja pré-agendado com o
engenheiro.
24

4.2.7. Principais entregas, prazos e critérios de aceitação

Principais entregas Prazo Critérios de Aceitação


Contratações de projetos 01/05/2009 Documentação aprovada pelo DI
Alvará de construção 05/05/2009 Aprovação do projeto arquitetônico pela Prefeitura
Aprovação dos projetos estruturais 30/05/2009 Aprovação pela Prefeitura
Contratações de empreiteiros 01/07/2010 Documentação aprovada pelo Jurídico
Preparação de terraplenagem 30/07/2010 Aprovação pela Coordenação

Aprovação do projeto de gás 01/08/2010 Aprovação do projeto pela Ultragaz e pela Prefeitura
Aprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros e pela
Aprovação do projeto de incêndio 01/09/2010 Prefeitura
Aprovação do projeto da CPFL 01/09/2010 Aprovação do projeto pela CPFL e pela Prefeitura
Aprovação do projeto de abastecimento de
água 01/10/2010 Aprovação do projeto pela SANASA e pela Prefeitura

Entrega da obra para os Bombeiros 10/01/2012 Aprovação das instalações pelo Corpo de Bombeiros
Entrega da obra para a Assistência Técnica 20/01/2012 Aprovação técnica da obra pela Assistência Técnica
A obra executada deverá estar de acordo com o projeto
Habite-se 01/02/2012 aprovado e aprovada pela Prefeitura
Entrega de Chaves 30/03/2012 -
Tabela 2 - Principais Entregas

4.2.8. Ligações com outros projetos

O desenvolvimento dos projetos e execução da obra tem como base a obra Jasmin,
desenvolvida também pela empresa WST, por se tratar de uma obra similar.
25

4.3. ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO

A EAP do Projeto Obra Residencial do Programa Minha Casa Minha Vida foi
elaborado pelo gerente de projetos orientado pelo produto a ser entregue e seus componentes,
sendo mostrada a seguir:

Figura 2 - EAP
26

PROJECT CHARTER

Project Charter

Informações do Projeto

Data 01/08/2010 N° do Projeto 001/06 Nome do Gerenciamento de obra residencial do programa


Projeto Minha Casa Minha Vida

Referência do Plano de Negócio PN 001 Referência da Solicitação de Início do Projeto PN 001/08

Patrocinador do Negócio WST Área de Negócios Construção Civil

Gerente de Projeto Leandro Matteucci

Fase(s) Coberta(s):

• Análise das Necessidades • Planejamento do Projeto • Gestão da comunicação


• Proposta de Implantação • Gestão de Riscos

Data de início 25/09/2010 Orçamento aprovado R$ 9.000.000,00

Data aprovada de término 30/11/2011 Custo total estimado do projeto R$ 8.500.000,00

Produto/Descrição do Projeto (favor anexar todas as informações adicionais pertinentes)

O produto principal deste projeto é a execução e entrega de seis blocos residenciais, totalizando 192 unidades.
Descrição do Negócio
A WST é líder de mercado no Brasil em seu segmento, construções residenciais de baixo custo. O seu foco é a construção de
apartamentos com custo reduzido, permitindo assim a realização do sonho da compra da casa própria pelos seus clientes.

Fatores Críticos de Sucesso, Limitações e Premissas.

Fatores de sucesso identificados:

o Padronização de procedimentos para gerenciamento de obras;

o Fornecimento de ferramentas para engenheiros de obra;

o Redução de custos;

Premissas:

o A execução da obra já está aprovada frente aos órgãos ambientais;

o A obra terá como funcionários próprios um engenheiro, um mestre de obras, três encarregados, quatro estagiários, um
almoxarife e um auxiliar de almoxarife;

o A infra-estrutura da obra será usada para estacionamento dos funcionários;

Restrições:

o Do total da verba, 30% deve ser gasto com mão de obra e 70% com material;

o A obra deve ser entregue até março/12;

o A execução da obra deverá ser feita conforme as restrições do Memorial Descritivo estabelecido pelo banco financiador;

o A mão de obra para execução da obra deverá ser toda terceirizada;


27

Áreas de Negócio Envolvidas

Área / Grupo Responsável % do Custo

Equipe de projeto 30%

Treinamento 50%

Recursos Materiais 20%

Aprovações

Patrocinador do Negócio Área de Negócios

Gerente de Programas Gerentes de Projetos

4.4. PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO

4.4.1. Descrição

O gerente do projeto é responsável pela equipe formada para a elaboração deste


escopo, e indicará supervisores para acompanhar as atividades do projeto.

Para gerenciar uma obra é necessária a criação de uma Equipe de Obras cujos
membros participarão nas decisões do gerenciamento e na execução do projeto. A Equipe de
Obras terá como responsabilidade:

• Aprovar o plano geral do projeto, cronograma, orçamento (solicitando a revisão do


mesmo se necessário), contratos com empreiteiros, contratos com fornecedores,
ajustes de desvios e gerenciamento de riscos;

• Resolver conflitos ligados à implantação do projeto;

• Solicitar alterações em projetos técnicos quando não são executáveis;

• Aprovar desvios no cronograma devido às alterações de escopo;

• Aprovar desvios de orçamento devido às alterações de escopo;

• Realizar o gerenciamento dos contratos, cronogramas, orçamentos e escopos de


empreiteiros e fornecedores.
28

Por se tratarem de obras padronizadas e realizadas há anos pela empresa WST, os


requisitos, práticas e procedimentos já estão em sua maior parte padronizados, e a Equipe de
Obras deverá seguir esse padrão, com exceção em casos de incompatibilidade.

4.4.2. Alterações do escopo

Antes do início da execução da obra é realizada uma reunião entre o gerente e a equipe
de obra para analisar os projetos técnicos com o objetivo de definir diretrizes para a obra e
identificar incompatibilidades entre projetos técnicos e entre projeto técnico x execução, essa
reunião é chamada de Reunião de Planejamento.

Em caso de incompatibilidade, detectada durante o decorrer da obra ou na Reunião de


Planejamento, as solicitações de alteração de escopo deverão ser encaminhadas através do
engenheiro da obra ao gerente da área de projetos técnicos, com um prazo mínimo de 20 dias
antes da execução prevista, para que desta forma sejam realizadas análises de custos,
viabilidade, desvios e impactos, obtendo aprovação ou recusa.

Quando ocorrerem alterações cujos custos não ultrapassem R$ 5.000,00 e o impacto


no cronograma não seja significante, a aprovação poderá ser feita diretamente pelo engenheiro
da obra.

Com o objetivo de priorizar a implementação das alterações serão utilizadas medidas


de prioridade baseadas no princípio da curva ABC citada por POSSI (2004):

• Prioridade 0 – Requerem ação imediata e serão implementadas na frente das outras


alterações autorizadas, mesmo que estas alterações já tenham tido as suas
implementações iniciadas, se assim o gerente do projeto determinar.

• Prioridade 1 – Ainda requerem implementação imediata, mas não podem ser


iniciadas se alguma alteração ainda estiver pendente.

• Prioridade 2 – Pode ser postergada ou ser implementada em momento oportuno.


29

4.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO

4.5.1. Gerenciamento através de Gráfico de Barras

Cada um dos 6 blocos possui um cronograma de barras com cada atividade da obra, a barra verde corresponde à referência de linha base,
já a linha vermelha representa à duração real da atividade que é atualizada mensalmente pelo engenheiro da obra. Após o lançamento da duração
real o cronograma gera a linha azul que é a reprogramação da duração da atividade.

Figura 3 - Cronograma de barras


30

4.5.2. Gerenciamento através de Cronograma Sintético

Com o objetivo de visualizar as atividades dos seis blocos da obra como um todo foi
criado um cronograma sintético que agrupa as etapas construtivas.

Tabela 3 - Cronograma Sintético


31

4.5.3. Cronograma de pavimentação

No decorrer da obra a pavimentação passou a ser considerada uma atividade


importante pela WST, pois proporciona um canteiro mais limpo e organizado se comparada a
uma obra onde todas as ruas estão em terra. Para dar ênfase a essa atividade foi criado um
cronograma exclusivo para pavimentação.

Figura 4 - Cronograma de pavimentação


32

4.6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

4.6.1. Introdução

A gestão de custos em projetos, segundo VALERIANO (2005), deve ser baseada nos
custos de atividades (custeio ABC, do inglês, Activity-Based Costs). Os projetos atravessam
as fronteiras departamentais, sendo necessário, portanto, que os custos ou valores agregados
ao projeto sejam aqueles referentes às atividades e materiais realmente debitados.

Este projeto está com a gestão de custos baseada no custeio ABC e conforme o
PMBOK (2004), consta das seguintes etapas:

• Estimativa de custos: desenvolvimento de aproximação dos custos dos recursos


necessários para completar as atividades do projeto.

• Orçamentação: agregação dos custos estimados de atividades individuais ou pacotes de


trabalho para estabelecer uma linha base dos custos.

• Controle de custos: controle dos fatores que criam as variações de custos e controle das
mudanças no orçamento do projeto.

Como grupos de custos da obra são considerados: mão de obra fixa, serviços de
empreiteiros, materiais, equipamentos e custos fixos.

A mão de obra fixa refere-se ao custo com os funcionários próprios da WST que são:
engenheiro, estagiários, mestre de obras, encarregados, almoxarifes e técnico de segurança.

Os serviços de empreiteiros são os custos da mão de obra de produção que é toda


terceirizada.

Materiais são todos os insumos e matéria prima que serão utilizados na construção dos
prédios.

Os equipamentos são todos os maquinários utilizados durante a obra para a produção:


bobcat, retro-escavadeira, manipulador, andaimes, balancim, computadores, caminhões, etc...

Os custos fixos são: energia elétrica, água, telefone, internet, limpeza, etc...
33

4.6.2. Estimativa de custos

Os custos da obra foram estimados por estimativa análoga, utilizando o custo real dos
projetos anteriores semelhantes com base para estimar os custos do projeto atual, taxas de
custo por hora de mão de obra e composição de custos, que se baseiam em tomar os custos
dos blocos elementares do projeto e adicionar sucessivamente os custos para formar os custos
dos blocos intermediários até se chegar à estimativa de custo do projeto (POSSI, 2004),
utilizando a EAP.

A empresa WST utiliza a estimativa análoga, pois grande parte de suas obras são
padronizadas. O engenheiro tem a possibilidade de solicitar a revisão de orçamento de sua
obra, caso ocorra alguma alteração na execução que acarrete em custos extras como, por
exemplo, a construção e muros de arrimo.

Devido à construção de muros de arrimo não previstos em projetos a obra Sandeiro


aguarda a aprovação de sua solicitação de revisão de orçamento que poderá passar de R$
9.000.000,00 para R$ 9.200.000,00.

4.6.3. Captação de Recursos

Por se tratar de uma categoria de obras enquadrada no programa do Governo Federal


“Minha Casa Minha Vida”, mensalmente a obra receberá a visita de um engenheiro
contratado pela Caixa Econômica Federal que realizará medições de obra para a liberação dos
recursos do financiamento.

4.6.4. Controle de Custos

A Técnica do Valor Agregado (TVA) é a ferramenta de controle utilizada neste


projeto. O acompanhamento dos custos será feito mensalmente através de uma reunião de
discrepância com a engenheira de Controle que apresentará um relatório com o mesmo nome,
informando:

• Valor Planejado (VP): custo orçado do trabalho agendado (planejado) para a data em
questão, conforme apresentado na Curva ‘S’ (Figura 5 - Curva S);

• Valor Agregado (VA): valor físico agregado ao projeto na data da reunião;


34

• Custo Real (CR): valor real desembolsado na data da reunião.

No caso de VP = VA = CR, é sinal de que os prazos, custos e produção real estão de


acordo com o orçamento do projeto.

Figura 5 - Curva S

No caso de haver diferenças, elas podem refletir afastamento em relação a prazos,


custo e avanço físico. Desta forma:

Variação de Custo (VC)

VC = VA - CR

VC negativo indica Custo Real maior que o planejado.

Variação de Tempo (VT)

VT = VA - VP

VT negativo indica trabalho executado menor que o planejado.

Índices:

Índice de Desempenho de Custo (IDC)

IDC = VA / CR

Índice de Desempenho da Agenda (IDA)

IDA = VA / VP
35

Uns dos custos mais significantes da obra são os de aluguéis de equipamentos, por
conta disso é criado um planejamento de aluguel de equipamentos indicando o início da
utilização de cada equipamento e a data prevista para a devolução do mesmo. Um mês antes
da data prevista para a devolução do equipamento a área de Controle entrará em contato com
o engenheiro alertando sobre a necessidade de entregar o equipamento.

Figura 6 - Controle de locação de equipamentos

4.6.5. Variações em relação ao planejado

Através do TVA serão identificados desvios no regime de desembolso programado e


exigirá a investigação da causa, extensão e tomada de ações corretivas.

No caso da obra estar com os custos maiores do que o previsto a área de Controle
passará a intervir de forma mais presente na compras da obra, monitorando e fiscalizando
possíveis compras indevidas.
36

4.7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE QUALIDADE

4.7.1. Objetivo

O plano de qualidade será aplicado com o objetivo de que o projeto seja implantado
com sucesso dentro das normas da construção civil. O plano gerencial da qualidade garante
procedimentos para que todas as etapas da obra sejam executadas em equilíbrio e
minimizando riscos.

4.7.2. Plano de Gerenciamento da Qualidade

A equipe formada por estagiários, mestre de obras, encarregados e engenheiros estará


envolvida diretamente com o processo de gerenciamento da qualidade.

A equipe terá responsabilidades como:

• Preencher diariamente a FVS, Ficha de Verificação de Serviço, que indica a atividade


que será realizada na obra, o item, instrução do PES, medidas de tolerância, data de
início do serviço, inspeção de aprovação e data de término do serviço, conforme
Figura 7 - FVS:

Figura 7 - FVS

• Realizar treinamentos de Qualidade para os funcionários da obra;

• Estudar e aplicar as orientações contidas no PES, Procedimento de Execução de


Serviço, que informa em uma execução de serviço: documentos de referência;
materiais, equipamentos e ferramentas a serem utilizados no serviço; condições para o
início do serviço; método de serviço e inspeção;

• Identificação e organização de materiais de obra.


37

4.7.2.1. Análise Critica

Todo o primeiro dia do mês haverá uma auditoria interna de Qualidade na obra, sendo
que toda a equipe deverá ter providenciado anteriormente a resolução das pendências para a
obra atender aos requisitos. Após a realização da auditoria será divulgado um ranking de
classificação da obra em relação ao conjunto de obras da empresa. Após a auditoria a
engenheira de Qualidade entregará para a estagiária de Qualidade as pendências que deverão
ser solucionadas até a véspera da próxima auditoria.

4.7.2.2. Matriz de Responsabilidades do Gerenciamento de Qualidade

Gerente do Projeto (engenheiro da obra) Aprovação de documentos como:

Acompanhamento de auditorias, alteração


de escopo, documento de não
conformidade e conformidade, e
aceitação.

Organização de reuniões com equipe de


obra.

Engenheira de Qualidade Aplicar auditorias de Qualidade, orientar


equipe sobre utilização da FVS e
aplicação do PES. Cobrar melhorias de
Qualidade.

Estagiária de Qualidade Realizar a interface entre área de


Qualidade e equipe de obra, e coordenar a
equipe de obra para aplicação das normas
de Qualidade.

Mestre de Obras e Encarregados de Obra Conferir a execução da obra seguindo os


procedimentos do PES.

Estagiários de Campo Conferir a execução da obra seguindo os


procedimentos do PES e preenchendo a
FVS.

Tabela 4 - Matriz de Responsabilidade da Qualidade


38

4.7.3. Gerenciamento de alterações

Qualquer alteração de escopo deverá ser encaminhada pelos membros da equipe de


obra para o gerente do projeto com um prazo mínimo de cinco dias antes da execução. Após o
recebimento da solicitação de alteração serão feitas análises técnicas, de tempo e de custos
resultando em aprovação ou recusa.

As solicitações de alterações serão atendidas conforme nível de prioridade:

• Nível 0: requerem ação imediata;

• Nível 1: não podem ser iniciadas antes de outra alteração pendente;

• Nível 2: pode ser postergada.

Figura 8 - Fluxograma alterações

4.7.4. Ciclo PDCA

O conceito do ciclo PDCA, plan, do, check, action, é aplicado no campo de


“Ocorrência de Não Conformidade e Tratamento” (Figura 9) do FVS, pois identifica não-
conformidade e propõe a correção para eliminar o problema e as suas causas. A FVS é
conferida, datada e assinada pelo engenheiro responsável pela execução da obra após o
preenchimento pelo estagiário de campo.

Figura 9 - Ocorrência de não-conformidade


39

4.8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÕES

4.8.1. Objetivo

O objetivo do plano de comunicação deste projeto é desenvolver a estratégia para que


todas as informações estejam disponíveis para todos os envolvidos que precisem utilizá-la.

Para garantir a troca de informações é preciso ter certeza que o fluxo de informações
corretas chegue ao momento certo para as pessoas certas.

O gerenciamento das comunicações do projeto está baseado na metodologia do


PMBOK.

4.8.2. Plano de Comunicação

O plano de comunicações estabelece o fluxo e tipo da informação das partes


interessadas:

• Tipo;

• Motivo;

• Freqüência;

• Modo como as informações devem ser fornecidas;

• Mídia – Tecnologia da Informação;

• Emissor das informações.

A finalidade do plano de comunicação é garantir a continuidade do projeto e evitar a


tempo as interferências.

As informações são classificadas em 3 classes e atribuídas pelo gerente do projeto:

• Classe 0: Comunicação obrigatória exigida pelos stakeholders;

• Classe 1: Assuntos apenas para conhecimento;

• Classe 2: Informação formatada para promover o projeto e motivação dos envolvidos.


40

4.8.3. Tecnologia da Comunicação

Todos os envolvidos no projeto precisam possuir acesso a um computador com


internet, e-mail da empresa, acesso à intranet e ao sistema da empresa. Esses acessos são
fundamentais para que o fluxo de comunicação funcione com sucesso.

A equipe de obra utilizará walkie talkie para comunicação no campo e o engenheiro da


obra terá um telefone celular.

4.8.4. Estrutura de Armazenamento

4.8.4.1. GED – Gerenciamento Eletrônico de Dados:

a) Documentos da Rede Intranet: acessar http://wstnet.wst.com.br

Local onde estarão disponíveis relatórios de custo, formulários, atas, projetos técnicos,
solicitações de contratações de funcionários, solicitações de reembolsos, Help Desk, e outros
acessos importantes.

b) Sistema WST Construção: acessar SAP

O WST Construção é um programa do SAP com interface amigável, que permite


realizar ordem de compra, contratos, planejamento e acompanhamento de cronograma de
obra, controle de efetivo, transferência de mão de obra entre diferentes obras, lançamento de
medição de empreiteiros, lançamento de notas fiscais, etc...

4.8.4.2. GFD – Gerenciamento Físico de Dados:

Os procedimentos e documentos do projeto além de estarem disponíveis na rede


poderão sem acessados em formato físico em dois pontos de distribuição: escritório central da
empresa WST e sala de reunião da obra.

O lançamento de novas versões de projetos técnicos e de documentos deverá ser


informado por e-mail, e disponibilizado na intranet e fisicamente.

4.8.5. Acompanhamento Mensal de Projeto

Mensalmente o engenheiro da obra deverá lançar no sistema pelo programa WST


Construções o avanço físico real de cada etapa da obra em porcentagem. Esses valores físicos,
41

juntamente com as informações de custo da obra no mês registradas no sistema, fornecerão


um relatório aos patrocinadores do projeto.

Este relatório deverá conter:

• Escopo Planejado X realizado X a realizar

• Esforço Planejado X realizado X a realizar

• Custo Planejado X realizado X a realizar

• Pendências

Serão utilizados indicadores verde, amarelo e vermelho. Verde para a etapa do projeto
que está dentro do custo, tempo e com qualidade. Amarelo para a etapa que apresente risco,
podendo interferir em outras etapas nos quesitos tempo, custo e qualidade. Vermelho para o
item que esteja atrasado, acima do custo e com baixa qualidade.

4.8.6. Relatório de Assistência Técnica

Ao final da obra, em reunião marcada com os patrocinadores do projeto, o gerente de


projetos deverá entregar à Assistência Técnica um relatório demonstrando que a obra foi
realizada conforme todas as especificações requisitadas pela empresa WST.
42

4.8.7. Plano de Comunicação

Tabela 5 - Plano de Comunicação

4.9. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

4.9.1. Introdução

Nas primeiras definições sobre projetos no PMBOK (2004) está descrito que “Projetos
são feitos por pessoas”. As pessoas reunidas e organizadas são capazes de realizar um projeto
baseado na visão de um idealizador, durante a história de humanidade vimos registros de
grandes projetos desde a Pirâmide do Egito até as construções de Dubai.

Conforme o PMBOK (2004), os processos de gerenciamento de recursos humanos do projeto


incluem quatro processos:

• Planejamento de recursos humanos;


• Contratar ou mobilizar a equipe do projeto;
• Desenvolver a equipe do projeto;
• Gerenciar a equipe do projeto.
Já de acordo com POSSI (2004), o Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto
incluem três processos:
43

• Planejamento Organizacional (estrutura matricial – organograma do time do


projeto);
• Formação de Equipe (matriz de responsabilidades);
• Desenvolvimento da Equipe.

4.9.2. Planejamento de Recursos Humanos

Dentro do projeto o planejamento de recursos humanos consiste na identificação das


funções e responsabilidades, relações hierárquicas, documentação e do plano de
gerenciamento de pessoal.

O planejamento deste projeto será realizado através da criação de estrutura matricial


rígida, com identificação de três componentes: entrada de informações, ferramentas rotinas de
trabalho e saídas de resultados.

4.9.3. Estrutura Analítica Organizacional

Temos na Figura 10 a representação do organograma da equipe de obra do projeto


Gerenciamento de Obra Residencial do programa Minha Casa Minha Vida.

Figura 10 - Organograma Equipe de Obra


44

4.9.4. Matriz de Responsabilidades

Tabela 6 - Matriz de Responsabilidades RH

4.9.5. Descrição das Funções e Responsabilidades

4.9.5.1. Mestre de Obra

É responsável por:

• Solicitar recursos para atividades da obra;

• Propor tarefas;

• Manter o grupo motivado;

• Supervisionar serviços de obra;

• Coordenar empreiteiros;

• Aplicar treinamentos para encarregados e funcionários de empreiteiros;

• Manter regulamentações de segurança.

4.9.5.2. Encarregados

São responsáveis por:

• Verificar serviços de profissionais de obra;

• Solicitar recursos;
45

• Fazer inspeções;

• Fiscalizar respeito às normas de segurança.

4.9.5.3. Almoxarife e Auxiliar de Almoxarife

São responsáveis por:

• Controlar pontos de funcionários;

• Programar fornecimento de café da manhã e cesta básica;

• Programar suprimentos para obra;

• Organizar estoque;

• Controlar o efetivo de obra.

4.9.5.4. Estagiários

São Responsáveis por:

• Realizar treinamentos de funcionários;

• Marcar reuniões, manter atas atualizadas, armazenar documentações;

• Participar de atividades de melhoria;

• Monitorar produtividade de funcionários de empreiteiros.

4.9.6. Plano de Gerenciamento de Pessoal

Tem como objetivo controlar a alocação de pessoas selecionadas para trabalharem na


obra. A seleção de encarregados de obra é feita pelo mestre de obra, a seleção do auxiliar de
almoxarife é feita pelo almoxarife e a seleção de todos os estagiários é feita pelo engenheiro
gerente de obra.

4.9.7. Desenvolvimento de Equipe

O treinamento inicial da equipe, estagiários, encarregados e auxiliares é feito pelo


engenheiro da obra, o mestre da obra e o almoxarife.
46

Os estagiários e encarregados de campo terão vários treinamentos de conferência de


serviços. O auxiliar de almoxarife será treinado para o controle do estoque e a estagiária de
controle será treinada principalmente para controlar e planejar compras.

A empresa WST investe pesado em treinamento e durante o decorrer da obra dezenas


de treinamentos serão dados aos colaboradores.

4.9.8. Benefícios / Recompensas

Os colaboradores da WST recebem vale transporte, plano de saúde e vale alimentação,


já os estagiários recebem apenas vale alimentação.

Ao final da obra cada colaborador receberá um “prêmio” caso a mesma termine dentro
do custo e prazo.

4.9.9. Avaliação

Serão realizadas avaliações individuais baseadas em resultados sobre as metas.

Uma vez ao ano o engenheiro da obra deverá realizar uma avaliação individual com
cada estagiário.

4.10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO

4.10.1. Introdução

Gerenciar risco envolve consenso entre diferentes pontos de vista dos indivíduos de
uma equipe de projetos e o entendimento dos efeitos que cada ação produz nas diferentes
entregas.

Segundo afirmativa de Gasnier (2000), “o gerenciamento ruim dos riscos é uma das
principais causas de sucesso e fracasso dos projetos”.
47

4.10.2. Planejamento de Gerenciamento de Riscos

Serão realizadas avaliações de riscos com divulgação para toda a equipe do projeto,
sendo o gerente de projetos o responsável pela aprovação.

O engenheiro da obra e gerente do projeto definirá a tolerância ou nível de aceite, pois


tem o domínio das informações do projeto e conhece os níveis de impacto.

A estagiária de controle apresentará os modelos de documentos a serem usados, estes


deverão apresentar: orçamento, freqüência, pontuação, interpretação, metodologia, funções e
responsabilidades.

Esta fase do projeto ocorrerá em reunião de planejamento, levando-se em conta como


fonte de informação: experiência da equipe de projetos, histórico de obras da empresa WST e
lições aprendidas passadas.

4.10.3. Metodologia para Identificação de Riscos

A identificação dos riscos será realizada de forma interativa, com participação de


todos os membros da equipe, inclusive com o coordenador da obra.

Os riscos mais relevantes a serem considerados são:

• Organizacionais;

• Externos;

• De Gerenciamento do Projeto;

• Técnicos, Qualidade ou Desempenho.

4.10.3.1. Organizacionais

1 – Tempo inconsistente para a conclusão de etapas da obra;

2 – Retenção de liberação dos recursos do financiamento da Caixa Econômica Federal


por não conformidades de execução ou atraso da obra;

3 – Conflitos entre coordenadores;

4 – Recursos humanos insuficientes ou desqualificados;


48

4.10.3.2. Externos

1 – Condição básica confrontar com as normas regulamentadas pela ABNT;

2 – Condição básica não atender à legislação ambiental;

3 – Atividades executadas pela equipe conflitantes com as condições trabalhistas;

4 – Impedimento legal de execução de tarefas em hora extra;

5 – Escassez de mão de obra na construção civil devido ao aquecimento do mercado;

4.10.3.3. De Gerenciamento do Projeto

1 – Alocação indevida de tempo;

2 – Não seguir todas as melhores práticas em gerenciamento de projetos baseado nas


diretrizes do PMBoK ;

4.10.3.4. Técnicos, Qualidade ou Desempenho

1 – Ausência de colaboradores treinados para realização de atividade proposta;

2 – Tecnologia ultrapassada para execução de obra;

3 – Falta de material para a obra;

4 – Não aceitação da obra pela Assistência Técnica;

5 – Conflitos de projetos técnicos.

4.10.4. Análise de Riscos

A análise de riscos será feita através da ferramenta de avaliação do impacto e da


probabilidade conforme o modelo apresentado GASNIER (2000) que cita o risco sendo
abordado por três fatores:

• Evento

• Impacto
49

• Probabilidade

A dimensão da catástrofe, caso o risco torne-se real, é determinada pelo Impacto. A


probabilidade apontará as chances de ocorrer o risco (alta – A, média – M ou baixa – B). A
prioridade nas tomadas de decisão é definida pelas combinações AA, AM e MA.

Tabela de avaliação de riscos segundo impacto e probabilidade.

IMPACTO

ALTO MÉDIO BAIXO

ALTO AA AM AB

PROBABILIDADE MÉDIO MA MM MB

BAIXO BA BM BB

Tabela 7 - Impacto x Probabilidade

O índice de risco da ocorrência do risco está relacionado com a probabilidade do


evento ocorrer.

INDÍCE DA
NÍVEL CRITÉRIOS
OCORRÊNCIA

MÍNIMA Ocorrência rara 1

BAIXA Ocorrência possível 2 ou 3

MÉDIA Probabilidade média 4a6

ALTA Ocorrência provável 7 ou 8

MUITO ALTA Ocorrência certa 9 ou 10

Tabela 8 - Índice de Ocorrência de Risco

A seguir segue a convenção de ponderações adotada para a análise:

Probabilidade - de (0,0 a 1,0):

• Alta A: (0,7 a 1,0) – grande probabilidade de ocorrência do risco


• Média B: (0,3 a 0,6) – existe possibilidade de ocorrência do risco
50

• Baixa C: (0,0 a 0,3) – pequena probabilidade de ocorrência do risco


Impacto - de (0,0 a 5,0):

• Alta A: (4,0 a 5,0) – grande probabilidade de ocorrência do impacto


• Média B: (3,0 a 3,9) – existe possibilidade de ocorrência do impacto
• Baixa C: (0,0 a 2,9) – pequena probabilidade de ocorrência do impacto

O resultado da multiplicação dos valores de probabilidade e impacto vai resultar na


classificação do risco:

• Baixo: (0,0 a 2,0)


• Médio: (2,1 a 3,5)
• Alto: (3,6 a 5,0)
51

4.10.5. Análise dos Riscos do Projeto

Tabela 9 - Análise de Risco do Projeto


52

4.10.6. Identificação, Avaliação, Controle e Tratamento de Riscos

Após a identificação e quantificação dos riscos é criado o plano de contingência para o


projeto ter controle sobre o fator sucesso. A equipe, coordenada pelo gerente de projeto,
validará os riscos em reunião mensal para controle dos mesmos.

A relação de riscos do projeto será registrada em um formulário para identificação de


riscos.

Os riscos classificados como de alto impacto terão um planejamento de respostas


separadas em quatro categorias:

• Evitar: elimina o risco pelo combate à causa;

• Atenuação: minimiza o impacto do risco reduzindo a probabilidade de


ocorrência;

• Transferir: desloca o risco para outros;

• Aceitar: aceita as conseqüências do risco sem desenvolver ação preventiva.

Cada risco classificado como alto será analisado pelos engenheiros e documentado no
formulário para identificação de riscos que é aprovado pelo gerente do projeto.

Tabela 10 - Formulário de riscos


53

4.11. PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES

4.11.1. Definição

A finalidade do processo de gestão de aquisições, segundo VALERIANO (2005), é


levantar as necessidades que serão mais bem supridas por fontes externas ao projeto. Além de
identificar o que obter, o planejamento deve estabelecer para cada item quantos, como, onde e
quando.

4.11.2. Planejamento de Aquisições

As aquisições de produtos e serviços do projeto Gerenciamento de Obra Residencial


do Programa Minha Casa Minha Vida, em sua maioria, serão efetuadas pela área de
Suprimentos da WST. Caso seja necessário, a área de Engenharia poderá solicitar
especificações para aquisição.

Os empreiteiros que atuarão na obra nas diversas etapas construtivas, alvenaria,


carpintaria, gesso, pintura, acabamento, entre outros, serão selecionados e contratados
diretamente pelo engenheiro de obra. A área de Suprimentos contratará serviços ligados a
equipamentos como perfuratriz, retro escavadeira, caminhão, manipulador, caçamba, etc...

A área de Suprimentos adotará procedimentos internos para atender os diferentes


níveis de solicitação:

• Selecionar fornecedores por meio de avaliação comercial e técnica;

• Solicitação por preço (RFQ) para adquirir produtos de prateleira;

• Solicitação para informação (RFI) para adquirir produtos específicos;

• Solicitação para propostas (RFP) para contratar serviços;

• Acompanhamento do processo de contratação.

Durante a fase de planejamento da obra, deverá haver maior interação entre os


solicitantes, engenheiro da obra e estagiária de controle, e o comprador da área de
Suprimentos, pois alguns novos fornecedores que não estão na relação pré-qualificada da
empresa podem ser contratados.
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As negociações de compra devem ter a analise de:

• Preço:

Buscar o produto com custo abaixo do orçado, comparando-o com a última compra.

• Prazo:

Atender prazo estabelecido pelo solicitante, em caso de impossibilidade, a data deverá


ser repassada para balizamento do planejamento.

• Qualidade:

Os materiais comprados para a obra deverão seguir as exigências de projetos, ABNT e


da Caixa Econômica Federal. Caso ocorram eventuais desvios técnicos dos materiais,
solicitados pelo fornecedor, o engenheiro da obra e gerente do projeto deverá ser avisado para
avaliar e aprovar, ou não, a alteração.

• Condições de pagamento:

As condições de pagamento são definidas pela área de Suprimentos, para produtos de


prateleira o pagamento será efetuado em 30 dias, contando a partir da data de recebimento do
produto com sua respectiva nota fiscal. Produtos específicos serão pagos 50% no recebimento
e 50% no teste de aceitação do mesmo. Para serviços de TI e de infra-estrutura o pagamento
será feito 100% na entrega com o aceite do gerente de projetos.

4.11.3. Planejamento de Solicitações

O gerente de projetos, juntamente com a estagiária de controle, desenvolverá um


planejamento de compras que irá prever a data em que o pedido de material deve ser iniciado,
baseado na previsão de entrega de materiais e no cronograma da obra. Os pedidos poderão ser
divididos em etapas e terão um farol que auxiliará o engenheiro a seguir os prazos
visualmente. No caso do status de compra estar verde, existe um prazo maior do que 10 dias
para a realização da compra. A cor amarela do status significa que o existe um prazo entre 6 e
9 dias para a compra, quando o prazo diminui para entre 1 e 5 dias o status ficará vermelho
indicando alerta. Após a compra ser realizada o status permanece na cor azul, conforme
Tabela 11 a seguir:
55

Tabela 11 - Planejamento de compras


56

O gerente de projetos é responsável por encaminhar à área de Suprimentos as


documentações necessárias ao processo de solicitação de bens e serviços, de acordo com o
tipo da aquisição e os padrões da empresa.

4.11.4. Propostas

A cada requisição de compras o gerente do projeto deverá indicar pelo menos três
fornecedores da lista de empresas pré-qualificadas que a WST possui. Em caso do serviço ou
produto não ser atendido pela empresa pré-qualificada, a equipe de compras da área de
Suprimentos indicará três empresas compatíveis no mercado para as quais será enviada um
RFI.

Quando houver a necessidade de contratação de serviços ou produtos de maior


complexidade, poderão ser realizadas reuniões de esclarecimento com os fornecedores. As
propostas serão encaminhadas à área de Suprimentos conforme prazo estabelecido no envio
da solicitação.

4.11.5. Seleção de fornecedores e empreiteiros

Para a seleção de fornecedores, o engenheiro da obra, após receber as propostas da


área de Suprimentos, analisará e avaliará as propostas segundo os critérios pré-estabelecidos e
formalizará a seleção através de contrato. A Requisição de Materiais (RM) será emitida com a
especificação do item, valor previsto, data, nome e assinatura do solicitante. Deverá ser
anexada com a RM a cópia da melhor proposta de preço.

Para a seleção de empreiteiro, o engenheiro da obra deverá consultar o histórico da


empresa, buscar referências dentro e fora da WST, e fechar os preços de serviços respeitando
a tabela de preços estabelecida pela coordenação da empresa. Após a conclusão da
negociação, a estagiária de controle emitirá um contrato de empreiteiro através do sistema
WST Construção.
57

4.11.6. Administração de Contratos

O objetivo da administração de contratos é garantir que o desempenho do fornecedor


esteja de acordo com os requisitos de qualidade, desempenho e prazos definidos no contrato e
no plano de projeto.

A administração dos contratos seguirá os processos a seguir:

• Execução do plano do projeto: Liberação de início do serviço do contratado no


momento devido conforme o cronograma e a seqüência da obra;

• Relatório de desempenho: Monitoramento de custo, cronograma e


desempenho técnico do contratado;

• Controle de Qualidade: Inspeção e verificação se o produto contratado está


adequado;

• Controle integrado de mudanças: Assegurar que as mudanças sejam aprovadas


de forma adequada e com o conhecimento de todos os interessados.

No caso dos empreiteiros, a cada medição realizada mensalmente será feita uma
retenção técnica do valor de 8% do total da medição. As parcelas das retenções técnicas só
poderão ser liberadas para o empreiteiro no mínimo depois de passado três meses. O objetivo
da retenção técnica é dar ao engenheiro da obra a segurança de que o empreiteiro concluirá o
serviço antes de receber todo o pagamento por ele.

4.11.7. Encerramento dos contratos

Para o encerramento de contratos de serviços o engenheiro da obra e gerente do


projeto avaliará e verificará se os requisitos da RM estão de acordo e então dará um aceite
através de uma notificação formal.

No caso de encerramento de contrato de empreiteiro, o engenheiro poderá liberar a


retenção técnica assim que der o aceite no serviço entregue.

Nos processos de contratos de aquisição de materiais o requisitante da RM é quem faz


o aceite final junto ao fornecedor.
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4.11.8. Plano de gerenciamento das aquisições

• O gerente do projeto é o responsável pelo gerenciamento do plano de


gerenciamento das aquisições;

• A estagiária de controle é a responsável pelo controle do plano de gerenciamento


das aquisições;

• O plano de gerenciamento das aquisições terá uma revisão mensal;

• As definições e aprovações de atividades não previstas no plano serão de


responsabilidade do gerente do projeto.

4.12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO

4.12.1. Definição

O gerenciamento de integração é o conjunto de todas as áreas que irão assegurar o


sucesso da coordenação do projeto.

A equipe de estagiários de campo e de controle, coordenada pelo gerente do projeto


estará envolvida em todas as etapas do projeto.

Mensalmente será realizada reunião para avaliação do projeto com os membros da


equipe. O objetivo dessas reuniões é avaliar o andamento do projeto em relação ao
cronograma, interdependências, pendências, custos, qualidade, segurança e avaliação de
documentos.

O plano de qualidade, para ser executado de forma eficiente, deverá seguir o


documento criado pela equipe seguindo o PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade do Habitat. Caso haja não conformidades, estas serão registradas na FVS e
tratadas pela equipe.

Inclusos às etapas do projeto estão juntos os itens comunicação e pessoas, que são os
responsáveis pela dinâmica. Todos os envolvidos no projeto receberam treinamento sobre
suas respectivas responsabilidades. Já o gerenciamento de comunicação foi feito de forma a
garantir que todos os envolvidos tenham acesso aos documentos através da intranet, SAP e e-
mail.
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O gerenciamento de risco tem extrema importância no projeto e o plano será de


conhecimento de todos os envolvidos, com isso buscará eliminar ou minimizar os riscos de
forma que o custo e o cronograma do projeto não sofram impactos.

O sucesso desta fase do projeto dependerá diretamente da experiência e formação dos


membros da equipe para a tomada de decisão.

4.12.2. Lições aprendidas

Conforme definição de VALERIANO (2005), as lições aprendidas consistem na


coleção organizada de erros e acertos, práticas recomendadas e a evitar, fatores determinantes
de sucesso ou de fracasso, frutos da experiência, constantemente atualizadas e destinadas a
usos futuros.

Neste projeto o registro das lições aprendidas será feito através de dois procedimentos:

• Reuniões de avaliação crítica: realizadas ao término das etapas construtivas de:

(i) Fundação, (ii) Estrutura, (iii) Instalações, (iv) Gesso, (v) Pisos e Azulejos, (vi)
Pintura e (vii) Pavimentação. Haverá uma última reunião para avaliação do projeto
como um todo.

As reuniões terão presença do gerente de projetos, de sua equipe direta e dos membros
de equipes periféricas essenciais. O relatório final contará com a aprovação do gerente do
projeto.

Durante as reuniões será utilizada a planilha nomeada Lições Aprendidas (Apêndice


I).

• Elaboração de relatório de lições aprendidas: preenchido pelo gerente,


membros da equipe direta de projetos e eventuais membros de equipes
periféricas. Este relatório não possui freqüência definida e focará resultados
relevantes.

Outro procedimento adotado pelo gerente do projeto é o envio imediato para toda a
equipe de um e-mail nomeado Lições Aprendidas, assim que um erro técnico ocorrer na obra
e for identificada a solução.
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5. CONCLUSÕES
O objetivo deste trabalho foi desenvolver um plano de projeto contendo pelo menos 10
documentos (termo de abertura, declaração de escopo, e os oito planos de gerenciamento)
aplicados à obra de edifícios residenciais que faz parte do programa do governo federal
“Minha Casa Minha Vida”.

A diretriz seguiu a aplicação das melhores práticas em gerenciamento de projetos


baseado nas diretrizes do PMBoK.

As investigações dos dados e métodos gerenciais aplicados foram feitas com alta
precisão já que fazem parte do dia a dia profissional do autor deste projeto.

Pretende-se, após a conclusão deste projeto e baseada no mesmo, criar uma cartilha
que servirá como referencia para os engenheiros de obra da WST gerenciarem suas
construções de forma padronizada e com maior eficácia.

Como a intenção deste TCC foi desenvolver um plano de projeto e fornecer uma
ferramenta para gerenciamento de obras na empresa WST, só será possível a verificação de
sucesso deste ao longo prazo, se as obras apresentarem melhora dos índices gerenciais.

O gerenciamento de projetos é um instrumento relativamente novo no cenário


brasileiro, a utilização de suas ferramentas, baseadas no PMBoK, é de fundamental
importância para empresas que querem ser cada vez mais profissionais e líderes de mercado
como é o caso da WST. Este trabalho buscou contribuir para o objetivo desta empresa que é
tornar-se líder mundial.

6. POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS

A finalização do trabalho de conclusão de curso Gerenciamento de Obra Residencial


do Programa Minha Casa Minha Vida poderá se tornar uma importante ferramenta para a
empresa WST ao passo que ajudará futuros engenheiros a estruturar o seu trabalho de
gerenciamento de obra pela padronização de procedimentos e, acima de tudo, com o
embasamento do PMBoK.
61

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASILIO, L. F. O que é PBQP-h? Disponível em


http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/qualidade/o_que_e__pbqp-h. Acesso em
20/08/2011.

GASNIER. D.G.. Guia Prático para Gerenciamento de Projetos, Editora Instituto IMAM,
3ª. Ed., São Paulo, 2000.

Guia PMBOK - Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de


Projetos. PMI Inc. 3ª. Ed. Newtown Square, Pennsylvania – EUA, 2004.

POSSI, M. Capacitação em gerenciamento de projetos – Guia de referência didática.


Editora Brasport, 1ª. Ed. Rio de Janeiro, 2004.

VALERIANO, D.. Moderno Gerenciamento de Projetos, Editora Prentice Hall Brasil, 1ª.
Ed., São Paulo, 2005.

8. GLOSSÁRIO

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável


pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro. Trata-se de uma entidade privada e sem fins lucrativos e de utilidade
pública, fundada em 1940.

Alvenaria estrutural: É o tipo de alvenaria cujas paredes da edificação são também a


estrutura que suporta todas as cargas.

A função básica de uma alvenaria comum é a vedação (ou fechamento),


62

Amostra: É uma parcela significativa do universo pesquisado ou de coleta de dados.

Balancim: É uma plataforma metálica ou de madeira, sustentada por cabos de aço,


que se movimenta no sentido vertical com auxílio de guinchos. O equipamento é usado na
execução de serviços na área externa de edifícios como revestimento, acabamento e pintura de
fachadas; aplicação de esquadrias e vidros; limpeza e manutenção; instalação de prumadas
externas, como a de gás; entre outros.

Boom: Alta repentina, desenvolvimento rápido (dos valores na Bolsa).

Estaca mecanizada a trado: Elemento de fundação com estaca moldada no solo,


escavada com trado helicoidal acionado por perfuratriz montada sobre caminhão, e concretada
lançando-se o concreto da superfície do terreno.

Habite-se: É um documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as


exigências (legislação local) estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos.

PMBoK: O Project Management Body of Knowledge, também conhecido como


PMBOK® é um conjunto de práticas em gerência de projetos levantado pelo Project
Management Institute (PMI) e constituem a base da metodologia de gerência de projetos do
PMI.

Subsídio: É uma forma de apoio monetário, concedida por uma entidade (instituição
ou pessoa) a outra entidade individual ou coletiva, no sentido de fomentar o desenvolvimento
de uma determinada atividade desta ou o desenvolvimento da própria.

Tubulão: Elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos


na sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento de
base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as
cargas são transmitidas essencialmente pela ponta.

Universo: População abrangida pela pesquisa.


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9. APÊNDICES

9.1. Apêndice I – Lições Aprendidas

Lições Aprendidas WST


Projeto: Referência:
Projeto #
Gerente: Data
Aspecto Sim Não Comentários (utilize folhas adicionais, se
necessário)
1. Os produtos entregues correspondem aos
descritos na proposta executiva?
2. Foi elaborado um relatório de auditoria final
dos resultados?
3. Houve desvios entre os prazos realizados e Quais foram as causas dos desvios?
programados (baseline)?
4. Houve desvios entre os custos efetivos e os
orçados (baseline)?
5. Os desvios poderiam ter sido evitados?

6. Ocorreram riscos não previstos?

7. Os clientes/usuários estão satisfeitos? Por quê?

8. A equipe ficou satisfeita com o apoio dos Por quê?


patrocinadores?
9. Houve cooperação e comprometimento das
pessoas?
10. O projeto foi bem administrado? Por quê?

11. Houve problemas de comunicação?

12. O projeto foi bem documentado?

13. Os fornecedores entregaram seus


produtos/serviços em conformidade com as
especificações combinadas?

14. O que faríamos da mesma forma?

15. O que faríamos de maneira diferente?

16. O que sabemos hoje, e que não sabíamos antes do projeto?

17. Quais recomendações devemos incluir para melhorar os próximos projetos?


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