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Dz - 205.R-5 DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGANICA EM EFLUENTES LIQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL MoTAS: Reviséo aprovada na CECA pela Deliberacdo n® 2461 de 05.10.51, publicada no D.O.E.R.J. de 24.10.81. Processo E-07/201715/86 oBSETIVO Estabelecer, como parte integrante do Sistema de Licencianento de Atividades Poluidoras - SLAP, exigéncias de controle de poluigéo das aguas que resultem na reducdo de! ~ Matéria organica biodegradavel de origem industrial ~ Matéria organica néo biodegradavel de origel industrial; e = Compostos organicos de origem industrial que interferen nos mecanismos ecolégicos dos corpos d/agua e na operacéo de sistemas biologicos de tratamento implantados pelas indistrias, pela CEDAE e pelos Servigos Auténomos de Esgoto dos Municipios. DOCUMENTOS DE REFERENCIA Documentos aprovados pela Comisséo Estadual de Controle Ambiental - CECA © publicado nos Diarios Oficial do Estado do Rio de Janeiro: - NT - 202.R-10 - Critério e padré Efluentes Liquids. para lancamento de = DZ - 205.R-4 - Diretriz Efluentes Liquidos Industriais. contro: de Carga Organica em - NT - 213.R-4 - Critérios © padrées para controle de toxidade em efluentes liquidos Industriais. - MF - 402.R-1 - Método de coleta de amostras em efluentes Liquidos Industriais. = DZ - 42.R-7 - Diretriz de implantagéo do programa de autocontrole - PROCON. DEFICIENCIAS Para ito desta Diretriz, so adotadas as seguintes definicé! 3.1.MATERIA ORGANICA BIODEGRADAVEL E a parcela de matéria organica de um efluente suscetivel 4 decomposigdo por acdo microbiana, nas condicdes ambientais. E representada pela Demanda Bioquimica de oxigénio (DBO), © expressa em termos de concentragéo (mg02/1) ou carga (Kg de DBO/dia). Sua reducdo sera exigida em termos de percentual de remocao de DBO. 3.2.MATERIA ORGANICA NAO BIODEGRADAVEL E a parcela de matéria organica pouco suscetivel 4 de composi¢ao por aco microbiana, nas condicées ambientais ou em condicées pré estabelecidas. A existéncia e magnitude da matéria organica nao biodegradavel, em relacdo a parcela biodegradavel, sao avaliadas através do calculo da relacéo entre a Demanda Quimica de Oxigénio (DQ0) © a Demanda Bioquimica de Oxigénio (DBO), em concentracéo ou carga negativa ao mesmo periodo de tempo. Um efluente tera mais Caracteristicas de nao biodegradabilidade quanto maior for sua relacdo DQO/DBO. A DQOD ¢ expressa em termos de concentracdo(mg02/1) ou carga (Kg de DGQ/dia). A reducdo de matéria organica ndo biodegradavel sera exigida em termos de reducdo da DQO e/ou de redugdo da relagao DQO/DBO. 3.3.EFLUENTES ORGANICOS DE ORIGEM INDUSTRIAL Despejos provenientes do estabelecimento _ industrial, compreendendo efluentes de processo industrial, esgotos sanitarios, Aguas pluviais contaminadas ¢ outras aguas contaminadas com matéria organica. 4, ABPANGENCIA, A presente diretriz é pertinent industriais. 5. FILOSOFIA DE CONTROLE 5.1.PEDUCAO DE MATERIA ORGANICA BIODEGRADAVEL Todas as atividades poluidoras industriais que gerem efluentes contend matéria organica biodegradavel deverdo reduzi-la através das tecnologias de tratamento internacionalmente consagradas © disponiveis. Este ¢ 0 enfoque de controle por niveis minimos de remocéo de carga organica. As tecnologias podem ser divididas em dois grupos, a saber: - Wivel basico(eficiéncia de remocéo de DBO minima de 70%) valo de oxidacdo, reator anaerobico de fluxo ascendente, fossa séptica seguida de filtro anaerdébico de leito fluidizado, filtro biologico, etc. - Processos biolégicos convencionais( eficiéncia de remocéo de DBO minima de 60%): lodo ativade convencional, arecdo prolongada, reatores anaerobicos, etc. 0 nivel minimo de eficiéncia a ser exigido (70% ou 90%) 4 da carga organica total langada pela atividade poluidora. depent 0 estabelecimento de exigéncias de remocdo de carga organica em fungéo das tecnologias aqui citada néo implica necessarianente na implantacdéo das mesmas, mas na exigéncia de que essas remocées sejan atingidas. Exigéncias adicionais sero feitas sempre que for necessaria a compatibilizacao dos langamentos com os critérios ¢ padrées de qualidade de agua estabelecidos para o corpo receptor, segundo seus usos benéficos(regulamentacéo estadual) ou segundo Classes que agrupam determinados usos preponderantes (regulamentacdo federal). No caso de lancamento em rede coletora dotada de tratamento, a licenga da atividade poluidora ficara condicionada a comprovacéo pelo orgéo responsavel pela operacdo, da capacidade de escoamento ¢ tratanento da carga organica biodegradavel. Sendo tal capacidade insuficiente, cabera unicanente a atividades poluidora para lancamento em rede coletora nao dotada de tratamento. De qualquer forma, a remocdo de sélidos grosseiros devera ser feita por estas atividades, como medida indispensavel de protecdo da rede coletora. Fica a critério da FEEMA o estabelecimento de exigéncias especificadas de remocdo de DBO para as atividades poluidoras industriais localizadas em areas dotadas de rede coletora sem tratamento, cuja contribuicéo de matéria organica seja exclusivamente de ésgotos sanitarios, e cujo mimero de funcionérios seja inferior a 50(cinquenta). PEDUCAO DE MATERIA ORGANICA NAO BIODEGRADAVEL E DE COMPOSTOS QUE INTERFEREM NA BIOTICA AQUATICA E NOS SISTEMAS BIOLOGICOS DE TRATAMENTO. Todas as atividades poluidoras industriais deveréo implantar tecnologia menos poluentes e/ou sistemas de pré-tratamento de controle da matéria organica ndo biodegradavel e da carga de poluentes que interferem no metabolismo da flora © fauna aquatica ena operacdo dos sistemas bioldégicos de tratamento. No caso de lancamento em rede coletora dotada de tratamento biolégico, cujo orgao operador seja a CEDAE ou servico Auténomo de um Municipio ou um orgéo responsavel pelo tratamento conjunto de efluentes de origem industrial, sera exigido da atividade industrial, para cada langamento, a implantagao pré - tratamento ou tecnologia menos poluente, de modo a compatibilizar o lancamento com o sistema de tratamento bioldgico com os usos benéficos do corpo receptor. Os poluentes organicos que passam tratamento bioldgico sem serem removidos, sendo portanto no biodegradaveis, e aqueles que interferem nos sistemas biologicos naturais, podem causar diversos danos e, por isso, nao poderdo ser introduzidos nestes sistemas sem a adocdo de pré - tratamento ou de tecnologias menos poluentes. Dentre eles destacan-s - poluentes que causam inibigdo a atividade dos microorganisnos de sistemas biolgicos de tratamento, - poluentes que geram riscos de incéndio e explosdo nos sistemas de tratanento. -_ polw estacdo de tratam: tes que causam danos de corrosdo nas estruturas de ntos,

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