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Universidade do Estado do Amapá

Prof. Dr. Sérgio Orlando

Fı́sica II
Apostila 04: Vazão volumétrica e a Equação da Continuidade

Esta apostila tem como objetivo auxiliar os acadêmicos no estudo preliminar da disciplina.
Ela foi baseada nos livros da Bibliografia adotada para o curso [1, 2]. Por se tratar de um
resumo, limitações são evidentes, portanto, não eximi o acadêmico da necessidade do estudo
dos livros indicados na Bibliografia adotada.

1 Vazão volumétrica e a Equação da Continuidade


De acordo com os autores [1, 2], o movimento de fluidos reais é muito complexo. Por essa
razão, iremos idealizar algumas situações para facilitar o estudo e análise matemática.

1.1 Escoamento de um fluido


Conforme já citado acima, vamos considerar um fluido ideal, conforme as caracterı́sticas a
seguir:

1. Fluido incompressı́vel: Fluido em que a sua densidade não varia, ela permanece cons-
tante.
2. Fluido não-viscoso: Fluido em que não oferece nenhuma resistência interna, ou seja,
atrito interno, durante o seu escoamento.
3. Escoamento laminar: Escoamento em que a velocidade de um fluido ao passar em um
ponto fixo não varia com o tempo. Exemplo, águas calmas de um rio. Caso a velocidade
variar, esse escoamento será denominado de turbulento.
4. Escoamento irrotacional: Escoamento em que o fluido não provoca rotação em um
corpo durante o seu movimento, ou seja, não apresenta redemoinho Caso contrário, esse
escoamento será denominado de rotacional.

Um fluido pode ser representado por linhas, denominadas de linhas de fluxo ou linhas
de escoamento de acordo com a Figura 1, que nada mais é do que a trajetória seguida por
uma partı́cula.

Figura 1: Representação de uma partı́cula seguindo uma linha de fluxo. Retirado da Fonte [1]

1
1.2 Equação da Continuidade
Antes de definirmos a equação da continuidade, vamos definir primeiro fluxo de massa. Para
isso, considere a Figura 2, podemos dizer que a quantidade de materia (massa) que passa em
um dado intervalo de tempo é dado pela Equação 1,

Figura 2: Representação do fluxo de massa

m
Fluxo de massa = (1)
t
No entanto, sabemos que m = ρ∆V e ∆V = AL, ou seja, m = ρAL, substituido na Equação
1, teremos a Equação 2

ρAL
Fluxo de massa = (2)
t
L
Já o termo é conhecido como velocidade v, dessa forma, teremos a Equação 3,
t

Fluxo de massa = ρAv (3)


Agora que já sabemos o que é fluxo de massa, vamos considerar um fluido escoando em um
tubo de seção reta de área A1 com uma velocidade v1 , após um acréscimo de tempo ∆t, o fluido
escoa na outra seção reta de área A2 como uma velocidade v2 conforme Figura 3.

Figura 3: Representação de um fluido escoando em um tubo. Retirado da Fonte [1]

Podemos observar na Figura 3, que não apresenta sumidouros em toda sua extensão, isso
quer dizer que, o fluxo de massa na entrada do tubo, terá que ser igual ao fluxo de massa na
saı́da,

2
(Fluxo de massa)entrada = (Fluxo de massa)saı́da
ρA1 v1 = ρA2 v2
Como a densidade do fluido permanece constante, podemos chegar na Equação 4, conhecida
como Equação da continuidade.

A1 v1 = A2 v2 (4)

A equação da continuidade nos dá informações importantes, mostrando que a velocidade


aumenta conforme a área da seção reta onde esta escoando o fluido é reduzida. E o termo Av da
equação da continuidade permanece constante, o qual é denominado de vazão volumétrica,

Vazão = Av = constante (5)

A unidade de medida para vazão volumétrica no SI é dada por

m3
[vazão] =
s

Exercı́cio

1. (Halliday) Uma mangueira de jardim com diâmetro interno de 1,9 cm está ligada a um
borrifador (estacionário) que consiste apenas em um recipiente com 24 furos de 0,13 cm
de diâmetros. Se a água circula na mangueira com uma velocidade de 0,91 m/s, com que
velocidade deixa os furos do borrifador?

2. (Halliday) Dois riachos se unem para formar um rio. Um dos riachos tem uma largura de
8,2 m, uma profundidade de 3,4 m e a velocidade da água é 2,3 m/s. O outro riacho tem
6,8 m de largura, 3,2 m de profundidade e a velocidade da água é 2,6 m/s. Se o rio tem
uma largura de 10,5 m e a velocidade da água é 2,9 m/s, qual é a profundidade do rio?

3. (Young) A água corre para dentro de uma fonte, enchendo todos os tubos, a uma taxa
constante de 0,750 m3 /s.

(a) Com que velocidade a água jorraria de um buraco de 4,5 cm de diâmetro?


(b) Com que velocidade ela jorraria se o diâmetro do buraco fosse três vezes maior?

4. (Young) Uma cabeça de chuveiro possui 20 aberturas circulares, cada uma com um raio
de 1,0 mm. A cabeça de chuveiro é conectada a um cano de raio igual a 0,80 cm. Se a
velocidade da água no cano é 3,0 m/s, qual é a sua velocidade ao sair pelas aberturas da
cabeça?

5. (Halliday) A água de um porão inundado é bombeada com uma velocidade de 5,0 m/s
através de uma mangueira com 1,0 cm de raio. A mangueira passa por uma janela 3,0 m
acima do nı́vel da água. Qual é a potência da bomba?

6. (Halliday) A água que sai de um cano de 1,9 cm (diâmetro interno) passa por três canos
de 1,3 cm.

3
(a) Se as vazões nos três canos menores são 26, 19 e 11 L/min, qual é a vazão no tubo
de 1,9 cm?
(b) Qual e a razão entre a velocidade da água no cano de 1,9 cm e a velocidade do cano
em que a vazão é 26 L/min?

7. (Young) A água escoa em um tubo cuja seção reta possui área variável e enche comple-
tamente o tubo em todos os pontos. No ponto 1, a seção reta possui área igual a 0,070
m2 e o módulo da velocidade do fluido é igual a 3,50 m/s.

(a) Qual a velocidade do fluido nos pontos em que a seção reta possui área igual a:
i. 0,105 m2 ?
ii. 0,047 m2 ?
(b) Calcule o volume da água (em litros) descarregada pela extremidade aberta do tubo
em 1 hora.

8. (Young) A água escoa em um tubo cilı́ndrico cuja seção reta possui área variável. A água
enche completamente o tubo em todos os pontos.

(a) Em um ponto o raio do tubo é igual a 0,150 m. Qual é a velocidade da água nesse
ponto se a vazão volumétrica no tubo é igual a 1,20×103 L/s?
(b) Em um segundo ponto a velocidade da água é igual a 3,80 m/s. Qual é o raio do
tubo nesse ponto?

Referências
[1] HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Fı́sica Volume 2: Gra-
vitacao, Ondas e Termodinamica. 8. ed. Rio de Janeiro, Brasil: LTC – Livros Técnicos e
Cientı́ficos Editora Ltda, 2009.

[2] YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Fı́sica 2: Termodinâmica e Ondas. 12. ed. São Paulo,
Brasil: Person Education do Brasil, 2009.

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