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Erwin Panofsky

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Erwin Panofsky (Hanôver, 1892 - Princeton, Nova
Jérsia, 1968) foi um crítico e historiador da arte Erwin Panofsky
alemão, um dos principais representantes do chamado
método iconológico, estudos acadêmicos em Nascimento 30 de março de 1892
Hanôver
iconografia.
Morte 14 de março de
1968 (75 anos)
Princeton

Índice Cidadania Alemanha, Estados


Unidos
Biografia Etnia Judeu
Iconografia e iconologia
Alma mater Universidade de Freiburg,
Livros Universidade de Munique,
Obras traduzidas Universidade Humboldt de
Seleção Bibliográfica Berlim
Ver também Ocupação historiador da arte,
professor
Ligações externas
Prêmios Ordem do Mérito para as
Artes e Ciência

Biografia Empregador Universidade de


Princeton, Universidade
Harvard, Universidade de
Discípulo de Aby Warburg, Panofsky graduou-se em Hamburgo, Universidade
1914 na Universidade de Friburgo, com uma tese sobre de Nova Iorque, Instituto
o pintor alemão Albrecht Dürer, depois de estudar em de Estudos Avançados de
Princeton
várias universidades alemãs.
[edite no Wikidata]
Em 1916 casou-se com Dora Mosse, também
historiadora da arte. Em 1924 aparece a primeira de suas grandes obras: Idea: uma contribuição para
a história das ideias na história da arte, em que examina a história da teoria neo-platônica na arte.

Entre 1926 e 1933 foi professor na Universidade de Hamburgo, onde havia começado a lecionar em
1921. Abandonou a Alemanha quando os nazis tomaram o poder em 1933 (era de ascendência judia) e
instalou-se nos Estados Unidos, para onde havia viajado como professor convidado em 1931. Foi
professor no Instituto para Estudos Avançados da Universidade de Princeton (1935-1962), mas
também trabalhou nas universidades de Harvard (1947-1948) e Nova Iorque (1963-1968).
Para Panofsky a História da Arte é uma ciência em que se definem três momentos inseparáveis do ato
interpretivo das obras em sua globalidade: a leitura no sentido fenomênico da imagem; a interpretação
de seu significado iconográfico; e a penetração de seu conteúdo essencial como expressão de valores. A
arte medieval e do Renascimento (que estudou profundamente), estão definidos em seu livro
Renascimentos e Renascimentos na Arte Ocidental.

Foi amigo de Wolfgang Pauli, um dos criadores da física quântica.

Iconografia e iconologia
Panofsky fazia distinção entre iconografia e iconologia. em Estudos em Iconologia (1939) dando
exemplos sobre as diferenças. Ele definiu iconografia como o estudo tema ou assunto, e iconologia o
estudo do significado. Ele exemplifica o ato de um homem levantar o chapéu. Num primeiro momento
(ICONOGRAFIA) é um homem que retira da cabeça um chapéu, num segundo momento,
(ICONOLOGIA) menciona que ao levantar o chapéu educadamente, esse gesto é "resquício do
cavalherismo medieval: os homens armados costumavam retirar os elmos para deixarem claras suas
intenções pacíficas". Enfatizando a importância dos costumes cotidianos para se compreender as
representações simbólicas.

Em 1939, o livro Estudos em Iconologia, Panofsky detalha suas ideias sobre os três níveis da
compreensão da história da arte:

Primário, aparente ou natural: o nível mais básico de entendimento, esta camada consiste na
percepção da obra em sua forma pura. Tomando-se, por exemplo, uma pintura da Última Ceia. Se
nós pararmos no primeiro nível, o quadro poderia ser percebido somente como uma pintura de
treze homens sentados à mesa. Este primeiro nível é o mais básico para o entendimento da obra,
despojado de qualquer conhecimento ou contexto cultural.
Secundário ou convencional: Este nível avança um degrau e traz a equação cultural e
conhecimento iconográfico. Por exemplo, um observador do Ocidente entenderia que a pintura
dos treze homens sentados à mesa representaria a Última Ceia. Similarmente, vendo a
representação de um homem com auréola com um leão poderia ser interpretado como o retrato
de São Jerônimo.
Significado Intrínseco ou conteúdo (Iconologia): este nível leva em conta a história pessoal,
técnica e cultural para entender uma obra. Parece que a arte não é um incidente isolado, mas um
produto de um ambiente histórico. Trabalhando com estas camadas, o historiador de arte coloca-
se questões como "por que São Jerônimo foi um santo importante para o patrono desta obra?"
Essentialmente, esta última camada é uma síntese; é o historiador da arte se perguntando: "o que
isto significa"?
Para Panofsky, era importante considerar os três estratos como ele examinou a arte renascentista.
Irving Lavin diz que "era esta insistência sobre o significado e sua busca - especialmente nos locais
onde ninguém suspeitava que havia - que levou Panofsky a entender a arte, não como os historiadores
haviam feito até então, mas como um empreendimento intelectual no mesmo nível que as tradicionais
artes liberais".

Livros

Obras traduzidas
A perspectiva como forma simbólica
Arquitetura Gótica e Escolástica: sobre a analogia entre arte, filosofia e teologia na Idade Média
Estudos de Iconologia - Temas Humanísticos na Arte do Renascimento
Idea: a evolução do conceito de belo
O desenvolvimento do discurso e dos conceitos científicos
Significado nas Artes Visuais.

Seleção Bibliográfica
Dürers Kunsttheorie, 1915
Dürers "Melencholia I", 1923 (with Fritz Saxl)
Deutsche Plastik des elften bis dreizehnten Jahrhunderts, 1924
A Late-Antique Religious Symbol in Works by Holbein and Titian, 1926 (with F. Saxl, Burlington
Magazine)
Über die Reihenfolge der vier Meister von Reims, 1927 (Jahrbuch für Kunstwissenschaft, II)
Das erste Blatt aus dem 'Libro' Giorgio Vasaris, 1930 (Städel-Jahrbuch, VI)
Hercules am Scheidewege und andere antike Bildstoffe in der neueren Kunst, 1930 (Studien der
Bibliotek Warburg, XVIII)
Classical Mythology in Mediaeval Art, 1933 (with F. Saxl, Metropolitan Museum Studies, IV)
Codex Huygens and Leonardo da Vinci's Art Theory, 1940
Albrecht Dürer, 1943 - The Life and Art of Albrecht Dürer (4th ed. 1955)
Abbot Suger on the Abbey Church of St. Denis and Its Art Treasures, 1946
Postlogium Sugerianum, 1947 (Art Bulletin, XXIX)
Style and Medium in the Motion Pictures, 1947 (Critique, Vol. 1 No 3)
Gothic Architecture and Scholasticism, 1951
Early Netherlandish Painting: Its Origins and Character, 1953
Meaning in the Visual Arts, 1955
The Life and Art of Albrecht Dürer, 1955
Gothic Architecture and Scholasticism, 1957
Renaissance and Renascences in Western Art, 1960
The Iconography of Correggio's Camera di San Paolo, 1961
Studies in Iconology, 1962 (2nd ed.)
Tomb Sculpture, 1964 (ed. by H.W. Janson)
Problems in Titian, Mostly Iconographic, 1964
Dr. Panofsky and Mr. Tarkington, 1974 (ed. by Richard M. Ludwig)
Perspective as Symbolic Form, 1991 (first appeared in 1927)
Three Essays on Style, 1995

Ver também
Teorias da Arte
Iconografia

Ligações externas
Biografia Panofsky (https://web.archive.org/web/20050727090447/http://www.kirjasto.sci.fi/panof.ht
m)
Panofsky e a Questão da Perspectiva (http://www.ucm.es/info/especulo/numero23/perspect.html)
Princeton University (https://web.archive.org/web/20140126142529/http://www.princeton.edu/mai
n/)

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