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Portaria nº CCB-003/800/19
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Considerando que no ano de 2013 o CBPMESP implementou o sistema informatizado de
regularização das edificações e áreas de risco “Via Fácil Bombeiros” (VFB), que possui rotinas e
procedimentos administrativos específicos para sua operacionalidade que devem estar compatibili-
zados à legislação vigente;
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
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III - Cassação: ato vinculado de tornar sem efeito, para todos os fins, o licencia-
mento ainda vigente expedido pelo Corpo de Bombeiros, mediante a constatação de alterações no
tipo de ocupação previsto, nas instalações físicas da edificação ou área de risco ou nas medidas de
segurança aprovadas pelo SSCI, que comprometam ou diminuam a eficácia da segurança contra
incêndios, verificada a necessidade de suas adequações, ou, ainda, qualquer outro desvio de finali-
dade constatado;
IV - Relatório de vistoria: documento emitido pelo agente vistoriador em decor-
rência da realização de uma vistoria técnica de regularização ou de fiscalização do CBPMESP, onde
será atestado, para todos os fins, as condições de segurança contra incêndio em que se encontra
aquela edificação ou área de risco; e
V - Responsável: termo utilizado em substituição a toda e qualquer pessoa física
ou jurídica proprietária ou responsável pelo uso ou ocupação de uma edificação ou área de risco ou,
responsável técnico pela edificação ou área de risco ou, ainda, do procurador regularmente consti-
tuído por instrumento de procuração.
CAPÍTULO III
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o órgão técnico e de assessoramento do CCB, responsável pela organização, execução e pelo con-
trole de todas as ações do SSCI desenvolvidas no Estado, ligando-se aos demais integrantes do
serviço por meio de canal funcional e técnico.
§ 3º - O Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM), nele incluída a Divisão
de Atividades Técnicas (DAT), é o órgão técnico responsável pela coordenação, supervisão e con-
trole das atividades e rotinas do SSCI na Capital e nas cidades da região metropolitana de São Paulo.
§ 4º - O Comando de Bombeiros do Interior (CBI), é o órgão técnico responsável
pela coordenação, supervisão e controle das atividades e rotinas do SSCI nas cidades do interior e
do litoral do Estado de São Paulo.
§ 5º - As Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros (UOp/CB) são os órgãos
técnicos responsáveis pela execução das atividades e rotinas do SSCI nas respectivas regiões terri-
toriais de atendimento do Estado de São Paulo.
Artigo 6º - O Dep Prev é o órgão responsável pela organização, execução e pelo
controle de todas as ações e rotinas do SSCI e de assessoramento do Coord Op CB.
Parágrafo único - A DAC é o órgão técnico e de assessoramento subordinada ao
Dep Prev, responsável pela execução das atividades e rotinas do SSCI quanto aos processos de
segurança contra incêndio em fase de análise, em todo o Estado de São Paulo.
Artigo 7º - A Divisão de Atividades Técnicas (DAT) é o órgão técnico e de as-
sessoramento subordinado ao Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM), responsável pela co-
ordenação, fiscalização e execução das atividades de segurança contra incêndio desenvolvidas na
Capital e nas cidades da região metropolitana de São Paulo, no que se refere a:
I - análise de Projetos Técnicos de instalações temporárias;
II - análise de Formulários de Atendimento Técnico (FAT);
III - análise documental de Projetos Técnicos Simplificados (PTS) referente à
emissão de Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB) e de Auto de Vistoria do
Corpo de Bombeiros (AVCB);
IV - atendimento técnico ao público externo;
V - vistorias técnicas de regularização e de fiscalização nas edificações e áreas de
risco;
VI - elaboração e apoio na confecção de relatórios de pesquisa de sinistro; e
VII - fiscalização das edificações, áreas de risco e áreas de interesse definidas
pelo Corpo de Bombeiros, nos termos do plano de fiscalização.
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Artigo 8º - As Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros (UOp/CB) subor-
dinadas ao Comando de Bombeiros do Interior (CBI), são órgãos técnicos e de assessoramento res-
ponsáveis pela coordenação, fiscalização e execução das atividades de segurança contra incêndio
desenvolvidas nas respectivas regiões territoriais de atendimento, no que se refere a:
I - análise de Projetos Técnicos de instalações temporárias;
II - análise de Formulários de Atendimento Técnico (FAT);
III - análise documental de Projetos Técnicos Simplificados (PTS) referente à
emissão de Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB) e de Auto de Vistoria do
Corpo de Bombeiros (AVCB);
IV - atendimento técnico ao público externo;
V - vistorias técnicas de regularização e de fiscalização nas edificações e áreas de
risco;
VI - elaboração e apoio na confecção de relatórios de pesquisa de sinistro; e
VII - fiscalização das edificações, áreas de risco e áreas de interesse definidas
pelo Corpo de Bombeiros, nos termos do plano de fiscalização.
Artigo 9º - Compete aos órgãos do SSCI:
I - planejar, coordenar e executar as atividades de análise de projetos, vistoria de
regularização e de fiscalização das edificações e áreas de risco concernentes ao SSCI;
II - expedir as ordens de fiscalização das edificações e áreas de risco com o obje-
tivo de verificar o cumprimento das medidas de segurança contra incêndio e emergências previstas,
nos termos do plano de fiscalização definido pelo CCB;
III - expedir e cassar os licenciamentos emitidos pelo SSCI;
IV - notificar o Responsável para correção de irregularidades ou adoção de provi-
dências correlatas, que devem ser realizadas em momento anterior à vistoria técnica de fiscalização;
V - advertir e aplicar as demais penalidades cabíveis ao Responsável em caso de
não cumprimento das medidas de segurança contra incêndio previstas na legislação vigente;
VI - comunicar o setor de fiscalização das prefeituras municipais e, quando for o
caso, outros órgãos públicos que tenham interesse legal, a respeito das edificações e áreas de risco
que não ofereçam condições de segurança contra incêndio, expondo a risco as pessoas e o patrimô-
nio;
VII - analisar as consultas técnicas propostas e expedir pareceres técnicos;
VIII - credenciar as escolas e empresas de formação de bombeiros civis, respei-
tada a legislação federal;
IX - credenciar bombeiros civis, guarda-vidas e congêneres, respeitada a legisla-
ção federal;
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X - cadastrar os responsáveis técnicos que atuam nos processos de regularização
das edificações e áreas de risco junto ao CBPMESP; e
XI - realizar pesquisas em casos de incêndios e explosões, respeitadas as atribui-
ções e competências legais de outros órgãos.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
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Artigo 19 - O requerimento de análise pela CTO será protocolado diretamente no
sistema Via Fácil Bombeiros, sendo que todo o processamento ocorrerá eletronicamente, inclusive
o relatório final aprovado pela CTO, o qual será elaborado diretamente no sistema pelo Presidente
da Comissão, sendo a conclusão publicada no sistema Via Fácil Bombeiros, após a homologação
pela autoridade competente.
Artigo 20 - São autoridades competentes para nomear CTO:
I - Comandante de Bombeiros Metropolitano, para os casos de análise de eventos
temporários processados na Capital e na região metropolitana de São Paulo;
II - os Comandantes das Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros, excluída
a região metropolitana de São Paulo, responsáveis pelo atendimento da região para os casos de aná-
lise de eventos temporários no âmbito de suas áreas territoriais no interior ou litoral do Estado; e
III - Chefe do Departamento de Prevenção, para qualquer processo analisado pela
DAC ou qualquer outro, desde que avocado pelo Comandante do Corpo de Bombeiros.
Artigo 21 - Incumbe às seguintes autoridades a conferência do processo de aná-
lise realizado pela CTO:
I - Chefe da Divisão de Análise Centralizada, em todo o Estado;
II - Chefe da Divisão de Atividades Técnicas, na Capital e região metropolitana
de São Paulo; e
III - Chefe da Seção de Atividades Técnicas das Unidades Operacionais do Corpo
de Bombeiros sediadas no interior e litoral do Estado, no âmbito da respectiva circunscrição.
Artigo 22 - Após a conferência, a decisão da CTO será homologada pelo:
I - Comandante de Bombeiros Metropolitano, para os processos de segurança
contra incêndios levados a efeito na Capital e na Região Metropolitana de São Paulo;
II - Comandante de Bombeiros do Interior, para os processos de segurança contra
incêndios levados a efeito nas cidades do interior e litoral do Estado; e
III - Chefe do Departamento de Prevenção (Dep Prev), para qualquer processo
analisado pela DAC ou qualquer outro, desde que avocado pelo Comandante do Corpo de Bombei-
ros.
Artigo 23 - Da decisão de indeferimento ou discordância com o parecer adotado
pela CTO, o Responsável poderá recorrer da decisão para a Comissão Técnica de Primeira Instância
(CTPI), sendo necessária a interposição de recurso no sistema Via Fácil Bombeiros.
Artigo 24 - Constitui requisito para a admissibilidade do recurso à CTPI, a apre-
sentação de argumentação que possa ensejar a reanálise, sendo que no caso de reprodução da fun-
damentação anteriormente utilizada, a autoridade analisadora indeferirá de plano o recebimento do
apelo, sem análise do mérito.
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SEÇÃO II
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II - Comandante da Unidade Operacional do Corpo de Bombeiros para os casos
de análise de eventos temporários e vistoria técnica de regularização no âmbito de suas respectivas
regiões territoriais no interior e litoral do Estado de São Paulo; e
III - Chefe do Departamento de Prevenção, para qualquer processo, quando avo-
cado pelo Comandante do Corpo de Bombeiros.
Artigo 30 - O parecer de CTPI será publicado no Diário Oficial do Estado e dis-
ponibilizado aos interessados pelo sistema Via Fácil Bombeiros.
Artigo 31 - Da decisão de indeferimento adotada pela CTPI, o Responsável po-
derá requerer reanálise por nova CTPI, desde que apresente argumentação que possa ensejar a nova
análise.
Artigo 32 - Caso persista a discordância em relação à decisão adotada pela CTPI,
em primeira ou segunda análise, o Responsável poderá interpor recurso à Comissão Técnica de
Última Instância (CTUI), sendo necessária a instauração de procedimento no sistema Via Fácil
Bombeiros.
Artigo 33 - Constitui requisito para a admissibilidade do recurso à CTUI a apre-
sentação de argumentação que possa ensejar a nova análise.
SEÇÃO III
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SEÇÃO IV
CAPÍTULO VI
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§ 3º - O procedimento submetido às Comissões Técnicas deverá ser concluído no
prazo de 60 (sessenta) dias úteis, inclusive com a homologação da autoridade e publicação da deci-
são em no Diário Oficial do Estado e no sistema Via Fácil Bombeiros.
Artigo 43 - Havendo observações a serem apontadas, a Comissão Técnica deverá
constá-las no parecer, tanto as pendências de análise como as possíveis pendências da Comissão.
Artigo 44 - As Comissões Técnicas poderão, a qualquer tempo, por meio do Via
Fácil Bombeiros, determinar que o interessado apresente novas informações ou novos documentos
referentes ao objeto em avaliação, os quais possam elucidar as dúvidas e propiciar a melhor resposta
técnica, podendo, inclusive, agendar vistoria ao local.
§ 1º - A determinação de apresentação de informações complementares, novos
documentos ou outras diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos ensejará a interrupção do
prazo para conclusão das Comissões Técnicas, sendo que a contagem do prazo reiniciará na data da
juntada dos documentos solicitados ou das diligências realizadas.
§ 2º - Caso o interessado não atenda às determinações emanadas pela Comissão
Técnica para a apresentação de novas informações, esclarecimentos ou documentos, sem motivo
justificável, findo o prazo de 60 (sessenta) dias corridos, a contar da data da inserção da determina-
ção no sistema Via Fácil Bombeiros, a edificação ou área de risco será considerada irregular e estará
sujeita à vistoria de fiscalização.
Artigo 45 - As Comissões Técnicas poderão utilizar como fundamentação outras
razões que não aquelas colacionadas ao processo, considerando principalmente a evolução tecnoló-
gica e a legislação internacional certificadora de novos produtos e materiais, com a devida tradução
juramentada.
Parágrafo único - As homologações das CTAA e das CTUI servirão como parâ-
metros decisórios em outros casos análogos em qualquer fase do processo de aprovação ou vistoria,
conforme preconiza a legislação de Segurança contra Incêndio.
CAPÍTULO VII
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§ 1º - A solicitação do interessado deve ser realizada no sistema Via Fácil Bom-
beiros, acompanhada de documentos que comprovem a competência do solicitante e os argumentos
apresentados.
§ 2º - É permitida a solicitação de Comissão Técnica pelos responsáveis técnicos
desde que, no requerimento, comprovem a autorização ou anuência do proprietário ou do responsá-
vel pelo uso.
§ 3º - No caso de substituição do responsável técnico durante o processamento das
Comissões Técnicas, o novo responsável técnico deverá comprovar, documentalmente, no sistema
Via Fácil Bombeiros que recolheu o respectivo documento comprobatório de responsabilidade téc-
nica e que o proprietário ou o responsável pelo uso estão cientes que deverão substituir o profissional
ou assumir pessoalmente a tramitação.
§ 4º - Quando se tratar do processo de um condomínio, o signatário responsável
deve ser o síndico ou o administrador profissional.
CAPÍTULO VIII
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§ 1º - A aprovação de análise, devidamente homologada, será publicada no sis-
tema Via Fácil Bombeiros para ciência do Responsável, cabendo a este o acompanhamento cons-
tante do processo no sistema;
§ 2º - O Responsável em processo de aprovação será notificado eletronicamente
das fases de andamento do processo de segurança contra incêndio, todavia, é de sua inteira respon-
sabilidade manter atualizadas todas as informações do sistema Via Fácil Bombeiros e, especial-
mente, os endereços eletrônicos, para onde serão enviadas as notificações; e
§ 3º - O CBPMESP não se responsabiliza por erros ou omissões nas informações
cadastradas e nem por problemas técnicos que impossibilitem o envio ou recebimento das mensa-
gens eletrônicas.
Artigo 51 - O processo de segurança contra incêndio poderá ser aprovado em aná-
lise, com a determinação de cumprimento obrigatório de determinadas adequações técnicas, sempre
que na avaliação do projeto pelo analista for observado algum item que não comprometa as medidas
de segurança contra incêndio propostas e não prejudique os objetivos do Regulamento de Segurança
contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco, sendo que o cumprimento das medidas será com-
provado nas vistorias técnicas de regularização ou de fiscalização.
Artigo 52 - A anulação de projeto técnico deve ser realizada, quando:
I - for verificada a ocorrência de falha ou vício durante o processo de análise, mo-
tivada pelo interessado ou não, que comprometa as medidas de segurança contra incêndio previstas
para a edificação ou área de risco;
II - for verificada a incompetência técnica do Responsável que atuou no Projeto
ao tempo da aprovação do mesmo; e
III - o responsável técnico fornecer dados incorretos ou inverídicos no sistema
Via Fácil Bombeiros.
Parágrafo único - O projeto de segurança contra incêndio anulado permanecerá
no sistema Via Fácil Bombeiros para fins exclusivos de pesquisa, estatística ou outra necessidade
das autoridades do SSCI, porém essa situação não caracteriza a regularidade da edificação ou área
de risco e nem pode ser utilizada para outros atos jurídicos.
Artigo 53 - A anulação de um Projeto Técnico deve ser publicada no Diário Ofi-
cial do Estado e no sistema Via Fácil Bombeiros.
Parágrafo único - Nessa situação serão adotadas as providências fiscalizatórias
cabíveis, independentemente da atuação da Prefeitura, dos Conselhos de Classe e de outros órgãos
interessados no processo, os quais, conforme a situação, serão cientificados do ocorrido.
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Artigo 54 - No caso de anulação de um processo de segurança contra incêndio
que tenha licença expedida pelo CBPMESP, a autoridade do SSCI fará constar na publicação do
Diário Oficial do Estado e no sistema Via Fácil Bombeiros a cassação da respectiva licença.
Artigo 55 - Caberá interposição de recurso por CTPI de decisão de anulação de
processo de segurança contra incêndio.
Artigo 56 - O Responsável que tiver o processo de segurança contra incêndio anu-
lado deverá apresentar novo projeto técnico para regularizar a edificação ou área de risco.
CAPÍTULO IX
SEÇÃO I
DA EMISSÃO
Artigo 59 - As licenças do Corpo de Bombeiros, serão emitidas eletronicamente
por meio do sistema Via Fácil Bombeiros, nos termos da respectiva Instrução Técnica (IT) e, ex-
cepcionalmente, em impresso manual, mediante autorização do Subcomandante do Corpo de Bom-
beiros.
Artigo 60 - A licença do CBPMESP somente será expedida ao fim de todas as
fases de análise e aprovação da vistoria técnica, ou após a verificação dos documentos apresentados
no sistema, nos termos da IT 01 – “Procedimentos Administrativos”, certificando que determinada
edificação ou área de risco atende às normas do Regulamento de Segurança contra Incêndios do
Estado de São Paulo e que possui instaladas as medidas de segurança contra incêndio previstas.
Parágrafo único - No caso das edificações e áreas de risco que se enquadrem nos
termos da IT 42 – “Projeto Técnico Simplificado”, a licença constará que foi expedida mediante a
declaração do Responsável.
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Artigo 61 - Deve constar na licença do CBPMESP o nome dos militares do SSCI
responsáveis pela aprovação da vistoria técnica de regularização e pela respectiva homologação,
sendo dispensada a assinatura quando realizada digitalmente.
Artigo 62 - As licenças do CBPMESP serão emitidas no sistema Via Fácil Bom-
beiros e possuirão sistema para comprovação da autenticidade, impresso no documento e que possa
ser checado no site ou aplicativo disponibilizado pelo CBPMESP.
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
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Artigo 66 - A licença do CBPMESP será cassada quando o projeto técnico for
anulado, quando houver mau uso da licença, ou quando houver diminuição das condições de segu-
rança nas edificações e/ou áreas de risco.
Parágrafo único - O processo de cassação será regulado em portaria própria.
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
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CAPÍTULO XIV
CONSULTAS TÉCNICAS
Artigo 71 - A Consulta Técnica é um pedido de esclarecimento elaborado por
qualquer cidadão contendo solicitação sobre interpretação de assuntos específicos da regulamenta-
ção de segurança contra incêndios e emergências.
Parágrafo único - São também competentes para a formulação motivada de pe-
dido de Consulta Técnica todos os órgãos que compõem o SSCI, as Comissões de Estudos das
Instruções Técnicas e as entidades civis, pessoas físicas ou jurídicas que atuam no campo da segu-
rança contra incêndios, desde que o pedido seja devidamente fundamentado.
Artigo 72 - A resposta à Consulta Técnica será realizada por meio de Parecer Téc-
nico emitido pelo Dep Prev e homologado pelo Comandante do CBPMESP com o intuito de uni-
formizar as interpretações com relação aos procedimentos, à omissão ou à divergência na legislação
de segurança contra incêndio vigente.
Artigo 73 - Os Pareceres Técnicos serão publicados no sistema Via Fácil Bom-
beiros e terão caráter vinculativo, de cumprimento obrigatório e eficácia imediata por todos os ór-
gãos do SSCI, com abrangência em todo o Estado de São Paulo e serve como instrumento técnico
de uniformização das decisões a serem adotadas no âmbito do SSCI.
Artigo 74 - Quando das revisões das Instruções Técnicas os textos dos Pareceres
Técnicos devem ser estudados e definidos quanto à sua incorporação ou necessidade de reedição
em relação à atualização legislativa.
CAPÍTULO XV
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Artigo 77 - O Responsável, ou outra pessoa com procuração, pode solicitar infor-
mações sobre Projeto Técnico, licença do CBPMESP ou esclarecimento de dúvidas, por meio de
FAT, protocolizado no sistema Via Fácil Bombeiros.
Artigo 78 - O Responsável, ou outra pessoa com procuração, pode acessar os au-
tos do processo do SSCI, por meio do sistema Via Fácil Bombeiros ou solicitando vistas do processo
físico, quando existente, em dia e horário a serem determinados pelos órgãos do SSCI, garantindo-
lhe, nesse caso, a carga do projeto técnico para a extração de cópias nos termos da Instrução Técnica
específica.
Artigo 79 - Todos os procedimentos previstos para o SSCI serão realizados por
meio do sistema Via Fácil Bombeiros, contudo, por motivos técnicos, quando não for possível o
processamento eletrônico, os órgãos do SSCI autorizarão a tramitação física dos procedimentos até
que o sistema permita a modalidade eletrônica.
Artigo 80 - Todos os projetos técnicos em formato físico deverão ser substituídos
por processo em formato eletrônico, em virtude da necessidade de adequação dos processos à infor-
matização do sistema de regularização das edificações e áreas de risco do CBPMESP.
Parágrafo único - Para as edificações e áreas de risco com projeto técnico exis-
tente, em formato físico, poderão ser emitidas licenças, no momento de sua renovação, da qual se
fará constar a obrigatoriedade de sua substituição em tempo hábil suficiente para não comprometer
sua renovação subsequente.
Artigo 81 - Todas as taxas arrecadadas para a realização dos serviços atinentes ao
SSCI deverão ser recolhidas ao Fundo Estadual de Segurança contra Incêndios e Emergências –
FESIE, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 82 - Ficam revogadas as Portarias nº CCB-001/600/11, CCB-026/810/18
e CCB-029/810/19 e as demais disposições e os procedimentos que estiverem em desacordo com a
presente Portaria.
Artigo 83 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
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