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Instrumentação I

Instrumentação: A Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas de


medição, indicação, registro e controle de processos de fabricação.

Representação um sistema de controle em malha aberta

Representação um sistema de controle em malha fechada

O processo de medição, em geral, envolve a utilização de um instrumento como o


meio físico para determinar uma grandeza ou o valor de uma variável. O instrumento atua
como extensão da capacidade humana e, em muitos casos, permite que alguém
determine o valor de uma quantidade desconhecida, o que não seria realizável apenas
pela capacidade humana sem o auxílio do meio utilizado. Um instrumento pode então ser
definido como o dispositivo de determinação do valor ou grandeza de uma quantidade ou
variável. O instrumento eletrônico, como o próprio nome indica, realiza uma função de
medição baseado em princípios elétricos ou eletrônicos.
Um instrumento eletrônico pode ser um dispositivo relativamente simples, como um
medidor de corrente contínua, por exemplo. Com os avanços tecnológicos, no entanto, a
demanda por medidores mais elaborados e mais precisos, gera a necessidade de
pesquisa de novas formas de obtenção destas informações.
O procedimento de medição utiliza um conjunto de termos que serão definidos a
seguir:

Instrumento: Dispositivo de determinação do valor de uma grandeza ou variável.

Exatidão: Medida do grau de concordância entre a indicação de um instrumento e o valor


verdadeiro da variável sob medição.

Precisão: Medida do grau de reprodutividade da medida, isto é, para um determinado


valor da variável, a precisão é a medida do grau de afastamento entre várias medidas
sucessivas.

Sensibilidade: Razão entre a intensidade do sinal de saída, ou resposta, do instrumento


e a intensidade do sinal de entrada, ou variável sob medição.

Resolução: É a menor variação na variável medida que pode ser indicada pelo
instrumento.

Erro: Medida do desvio entre o valor medido e o valor verdadeiro.

Faixa de medida (Range): Conjunto de valores da variável medida que estão


compreendidos dentro do limite superior e inferior da capacidade de medida ou de
transmissão do instrumento. É representada através dos valores extremos.
Exemplo: 100 a 500 m3, 0 a 20 psi.

Alcance (span): É a diferença algébrica entre o valor superior e inferior da faixa de


medida do instrumento.
Exemplo: Em um instrumento com range de 100 a 500 m3, seu span é de 400 m3.

Exemplo 00: Para um sensor de temperatura com range de 50 0C a 250 0C, e valor
medido de 100 0C, determine o intervalo provável do valor real para as seguintes
condições:

a) Exatidão de 1% do fundo de escala: Valor real = 100 0C ± (0,01 x 250) = 100 0C ± 2,5 0C.
b) Exatidão de 1% do span: Valor real = 100 0C ± (0,01 x 200) = 100 0C ± 2,0 0C.
c) Exatidão de 1% do valor lido (instantâneo): Valor real = 100 0C ± (0,01 x 100) = 100 0C
± 1,0 0C.

Quando várias medições independentes são realizadas, com o objetivo de se obter


a melhor resposta (aquela mais próxima do valor verdadeiro), uma das formas de se
representar o resultado é através do valor médio acompanhado da margem de erro, ou
seja, do máximo distanciamento possível do valor médio.

Exemplo 01: Quatro técnicos em eletrônica fizeram quatro medidas independentes de


tensões e obtiveram os seguintes valores:
117,02 V
117,11 V
117,08 V
117,03 V

Calcular a tensão média e a faixa de erro média destas medições:

Tensão média = V1+V2+V3+V4 = 117,02 + 117,11 + 117,08 + 117,03 = 117,06 V


N 4

Faixa de erro = Vmax – Vmed = 117,11 – 117,06 = 0,05 V

Desta forma: Vmed – Vmin = 117,06 – 117,02 = 0,04 V

Faixa de erro média = 0,05 + 0,04 = ± 0,045 V = ± 0,05 V


2
Algarismos significativos
O número de algarismos significativos com que o resultado é expresso é indicador
da precisão de uma medida. Algarismos significativos contém informações sobre a
magnitude e a precisão de uma variável. Quanto maior o número de algarismos
significativos, maior a precisão da medição.
Por exemplo, se o valor nominal de um resistor é 68 Ω, sua resistência real deve
aproximar-se mais de 68 Ω do que de 69 Ω ou de 67 Ω. Se, por outro lado, seu valor
nominal fosse 68,0 Ω, isto significa que a sua resistência real deve aproximar-se mais de
68,0 Ω do que de 68,1 Ω ou de 67,9 Ω. Na especificação 68 Ω há dois algarismos
significativos, enquanto que na 68,0 Ω há três. A especificação com maior quantidade de
algarismos significativos representa a medição com maior precisão.
É importante observar que quando estamos trabalhando com medições de
precisão diferentes, devemos representar o resultado final com a precisão da medida que
possui a menor quantidade de algarismos significativos, ou seja, a menos precisa, uma
vez que esta é a máxima precisão que aquele conjunto de medidas é capaz de fornecer.

Exemplo 02: Dois resistores, R1 e R2 são ligados em série. Através de um multímetro


digital, foram obtidos os seguintes valores de resistência: R1=18,7 Ω e R2=3,624 Ω.
Calcule a resistência total e represente o resultado com o número correto de algarismos
significativos.

R1=18,7 Ω (três algarismos significativos)


R2=3,624 Ω (quatro algarismos significativos)
RTOTAL= R1 + R1 = 22,324 Ω (cinco algarismos significativos)

A resposta correta é 22,3 Ω. Três algarismos significativos é a máxima precisão garantida


pelo conjunto de medições.

O número de algarismos significativos em uma multiplicação pode aumentar


rapidamente, mas apenas o número apropriado deve ser retido no resultado final.

Exemplo 03: A fim de calcular a queda de tensão em um resistor de 35,68 Ω, foi medida a
corrente elétrica que passa através do mesmo. O valor medido foi de 3,18 A. Calcule a
queda de tensão sobre este resistor, representando o resultado com a quantidade
adequada de algarismos significativos.

V = R x I = 35,68 Ω x 3,18 A = 113,4624 V


Considerando que a menor quantidade de algarismos significativos é definida pela
corrente medida, ou seja, três, o valor correto a ser apresentado como resposta é de
113 V.

Observe que, caso os dígitos extras sejam acumulados na resposta, eles devem
ser abandonados ou arredondados. Normalmente, se o dígito menos significativo a ser
descartado é menor do que 5, ele e os dígitos seguintes são abandonados.
Isto pode ser observado no exemplo anterior. No caso, o resultado final foi V =
113,4624 V. Como o primeiro algarismo não significativo é igual a 4, ele foi simplesmente
descartado. Porém, se o resultado tivesse sido, por exemplo, V = 113,7624 V, o resultado
seria V = 114 V.
Conceitos Básicos de eletricidade

Tensão

Tensão elétrica, também conhecida como diferença de potencial (DDP), é a


diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia elétrica
potencial por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o
volt (V), ou joules por coulomb. A diferença de potencial é igual ao trabalho que deve ser
feito por unidade de carga contra um campo elétrico para se movimentar uma carga
qualquer.
Um voltímetro pode ser utilizado para se medir a diferença de potencial entre dois
pontos em um sistema, sendo que usualmente um ponto referencial comum é o terra
(potencial zero).
A tensão elétrica pode ser causada por campos elétricos estáticos, por uma
corrente elétrica sob a ação de um campo magnético, por campo magnético variante ou
uma combinação dos três.

Corrente

A corrente elétrica é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, ou


também, é o deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma
diferença de potencial elétrico entre as extremidades.
A unidade padrão no Sistema Internacional de Unidades para medir a intensidade
de corrente é o ampère (A). Para medir a corrente, pode-se utilizar um amperímetro.
Uma corrente elétrica, já que se trata de um movimento de cargas, produz um campo
magnético, um fenômeno que pode ser usado como um eletroímã, sendo este o princípio
de funcionamento de um motor.

Resistência

Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de


corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. É medida em
ohms (Ω). Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à
passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome
de resistência elétrica. Causam uma queda de tensão em alguma parte de um circuito
elétrico, porém jamais causam quedas de corrente elétrica, apesar de limitar a corrente.
Isso significa que a corrente elétrica que entra em um terminal do resistor será
exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma queda de tensão.
Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a tensão sobre os
componentes desejados.
A Lei de Ohm afirma que a corrente (I) que circula através de um dado circuito é
diretamente proporcional à tensão aplicada (V), e inversamente proporcional à resistência
(R) da mesma. A pirâmide ao lado é muito útil para conhecer esta fórmula. Por exemplo,
cubra com um dedo a letra V (tensão), então a tensão será igual à corrente (I) vezes a
resistência (R). Ou, para calcular a resistência, divida a tensão (V) pela corrente (I).

Relação VRI

Relação entre tensão, corrente e resistência elétrica

Circuitos série

Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais
cargas que estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência,
havendo apenas um único caminho para a passagem de corrente elétrica. Uma outra
forma de visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em
comum entre elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação.
Exemplo de um circuito série

Circuito paralelo

O circuito em paralelo também é composto por duas ou mais cargas, porém


diferente do circuito em série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum,
ou seja, há um ponto de derivação para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente
elétrica separe proporcionalmente para cada carga, de acordo com o valor de sua
resistência.

Exemplo de um circuito paralelo


Exemplo 4: Calcule a resistência equivalente do seguinte circuito

Na associação de resistores em série, a resistência equivalente é igual à soma das


resistências individuais:

Req = R1 + R2 + R3
Req = 4 + 10 + 8
Req = 22 Ω

Exemplo 5: Calcule a resistência equivalente do circuito a seguir:

Para encontrar o valor da resistência equivalente, utilizamos a seguinte equação:

1 1 1 1
= + +
R Eq R 1 R 2 R 3

Substituindo os valores das três resistências, temos:

1 1 1 1
= + +
R Eq 4 6 12
Lembrando que o MMC (mínimo múltiplo comum) entre os números 4,6,12 é 12:

1 3+2+1
=
R Eq 12
Desta forma, temos que:
1 6
=
R Eq 12

Colocando Req em evidência:

6. R Eq =12

Resolvendo, temos:

12
R Eq =
6

Req = 25 Ω

As Leis de Kirchhoff

As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as intensidades das correntes


em circuitos elétricos que não podem ser reduzidos a circuitos simples.

Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas em 1845 pelo físico
alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), quando ele era estudante na Universidade
de Königsberg.

A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos pontos do
circuito onde a corrente elétrica se divide. Ou seja, nos pontos de conexão entre três ou
mais condutores (nós).

Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos fechados
de um circuito, os quais são chamados de malhas.
Lei dos Nós (Correntes)

A Lei dos Nós, também chamada de primeira lei de Kirchhoff, indica que a soma
das correntes que chegam em um nó é igual a soma das correntes que saem.

Esta lei é consequência da conservação da carga elétrica, cuja soma algébrica das
cargas existentes em um sistema fechado permanece constante.

Exemplo 06: Calcule o valor e o sentido correto das correntes em cada ramo do
Circuito abaixo:

Lei das Malhas (Tensões)

A Lei das Malhas é uma consequência da conservação da energia. Ela indica que
quando percorremos uma malha em um dado sentido, a soma algébrica das diferenças de
potencial (ddp ou tensão) é igual a zero.

Exemplo 07: Calcule o sentido e o módulo da corrente elétrica no circuito abaixo.


Passo a Passo

Para aplicar as Leis de Kirchhoff devemos seguir os seguintes passos:

1º Passo: Definir o sentido da corrente em cada ramo e escolher o sentido em que


iremos percorrer as malhas do circuito. Essas definições são arbitrárias, contudo,
devemos analisar o circuito para escolher de forma coerente esses sentidos.

2º Passo: Escrever as equações relativas a Lei dos Nós e Lei das Malhas.

3º Passo: Juntar as equações obtidas pela Lei dos Nós e das Malhas em um sistema
de equações e calcular os valores desconhecidos. O número de equações do sistema
deve ser igual ao número de incógnitas.

Ao resolver o sistema, encontraremos todas as correntes que percorrem os


diferentes ramos do circuito.

Se algum dos valores encontrados for negativo, significa que a sentido da corrente
escolhido para o ramo tem, na verdade, sentido contrário.
Exercícios:

1) Calcule o valor da corrente I no circuito abaixo:

2) Calcule o valor da resistência do resistor R3 no circuito abaixo:

3) Calcule o valor e o sentido correto das correntes nos ramos no circuito abaixo:

4) Calcule os valores das correntes I1 e I2 no circuito abaixo:


Divisor de correntes

Divisor de tensão
Sistemas de unidades e medidas

O Sistema Internacional de Unidades, ou, abreviadamente, SI, é um conjunto de


unidades métricas oficiais para cada grandeza física. Tal sistema foi estabelecido em
1960 na Conferência Geral de Pesos e Medidas, realizada em Paris.
As principais unidades de medidas utilizadas no contexto da eletrônica são as
seguintes:

Grafia dos nomes das unidades

Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam sempre com letra
minúscula, mesmo quando tem o nome de um cientista. Por exemplo: ampère, kelvin,
newton. Uma exceção a esta regra é o grau Celsius.
Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser
escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo. Por exemplo: quilovolts por
milímetro ou kV/mm.
Prefixos usados no SI

Tabela de prefixos utilizados


Capacitores

• Componente passivo de circuito.


• Consiste de duas superfícies condutoras separadas por um material não condutor
(ou dielétrico) projetado para armazenar energia em seu campo elétrico.
• Classificados pelo material que é usado entre suas placas condutoras.

Simbologias:

Exemplos de aplicação

• Reficadores de Tensão AC.


• Telecominicações.
• Filtros Elétricos.
• Osciladores.
• Indústria Médica.

Campo Elétrico

• A figura representa duas placas de metal paralelas carregadas com diferentes


potências.
• Se um elétron (carga negativa) é colocado entre as placas, uma força irá atuar
afastando o mesmo da placa negativa.

• A região mostrada entre as placas, na qual a carga irá ser influenciada por uma
força, é chamada de campo eletrostático.

• A direção da força vai da placa positiva para a negativa.

• Esse campo é representado por linhas de força (quanto mais linhas mais intenso é
o campo).

A força de atração ou repulsão entre as cargas é proporcional à magnitude das


cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

A intensidade do campo elétrico (V/m) submetido a uma tensão V é dada por:

Física do capacitor

• Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que


armazenam cargas opostas.

• Estas duas placas são condutoras e são separadas por um isolante


(ou dielétrico).
• A carga é armazenada na superfície das placas, no limite com o
dielétrico.

• Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais, porém opostas, a


carga total no dispositivo é sempre zero.

Quando uma diferença de potencial V = Ed é aplicada às placas deste capacitor


simples, surge um campo elétrico entre elas. Este campo elétrico é produzido pela
acumulação de uma carga nas placas.

Capacitância

A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a


forma de um campo eletrostático é chamada de capacitância.

A capacitância é medida pelo quociente da quantidade de carga (Q) armazenada


pela diferença de potencial ou tensão (V) que existe entre as placas.

A unidade de capacitância é o farad (F).

• Q é a carga, medida em coulomb ©.


• C é a capacitância, medida em farad (F).
• V é a tensão sobre o capacitor, medida em volts (V).

Exemplo:

A) Determine a diferença de potencial através de um capacitor de 4 uF quando carregado


com 5 mC.

C=4 uF=4.10− 6 F

Q=5 mC =5.10− 3 C

Uma vez:

Q
C=
V

Então:
− 3 6
Q 5.10 5.10 5000
V= = −6
= 3
=
C 4.10 4.10 4

Desta forma:

V=1250V ou 1,25kV.

B) Encontre a carga em um capacitor de 50 pF quando a tensão é de 2 kV.


− 12
C=50 pF=50. 10 F

V =2 kV =2000 V

Logo:

5.2
Q=C . V =50.10− 12 .2000= 8
=0,1. 10− 6
10

Desta forma:

Q=0,1uC

A quantidade de carga armazenada no capacitor também pode ser representada


por:

Exemplo:

Uma corrente de 4 A flui para um capacitor descarregado de 20 uF por 3 ms.


Determine a diferença de potencial entre as placas.

I =4 A

C=20 uF=20.10− 6 F

t =3 ms=3. 10− 3 s

Q=I . t =4.3 .10− 3 C

Assim:

Q 4.3 .10− 3 12.10 6 3


V= = = =0,6.10 =600 V
C 20.10− 6 20.10 3

Capacitância (placas paralelas)


A capacitância depende das características geométricas de construção;

A capacitância de um capacitor de placas paralelas é dada por:

Capacitor (Energia armazenada)

Exemplo: Determine a energia armazenada em um capacitor de 3uF quando conectado a


400V.

1 1 3
E= . C . V 2= .3.10− 6 . 4002= . 16.10− 2=0,24 Joules
2 2 2

Indutor

• Componente passivo do circuitos.


• Qualquer condutor de corrente elétrica possui propriedades indutivas e pode ser
considerado um indutor.
• Para aumentar o efeito indutivo, um indutor usado na prática é normalmente
construído no formato de bobinas cilíndricas com várias espiras (voltas) de fio
condutor.
• Quando um condutor é movido através de um campo magnético (cortando as
linhas de campo), uma força eletromotriz é produzida no condutor.
• Se o condutor forma um circuito, a força eletromotriz produz uma corrente no
circuito.
• A força eletromotriz é induzida no condutor como resultado do movimento através
do campo magnético.
• O movimento relativo do fluxo magnético e das espiras cria uma força eletromotriz
e uma corrente é induzida na bobina.

Lei de Lenz

• A direção da forma eletromotriz induzida cria uma corrente em sentido oposto à


variação do fluxo magnético responsável pela indução da força eletromotriz.

A indutância de um indutor depende das suas características geométricas


Considerando uma solenoide, a indutância é dada por:

Onde:
N: Número de espiras.
u: Permeabilidade magnética do núcleo.
A: Área da seção transversal.
L: Comprimento.

Energia armazenada
Exemplo: Um indutor de 8H tem uma corrente de 3A fluindo por ele. Quanta energia é
armazenada no campo magnético do indutor?

1 2 1 2
E= . L. i = . 8.3 =36 Joules
2 2

SENSORES CAPACITIVOS

Sensores capacitivos baseiam-se no princípio do armazenamento de energia entre


duas placas paralelas quando estas estão submetidas a uma diferença de potencial
elétrico. À capacidade de armazenamento de energia damos o nome capacitância. De
modo genérico, a capacitância depende da área comum das superfícies metálicas, da
distância entre elas e do elemento dielétrico que as separa. Assim, a variação de qualquer
um desses parâmetros que aconteça em função de uma grandeza elétrica pode resultar
em um transdutor. A Figura 2.6 representa um capacitor variável básico de placas
paralelas, com a indicação dos três parâmetros de variação.
A Figura abaixo apresenta outras duas técnicas de sensoriamento indutivo,
utilizadas para detecção de toque. Na primeira, uma película, ao ser pressionada, altera a
separação das placas metálicas, alterando a capacitância; e na segunda, o dedo humano
tem sua própria capacitância, que, em contato com outra (de um circuito sensor), se
associa, alterando a capacitância local e identificando a presença do dedo.
SENSORES INDUTIVOS

Sensores indutivos são aqueles que operam segundo o princípio da alteração das
características de campo magnético devido à presença de algum elemento metálico.
Basicamente, são bobinas (conjunto de n espiras) ou indutores pelos quais circula uma
corrente variável no tempo, a qual produz um campo magnético também variável no
tempo. Esse indutor pode ser enrolado sobre ar, ou ter como núcleo um material que
concentre as linhas de campo magnético em seu interior devido à permeabilidade
magnética do material (μ), alterando sua autoindutância (L). Associado a esse conceito, o
efeito que se opõe ao campo magnético é chamado de relutância magnética (R).

Os sensores indutivos podem ser baseados em uma única bobina, ou entre duas
ou três, utilizando a lei de indução de Faraday como princípio fundamental de detecção.
Dessa forma, o campo magnético produzido por uma bobina pode induzir uma corrente
elétrica em outra bobina, através da indutância mútua M existente entre elas, com maior
ou menor intensidade dependendo da distância e da presença ou não de elementos com
alta permissividade magnética. Portanto, a indutância mútua dependerá das formas
geométricas das bobinas envolvidas, da distância entre elas e dos meios em que estão
inseridas, além dos materiais que tem como núcleo.

Dessa forma, podemos utilizar a alteração da autoindutância através do


deslocamento do núcleo dentro da bobina, ou, considerando duas ou mais bobinas,
utilizar a indutância mútua para, através do deslocamento do núcleo comum, como
sensores indutivos.
NOTAÇÃO CIENTÍFICA

A notação científica serve para expressar números muito grandes ou muito


pequenos. O segredo é multiplicar um número pequeno por uma potência de 10.
Dizemos que um número está em notação científica quando ele está escrito na
forma a.10b, onde a é um número real maior ou igual a 1 e menor que 10 e b é um
número inteiro.

COMO TRANSFORMAR?

A) Números grandes desloca-se a vírgula para a esquerda até o primeiro algarismo


significativo. A ordem de grandeza será o número de posições deslocadas.

Exemplos:

200.000.000 = 2.108
560.000 = 5,6.105
602.000.000.000.000 = 6,02.1014

B) Números pequenos desloca-se a vírgula para a direita, e a cada casa avançada


diminui-se uma ordem de grandeza (a ordem de grandeza será simétrico do número de
posições deslocadas, será portanto negativo).

Exemplos:

0,00125 = 1,25.10−3
0,000 000 000 000 016 = 1,6.10−14
0,000 000 001 = 1.10-9

MUDANDO A POSIÇÃO DA VÍRGULA E AJUSTANDO O EXPOENTE


Como em um número escrito em notação científica a vírgula sempre deve ser posicionada
à direita do primeiro algarismo diferente de zero, se não for este o caso o procedimento a
ser realizado é o seguinte:

• Se deslocarmos a vírgula n posições para a direita, devemos subtrair n unidades


do expoente.
• Ao deslocarmos a vírgula n posições para a esquerda, devemos somar n
unidades ao expoente.
Exemplos:

a) 12,5 . 10-1 = 1,25 . 100 = 1,25


b) 640 . 105 = 6,40 . 107
c) 75,6.10-6 = 7,56 . 10-5
d) 0,023 . 102 = 2,3 . 100 = 2,3
e) 0,05.10-3 = 5 . 10-5
f) 0,0078.105 = 7,8 . 102

OPERAÇÕES ENVOLVENDO NOTAÇÃO CIENTÍFICA

• Multiplicação: 10m . 10n = 10(m+n)


• Divisão: 10m/10n = 10(m-n)
• Potenciação: (10m)n = 10m x n

Exemplos:

a) (8.102) x (1.103) = 8.105


b) 8.102)/(4.103) = 2.10−1
c) (8 . 102)2 = 64 . 104 = 6,4 . 105

COMPARAÇÃO DE NÚMEROS EM NOTAÇÃO CIENTÍFICA

Independentemente da mantissa, o número que possuir a maior ordem de grandeza será


o número maior:

1,5 . 104 > 3,2 . 102

1,5 . 104 é maior que 3,2 . 102, mesmo sendo a sua mantissa 1,5 menor que a mantissa
3,2, pois a sua ordem de grandeza 4 é maior que a ordem de grandeza 2.

8,7 . 10-3 < 5,3 . 10-2

8,7 . 10-3 é menor que 5,3 . 10-2, ainda que a sua mantissa 8,7 seja maior que a mantissa
5,3, isto porque a sua ordem de grandeza -3 é menor que a ordem de grandeza -2.

Quando dois números possuem a mesma ordem de grandeza o maior será o que possuir
a maior mantissa:

2,45 . 105 < 2,54 . 105

Como ambos os números possuem a mesma ordem de grandeza, 2,45 . 105 é o menor
deles, pois é o que possui a menor mantissa.

4,5456 . 103 > 4,23 . 103

Visto que os dois números têm a mesma ordem de grandeza, 4,5456 . 103 é o maior dos
dois, pois é o que tem a maior mantissa.
* 7,26 . 1011 = 7,26 . 1011

Os números acima são iguais, já que suas mantissas e as suas ordens de grandeza são
iguais.

ARREDONDAMENTOS

1) Se o dígito a ser eliminado é maior do que 5, o dígito precedente é aumentado de uma


unidade.

Exemplo:

27,76 = 27,8

67,8 = 68

0,0036 = 3,6.10-3 = 4.10-3

4,37 = 4,4

2) Se o dígito a ser eliminado é menor do que 5, o dígito precedente é mantido.

Exemplos:

27,74 = 27,7

3,24 = 3,2

0,000572 = 5,72.10-4 = 5,7.10-4

3) Se o dígito a ser eliminado for igual a 5, o dígito precedente é mantido, caso seja par.
E aumentado em uma unidade, caso seja ímpar.

Exemplo:

27,75 (ímpar) = 27,8

27,65 (par) = 27,6

12,75 (ímpar) = 12,8 12,65 (par) = 12,6


EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

01) Expresse cada um dos seguintes números em notação científica:

a) 0,01

b) 0,00525

c) 0,00007

d) 0,00012

e) 0,0000000242

f) 5000

g) 230.000.000

h) 61.000.000.000

i) 5.200.000

j) 0,000572

02) Expresse cada um dos seguintes números em notação científica:

a) 0,01 . 102

b) 0,005 . 10-3

c) 0,04 . 10-4

d) 9150 . 10-3

e) 23,79 . 102

f) 0,0163 . 10-4

g) 82 . 103

h) 0,00346 . 102

i) 5200 . 103

j) 18 . 10-7

03) Escreva os números abaixo na forma decimal:

a) 2,3 x 10-3
b) 1 x 10-4

c) 2 x 10-5
d) 1 x 10-1

e) 4,12 x 10-3
f) 2,125 x 103

g) 5,0 x 10-2

h) 4 x 102

i) 6,3 x 103

j) 1,63 x 104

04) Efetue as seguintes operações e expresse o resultado em notação científica:

a) (2.10-3)3

b) 0,02 X 100

c) (2.10-5)/(9.102)

d) (4.102) x (6.103)

e) 0,0010 x 0,05

f) (9 x 103)/(3.102)

g) (2.104) x (6.105)

h) (5.10-2)2

i) 0,004/0,2

j) (1.10-1)/(2.10-4)

k) (4.10-3) x (2.103)

l) 2000/0,005

05) Arredonde cada um dos números a seguir, com três algarismos significativos:

a) 52,93

b) 20,53

c) 10,79

d) 30,56

e) 0,06439
f) 1,076

g) 25,45

h) 0,0000006666

i) 0,9513

j) 0,001635

06) Compare os números em notação científica (utilize os sinais < ou >).

a) 1,8 x 10-3 ........ 1,8 x 10-5

b) 1,56 x 104 ........ 2,00 x 102

c) 2,5 x 10-3 ......... 1,0 x 10-1

d) 5,7 x 10-4.......... 4,5 x 102

e) 6,8 x 10-4 ......... 3,0 x 10-8

f) 7,1 x 10-15 .......... 1,2 x 10-2

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