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 Conforme a frase abaixo, que consta do resumo, o autor tem por

objetivo neste artigo refletir sobre as relações entre ciência e


política, de modo geral, a partir de uma análise mais específica
sobre o processo de construção de que conhecimento
científico?
Ele teoriza sobre o processo de cidadanização da homossexualidade
no Brasil no final dos anos 70 e início dos anos 80, onde o conceito
era mais acadêmico, e posteriormente no começo dos anos 2000
com o ativismo LGBT e reflexões refutadas a partir dessa.
 Os antropólogos aos quais ele se refere estão isolados do
ativismo político?
Sim, pois os antropólogos não faziam uma pesquisa de campo
propriamente dita com membros do grupo, bem como nos locais
onde os mesmos se encontravam. O que, consequentemente nao
lhes dava uma perspectiva de conhecimento à dentro do movimento.
 Como o autor define o processo de cidadanização da
homossexualidade?
Ele define como um processo que se deu à partir do conhecimento
acadêmico dos antropólogos, e posteriormente com estudo
específico à partir do ativismo LGBT no Brasil, que seria primordial
para o processo de cidadanização e novos conceitos.
 Para fazer sua análise da relação entre ciência e política de
modo mais geral e, de modo mais específico as relações entre
ativismo LGBT e reflexão acadêmica em torno do que o autor
denomina o processo de cidadanizaçao da homossexualidade
no Brasil, são considerados na análise dois contextos históricos
distintos. Quais estes dois contextos?
Sergio Carrara separa sua análise à partir dois contextos históricos: o
início da organização militante homossexual brasileira (final de 1970-
1980) e a extensão mais recente de suas pesquisas (primeira década
dos anos 2000).
 Que grupo? Há mais de um grupo mencionado pelo autor.
No contexto proposto, o grupo refere-se ao grupo LGBT
propriamente dito. Porém, no decorrer do texto, ele cita outros, tais
como: Somos – Grupo de Afirmação Homossexual (RJ), Grupo Gay
da Bahia, AUÊ – Grupo pela Livre Opção Sexual, entre outros.
 Como que esta discussão é apresentada no texto?
Ela é apresentada segundo a perspectiva de Luiz Mott, (fundador do
Grupo Gay da Bahia), a partir de uma experiência social que poderia
ser comparada com diversas pessoas, especialmente as de camadas
médias urbanas que estavam mais expostas ao discurso psiquiátrico
e ao discurso que predominava no próprio movimento. Ele ressalta:
“Os trabalhos dele [Peter Fry] sobre a homossexualidade no
Brasil pecam por uma falta de visão política na medida em que ele
considera que a pessoa está homossexual e que não é
homossexual. Não existe o ser homossexual, mas o estar
homossexual. Acho um equívoco! Se ele tem dúvidas quanto
à homossexualidade ser um definidor de sua própria existência,
para [mim], assim como para milhões de gays e lésbicas, o ser
homossexual implica numa existência distinta, não separada...
[mas] uma alternativa a essa sociedade heterossexista.
(apud Silva, 1998:469-470, grifo meu).

 Qual a distinção efetuada pelo autor entre essencialismo e


construcionismo social? Qual a abordagem adotada pelo autor?
Ele efetua essa distinção a partir dos Estudos Queer, que abriram
mais portas para pensar na possibilidade de existência não só de
homossexuais e bissexuais, mas sim de identificações tanto de
gênero quanto de sexualidade (mudanças internas), que afetaram o
nome da comunidade (que passa de Homossexual para LGBT),
quanto os pronomes de tratamento e gênero das palavras (de “o
travesti” para “a travesti”).

 Qual é o conflito apontado pelo autor neste primeiro contexto


histórico, entre “moderados” e “radicais”?
O conflito refere-se basicamente a ruptura do conceito Comunidade
Homossexual, que não incluía e nem aprimorava novos conceitos
que estavam sendo “propostos” pelos moderados. Como a inclusão
de novos grupos não só homossexuais e bissexuais.
 Por que a noção de orientação sexual foi importante no momento de
luta pela inclusão de pautas LGBT na nova Constituição?
Devido ao fato de existirem outras orientações sexuais que até o
momento não eram “expostas” de maneira abrangente e que
necessitavam de abertura, estudos voltados à estas (não
“academizados”), bem como as demais.
 Quais as mudanças importantes no cenário político neste segundo
contexto histórico abordado pelo autor?
Foram implantadas campanhas de políticas públicas para a
prevenção de doenças, como a AIDS, de doenças sexualmente
transmissíveis que cresciam cada vez mais entre público LGBT.
 Quais as principais pautas do movimento LGBT neste segundo
momento?
A nomenclatura, identificação de novas identidades de gênero,
campanhas (não só de saúde, mas como de violência) voltadas ao
público LGBT, a desconstrução de ideias “antigas” dentro e fora do
grupo, entre outros.
 O que o autor nos conta sobre sua pesquisa acerca da violência letal
contra homossexuais que realizou neste 2º momento? Como
caracteriza a colaboração de órgãos governamentais e ONGs nesta
pesquisa?
 Como o autor caracteriza sua participação em surveys em
paradas de orgulho LGBT?
 Ao discutir embates com militantes na produção de pesquisas
sobre paradas de orgulho LGBT, o autor fala do processo de
negociação de questões, categorias e temas. Descrevam
exemplos de como ocorreu esta negociação explicitados pelo
autor no texto.
Ao comparecer nas paradas do orgulho LGBT, ele realizava
questionamentos de maneira em que os membros presentes ali,
apresentassem suas maiores mazelas cotidianas, vitimização,
sociabilidade, ralações amorosas, a maneira como os mesmos
gostariam de ser chamados, identificados, projetos que eles
gostariam que fossem realizados, campanhas políticas de apoio,
entre outros.
 Em que lugares do texto o autor nos apresenta reflexões em torno da
articulação de marcadores sociais da diferença?
 O que o autor nos diz sobre as diversas formas de interação e
disputas de poder entre militantes e acadêmicos no texto e nas suas
considerações finais?

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