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Curso de Arquitetura e Urbanismo

Cadeira de Técnicas Retrospectivas II


Professor Frederico Faria N. Almeida

RELATÓRIO SOBRE A EDIFICAÇÃO DOS ARMAZÉNS DE CARGA E DESCARGA Alunos: Felipe Filho, José Euclides,
DO PÁTIO FERROVIARIO DO FORTE DAS CINCO PONTAS Leandro Brito.

1
1- histórico da edificação estudada - páginas de 3 a 6.

2- Analise tipológica da edificação estudada - páginas de 7 a 11.

3- Quadro de Danos Patológicos – páginas 12 a 18.

4- Conclusão do Relatório – página 19

Anexos

- Relatório Fotografico

- Mapas de Dano

SUMÁRIO

2
A História da cidade do Recife contada pela sua imagem construída pelo Porto e pela Rede ferroviária.

A antiga Ribeira do Mar dos Arrecifes dos Navios por ter um porto natural surgiu o Recife, cujo a cidade foi implantada e adensado em
função do porto na ilha de Antônio Vaz – atuais bairros de Santo Antônio e São José, ocupação Holandesa em 1630, trata-se de uma área
de cais, com uma estreita relação com as atividades portuárias e suas dinâmicas, que foram transformadoras do seu espaço urbano e da
sua paisagem. O porto e a arquitetura que o compõe são, ora agentes, ora testemunhas da história da cidade e têm uma estreita relação
com a morfologia urbana existente. Uma cidade formada por vias que desenham eixos radiais cujo centro ou o Marco Zero da cidade está
no porto.

No século XIX o Recife devido as relações comerciais do Brasil com a Inglaterra e de lá com a Europa, se torna o principal entreposto
comercial brasileiro para produtos de importação e exportação e sob a influência inglesa e a sua revolução industrial a cidade se expande
em função do porto da linhas férreas para escoamento de produtos e transporte de passageiros, trens e bondes entrecortam Recife através
de suas pontes e escrevem a imagem de Recife de hoje.

A partir de então a malha urbana da cidade é expandida para além do seu núcleo central para periferia, onde terras de antigos
engenhos são loteadas e começam a compor a cena urbana. No século XIX o porto é o ponto de chegada de vias que começam a
surgir em uma configuração radial que o aponta como o Marco Zero da cidade. Pode-se dizer que é a partir do porto que a
província se torna vila e vem em seguida a constituir a cidade que se tem hoje. E o Cais José Estelita integra todo esse processo.

3
A história do Cais José Estelita
O núcleo primitivo urbano da capital pernambucana nasceu com o Porto do Recife. A ocupação, restrita a uma
pequena povoação, era feita por marinheiros, carregadores e pescadores. A intervenção holandesa (1637-1654) foi
um fator decisivo para o direcionamento de três eixos de urbanização da parte central da cidade, com a construção de
fortes e redutos para impedir os ataques por terra, além da intervenção planejada de Maurício de Nassau. O primeiro
eixo seguiu em direção ao norte do bairro do Recife, no caminho para Olinda. O segundo eixo atravessou o rio
Capibaribe e ocupou a Ilha de Antônio Vaz, atuais bairros de Santo Antônio e São José. O terceiro configurou-se em
meados do século XVIII, a partir da implantação do aterro da Boa Vista.

Foi na Ilha de Antônio Vaz, no segundo eixo, que surgiu o Cais José Estelita. Banhado pela Bacia do Pina e,
atualmente, servindo como ligação entre os bairros do Cabanga e São José, o local surgiu como área de aterro para
interligar o Forte das Cinco Pontas ao Porto do Recife. A denominação do logradouro presta homenagem ao
engenheiro pernambucano José Estelita, que atuou profissionalmente no Recife na primeira metade do século XX e
teve lugar de destaque nas intervenções, de viés modernista, praticadas na capital.

Com função logística de transporte e armazenamento, o lugar abrigou a Estrada de Ferro “Recife ao São Francisco”, a
segunda do Brasil que, mais tarde, se transformaria em Estação Ferroviária de propriedade da Rede Ferroviária
Federal – RFFSA. Na época, a malha ferroviária fazia interligação das zonas produtoras e dos portos, por onde se
fazia o intercâmbio entre as regiões do País e também com o exterior. O desaparecimento deste marco urbano, com a
extinção da RFFSA, levou junto o significado da região, deixando em seu lugar, como remanescentes, uns poucos
atributos físicos do processo de desenvolvimento da cidade e do porto. Atualmente, a área do Cais Estelita, hoje
dividida pela antiga CFN em área “operacional” e “não operacional”, encontra-se bastante degradada e subutilizada.

O Forte das Cinco Pontas que dá nome ao Pátio Ferroviario foi construído pelos holandeses em 1630; apesar do
nome, o Forte possui apenas quatro pontas, resultado das reformas efetuados pelos portugueses após a expulsão
dos holandeses. Localizada no bairro de São José, o forte abriga, desde 1982, o Museu da Cidade do Recife. O
museu destaca-se por conter em seu acervo documentos iconográficos de extrema importância para preservação da
história urbana e social do Recife. A memória cultural da capital pernambucana é representada através de cerca de
150 mil imagens e de peças provenientes de antigas residências e da Igreja do Senhor Bom Jesus dos Martírios, já
demolida; além do acervo iconográfico, o museu guarda um acervo cartográfico com 1.600 mapas do século XVII ao
XX, e também uma biblioteca especifica sobre a cidade do Recife.
Forte da Cinco Pontas, s/nº, São José - Recife.

4
Marco Zero

Pátio Ferroviário Forte


das Cinco Pontas

5
A PAISAGEM COMO PATRIMÔNIO DO CAIS E SUA HISTÓRIA

“A paisagem ao longo do Cais José Estelita, composta pela repetição dos


diversos armazéns, intercalados por casas e pelos silos metálicos apresenta o
porto que está por vir, faz parte dele. Não há como dissociá-lo dessas
estruturas, bem como de todo patrimônio ferroviário que se encontra atrás dos
armazéns, ou seja, todo o percurso costeiro do bairro de São José testemunha a
história da formação da cidade. A demolição de parte destas estruturas
edificadas, ora em andamento, produz um hiato na história a ser contada
Edificação a ser estudada através de suas edificações”. Extraído do texto de Maria de Lourdes Carneiro da
Cunha Nóbrega, Isabella Leite Trindade e Andrea Dornelas Câmara, publicado em 15
de março de 2015 na revista eletrônica VITRIVIRUS.

6
Descrição dos Armazéns de Carga e Descarga – Analise Tipológica

✓ Os Armazéns se apresentam em planta retangular em nível térreo, geminados com abertura na fachada Norte para o pátio
ferroviário para a carga ou descarga de produtos pelas portas localizadas nas fachada Norte e Sul . É dividido internamente em
três vãos de vergas retas cada com paredes de fachadas e divisórias construído em alvenaria argamassada de tijolos maciço de
1 vez e revestimento em emboço, reboco e tinta;
✓ Os ambientes são divididos em áreas em áreas de plataforma de embarque e área de entrada dos vagões de carga através de
trilhos paralelos e níveis diferentes, piso de cargas em altura de 1,60 metros acima do nível do solo por onde passa a rede de
trilhos.
✓ O telhado, em duas águas, possui estrutura original em 7 tesouras de madeira apoiada em pilastras e vigas que suportam a
estrutura de terça, ripas e caibros, recoberto por telhas cerâmicas tipo plana francesa;
✓ Fachadas longitudinais da edificação apresentam aberturas das portas em vãos de arcos abatidos sem molduras e acima destas ,
o mesmo ocorrendo com as paredes divisórias e na parte superior com vigas em concreto e pilastras em alvenaria dobrada de
tijolo de 6 furos.
✓ Embasamento em alvenaria de pedra argamassada;
✓ Piso na parte interior em paralelepípedo e Piso da plataforma em pedra granítica.
✓ Esquadria de madeira das portas das fachadas Norte e Sul, tipo correr sobre trilho metálico;
✓ Portão metálico de correr na fachada Oeste;

Plataforma de embarque

Linha férrea em paralelo


Plataforma de embarque

Setor de Movimentação e Armazenagem


A variável que representa o setor de movimentação de carga e armazenagem é a
unidade de carga – a menor porção da carga mantida indivisível durante os processos de 7
movimentação e armazenagem.
Este setor pode ser subdividido em 3 partes:
• Recepção e expedição de carga;
Transferência em plataforma elevada bilateral • Armazenagem; e,
• Equipamentos de movimentação. 7
DETALHES DA COBERTA
CALHA METALICAS

TUBO METALICO DE QUEDA


DE ÁGUAS PLUVIAIS

1 – Viga Frechal em madeira aparelhada 10 x 16 cm;


4
2 – terças 11 x 17,5 cm
2
3 – pontalete de 10 x 16 cm
6 5 4 – viga de cumeeira 11 x 17,5 cm
3
5 - Pontalete Parafuso metálico rosqueavel
DN=2cm, com porca
1
6 7 6- Platibanda
7 – Viga em concreto

8
Telha cerâmica tipo francesa
platibanda

FACHADA
OESTE

Plataforma de embarque
Plataforma de embarque

1,60m
Linha férrea em paralelo

9
ELEMENTOS DE FACHADA

EMPENA
Telha cerâmica tipo francesa
platibanda
VIGAS

FACHADA
OESTE

Linha férrea em paralelo

EMPENA
Telha cerâmica tipo Marselha
platibanda

Portas de
Pilares de concreto correr

FACHADA Linha férrea em paralelo


LESTE

10
ELEMENTOS DE FACHADA NORTE E SUL

PORTICO

EMPENA

TUBO DE QUEDA METALICO

CORNIJA

FRISO

ARQUITRAVE VIGAS EM
CONCRETO

PILASTRA

PORTÃO DE MADEIRA
MACIÇA DE CORRER

PLATAFORMA COM DEGRAUS

11
TABELA DE PATOLOGIAS

Segundo Nazario e Zancan: Patologia, de acordo com os dicionários, é a parte Aliado ao processo de fissuração, temos ainda a umidade que gera os agentes
da medicina que estuda as doenças. A palavra patologia tem origem grega de biológicos, os agentes químicos que catalizados pela poluição do meio onde está
“phatos” que significa sofrimento, doença, e de “logia” que é ciência, estudo. localizado a edificação podem ainda gerar o deslocamento de revestimentos,
Então, conforme os dicionários existentes pode-se definir a palavra patologia incrustação de sujeiras em fachadas e ainda o enfraquecimento das estruturas
como a ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças como infiltrações em pilares e vigas de concreto causando com a oxidação do
(NAZÁRIO E ZANCAN, 2011, p. 01). ferro. Este metal em contato com o oxigênio presente na água e no ar se oxida e
desta reação surge a ferrugem que deteriora pouco a pouco o material original.
As edificações estão sujeitas a perda de desempenho durante sua vida útil de
projeto (VUP), tal processo pode avançar de forma natural ou ser acelerado por Cada edifício possui uma resistência característica a ação de cada um dos agentes
diversas razões externas de origem em qualquer uma das etapas do processo agressivos. A edificação pode ser imune contra alguns agentes agressivos de
construtivo, dentre as mais variadas formas de manifestações patológicas baixa intensidade, mas não imune a agentes agressivos de alta intensidade, tais
(CREMONINI, 1988). agentes estão diretamente relacionados com as condições climáticas e variáveis
sazonais da região onde a edificação se encontra podendo ser altos ou baixos.
Como exemplo, se podem citar fissuras decorrentes de expansão térmica das
Na construção civil, os problemas que se manifestam com mais frequência,
armaduras, comumente vistas em nossa região, onde as variações de temperatura
como por exemplo, fissuras em elementos estruturais e trincas de revestimento,
durante o ano podem variar entre 30º e 35º C (DAL MOLIN, 1988).
podem ser subdivididos em dois tipos, os problemas designados simples ou
complexos. Para problemas de natureza simples, admite-se uma padronização, E uma das últimas patologias se dá pela ação do homem quando ele não
podendo ser resolvidos sem que o profissional possua conhecimentos muito respeita a sua própria história através de pinturas, grafites, em fachadas de
avançados, já os de natureza complexa, requerem uma análise pormenorizada sítios ou edificações históricas trazendo assim o desequilíbrio na paisagem
do problema, sendo necessários conhecimentos avançados sobre o tema em
existente.
questão, para tais análises cabe o uso de ferramentas de análise de problemas, A vida útil de cada edificação e sua finalidade e uso devem ser acompanhadas
pra auxiliar o profissional no diagnóstico da situação (RIPPER; SOUZA, 1998). de manutenções preventivas e, sempre que necessário, manutenção corretiva
realizada assim que algum problema se manifestar, além de impedir que
A fissuração dos elementos que compõem a edificação é um dos tipos de pequenas falhas progridam, às vezes rapidamente, e se tornem mais graves.
problemas patológicos mais comuns e que mais chamam a atenção dos
usuários pelo impacto visual e psicológico. Alguns fatores geradores de
fissuração conhecidos, como a retração, variação de temperatura e a
agressividade do meio ambiente juntamente com o sentido e ângulo em que a
falha se apresenta na superfície da edificação, apontam o tipo de sobrecarga de FONTE https://mdcs.monumentenkennis.nl/damageatlas
tração ou compressão da estrutura, auxiliando no entendimento de causa e
efeito destas manifestações patológicas (VITÓRIO, 2003).

12
FACHADAS/REVESTIMENTOS MUDANÇA DE SUPERFICIE 1 2 3

Um material cromaticamente alterado perdeu sua cor original,


devido a um processo prejudicial que o afeta diretamente,
Alteração como penetração de água (com ou sem manchas coloridas
permanentes) ou radiação solar, e não por algo que a cobre
cromática (matéria depositada, por exemplo, tinta, sal ou sujeira).
4

1 2 3
Algum material / matéria é depositado na superfície, que não
sofre qualquer transformação química, nem é alterado na
aparência. Um depósito pode ser endógeno ou exógeno, o
que significa que a origem do material depositado pode ser
encontrada dentro do próprio material de construção ou fora
dele. Endog. tipos de depósito são: incrustação
Depósito (principalmente material calcítico contido na argamassa),
eflorescência salina e cripto-fluorescência (o sal está 4 5
originalmente no material de construção ou foi transportado
para ele). Exog. os tipos de depósito são: sujeira (todo tipo de
sujeira), graffiti (tinta), vida exog. material (microrganismos
prósperos) / crescimento biológico, isto é, matéria viva que
prospera na superfície do material de construção).

A superfície do material é quimicamente transformada, de


1
Transformação modo que tanto a morfologia como a cor da porção / camada
de superfície transformada são diferentes da do material
original.

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FACHADAS/REVESTIMENTOS DESINTEGRAÇÃO 1 2 3

Camadas Desintegração dentro de um emplastro na forma de


descolamento de uma ou mais camadas. Camadas levam à
perda de material.
4

1 2 3

Destacamento Um material se destaca de outro dentro da alvenaria.

1 2 3

As partículas em um material de construção não estão mais


ligadas. O dano é diferentemente definido, considerando o tipo
Perda de Coesão de material em questão, se o dano começa a partir da
superfície ou se pode ser encontrado em profundidade, e / ou 4 6
o tamanho e a forma das partículas do material afetado.
5

14
1 2 3
FACHADAS/REVESTIMENTOS

Quando rachado, o material é de alguma forma fissurado ou


quebrado. O craqueamento pode ser diminuto e limitado à
Craqueamento superfície do material, mas também pode ser grande e afetar
o material mais profundamente no interior, ou até mesmo
FISSURAS fazê-lo cair em partes. Diferentes formas de craqueamento 4
são definidas com base em sua largura, seu padrão, sua
situação dentro do material / construção.

Deformação significa que a forma original do material é 1


Deformação alterada. A deformação pode incluir um aumento de volume
ou um desvio da forma original de várias maneiras, o que
pode envolver toda a parede de uma parte dela.

Incluídos nesta categoria estão as formas de danos (arranhão, 2


corte / incisão, perfuração, etc.) causados ​pelo homem ou
1
Dano mecânico outro agente / mecanismo, não diretamente ligados ao meio
ambiente. A natureza de alguma forma anômala da definição
de dano mecânico se deve ao fato de que a origem /
mecanismo do dano é, antes, a pista para sua caracterização.

Material exógeno vivo. Ambas as plantas superiores e os 1 2 3


organismos biológicos diminutos podem prosperar na
Crescimento biológico alvenaria, a primeira imediatamente reconhecível e a última a
ser distinguida devido às suas características (por exemplo,
aparência, cor ...). Plantas mais altas podem crescer em
alvenarias já deterioradas. NB Para todo o crescimento
biológico, umidade suficiente deve estar presente.

15
ESTRUTURAIS

1 2 3

O concreto em si mostra sintomas de dano, como rachaduras,


Concreto desintegração, mudanças na superfície, crescimento biológico
e / ou deformação. 4 5 6

Danos ao reforço O reforço mostra danos, como corrosão, deformação ou 1 2


danos mecânicos. Se a armadura é estruturalmente relevante,
no Concreto e mostra danos (por exemplo, perda de diâmetro,
descontinuidade), um levantamento estrutural deve ser
considerado.

Incluídos nesta categoria estão as formas de danos (arranhão, 1 2


corte / incisão, perfuração, etc.) causados ​pelo homem ou
outro agente / mecanismo, não diretamente ligados ao meio
Dano estrutural ambiente. A natureza de alguma forma anômala da definição
de dano mecânico se deve ao fato de que a origem /
mecanismo do dano é, antes, a pista para sua caracterização.

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ESTRUTURAIS

1 2 3

O concreto em si mostra sintomas de dano, como rachaduras,


Concreto desintegração, mudanças na superfície, crescimento biológico
e / ou deformação. 4 5 6

Danos ao reforço O reforço mostra danos, como corrosão, deformação ou 1 2


danos mecânicos. Se a armadura é estruturalmente relevante,
no Concreto e mostra danos (por exemplo, perda de diâmetro,
descontinuidade), um levantamento estrutural deve ser
considerado.

Incluídos nesta categoria estão as formas de danos (arranhão, 2


corte / incisão, perfuração, etc.) causados ​pelo homem ou
1
outro agente / mecanismo, não diretamente ligados ao meio
Dano estrutural ambiente. A natureza de alguma forma anômala da definição
de dano mecânico se deve ao fato de que a origem /
mecanismo do dano é, antes, a pista para sua caracterização.

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ESTRUTURAIS

Mudança de superfície» Alteração cromática »Manchas


úmidas / zonas úmidas. 1
Tijolo A superfície do material mostra pontos úmidos ou zonas de
cor mais escura que a original. (Nb: a causa deste tipo de 2 3
dano pode ser, por exemplo, a penetração de água (por
exemplo, umidade ascendente) ou a presença de sais
higroscópicos.

4 5 6

1 2 3

Argamassa Os pontos / zonas úmidos podem ser devidos à


penetração de água (chuva, humidade
(apontando, ascendente, fugas, etc.), condensação da
superfície, presença de sais higroscópicos (ou,
roupa de cama, muito raramente, devido à higroscopicidade do 4 5
próprio material)
reparação)

18
Conclusão

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A vida útil de cada edificação e sua finalidade e uso devem ser No processo de fissuração, temos ainda a umidade que gera os agentes
acompanhadas de manutenções preventivas e, sempre que necessário, biológicos e os agentes químicos que catalisados pela poluição do meio
manutenção corretiva realizada assim que algum problema se onde está localizado a edificação podem ainda gerar o deslocamento
manifestar, além de impedir que pequenas falhas progridam, às vezes de revestimentos, incrustação de sujeiras em fachadas e ainda o
rapidamente, e se tornem mais graves. enfraquecimento das estruturas como infiltrações em pilares e vigas de
concreto causando com a oxidação do ferro. Este metal em contato
Tal fato é apontado como o ponto de principal agravamento das
com o oxigênio presente na água e no ar se oxida e desta reação surge
patologias existentes na edificação de transbordo e armazenagem de
a ferrugem que deteriora pouco a pouco o material original.
carga do pátio ferroviário das Cinco Pontas, após a desativação deste,
desde a privatização da RFFSA, está edificação quase secular Agentes químicos e biológicos trazidos pelo contato com a água e com
abandonada sem qualquer tipo de manutenção, expostas aos agentes o monóxido de carbono e outros elementos químicos expelidos pelos
físicos, químicos e biológicos que atuaram na suas estruturas fazendo carros que ali trafegam levam ao apodrecimento das estruturas de
com que a mesma se encontre na situação hoje apresentada neste madeira e a ferrugem do Pontalete metálico rosqueável DN=2cm, e
relatório e mapas de danos. sua porca somado as vibrações periódicas e constantes levaram ao
desabamento dos telhados desta edificação.
Como podemos verificar a edificação analisada é composta de galpões
em duas águas simples geminados entre si em número de 28 blocos As colunas de queda de águas pluviais e suas calhas em contato com o
que compõe o todo com piso em dois níveis com plataforma elevada oxigênio presente na água e no ar oxidaram e desta reação surge a
bilateral aterrada com 1,6 metros de altura tendo o caixão do aterro ferrugem que deteriorou o material original e assim quando das chuvas
suportado por alvenaria de pedra rachão argamassada e a linha estas não eram coletadas e lavavam paredes e pisos internos
férrea que trafega e manobra dentro da referida edificação. originando assim a deteriorização das fachadas gerando pontos úmidos
que se tornam pontos fortes para a incrustração de sujeiras e
Os agentes físicos que atuaram no desgaste da estrutura da edificação
vegetação, bem como o enfraquecimento dos matérias de
vem através das vibrações nas manobras da locomotivas e vagões, bem
revestimento e argamassa com podemos ver nos mapas de dano uma
como até hoje pelas vibrações causadas pela passagens de veículos de
maior concentração de sujeitas, fissuras ou craqueamento e
leves a pesados através da avenida Engo José Estelita vem produzindo
deslocamentos próximos a estas colunas.
ao longo dos anos atuando conjuntamente com fenômenos de
retração, variação de temperatura e dilatação a formação da patologia O elementos de fachada como pórtico, cornija, friso e arquitrave pelas
de fissuração ou craqueamento da superfície exposta que pode chegar suas, saliência e reentrâncias, acumularam sujeiras provenientes de
a ao longo do tempo a agravar a sobrecarga de tração ou compressão poluição e bem como danos causados a empena foram devidos a
da estrutura gerando reações e manifestações patológicas. queda da coberta e sua estrutura de madeira.

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RELATÓRIO FOTOGRAFICO 1

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Relatório Fotográfico 2

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