Vous êtes sur la page 1sur 5

KEMIN

LUZ AZUL
O QUE É E COMO
NOS AFETA
O espectro eletromagnético é com-
posto por ondas eletromagnéticas
de diferentes comprimentos e intensida-
High Energy Visible Light(1).
A luz azul está presente em quase
todos os ambientes(1; 5; 6). O sol é a fon-
iniciam o seu dia com o brilho da tela
do celular como um despertador e
trabalham muitas vezes em ambientes
des, que partem de ondas de rádio (mais te natural primária de luz visível, com externos, onde a radiação luminosa do
longas, com menor energia) a raios X e emissão entre 25% a 30% de luz azul, sol as acompanha durante todo o dia,
gama (mais curtas e mais energéticas). mas estamos cada vez mais expostos a ou em ambientes fechados com luzes
Dentro desse espectro, entre as essa luz a partir de fontes artificiais de artificiais. Uma consideração muito
luzes ultravioleta (UV) e infravermelha iluminação e de equipamentos eletrô- relevante e ainda mais preocupante, é
(IV) está a porção a que chamamos de nicos modernos que utilizam, na sua o fato de que as pessoas estão usando
luz visível, que é a parte do espectro - maioria, a luz LED(1; 5; 6; 7; 8). vários dispositivos eletrônicos simulta-
capta­da pelos olhos e responsável pela Por ser considerada uma fonte de neamente enquanto estão trabalhando
visão humana(1), conforme figura abaixo. energia eficiente, baseada no baixo em um laptop ou em frente a uma

A luz visível é composta por ondas de consumo de energia e com uma vida tela de computador e se “distraem”,
comprimentos entre 400 e 780 nm(2; 3) útil longa, as lâmpadas LEDs estão acessando as mídias digitais através de
que podem ser classificadas em ondas sendo cada vez mais utilizadas em celulares, ou mesmo a TV, acentuando
ADITIVOS & INGREDIENTES

curtas (azul), médias (verde) e longas ambientes domésticos e profissionais. ainda mais a exposição à luz azul.
(vermelho)(4). Quanto menor o compri- Essas lâmpadas, independentemente de Mas essa exposição contínua e
mento de onda, maior a sua intensidade terem coloração azul ou mais comu- crescente à luz azul, não atinge ape-
e seu potencial energético, portanto, mente branca, emitem uma quantidade nas os adultos(4). Cada vez mais cedo,
a luz azul com comprimento de onda significativa de luz azul(5). Os equipa- crianças muito pequenas aprendem a
entre 400 e 500nm(2; 4) é a banda de mentos eletrônicos também utilizam utilizar dispositivos eletrônicos por-
maior energia dentro do espectro essa tecnologia devido à nitidez e brilho táveis antes mesmo de aprenderem a
visível, e é conhecida como luz visível de imagem que proporciona. falar e andar(7).
de alta energia (HEV Light - do inglês, Atualmente, mais e mais pessoas É importante salientar, que esta

54
KEMIN

exposição está acontecendo em consequentemente, diferentes efeitos do Ritmo Circadiano(2), auxiliando nas
um momento em que os olhos são danosos à pele. funções cognitivas como atenção, me-
mais vulneráveis, uma vez que o Embora uma porção significativa mória, emoção, assim como no estado
olho, em particular a retina, está a dos danos à pele, induzidos por radicais de vigília e sono(20).
completar o seu desenvolvimento até livres e Espécies Reativas de Oxigênio Embora seja essencial à nossa vi-
os 4 anos. Nesta idade, o cristalino (ROS) sejam atribuídas à exposição são, altos níveis de luz azul podem ser
é completamente transparente e aos raios UV (UV-B e UV-A), estudos prejudiciais, em particular quando o
permite que mais luz azul chegue até têm mostrado que a luz azul também comprimento de onda está abaixo dos
a retina. Desta forma, nesta faixa etária exerce um papel importante neste me- 460nm (mais próxima ao UV e portanto,
a quantidade de luz de alta energia canismo(2;13). mais energética).
incidente na retina é muito maior que
a incidente na retina de pessoas mais
velhas(4; 7).
Crianças e adolescentes em idade
escolar também estão cada vez mais
expostas ao uso da tecnologia por
tempo muito prolongado. Além de
vídeos, filmes e jogos eletrônicos, as
crianças utilizam essas tecnologias nas
escolas(7) e, assim como os adultos, já
relatam problemas oculares, dores de
cabeça e cansaço quando utilizam esses
equipamentos (7). Os impactos reais
desta exposição só serão conhecidos
ao longo dos anos.
Pesquisa feita pelo The Vision Um estudo de Jurkiewicz-Lange e Sendo a luz azul inevitável e parte
Council, relata que 77% dos pais mos- Buettner(14), mediu a formação de radi- da nossa vida cotidiana é importante
traram-se preocupados com o impacto cais livres na pele exposta a radiações entender como ela afeta a nossa saúde
que os dispositivos eletrônicos possam UV ou luz visível. A maior quantidade e como podemos limitar os seus danos
causar no desenvolvimento dos olhos de radicais livres foi produzida quando sem interferir em seus benefícios.
de seus filhos. os sujeitos foram expostos aos raios UV As principais estruturas dos olhos
Dados recentes mostram que a mais luz visível, produzindo um aumento são a córnea, a íris, o cristalino (lentes)
utilização de dispositivos eletrônicos de 6 vezes de radicais livres na pele. e a retina - mácula. Essas estruturas
já fazem parte do cotidiano familiar e Além disso, o estudo mostrou que mes- oculares absorvem as radiações com
que cada geração possui seus próprios mo quando a pele foi exposta apenas à seus diferentes comprimentos de on-
hábitos(7). luz visível também houve um aumento das(9). A córnea e o cristalino absorvem
Estudos epidemiológicos mostram significativo de 3 vezes na produção de os comprimentos de onda referentes a
que a exposição ao espectro da luz radicais livres(14). luz UV, enquanto os comprimentos de
visível está associada a inúmeros pro- Por penetrar em toda a extensão onda IV passam através da córnea e do
blemas oculares e de pele. Essa degra- da pele e atingir as camadas mais cristalino, e são absorvidos pelas partes
dação lenta, porém aguda e cumulativa, profundas da derme, a luz azul pode líquidas dos olhos (humor aquoso e
iniciada cada vez mais cedo, pode levar danificar irreversivelmente as estruturas vítreo). Portanto, apenas a luz visível,
a problemas de visão a longo prazo, tais essenciais da pele contribuindo para e dentro deste range de ondas azuis de
como a Degeneração Macular Relacio- o foto envelhecimento, diminuição da mais alta energia, alcança a retina(2; 3; 9),
nada à Idade (DMRI) e catarata(5; 9; 10; 11). hidratação e elasticidade, alterações mais precisamente a mácula lútea onde
Na pele, o desencadeamento da for- pigmentares, rugas e processos infla- está localizada a maior concentração
mação de radicais livres pode levar ao matórios cutâneos(15; 16; 17; 18; 19). de fotorreceptores responsáveis pela
envelhecimento prematuro da pele e visão central e pela alta resolução visual
ADITIVOS & INGREDIENTES

o aparecimento de rugas e linhas de (acuidade visual)(21).


expressão(12). LUZ AZUL E OS OLHOS Estudos mostram que a luz azul é
Nos olhos, a luz azul é essencial 50-80 vezes mais eficaz em gerar danos
para a visão e também desempenha um aos fotorreceptores em comparação a
LUZ AZUL E A PELE papel na foto recepção não visual (ca- luz verde(8; 22).
Assim como os olhos, a pele está racterizada por sensibilidade máxima de A exposição contínua à luz azul
exposta diariamente as diferentes radia- comprimentos de onda de 460-480nm leva a danos fotoquímicos, desenca-
ções. Cada faixa dessa radiação apresen- - luz azul)(20), incluindo benefícios como deando a formação de radicais livres e
ta um poder de penetração diferente e o estabelecimento e a sincronização ROS através de fotos sensibilizadores,

55
KEMIN

provocando sérios danos oxidativos proteção da mácula(24; 25).


na retina, principalmente ao Epitélio O que podemos fazer para diminuir
Pigmentado da Retina (EPR) e aos os riscos a essa exposição crescente?
fotorreceptores. Os foto sensibiliza-
dores, como a lipofuscina, (material
intracelular pigmentado resultante da
oxidação de ácidos graxos e proteínas),
podem aumentar o dano fotoquímico
associado a exposição à luz azul e afetar
a capacidade do EPR de proporcionar
nutrientes para os fotorreceptores, al-
terando a sua funcionalidade e até mes-
mo contribuindo para apoptose (mor-
te) das células do epitélio pigmentar
e dos fotorreceptores(5; 9; 23). Nos olhos, mais precisamente na
Nas crianças, mais de 80% de luz mácula, a luteína e zeaxantina formam o
azul é transmitida para a retina. Com Pigmento Macular (PM) que atua como
o aumento da idade, a lente fica mais um filtro de luz (solar e artificial), com
opaca (“amarela”) devido a processos pico de absorção de 460nm(25) protegen-
oxidativos e passa a absorver uma parte do a mácula, quer filtrando a quantidade
da luz azul, mas ainda deixando uma de luz incidente na retina, quer funcio-
considerável porção a ser transmitida nando como um antioxidante, sendo efi-
para a retina(9). A remoção do cristalino caz em eliminar os foto sensibilizadores,
durante a cirurgia de catarata, mes- Além de diminuir o tempo de ex- inibindo a formação de ROS e a peroxi-
mo após a implantação de uma lente posição à radiação luminosa e as novas dação de lipídeos, preservando assim, a
intraocular que filtra a luz UV, expõe tecnologias que emitem essa radiação, integridade das membranas dos fotorre-
novamente a retina a um alto risco de a natureza nos oferece através da dieta, ceptores que são desencadeadas tanto
dano induzido por luz azul, uma vez que antioxidantes como a luteína e zeaxanti- pelo dano luminoso, como pelo próprio
a nova lente é transparente. A utilização na que podem atenuar os danos provo- metabolismo retiniano interno(9; 31).
de um filtro de luz azul físico (externo) cados pela luz azul e portanto, proteger Estudos epidemiológicos sugerem que
ou fisiológico (interno) adicional deve nossos olhos e pele. as pessoas com maior exposição à luz
ser considerada nessa situação(2). Luteína e zeaxantina são carotenoi- solar, incluindo luz azul, tem maior risco
A retina não pode regenerar ou ser des, pigmentos amarelos com função de desenvolver doenças degenerativas
substituída se estiver danificada. Uma antioxidante e de filtro de luz azul. As- da retina(32).
vez que o dano tenha ocorrido, os olhos sim como outros carotenoides, não são Por absorver as ondas luminosas
ficam cada vez mais expostos à luz azul sintetizados pelo corpo, e são obtidos de alta energia, o pigmento macular
e a outros fatores ambientais nocivos, exclusivamente a partir da dieta(26). Ve- contribui também para uma melhor per-
aumentando o risco de deficiência visual getais de folhas verde escura possuem formance visual, melhorando a acuidade
a longo prazo(20). uma grande concentração de luteína, e o alcance visual, a visão em condições
Além dos danos permanentes e irre- já vegetais e frutas de coloração laranja de pouca luz, o tempo de recuperação
versíveis a retina(3; 5; 9), inúmeros estudos a amarelada(27), apresentam uma alta após exposição ao brilho excessivo (ofus-
mostram que a luz azul contribui para concentração de zeaxantina. A gema camento) e a sensibilidade ao contraste
a diminuição da performance visual do ovo é considerada uma das melhores cromático(23; 25; 33; 34).
(sensibilidade ao contraste, alcance fontes de luteína e zeaxantina uma vez A capacidade do pigmento macu-
visual) e na recuperação da visão após que, devido ao alto teor de gordura, lar em absorver e filtrar a luz azul, é
foto estresse. esses carotenoides tem melhor biodis- utilizada para determinar a Densidade
A Agência Sanitária Francesa ponibilidade(28; 29). Óptica do Pigmento Macular (MPOD),
(ANSES) publicou em 2010 um rela- A luteína e a zeaxantina livre são uma medida (não invasiva) que indica
ADITIVOS & INGREDIENTES

tório onde expôs a sua preocupação, absorvidas diretamente pelo nosso a quantidade de luteína e zeaxantina
sobre o efeito danoso que a luz azul organismo e se depositam em tecidos presente na mácula(26).
pode provocar, como o risco do brilho específicos como os olhos, e em outros Estudos epidemiológicos e de inter-
excessivo aos olhos, a vulnerabilidade da tecidos como a pele e o cérebro(25; 30), venção têm mostrado que uma dieta
mácula a essa radiação e os problemas mas também são encontradas no rica em luteína e zeaxantina, seja por
relacionados a isso, como a DMRI(24). cordão umbilical e no leite materno, meio de alimentos ou suplementos,
Menciona também a importância de mostrando assim a sua importância resulta no aumento da concentração
ações preventivas, como o aumento durante a gestação e no desenvolvi- plasmática desses carotenóides e da
do pigmento macular como medida de mento infantil. MPOD e, con­sequentemente, melhora

56
KEMIN

o desempenho visual e diminui o risco te de faixa etária, hábitos e rotinas pro- dantes naturais, presentes em nossa
de incidência e progressão da DMRI(23; fissionais e de lazer, estamos expostos dieta para proteger e combater os
25; 35; 36; 37; 38; 39; 40)
. mais do que nunca à luz azul. efeitos danosos que os radicais livres e a
A ingestão de quantidade adequada Embora parte dessa luz azul seja be- ROS provocam. Mas, uma alimentação
de luteína e zeaxantina também bene- néfica e necessária para o nosso relógio inadequada e/ou com quantidades in-
ficia a pele, por aumentar a sua capa- natural circadiano, e sua utilização pos- suficientes destes carotenoides podem
cidade antioxidante e de filtro de luz sa fazer parte da evolução tecnológica e nos deixar desprotegidos e vulneráveis
azul, o que diminui os efeitos nocivos de uma vida cada vez mais moderna, a aos danos desencadeados pela luz azul.
provocados pelos raios UV e luz visível e exposição excessiva pode ter um efeito Portanto, uma suplementação adequa-
confere às células uma proteção maior negativo e causar danos cumulativos. da desses carotenoides é fundamental
contra o foto envelhecimento, protege Frente a esse problema, o nosso para a manutenção de nossa saúde em
os queratinócitos e os fibroblastos e organismo utiliza compostos antioxi- geral.
aumenta a viabilidade celular. A luteína
atua na melhora das respostas inflama-
tórias da pele frente a macrófagos e
queratinócitos, suprimindo mediadores BIBLIOGRAFIA E, Flühr J, Roberts R, and Morganti P. Ben-
inflamatórios(41). 1. Blue Light Hazard: New Knowledge, eficial long-term effects of combined oral/
Estudos recentes mostram também New Approaches to Maintaining Ocular topical antioxidant treatment with carote­
que a luteína é capaz de induzir a sínte- Health. s.l. : Report of a Roundtable, 2016. noids lutein and zeaxanthin on human
se de ácido hialurônico nos queratinó- 2. Wu, J., Seregard, S., and Algvere, P. skin: a double-blinded, placebo controlled
citos, fornecendo o possível mecanismo Photochemical damage of the retina. study in humans. J Skin Pharmacol and
de ação para o aumento da hidratação Surv Ophthalmol. 2006, Vol. 51, 461-481. Physiol. 20, 2007, 199-210, pp. 199-210.
e lipídios superficiais, promovendo uma 3. Algvere, P., Marshall, J., and Seregard, S. 13. Davies, N.P., Morland, A.B. Macular
melhor elasticidade da pele observado Age-related maculopathy and the impact pigments: their characteristics and puta-
nos ensaios clínicos(12; 19; 42). of blue light hazard. Acta Ophthalmol tive role. Prog Retin Eye Res. 23(5), 2004,
Apesar de sua concentração no plas- Scand. 84, 2006, 4-15. Vols. 533-59.
ma e nos tecidos estar relacionada com 4. Roberts, D. Blue Light - What is Blue 14. Jurkiewicz, Lange B.A, Buettner,
a sua ingestão(30; 33; 36; 43; 44; 45; 46), estudos Light? Technical Literature. 2016. G.R. Electron paramagnetic resonance
mostram que a população mundial 5. Tosini, G., Fergunson, I., Tsubota, K. detection of free radicals in UV-irradiated
não consome quantidade suficiente de Effects of blue light on the circadian human and mouse skin. Curr Probl Der-
alimentos que contenham esses dois ca- system and eye physiology. Mol Vis. 24, matol. 29, 2001, 18-25, pp. 18–25.
rotenoides, tornando a suplementação 2262-2272. 15. Wiegand, R.D., Joel, C.D., Rapp, L.M.,
uma ferramenta para alcançar níveis 6. Shang, Y., Wang, G., Sliney, D., Yang, C., Nielsen, J.C., Maude, M.B., Anderson, R.E.
séricos ideais para a manutenção da and Lee, L. White light-emitting diodes Polyunsaturated fatty acids and vitamin
saúde ao longo da vida(47). (LEDs) a domestic lighting levels and reti- E in rat rod outer segments during light
nal injury in a rat model. Environ Health damage. Invest Ophthalmol Vis Sci.
Perspect. 122, 2014, 269-276. 27(5), 1986, Vols. 727-33.
CONCLUSÃO 7. Eyes Everexposed: The Digital Device 16. De La Paz, M., Anderson, R. E. Region
Independente de onde estivermos, a Dilemma. The Vision Council. 2016. and age-dependent variation in suscepti-
radiação luminosa natural ou artificial 8. What is Blue Light? Blue Light Society. bility of the human retina to lipid peroxi-
nos rodeia diariamente em todas as 2015. dation. 1992, pp. 3497–3499.
etapas de nossa vida, e tem acelerado 9. Behar-Cohen, F. et al. Light-emitting 17. Bernstein, P.S. Suplemento de luteína
problemas relacionados à fototoxicida- diodes (LED) for domestic lighting: any e zeaxantina e DMRI: Estudo AREDS 2.
de nos olhos, atingindo diretamente a risks for the eye? Prog Retin Eye Res. 30, Simpósio Pigmento Macular e DMRI,
retina, responsável pela visão e o foto 239-257. SIMASP. 2014.
envelhecimento da pele, com a pro- 10. Mainster, A. M. Violet and blue light 18. Shindo, Y., Witt, E., Packer, L. Antioxi-
dução excessiva de radicais livres nas blocking intraocular lenses: photopro­ dant Defense Mechanisms in Murine Epi-
camadas mais profundas como a derme. tection versus photoreception. Br J Oph- dermis and Dermis and Their Responses to
ADITIVOS & INGREDIENTES

O sol que antes era o nosso único thalmol. 90, 2006, 784-792. Ultraviolet Light. The Society for Investi-
emissor de ondas eletromagnéticas no 11. Margrain, H.T., Boulton M., Marshall, gative Dermatology. 100, 1993, 260-265.
espectro que atinge diretamente nossos J., Sliney, H.D. Do blue light filters confer 19. Sayo, T. et al. Lutein, a nonprovitamin
olhos e pele, ganhou nos últimos anos protection against age-related macular A, activates the retinoic acid receptor to
inúmeros aliados como luzes artificiais degeneration? Progress in Retinal and induce HAS3-Dependent hyaluronan syn-
de LED e equipamentos eletrônicos, Eye Research. 23, 2004, 523-531. thesis in keratinocytes. Biosci. Biotechnol.
que emitem radiação com comprimen- 12. Palombo P, Fabrizi G, Ruocco V, Ruocco Biochem. 2013, 1282-1286.
tos de onda de elevada energia.
O fato é que todos nós, independen-

57
KEMIN

20. Hindsight is 20/20/20: Protect Your antioxidants, and age-related macular degen- 43. Hammond, B. R., Johnson, E. J.,
Eyes from Digital Devices. The Vision eration. Archives of Ophthalmology. 10, 2008, Russell, R. M., Krinsky, N. I., Yeum, K. J.,
Council. 2015. 1396-1403. Edwards, R. B., et al. Dietary modifica-
21. Alves-Rodrigues, A., Shao, A. The 33. Wenzel, A. J., Gerweck, C., Barbato, D., tion of human macular pigment density.
science beind lutein. Toxicology Letters. Nicolosi, R.J., Handelman, G.J., Curran-Celen- Investigative Ophthalmology and visual
2003, 57-83. tano, J. A 12-wk egg intervention increases Science. 38(9), 1997, 1795-1801, pp.
22. Wooten, B. R., Hammond, B. R. serum zeaxanthin and macular pigment opti- 1795–1801.
MAcular pigment: influences on visual cal density in women. Journal of Nutrition. 44. Johnson, E. J., Hammond, B. R., Yeum,
acuity and visibility. Prog retin Eye Res. 136(10), 2006, 2568-2573, pp. 329–335. K. J., Qin, J., Wang, X. D., Castaneda, C.,
2002, 225-240. 34. Stringham, J. M., and Hammond, B. Macu- et al. Relation among serum and tissue
23. Hammond, B.R. Attenuating Photo- lar Pigment and Visual Performance Under concentrations of lutein and zeaxanthin
stress and Glare Disability in Pseudopha- Glare Conditions. Optometry & Vision Science. and macular pigment density. American
kic Patients through the Addition of a 85, 2008, 82-88. Journal of Clinical Nutrition. 71(6),
Short-Wave Absorbing Filter. Journal of 35. Maci, S. Macular Pigment Optical Density in 2000, 1555-1562, pp. 1555–1562.
Ophthalmology. Vol. 2015. Macular Health and Visual Function. European 45. Bone, R.A., Landrum, J.T., Dixon,
24. ANSES. https://www.anses.fr/fr/sys- Ophthalmic Review. 2012. Z., Chen, Y., & Llerena, C.M. Lutein and
tem/files/AP2008sa0408.pdf . 36. Maci, S. The Role of Lutein in Eye Health. zeaxanthin in the eyes, serum and diet
25. Bernstein P. S, et al. The value of European Ophthalmic Review. 2010, Vol. 4. of human subjects. Experimental Eye
measurement of macular carotenoid pig- 37. Sujak, A., Gabrielska, J., Grudzicski, W., Research. 71(3), 2000, 239-245.
ment optical densities and distributions et al. Lutein and zeaxanthin as protectors of 46. Bone, R.A., Landrum, J.T., Guerra,
in age-related macular degeneration and lipid membranes against oxidative damage: L.H., & Ruiz, C.A. Lutein and zeaxanthin
other retinal disorders. Vision Res. 50, the strutural aspects. Arch Biochem Biophys. dietary supplements raise macular pig-
2010, 716-728, pp. 50:716-728. 371(2), 1999, 301-7. ment density and serum concentrations of
26. Handelman, G. J., Nightingale, Z. 38. Mangels, A. R., Holden, J. M., Beecher, these carotenoids in humans. Journal of
D., Lichtenstein, A. H., Schaefer, E. J., G. R., Forman, M. R., & Lanza, E. Carotenoid Nutrition . 133(4), 2003, 992-998.
Blumberg, J. B. Lutein and zeaxanthin content of fruits and vegetables: An evalua- 47. Dawczynski, J., Jentsch, S., Sch-
concentrations in plasma after dietary tion of analytic data. Journal of the American weitzer, D., Hammer, M., Lang, G. E., and
supplementation with egg yolk. American Dietetic Association. 93(3), 1993, 284-296, Strobel, J. Long term effects of lutein,
Journal of Clinical Nutrition. 70(2), pp. 284–296. zeaxanthin and omega-3-LCPUFAs supple-
1999, 247-251, pp. 247-251. 39. Age-Related Eye Disease Study 2 Research mentation on optical density of macular
27. Sayed, El. Dietary Sources of Lutein Group. Lutein + Zeaxanthin and omega-3 pigment in AMD patients: the LUTEGA
and Zeaxanthin Carotenoids and their role fatty acids for age-related macular degen- study. Graefes Arch Clin Exp Ophthal-
in eye Health. eration: the Age-Related Eye Disease Study 2 mol. 251, 2013, 2711-2733.
28. Stahl, W. Macular carotenoids: lutein (AREDS2) randomized clinical trial. .
and zeaxanthin. Dev. Ophthalmol. 2005, 2013, 2005-2015.
70-88, pp. 70-88. 40. Hammond, B. R., Fletcher, L. M.,
29. Khachik, F., Beecher, G.R., Goli, M.B., Roos, F., Wittwer, J., and Schalch, W. A
Lusby, W.R., & Smith, J.C.Jr. Separation double-blind, placebo-controlled study
and identification of carotenoids and on the effects of lutein and zeaxanthin Wládia Möller Vilar é Gerente da
their oxidation products in the extracts on photostress recovery, glare disability, Área Técnica & Regulatória Human
of human plasma. Analytical Chemistry. and chromatic contrast. Invest Oph- Nutrition and Health Division - Kemin.
64(18) , 1992, 2111-2122. thalmol Vis Sci . 55, 2014, 8583-8589.
30. Handelman, G.J., Dratz, E.A., Reay, 41. Oh, J. et al. Radical scaveng-
C.C., & van Kuijk, J.G. Carotenoids in ing activity-based and AP-1-Targeted
the human macula and whole retina. anti-inflammatory effects of lutein in
Investigative Ophthalmology and Visual macrophage-like and skin keratinocytic
ADITIVOS & INGREDIENTES

Science. 29(6), 1988, 850-855. cells. Mediators of Inflammation. 2013.


31. Hammond, B., Fletcher, M.L. Influence 42. Li, R. et al. Xanthophylls lutein
of the dietary carotenoids lutein and zea- and zeaxanthin modify gene expression Kemin do Brasil Ltda.
xanthin on visual performance:application and induce synthesis of hyaluronan Tel.: (19) 2107-8053
to baseball. Am J Clin Nutr. 2012, 1207- in keratinocyte model of human skin. www.kemin.com
1213. Biochemistry and biophysics reports.
32. Fletcher, A.E. et al. Sunlight exposure, 2015, 52-58.

58

Vous aimerez peut-être aussi