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Aula 07
Noções sobre Direitos das Pessoas com Deficiência - Curso Regular (Com videoaulas) -
2018
AULA 07
COMPILADO DE RESUMOS
Su m á r io
Considerações I niciais .............................................................................. 2
Com pilado de Resum os ............................................................................ 2
Considerações Finais .............................................................................. 35
Com pila do de Re su m os
3 ª fa se : m arcada pelo a ssist e n cia lism o. As pessoas deficient es eram vist as com o
doent es, essa fase é paut ada, port ant o, pela perspect iva m édica.
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A Convenção sobre Direit o das Pessoas com Deficiência é cláusula pét rea em nosso
ordenam ent o j urídico.
Term inologia
DI REI TOS
• direit o à vida
• prot eção específica em sit uações de risco e de em ergências hum anit árias
• prevenção cont ra t ort ura ou t rat am ent os ou penas cruéis, desum anos ou degradant es
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• respeit o à privacidade
• direit o à saúde
• direit o ao t rabalho
Pr ot e çã o Con st it u cion a l
Proibição de qualquer discrim inação no t ocant e a salário e a crit érios de adm issão do
t rabalhador deficient e.
É com pet ência com um da União, dos Est ados, do Dist rit o Federal e dos Municípios cuidar da
saúde e assist ência pública, da prot eção e garant ia das pessoas com deficiência.
Com pet e à União, aos Est ados e ao Dist rit o Federal legislar concorrent em ent e sobre a prot eção
e int egração social das pessoas com deficiência.
A lei reservará percent ual dos cargos e em pregos públicos para as pessoas com deficiência e
definirá os crit érios de sua adm issão.
É vedada a adoção de requisit os e crit érios diferenciados para a concessão de aposent adoria
aos abrangidos pelo RPPS e RGPS, ressalvados, nos t erm os definidos em leis com plem ent ares,
os casos de servidores com deficiência.
O m ont ant e para recebim ent o por RPV quando o beneficiário for pessoa com deficiência é t rês
vezes m aior, ou sej a, 180 salários m ínim os na esfera federal.
A assist ência social será prest ada a quem dela necessit ar, independent em ent e de cont ribuição
à seguridade social, e t em por obj et ivo a habilit ação e a reabilit ação das pessoas com deficiência,
bem com o a prom oção de sua int egração à vida com unit ária.
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O Est ado prom overá program as de assist ência int egral à saúde da criança, do adolescent e e
do j ovem , adm it ida a part icipação de ent idades não governam ent ais, m ediant e polít icas
específicas, ent re elas a criação de program as de prevenção e at endim ent o especializado para as
pessoas com deficiência física, sensorial ou m ent al, bem com o de int egração social do adolescent e
e do j ovem com deficiência, m ediant e o t reinam ent o para o t rabalho e a convivência, e a
facilit ação do acesso aos bens e serviços colet ivos, com a elim inação de obst áculos arquit et ônicos
e de t odas as form as de discrim inação.
FI NALI DADE: Assegurar e prom over os direit os fundam ent ais das pessoas com deficiência, à
luz da Convenção sobre os direit os das Pessoas com Deficiência e seu Prot ocolo Facult at ivo, que
foram int ernalizados em nosso ordenam ent o com o norm as const it ucionais.
Considera- se pessoa com deficiência aquela que t em im pedim ent o de longo prazo de
nat ureza física, m ent al, int elect ual ou sensorial, o qual, em int eração com um a ou m ais
barreiras, pode obst ruir sua part icipação plena e efet iva na sociedade em igualdade de
condições com as dem ais pessoas.
At uação dos Poderes em relação aos crit érios para definição das lim it ações
• PODER LEGI SLATI VO fixou os crit érios para avalição das lim it ações
• PODER EXECUTI VO criará inst rum ent os para avaliação das lim it ações
BARREI RAS: qualquer ent rave, obst áculo, at it ude ou com port am ent o que lim it e ou
im peça a part icipação social da pessoa, bem com o o gozo, a fruição e o exercício de seus
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Espécies de barreiras:
CONCEI TOS
ACESSI BI LI DADE: é t odo e qualquer inst rum ent o capaz de viabilizar a inclusão da
pessoa com deficiência em igualdade de condições com as dem ais pessoas.
DESENHO UNI VERSAL: envolve a criação de produt os, de am bient es, de program as e
de serviços acessíveis a t odos.
BARREI RAS: são ent raves exist ent es na sociedade que lim it e ou im peça o acesso a
t odas as pessoas em igualdade de condições.
ADAPTAÇÃO RAZOÁVEL: const it ui aj ust e necessário e adequado que não acarret e ônus
desproporcional e indevido.
PESSOA COM MOBI LI DADE REDUZI DA: pessoa que t enha dificuldade de m ovim ent ação
( perm anent e ou t em porária) , incluindo o idoso, a gest ant e, a lact ant e, a pessoa com
criança de colo e o obeso.
ACOMPANHANTE: é quem est á com a pessoa com deficiência, podendo ser, ou não, o
at endent e pessoal.
CONCEI TO DE DI SCRI MI NAÇÃO: t oda form a de dist inção, rest rição ou exclusão, por ação ou
om issão, que t enha o propósit o ou o efeit o de prej udicar, im pedir ou anular o reconhecim ent o ou
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I gualdade
exercer o direit o de decidir sobre o núm ero de filhos e de t er acesso a inform ações
adequadas sobre reprodução e planej am ent o fam iliar;
conservar sua fert ilidade, sendo vedada a est erilização com pulsória;
exercer o direit o à fam ília e à convivência fam iliar e com unit ária; e
exercer o direit o à guarda, à t ut ela, à curat ela e à adoção, com o adot ant e ou adot ando,
em igualdade de oport unidades com as dem ais pessoas.
DEVERES:
DEVER DE TODOS com unicar as aut oridades com pet ent es sobre violações de direit os.
EFETI VAR OS DI REI TOS DAS PESSOAS COM DEFI CI ÊNCI A COM PRI ORI DADE É DEVER
• Do Est ado
• Da sociedade
• Da fam ília
A pessoa com deficiência não é obrigada a fruir das ações afirm at ivas disponíveis.
disponibilização de recursos
recebim ent o de I R
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D ir e it os Fun da m e n t a is
DI REI TO À VI DA
Garant ia de perm anecer vivo e de viver com um m ínim o de dignidade.
Faz- se necessário o consent im ent o ( prévio, livre e esclarecido) , excet o em caso de risco
de m ort e e de em ergência.
DI RETRI ZES
DI REI TO À SAÚDE
coordenada pelo SUS, que: A) prom overá at enção int egral em t odos os níveis de
com plexidade; e B) proporcionará acesso universal e igualit ário.
PLANOS E SEGUROS PRI VADOS DE SAÚDE: são OBRI GADOS a garant ir às pessoas com
deficiência pelo m enos os m esm os serviços ofert ados aos dem ais client es.
ATENDI MENTO:
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Em caso de violência cont ra deficient e, a rede at endim ent o à saúde deve not ificara
aut oridade policial, o Minist ério Público e o Conselho dos Direit os das Pessoas com
Deficiência.
D ir e it o à e du ca çã o
DI RETRI ZES:
do Est ado
da Fam ília
da sociedade
D ir e it o à m or a dia
DI RETRI Z: não envolve apenas o direit o à habit ação, m as à higiene e ao confort o, qualidades
que preservam a int im idade e a privacidade das pessoas.
CONDI ÇÕES
no m ínim o 3% das unidades habit acionais devem ser reservadas para as pessoas com
deficiência;
garant ia de acessibilidade nas áreas de uso com um e nas unidades habit acionais
localizadas no t érreo;
equipam ent os urbanos com unit ários acessíveis ( por exem plo, ônibus) ;
REGRAS GERAI S
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É vedada a rest rição ao t rabalho da pessoa com deficiência na adm issão e ao longo da
prest ação dos serviços prest ados de form a subordinada.
É garant ida a part icipação da pessoa com deficiência em cursos de form ação e
capacit ação.
conceit os:
O Poder Público deve criar serviços e program as para a habilit ação e a reabilit ação de
pessoas com deficiência para o m ercado de t rabalho.
Necessário respeit ar a livre escolha, vocação e int eresses da pessoa com deficiência.
Equipe m ult idisciplinar, program as de habilit ação e de reabilit ação para rest aurar a
capacidade para o m ercado de t rabalho.
Possibilidade de cont rat o com t em po parcial para avaliar a habilit ação ou a reabilit ação.
I NCLUSÃO NO TRABALHO
Conceit o: a inclusão ocorrerá por int erm édio da elim inação das barreiras que im pedem
o exercício dos direit os t rabalhist as por t odas as pessoas em condições de igualdade.
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BPC- LOAS
ser deficient e;
independe da idade.
O EDP faz referência à legislação específica ( LC nº 142/ 2013) que cont ém crit érios
diferenciados.
D ir e it o à Cu lt u r a , a o Espor t e , a o Tu r ism o e a o La ze r
incent ivo;
part icipação; e
acessibilidade.
CONDI ÇÕES
locais com boa visibilidade, em t odos os set ores ofert ados para o event o;
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HOTEI S/ POUSADAS
Os j á exist ent es devem adapt ar 10% ( ou, pelo m enos, 1) das unidades at é j aneiro/ 2018.
D ir e it o a o Tr a n spor t e e à M obilida de
Obj et ivo: elim inar obst áculos e barreiras a fim de que o gozo do direit o ao t ransport e se dê em
igualdade de condições.
2% das vagas de est acionam ent o ( ou pelo m enos 1) devem ser reservadas às pessoas com
deficiência ( bem localizada, próxim a ao local de acesso e devidam ent e sinalizada) .
Em t ransport e colet ivo, exige- se sist em a de com unicação acessível e prioridade de em barque
e desem barque.
10% da frot a de t áxis deve ser acessível, vedando- se a cobrança de t arifa diferenciada.
1 a cada 20 veículos de em presas de locação de carros devem ser acessíveis com , pelo m enos,
câm bio aut om át ico, direção hidráulica, vidros elét ricos e com andos m anuais de freio e
em breagem .
Ace ssibilida de
CONCEI TO: dir e it o que garant e à pessoa com deficiência e com m obilidade reduzida o acesso
a bens e serviços em condições de igualdade em relação às dem ais pessoas.
DESENHO UNI VERSAL: inst rum ent o que garant e acessibilidade, por int erm édio da criação de
produt os e bens plenam ent e acessíveis a t odos. Const it ui regra e, quando não passível de ser
observada, exige adapt ação razoável.
POLÍ TI CA PÚBLI CA – DESENHO UNI VERSAL: com pet e ao Poder Público desenvolver polít icas
para o fom ent o, o desenvolvim ent o e a fiscalização da ut ilização de bens e produt os segundo as
regras de desenho universal.
DEVEM SER ACESSÍ VEI S: const ruções ( edifícios públicos ou privados de uso colet ivo) ,
reform as, am pliações e m udanças no uso de edificações abert as ao púbico ou privadas de uso
colet ivo.
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POLÍ TI CAS PÚBLI CAS – ACESSI BI LI DADE: devem est abelecer prioridades, fixar cronogram as
de at ividades, reservar recursos específicos e prom over planej am ent o cont ínuo.
DEVE SER ACESSÍ VEL O RECEBI MENTO DE cont as, bolet os, recibos, ext rat os, cobrança e
t ribut os.
LAN HOUSES: pelo m enos 10% acessível ( ou 1 equipam ent o quando o cálculo der
inferior a um com put ador)
POLÍ TI CA PÚBLI CA: cabe ao poder público, diret am ent e ou em parceria com
organizações da sociedade civil, prom over a capacit ação de t radut ores e int érpret es da
Libras, de guias int érpret es e de profissionais habilit ados em Braille, audiodescrição,
est enot ipia e legendagem .
Não se enquadram m ais no conceit o de absolut am ent e incapazes do Código Civil, sej a
essa deficiência t em porária ou perm anent e.
A Just iça Eleit oral deve se organizar a fim de viabilizar a part icipação de pessoas com
deficiência no processo eleit oral. I nclusive, quant o ao exercício do vot o, deve perm it ir que
o deficient e vot e com auxílio de t erceiro ( pessoa de sua confiança) .
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O acesso à pessoa com deficiência não se rest ringe às part es ( aut ores e réus) , m as
abrange a t odos que, de cert o m odo, t enham cont at o com o Poder Judiciário ( t erceiros,
advogados, MP, DP, m agist rados, int érpret es, conciliadores, m ediadores, perit os et c.) .
Capacit ação dos servidores públicos que at uam no Poder Judiciário, no Minist ério
Público, em órgãos de segurança pública e sist em a penit enciário.
À pessoa com deficiência que est iver cum prindo m edida rest rit iva de liberdade deve ser
assegurada acessibilidade.
A pessoa com deficiência é plenam ent e capaz ( não é m ais considerada absolut am ent e
incapaz na redação originária do art . 3º , do NCPC) .
I nst rum ent o de auxílio do qual a pessoa com deficiência poderá se valer para t om ar
decisões, nom eando- se, pelo m enos, duas pessoas de confiança para auxiliá- la na prát ica
de at os civis.
• prot et iva;
• ext raordinário;
• proporcional às necessidades e às circunst âncias do caso concret o.
Abrange:
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Não abrange:
• direit o ao corpo;
• direit o à sexualidade;
• direit o ao m at rim ônio;
• direit o à privacidade;
• direit o à educação;
• direit o à saúde;
• direit o ao t rabalho;
• direit o ao vot o; e
• em issão de docum ent os oficiais.
CURATELA
cabim ent o: relevância e urgência para a prot eção de int eresses da pessoa com
deficiência
PRATI CAR, I NDUZI R OU I NCI TAR DI SCRI MI NAÇÃO DE PESSOA EM RAZÃO DE SUA
DEFI CI ÊNCI A.
RECLUSÃO de 2 a 5 anos e m ult a, SE com et ido por int erm édio de m eios de com unicação
social ou de publicação de qualquer nat ureza ( pode- se det erm inar busca e apreensão dos
docum ent os e/ ou int erdição das m ensagens ou páginas da int ernet ) .
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ABANDONAR PESSOA COM DEFI CI ÊNCI A EM HOSPI TAI S, CASAS DE SAÚDE, ENTI DADES DE
ABRI GAMENTO OU CONGÊNERES.
* inclui quem não prover as necessidades básicas de pessoa com deficiência quando
obrigado por lei ou m andado.
RETER OU UTI LI ZAR CARTÃO MAGNÉTI CO, QUALQUER MEI O ELETRÔNI CO OU DOCUMENTO
DE PESSOA COM DEFI CI ÊNCI A DESTI NADOS AO RECEBI MENTO DE BENEFÍ CI OS, PROVENTOS,
PENSÕES OU REMUNERAÇÃO OU A REALI ZAÇÃO DE OPERAÇÕES FI NANCEI RAS, COM O FI M DE
OBTER VANTAGEM I NDEVI DA PARA SI OU PARA OUTREM.
CADASTRO NACI ONAL DE I NCLUSÃO DA PESSOA COM DEFI CI ÊNCI A: dest ina- se a m apear e a
averiguar barreiras.
I NSPEÇÕES/ AUDI TORI AS: com pet e aos órgãos int ernos e ext ernos de cont role acom panhar o
cum prim ent o das regras do Est at ut o.
AUXÍ LI O- I NCLUSÃO: benefício assist encial dest inado a fom ent ar o ret orno para o m ercado de
t rabalho.
• BPC- LOAS: benefício assist encial devido em razão da hipossuficiência da pessoa com
deficiência
• AUXÍ LI O- I NCLUSÃO: benefício assist encial devido à pessoa com deficiência
hipossuficient e que est ej a sendo reinserida no m ercado de t rabalho
1ª regra: at endim ent o m édico dom iciliar ( I NSS, SUS e rede privada)
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O at endim ent o pode ser efet uado diret am ent e pelo órgão em caso de int eresse público
ou m ediant e requerim ent o ( pessoa ou por int erm édio de represent ant e) .
RELATÓRI O CI RCUNSTANCI ADO PARA ADOÇÃO DAS POLÍ TI CAS PÚBLI CAS DE
ACESSI BI LI DADE: envio de relat ório aos órgãos de cont role e ao MP para verificar o cum prim ent o
dos prazos.
PRI NCÍ PI O DA NORMA MAI S BENÉFI CA: o princípio da norm a m ais benéfica im põe, sej a no
confront o ent re norm as, sej a na fixação da ext ensão int erpret at iva da norm a, a observância da
norm a m ais favorável à dignidade da pessoa com deficiência.
TRATAMENTO DI FERENCI ADO ÀS MI CROEMPRESAS E EPP: out orga- se regram ent o específico
ao Poder Execut ivo.
N or m a s a lt e r a da s pe lo Est a t u t o
O CÓD I GO ELEI TORAL foi alt erado para prever a obrigação de os TREs expedirem inst ruções
a fim de orient ar as Junt as Eleit orais quant o ao at endim ent o das norm as de acessibilidade para
o eleit or com deficiência ou com m obilidade reduzida, inclusive em relação ao t ransport e para o
dia das eleições.
A CLT foi alt erada para assegurar t rat am ent o privilegiado ao aprendiz com deficiência para:
não exigência de desem penho suficient e ou adapt ação do aprendiz com o hipót ese de rescisão
ant ecipada do cont rat o de aprendizagem .
A LEI D A CORD E foi alt erada para conferir legit im idade ao MP, à Defensoria Pública, às
associações const it uídas há m ais de um ano, a aut arquias, a em presas públicas, a fundações e à
sociedade de econom ia m ist a a prerrogat iva de prom overem a prot eção à pessoa com deficiência.
A LEI D O FGTS prevê a possibilidade de m ovim ent ação da cont a vinculada do FGTS quando
necessit ar órt ese ou prót ese para prom oção de acessibilidade e de inclusão social.
O CD C foi alt erado para prever a obrigat oriedade de acessibilidade em produt os.
A LEI D E BEN EFÍ CI OS PREVI D EN CI ÁRI OS prevê a pessoa com deficiência ( cônj uge,
com panheiro, filho de qualquer idade ou irm ão) com o beneficiária do Regim e Geral de Previdência
Social.
A LEI D O PROGRAM A N ACI ON AL D E APOI O À CULTURA ( PRONAC) prevê incent ivos para
a edição de produt os cult urais acessíveis à pessoa com deficiência.
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A LEI D E LI CI TAÇÕES prevê, ent re os crit érios de desem pat e e de m argem de em presa nas
licit ações, o at endim ent o dos requisit os de acessibilidade.
A LEI D O SUAS foi alt erada para adequar o conceit o de pessoa com deficiência ao Est at ut o.
A LEI D E PRÁTI CAS D I SCRI M I N ATÓRI AS N AS EM PRESAS est abelece ent re as vedações
o t rat am ent o desigual conferido à pessoa com deficiência.
que a m ult a aplicada para quem est acionar em vaga reservada deve cont er dados sobre
a infração devida.
regras de acessibilidade para quem fizer os t est es para obt enção da CNH.
A LEI D O ESPORTE foi alt erada para prever receit a vinculada aos esport es paraolím picos, no
im port e de 37,04% sobre 2,7% da renda brut a de lot erias.
A LEI D E PRI ORI D AD E D E ATEN D I M EN TO foi alt erada para ret irar a expressão “ pessoa
port adora de deficiência” para pessoa com deficiência.
O ESTATUTO D A CI D AD E foi alt erado para prever a obrigat oriedade de o Poder Público incluir,
no ordenam ent o das cidades, regras de acessibilidade além de plano de rot as acessíveis para a
circulação de pedest res.
ret irar a pessoa com deficiência de quaisquer hipót eses presum idas de incapacidade
civil t ant o absolut a com o relat iva.
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excluir, das hipót eses de erro essencial capaz de anular o casam ent o, a condição de
pessoa com deficiência previst a no rol de m olést ias graves e cont agiosas.
at ribuir ao Minist ério Público a legit im idade at iva para prom over a curadoria de pessoa
com deficiência.
obrigar a oit iva da pessoa com deficiência, m ediant e assist ência m ult idisciplinar, no caso
de inst it uição de curadoria.
prever que a rest rição à capacidade para a prát ica de at os negociais e pat rim oniais em
função da curat ela será proporcionada de acordo com o ent endim ent o do j uiz à luz do caso
concret o.
garant ir apoio e defesa do direit o à convivência fam iliar e com unit ária.
Ainda em relação ao CC, t ivem os alt eração para prever a t om ada de decisão apoiada, que se
caract eriza:
aconselham ent o de, pelo m enos, duas pessoas, de sua confiança e com as quais
m ant enha vínculos, para a prát ica de at os da vida civil;
depende de t erm o do qual const e: pessoas indicadas, lim it es do apoio, com prom issos
fixados, prazo de vigência do acordo e int eresses da pessoa com deficiência;
necessidade de oit iva pessoal da pessoa e dos apoiadores, com part icipação de equipe
m ult idisciplinar e do Minist ério Público;
A LEI D O CÃO- GUI A foi alt erada para aut orizar a ut ilização do anim al para auxílio à pessoa com
deficiência a ser adot ada em t odas as m odalidades de t ransport e colet ivo.
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A LEI QUE I N STI TUI A POLÍ TI CA N ACI ON AL D E M OBI LI D AD E URBAN A foi alt erada para
prever, na exploração dos serviços de t áxi, a necessidade de serem reservadas, ao m enos, 10%
dos veículos acessíveis às pessoas com deficiência.
Le is de Ace ssibilida de
Le i de Ace ssibilida de
SE APLI CA
no m obiliário urbano
CONCEI TOS
ACESSI BI LI DADE: é t odo e qualquer inst rum ent o capaz de viabilizar a inclusão da pessoa com
deficiência em igualdade de condições com as dem ais pessoas.
DESENHO UNI VERSAL: envolve a criação de produt os, de am bient es, de program as e de
serviços acessíveis a t odos.
TECNOLOGI A ASSI STI VA ( ou aj uda t écnica) : const it ui a criação de produt os, de equipam ent os
et c. a fim de at ender às pessoas com deficiência.
BARREI RAS: são ent raves exist ent es na sociedade que lim it e ou im peça o acesso a t odas as
pessoas em igualdade de condições.
ADAPTAÇÃO RAZOÁVEL: const it ui aj ust e necessário e adequado que não acarret e ônus
desproporcional e indevido.
PESSOA COM MOBI LI DADE REDUZI DA: pessoa que t enha dificuldade de m ovim ent ação
( perm anent e ou t em porária) , incluindo o idoso, a gest ant e, a lact ant e, a pessoa com criança de
colo e o obeso
ACOMPANHANTE: é a pessoa que est á com a pessoa com deficiência, podendo ser, ou não, o
at endent e pessoal.
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Vias públicas, parques, espaços públicos e passeio público ( segregados e em níveis diferent es)
devem ser const ruídos de form a acessível.
Banheiros públicos devem ser acessíveis com , pelo m enos, um a unidade acessível.
Vagas de est acionam ent o privat ivas, com acesso próxim o e sinalizadas, em , no m ínim o 2% ,
assegurando, ao m enos, 1 vaga. 5
Os m obiliários urbanos devem ser inst alados em locais que não prej udiquem o acesso às
pessoas com deficiência ou com m obilidade reduzida ( ex. inst alação de placas que não prej udique
o uso de cadeiras de rodas)
Os m obiliários urbanos devem ser acessíveis às pessoas com deficiência ( ex. sinal sem afórico
de pedest res com sonorização) .
Const ruções, am pliação ou reform a de edifícios de uso colet ivo ( públicos ou privados) devem
ser acessíveis. Para t ant o, exige- se:
Garant ia de acessibilidade em espet áculos, conferências e aulas, especialm ent e para quem
ut ilizar cadeiras de rodas e para deficient es audit ivos e visuais ( + reserva de lugar para
acom panhant e) .
Garant ia de acessibilidade em cent ros com erciais com fornecim ent o de carros e cadeiras de
rodas, m ot orizados ou não, para at ender à pessoa com deficiência ou com m obilidade reduzida.
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c
form ação de profissionais para at uar na área com o int érpret es; e
Le i de At e n dim e n t o Pr ior it á r io
3
DESTI NATÁRI OS
I dosos ( 60 ou m ais)
Gest ant es
Lact ant es
Obesos
D e cr e t o nº 5 .2 9 6 / 2 0 0 4
cont rat os públicos ( concessão, perm issão, aut orização ou habilit ação) ;
concessão de aval da União para obt enção de em prést im o/ financiam ent os int ernacionais.
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c
ext ensão do at endim ent o às pessoas com m obilidade reduzida ( idosos – 60 ou m ais, gest ant es,
lact ant es e pessoas com criança de colo)
c) serviços de at endim ent o para pessoas com deficiência por int erm édio de LI BRAS;
i) exist ência de local de at endim ent o específico para as pessoas com deficiência e com m obilidade
reduzida.
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c
Em relação aos sem áforos, é obrigat ório que t odos cont enham m ecanism o de guia ou de
orient ação para auxiliar na t ravessia da pessoa com deficiência.
A const rução, a am pliação ou a reform a de prédios de uso colet ivo devem observar as norm as
de acessibilidade e t écnicas da ABNT.
Exige- se acessibilidade para: a) balcões de at endim ent o e bilhet erias; b) urnas elet rônicas.
acessibilidade aplica- se aos banheiros. Devem os nos ocupar com as seguint es regras:
• acesso independent e;
• pelo m enos um banheiro acessível para cada sexo em cada piso;
• adapt ação dos banheiros j á exist ent es.
Assent os com acessibilidade reservados em t eat ros, cinem as, audit órios, ginásios de esport e,
casas de espet áculos, salas de conferência.
• essas vagas devem ser asseguradas às pessoas com deficiência e com m obilidade
reduzida;
• essas vagas podem ser dest inadas ao público em geral caso não haj a com provadam ent e
procura por pessoas com deficiência e pessoas com m obilidade reduzida.
• além do assent o reservado, é necessário assegurar, pelo m enos, um a vaga para
acom panhant e.
• haverá rot as de fuga e saídas de em ergência acessíveis.
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c
c) exigível dos est abelecim ent o de uso público ou de uso colet ivo, ainda que privado
Exige- se a inst alação de elevadores ou a adapt ação em edifícios de uso público ou de uso
colet ivo, que sej am acessíveis ( pelo m enos um a das unidades deverá perm it ir o acesso e a
m ovim ent ação côm oda da pessoa com deficiência ou com m obilidade reduzida) .
A acessibilidade não se rest ringe ao m eio de t ransport e exclusivam ent e, m as t am bém àquilo
que é necessário exist ir para que esse t ransport e sej a viável.
As est ações e t erm inais devem prever: espaços de at endim ent o; assent os preferenciais; e
acessos sinalizados.
A acessibilidade é obrigat ória no âm bit o dos serviços de t ransport e colet ivo t errest res.
A acessibilidade na int ernet t orna- se fundam ent al para a garant ia de direit os das pessoas com
deficiência ou com m obilidade reduzida.
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c
AJUDA TÉCNI CA
recurso facilit ador do acesso de bens, de produt os e de serviços pelas pessoas com deficiência
e com m obilidade reduzida
form a de m axim izar a inclusão social das pessoas com deficiência e com m obilidade reduzida
Le is Espe cífica s
D ir e it os no sist e m a de t r a n spor t e cole t ivo
Sím bolo de ide nt ifica çã o de pe ssoa s com de ficiê n cia a u dit iva
SÍMBOLO INTERNACIONAL DA SURDEZ
Necessidade de adoção de sím bolo para perm it ir a ident ificação por pessoas com deficiência
audit iva.
Deve ser obrigat oriam ent e fixado em est abelecim ent os acessíveis às pessoas com surdez.
Tem por finalidade perm it ir a ident ificação, a assinalação ou a indicação do local do serviço
dest inado ao deficient e.
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c
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c
Decret o nº 3.298/ 99
D I REI TOS CUJO PLEN O EXERCÍ CI O É ASSEGURAD O À PESSOA COM D EFI CI ÊN CI A
educação; t ransport e;
saúde; edificação pública;
t rabalho; habit ação;
desport o; cult ura;
t urism o; am paro à infância e à m at ernidade;
lazer; out ros direit os que propiciem seu bem -
est ar pessoal, social e econôm ico.
previdência social;
assist ência social;
D I RETRI ZES D A POLÍ TI CA N ACI ON AL PARA A I N TEGRAÇÃO
est abelecer m ecanism os que acelerem e favoreçam a inclusão social;
adot ar est rat égias de art iculação com órgãos e ent idades públicos e privados, bem com o com
organism os int ernacionais e est rangeiros para a im plant ação da Polít ica;
incluir a pessoa com deficiência em t odas as iniciat ivas governam ent ais relacionadas aos
direit os fundam ent ais;
viabilizar a part icipação da pessoa com deficiência em t odas as fases de im plem ent ação da
Polít ica, por int erm édio de suas ent idades represent at ivas;
am pliar as alt ernat ivas de inserção econôm ica da pessoa com deficiência;
garant ir o efet ivo at endim ent o das necessidades da pessoa com deficiência, sem o cunho
assist encialist a.
OBJETI VOS D A POLÍ TI CA N ACI ON AL PARA A I N TEGRAÇÃO DA PESSOA COM
D EFI CI ÊN CI A
o acesso, o ingresso e a perm anência da pessoa com deficiência em t odos os serviços oferecidos
à com unidade;
int egração das ações dos órgãos e das ent idades públicos e privados nas áreas de saúde,
educação, t rabalho, t ransport e, assist ência social, edificação pública, previdência social,
habit ação, cult ura, desport o e lazer, visando à prevenção das deficiências, à elim inação de suas
m últ iplas causas e à inclusão social;
desenvolvim ent o de program as set oriais dest inados ao at endim ent o das necessidades especiais
da pessoa com deficiência;
form ação de recursos hum anos para at endim ent o da pessoa com deficiência; e
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c
At é 200 em pregados 2%
29
c
Le i n º 1 1 .1 2 6 / 2 0 0 5
FI XA: direit o de a pessoa com deficiência ingressar e perm anecer com cão- guia em local
público.
A PESSOA COM DEFI CI ÊNCI A VI SUAL PODE I NGRESSAR COM CÃO- GUI A EM
m eio de t ransport e
est abelecim ent o abert o ao público
est abelecim ent o de uso público
est abelecim ent o privado de uso colet ivo
Quem DESCUMPRI R:
pena de int erdição do est abelecim ent o; E
m ult a.
Re solu çã o CN J n º 2 3 0
Pr e â m bu lo
N ORM AS D E ESTATURA CON STI TUCI ON AL
art . 5º , caput , da CF:
art . 3º , da Convenção sobre as Pessoas com Deficiência.
PRI N CÍ PI O D A I GUALD AD E EM SEN TI D O M ATERI AL
PRI NCÍ PI O DA CONVENÇÃO:
• dignidade inerent e;
• aut onom ia individual;
• não discrim inação;
• plena e efet iva part icipação;
• inclusão na sociedade;
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c
BARREI RAS
Urbaníst ica Barreiras exist ent es nas vias e espaços públicos ( públicos ou
privados de uso colet ivo)
D ESEN H O
criação de bens e serviços plenam ent e acessíveis
UN I VERSAL
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c
VED A- SE
criação de óbices, condições ou cust os
diferenciados de serviços das pessoas com
deficiência
POSTULAD OS D A
PROTEÇÃO ÀS
PESSOAS COM
D EFI CI ÊN CI A
igualdade em
não discrim inação
sent ido m at erial
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c
33
c
D isposiçõe s Fina is
CON D UTAS TI PI FI CAD AS COM PEN AS D E AD VERTÊN CI A:
não se em penhar na supressão e na prevenção de barreiras que levem à configuração de
sit uações de deficiência;
não se em penhar na criação de condições de acessibilidade;
at uar de form a discrim inat ória em relação às pessoas com deficiência; e
não com unicar a aut oridade com pet ent e caso t enha ciência da prát ica de at o ilícit o cont ra
direit os das pessoas com deficiência.
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