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FACULDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

TRABALHO DE
MÁQUINAS TRANSPORTADORAS E DE
MINERAÇÃO I

PROF. NICOLANGELO DEL BUSSO

RAPHAEL FILEMOM DE CORRÊA – 30907063

MARCELO RAMOS MONTEIRO -

São Paulo, 22 de novembro de 2012.


Sumário
1 Introdução ............................................................................................................................ 3
2 Sobre o Projeto ..................................................................................................................... 3
3 Condições de Projeto ........................................................................................................... 5
4 Grupo de Mecanismo ........................................................................................................... 5
5 Diâmetro dos Cabos ............................................................................................................. 7
6 Diâmetro do Tambor e das Polias ........................................................................................ 9
7 Rotação do Tambor ............................................................................................................ 11
8 Rendimento do Sistema ..................................................................................................... 12
9 Seleção do motor ............................................................................................................... 13
10 Dimensões do Tambor ....................................................................................................... 14
11 Engrenagem do Tambor ..................................................................................................... 18
12 Estimativa do Peso do Carro............................................................................................... 22
13 Cálculo dos eixos ................................................................................................................ 23
14 Seleção do Rolamento de Esfera ........................................................................................ 26
15 Rolamentos das Polias ........................................................................................................ 27

2
1 Introdução
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar o dimensionamento de um
projeto de ponte rolante, visto na graduação do curso de Máquinas Transportadoras e de
Mineração na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O trabalho inteiro foi baseado na norma ABNT NBR 8400 – Cálculo de
Equipamento para Levantamento e Movimentação de Cargas, e no livro “Aparatos de
Elevaciony Transporte” de Ernst Helmet.

2 Sobre o Projeto
Ponte rolante é uma máquina de elevação do tipo guindaste de ponte (ponte rolante)
e os principais equipamentos que fazem parte das máquinas de elevação são os
seguintes: guindaste, ponte rolante, elevador e guincho. No Brasil a norma da ABNT
que rege o projeto e a construção de máquinas de elevação é a NBR 8400 - Cálculo de
Equipamentos para Elevação e Movimentação de Carga - de 1984.
São necessários os seguintes dados técnicos para o desenvolvimento de um projeto
de uma ponte rolante: objetivo do equipamento, classificação dos mecanismos e
estruturas conforma a norma NBR 8400, tensão elétrica de alimentação, ambiente de
trabalho, sistemas de controle de rotação dos motores elétricos, carga útil, tipo do
controle de movimentos, dispositivo de fixação da carga, vão, altura de elevação,
velocidades dos movimentos, comprimento do caminho de rolamento, disponibilidade
física e dimensional do local de operação do equipamento e intermitência (%) e classe
de partida para os motores elétricos, conforme a norma NBR 8400.
São considerados componentes de uma ponte rolante:
 Ponte
É a estrutura principal que realiza o movimento de translação (movimento de
profundidade dentro de um barracão, por exemplo) da ponte rolante que cobre o
vão de trabalho. Uma ponte rolante é constituída por duas cabeceiras e uma uni-
viga ou dupla-viga.
 Cabeceiras
Estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as
rodas, uma das quais geralmente é acionada por uma caixa de engrenagem, que
por sua vez é acionada por um motor elétrico, o que permite o movimento de

3
translação da ponte rolante. Estas rodas se movem por sobre os trilhos que
compõem o caminho de rolamento.
 Viga(s)
É a viga principal da ponte rolante. Quando o projeto da ponte rolante utiliza
apenas uma viga tem-se uma ponte chamada de uni-viga, e quando o projeto da
ponte rolante utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte dupla-viga.
Sobre ou sob esta viga, dependendo do tipo de ponte rolante desloca-se o carro
da talha.
 Carro talha
O carro talha se movimenta sobre as vigas principais da ponte e é o mecanismo
onde se localiza o sistema de elevação (talha). É responsável pelo deslocamento
transversal e vertical da carga.
 Talha
A talha pode ser montada no carro ponte e é responsável pelo movimento de
elevação da carga. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um
bloco de gancho ou dispositivo de elevação. A parada do movimento de
elevação utiliza um motor elétrico com freio eletromagnético, chamado de
motofreio. A talha também pode ser montada sob a viga principal da ponte, com
o auxílio de um Trolley para permitir o deslocamanto na transversal da ponte,
não sendo necessário o carro ponte.
 Trolley
O trolley movimenta a talha sob a viga da ponte rolante. Geralmente o
movimento do trolley é realizado por um motor elétrico que aciona uma caixa de
engrenagens.
 Caminho de rolamento
Trata-se de um par de trilhos ferroviários, normalmente fixados nas vigas
laterais do edifício, que servem como caminho para o deslocamento longitudinal
da Ponte Rolante. Esse par de trilhos é posicionado abaixo das rodas da
cabeceira e deve ser cuidadosamente calculado para resistir aos esforços
existentes no trabalho deste equipamento.

4
3 Condições de Projeto
Em sala de aula, o professor determinou alguns dos dados principais para que se
inicie o dimensionamento de uma Ponte Rolante, tais dados foram:
 Carga Máxima (Q): 30 toneladas
 Largura Máxima de Translação (L): 30 metros
 Altura Máxima de Levantamento (H): 30 metros
Com base nestes dados, foi necessário adotar alguns valores para que o
dimensionamento se inicie corretamente. Tais dados são referentes ao comprimento dôo
galpão, as velocidades de operação e os ciclos diários feitos pelo equipamento. Tais
valores seguem a baixo:
 Comprimento do Galpão: 60 metros
 20 ciclos por dia, sendo:
o 1 ciclo de 30 toneladas
o 4 ciclos de 10 toneladas
o 9 ciclos de 15 toneladas
o 6 ciclos de 5 toneladas

4 Grupo de Mecanismo
O primeiro passo para dimensionar uma ponte rolante é determinar qual o grupo de
mecanismo dos seus componentes, conforme determinado pela NBR 8400. Para
determinar o grupo de mecanismo, antes precisamos determinar a classe de
funcionamento e seu estado de solicitação.
Para isso, começaremos calculando o tempo de 1 ciclo, de acordo com o
estabelecido nos critérios de projeto:

(4.1)
Uma vez determinado o tempo de operação de um ciclo, podemos determinar o
tempo de funcionamento diário, uma vez que foi determinado 20 ciclos diarios:
(4.2)
Sendo, 800 minutos para levantamento;
40 minutos para deslocamento do carro;
40 minutos para deslocamento da ponte;

5
Para determinar a classe de funcionamento, consultamos a tabela da página 26 da
ABNT NBR 8400:

Com esta tabela, podemos determinar as classe de funcionamento:


Levantamento: V4
Deslocamento do Carro: V0,5
Deslocamento da Ponte: V0,5
Agora calculamos o Estado de Solicitação do sistema de levantamento, de acordo
com a formula fornecida da NBR8400:

K 3
 Si  ti
3

 ti (4.3)

(4.4)

 3 1   10   15 3 9  53 6 
3
4
1 * * 15.33 
   * 13.33     * 13.33   * 13.33 
3    30 20   30 20   30 20 
K
20       0,49
13.33

De acordo com o item 6.1.3.3, da página 26 da ABNT NBR 8400, podemos

determinar o estado de solicitação do mecanismo em questão, que no caso, trata-se do

sistema de levantamento.

6
Conclui-se que o sistema de levantamento se encontra como estado de solicitação 1,

que, junto da tabela 23 da NBR 8400 determinamos os grupos de mecanismo, junto das

classes de funcionamento determinados anteriormente:

Sendo o sistema de levantamento considerado no estado de solicitação 1 e grupo de


mecanismo V4, concluímos que o grupo de mecanismo do sistema de levantamento é:

GRUPO DE MECANISMO: 3M

5 Diâmetro dos Cabos


Após determinado o grupo de mecanismo, podemos começar a determinar as
dimensões dos demais componentes da ponte rolante.
Primeiro vamos começar com o diâmetro dos cabos que compõem o sistema de
levantamento da ponte rolante.
Para determinar o diâmetro mínimo dos cabos, utilizaremos a formula oferecida
pela NBR 8400:
(5.1)
Sendo que, de acordo com tabela 27 da NBR 8400 e para grupo 3M, temos:

7
Considerando cabo normal  Q = 0,335 (5.2)
Na formula do item (5.1), precisamos determinar o valor de “T” com o auxilio da
formula abaixo:

Para determinarmos o Peso do Moitão (Pmoitão), utilizamos como auxilio a tabela


21 do livro Aparatos de Elevacion y Transporte do Ernst Helmet, localizada na pagina
26.
Essa tabela relaciona a capacidade de carga máxima do projeto, que em nossa
situação corresponde a 30 toneladas.

Sendo assim, temos que o Peso do Moitão (Pmoitão) se equivale a 630 kilogramas.

(5.3)
Voltando a equação (5.1), temos que Dexmin = 20,72 mm.
Este valor de diâmetro obtido é válido para categorias de cabos de aço com mais de

100 fios e resistência à tração de 160 a 220 , segundo a NBR 8400. Utilizando o

8
catálogo da CIMAF de cabos de aço, podemos escolher um diâmetro comercial para
esse cabo:

(Tabela de sigla correspondente à resistência à tração – Catálogo CIMAF)

Concluímos que o diâmetro dos cabos, para este projeto, será de 22mm (7/8”),
conforme catalogo CIMAF.

6 Diâmetro do Tambor e das Polias


Para o calculo do diâmetro do tambor e do diâmetro das polias, utilizamos como
referencia a formula oferecida pela NBR 8400 abaixo:
(6.1)
H1 = coeficiente que depende do grupo de mecanismo do equipamento;
H2 = coeficiente que depende do número de inflexões contidas no circuito do cabo;

9
Dc = diâmetro do cabo;
Com a tabela 28, da pagina 34 da NBR 8400, determinamos o valor de H1:

Para Tambor: H1 = 20
Para Polia: H1 = 22,4
Para Polia de Compensação: H1 = 16
Em relação a H2, temos que ele é unitário para tambores e polias de compensação.
Já para polias móveis, deve-se considerar o número de inflexões no cabo da ponte.
Segundo Ernst, para pontes rolante de até 30 toneladas de capacidade máxima, utilizam-
se 2 polias ou 4 cabos. Para pontes de 30 a 230 toneladas, utilizam-se 6 polias ou 8
cabos.
Para este projeto, utilizaremos sistema com 8 cabos, que inclusive já foi adotado
anteriormente para o calculo do diâmetro dos cabos.
A saída do tambor representa uma inflexão. A passagem por cada polia, com o cabo
passando “por fora” da polia, representa 2 inflexões para cada polia, e a polia
compensadora não representa inflexão, pois nenhum ponto dos cabos à esquerda ou à
direita da polia irão atravessá-la.
Logo, o número de inflexões será 7, sendo 1 para o tambor e 6 para as 3 polias
(lembrando que as inflexões são contadas apenas para um dos lados simétricos do
sistema de polias).
 W= 0 (Para a polia de compensação);
 W= 1 (Para o tambor);
 W= 2 (Para cada polia que não gera inversão no sentido de enrolamento no
percurso do cabo);
 W= 4 (Para cada polia que provoca uma inversão no sentido de
enrolamento).

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Consultando a tabela 29, da pagina 34 da NBR 8400, com Wt igual a 7, temos:

H2 = 1,12
Voltando a equação (6.1), temos:
(6.2)
(6.3)
(6.4)

7 Rotação do Tambor
Para o calculo da rotação do tambor levamos em consideração a velocidade do
cabo,o diâmetro do tambor e o numero de cabos.
Com isso temos a equação:

(7.1)

(7.2)

Através da rotação do tambor podemos obter a relação de transmissão total, assim


temos:

(7.3)

(7.4)

11
Para obtermos uma relação de transmissão menor que 36, para utilizarmos somente
2 pares de engrenagens no redutor afim de reduzir o peso do conjunto, adotamos um
motor com 8 pólos, de rotação 900 rpm.

8 Rendimento do Sistema
O rendimento do sistema é dado através da relação de todos os rendimentos
envolvidos, sendo eles o rendimento do redutor, das engrenagens do tambor, dos
mancais do eixo do pinhão, dos mancais do eixo do tambor e do sistema de cabos.
Adotando:

Temos que:
(8.1)
Assim obtemos o rendimento do sistema através da equação:
(8.2)

12
9 Seleção do motor
A seleção do motor depende, principalmente, do torque que se necessita no eixo de
entrada do redutor. Visto que a velocidade de levantamento da carga é de 3 m/min,
temos:

(9.1)
Consultando o catalogo do fabricante, podemos selecionar o modelo ideal para este
projeto.
Será utilizado o catalogo da WEG motores:

Foi selecionado um motor WEG Trifásico, tipo IP55, 25CV modelo 200L.

13
10 Dimensões do Tambor
Consultando a tabela 13 do livro do Ernst, na pagina 29, podemos determinar as
principais dimensões:

Como determinado anteriormente, nosso cabo foi dimensionado com diâmetro de


22mm, portanto observa-se na tabela que:

S = 25 mm; r = 12 mm; a = 3 mm (10.1)

Com a equação abaixo podemos determinar o numero de ranhuras para nosso


tambor:

(10.2)

14
Por medida de segurança, será considerado mais uma ranhura de cada lado do
tambor, sendo então, adotado 68 ranhuras
Agora podemos determinar o comprimento ranhurado útil (Lru) e o comprimento
ranhurado total (Lrt):

(10.3)
(10.4)

Agora já possuímos dados o suficiente para calcularmos a largura total do tambor,


determinada pela formula abaixo:

(10.5)

O dimensionamento da espessura do tambor pode ser obtido através das tensões


atuantes no tambor devido à ação do sistema de cabos. Existem duas tensões principais
pelas quais é dimensionado o tambor, uma delas é o critério de estrangulamento, outra é
pelo critério de flexão por tração dos cabos.
 Critério de Estrangulamento
A tensão por estrangulamento pode ser obtida pela fórmula:

(10.6)

Isolando a espessura (e), temos:

(10.7)

 Criterio de flexão por tração dos cabos


A tensão por flexão pode ser obtida pela fórmula:

(10.8)

15
Sendo S a carga total máxima aplicada nos cabos. Adotando uma tensão admissível

de considerando que o tambor será de aço GE-18.91 fundido. Então, isolando


a espessura (e) temos:

(10.9)

Utilizando o critério mais crítico, utilizamos a espessura mínima maior, ou seja,


atendemos o critério de estrangulamento, onde , ou, adotando um valor
mais confortável, .
O cubo em que vai acoplada a chaveta do eixo do tamborpossui uma espessura
maior do que a do próprio tambor. O diâmetro externo que o cubo cobre é estimado em:

(10.10)

O comprimento deste mesmo cubo é estimado como sendo igual ao diâmetro, ou


seja:

 Cálculo dos ângulos de trabalho (  1 e  2 )


Tabelado no Ernst:
- c = 160
B
x  Lru   (c  c1 )
2
500
x  1089   (200)
2 (10.11)
x = 1139,0 mm
E  3  Dt  3  583,04 (10.12)
E = 1753,92 mm

16
h  H  E  30000  1753,92 (10.13)
h = 31753,92 mm
x 1139
 1  arctg  arctg
h 31753,92 (10.14)
 1 = 2,05°

 B  500 
 c     200  
 2  arctg  2   arctg  2 
 E   1753,92 
   
    (10.15)
 2 = -1,63°

 Cálculo de  1 e  2 admissíveis
Os ângulos admissíveis são determinados através dos gráficos mostrados a seguir:

Dt 584
  20,16
d 29 (10.16)
p 33
  1,16
d 29 (10.17)
Entrando com estes valores nos gráficos acima obtemos:
t1 = 92

17
t1 92
1  arctg  arctg
1000 1000 (10.18)
 1 = 5,2516° ≥ 2,05° O.K

Para t 2  63
t2 63
 2  arctg  arctg
1000 1000 (10.19)
 2 = 3,60°

Portanto  2 = 3,38° ≥ 1,63° O.K

11 Engrenagem do Tambor
Dados considerados para o dimensionamento:

Utilizando para o pinhão Aço ABNT 8620 temos as seguintes propriedades:


- HB = 255 kgf/cm²;

18
- σadm = 1700 kgf/cm²;
- σrup = 87,6 kgf/cm²;
- σfadiga = 525,6 kgf/cm²;
-  fadiga = 900 kgf/cm²;
γaço  7,85 kgf/dm 3
-
Foi adotado o quantitativo de 20 dentes para o pinhão para que possa prosseguir
com os cálculos.

Para determinar a duração total teórica da utilização, verifica-se a Norma NBR8400


na página 26:

60  n  h 60  36  25000
W   54
10 6 10 6 milhões de revoluções (11.1)
48,7  HB 48,7  255
Padm  1
 1
 6387,59 kgf/cm² (11.2)
6 6
W 54
 - Critério de pressão:
Mt i 1
b  dp ²  2  f ²  
Padm² i (11.3)
N pinhão 50 * 0,886 * 0,98
Mt  71620   71620   86396,74
n pinhão 36
kgf.cm
Para Aço/Aço: f = 1512

19
b = 1.dp
86396,74 6  1
b  dp ²  2  1512²  
7169,82² 6

8965,21
dp  3
b  dp ²  8965,21 cm³ 1 dp = 208 mm (11.4)

 - Cálculo do módulo:

dp 208
m   10,4
Zpinhão 20 Normalizando o módulo, m= 11 mm.

 - Cálculo do diâmetro primitivo:


dp  m  Zpinhão  11.20 (11.5)
dp = 220 mm
 - Largura do pinhão:
b  1 220 (11.6)
b = 220 mm
 - Critério de resistência:
2  Mt pinhão 2 * 86369,74
Ft    7851,8
dp 22,0 (11.7)

Para Z = 20: q = 3,37 (interpolando os valores para 18 e 21 dentes)

20
Para Z = 120: q = 2,45
e = fator de carga = 1

Ft  q 7851,8 * 3,37
1    1093,4 kgf/cm² ≤ σadm = 1700 kgf/cm² Pinhão
b  m  e 22,0 * 1,1 * 1
Verificado (O.K.)
 - Diâmetro interno e externo:
Di  dp  2,4  m  220  2,4  11 (11.8)
Di  193,6 mm

De  dp  2  m  220  2 11 (11.9)


De  242 mm
 Coroa
Utilizando para a coroa Aço ABNT 8620 temos as mesmas propriedades citadas
acima.
Zpinhão  i engrenagem  20  6 (11.10)
Zcoroa =
Zcoroa = 120 dentes
 - Largura da coroa:
b = bpinhão = 220 mm
 - Diâmetro primitivo:
dp  m  Zcoroa  11.80 (11.11)
dp = 880 mm

21
 - Diâmetro interno e externo:
Di  dp  2,4  m  880  2,4 11 (11.12)
Di = 853,6 mm
De  dp  2  m  880  2  11 (11.13)
De = 902 mm
 - Critério de resistência:
Ft  q 7851,8 * 2,45
2    794,9
b  m  e 22,0 *1,1*1,0 kgf/cm² ≤ σadm Coroa
Verificada (O.K.)
 - Peso da coroa:
dp = 880 mm
Diâmetro vazado = 427 mm
γaço  7,85 kgf/dm 3  7850 kgf/m 3
B = 880 mm
Volume da coroa = 0,116 m3

Pcoroa = 1006,8 kgf (11.14)

12 Estimativa do Peso do Carro


(Kg)
 Cabo de aço 430
 Moitão 630
 Tambor 1006
 Redutor 1425
 Acoplamento especial 25
 Polia compensadora 25
 Acoplamentos 80
 Eixos 100
 Pedestal do tambor 150
 Motor de levantamento 274
 Freio de parada 88

22
 Fiação / chaves limites 230

adotar P1( total)  4,5 ton

P2  0,26118  Q 0,26126  L0,14295  R 0,75459  W 1,13894


Q = Carga máxima - 30 ton
L = Altura de elevação - 30m
R = Vão do carro - 2,6319 m
W = Entre rodas - 2,00 m

P2  0,26118  300, 26126  300,14295  2,63190,75459  2,001,13894  P2  2,51ton

P3  0,1 ( P1  P2 )  0,1 (4,5  2,5)  P3  0,7ton

Ptotal carro estimado  P1  P2  P3  4,5  1,99  0,649  Ptotalcarro estimado  7,7ton (12.1)

13 Cálculo dos eixos


 Cálculo do eixo do pinhão
Material para o eixo Aço 8620, devido ao fato de que o pinhão será usinado no
eixo.
Npinhão  26,62 cv
npinhão  38,64 rpm
Npinhão 26,62
Mt  71620   71620   49340,69 kgf. Cm (13.1)
npínhão 38,64

Mt 49340,69
Ft    4485,5 kgf (13.2)
dp1 22
2 2
Fr  Ft  tg  4485,5  tg 20  1632,6 kgf (13.3)

 - Plano Horizontal (PH):


Rha  Rhb  Ft (13.4)

23
Considerando que o pinhão se encontra equidistante dos mancais e que o
comprimento do eixo é de 320mm, calcula-se as forças para o dimensionamento do
eixo:
Rha =Ft/2 = 2242,75 kgf
Rha * L 2242,75 * 32,0
Mh    35884kgf .cm
2 2
 - Plano Vertical (PV):
2857,8
Rva  Rvb  Fr Rva  Rvb   1428,9 kgf (13.5)
2
Rva * L 1428,9 * 32,0
Mv    22862,6 kgf .cm (13.6)
2 2
 -Cálculo do Momento resultante e ideal:

M R  (22862²  35884²)  23141,22 kgf .cm (11.7)

Para o cálculo do momento ideal, deve ser calculado:

adm 1700
   1,09
1,73  adm 1,73  900 (13.7)

Mi  Mf ² 
3
4  Mt 
2

(13.8)

 
Mi  66845,4²   1,09  86369,7²   105430,1 kgf .cm
3
 4  (13.9)

Mi 105430,1
d  2,17  3  2,17  3  8,59 cm  d  9cm
adm 1700 (13.10)

 Diagrama do corpo livre

24
 Eixo do tambor
Utilizando para o pinhão Aço ABNT 8620 temos as seguintes propriedades:
- HB = 255 kgf/cm²;
- σadm = 1700 kgf/cm²;
- σrup = 87,6 kgf/cm²;
- σfadiga = 525,6 kgf/cm²;
-  fadiga = 900 kgf/cm²;

- γaço  7,85 kgf/dm 3

 - Cálculo das forças:


Ft = 7851,8 kgf
Ptambor = 1440 kgf
Fcabo = 7660 kgf
Pcoroa = 1006,9 kgf
 Tensão de Flexão

ex  Fr  b  32  7790  6,85  32  ex  376,70Kgf / cm 2


(13.11)
j 3
  11,3 3

 Tensão de Cisalhamento Devido a Força Cortante

c 
4  Fr 4  7790
  c ex  77,68Kgf / cm 2 (13.12)
  j 2   11,3 2
ex

 Tensão Combinada

er  ex 2
   
 3  ( t ex) 2  ( c ex) 2  376,70 2  3  (0  77,68) 2 

25
er  400Kgf / cm 2
 er
adm  1250Kgf / cm 2 (13.13)

14 Seleção do Rolamento de Esfera

Para selecionar o rolamento, disponibilizamos a seguinte formula:


Co = FS x Pó (14.1)
onde:
Co  Capacidade de carga elástica
Po  Carga elática equivalente
FS  Fator de esforço elástico = 2
para F = 25000 Kg = 250 KN
Co = 2 x 250  Co = 500 KN  Co = 50000 Kg
para Co = 50000 Kg
Consultando o catalogo da FAG, temos:

Rolamento Axial de Esfera - Nº 51226


 int.  130mm

 ext .  190mm

 Largura = 45 mm

 Peso = 3,99 Kg

26
15 Rolamentos das Polias

É bom ressaltar que o trilho gêmeo de quatro cabos não possui polia fixa.
6453,72
FR  P  P   P  3226,86 Kg
2 (15.1)

Co  FS  Po  Co  3226,86  1,5  Co  4840,29 Kg (15.2)

onde:
P  Carga de tração por cabo
Co  Capacidade de carga estática
Po = FR  Carga estática equivalente
FS  Fator de esforço estático = 1,5
para Co = 4840,29 Kg
Consultando o catalogo da FAG, temos:

Rolamento Fixo de Esfera - Nº 6410N


 int .  50mm
 ext .  130mm
 Largura = 31 mm
 Peso = 1,95 Kg

27
 Cálculo das tensões devido ao efeito de carga

 
i  PL  L
  v  141,22 Kgf / cm 2
  D2  h (15.3)
v

 Tensão de flexão local

f  0,96  PL  4
1
 f  451,38 Kgf / cm 2
(15.4)
D  h6
2

 Tensão de esmagamento

 
0,5  PL
  esm  736,11 Kgf / cm2
p  h  0,112  p 2 (15.5)
esm

 Tensão total resultante

 res  ( v   f ) 2   esm  (141,22  451,38) 2  736,11 2


2

  res  945 Kgf / cm


2

 res adm 1100 Kgf / cm2


(15.6)
 Torção no casco cálculo da tensão de torção

 
i  PL
   56 Kgf / cm2    780Kgf / cm 2 (15.7)
  Dh
T T adm

 Cálculo do ângulo de torção


 2  i  PL
  57,296
L G   h  D2
 
  0,000003  adm  0,003/ cm
L L
 LT 115,3
T    0,000175   T  0.010  T  3
L 2 2 adm (15.8)

 Cálculo do rolamento
(Rolamento Auto Compensador de Rolos)
Vtan g .cabo
ntambor   ntambor  12,53rpm
   tambor (15.9)

Rolamento 22214ESK.TVPB ( adotado )

28
Co = Capacidade de carga estática
C = Capacidade de carga dinâmica
Fa
Po  Fr  Yo  Fa onde e
Fr
Fa
P  X  Fr  Y  Fa onde e
Fr

Carga estática equivalente

Po  Fr  Yo  Fa  6434  9,8  2,9  18285,43  Po  116080,94 N


(15.10)
onde:
Yo = 2,9
Co = 224 KN
e = 0,23
Fa  Fr  e  6434  0,29  9,8  Fa  18285,43 N
(15.11)
Fs = 1,5
C = 176 KN
'10
1.000.000  176000,00  3 LH  5326,03h
LH     (15.12)
60  12,53  116080,94 

Do catálogo da FAG temos:

Rolamento Auto Compensador de Rolos 22214ESK.TVPB

  ext  125mm

  int  70mm

 Largura = 31 mm

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