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ISTA
POLO CAXITO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
PSICOLOGIA SOCIAL
TOMADA DE DECISÕES
CAXITO - 2019
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
TOMADA DE DECISÕES
Grupo nº 4
3º Ano
Período: Tarde
Curso: Psicologia
O DOCENTE
____________________________
Lino Gonzales Capemba
CAXITO-2019
INTEGRANTES DO GRUPO
Dedicamos este trabalho, primeiramente aos nossos familiares, que tanto sofrem
connosco durante este período da nossa formação e aos colegas, amigos que de forma dierecta
ou indirecta têm nos acompanhado e dando forças, ao Professor Lino Gonzales Capemba, que
consiste em grande sacrifício para o melhoramento da nossa formação.
AGRADECIMENTOS
The decision-making process is present daily in organizations, it happens from the shop floor
to the higher levels. With this work we intend to raise some basic and relevant points about
decision making, psychological phases of the decision process, individual decision and group
decision, through the theoretical reflection pointed by some authors. Knowledge is the
primary resource for organizations in the decision-making process in the present day, so
knowledge management is a tool of great importance for the creation and retention of
knowledge in organizations, essential to support the decision-making process. The research is
characterized as qualitative, descriptive and applied. Interviews were conducted with
members of the executive board in order to raise knowledge management practices and
subsequently to understand how they subsidize the decision making process. As a result it can
be seen that the company has several knowledge management practices that are of great
importance in the decision-making process, however, it is necessary to better structure,
formalize and follow these practices and in the treatment of the knowledge generated by them.
1-INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 10
1.1- Importância do Estudo ................................................................................................... 11
1.2 Objectivos: ...................................................................................................................... 11
1.2.1-Geral ............................................................................................................................ 11
1.2.2- Específicos .................................................................................................................. 11
1.3- Justificativa .................................................................................................................... 11
1.3- Delimitação da Pesquisa ................................................................................................ 12
1.4- Estrutura do Trabalho .................................................................................................... 12
CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA.................................................................. 13
2.1- Conceitos Básicos e Definições ..................................................................................... 13
2.1.2- A Importância da Tomada de Decisão ....................................................................... 14
2.1.3-Elementos do Processo Decisório ............................................................................... 15
2.1.4- Níveis de Decisão ....................................................................................................... 16
2.1.5- Tomada de decisão e resolução de problemas ............................................................ 16
2.1.6- Tipos de Tomadas de Decisão .................................................................................... 16
2. 6.1- Decisões Programadas ............................................................................................... 17
2. 6.2- Decisões não-Programadas ........................................................................................ 17
2.6.3- Decisões Semi-Programadas ...................................................................................... 17
2.6.4- Tipos de Ambientes no processo Decisório ............................................................... 18
2.6.5- Diferentes processos de Tomada de Decisão ............................................................. 18
2.2- FASES PSICOLÓGICAS DO PROCESSO DECISÓRIO ............................................... 19
2.2.1-Peculiariades sobre as Fases do processo Decisório ................................................... 20
2.2.2- Racionalidade do Processo Decisório......................................................................... 21
2.2.3- Actores do Processo Decisório ................................................................................... 21
2.2.4- Modelos de Tomada de Decisões ............................................................................... 21
2.4.1- Modelo Racional de Decisão ...................................................................................... 22
2.4.2- Modelo da Racionalidade Limitada ou de Carnegie .................................................. 22
2.4.3- Modelo Incrementalista .............................................................................................. 22
2.4.5- Modelo Desestruturado .............................................................................................. 22
2.3- DECISÃO INDIVIDUAL E DECISÃO EM GRUPO ..................................................... 23
2.3.1- Decisão Individual ...................................................................................................... 23
2.3.2- Decisão em Grupo ...................................................................................................... 24
2.3.3- Vantagens e Desvantagens na Tomada de Decisão individual e em Grupo ............... 26
2.3.1- Vantagens ................................................................................................................... 26
2.3.2- Desvantagens .............................................................................................................. 26
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 27
4-BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 28
1-INTRODUÇÃO
As decisões são tomadas por pessoas, pessoas essas que são afectadas pelo meio onde
vivem, por suas percepções, experiências e até mesmo por suas crenças, o que torna o
processo em si extremamente delicado, pois não existe a “decisão perfeita”, o que há é a
busca pela melhor alternativa, aquela que norteará a organização rumo ao sucesso. Na
sequência veremos como alguns autores vêm a Tomada de Decisão, as premissas básicas, seus
pontos mais relevantes e as dificuldades mais frequentes. Sendo o ser humano um animal
gregário e com capacidades cognitivas superiores faz todo o sentido que a psicologia social se
debruce intensamente sobre o tema tomada de decisão, quer a nível individual ou sobre a
influência de um grupo.
Neste contexto, para tentar comprovar esta temática, viu-se a possibilidade de poder
entender melhor o assunto, por intermédio deste trabalho em Psicologia Social, no sentido de
tentar comprovar as diferenças de atitude face a diferentes opiniões do grupo e nas fases
psicológicas em termos decisório. Como suporte teórico, baseamo-nos em algumas teorias
relacionadas com este fenómeno: tomada de decisão.
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1.1- Importância do Estudo
De acordo com Simon (1965), a questão fundamental desta pesquisa foi identificar e
compreender os valores para a tomada e decisões como base na implementação de um plano
de providência complementar corporativo e psicológico.
1.2 Objectivos:
1.2.1-Geral
1.2.2- Específicos
O presente artigo tem por objectivo específicos geral analisar o processo de tomadas
de decisão no contexto social.
1.3- Justificativa
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CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A palavra decisão é formada pelo prefixo de (prefixo latino aqui com o significado de
parar, extrair, interromper) que se antepõe à palavra caedere (que significa cindir, cortar).
Tomada ao pé da letra, a palavra decisão significa “parar de cortar” ou “deixar fluir”. Uma
decisão precisa ser tomada sempre que estamos diante de um problema que possui mais que
uma alternativa para a sua solução. Mesmo quando para solucionar um problema temos uma
única acção a tomar, temos as alternativas de tomar ou não esta acção.
Segundo nossas reflexões podemos dizer que Tomada de Decisão é um acto que exige
firmeza ou coragem na resolução do problema, objectivando conquistar resultados positivos
tanto pessoais quanto econômico. Assim segundo Kazmier (1975) Tomada de Decisão é o ato
ou efeito de tomar, de decidir, resolução, determinação, deliberação, desembaraço, disposição,
coragem capacidade de decidir. (Kazmier, 1975, p. 57).
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O processo de tomar decisões, como parte do trabalho dos administradores, foi
destacado por diversos praticantes e estudiosos da administração, como Fayol eMintzberg.
(Simon, 1972, p. p.13) diz: “achamos conveniente tomar umas pequenas liberdades com o
idioma, e utilizar a ‘tomada de decisão’ como sinónimo de administração”. (TONN, B. E.,
2003 - junho, pp. v. 35, n. 6, p.).
Segundo Gomes (2002) argumenta que a decisão pode ser classificada como simples
ou complexa, específica ou estratégica, e que suas consequências podem ser imediatas, em
curto e longo prazo, ou a combinação entre as formas anteriores e podendo, inclusive, ter
reflexos bem diversos. (FERREIRA, 2001).
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2.1.3-Elementos do Processo Decisório
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2.1.4- Níveis de Decisão
Tomador de Decisão: Pessoa que escolhe uma entre várias alternativas futuras de acção.
Dependendo do contexto em que o gestor está inserido, ele poderá tomar diferentes
tipos de decisão. Herbert Simon, economista americano e vencedor do Prémio Nobel de
Economia de 1978, teve uma importante contribuição teórica sobre o processo decisório. Foi
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ele que criou a Teoria das Decisões. Na classificação de Simon, as decisões são programadas
ou não-programadas. (FERREIRA, 2001).
Para Simon, as decisões não-programadas são aquelas em que o indivíduo precisa lidar
com uma situação nova, que nunca aconteceu antes. Em uma empresa, com frequência, o
gestor deve lidar com problemas que ainda não sabe resolver, porque nunca os vivenciou
antes. Não existe, portanto, uma solução predefinida. É preciso analisar a situação e chegar a
uma conclusão. Quando é necessário tomar uma decisão não-programadas, fica a critério do
gestor escolher o melhor processo, recorrendo à razão ou à emoção. Problemas de saúde,
atrasos dos fornecedores, pedido de demissão de um funcionário importante. Várias ocasiões
imprevisíveis podem gerar dúvidas a respeito do que fazer. Por isso, é fundamental analisar as
informações que se têm à disposição a fim de chegar a uma decisão mais assertiva. (Fonseca,
1997).
Como já mencionamos, dois aspectos são accionados quando tomamos uma decisão: a
razão e a emoção. Isso porque o cérebro possui áreas de raciocínio lógico e intuitivo, que
influenciam nas escolhas feitas pelo indivíduo. Segue-se as características de cada processo de
tomada de decisão:
Lógica - A tomada de decisão lógica ocorre quando o indivíduo reflecte sobre suas
escolhas de forma racional. Nesse caso, ele lida com as informações de uma maneira
objectiva, sem deixar que suas emoções pessoais interfiram na avaliação final. Por
meio da lógica, são julgadas as possíveis consequências de uma decisão. Geralmente,
esse tipo de processo é utilizado por gestores que enxergam o negócio de uma forma
sistémica e racional.
Intuitiva - A decisão intuitiva, por sua vez, é um processo que utiliza a dedução por
meio de uma conjunção de lógica e emoção. Nesse caso, os valores essenciais da
pessoa responsável pela tomada de decisão também contribuem para a decisão final.
Quando o gestor utiliza o processo intuitivo, quer dizer que ele não está em busca de
criar significado a respeito de suas decisões. Mais do que a razão ou a emoção, é o
instinto e a experiência que têm peso maior nas escolhas realizadas. Geralmente, esse
modelo é utilizado em situações urgentes ou quando a lógica não se mostra tão
simples. (FERREIRA, 2001, p. 84).
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2.2- FASES PSICOLÓGICAS DO PROCESSO DECISÓRIO
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possibilidades de acção que foram geradas é fundamental para a escolha do caminho a ser
seguido.
Cada etapa influencia as outras e todo o processo. Nem sempre as etapas são seguidas
à risca. Se a pressão for muito forte para uma solução imediata, as etapas“3”, “5”, podem ser
abreviadas ou suprimidas. Quando não há pressão, algumas etapas podem ser ampliadas ou
estendidas no tempo. (LIMA, VIDEIRA, SC 2012, pp. 16-22).
Seguir a risca todas as etapas não garante a decisão certa. Contudo, seguir as etapas
aumenta a probabilidade de acerto. O processo decisório pode ser desafiador, complexo,
contínuo e ininterrupto ocasionando ramificações (árvore ou raízes de decisões). Toda decisão
é um acto absolutamente individual e intransferível, não se podendo culpar os outros por
nossas más decisões. (Fonseca, 1997).
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2.2.2- Racionalidade do Processo Decisório
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Implementação – A implementação da alternativa mais viável requer um passo importante,
pois é o momento de colocar a decisão em prática. Esse processo inclui transmitir a decisão a
todos os afectados por ela e também buscar o comprometimento dos envolvidos nela. Esta
fase não resume apenas a iniciar a implementação da melhor alternativa. É necessário que os
gestores indiquem o resultado da alternativa escolhida, enviando aos superiores hierárquicos,
um feedback da mesma, quer seja positivo ou negativo, sendo este um processo contínuo. Ou
seja, se preciso for, é necessário reiniciar o processo. (TEIXEIRA, 2005, p. 58).
Contudo, numa tomada de decisão individual, estas variáveis não entram em linha de conta,
uma vez que o processo está centrado apenas numa única pessoa que identifica e presume
todas as fases sozinhas. O autor Sebastião Teixeira enuncia os passos de uma tomada de
decisão:
a) Identificação do Problema, onde se deverá fazer uma comparação entre a situação actual
e algum padrão, que poderá ser o desempenho anterior, ou decisões tomadas por uma
administração ou gestão anterior;
Quer na tomada de decisão individual, quer em grupo, é necessário que, por mais
vantagens ou desvantagens que as mesmas tenham, sejam conduzidas por um líder que possa
orientar os restantes elementos, fazendo um balanço e controlo de julgamentos e ideias,
funcionando como filtro e contrapeso, para que face às contrariedades, se chegue à desejada
meta da solução final. (TEIXEIRA, 2005).
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como as empresas estão cada vez mais preocupadas em atender às necessidades dos seus
colaboradores de uma forma igualitária) é muitas vezes um recurso utilizado pelas
organizações na tomada de decisão, apresentando níveis de qualidade superiores aos da
tomada de decisão individual. No entanto, não deixa de estar dependente de um conjunto de
variáveis que podem influenciar o resultado final, nomeadamente:
Como já todos sentimos, o local de trabalho pode estar repleto de desafios e nem
sempre é fácil chegar-se a uma decisão enquanto grupo, já que isso acarreta chegar a um
acordo comum, gerir expectativas, discutir ideias, procurar consensos e evitar conflitos, no
fundo, fazer alianças e concessões em função de um bem maior e comum: o grupo. No
entanto, existem desvantagens como o tempo usado “durante”, e o facto de existir uma
ausência de responsáveis caso problemas surjam, a não ser o próprio grupo. (CASSARRO,
1995).
1. Críticas são rejeitadas. O julgamento de uma ideia é a principal razão a qual uma
sessão de brainstorming pode não funcionar.
2. Criactividade é bem-vinda. Encoraja qualquer participante a partilhar qualquer ideia
que lhes surja.
3. Quantidade é necessária. Quantas mais ideias surgirem, mais hipóteses existem de
encontrar a ideia acertada.
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4. Combinação e aperfeiçoamento são necessários. Encoraja a geração de ideias
adicionais para a construção e reconstrução sobre as ideias dos outros.
Como muitos sabem, o local de trabalho pode estar repleto de desafios. Um dos
aspectos mais difíceis de trabalhar em um ambiente de equipa é aprender a tomar decisões
como um grupo. As pessoas precisam discutir suas ideias, procurar consensos e fazer alianças
e colisões. Em alguns casos, será mais apropriada uma decisão em grupo, enquanto em outros,
uma decisão individual será mais eficaz. Para saber em que circunstância é mais adequada
uma decisão colectiva ou individual, serão analisadas as principais vantagens e desvantagem
que a tomada de decisão em grupo tem sobre as decisões individuais:
2.3.1- Vantagens
2.3.2- Desvantagens
Visto isto, as tomadas de decisões grupais têm muitas vantagens e suas resoluções
podem ser muito eficientes, mas estas reuniões devem ser manejadas por um verdadeiro líder
que possa orientar e controlar os julgamentos das outras pessoas, para que assim não encontre
tanta contrariedade de ideias e se possa chegar á meta desejada. (ANGELONI, 2002).
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3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo da tomada de decisão tem obtido cada vez mais destaque nas pesquisas que
envolvem organizações e questões psicológicas em torno das sociedades, tendo em vista as
rápidas mudanças que estão ocorrendo no ambiente social psicológicos, económico e legal.
Estas mudanças implicam na procura de uma maior proactividade dos tomadores de decisão e
na continuada procura de eficiência nos processos. Diariamente, tomamos decisões de forma
constante. Algumas delas são mais importantes que outras. Mas seja qual for a sua
importância, o certo é que continuamente precisamos escolher entre duas ou mais alternativas.
Assim, nossas decisões acarrectam consequências importantes tanto para nós mesmos como
os que podem estar envolvidos de forma directa ou indirecta.
Desta forma, podemos compreender como este tema passa a ser relevante para a
Psicologia Social, já que as nossas decisões são também influenciadas pelo que os outros
pensam ou pensaram delas. Daí a importância do presente estudo, uma vez que todas as
pessoas buscam meios de atingir seus objectivos e necessidades, sejam elas necessidades
fisiológicas, sejam necessidades de segurança ou até mesmo de estima e realização. Assim, a
função do líder é reconhecer esses esforços, ajudar e remover as inibições ou dificuldades
visando alcançar os benefícios que as metas pode proporcionar.
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4-BIBLIOGRAFIA
Mariana, L. (2011). Modelos de tomada de decisão e sua relação com a informação orgânica.
São Paulo.
TONN, B. E. (2003 - junho). The Future of Future Decision Making. Futures,. São Paulo:
Futures.
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