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5 PASSOS

PARA TIRAR MÚSICA DE

OUVIDO
Ao longo de muitos anos venho ajudando 1) A lógica representa a linguagem, o mapa
pessoas a realizarem o sonho de tocar um de uma rodovia a ser seguido;
instrumento, compor ou se desenvolver
2) A Técnica representa o veículo que
como músicos profissionais. Trabalhei com
precisa estar em condições para trafegar;
músicos de muitos lugares do país, atuei
como arranjador, instrumentista e diretor 3) A Percepção representa a visualização em
musical. Minha trajetória como professor, tempo real da paisagem, das placas de
tive a oportunidade de me deparar com sinalização e as possíveis surpresas a serem
situações em que alguns alunos parecem ter contornadas.
uma aptidão “nata” enquanto outros tem
dificuldades quase intransponíveis. Uma Este e-book pretende elucidar uma
questão central era desenvolver um alternativa para que você comece a
caminho que conseguisse desenvolver desenvolver sua autonomia musical, para
igualmente todos aqueles que queriam que você comece a retirar as amarras que te
verdadeiramente aprender. Comecei uma impedem de crescer. É ainda válido
pesquisa com músicos profissionais e ressaltar que o contexto tonal abordado
professores com ampla experiência didática neste e-book está relacionado à
e concluí que é preciso desenvolver composições folclóricas, tradicionais e as
paralelamente três pontos cruciais: “MAIS PEDIDAS do FM”.

Lógica, técnica e percepção auditiva. É Boa leitura, boa prática e conte conosco
possível encurtar um caminho que de sempre!
muitos anos quando conseguimos combinar Darlan Freitas – Coordenador Pedagógico
estrategicamente estes temas.
A música possui uma forma que serve de
Outras configurações comuns:
organização das sessões. No caso de
canções é possível classificar como: 1)
1) Introdução: Sessão predominantemente
ligada ao arranjo, na maioria das vezes um
solo ou “tutti” com vários instrumentos
criando um clima de abertura para a
canção;

2) Estrofes: início da narrativa. A estrutura


das estrofes é geralmente repetida, porém 2)
com textos diferentes, ou seja: Mantém a
mesma melodia e prosseguindo a narrativa;

3) Ponte: eventualmente a construção dos


arranjos prevê uma transição entre as
estrofes e o refrão. Esta ponte pode ser
apenas instrumental ou ter uma pequena
sessão de texto para gerar a conexão com a 3)
próxima etapa.

4) Refrão: O refrão é a sessão que mais se


repete, e tenta por tradição, ser a mais
marcante de uma composição.

Poderíamos criar um esquema analítico das


etapas:

INTRO
4)
A 1ª Estrofe

A’ 2ª Estrofe, porém, com texto diferente

PONTE (sessão de ligação)

B Refrão
voltar a mudar os acordes a cada 4 (quatro)
tempos.

Quero te mostrar o caminho lógico, o mapa


Ritmo na sua concepção mais elementar da harmonia. Para isso precisamos
significa a combinação de sons e silêncios, compreender que a escala é a matéria
podendo trazer padrões facilmente prima para a construção da melodia e
identificáveis ou estruturas complexas com consequentemente, originará acordes que
muitas sobreposições. acompanharão a melodia. Vejamos:

Todas as escalas maiores naturais possuem


a MESMA estrutura, portanto, basta que
Neste material quero me referir ao ritmo você aplique esta distância intervalar entre
como padrão repetitivo (ostinato) as notas que o resultado será sempre uma
direcionando para a concepção popular de escala maior. Vejamos:
“Levada”. Por exemplo: O samba possui
uma “levada” básica e inúmeras variações.
O Rock ou POP possui uma “levada” padrão
e muitas outras variantes.

Fundamental é que você defina exatamente


quantas “levadas” associadas à gêneros
musicais você sabe fazer hoje (Rock,
Reggae, Samba, Bossa Nova, Baião,
Country, Balada, Vaneira, Guarânia, Jazz,
Valsa, etc.)?

A estrutura rítmica (levada) padrão do


gênero é que sua jornada inicia.

Lembre-se que é uma composição pode ter


várias sessões, e a “levada” rítmica pode
mudar de acordo com a sessão tocada.

A harmonia de uma composição possui um


determinado fluxo na mudança dos
acordes, esta é a sua pista inicial. Ouça
atentamente e determine o ritmo
harmônico, ou seja, como os acordes
mudam em relação ao número de pulsos.
Por exemplo:

Uma música X pode nas estrofes mudar os


acordes a cada 4 (quatro) tempos, já a
Ponte, a cada 2 (dois) tempos, e no refrão
Os acordes podem ser de pelo menos três
maneiras: clusters, triádicos ou quartais.
Vamos focar na estrutura dos triádicos
(empilhamento de terças).
MAIOR = 1, 3 e 5 nota da escala.
Imagine que cada nota da escala maior seja
O acorde de C é formado pelas notas: DÓ
um numeral, usemos a escala de DÓ
(1) MI (3) SOL (4)
MAIOR como referência (C D E F G A B),
respectivamente o número das notas seria: MENOR = 1, b3 e 5 nota da escala.
1 2 3 4 5 6 7.
O acorde de Cm é formado pelas notas: DÓ
(1) Mib (b3) SOL (4)

DIMINUTA = 1, b3 e b5 nota da escala.

O acorde de C°é formado pelas notas: DÓ


(1) Mib (b3) SOLb (b4)

AUMENTADA = 1, 3 e #5 nota da escala.

O acorde de Caum é formado pelas notas:


DÓ (1) MI (3) SOL# (#4)

Importante: Quando nos referimos à nota


com “b3” estamos dizendo que você deve
abaixar um semitom na terceira nota da
escala de referência.

Veja:

Escala de referência: D E F# G A B C# D

Acorde: Dm (1, b3 e 5) = D (1) F(b3) A (5)


São acordes de três sons. As tríades podem
Observe que neste caso o FA# de origem,
ser de quatro tipos: 1) Maior 2) Menor 3) ao baixar meio tom resultou em FA, de
Diminuta 4) Aumentada.
acordo com a fórmula do acorde menor.
Quando você ouve alguém falar: “Me dá um
FA maior aí”, na verdade, está dizendo: O Campo Harmônico maior possui a
“Vamos tocar uma melodia composta a seguinte estrutura entre os graus:
partir da escala de FA maior, abra sua
“gaveta” e selecione os acordes certos”. I IIm IIIm IV V
VIm VII°
O campo harmônico é o conjunto de
acordes que na sua formação utilizam Maior Menor Menor Maior Maior
apenas uma escala de referência. Por Menor Diminuto
exemplo:
Exemplos:
Uma música em DO maior, utiliza as notas C
1) Escala de FA maior: F G A Bb C D E
D E F G A B na melodia e
consequentemente na formação dos Aplicando a estrutura do Campo
acordes que a acompanharão. Harmônico:

Imagine que seus acordes estão F Gm Am Bb C Dm E°


organizados em uma cômoda, guardados
2) Escala de RE maior: D E F# G A B C#
em gavetas. Quando você ouve: “DÓ
maior”, imediatamente abrirá a gaveta Aplicando a estrutura do Campo
referente ao campo harmônico de DÓ Harmônico:
selecionará os acordes contidos nela. A
partir deste procedimento sua amostragem D Em F#m G A Bm C#°
é muito menor e sua chance de acertar é 3) Escala de SOL maior: G A B C D E
enorme! F#

Aplicando a estrutura do Campo Harmônico

G Am Bm C D Em F#°
Neste ponto nos referimos à maior Tabela de progressões mais usuais:
recorrência no repertório popular, embora
o compositor tenha a liberdade criativa, no I-V-I
sistema tonal, esta tabela poderá
I - IV - V - I
sistematizar, tanto a criação musical quanto
um caminho inicial para “tirar” de ouvido IIm - V - I
uma canção.
I - V – VIm – IV
Para a utilização, transponha os graus de
I - V – VIm _ IIm – V – I
acordo com o Campo Harmônico de
preferência. Exemplo: I – IIIm – VIm – IIm – V – I
Progressão: I V7 I Realize as transposições e trabalhe a
sonoridade para reconhecer auditivamente
DO maior : C G7 C
estas movimentações.
SOL maior : G D7 G

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