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1. Introdução
A escolha do tema veio com a necessidade de fazer algo diferente que
fugisse do tradicional, levando em consideração que estamos no século
XXI e que muitas coisas evoluíram se comparando há décadas e daí veio
à busca de novos conceitos e conhecimentos para a realização desta
pesquisa.
Com o objetivo de coletar dados para um novo olhar quanto à
necessidade da abordagem do tema sobre o construtivismo em sala de
aula, aonde vem facilitar a aprendizagem. Dessa forma, buscou-se por
meio desta pesquisa, responder a seguinte questão: Qual o olhar do
docente em relação à concepção de ensino construtivista?
Para que isso ocorra, o autor esclarece que tudo aquilo que é visto e
aprendido na escola, ou seja, os processos de ensino e aprendizagem
formal, precisa ter repercussão na vida dos alunos, considerando a
educação como “uma atividade mediadora no convívio da prática social,
global” (LIBÂNEO, 1996, p.39).
As garatujas nunca são simples rabiscos sem sentidos, por isso cabe
ao professor observar o que o aluno já sabe, atento para o modo como ele
interpreta os sinais ao seu redor e não para aquilo que a escola pensa que
ele deve saber.
(Escola N
Tendênci
Progressista
X X Libertadora
Tendênci
Progressista
X X Libertária
Esse quadro foi feito, com a intenção de mostrar para o leitor com
quais tendências e concepções de ensino, a concepção construtivista mais
se aproxima em relação às demais expostas no quadro anterior.
Quadro 3 - Síntese
CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA
PROFE
Ser construtivista implica ter uma prática pedagógica com base não
apenas na simples transmissão, por mais importante que seja. Implica
também tratar a prática pedagógica como uma investigação, como uma
experimentação. Ser construtivista não é fazer uma coisa uma única vez,
mas sim praticá-la, exercitá-la; mas com sentido de pesquisa, de
descoberta, de invenção, de construção. Exercitar com o desafio de fazer
melhor, de superar a si mesmo (MACEDO, 1994).
Interação uma ação nos dois sentidos: tem ida e volta. Influenciamos
e somos influenciados. Modificamos o meio enquanto ele nos modifica.
Construímos a realidade que nos constrói como pessoas capazes de
conhecer. Portanto:
[...] o indivíduo não é um mero produto do meio, nem um simples resultado de suas
disposições interiores, mas uma construção própria que vai se produzindo dia-a-dia como
resultado da interação entre esses dois fatores. Em consequência, segundo a posição
construtivista, o conhecimento não é uma cópia da realidade, mas uma construção do
ser humano. (CARRETERO, 1993, p.215, grifo nosso).
Dessa forma, o construtivismo, por suas características, não pode ser
confundido com método. Ele não tem como objeto de estudo o como
ensinar, e sim entender como o indivíduo aprende. Assim, para os teóricos
construtivistas o próprio sujeito é o principal agente de sua aprendizagem.
A partir do exposto, pode-se afirmar que o construtivismo é uma forma
diferente de ver e interpretar o mundo.
Diante de tudo que foi dito até então, segue algumas perguntas
importantes para melhor entendimento em relação à educação construtiva:
Nenhum professor, por mais ampla que seja a sua formação, pode
dominar todos os conhecimentos envolvidos na tarefa de lecionar, o
trabalho interdisciplinar é recomendado para todo e qualquer nível.
Piaget não foi um educador como muitos ainda hoje pensam, e sua
obra destinada à educação não é extensa se comparada a muitos outros
temas. Mesmo assim, ele deixou contribuições incalculáveis quando
conseguiram interpretar sua obra com visão à prática escolar. Para ele a
educação deve possibilitar à criança o desenvolvimento amplo e dinâmico
desde o começo de sua educação.
Para concluir, vale dizer que educação e afeto caminham juntos e que
alunos devem ser respeitados e valorizados. É preciso que haja coerência;
que se saiba que para formar alunos autônomos e independentes e também
criativos, é preciso que essas características sejam trabalhadas durante o
processo formativo; para que o aluno seja algo ao final de um processo é
preciso que o tenha sido também durante o processo da aprendizagem.
4.3.1 Facilitadora do ensino
5. A Pesquisa
A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de coletar dados para um
novo olhar quanto à necessidade da abordagem do tema sobre o
construtivismo em sala de aula, aonde vem facilitar a aprendizagem.
Dessa forma, buscamos por meio desta, responder a seguinte questão:
Qual o olhar do docente em relação à concepção de ensino construtivista?
Buscamos informações sobre o olhar do docente em relação a esta
concepção de ensino e a capacidade de enfrentar os desafios relacionados
à educação construtiva como facilitadora da aprendizagem em sala de
aula.
2
Rosa – Parte dos conteúdos e experiências de cada indivíduo. O
alunos é sua ferramenta de trabalho.
3
Fonte: Cruz, 2013.
Participantes Vantagens
O construtivismo condena a rig
avaliações padronizadas e a utilização
Azaléia aluno. Forma pessoas curiosas, criati
prazeroso com a leitura, escrita e os cá
O aluno se torna o sujeito de sua p
Jasmim
Não considera uma vantagem, mas
forma mais ampla.
Rosa
Fonte: Cruz, 2013.
[...] criar as condições para que o aluno possa exercer a sua ação de
aprender participando de situações que favoreçam isso. As ações, nesse
caso, não quer dizer necessariamente atividade física de fato, mas
atividade mental, exercício intelectual (WEISZ, 2004, p.23).
Jasmim
Prioriza-se a rodinha, o momento formativo da ac
Rosa
Fonte: Cruz, 2013.
Rosa
Fonte: Cruz, 2013.
Jasmim
Na troca de experiência e na vivência prátic
Rosa
Fonte: Cruz, 2013.
Rosa
Fonte: Cruz, 2013.
6. Conclusão
O Construtivismo significa: a idéia de que nada, está pronto, acabado,
e o conhecimento não é dado, em nenhum momento, como algo
terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico
e social, com o simbolismo humano, enfim, com o mundo das relações. É
nesta perspectiva, que o objetivo desta pesquisa vem mostrar o olhar do
docente em relação a esta concepção de ensino, ou seja, a educação
construtiva.
Sobre o Autor:
Raimunda Maria da Cruz - Pós Graduada Latu Sensu em Pedagogia
Empresarial pela FATEC (Faculdade de Ciências Administrativas e de
Tecnologias) e Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia na mesma
Instituição de Ensino (FATEC), com Formação para Docência em
Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Áreas
Pedagógicas e Competências para: Orientação e Supervisão Escolar.
Referências:
ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de Caso em Pesquisa e avaliação
educacional. Brasília: Liber Livro Editora. 2005. Disponível
em:<htpp:/WWW.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files.> Acesso em
29/06/2013 às 18h15min.
ANTUNES, Celso. A linguagem do afeto: como ensinar virtudes e
transmitir valores. São Paulo: Papirus, 2005.
DEMO, Pedro. Saber pensar. 4 ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo
Freire, 2005 (Guia da escola cidadã. V.6)