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O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, violento e

humilhante, que envolve um desequilíbrio de poder: as crianças que fazem bullying usam
o seu poder (a sua força física ou o acesso a alguma informação constrangedora, por
exemplo) para controlar e prejudicar outras crianças. É um comportamento repetido ao
longo do tempo, que acontece mais do que uma vez.

O bullying inclui comportamentos como ameaçar, espalhar boatos, atacar alguém


fisicamente (bater, arranhar, cuspir, roubar ou partir objectos) ou verbalmente (chamar
nomes, provocar, dizer às outras crianças para não serem amigas de uma delas, gozar) ou
excluir alguém do grupo propositadamente.

O bullying pode acontecer durante ou depois das horas escolares, dentro da escola mas
também fora (nos espaços circundantes, nos meios de transporte) e na internet (por
exemplo, no Facebook ou noutras redes sociais). Quer os rapazes quer as raparigas
podem fazer bullying. As vítimas de bullying também podem ser raparigas ou rapazes.

Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor
também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão seja
praticada de maneira repetitiva e ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por
exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda agressão é classificada como bullying.

Ser excluído ou sofrer ostracismo é uma forma invisível de bullying e geralmente nós
subestimamos seus impactos”, diz Kipling D. Williams, autor do estudo. “Ser excluído por
colegas no colégio, no trabalho, ou mesmo cônjuges ou familiares pode ser insuportável. E
como o ostracismo é uma experiência de três estágios – os atos iniciais de ser ignorado ou
excluído, enfrentamento e resignação –, os sentimentos de dor podem ter efeitos
duradouros. Pessoas e clínicos precisam estar atentos sobre isso e assim evitar
depressão e outras experiências negativas”.

Leia mais: Exclusão social é bullying silencioso e geralmente subestimado, diz especialista
- Notícias

“Sempre fui uma menina quieta. Usava óculos, não tinha um cabelo bonito como as
demais meninas da minha sala e nem dinheiro para comprar boas roupas. Então
me chamavam diariamente de ET, Feia, Monstro, Cabeção, Bart Sympson... Eu
ficava irritada; eles gostavam. Às vezes, queria comprar algo na cantina, mas tinha
vergonha de ir até lá. Jogavam papel no meu cabelo, arrancavam minha tiara, era
terrível (...)! Hoje já superei alguns traumas. Sou professora. Só que o medo de
zombarem de mim é o mesmo... Um medo constante de rejeição. Às vezes fico
depressiva e choro muito.”

E os resultados para quem sofre podem ser perigosos. “A vítima é uma


bomba que pode explodir para fora, agredindo os opressores e até
cometendo atos mais violentos. Mas também ela pode explodir para
dentro, se deprimindo e se excluindo da sociedade

Ensine-lhe estratégias que lhe permitam manter-se seguro:

 Encoraje-o a ir-se embora, a ignorar o bullie e a contar a um adulto sempre que


uma situação de bullying ocorrer (ou achar que vai ocorrer).
 Encoraje-o a evitar situações de encontro com o bullie (por exemplo, usar uma
casa de banho diferente ou não ir ao cacifo se não estiverem várias pessoas por
perto).
 Ajude-o a encontrar “locais de refúgio” se for perseguido por bullies e andar
sempre acompanhado de outras crianças e adultos.
 Ensine-o a denunciar uma situação de bullying. É mais provável que os adultos
prestem atenção se a criança descrever o que aconteceu e como se sentiu, quem
o fez, o que fez para tentar resolver o problema e uma explicação clara do que
precisa do adulto.
 Leia em conjunto com o seu filho os conteúdos disponíveis neste site sobre
Bullying (Bullying? – Menu crianças e Bullying – Menu adolescentes).
 Encoraje o seu filho a fazer novos amigos. Um novo ambiente (uma nova
actividade ou desporto, por exemplo) pode oferecer uma nova oportunidade de
“começar de novo”. Encoraje-o também a contactar com outros colegas e amigos
na escola.

Quando os nossos filhos são vítimas de bullying podemos sentir-nos zangados,


magoados, culpados, desesperados ou com medo. As nossas próprias memórias da
infância podem ajudar-nos a empatizar com a criança e a tentar encontrar soluções, mas
também podem atrapalhar. É importante pensar antes de reagir. Esteja preparado para ser
honesto e dizer ao seu filho que não sabe como resolver o problema, mas que vão
encontrar uma solução em conjunto.

O cyberbullying é um tema relativamente novo na literatura e envolve o uso das tecnologias


digitais por crianças e adolescentes com o intuito de promover constrangimento moral ou
psicológico, sobretudo entre pares.

“A adolescência é um período de duração variável entre infância e vida adulta. No seu curso
ocorrem várias mudanças no desenvolvimento biológico, psicológico e social do indivíduo
sendo que o fenômeno relacionado às mudanças físicas, no qual o indivíduo se torna apto a se
reproduzir sexualmente é denominado puberdade e o fenômeno psicológico que envolve
aspectos emocionais e sociais denominamos adolescência. ” (Kaplan, Sadock e Grebb,1997)

Na construção dos conceitos sobre as diversidades deve ficar claro que o mundo cultural é
uma associação de significados, os quais se juntam e formam a nossa própria cultura. Esses
significados vêm de outras culturas e outras gerações que vão passando de filho para filho e
assim construímos nossos valores em relação ao outro e nosso modo de agir. Nossas emoções,
nossos valores, assim como nossos juízos morais, éticos e religiosos são determinados
culturalmente de acordo com as nossas experiências de vida.

Os valores não são natos do ser humano, eles são conceitos que são construídos por meio de
exemplos. Os valores precisam ter significado, caso contrário dificilmente serão incorporados
pelo sujeito.

O Princípio da Impenetrabilidade, por exemplo, podese amparar na chamada Lei de


Newton, que ensina que "dois corpos não podem ocupar o mesmolugar
no espaço ao mesmo tempo". Porque então devemos respeitar o espaço do outro?
Porque
Quem agride ou oprime um colega a ponto de constranger ou machucá-lo repetidas
vezes expressa muita fragilidade emocional e alto nível de sofrimento psíquico”, diz
Karyn Bulbarelli, diretora educacional da Escola Lourenço Castanho, de São Paulo.

No caso do estudante de enfermagem David Borges, 29 anos, o que o ajudou a


superar o assédio dos colegas foi a mudança de cidade. No início da
adolescência, ela estava acima do peso, característica debochada pelos colegas
do ensino fundamental. A situação só melhorou quando ele veio para Brasília
e viu na mudança uma oportunidade de transformação: emagreceu, fez novos
amigos e começou a namorar. Ao falar da época que sofria bullying, no
entanto, a tristeza reaparece. “Na escola, se você se destoa, é zoado. Eu
sempre fui aguentando e, por isso, virei uma pessoa insegura”, afirma. Conta
ainda que sofreu com um transtorno alimentar.

A psicóloga Vanuza Sales alerta que os ofensores, apesar de passarem a


impressão de superioridade, muitas vezes, também têm problemas de
autoestima, algo que precisa ser observado com atenção. A vítima, por sua
vez, costuma expressar sentimentos negativos, em discursos de
desqualificação pessoal, como “eu não presto” ou “eu não acerto nada”. “É
importante não ignorar essas falas e os primeiros sinais, porque a vítima pode
não se abrir mais e se isolar”, adverte.
O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua
autoridade sobre outrem, mediante coação; necessidade de aceitação e de pertencimento a um
grupo; de autoafirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar
seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e
sentimentos. As consequências para as "vítimas" desse fenômeno são graves e abrangentes,
promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e
aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar.

No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na autoestima, o


stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, fobia, a depressão e o suicídio.
Para os "agressores", ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a
supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de
habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida
adulta. Para os "espectadores", que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança,
ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional. Esta forma de
violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a "vítima"
teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que
está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que
não lhe darão o devido crédito.

Num primeiro momento, conversamos sobre as atividades realizadas


na Internet (jogos, pesquisas, conversas), e, posteriormente
socializamos as experiências positivas e negativas e os fatos já vividos
pelos estudantes, que eles trazem para a discussão. Abordamos
também o uso que os estudantes fazem de sites (Facebook, Instagram,
Youtube, Google e outros), destacando os aspectos positivos e
negativos a eles incorporados, que envolvem tanto sua segurança,
respeito e responsabilidade quanto a de seus colegas e amigos.

Partimos, então, da própria experiência dos estudantes, e propomos


pensar com eles e colocar em prática na convivência escolar algumas
medidas simples que todos deveriam tomar, para aproveitar com
compromisso, segurança e responsabilidade as vantagens que a
Internet nos oferece como recurso tecnológico de comunicação social
em rede.

A punição isolada apenas não basta pra combatermos a prática do bullying; peças de
teatro, obras cinematográficas, música, ou seja, leituras dos mais variados gêneros
textuais, podem e muito colaborar nessa esfera de disseminação do bom
comportamento.

empatia é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo


seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações.

George Bernard Shaw observou isso em seu estilo característico ao gracejar: “Não faça aos
outros o que gostaria que eles lhe fizessem – eles podem ter gostos diferentes dos nossos.”

Patricia Moore, uma figura pioneira para os ativistas empáticos de hoje. Moore trabalhava
como designer de produtos na mais importante empresa de Nova York, a Raymond Loewy,
responsável pela criação da sinuosa garrafa de CocaCola e pela icônica logomarca da Shell.
Com 26 anos e recém-formada na faculdade, ela era a única designer do sexo feminino entre
350 homens no escritório em Manhattan. Durante uma reunião de planejamento com o
propósito de promover ideias para um novo modelo de geladeira, fez uma pergunta simples:
“Não poderíamos projetar a porta de tal maneira que uma pessoa com artrite pudesse abri-la
com facilidade?” Um de seus colegas mais velhos virou-se para ela e respondeu com desdém:
“Pattie, não projetamos para essas pessoas.” A jovem ficou furiosa. O que ele queria dizer com
“essas pessoas”? Exasperada com a resposta do colega, ela decidiu conduzir o que veio a ser
um dos mais radicais experimentos sobre empatia do século XX. Iria descobrir como era ser
uma mulher de 85 anos.

Entre 979 e 982, Moore visitou mais de cem cidades da América do Norte encarnando seu
personagem, com o objetivo de entender o mundo à sua volta e descobrir quais eram os
obstáculos cotidianos que os idosos enfrentavam e como eles eram tratados. Tentou subir e
descer escadas íngremes de metrô, viajar em ônibus lotados, empurrar portas pesadas de lojas
de departamentos, atravessar ruas movimentadas antes que o sinal fechasse para pedestres,
usar abridores de latas e, é claro, abrir geladeiras. O resultado dessa imersão? Moore levou o
design internacional de produtos para uma direção completamente nova. Com base em suas
experiências, foi capaz de projetar uma série de produtos inovadores que se prestavam a ser
usados por pessoas idosas, inclusive aquelas com mãos artríticas.

Hábito 1: Acione seu cérebro empático Mudar nossas estruturas mentais para reconhecer que
a empatia está no cerne da natureza humana e pode ser expandida ao longo de nossas vidas.
Hábito 2: Dê o salto imaginativo Fazer um esforço consciente para colocar-se no lugar de
outras pessoas – inclusive no de nossos “inimigos” – para reconhecer sua humanidade,
individualidade e perspectivas. Hábito 3: Busque aventuras experienciais Explorar vidas e
culturas diferentes das nossas por meio de imersão direta, viagem empática e cooperação
social. Hábito 4: Pratique a arte da conversação Incentivar a curiosidade por estranhos e a
escuta radical, e tirar nossas máscaras emocionais. Hábito 5: Viaje em sua poltrona
Transportarmo-nos para as mentes de outras pessoas com a ajuda da arte, da literatura, do
cinema e das redes sociais na internet. Hábito 6: Inspire uma revolução Gerar empatia numa
escala de massa para promover mudança social e estender nossas habilidades empáticas para
abraçar a natureza.

https://www.eusemfronteiras.com.br/bullying/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/bullying-e-as-suas-consequencias-
psicologicas/20932

https://educacao.estadao.com.br/blogs/colegio-ofelia-fonseca/bullying-prevencao-e-conscientizacao/

https://diganaoaobullyingcena.webnode.com.br/bullying/o%20que%20n%C3%A3o%20e%20b
ullying-/

http://escolasaudavelmente.pt/pais/comunicar-com-os-filhos/falar-sobre-o-bullying

https://webnoticias.fic.ufg.br/n/8876-bullying-silencioso-e-preocupante

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/51846/R%20-%20E%20-
%20ARLETE%20DE%20FATIMA%20PEREIRA%20DA%20COSTA.pdf?sequence=1&isAllowed=y

http://www.ujaen.es/revista/reid/revista/n2/REID2art7.pdf

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/
2014_utfpr_ped_pdp_regina_goss_velter_do_prado.pdf

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