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Desenvolvimento do modelo praxeológico : T4TEL

Hamid Chaachoua
PLANO
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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PLANO
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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Relação com o saber
O existe para I / I conhece O

X : indivíduo/pessoa O : objeto X entra em I / O existe para


X / X conhece O

I1 I2 ... In

RI1 (p1,O) RI2 (p2,O) Relação institucional RIn (pn,O)


X sujeito de I1 X sujeito de I2 X sujeito de In
X ocupa posição p1 X ocupa posição p2 X ocupa posição pn

Relação pessoal de uma pessoa X a um objeto O :


RP(X, O) é o sistema de todas as interações, sem exceção, que X pode ter com o objeto O – manipular O, utilizar
O, falar de O, sonhar com O, etc.
Relação com o saber
O existe para I / I conhece O
X : indivíduo/pessoa O : objeto X entra em I / O existe para
X / X conhece O

I1 I2 ... In

RI1 (p1,O) RI2 (p2,O) Relação institucional RIn (pn,O)


X sujeito de I1 X sujeito de I2 X sujeito de In
X ocupa posição p1 X ocupa posição p2 X ocupa posição pn

Relação pessoal de uma pessoa X a un objeto O : R(X, O)


Em cada instituição I onde X encontra O em posição p :
-R(X, O) se forma ou modifica sob a restrição da relação institucional RI (p,O)
-R(X,O) tenderá a parecer com RI (p,O) –> X bom sujeito de I
R(X, O) emerge de uma pluralidade de relações institucionais RI1 (p1,O), RI2 (p2,O) ...
Distinção indivíduo, pessoa, sujeito
Pessoa: dupla formada por um indivíduo X e o sistema de suas relações
pessoais R(X,O) (à um momento dado da história de X).
Ao longo do tempo, o sistema das relações pessoais de X evolui:
‣ objetos que não existiam para ele passam a existir;
‣ outros deixam de existir ;
‣ para outros, enfim, a relação pessoal muda: aprendizagem
Nesta evolução,
‣ o invariante é o indivíduo ;
‣ o que muda é a pessoa (Chevallard 1996)

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Relação pessoal
✦ A relação pessoal se modifica nas diferentes instituições onde o indivíduo é sujeito
ocupando uma posição p em uma intituição I.
✦ RP(X, O), tende, à priori, à se enquadrar à relação institucional RI(p, O).
✦ « A maioria dos trabalhos em didática não se interessa tanto à RP(X, O) em sua
globalidade, mas mais precisamente à sua projeção em uma instituição I estudada
pelo pesquisador, o que nós propusemos notar RP(X, O)|I. »
✦ « Identificar a relação pessoal como um todo exigiria a identificação de todas as
instituições nas quais o sujeito e o objeto poderiam ter potencialmente uma
interação. » (Croset & Chaachoua, 2016)

7
Relação pessoal
✦ «O aprendiz é assim visto na TAD como sujeito de uma instituição através do estudo
da conformidade da sua relação pessoal RP(X, O)|I à relação institucional RI(e, O),
onde « e » designa a posição aluno a ser ocupada por X em I » (Croset &
Chaachoua, 2016)
✦ É considerada pela TAD a lacuna que pode existir entre RP(X, O)|I e RI(e, O) ?
✦ Em que medida a TAD integra ou permite a integração do conhecimento do sujeito
que não se enquadra na relação institucional?

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Evolução da noção de relação pessoal ao saber
3 períodos foram identificados em Croset e Chaachoua (2016) :

-Período 1 (antes de 1999) :


- as relações institucionais e pessoais não são ainda descritas pelo modelo
praxeológico

-Período 2 (1999 – 2006…)


- a relação institucional é descrita pelo modelo praxeológico, mas não a relação
pessoal

-Período 3 (2006…)
- a relação institucional e pessoal é descrita pelo modelo praxeológico.
9
A consideração do sujeito cognitivo

✦ Como a TAD considera os conhecimentos do aprendiz?


✦ Podemos considerar os conhecimentos não conformes aos
esperados institucionalmente (aqui incluso os errôneos)?

10
Período 3
Vemos a emergência de um terceiro período propício à consideração do
sujeito cognitivo, e em particular do erro, como objeto de estudo na TAD.

A noção de praxeologia pessoal

11
Período 3

A utilização do modelo praxeológico é estendido à descrição da relação pessoal,


inclusive, às vezes, quando este não está conforme a relação institucional.

O aprendiz não é somente um observável da relação institucional, como era no


segundo período, mas ele é estudado por ele mesmo, em termos de praxeologias
pessoais.

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Praxeologia Pessoal (Croset et Chaachoua, 2016)
✦ Praxeologia Pessoal = organização praxeológica da atividade de um sujeito
institucional constituído por:
‣ Um tipo de tarefas pessoal
‣ Uma ténica pessoal
‣ Uma tecnologia pessoal, explícita ou não

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Tipo de tarefas pessoais?

Ta-b

126
300
- 78
- 72

« Um tipo de tarefa pessoal é o conjunto de tarefas


que o sujeito percebe como semelhantes, fazendo
com que ele aplique uma técnica. [...] A divisão em
tipos de tarefas pessoais não corresponde
necessariamente à da instituição.» (Croset et
Chaachoua, 2016)
Praxeologia Pessoal
Resolver a equação x2 + 4x = - 4

O que é esperado…

(Agrupar os termos em um único membro)


x2 + 4x + 4 = 0
(Fatorar um polinômio)

(Resolver uma equação de grau 2 na forma P1(x)2=0 )


(x + 2)2 = 0
(Aplicar a regra do »Produto nulo »)
x +2 = 0 (Resolver uma equação de grau 1)

x = -2
Praxeologia pessoal : exemplo 1
Resolver a equação x2 + 4x = - 4

O que é esperado… Uma produção de um aluno

x2 + 4x + 4 = 0 (Fatorar um polinômio) x(x + 4) = -4


(Resolver uma equação de grau 2 na forma
(x + 2)2 = 0 P1(x) Q1(x) = k )
x = -4 ou x + 4 = -4
(Aplicar a regra « se ab=k, então a=k ou b=k »)
x +2 = 0
(Resolver uma equação de grau1)
x = -2 x = -4 ou x = -8
Technologia pessoal

« Note que uma tecnologia, seja pessoal ou institucional, não é reduzida a


um conjunto de teoremas ou regras matemáticas. É um discurso que
permite justificar, produzir, tornar inteligível, controlar e adaptar uma
técnica. Ela é constituída de vários ingredientes que podem ser da
matemática, de teoremas em ação, de definições em ação, de regras do
contrato didático ou institucionais ... As tecnologias pessoais podem conter
ingredientes que não atendem às expectativas institucionais.» (Croset et
Chaachoua, 2016)

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PLANO
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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MER – MPR - MPD
✦ Necessidade de dispor de um MER
✦ «Toda disciplina experimental considera, de maneira mais ou menos explícita, uma
unidade de análise que é ao mesmo tempo a construção teórica básica e o domínio
elementar para a análise de dados empíricos. Como um construto teórico
fundamental, a unidade de análise (sua estrutura e dinâmica) deve poder ser
claramente descrita usando os termos primitivos da teoria. Como domínio elementar
da contingência, deve fornecer um conjunto de indicadores empíricos. A unidade de
análise escolhida ocupará, portanto, um lugar central e privilegiado na relação entre
teoria e dados empíricos e constitui, assim, uma das características essenciais para
caracterizar a disciplina em questão. » (Bosch & Gascón, 2005, p. 115)

19
MER – MPR - MPD

(Bosch & Gascón, 2005)

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MER – MPR - MPD
« Mas essa influência não pode ser adequadamente interpretada se não tivermos um
ponto de vista epistemológico. Este ponto de vista é fornecido por um OM de referência,
cuja descrição é geralmente baseada na OM aprendida que legitima o processo de
ensino. A referência OM é aquela considerada pelo pesquisador para sua análise. Ela
não coincide necessariamente com as OM científicas de onde emergem (porque as
inclui na análise), mas é expressa em termos muito similares. A OM de referência é a
que o pesquisador põe à prova da contingência e, a qual, sofre permanentes
reorganizações » (Bosch e Gascón, 2005, p. 117)

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MER – MPR - MPD
✦ « Como um construto teórico fundamental, a unidade de análise (sua estrutura e
dinâmica) deve poder ser claramente descrita usando os termos primitivos da
teoria. » (Bosch e Gascón, 2005, p. 115)
‣ Ponto de vista praxeológico MER -> MPR.
✦ A elaboração de um MPR depende das questões de pesquisa e da instituição alvo.
✦ Ele é enriquecido
‣ em primeiro lugar, por uma análise epistemológica e distanciada da instituição alvo.
‣ em seguida, ele integra as condições e restrições da instituição alvo.
✦ Ele permite elaborar um MPD que, por sua vez, enriquece o MPR, etc.

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Percurso de estudo / percurso de pesquisa
Enquete 5 : Dar um passo de lado com relação à I
QR
Qual é a relação institucional ao objeto Relação pessoal como observável
« Resolver uma equação de grau 2 » em I
= ensino do colégio no Brasil Enquete 4 : Questionário alunos

MPD : Elaboração de um MPD


Enquete 1 : Identificar o lugar deste objeto em I Enquete 3 : Análise de um corpus de I
Trata-se de identificar a existência deste (LD)
objeto, seu habitat e o nicho…
MPR : Elaboração de um MPR

Enquete 2: Estado da arte


O estado do MPR após Mathématiques
investigações 1, 2, 3 e 4

OMG : Géométrie OMG : Arithmétique OMG : Algèbre OMG : Analyse …

OMR1 : Expressions algébriques OMR2 : Formules OMR3 : Equations

OML1 dá razões para o OMR3 OM


regional sobre equações, abordando OML1 : Génération des OML2 : Equivalence des OML2 : Résolution
équations équations des équations
a noção de equação como modelo
simbólico para modelar uma situação.
OP(Teq2)

OP(Teq2.fact-pn) OP(Teq2.dev-trin) OP(Teq2.trin)

OP(Teq2.trin.a) OP(Teq2.trin.b) OP(Teq2.trin.a)


O estado do MPR após Mathématiques
investigações 1, 2, 3 e 4

OMG : Géométrie OMG : Arithmétique OMG : Algèbre OMG : Analyse …

OMR1 : Expressions algébriques OMR2 : Formules OMR3 : Equations OMR1 : Fonctions

OML1 : Génération des OML2 : Equivalence des OML2 : Résolution


équations équations des équations

Razões para ser institucionais


OP(Teq2)
evoluem nos currículos

OP(Teq2.fact-pn) OP(Teq2.dev-trin) OP(Teq2.trin)

OP(Teq2.trin.a) OP(Teq2.trin.b) OP(Teq2.trin.a)


MER – MPR - MPD

✦ Em nosso curso, o desenvolvimento de um MPD foi feito a partir de


várias pesquisas
✦ Para a pesquisa 4 (questionário do aluno), consideramos a seguinte
hipótese:
‣ As respostas dos alunos a um questionário são observáveis da RI, descritas pelas
praxeologias pontuais ensinadas. Mas elas também são observáveis da
transposição didática interna: praxeologias pessoais.

✦ Esta investigação revelou a existência de uma OP(Teq2.fact-pn)


✦ Questão: Ela deve ser integrada no MPD? Em MPR?
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PLANO
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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PLANO
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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Problemática EIAH
concepção, cenarização, parametrização

monitoramento, análise de
traços, diagnóstico (com
UnderTracks em particular)

tomada de decisão, retroação (tutoria,


orquestração, ajuda, …)
T4TEL - Extensão - Formalização - Operacionalização
TAD (quadro teórico geral)

Extensão Formalização
Ø Praxeologias Pessoais
Ø Variáveis Ø Consideração de
Ø Gerador de Tipo de T4TEL questões de EIAH
Tarefas
Operacionalização

Ø Concepção de cenários
Desenvolvimento de serviços Ø Monitoramento
Ø Diagnóstico
Ø Retroação
Ø Indexação de recursos
Ø …
Fundamentos
✦ T4TEL se inscreve na TAD
✦ Uma formalização do modelo praxeológico
✦ Três extensões:
‣ Praxeologia pessoal (Croset & Chaachoua, 2016) / equipamento pessoal (Chevallard)
‣ A noção de variável variável e gerador de tipo de tarefas (Chaachoua & Bessot, CITAD5)

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Gerador de Tipo de Tarefas
GT = [Verbo de ação; Complemento fixo ; Sistema de Variáveis]

Define o nível do gerador


Define o gênero de tarefas

Um sistema de variáveis geradoras é definido por


- uma sequência de variáveis,
- os valores que essas variáveis podem ter neste sistema.
- Um gerador de tipo de tarefa não é um tipo de tarefa
- Ele permite gerar tipos de tarefas de acordo com uma estruturação hierárquica
(definida pelas variáveis)
- O tipo de tarefas definido por (Verbo de ação; Complemento fixo) sem nenhuma
instanciação de variável, corresponde ao tipo de tarefas mais genérico.
32
Gerador de tipo de tarefas
Em nosso curso, estudamos o gerador de tipo de tarefa
✦ Tipo de tarefas Teq2 : (Resolva algebricamente uma equação de grau 2)
✦ GTeq2 = [Teq2 ; Vforma ,Va, Vb, Vc]
✦ Vforma :
‣ trinômio (!" # + %" + & = 0),
‣ dev-trin (desenvolvimento necessário e fatoração não facilmente disponíveis) ,
‣ fact-pn (fatoração facilmente disponível)
✦ Va (valores de a) : ! = 1; (! ≠ 0 ,- ! ≠ 1) ; ! ≠ 0
✦ Vb (valores de b) : % = 0 ; % ≠ 0
✦ Vc (valores de c) : & = 0 ; & ≠ 0

33
GTeq2 = [Teq2 ; Vforme ,Va, Vb, Vc]
Vforme : trinômio, dev-trin, fact-pn
Va (valores de a) : ! = 1; ! ≠ 0 &' ! ≠ 1 ; ! ≠ 0
Teq2
Vb (valores de b) : ) = 0 ; ) ≠ 0
Vc (valores de c) : * = 0 ; * ≠ 0

teq2.fact teq2.devdisc 2+ 0 + 5+ + 7 = 0
Teq2.fact-pn V Teq2.dev-trin V Teq2.trin teq2.disc
forme = fact-pn
forme = dev-trin
3−+ ++2 +++2=0 a≠0 Vforme = dev-trin
+(+ + 1) = 2

teq2.trin.c
Teq2.trin.a
teq2.trin.b t eq2.trin.a.sp
a=1
Teq2.trin.b Teq2.trin.a
b = 0 et c ≠ 0
b ≠ 0 et c = 0
Gerador de tipos de tarefas
Observações sobre as variáveis :
- Algumas variáveis só tem sentido para o valor de uma outra variável. Por exemplo: Va, Vb e
Vc só tem sentido para Vforme : trinôme.
- É possível estruturar os valores das variáveis
- A construção do sistema variável leva em consideração o MPR e o MPD.

Questão :
- Devemos levar em conta as praxeologias pessoais na escolha de variáveis / valores e também
na contrução do MPR?

Resposta :
- Sim

35
Consideração de todas as etapas da transposiçao didática

(Bosch & Gascón, 2005)

”A exigência metodológica que assumimos é que a análise de


qualquer problema didático deve levar em consideração todas as
etapas da transposição didática (Figura 3). Isto implica, em particular,
a necessidade de utilizar dados empíricos das várias instituições
envolvidas. » (Bosch et Gascón, 2005, p. 117)

36
Técnicas - Definições

Descrição de um técnica.
Uma técnica é descrita por um conjunto de tipos de tarefas chamados
ingredientes da técnica. τ = {(Ti)i}

Status da ferramenta / objeto em uma determinada instituição.


Dizemos que ele tem um status de objeto quando ele é prescrito.
Dizemos que um tipo de tarefas tem um status de ferramenta se ele faz parte de
um ingrediente de uma técnica.
Técnicas - Definições

Nós introduzimos três noções:


- Tipo de tarefas intrínsecas em I (ex. transpor os termos)
- Não prescrita em I. Elas vivem somente nas técnicas
- Tipo de tarefas extrínsecas em I (desenvolver uma expressão…)
- Prescrita em I. Elas vivem independentemente das técnicas.
- Tipo de tarefas elementares para a instituição ou o pesquisador
- Se esta instância considera que não é necessário explicitar a ou as técnicas para este
tipo de tarefas.
Técnicas - Observações

Os tipos de tarefas intrínsecos também têm suas próprias praxeologias. Eles podem até ser
prescritos aos alunos por um tempo em formas adequadas em organizações didáticas.

Representar uma situação por uma árvore de probabilidade

Um tipo básico de tarefa é necessariamente rotineiro. Mas o pesquisador pode não


considerar um tipo de tarefa rotineira como elementar.
Copyright - Bessot – Chaachoua, Campo Grande 2019

Os alcances das técnicas - Definições


O alcance teórico de uma técnica é o conjunto de tarefas nas quais a técnica é
aplicável sem levar em conta as condições de sua execução.

O alcance pragmático de uma técnica é o conjunto de tarefas em que a técnica é


confiável, no sentido de permitir realizar essas tarefas com pouco risco de falha e a
um custo razoável (pouco risco de erros). A técnica tende a ter sucesso nesse alcance
e tende a falhar fora dele.

O alcance institucional de uma técnica relacionada a um tipo de tarefas T, que notamos


PI(τ), é definido por:
PI(τ) = {t ∈ T / I espera que seja mobilizada τ para responder t}.
Técnica I

3 0 0 2 9 9 2 9 9
- 7 2 - 7 2 - 7 2
________ _______ _______
2 2 7 (+1) 2 2 8

Técnica I Técnica II
1 2 6 1 2 5
- 7 8 - 7 8
________ ________
“126 – 78” ∉ ℘ #é%&'%( ) ? ? ? (+1)
Técnica II

32 09 010 10 211 61
- 7 2 - 7 2
________ ________
2 2 8 4 8

Técnica I Técnica II Ta-b


“300 – 72” ∈ ℘ #é%&'%( )) 126 - 78
300 - 72
“126 – 78” ∈ ℘ #é%&'%( ))
Concorrência ↪ Alcance Pragmático
Retorno à problemática EIAH
✦ O desenvolvimento do T4TEL foi motivado por questões relacionadas à
concepção de softwares para aprendizagem com um duplo desafio:
‣ Representar os conhecimentos em termos de praxeologias de um domínio, tendo
em conta a dimensão institucional, mantendo uma distinção entre um MPR e um
MPD
‣ Produção de serviços :
๏ Diagnóstico (praxelogias pessoais)

๏ Acompanhar o professor em sua tomada de decisão didática

๏ Indexar recursos

๏ …

43
Retorno à problemática EIAH
Croset (2009) Brasset (2016)
Acompanhar o professor em sua
Diagnóstico de praxéologias pessoais
tomada de decisão didática

44
Retorno à problemática EIAH
Jolivet (2016) Crisci (2016)

Indexação de recursos em linha Introdução da programação no ensino da


matemática na escola primária

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PLANO
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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PLAN
✦ I. Da relação ao saber à noção de praxeologia
✦ II. Ligação entre MER, MPR e MPD
‣ Questões sobre as partes I e II
✦ III. O modelo T4TEL
‣ Questões sobre a parte III
✦ IV. Ostensivos
✦ V. Questões

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Ostensivos e não-ostensivos (Chevallard, 1994)

"Nós chamamos de objetos ostensivos os objetos que têm para nós uma forma material,
sensível, de qualquer forma. Um objeto material (uma caneta, uma bússola, etc.) é um
ostensivo. Mas também gestos, palavras, diagramas, desenhos, gráficos, escritas...»

"A característica do ostensivo é ser capaz de ser manipulado, sendo esta palavra
entendida em um sentido amplo: manipulação no sentido estrito (o da bússola, ou da
caneta, por exemplo), mas também pela voz, o olhar, etc. "

"Em contraste com os ostensivos, os não ostensivos - o que costumamos chamar de


noções, conceitos, ideias e assim por diante. - não podem, a rigor, ser manipulados: só
podem ser evocados através da manipulação de associados ostensivos. "
Ostensivos e não-ostensivos (Chevallard, 1994)

A distinção ostensivo / não ostensivo não assume a


dicotomia corpo / mente ou ação / pensamento caro à
cultura ocidental [...]
Ostensivos e não ostensivos são sempre objetos
institucionais cuja existência raramente depende da
atividade de uma única pessoa.
Ostensivos e não-ostensivos (Chevallard, 1994)

Visão idealista da atividade Visão materialista da atividade matemática:


matemática: - muitas vezes em oposição ao primeiro
- visão atual - é uma atividade material; os não ostensivos
- leva a ver o não ostensivo como não podem existir sem os ostensivos, nem o
essencial contrário.
- E "esquecer" o papel dos ostensivos.

Mudança de foco na atividade matemática


Valência instrumental/ Valência semiótica (Chevallard, 1994)

Um objeto ostensivo possui duas valências: instrumental e semiótica


a) Dizer que um ostensivo tem uma valência instrumental significa que ele
permite agir, trabalhar.
b) Dizer que um ostensivo tem uma valência semiótica significa que ele permite
ver, apreciar de maneira sensível, o trabalho realizado, o trabalho que está
sendo feito, e considerar o trabalho a ser feito - tanto para o sujeito quanto
para o observador.

!
" #
"$

51
Os ostensivos no modelo T4TEL
✦ Ostensivos são os primeiros ingredientes de uma técnica
✦ Introdução da variável "ostensivo". Essa variável desempenha um papel no nível do
tipo de tarefas, tarefas e também no nível da técnica, visto que os ingredientes das
técnicas são tipos de tarefas.
✦ Tese de Brasset (2017) e Kaspary (em curso)

52
Os ostensivos no modelo T4TEL
✦ Exemplo:
GT = [Calcular a soma de dois números inteiros, V1,, …]
V1 (ostensivo utilizado para representar os números) : língua natural, unidade de
numeração, escrita numérica,…)
Um tipo de tarefas pode ser
T : (calcular a soma de dois números inteiros expressos em unidade de numeração)
Uma tarefa de T pode ser
t : calcular 235u15c + 17d20u23c
Na técnica deste tipo de tarefas, haverá também tipos de tarefas que fazem mudanças
de ostensivos…
53
Para concluir

54
José Messildo Viana Nunes
DDMat – Grupo Didática da UFPA
Edelweis Tavares Barbosa
Matemática
UFPE (Caruaru)
Marilena Bittar Paula Moreira Baltar Bellemai
Camila de Oliveira da Silva UFPE (Recife)
Kleber Gonçalvez
Lidiane Ottoni
Rosane Corsini Nogueira
Tatiani Garcia Neves Luiz Marcio Santos Farias
UFBA
Afonso Henriques
UESC

UNIOSTE Marlene Alves Dias


Veridiana Rezende UNIAN-SP
Mariana Moran Saddo Ag Almouloud
UNESPAR PUC-SP

Rozane da Silveira Alves


UFRS
Obrigado

‫ﺷﻛرا‬
Merci

56
Copyright - Bessot – Chaachoua, Campo Grande 2019

Exemple
Défini
Soit t une tâche que l’élève doit Il existe des techniques "Ri qui accomplissent t dont au
t∊T
accomplir moins une est attendue par I

On suppose qu’il y a une technique "I qui accomplit t et est attendue par I ER-models : epistemological
"I = {Ti} reference models

Soit "e la technique de l’élève diagnostiquée MR-model


misconceptions reference model

"e = "I donc "e conforme au RI


"e absente "e présente Correcte et Conforme
Si T = TT élémentaire pour I
alors « Rien ». "e ∊ ER-model Sinon, "e non conforme au RI
Sinon "e correcte Correcte et non conforme
« Manque équipement ∃ "Ri / "e = "Ri Prendre en compte des infos
praxéologique pour e » sur T / I pour la décision.
ou Ex : T enjeu d’apprentissage...
« T = TT élémentaire "e ∉ ER-model
Erreur au niveau de "e
pour e »
Manque un Ti de "I dans "e
Interprétation au
Questions :
Non respect ordre Ti dans "e niveau de la
- Comment caractériser égalité entre
technologie de "e
deux techniques ?
- Comment caractériser "e ∊ ER-model ? Ti supplémentaire dans "e

"e contient un Ti du type


Correcte au niveau 1 « Appliquer une règle erronée »
Erreurs à d’autres
niveaux Sinon, l’erreur est au niveau de
la technique d’un Ti
Retour à la prolèmatique EIAH : Modélisation de la tâche (Jolivet 2018)

Problème : Indexer une ressource type exercice / problème.

Qu’est ce qu’un exercice ? Un problème ?

59
Retour à la prolèmatique EIAH : Modélisation de la tâche (Jolivet 2018)

Un verbe d’action : factoriser


Ce sur quoi porte l’action : M
Mais aussi : « utiliser a. »

Un Enoncé avec Tâches Prescrites (ETP) est un ensemble structuré


de tâches.
60
Retour à la prolèmatique EIAH : Modélisation de la tâche (Jolivet 2018)

Définition (Tâche) : une tâche est définie par un triplet de la forme


[action à réaliser ; compléments définitoires ; compléments facultatifs]

Exemple : [factoriser / 2" − 3 3" + 7 − 2" + 3 / utiliser a.]

Problème : Comment rattacher une tâche à un type de tâches ?


- Au niveau le plus générique ?
- Au niveau le plus spécifique ? Comme le caractériser ?

61

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