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Em 25 de novembro de 2015.
I - DO OBJETIVO
II - DOS FATOS
1 A Resolução Normativa n° 645, de 19/12/2014, que modificou a estrutura organizacional da ANEEL e alterou seu Regimento
Interno, extinguiu a SEM e passou suas atribuições à recém-criada Superintendência de Regulação Econômica e Estudos do
Mercado – SRM.
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 2 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
Sistema de Medição e Faturamento - SMF no âmbito da distribuição, tendo como referência o disposto na
Nota Técnica no 159/2013-SEM/SRC/SRD/ANEEL 2.
5. Em 14 de julho de 2015, o assunto foi deliberado pela Diretoria da ANEEL na 25ª Reunião
Pública Ordinária, que decidiu instaurar a Audiência Pública no 043/2015, no período de 17 de julho a 15 de
agosto.
III - DA ANÁLISE
7. Afora a análise das contribuições recebidas, constante do ANEXO II desta Nota Técnica,
alguns pontos justificam uma avaliação destacada: (i) estimativa de dados faltantes/inconsistentes e
penalidades por coleta de dados e inspeção lógica; (ii) inexigibilidade do medidor de retaguarda; e
(iii) utilização de medidores de tarifação horossazonal.
III.i. Estimativa de dados faltantes/inconsistentes e penalidades por coleta de dados e inspeção lógica
9. Quanto a isso, não houve contribuição que propusesse uma metodologia diferente, salvo pela
da Elektro (as demais contribuições ratificam a metodologia existente ou sugerem, de forma geral, a
necessidade de aperfeiçoamento).
10. Quanto à proposição para ajustes de penalidades, alguns agentes ofereceram contribuições
que, em síntese, exprimem condicionamento da “faculdade de instalação do medidor de retaguarda” à revisão
da imposição de penalidades
11. Ou seja, ainda que na Audiência Pública tenha sido solicitado análise da necessidade e, caso
pertinente, propostas para aprimoramento dos critérios e forma de cálculo da penalidade 3, não houve
contribuição nesse sentido. As contribuições enviadas limitaram-se a propor que esse tema deveria ser
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 3 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
discutido previamente, o que não entendemos ser razoável uma vez que atrasaria o processo de facultar a
instalação do medidor de retaguarda e, por conseguinte, atrasaria o usufruto de todos os benefícios dele
decorrentes.
14. Conforme os dados de infração apurados pela CCEE, tanto na coleta dos dados de medição
quanto na inspeção lógica, as alegações de caráter geral enviadas à ANEEL acerca da necessidade de
adequação (ou isenção) das penalidades como pré-requisito para a inexigibilidade do medidor de retaguarda
não possuem respaldo fático.
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 4 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
15. Além da baixa incidência de infrações, é importante notar que a inexigibilidade dos medidores
de retaguarda, nesse momento, abrangerá apenas novas conexões. Destarte, a configuração do parque de
medição das distribuidoras não sofrerá rapidamente alteração substantiva.
17. Adicionalmente, propomos um prazo de até sessenta dias a partir da publicação para
implementação do disposto na Resolução, sendo exigível a partir de então. Tal alteração, fruto de
contribuição, é indispensável para permitir os necessários ajustes nos sistemas da CCEE, que terão de ser
adequados a mais essa configuração de medição, bem como para dar tempo hábil às distribuidoras para
adequações operacionais e confecção (ou adequação) de seus manuais (padrões) técnicos.
18. A CCEE contribuiu para que fosse permitida a utilização de medidores THS, desde que
compatíveis com o acesso direto pela CCEE.
19. Sendo uma medida que, sob qualquer aspecto, representa exclusivamente flexibilização das
obrigações dos agentes, prescinde de submissão específica à AP.
20. Assim, entendemos que poderá ser admitida a utilização desses medidores compatíveis em
todas as conexões no âmbito da distribuição. Caberá à CCEE publicar, conforme sejam testados os
medidores, a lista daqueles em que se obteve êxito na comunicação, especificando fabricante, modelo,
firmware e outras especificações técnicas porventura julgadas relevantes para sua adequada
individualização/identificação.
21. Esta Nota Técnica funda-se na Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996; no Decreto
n 5.177, de 12 de agosto de 2004, art. 2o, inciso IV e § 1o, inciso I; no Decreto no 5.163, de 30 de julho de
o
2004, art. 58; no Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, Anexo, art. 4o, inciso IV, art. 6o, inciso XVI, e
art. 12, incisos I e II.
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 5 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
V. DA CONCLUSÃO
VI. DA RECOMENDAÇÃO
23. Recomendamos que a minuta de Resolução Normativa constante do ANEXO I, que “Altera o
Módulo 5 do PRODIST e a Resolução Normativa no 506, de 4 de setembro de 2012”, seja aprovada pela
Diretoria da ANEEL.
De acordo:
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 6 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO I
Minuta de Resolução Normativa – Audiência Pública no 43/2015
“Art. 24...................
................................
Art. 2o O item 6.1 da SEÇÃO 5.2 do Módulo 5 do PRODIST, aprovado pela Resolução
Normativa no 424, de 1o de janeiro de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações:
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 7 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO I
Minuta de Resolução Normativa – Audiência Pública no 43/2015
6.1.2 A CCEE deve disponibilizar a relação dos medidores de que trata o item 6.1.1 que
sejam compatíveis com o SCDE em seu portal eletrônico, explicitando o fabricante, modelo,
firmware e demais especificações técnicas cabíveis, conforme testes por ela realizados, bem como
dos demais medidores já utilizados.” (NR)
* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.
Fl. 8 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 1
Art. 1o Incluir o § 7º no art. 24 da Resolução Normativa no 506, de 4 de setembro de Art. 1o O art. 24 da Resolução Normativa no 506, de 4 de setembro de 2012,
2012. passa a vigorar com a seguinte alteração:
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
6.1.2 A CCEE deve disponibilizar a relação dos medidores de que trata o item
6.1.1 que sejam compatíveis com o SCDE em seu portal eletrônico, explicitando o
fabricante, modelo, firmware e demais especificações técnicas cabíveis, conforme testes
por ela realizados, bem como dos demais medidores já utilizados.” (NR)
Art. 4o Esta Resolução entra vigor após decorridos sessenta dias de sua
publicação oficial.
Art. 4o Esta Resolução entra vigor após decorridos sessenta dias de sua
publicação oficial.
ENTIDADE: CONTRIBUIÇÃO: JUSTIFICATIVA:
ELETRONORTE Ter um medidor sobressalente (não é retaguarda) obrigatório Dessa forma se o medidor do painel der defeito haverá um medidor
para cada medidor instalado no painel. para substituição imediata. Assim, a quantidade de dados que
precisará ser estimada será a menor possível.
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
Não foi ofertada nenhuma justificativa técnica ou apresentados fundamentos concretos que já não tenham sido analisados na NT.93/2015-SEM/SRD/ANEEL e
NT.159/2013-SEM-SRC-SRD/ANEEL.
CONTRIBUIÇÃO - 2
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ajustes de medição no âmbito do SCDE, que contemplem a se o consumidor especial sem prejuízo aos atuais processos de
ausência do medidor retaguarda; ajustes de medição e apuração de penalidades;
Art. 3o Esta Resolução entra em vigor em 30 após a data de - Em uma etapa seguinte a adoção deste medidor seria opcional,
sua publicação. ficando à cargo das distribuidoras a opção de implantá-lo. Neste
caso, a condição é que sejam implementadas todas as adequações
necessárias no SCDE, bem como revistos os critérios de apuração
de penalidades.
Em ambos os casos, os custos e os ativos associados deverão ser
devidamente reconhecidos nos processos tarifários das
distribuidoras.
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
A exoneração da obrigação dos medidores de retaguarda se aplica, nesse momento, apenas às novas UCs de consumidores especiais. Assim, eventual impacto nas
penalidades não será imediatamente experimentado, se é que serão no futuro. A contribuição, também, não apresenta nenhum dado comprobatório da alegação.
Repassar os custos de medidor de retaguarda às distribuidoras, por outro lado, não retira custos de consumidores, mas somente os transforma em tarifa (selo). Sem
falar dos custos inerentes às adequações subjacentes, ainda a cargo dos consumidores.
CONTRIBUIÇÃO - 3
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
medição, tal qual estamos verificando desde o início da operação do em médio prazo, tendo em vista que estes equipamentos possuem uma
mercado livre. taxa de falha muito mais elevada do que os medidores que atualmente são
Eventuais mecanismos que venham a ser desenvolvidos para exigidos para atendimento ao SMF.
atender aos problemas gerados pela retirada do medidor de A taxa de falha anual de medidores atualmente utilizados é menor que 1%
retaguarda terão de, no mínimo ser validado pelo INMETRO e ao ano, enquanto os medidores utilizados pelas distribuidoras, em clientes
mesmo assim não existe a garantia de que não teremos com potencial de migração para o mercado livre tem uma taxa de falha da
questionamentos futuros. ordem de 3% ao ano. Este dado já foi publicado em diversos trabalhos do
A opção mais viável, para que se tenha um menor custo para o SENDI (Seminário Nacional de Distribuição).
cliente que pretende migrar é a Distribuidora assumir o medidor de Este fato, aliado à retirada do medidor de retaguarda, levará à necessidade
retaguarda, pois além de manter o modelo técnico atual, o valor do de criação de mecanismos para que não se comprometam as medições
medidor será menor, pois a Distribuidora compra este equipamento mensais que se perderem por falha do equipamento. Além disto, haverá
em menor custo do que o cliente, reduzindo assim o custo final do aumento da necessidade de manutenção em campo. Tudo isto irá
processo. aumentar os custos operacionais dos Agentes de Medição e do processo.
A opção mais em viável economicamente para todos os envolvidos
(Agente de Medição, Distribuidora e Cliente Livre) seria a Distribuidora
assumir o custo do medidor de retaguarda atual, pois irá atender ao
objetivo de redução do custo para o cliente e significará também uma
redução de custos operacional para a distribuidora.
2) Aumento de incidência de falta de dados – Necessidade de
Desenvolvimento e validação de como será tratada esta situação.
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
A colocação de que há redução da qualidade do dado medido não possui qualquer respaldo técnico. Ademais, a alegada diferença entre “taxas de falha” entre o
mercado cativo e livre tem relação com a coleta desses dados, ou seja, com a comunicação.
A falta de dados, contrariamente ao alegado, já possui tratamento normativo. Quanto a essa matéria, pretende-se o aperfeiçoamento futuro.
Se alguma penalidade pudesse ser impactada pela desobrigação do medidor de retaguarda, certamente não seria a de consumidores.
Repassar os custos de medidor de retaguarda às distribuidoras, por outro lado, não retira custos de consumidores, mas somente os transforma em tarifa (selo). Sem
falar dos custos inerentes às adequações subjacentes, ainda a cargo dos consumidores.
Quanto ao risco de judicialização, deve-se entender que um consumidor exercerá sua faculdade de não instalar o medidor de retaguarda para então alegá-la em
juízo? Não há viabilidade jurídica para essa tese.
CONTRIBUIÇÃO - 4
Fl. 14 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
MOTIVAÇÃO:
A retirada do medidor de retaguarda é uma faculdade do consumidor, mas não uma obrigação.
A exoneração da obrigação dos medidores de retaguarda se aplica, nesse momento, apenas às novas UCs de consumidores especiais. Assim, eventual impacto nas
penalidades não será imediatamente experimentado, se é que serão no futuro. A contribuição, também, não apresenta nenhum dado comprobatório da alegação,
como esperava o regulador quando inseriu esse tópico na AP, com aliás também não apresenta qualquer comprovação/quantificação/projeção para o aumento dos
custos operacionais.
A falta de dados já possui tratamento normativo. Quanto a essa matéria, pretende-se o aperfeiçoamento futuro.
O alegado “ganho técnico” em ter 2 medidores, como já analisado pela NT.93/2015-SEM/SRD/ANEEL e NT.159/2013-SEM-SRC-SRD/ANEEL, não apresenta
razoabilidade.
CONTRIBUIÇÃO - 5
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Nesse primeiro momento, para melhor avaliar eventuais repercussões não percebidas ou quantificadas, entendeu-se prudente facultar a instalação do medidor de
retaguarda apenas para novas unidades consumidoras de consumidores especiais.
CONTRIBUIÇÃO - 6
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 7
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
A justificativa técnica apresentada não observa demais custos subjacentes, já analisados na NT.93/2015-SEM/SRD/ANEEL e NT.159/2013-SEM-SRC-SRD/ANEEL.
Ademais, a própria AES informa que: “foi realizado pelas distribuidoras da AES Brasil o levantamento dos motivos das falhas nos SMFs, detectando-se que, na
maioria dos casos, o problema não está relacionado ao medidor, mas sim ao sistema de comunicação”.
Fl. 18 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 8
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
SMFs:
As operadoras de telefonia móvel, contratadas para prover o
acesso aos SMFs, definem em contrato os prazos que devem
proceder a resolução de defeitos e problemas em sua rede de
comunicação. Esses prazos podem variar entre 24 e 48 horas.
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
A exoneração da obrigação dos medidores de retaguarda se aplica, nesse momento, apenas às novas UCs de consumidores especiais. Assim, eventual impacto nas
penalidades não será imediatamente experimentado, se é que serão no futuro. A própria contribuição esclarece que: “com essa flexibilização, será possível absorver
o aumento da demanda de manutenção ocasionado pela possível elevação da quantidade de ocorrências nos SMFs”.
Por outro lado, as dificuldades apresentadas são concretas e merecem avaliação futura. Eventuais impactos futuros podem suscitar uma adequação do “tipo” sujeito
à sanção (conforme sugerido) ou um reconhecimento do incremento de custos operacionais. Não se pode, contudo, proceder a uma flexibilização ainda não
comprovada e quantificada, pelo que é sobremaneira importante que as distribuidoras procedam ao acompanhamento, quantificação e comprovação desses
eventuais impactos futuros.
CONTRIBUIÇÃO - 9
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Pelas razões precedentes.
CONTRIBUIÇÃO - 10
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
CONTRIBUIÇÃO - 11
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Não é possível imaginar que partes tão desiguais possam negociar a instalação do medidor de retaguarda, sem falar na falta de isonomia dentro da mesma área de
concessão.
Quanto à utilização de medidores THS compatíveis, aceita.
CONTRIBUIÇÃO - 12
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CCEE Metodologias de estimativa de dados de medição A CCEE está elaborando estudos para definição de metodologias a
serem aplicadas para estimativa de dados de medição cujo objetivo
é reproduzir o mais próximo possível o fluxo de energia,
considerando os aspectos operativos da instalação (considerando
período de dados faltantes e inconsistentes) como também prevenir
futuras recontabilizações.
O processo automático de estimativa seria aplicado após o término
do período de coleta de dados de medição de um determinado mês
de referência.
Após implantação seria extinto o processo atual de solicitação de
ajuste de dados de medição no Sistema de Coleta de Dados de
Energia – SCDE.
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Vide item III.i desta Nota Técnica.
CONTRIBUIÇÃO - 13
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
As sugestões encaminhadas pela CCEE anteriormente já haviam sido avaliadas e devolvidas com recomendações. Em razão da ausência da maturação
recomendável, esse tema será submetido a contribuições posteriormente a essa AP. Vide item III.i desta Nota Técnica.
CONTRIBUIÇÃO - 14
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
A sugestão é desnecessária, uma vez que inexiste hierarquia entre resoluções e, no presente caso, não se vislumbra aplicável qualquer precedência em razão da
especialidade das normas.
CONTRIBUIÇÃO - 15
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
CONTRIBUIÇÃO - 16
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Fl. 25 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
As regras atinentes às estimativas serão aquelas em vigor, porém pretende-se seu aperfeiçoamento futuro.
CONTRIBUIÇÃO - 17
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Não há contribuição, apenas considerações gerais.
Fl. 26 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 18
CONTRIBUIÇÃO - 19
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
Exemplo:
Fl. 29 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Ainda não se está estendendo a flexibilidade a outros pontos de conexão, inclusive porque se está avaliando melhorias ao processo para estimativa de dados (que consta também da contribuição).
A retirada de nobreaks foi avaliada positivamente pela Nota Técnica 159/2013-SEM-SRC-SRD/ANEEL, porém será tratada em momento posterior.
Sobre a definição clara do que pode ser cobrado no momento da adequação, estabelece a REN.506:
§ 1º O consumidor livre ou especial é responsável:
I – por ressarcir a distribuidora pelo custo de aquisição e implantação do medidor de retaguarda e do sistema de comunicação de dados; e
II – no momento da implantação, pelas obras civis e adequações das instalações associadas ao SMF.
§ 2º A distribuidora que atua na área de concessão ou permissão em que se localizam as instalações do ponto de conexão do acessante é responsável:
I – financeiramente pela implantação do medidor principal e dos transformadores de instrumentos;
II – tecnicamente por todo o SMF, inclusive perante a CCEE; e
III – após a implantação, pela operação e manutenção de todo o SMF, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.
É correto o entendimento acerca da obrigatoriedade do medidor de retaguarda para consumidores especiais que se tornem livres, ao menos pelo momento.
A exoneração da obrigação dos medidores de retaguarda se aplica, nesse momento, apenas às novas UCs de consumidores especiais. Assim, eventual impacto nas penalidades não será
imediatamente experimentado, se é que serão no futuro. Eventuais impactos futuros podem suscitar uma adequação do “tipo” sujeito à sanção (conforme sugerido) ou um reconhecimento do
incremento de custos operacionais. Não se pode, contudo, proceder a uma flexibilização ainda não comprovada e quantificada, pelo que é sobremaneira importante que as distribuidoras procedam
ao acompanhamento, quantificação e comprovação desses eventuais impactos futuros.
Sobre dados faltantes e penalidades, vide também item III.i desta Nota Técnica.
CONTRIBUIÇÃO - 20
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Foi aceita a contribuição da CCEE para utilização de medidores THS compatíveis.
CONTRIBUIÇÃO - 24
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 26
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
dados;
Criar um item nos Procedimentos de Comercialização específico
para aplicação nos casos de penalidades por falta de coleta de
dados de medição para os consumidores especiais. Neste item
deverá ser prevista a aplicação de penalidades apenas para a falta
de dados por mais de 10 dias úteis.
As penalidades foram instituídas em épocas onde o processo era
incipiente, com o viés de educar e verificar a aplicação da
metodologia regulamentada. Atualmente, as regras, processos e
procedimentos necessários para o estabelecimento efetivo dos
Sistemas de Medição e Faturamento já estão consolidados, de
forma que a penalização por falta de envio de dados ao SCDE se
torna desnecessária, pois a mesma perde o sentido de educar o
agente do setor elétrico, uma vez que a possível falta de envio de
dados ao SCDE acarretada pela desobrigação da instalação do
medidor de retaguarda para consumidores especiais não trará
prejuízo nem à distribuidora e nem ao consumidor. Além disso, a
simplificação do sistema de medição com a manutenção dos
procedimentos e penalidades atualmente exigidos pela CCEE
relacionados à disponibilização das informações feriria fortemente
os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, pois haveria
redução de exigência apenas para uma das partes.
Além do mais, levando-se em consideração que o objetivo de todos
é a redução dos custos do SMF, a proposta da Cemig é a
viabilização da utilização do medidor padrão THS nas medições dos
consumidores livres conectados na Média Tensão e especiais, cujo
custo de 2 medidores ainda ficaria mais baixo do que 1 único
medidor no padrão atual.
Adicionalmente também seria necessária a simplificação técnica dos
medidores e do SMF em si, pois as exigências técnicas atuais
oneram os demais consumidores cativos, pois exigem medidores de
Fl. 40 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Vide item III.i desta Nota Técnica.
Foi aceita a contribuição da CCEE para utilização de medidores THS compatíveis.
Sobre demais recomendações, esclarecemos que o estudo acerca de simplificações e aperfeiçoamentos não está concluído.
CONTRIBUIÇÃO - 27
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
retaguarda para compor o SMF para novas conexões ao ausência de dados com a utilização de somente um medidor.
sistema de distribuição realizadas por consumidores
especiais.” (NR)
O medidor de retaguarda é contabilizado como ativo da
§ 8º Em caso de defeito do medidor de retaguarda do SMF distribuidora, tendo a contrapartida financeira do consumidor
instalados em consumidores especiais já existentes, é (obrigação especial), contudo as manutenções são de total
facultado a distribuidora a sua substituição, de forma a responsabilidade das distribuidoras (física e financeira). Desta
compatibilizar o previsto no § 7º . forma, utilizando o mesmo critério utilizado para as novas ligações,
em caso de avaria deste medidor de unidades consumidoras que já
possuam tais equipamentos, sugere-se facultar a distribuidora a
sua substituição.
Esta possibilidade permitirá buscar padronização das instalações.
Também visa não onerar os demais consumidores que
indiretamente arcariam com a aquisição de tal equipamento quando
substituído.
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
A contribuição será avaliada nas próximas etapas (deve ser reenviada), uma vez que o estudo acerca de simplificações e aperfeiçoamentos não está concluído.
Caso o medidor de retaguarda seja apenas facultado aos acessantes, sua reposição poderia se dar as expensas do acessante que assim o queira.
CONTRIBUIÇÃO - 28
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
que outra.
CONTRIBUIÇÃO - 29
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 30
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
CONTRIBUIÇÃO - 32
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Nesse primeiro momento, para melhor avaliar eventuais repercussões não percebidas ou quantificadas, entendeu-se prudente facultar a instalação do medidor de
retaguarda apenas para novas unidades consumidores de consumidores especiais.
CONTRIBUIÇÃO - 33
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
AVALIAÇÃO ANEEL: Aceita Não Aceita Parcialmente Aceita Não Considerada Já Prevista
MOTIVAÇÃO:
Fl. 50 da Nota Técnica no 260/2015-SRM-SRD/ANEEL, de 25/11/2015
ANEXO II
Relatório de Análise de Contribuições – Audiência Pública no 43/2015
Não foi ofertada nenhuma justificativa técnica ou apresentados fundamentos concretos que já não tenham sido analisados na NT.93/2015-SEM/SRD/ANEEL e
NT.159/2013-SEM-SRC-SRD/ANEEL.
Quanto ao risco de judicialização, deve-se entender que um consumidor exercerá sua faculdade de não instalar o medidor de retaguarda para então alegá-la em
juízo? Não há viabilidade jurídica para essa tese.