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Tubulações Industriais

Módulo 1:
Tubos e Tubulações
Materiais, Processos de Fabricação
Normalização Dimensional
Generalidades
Tubos para Condução: Tubos destinados ao
transporte de fluído
Tubos: Qualquer elemento estrutural que se
pareça com um tubo de condução mas não seja
usado para esse fim. Tubos

Tubos para
Condução

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Generalidades
Tubulações Industriais: Conjunto de Tubos de
Condução e Seus Acessórios
1- medidor de fluxo (contato, analógico)
2- tubo principal para d'água
3- linha de bypass 1-2 m³/h
4- bomba bypass
5- Tubo de monitoramento de água
6- bomba dosadora
7- sensor de fluxo
10- válvula de dosagem
11- misturador
12- válvula de bloqueio
Exemplo
13- válvula de ventilação

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Generalidades
Onde São Usadas:
- Distribuição de vapor para geração
de energia ou para aquecimento;
- Distribuição de água potável ou de
processos industriais;
- Distribuição de óleos combustíveis
ou lubrificantes;
- Distribuição de ar comprimido;
- Distribuição de gases e/ou líquidos
industriais.
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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Tubulações Exteriores às


Instalações Industriais (I) Instalações Industriais (E)
Ou Plantas Industriais

Refinaria Industria do Polo


(I) Petroquímico

(I)
(E)

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:
Tubulações Interiores às Instalações Industriais

➢ de Processo

Associados ao transporte dos fluidos que


constituem a finalidade básica da planta
industrial.
Dutos de Vapor em Termo-elétricas;
Dutos de Óleos em Refinarias;
Dutos de Aqua em um Hidrogerador
Dutos de Agua Gelada em sistemas de Refrigeração,
Dutos de Produtos Quimicos em Industrias Quimicas
Dutos de Leite em Laticínios

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Instalações Industriais

➢ de Utilidades
São as Tubulações de Fluidos
Auxiliares às Atividades da Planta

Dutos dos Sistemas de:


Ar Comprimido; Água Gelada
Combate à Incêndios;
Água Gelada;
Exaustão;
Vapor para acionamento de Máquinas

Gases Industriais Ar Condicionado e Exaustão

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Instalações Industriais


➢ de Instrumentação
São as Tubulações usadas para o transporte de fluidos para
a transmissão de sinais de ar comprimido para as válvulas
de controle e instrumentos automáticos.

Dutos de fluido para medição de pressão e vazão em


hidrogeradores;

de Transmissão Hidráulica

São as Tubulações usadas para o transporte de fluidos sob


pressão para os comandos e servomecanismos.

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Exteriores às Instalações Industriais


➢de Transporte
São os troncos empregados para o
transporte de líquidos e de gases a
longas distâncias.

Incluem:
Adutoras de Água,
Gasodutos,
Oleodutos, e
Coletores de Drenagem Adutora

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Exteriores às Instalações Industriais


de Transporte

São os troncos empregados para o


transporte de líquidos e de gases a
longas distâncias.

Incluem:
Adutoras de Agua,
Gasodutos,
Oleodutos, e
Coletores de Drenagem
Gasoduto

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Instalações Industriais


➢ de Distribuição
São redes ramificadas fora de
instalações industriais. Podem ser
divididas ainda em :
Distribuição: Quando o fluxo se dá
em direção às extremidades dos
ramais. Sistema de Sistema de
Distribuição de Agua Esgotamento
Coleta: Quando o fluxo se dá em
direção contrária às extremidades
dos ramais.

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor
• Óleos
• Ar
• Gases
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Água Doce
• Vapor
• Potável
• Óleos
• Alimentação de Caldeiras
• Ar • Industrial
• Gases • Água Salgada e outras águas Agressivas
• Água de Incêndio
• Esgoto e drenagem
• Água de Irrigação
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Vapor Superaquecido
• Óleos • Saturado
• Ar • Exausto
• Gases • Condensado
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Petróleo Cru

• Óleos • Produtos Intermediários e Finais do Petróleo

• Ar • Óleos Vegetais

• Gases • Óleos Hidraúlicos

• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Ar Comprimido Industrial

• Óleos • Ar Comprimido de Instrumentação

• Ar
• Gases
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Gás de Iluminação

• Óleos • Gás Natural

• Ar • Gases de Petróleo, Gases de Síntese

• Gases • Gases de Auto-forno

• Esgoto e drenagem • Gases Industriais (CO2, O2, H2, etc)

• Fluidos Diversos

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Definições Básicas
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Esgoto Pluvial, Lama de Drenagem

• Óleos • Esgoto Industrial

• Ar • Esgoto Sanitário

• Gases • Gases Residuais

• Esgoto e drenagem • Drenagem de Emergência

• Fluidos Diversos

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Definições Básicas
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água • Produtos Petroquímicos
• Vapor • Produtos Alimentares
• Óleos • Bebidas
• Ar • Xaropes
• Óleos, Gorduras Comestíveis, etc
• Gases
• Tintas, Resinas, Vernizes, Solventes, etc
• Esgoto e drenagem
• Misturas Refrigerantes
• Fluidos Diversos
• Pasta de Papel

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Definições Básicas
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor •Produtos Químicos Diversos
• Óleos •Ácidos, Álcalis, Enxofre fundido
• Amônia, Alcool
• Ar
• Cloro, uréia, soda
• Gases
• Sabões, etc
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Materiais e Processos de Fabricação

Processos de Fabricação

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Materiais e Processos de Fabricação
Processo de Fabricação

Com Costura Fabricação por Soldagem

Tubos
Laminação (Ф)

Sem Costura
Extrusão (Ф)

Fundição

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos com Costura

• Processo de Fabricação: Soldagem

• Materiais Usados: Aço Carbono, Aços-Liga, Aços Inoxidáveis e Ferro

Forjado

• Disposição da Solda : Longitudinal ou espiral

• Processo de Soldagem mais Usados: Arco Submerso (SAW) e

Resistência Elétrica – Sem Adição de Metal (ERW)

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação por Soldagem ERW Longitudinal – Linha Contínua

• Operações de desbobinamento
do aço
• Formação dos tubos através
de rolos

• Soldagem automática por resistência


elétrica em alta freqüência
• Normalização da solda
• Calibragem
• Corte e testes hidrostáticos, dimensionais e de
laboratório
• Ensaios não-destrutivos

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação por Soldagem SAW Espiral – Linha Contínua

• Formação dos tubos por processo


contínuo helicoidal
• Soldagem automática por arco
submerso
• Testes hidrostáticos
• Ensaios não-destrutivos
• Ensaios dimensionais
• Ensaios de laboratório

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação por Soldagem SAW Longitudinal – Linha Contínua

• Prensa “U” e “O”


• Soldagem automática
interna e externa por
arco submerso
• Expansão a frio
• Testes Hidrostáticos
• Ensaios não-destrutivos
• Ensaios dimensionais
• Ensaios de laboratório

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura

• Processo de Fabricação: Laminação, Extrusão, Fundição


• Materiais Usados:
• Laminação: Aço-carbono, Aços-ligas, Aços Inoxidáveis,
• Extrusão: Aços (Peq. Diametro), Alumínio, Cobre, Latão, Chumbo,
Materiais Não-Metálicos em geral, Plásticos,
• Fundição: Ferro Fundido, Aços Especiais Não-Forjáveis,
Materiais Não-Metálicos, tais como: Concreto, Cimento-Amianto,
barro-vidrado, etc.

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura - Laminação
• Processo Mannesmann
Fundição Contínua
de Tarugos Laminadores de Acabamento

Laminadores Oblíquos

Lingote

Diâmetros desde cerca de 80 até 650 mm

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura - Extrusão
• Processo Básico

Posicionamento do Embolo

Introdução do Embolo e do
Introdução do Madril

Mandril
Embolo Mandril

Material

Recipiente

Matriz Formação
Calibrada do Tubo
Diâmetros menores que 80 mm

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura - Fundição
• Processos Básicos

• Moldagem
• O material do tubo é despejado, em estado liquido, em moldes
especiais, onde após solidificação adquire a forma final
• Centrifugação

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Materiais e Processos de Fabricação

Materiais

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Fatores Importantes na Seleção
Fluido conduzido – Natureza e concentração do fluido Impurezas ou
contaminantes; pH; Velocidade; Toxidez; Resistência à corrosão; Possibilidade de
contaminação.

Condições de serviço – Temperatura e pressão de trabalho. (Consideradas as


condições extremas, mesmo que sejam condições transitórias ou eventuais.)

Nível de tensões do material – O material deve ter resistência mecânica


compatível com a ordem de grandeza dos esforços presentes. ( pressão do fluido,
pesos, ação do vento, reações de dilatações térmicas, sobrecargas, esforços de
montagem etc.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Fatores Importantes na Seleção
Natureza dos esforços mecânicos – Tração; Compressão; Flexão; Esforços
estáticos ou dinâmicos; Choques; Vibrações; Esforços cíclicos etc.

Disponibilidade dos materiais – Com exceção do aço-carbono os materiais tem


disponibilidade limitada.

Sistema de ligações – Adequado ao tipo de material e ao tipo de montagem

Custo dos materiais – Fator freqüentemente decisivo. Deve-se considerar o


custo direto e também os custos indiretos representados pelo tempo de vida, e os
conseqüentes custos de reposição e de paralisação do sistema.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Fatores Importantes na Seleção
Segurança – Do maior ou menor grau de segurança exigido dependerão a
resistência mecânica e o tempo de vida.

Facilidade de fabricação e montagem – Entre as limitações incluem-se a


soldabilidade, usinabilidade, facilidade de conformação etc.

Experiência prévia – É arriscado decidir por um material que não se tenha


nenhuma experiência anterior em serviço semelhante.

Tempo de vida previsto – O tempo de vida depende da natureza e importância da


tubulação e do tempo de amortização do investimento. Tempo de vida para efeito
de projeto é de aproximadamente 15 anos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Propriedades Importantes na
Seleção
✓ Módulo de Elasticidade ✓ Limite de Resistência a Tração
✓ Coeficiente de Expansão Térmica ✓ Limite de Resistência a Altas
✓ Elongação e Redução de Área Temperaturas e Fluência
✓ Densidade ✓ Limite de Escoamento
✓ Condutividade Térmica ✓ Calor Específico
✓ Dureza ✓ Tamanho de Grão
✓ Temperatura de Transição
✓ Tenacidade a Fratura
Ductil-Frágil
✓ Resistência a Fadiga ✓ Resistência à Corrosão

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Critérios de Seleção

A seleção e especificação dos materiais mais adequados


para uma determinada aplicação pode ser um problema
difícil cuja solução depende de diversos fatores. Isso se
deve porque, na maioria dos casos, os fatores
determinantes podem ser conflitantes entre si.
Para a solução do problema da escolha dos materiais, a
experiência é indispensável e insubstituível, ou seja: o
material para ser bom já deve ter sido usado com sucesso
por alguém anteriormente.
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Critérios de Seleção

Rotina para seleção de materiais:

1 – Conhecer os materiais disponíveis na prática e suas limitações


físicas e de fabricação.

2 – Selecionar o grupo mais adequado para o caso, tendo em vista as


condições de trabalho, corrosão, níveis de tensão etc.

3 – Comparar economicamente os diversos materiais selecionados,


levando em conta todos os fatores de custo.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Comparação de Custo
A comparação de custos deve ser feita considerando a relação
custo/resistência (mecânica, corrosão, térmica, etc), ou seja, a comparação
deve ser feita entre preços corrigidos que serão os preços por kg multiplicado
pelo peso específico e dividido pela tensão admissível de cada material.

Na comparação de custos dos materiais devem ainda ser levados em


consideração os seguintes pontos:
✓ Resistência à corrosão ( sobreespessura de sacrifício ).
✓ Maior ou menor dificuldade de solda
✓ Maior ou menor facilidade de conformação e de trabalho
✓ Necessidade ou não de alívio de tensões.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Comparação de Custo
Custo Relativo dos Materiais
Material Custo Material Custo
Relativo Relativo
Ferro Fundido 0,95 Latão 7,6

Aço-Carbono Estrutural 1 Compósito de Engenharia 10,0


Aço-Carbono Qualificado 1,15 Aço Inoxidável 304 11,5
Alumínio 2,5 Aço Inoxidável 313 15,0
Aço Baixa Liga 3,0 Monel 31,8
Polímeros de Engenharia 5,0 Titânio 45,0
Alumínio Alta Resistência 6,0 Composito de Alta Perfor. 200

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
O comportamento de materiais usados na construção de tubos pode ser
entendido e predito estudando várias propriedades do material. A avaliação de
como um material executará suas funções tem que se estender a compreensão da
interação entre os seus constituintes.

É muito grande a variedade dos


materiais atualmente utilizados
para a fabricação de tubos. Só a
ASTM especifica mais de 500 tipos
diferentes.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos
• Ferrosos
• Não-Ferrosos
• Não Metálicos
• Plásticos
• Cerâmicos
• Aços com Revestimento
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos • Aços-Carbono (carbon-steel)

• Ferrosos • Aços-Liga (low Alloy, High Alloy Steel


• Aços Inoxidáveis (Stainless-steel)
• Não-Ferrosos
• Ferros Fundido (Cast Iron)
• Não Metálicos
• Ferros Forjado (Wrought Iron)
• Plásticos e Elastômeros • Ferros Ligados (Alloy Cast Iron)
• Cerâmicos • Ferros Nodular (Nodular Cast Iron)
• Aços com Revestimento
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos • Cobre (Copper)


• Latão (Brass)
• Ferrosos
• Cobre-Níquel (Copper-Nickel)
• Não-Ferrosos
• Alumínio (Aluminum)
• Não Metálicos • Níquel e Ligas
• Plásticos e Elastômeros • Metal Monel
• Cerâmicos • Chumbo (lead)

• Aços com Revestimento •Titânio, Zicórnio

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura: ◼ Encruáveis (endurecem por
deformação)
• Materiais Metálicos ◼ Opacos
• Ferrosos ◼ Bons condutores de calor e
eletricidade
• Não-Ferrosos
◼ Temperáveis (quando têm mais de
• Não Metálicos uma fase alotrópica)

• Plásticos e Elastômeros ◼ Ligas endurecíveis por precipitação


◼ Ativos quimicamente
• Cerâmicos ◼ Propagação de discordâncias em geral
• Aços com Revestimento muito mais fácil que clivagem

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos • Cloreto de Polivinil (PVC)


• Polietileno
• Ferrosos
• Acrílico
• Não-Ferrosos
• Acetato de Celulose
• Não Metálicos • Epóxi
• Plásticos e Elastômeros • Poliésteres
• Cerâmicos • Fenólicos, etc.

• Aços com Revestimento • Borrachas

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura: ◼ Longas cadeias de moléculas
repetidas (em geral orgânicas)
• Materiais Metálicos
◼ Ligações covalentes nas cadeias
• Ferrosos (entre as cadeias é secundária
nos termoplásticos e covalente
• Não-Ferrosos
nos termofixos)
• Não Metálicos ◼ Baixa temperatura de fusão ou de
• Plásticos e Elastômeros decomposição
Micro-estrutura amorfa ou pouco
• Cerâmicos

cristalina
• Aços com Revestimento ◼ Pouco rígidos

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:
◼ Em geral a combinação de metais
• Materiais Metálicos com não-metais (valência 5, 6 ou
7)
• Ferrosos ◼ Ligação iônica ou covalente
• Não-Ferrosos ◼ estrutura cristalina (complexa)
ou vítrea
• Não Metálicos
◼ Alta rigidez
• Plásticos e Elastômeros ◼ Alta dureza
• Cerâmicos ◼ Frágeis
Não encruáveis nem maleáveis
• Aços com Revestimento ◼

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:
Revestimentos comuns
• Materiais Metálicos
• Zinco
• Ferrosos
• Aços Inoxidáveis
• Não-Ferrosos • Materiais Plásticos
• Não Metálicos • Elastômeros, Ebonite
• Plásticos e Elastômeros •Asfalto, Esmalte Asfáltico

• Cerâmicos • Concreto
• Vidro, Porcelana
• Aços com Revestimento interno
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas

◼ Aços: carbono, baixa liga, ferramenta, inox


◼ Ferros Fundidos: cinzento, nodular, branco,
ligado
◼ Alumínio: séries 1, 2, 3, 5, 6 e 7xxx, Al
fundidos
◼ Cobre: puro, latões (CuZn), bronzes (CuSn,
CuAl, CuBe)
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas

◼ Níquel: superligas, NiCu, NiCr, NiFe


◼ Titânio: Ti-6Al-4Va, comercialmente puro
◼ Magnésio: fundidos e extrudados de baixa
densidade

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono
Os Aços-carbono possuem na sua composição apenas quantidades
limitadas dos elementos Carbono, Silício, Manganês, Cobre,
Enxofre e Fósforo. Outros elementos existem apenas em
quantidades residuais.
◼Si  têmpera, permeabilidade magnética e resistência à corrosão, desoxida –
Adição de até 0,6 % de Si ajuda a eliminar gases e permite a geração de
estruturas metalurgicas mais finas e uniformes (aços acalmados)
◼ Cu  resistência à corrosão pela formação de um óxido superficial
◼ S  usinabilidade, fragiliza a quente, em geral impureza (<0.05 max)
◼ P  usinabilidade e Sf, fragiliza a frio, em geral impureza (< 0.04 max)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono

A quantidade de Carbono presente no Aço define a sua classificação: os


baixo carbono possuem no máximo 0,25% de Carbono ; os médio carbono
possuem de 0,25 a 0,50% ; e os alto carbono possuem de 0,50 a 1,00%.
Em geral, os aços com teor de carbono até 0,25 %(baixo-carbono) têm
limites de resistência e de escoamento da ordem de 310 a 370 MPA e
150 a 220 MPa. Já os aços com teor de carbono até 0,35% (médio-
carbono) têm limites de resistência e de escoamento da ordem de 370 a
510 MPA e 220 a 280 MPa.

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56
Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Aplicações

Os aços baixo carbono por serem uma família bastante ampla de diferentes
tipos de aço, com propriedades bastante distintas, encontram aplicações
igualmente vastas.

Podem ser encontrados em praticamente todos os segmentos industriais, desde


a construção civil até a construção naval, passando pela indústria petrolífera,
automobilística e aeronáutica.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Aplicações
Os aços médio carbono possuem uma quantidade de carbono suficiente
para a realização de tratamentos térmicos de têmpera e revenimento,
muito embora seus tratamentos térmicos necessitem ser realizados com
taxas de resfriamento elevadas e em seções finas para serem efetivos.
Possuem maiores resistência e dureza e menores tenacidade e
ductilidade do que os aços baixo carbono.

São utilizados em rodas e equipamentos ferroviários, engrenagens,


virabrequins, tubulações e outras peças de máquinas que necessitam de
elevadas resistências mecânica e ao desgaste e tenacidade.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Aplicações
Os aços alto carbono são os de maior resistência e dureza, porém de
menor ductilidade entre os aços carbono. São quase sempre utilizados
na condição temperada e revenida, possuindo boas características de
manutenção de um bom fio de corte.

Tem grande aplicação em talhadeiras, folhas de serrote, martelos e


facas

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Tubos de Aços Carbono – Vantagens na Utilização
• Baixo Custo,
Representa 90% do
• Excelentes Qualidades Mecânicas,
Consumo dos Tubos
• Fácil de Soldar e de Conformar,
Industriais
• Pode ser Usado Numa Ampla Faixa de Temperaturas
• 450ºC para serviço severo
• 480ºC para serviço não severo
• 520ºC máximo em picos
• 370ºC começa deformação por fluência
• 530ºC oxidação intensa (escamação)
• -45ºC torna-se quebradiço
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Tubos de Aços Carbono – Desvantagens na Utilização

• Quando Exposto à Atmosfera Sofre Corrosão Uniforme (Ferrugem) e o Contato


Direto com o Solo Causa Corrosão Alveolar,
• De um Modo Geral Apresenta Baixa Resistência À Corrosão.
• Os Resíduos de Corrosão Não São Tóxicos Mas Podem Afetar as Propriedades Físico-
Químicas do Fluido Conduzido.
• Pode ser Violentamente Atacado Pelos Ácidos Minerais, Principalmente Quando
Diluídos ou Quentes.
• Em elevadas temperaturas pode sofre deformação permanente por fluência,
• Em temperaturas superiores a 530 oC sofre uma intensa oxidação superficial
(scaling), quando exposto ao ar, com formação de grossas crostas de óxidos

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Classificação
Os aços, em geral, são classificados em:
◼ Grau,
◼ Tipo, e
◼ Classe.
◼ O Grau normalmente identifica a faixa de composição química do aço.
◼ O Tipo identifica o processo de desoxidação utilizado, enquanto que

◼ A Classe é utilizada para descrever outros atributos, como nível de resistência

e acabamento superficial.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono – Classificação SAE-AISI
O sistema de classificação mais adotado na prática é o SAE-AISI. Nele, o Aço-
carbono utiliza o grupo 1xxx, e é classificado como:
· 10xx : Aço-carbono comum (Mn : 1,00% máx.)
· 11xx : Ressulfurado
· 12xx : Ressulfurado e Refosforizado
· 15xx : Aço-carbono comum (Mn : 1,00 a 1,65%)
Os aços que possuem requisitos de temperabilidade adicionais recebem a adição
de um H após a sua classificação.
Obs: Os últimos dois dígitos, representados pelo xx, representam o conteúdo de
carbono do aço (em percentual).

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-53 Materiais para Tubos de Qualidade Média, Com ou Sem Costura,

A-106 Materiais para Tubos de Alta Qualidade, Sem costura

A-120 Materiais para Tubos de Qual. Estrutural, Com ou Sem costura

A-134 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso

A-135 Materiais para Tubos com costura, soldados por resistência Elétrica

A-333 Materiais para Tubos com ou sem costura, Para Serviços em Baixa Temp.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-671 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso, em
diâmetros iguais ou superiores a 16”, para serviços em temperaturas
ambientes e baixas.

A-672 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso, em
diâmetros iguais ou superiores a 16”, para serviços de altas pressões
em temperaturas moderadas.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação API

Classificação Especificação

API 5L Materiais para Tubos de qualidade média, com ou costura, com


diâmetros entre 1/8” e 64“.

API 5LX Materiais para Tubos com e sem costura, de aço carbono de alta
resistência, especial para oleodutos e gasodutos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono – Classificação ASTM
Classificação Grau SE /Sr[MPa] Percentual de Carbono
A-53 A 205/330 0,25
240/415 0,30
A-106 A 205/330 0,25
B 240/415 0,30
C 275/485 0,35
A-210 A1 255/415 0,27
C 275/485 0,35
A-333 e A-334 1 205/380 0,30
6 240/415 0,30

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação API
A Classificação API 5LX abrange os seguintes graus de material:

Graus Limite de Resistência (MPa) Limite de Escoamento (MPa)


X42 420 290
X46 440 320
X52 460 360
X56 500 390
X60 520 420
X65 540 450
X70 580 490
X80 630 560

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços-Liga

Contém quantidades específicas de elementos de liga diferentes


daqueles normalmente utilizados nos aços comuns. Estas
quantidades são determinadas com o objetivo de promover
mudanças nas propriedades físicas e mecânicas que permitam ao
material desempenhar funções especificas. Os aços-liga
costumam ser designados de acordo com o(s) seu(s) elemento(s)
predominante(s), como por exemplo, aço-níquel, aço-cromo e aço-
cromo-vanádio.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços-Liga - Aplicações

Por serem uma família bastante ampla de diferentes tipos de aço,

com propriedades bastante distintas, encontram aplicações

igualmente vastas. Podem ser encontrados em praticamente todos

os segmentos industriais, desde a construção civil até a

construção naval, passando pela indústria petrolífera,

automobilística e aeronáutica.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Elementos de Liga usados nos Aços
◼ Cr  têmpera e resistência à corrosão, à temperatura e ao desgaste
◼ Ni  têmpera e tenacidade, estabiliza austenita

◼ Mn  têmpera, Sf e tenacidade, estabiliza austenita, controla efeito do


enxofre
◼ Mo  têmpera, resistência à temperatura e ao desgaste,  grão
◼ V  têmpera e resistência ao desgaste,  grão
◼ Si  têmpera, permeabilidade magnética e resistência à corrosão,
desoxida
Ceq = C + (Cr+Mo+V)/5 + Mn/6 + (Ni+Cu)/15

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Elementos de Liga usados nos Aços
◼ Al  nitretação,  grão, desoxida
◼ Cu  resistência à corrosão pela formação de um óxido superficial

◼ W  dureza a quente e resistência à temperatura e ao desgaste

◼ Ti  têmpera (menos nos aços ao médio Cr), resistência ao desgaste

◼ Co  dureza a quente,
◼ Nb  Sf (uso crescente em aços microligados)
Ceq = C + (Cr+Mo+V)/5 + Mn/6 + (Ni+Cu)/15

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI
◼ Aços Carbono:
➢ 10xx - comuns
➢ (Mn < 1%, P < .04 e S < .05, + elem. residuais)
➢ 11xx - alto S (0,08 a 0,35) para  usinabilidade

◼ Aços Ni:
➢ 23xx - Ni 3,25-3,75
➢ 25xx - Ni 4,75-5,25

◼ Ni  têmpera e tenacidade, estabiliza austenita

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI
◼ Aços Mo: ◼ Aços Si:
40xx - Mo 0,15-0,30 92xx - Si 1,80-2,20
44xx - Mo 0,35-0,45
◼ Mo  têmpera, resistência à
45xx - Mo 0,45-0,60 temperatura e desgaste,  grão
◼ Aços Cr:
50xx : Cr 0.27, 0.40, 0.50 e 0.65% ◼ Cr  têmpera e resistência à
corrosão, temperatura e desgaste
51xx : Cr 0.80, 0.87, 0.92, 0.95, 1.0 e 1.05%
50xxx : Cr 0.50% ; C 1.00% min ◼ Si  têmpera, permeabilidade
51xxx : Cr 1.02% ; C 1.00% min magnética e resistência à corrosão,
desoxida
52xxx : Cr 1.45% ; C 1.00% min
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI

◼ Aços Ni-Cr: ◼ Aços Cr-Mo:


31xx - Ni 1,10-1,40; Cr 0,55-0,75 41xx - Cr 0,80-1,10; Mo 0,15-0,25
33xx - Ni 3,25-3,75; Cr 1,40-1,75

◼ Aços Ni-Mo: ◼ Aços Cr-V:


61xx - Cr 0,70-1,10; V 0,10-0,15
46xx - Ni 1,65-2,00; Mo 0,20-0,30
48xx - Ni 3,25-3,75; Mo 0,20-0,30

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI
◼ Aços Ni-Cr-Mo:
Ni Cr Mo
43xx - 1,65-2,00/0,70-0,90/0,20-0,30
47xx - 0,90-1,20/0,35-0,55/0,30-0,40
86xx - 0,40-0,70/0,40-0,60/0,15-0,25 (+usado dos ABL)

87xx - 0,40-0,70/0,40-0,60/0,20-0,30
93xx - 3,00-3,50/1,00-1,40/0,08-0,15
98xx - 0,85-1,15/0,70-0,90/0,20-0,30
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga Para Tubos
• Duas Classes de Aço-liga são Importantes:
• Aços-liga Molibdênio e Cromo-Molibdênio,
• Aços Níquel
• Os aços-liga Molibdênio e Cromo-Molibdênio são usados em condições de
temperatura elevada e ambiente corrosivo,
• Aços-liga com percentuais de cromo, até 2,5 %, são usados para serviços de
alta temperatura, com grande esforço mecânico e baixa corrosão.
• Os aços-liga contendo níquel são materiais específicos para uso em situações
em que espera temperaturas muito baixa.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Liga Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-134 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso

A-199 Materiais para tubos de aço-liga, sem costura trefilados a frio, para
trocadores de calor e condensadores.

A-200 Materiais para Tubos de aço-liga, sem costura, para emprego em

refinarias, nas instalações de “Craking”.

A-213 Materiais para Tubos de aço-liga ferrítico, sem costura, para

caldeiras, superaquecedores e permutadores de calor.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Liga Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-209 Materiais para Tubos sem costura, Para Serviços em caldeiras e


superaquecedores.

A-333 Materiais para Tubos com ou sem costura, Para Serviços em Baixa Temp.

A-334 Materiais para Tubos de aço carbono ou liga para emprego a baixa

temperatura.

A-335 Materiais para Tubos de aço-liga ferrítico, sem costura, para empregos a
alta temperatura.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga Para Tubos - Classificação ASTM
Elemento de Liga (%) Lim. de Temp. para
Especificação Grau SE - SR Serv. Cont. Não
C Cr Mo Ni
Corr. (oC)
A-209 T1 0,1-0,2 * 0,44-0,65 * 205-380 ?
T1A 0,15-0,25 * 0,44-0,65 * 195-365 ?
TB 0,14 max * 0,44-0,65 * 220-415 ?
A-333 3 0,19 max * * 3 1/2 240-450 -100
7 0,13 max * * 2 1/4 240-415 -60

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga Para Tubos - Classificação ASTM
Elemento de Liga (%) Lim. de Temp. para
Especificação Grau SE-SR Serv. Cont. Não
C Cr Mo Ni
Corr. (oC)
A-335 P1 0,1-0,2 * 1/2 * 205-380 480
P2 0,1-0,2 0,5-0,8 1/2 * 205-380 ?
P5 0,15 max 4,0-6,0 1/2 * 205-415 480
P9 0,05-0,15 9,0 1,0 * 415-585 600
P11 0,05-0,15 1,0-1,5 1/2 * 205-415 520
P12 0,05-0,15 0,8-1,25 1/2 * 205-415 ?
P22 0,05-0,15 1,9-2,6 0,87-1,13 * 205-415 570

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis
Não oxidam em ambientes normais. Tal característica é obtidas graças à
formação de um óxido protetor que impede o contato do metal base com a
atmosfera agressiva.

◼ Contém um mínimo de 10,5% de Cromo como principal elemento de liga.

◼ Alguns possuem mais de 30% de Cromo ou menos de 50% de Ferro.

◼ Alguns outros elementos como níquel, molibdênio, cobre, titânio, alumínio,


silício, nióbio, nitrogênio e selênio podem ser adicionados para a obtenção de
características mecânicas particulares.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis - Classificação
Os aços inoxidáveis são divididos em cinco famílias, de acordo com a
microestrutura, estrutura cristalina das fases presentes ou tratamento
térmico utilizado.

Martensíticos,

ferríticos,

austeníticos,

duplex (austenítico e ferrítico) e

endurecíveis por precipitação.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis Martensitícos - (10,8-18Cr, C<1.2)
◼ Temperáveis, atingem ótima resistência mecânica
◼ Não soldáveis e Não cortáveis por maçarico
◼ Aplicações estruturais, instrumentos de corte
◼ Principais tipos:
❑ 410 (12-14Cr, 0.15C; 30Rc)
❑ 416 (410 + S, para usinagem)
❑ 420 (12-14Cr, 0.4C; 50Rc)
❑ 440A, B ou C (16-18Cr, 0.6-1.2C; 60Rc)

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