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I HISTÓRICO
1 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. v.2. 1 ed. e-book baseada na 20 ed.
impressa. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2016
2 TOMAZZETE, Marlon. Curso de Direito Empresaria; teoria geral e direito societaário. v. 1. 7
ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2016
Com a evolução histórica a dinâmica do mundo empresarial exigiu que se
repensase as normas das sociedades por ações, dispensando-se de forma
irrefutável, num primeiro momento, a figura do ente estatal e suas regulações
despóticas. Já se vivias a plena are das Revoluções Industrias e os chamados
“homens de negócios” e suas grades companhias reinavam absolutos nos mercados
de capitais. A sociedade anônima passa a ser regida por regumentos próprios e
paulatinamente assume papel relevante naquilo que desembocaria na conhecida
globalização que hoje se vivencia.
Parafraseando Mônica Gusmão3, as mega empresas que assumem a ponta
de lança nas pesquisas bioquímicas, farmacêuticas, prestações de serviços,
tecnologias diversas, entretenimentos, estética, em suma, todo e qualquer campo
que exija uma expressiva captação de recursos no universo das companhias que
visam lucro e desenvolvem atividade econômica com esse intuito, não teriam
conseguido alçar voos tão estratosféricos se não fosse a ideia desenvolvida pelo
conceito de sociedade anônima. Graças a esses agentes da economia de mercado
e sua plena coordenação com os pensamentos capitalistas a marcha do “progresso
desenvolvimentista” se amplificaa mundo a fora desde a muito tempo.
No Brasil, a sociedade anônima se estabelece a partir de 1808, passando
pela fase da outorga real, quando D. João VI, a exemplo, autoriza a constituição do
Banco do Brasil. Posteriormente já no período imperial passaou-se a fase da
autorização, isso em 1849. Esse sistema será assimildado pelo Código Comercial de
1850. Com a evolução do sistema capitalista nos países centrais é adotado no
Brasil, que os acompanhou em passos lentos mas permanente, em 1882 a
regulentação como forma de constituição das S/A’s. Desse momento em diante
apenas em casos excepcionais se necessitará da autorização estatal para sua
constituição, a saber: bancos, seguradoras e sociedades estrangeiras.
II CARACTERÍSTICAS
A) Características Gerais:
3 GUSMÃO, Mônica. Lições de direito empresarial. 12 ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Forense. 2015.
De maneira geral pode-se caracterizar a sociedade anônima como uma
sociedade de capitais de responsabilidade limitada e com um caráter institucional.
Por força de lei as sociedades anônimas são classificadas como sociedade
empresárias e isto leva a se considerar como fator primordial não o objeto da
sociedade e sim a sua forma de organização.
Seu regime jurídico está contido na Lei das Sociedades Anônimas, lei
especial nº 6.604 de 1976. A lei surge após uma fracassada tentativa de
monitoramento dos mercados de capitais geradora de grande especulação nas
bolsas de maior projeção do país e que entrou para a historia como o “boom de 71”
(Ulhoa, 2016). A partir de então foi criado, em 1976, a Comissão de Valores
Mobiliários – agência estatal especializada e responável pela vigilância e
monitoramento do mercado de capitais no país. Também a lei surge, reformulada e
atualizada para fazer frente aos novos desafios dando novas feições ao Direito
Societário tupiniquim: de um lado tem-se o sistema de regulamentação, próprio para
as companhias de capital fechado e por outro o sistema de autorização
governamental para s companhias de capital aberto. (Ulhoa, 2016).
A LASA – Lei das Sociedades Anônimas- permanece bem atual, sofrendo
alterações pontuais ao longo desses anos, apenas no intuito de atender a demandas
necessárias ao atendimento das novas tendências da Governança Corporativa.