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Disciplina: Ergonomia Cognitiva, Ergonomia Design de Produtos e Ergonomia

Integrada à Gestão da Produção.


Identificação da tarefa: Tarefa 1. Unidade 1. Envio de arquivo.
Pontuação: 10 pontos.

Tarefa 1

Etapa 1
Faça uma leitura atenta dos artigos do livro Design e Ergonomia, dos autores Luis Carlos
Paschoarelli e Marizilda dos Santos Menezes, e escolha um artigo de seu interesse.
Todos os artigos relatam estudos de casos de projetos em ergonomia em design.

Link para o livro:


http://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/ebooks/342122.pdf

Etapa 2
Faça uma resenha crítica do artigo escolhido. Além disso, proponha outras ações que
poderiam ser adotadas em cada estudo de caso. Para realizar essa análise use seus
conhecimentos e experiências prévias.

USABILIDADE E ACESSIBILIDADE EQUIPAMENTOS


a) Resenha texto:
MÉDICO-HOSPITALARES: UM ESTUDO DE CASO COM
PACIENTES OBESOS

O artigo destaca a atual situação de pacientes obesos existentes em um hospital


na cidade de Bauru, SP, no que se refere a adequação mobiliária e pacientes obesos. Foi
verificada a ocorrência de problemas e restrições nessa interface e discutida tais
problemas observados entre usuários obesos e esses produtos. O trabalho objetivou
mostrar por meio da integração, antropometria, design ergonômico, design universal,
ergonomia e usabilidade, que deve ser possível empregar soluções mais condizentes
com as reais necessidades dos usuários, que não seriam atendidos pela ótica de uma
única área do conhecimento. Mostrou também que apesar de algumas cidades e regiões
possuírem legislações que auxiliem na disponibilidade de mobiliário para obesos, não há
base técnica para especificar essas referências que validem sua usabilidade.
Mesmo a ABNT, em sua NBR 9050/2004, cita as especificações quanto ao
tamanho e resistência e indica que são adequadas a pessoas com obesidade nível III
(mórbida), acima de IMC 40, no entanto, a realidade é diferente, visto que grande
quantidade de obesos se enquadra entre os níveis I e II, com IMC até 40, ou seja, até
cerca de 130 kg (para pessoas com 1,80 m).
A pesquisa de campo foi desenvolvida pela observação do ambiente de estudo e
da abordagem com pacientes obesos (51). Iniciou-se a pesquisa de campo por
observação no Hospital de Base de Bauru, e pretendendo compreender o ambiente
hospitalar. Só assim, poder-se-ia partir para posterior realização da observação
sistemática direta, cujos resultados possibilitaram a coleta de dados dos equipamentos
médico-hospitalares e entrevistas com os indivíduos obesos e profissionais envolvidos no
trato dos pacientes.
Foi acompanhado a rotina dos pacientes e do hospital, bem como as condições
de uso dos equipamentos. Para observação sistemática foram observadas as condições
de uso, manutenção, usabilidade e design dos equipamentos médicos hospitalares.
Optou-se por utilizar a observação das características dos equipamentos e confrontar
com as respostas dos indivíduos quando entrevistados.
Na primeira análise, verifica-se que o design e os conhecimentos da pesquisa em
ergonomia, desenvolvem um papel importante para identificar esses problemas e
apresentar recomendações de melhoria ou do próprio desenvolvimento de projetos mais
adequados aos seus usuários. Os andadores e muletas foram os equipamentos que
tiveram menores notas de acordo com os pacientes. O suporte de soro apresentou
diferença estatisticamente significativa, os pacientes internados atribuíram notas
inferiores a esse equipamento, mesmo sabendo que há suportes feitos de materiais mais
leves e fáceis de transportar.
Houve algumas dificuldades para a garantia dessas informações, do ponto de
vista metodológico, as abordagens junto ao público direto tem opiniões subjetivas que
podem ser influenciadas por diversos fatores e não há controle rigoroso dessas
possibilidades, outro ponto é o pequeno e limitado número de referências antropométricas
da população obesa, além da falta de parâmetros que regulamentem o dimensionamento
dos equipamentos médicos-hospitalares.
O estudo vem dar destaque a importância da multidisciplinaridade no projeto e
também de se pensar nos percentuais extremos da população. Outro ponto que merece
destaque é a preocupação de incluir dentro das compras hospitalares uma percentagem
de mobiliários e equipamentos destinados a indivíduos obesos. Para garantir dignidade
no uso de bens e serviços e qualidade de vida.

b) Propostas de outras ações que poderiam ser adotadas.


I. Texto: USABILIDADE E ACESSIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-
HOSPITALARES: UM ESTUDO DE CASO COM PACIENTES OBESOS
Propostas: incentivo a pesquisa das características antropométricas da população;
realizar controle nas compras de equipamentos-médico hospitalares, destinando uma
parcela para pacientes obesos e com características diferentes dos demais.

II. DESIGN ERGONÔMICO DE CADEIRA DE RODAS PARA IDOSOS


Propostas: apesar das cadeiras serem todas do mesmo padrão, deverá ter cadeiras
específicas relacionadas a cada patologia, incluindo cadeiras elétricas (talvez um
incentivo para o acesso à população mais carente), pesquisar materiais que
proporcionem um maior conforto e uma maior facilidade na limpeza. Pesquisar e fazer as
cadeiras mais adaptáveis a diferentes tamanhos de pessoas ou característica particular
da atividade, hoje as cadeiras são muito difíceis de serem manipuladas apenas por uma
pessoa.

III. ANTROPOMETRIA ESTÁTICA DE INDIVÍDUOS DA TERCEIRA IDADE


Propostas: Realizar o estudo em diferentes regiões brasileiras para ter conhecimento das
medidas antropométricas da população de idosos, visto que o país possui variadas
características físicas de sua população. O estudo subsidiará políticas para a população
idosa e promoverá uma melhora na acessibilidade e qualidade de vida, tendo em vista a
não padronização de medidas dentro do país.

IV. AVALIAÇÃO DE FORÇAS DE PREENSÃO DIGITAL: PARÂMETROS PARA


O DESIGN ERGONOMICO DE PRODUTOS
Propostas: A utilização dos parâmetros da pesquisa indica que o projeto de produtos e
tarefas devem ser priorizadas as preensões pulpo-laterais em detrimento da bidigital e
tridigital. Isso tornará a atividade mais fácil e confortável para o usuário. Sugestão das
empresas que desenvolvem produtos que exigem força manual, fazer um design que
favoreça esse tipo de pegada tendo em vista evitar adoecimentos e até acidentes. Já que
essa preensão permite a aplicação de maior força.

V. ESTUDO ERGONÔMICO AMBIENTAL DE ESCOLAS DAS CIDADES DE


BAURU E LENÇÓIS PAULISTA
Propostas: Como é de se esperar as propostas são lógicas e racionais, que se destacam
como melhorias de conforto (características ambientais físicas) e bem-estar nos
ambientes dos estudantes. Investimentos nas áreas de infraestrutura e equipamentos
modernos irão promover uma maior qualidade no ensino. Outras possibilidades
melhorarão a educação, como investimentos em segurança dos alunos.

VI. CONDIÇÕES AMBIENTAIS EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO


INFANTIL DA CIDADE DE MARÍLIA (SÃO PAULO): ESTUDO DE CASO
Propostas: as melhorias nos ambientes iniciando por um investimento nas áreas da
cozinha, separação dos alimentos e caixas dos trabalhadores (talvez uma ampliação),
investimentos em treinamentos ergonômicos, rodízio de tarefas repetitivas e monótonas,
automatização de alguns processos que possuem alta taxa de repetição, melhorias de
condições físicas, calor e banco/suportes para serviços que exijam grandes períodos de
tempo em pé.

VII. REVISÃO DE METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO ERGONÔMICA


APLICADAS À CARTEIRA ESCOLAR: UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E
COMPARATIVA
Propostas: a imagem desfocada e sem qualidade dos trabalhos dificultaram a leitura
completa do artigo. No entanto, o que se percebe é que o método EWA utilizado para
avaliar os aspectos identificados como problemáticos, com a finalidade de conhecer os
fatores que geram constrangimento. Sugere-se que utilizem-se outras metodologias para
avaliar os aspectos ambientais, humanos e de organização do trabalho, dentro da
ergonomia.

VIII. RÓTULOS DE EMBALAGEM DE AGROTÓXICO: UMA ABORDAGEM


ERGONÔMICA
Propostas: Já perceptível nos rótulos de produtos agropecuários, deve-se haver uma
mudança na legislação a fim de reduzir o número de informações, quando se tem
muitas informações obrigatórias a letra tende consequentemente a ficar menor, sem
falar das propagandas da própria empresa produtora. As informações prioritárias
devem possuir destaque (as que se referem a segurança do manipulador). Em relação
as informações também importantes, deve constar, mas em uma bula paralela para
que não retire a prioridade das informações de alto risco.

IX. RÓTULOS E BULAS DE AGROTÓXICOS: PARÂMETROS DE


LEGIBILIDADE TIPOGRÁFICA
Propostas: Visto a dificuldade de entendimento, ocasionado pela baixa escolaridade
da população dos trabalhadores rurais estudados, os órgãos de fiscalização junto a
escolas técnicas e assessoria técnica rural deveriam promover cursos e palestras
para associações para melhorar o nível de entendimento dos símbolos, pictogramas
e faixas presentes nos rótulos, as faixas e pictogramas tem uma interpretação
subjetiva o que ocasiona confusões caso o manipulador/produtor rural não conheça
as normas e questões técnicas relacionadas aos agrotóxicos.

X. ANÁLISE ERGONÔMICA DO COLETE PROVA DE BALAS PARA


ATIVIDADES POLICIAIS
Propostas: Os coletes possuem atualmente um restrita conformação na sua
modelagem, claro que estes tamanhos não englobam todas as características
antropométricas da população, no entanto pode-se aumentar o número destas
adequações. Pode-se no momento da compra, a empresa (órgão ou entidade) ter as
medidas dos seus policiais para que compre os tamanhos mais adequados para a
equipe, baseando-se na proporcionalidade da quantidade dos tamanhos existentes.
E como prioridade, exigir a aplicação dos princípios ergonômicos na fabricação e
compra desses materiais.

XI. DESIGN ERGONÔMICO: ANÁLISE DO CONFORTO E DESCONFORTO


DOS CALÇADOS COM SALTO ALTO
Propostas: Nos casos de sapatos de salto e de bico fino o estudo tem demonstrado
um maior impacto na saúde destas pessoas, no entanto a recomendação proposta é
a diminuição da utilização destes tipos de calçados priorizando tênis e sapatos
plataformas, além de dar preferência a sapatos fechados. No entanto não há
recomendação técnica quando o assunto é moda, pois os usuários tendem a fazer
uso mesmo conhecendo os riscos a sua saúde.

XII. INSATISFAÇÃO E DESCONFORTO: O CASO DA POLTRONA DO


MOTORISTA DE ÔNIBUS URBANO
Propostas: Poltronas mais adequadas e Analise Ergonomica do trabalho com estas
empresas; análise das condições ambientais no exercício do trabalho; isolamento do
motorista (porque não) para evitar tensão por risco de violência; controle da saúde
através de programas PPRA e PCMSO.

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