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Universidade Estácio de Sá

Disciplina: Sistemas Orgânicos 1


Curso: Medicina

Prof. Dra. Tatianne Rosa dos Santos


tatiannersantosestacio@gmail.com

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Roteiro da aula – Tecido ósso e recuperação de fraturas
Roteiro da Aula
 Função e importância do tecido ósseo
 Composição
 Organização macroscópica
 Tipos de ossificação
 Tipos celulares do tecido
 Tecido ósseo lamelar e não-lamelar

 Fraturas:
Reparo de fraturas
Remodelação óssea
Variáveis que influenciam a consolidação de fraturas

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FUNÇÃO
 Constituinte principal do esqueleto
 Suporte para as partes moles e proteção de orgãos vitais
 Alojamento e proteção da medula óssea
 Apoio aos músculos esqueléticos – sistemas de
alavancas – movimento
 Depósitos de íons (ex: cálcio, fostato e magnésio) e
controle da sua liberação e deposição Fonte: https://www.google.com.br/search?rlz=1C1CHZL_pt-
BRBR759BR759&biw=1536&bih=759&tbm=isch&sa=1&ei=GzddWu__D8StwAS684K4BA&q=esq
ueleto+&oq=esqueleto+&gs_l=psyab.3..0l2j0i67k1j0l2j0i67k1j0j0i67k1j0l2.21308.22923.0.2540
7.9.8.0.0.0.0.1941.2840.3-1j0j1j8-1.3.0....0...1c.1.64.psy-

 Audição: ondas sonoras são transferidas para o ouvido


ab..8.1.1940....0.cgdOqcwFWn4#imgrc=CGKuC2FcnqlYnM:

interno por meio de pequenos ossos


 Fonação as cavidades dos ossos da face contribuem para
o timbre da voz
4
Fonte: https://www.estudokids.com.br/funcoes-dos-musculos-e-esqueleto/
Tipo especializado de tecido conjuntivo

Osso

Componentes Componentes
Fonte: Aires, 2008 orgânicos inorgânicos

 Células
 Fibras colágenas
 Substancia base:
proteoglicanos e
Estrutura de hidroxiapatita
glicoproteínas 5
Fonte: http://quimidontologialaojr.blogspot.com.br/2015/06/esmalte
dental-hidroxiapatita.html
6
Células dos tecido ósseo

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/3675566/

OSTEOBLASTOS

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Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html
Histologia aplicada:

Uso de tetraciclina – realização de uma técnica


para avaliar a velocidade de formação óssea

Diagnóstico de :
• Osteomalacia
• Osteítefibrose cística

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Células dos tecido ósseo

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/3675566/

OSTEÓCITOS

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Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html
10
Células dos tecido ósseo

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/3675566/

OSTEOCLASTO

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Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html
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Composição do osso

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Periósteo e endósteo

15
Periósteo e endósteo

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Organização macroscópica

Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html

Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html

17
Organização macroscópica

18
Organização macroscópica

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Tecido ósseo lamelar e não-lamelar

Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html

Tecido ósseo primário, imaturo ou não Tecido ósseo secundário, maduro ou lamelar
lamelar Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html

Por causa da falta de orientação das fibrilas de colágeno, da mineralização irregular


e da concentração relativamente de células e de água, o osso reticulado é menos
rígido e deforma-se com mais facillidade que o osso lamelar 20
Sistema Harvesiano

Fonte: https://pt.slideshare.net/Natalianeto/tecido-sseo
21
Fonte: http://www.icb.usp.br/mol/0-3-iniciomol.html
Sistema Harvesiano

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Sistema Harvesiano

23
Tecido ósseo lamelar e não-lamelar
NÃO LAMELAR LAMELAR

 Primeiro tecido que aparece


 Variedade geralmente encontrada no
 Sendo substituído gradativamente adulto
 No adulto é pouco frequente: persistindo
 Fibras colágenas organizadas em lamelas
apenas próximo as suturas dos ossos do
 Sistema de havers ou ósteons
crânio, nos alvéolos dentários e alguns
pontos de inserção do tendão  Matriz mineralizada, porém com
pouquíssimo colágeno
 Fibras colágenas sem organização definida
 Menor quantidade de minerais
 Maior proporção de osteócitos
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Remodelação óssea Estímulos sistêmicos: PTH;
locais: tensão mecânica,
fraturas
Diferenciação de células mononucleares:
osteoclastos
 Atracamento dos osteoclastos
ativados ao local determinado
Remodelação óssea para ser reabsorvido
 Digestão e degradação da matriz
óssea mineralizada
 O PTH e a 1,25-diidroxivitamina D
entre outros fatores atuam
aumentando o número de
osteoclastos
Remodelação óssea A superfície da lacuna é
recoberta por células
mononucleares
constituídas por uma
população heterogênea
 Diferenciação de pré-osteoblastos em
osteoblastos
 Recobrem a lacuna de reabsorção e
Remodelação óssea iniciam seu preenchimento com matriz
orgânica
 Modulação da formação da matriz óssea
(PTH, 1,25(OH)2D
 A calcitonina aumenta a formação óssea
indiretamente através de efeitos inibitórios
sobre os osteoclastos
Tipos de ossifficação

1- Ossificação intramembranosa
Osso se desenvolve a partir de membrana do tecido conjuntivo

2 - Ossificação Endocondral
Usa modelo de cartilagem hialina como padrão para a construção de osso

29
Ocorre no interior de
Ossificação intramembranosa
membranas do tecido
conjuntivo.

É o processo formador dos


ossos: frontal, parietal e de
partes do occipital, do temporal
e dos maxilares superior e
inferior.

Contribui também para o


crescimento dos ossos curtos e
para o aumento em espessura
dos ossos longos.
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Estágios de ossificação intramembranosa
 Aparece um centro de ossificação na
membrana fibrosa de tecido conjuntivo
(células mesenquimais se aglomeram e
diferenciam-se em osteoblastos
 Matriz óssea é secretada dentro da membrana
fibrosa
• Osteoblastos secretam osteóide, que se torna
mineralizado
• Osteoblastos - osteócitos
A parte da membrana conjuntiva que não sofre
ossificação passa a constituir o endósteo e o
periósteo 31
Ossificação endocondral

Principal responsável pela


formação dos ossos curtos e
longos

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Ossificação endocondral

Molde de cartilagem hialina

 Hipertrofia dos condrócitos

 Redução da matriz cartilaginosa


a finos tapiques

 Mineralização da matriz

 Morte dos condrócitos por


apoptose 33
Ossificação endocondral

 As cavidades previamente ocupadas


pelos condrócitos são invadidas pelos
capilares sanguíneos e células
osteogênicas vindas do conjuntivo
adjacente

 Diferenciação das células osteogênicas


em osteoblastos

 Deposição de matriz óssea sobre os


tabiques de cartilagem calcificada

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FORMAÇÃO DOS OSSOS LONGOS
Formação do colar ósseo –
ossificação intramembranosa

Calcificação e deterioração da
cartilagem hialina no centro da
diáfise

Invasão de vasos sanguíneos do


periósteo e formação do osso
esponjoso

 Centro primário
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Estágios da ossificação endocondral

 Formação da cavidade medular a


partir da destruição do complexo
cartilagem calcificada/tecido
ósseo

 Centro secundário de ossificação


se estabelece

36
Ossificação endocondral

Quando o tecido ósseo


formado nos centros
secundários ocupa as
epífases, o tecido
cartilaginoso torna-se
reduzido a dois locais: a
cartilagem articular, que
persistirá por toda a vida e
não contribui para a formação
de tecido ósseo, e a
cartilagem de conjugação ou
disco epifisário

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Ossificação endocondral

Cartilagem de conjugação

38
Tensão Pressão
TECIDO DINÂMICO

Remodelação

Formação
Reabsorçã
o

PLASTICIDADE DO TECIDO ÓSSEO ALVEOLAR


40
Reparo de fratura

Fonte:https://www.google.com.br/search?q=fraturas&source=lnms&tbm=isch&sa=X&
ved=0ahUKEwjTvoHwmdrYAhXGFpAKHf0RAYMQ_AUICigB&biw=1920&bih=900#imgrc
=C6espvygrnf01M

O tratamento conservador procura favorecer condições para que ocorra o


processo natural de reparação do osso e é variável conforme o osso que
tenha sido atingido e o tipo de lesão em causa

* Alinhamento e mobilização
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Reparo de fratura
A consolidaçao óssea pode ser dividida em 4 estágios:

Formação de Formação de
Inflamação Remodelação
Consolidação da fratura calo mole calo duro

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INFLAMAÇÃO
Reparo de fratura
 Começa rapidamente e dura até que se inicie a formação do
tecido fibroso, cartilagem ou osso (1 a 7 dias pós-fratura)

 Formação de hematoma e exsudação inflamatória a partir dos


vasos sanguíneos rompidos

 Necrose óssea é vista nas extremidades dos fragmentos da


fratura

 A lesão para os tecidos moles e a degranulação de plaquetas


resulta na liberação de citocinas poderosas, que produzem uma
resposta inflamatória típica

 O hematoma da fratura é gradualmente substituído por tecido de


granulação
Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=hematoma+formation+bone+tissue&tbm=isch&source=iu&ictx=
1&fir=sYiIAQyaTDt4KM%253A%252CSz0RMCuNBad1JM%252C_&usg=__5fwUia5yavG6ZXkG8G2cENF4r
4k%3D&sa=X&ved=0ahUKEwj3mpPqmtrYAhXGj5AKHU93AdoQ9QEIMzAC#imgrc=sYiIAQyaTDt4KM:
 Os osteoclastos presentes nesse ambiente removem o osso
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necrótico nas extremidades do fragmento
INFLAMAÇÃO
Reparo de fratura

 Embora a sequencia de eventos nas inflamações geradas


pelas fraturas sejam sempre as mesmas, o volume e a
composiçãoo de tecido de reparo bem como a velocidade
de reparo, podem diferir dependendo de:

• De a fratura ter ocorrido principalmente em osso


esponjoso ou osso primordialmente cortical

• Da extensão da ruptura dos tecidos moles em torno da


fratura
Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=hematoma+formation+bone+tissue&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=sYiIAQyaTDt4KM%253A%252CSz
0RMCuNBad1JM%252C_&usg=__5fwUia5yavG6ZXkG8G2cENF4r4k%3D&sa=X&ved=0ahUKEwj3mpPqmtrYAhXGj5AKHU93AdoQ9QEIMzAC#img
rc=sYiIAQyaTDt4KM

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Reparo de fratura FORMAÇÃO DE CALO MOLE
 A dor e o edema diminuem

 Formação do calo mole: Isso corresponde aproximadamente ao


tempo em que os fragmentos não estão mais se movendo de
forma livre, por volta de 2 a 3 semanas pós-fratura

 As células progenitoras na camada cambial do periósteo e do


endósteo são estimuladas para se tornarem osteoblastos

 Crescem os vasos capilares para dentro do calo e a


vascularização aumentada se segue

 Células progenitoras mesenquimais proliferam-se e migram


através do calo, diferenciando-se em fibroblastos ou
condrócitos, cada uma produzindo a sua matriz extracelular
Fonte:
caracterísitca e substituindo lentamente o hematoma
https://www.google.com.br/search?q=hematoma+formation+bone+tissue&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=sYiIAQyaTDt4
KM%253A%252CSz0RMCuNBad1JM%252C_&usg=__5fwUia5yavG6ZXkG8G2cENF4r4k%3D&sa=X&ved=0ahUKEwj3mpPqmtr
45
YAhXGj5AKHU93AdoQ9QEIMzAC#imgrc=sYiIAQyaTDt4KM
Reparo de fratura FORMAÇÃO DO CALO DURO
 Quando as extremidades da fratura estiverem unidas por um calo mole, o
estágio de calo duro começa e dura até que os fragmentos estejam
firmemente unidos por um novo osso (3 a 4 meses)

 Há formação óssea intramembranosa, o tecido mole dentro do traço sofre


ossificação endocondral, e o calo é convertido em tecido calcificado rígido
(osso reticulado)

 a formação de calo duro começa na periferia e, progressivamente, move-


se para o centro da fratura e para o traço da fratura

Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=hematoma+formation+bone+tissue&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=sYiIAQyaTDt4KM%
253A%252CSz0RMCuNBad1JM%252C_&usg=__5fwUia5yavG6ZXkG8G2cENF4r4k%3D&sa=X&ved=0ahUKEwj3mpPqmtrYAhXGj5A
46
KHU93AdoQ9QEIMzAC#imgrc=sYiIAQyaTDt4KM
Reparo de fratura
MUDANÇA NA COMPOSIÇÃO
E NA MASSA DO CALO DA
FRATURA

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Fonte: Bucholz et al., 2013
Reparo de fratura REMODELAÇÃO
 Começa ua vez que a fratura tenha se unido solidamente com o osso
reticulado
 O osso reticulado é então lentamente substituído por osso lamelar, por
meio de erosão da superfície e remodelação osteonal
 Esse processo pode levar desde alguns meses até vários anos. Dura até
que o osso tenha retornado completamente à sua morfologia original,
incluindo a restauração do canal medular

*A consolidação radiográfica ocorre quando as radiografias simples


demonstram trábeculas ósseasou osso cortical cruzando o local
fraturado. Isso frequentemente ocorre depois da consolidação clínica

Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=hematoma+formation+bone+tissue&tbm=isch&sourc
e=iu&ictx=1&fir=sYiIAQyaTDt4KM%253A%252CSz0RMCuNBad1JM%252C_&usg=__5fwUia5y
avG6ZXkG8G2cENF4r4k%3D&sa=X&ved=0ahUKEwj3mpPqmtrYAhXGj5AKHU93AdoQ9QEIMzA
48
C#imgrc=sYiIAQyaTDt4KM
Embora a remodelagem do
calo da fratura seja
resultado de uma
elaborada sequencia de
mudanças nas células e na
matriz, o resultado
funcional mais importante
para o paciente é o
aumento da estabilidade
mecânica
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VARIÁVEIS DO VARIÁVEIS DO VARIÁVEIS DO
VARIÁVEIS DA LESÃO
PACIENTE TECIDO TRATAMENTO
 Fraturas expostas
 Doenças/distúrbios  Tipo de osso  Aposição dos
 Gravidade da lesão (esponjoso ou fragmentos da fratura
 Idade cortical)
 Fraturas intra-articulares  Solicitações mecânicas
 Nutrição  Necrose óssea e micromovimentação
 Fraturas segmentares
 Hormônios sistêmicos  Doenças ósseas  Estabilização das
 Interposição de tecido fraturas
mole  Nicotina e outros  Infecções
agentes
 Lesão à irrigação
sanguínea
50
“ Mesmo sem dispor de um perfeito conhecimento desses
tecidos, os cirurgiões estão capacitados para tratar as
lesões ósseas e articulares; mas estarão ainda mais bem
preparados para escolher o tratamento ideal caso
possam contar com esse conhecimento.

Além disso, poderão tratar com mais eficiência e até


mesmo prevenir as complicações decorrentes de lesões
muscoloesqueléticas ou problemas causados por falhas ou
inadequação de cicatrização quando sua capacidade de
aplicar o que sabe acerca da cicatrização dos tecidos for
equivalente á sua capacidade de utilizar técnicas
cirúrgicas”

Fraturas em adultos de Rockwood & Green 51


Referências bibliográficas:
 HISTOLOGIA BÁSICA. L.C. Junqueira & J. Carneiro.2013.Grupo GEN, Editora Guanabara-Koogan.

 ROSS HISTOLOGIA. TEXTO E ATLAS - CORRELAÇÕES COM BIOLOGIA MOLECULAR. W. Pawlina.


2016. Grupo GEN, Editora Guanabara-Koogan.

Leitura complementar:
 PRINCÍPIOS AO DO TRATAMENTO DE FRATURAS. Rüedi, T.P.; Buckley, R.E.; Moran, C.G. 2009.
Editora Artemed.
 FRATURAS EM ADULTOS DE ROCKWOOD. Bucholz, R.W. et al., 2013. Editora Manole.

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