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2012
ATIVIDADE III

JOÃO GUALBERTO DA COSTA


RIBEIRO JÚNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ

28/12/2012
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

ATIVIDADE III
Antropologia Moderna

Trabalho apresentado à cadeira de


Antropologia Filosófica, do Curso de Filosofia,
da Universidade Federal Aberta do Piauí, como
requisito parcial para obtenção de nota,
concernente à atividade III.

Tutora: Prof.ª Talita Aralpe

PIRACURUCA

2012
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA UAPI

QUESTÃO 01

Leia o capítulo III (Antropologia Filosófica I – Henrique Vaz, pp. 65-75). Qual a concepção
moderna de homem?

A concepção moderna de homem pode ser admitida através do estudo sistemático dos
perfis filosóficos do homem na modernidade, em uma íntima relação entre antropologia e
filosofia.
A concepção moderna do homem, formou-se através de variações dentro do próprio
período da modernidade, a saber: a concepção humanista do homem; a concepção
racionalista do homem e a concepção do homem na idade cartesiana (VAZ, 1991).

CONCEPÇÃO HUMANISTA DO HOMEM

Sobre a concepção humanista do homem, pode-se afirmar que coincidiu com a


Renascença, tendo seu fim com o início do barroco.
Este período é representado pelo humanismo, que surgiu logo após o medievalismo e
que fora marcado por profundas transformações, filosóficas e antropológicas, com novas
formas de pensamento, incluindo o despontar e consolidação de aspectos individualistas e
subjetivos na concepção de homem.
Dois temas podem ser ressaltados nesta fase: o da dignidade do homem e o de sua
universalidade. Nicolau de Cusa desponta como um dos principais expoentes desta fase.
Durante a Renascença surge, de fato, o que se pode chamar de antropologia filosófica.
Como características de cunho moderno da antropologia filosófica, pode-se citar:

[...]É então que aparece, com efeito, uma consciência da humanidade ou das
características essenciais do homem (homo humanus) em sua universalidade
abstrata e não mais limitado pelas particularidades segundo as quais o homem
antigo ou medieval se considerava (civis, servus, christianus, paganus, etc.) [...] (VAZ,
1991 p. 69).

A antropologia renascentista pode ser sintetizada como um momento de transição e


quebra com paradigmas do passado, principalmente medievalescos. Representa uma nítida

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA UAPI

passagem da estrutura cristã do medievalismo, para a estrutura focada no indivíduo,


característica da modernidade.

CONCEPÇÃO RACIONALISTA DO HOMEM

Na concepção racionalista do homem, destaca-se o papel do filósofo René Descartes.


Nesta fase do pensamento antropológico e filosófico, tem-se por ponto inicial o
método estabelecido por Descartes. O desenvolvimento da concepção racionalista de homem
constrói-se através do pensamento filosófico, segundo as regras do método.
Como principais características da concepção racionalista de homem, salientam-se a
subjetividade do espírito e consciência de si, associada à exterioridade do corpo em relação
ao espírito – concepção mecanicista.
A antropologia racionalista está intimamente relacionada aos processos de
pensamento filosófico cartesianos. À medida em que Descartes progredia com o
desenvolvimento de seu método racionalista, amparado na inversão, também a concepção
antropológica racionalista se desenvolvia e se consolidava.
Os fundamentos estruturais da antropologia racionalista, podem ser expostos segundo
a ideia de “espírito”, que se manifesta pela evidência do cogito; e, pelo “corpo”, que seguem
as leis e movimentos característicos da modernidade (VAZ, 1991).
Dentro do campo antropológico racionalista, observa-se em última análise, ao declínio
e rompimento com as concepções clássicas e tradicionais, ainda existentes até então,
notadamente, categorizada por Santo Tomás de Aquino.

CONCEPÇÃO DO HOMEM NA IDADE CARTESIANA

Dois importantes fatores podem ser assinalados como contribuintes para a concepção
do homem na idade cartesiana: a revolução cartesiana e a revolução galileiana.
Estes dois fatores fornecem subsídios para um novo paradigma na concepção da
própria razão, que conduziria a novas formas de autoconhecimento e auto compreensão.
Duas características da fase cartesiana da concepção de homem podem ser
salientados: o moralismo e o humanismo devoto, resultando em uma nova faceta religiosa em
resposta ao cartesianismo.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA UAPI

A concepção de homem, modernamente estruturado, foi formada por uma sucessão


de fases e que coincide com as mesmas fases pelas quais passou o pensamento filosófico e a
própria modernidade.
Seja na concepção humanística, na racionalista e/ou cartesiana, os limites
antropológicos do homem foram se desenvolvendo, à medida em que eram consolidados e
legitimados pelas conquistas adquiridas com o decorrer das eras.
Indubitavelmente, o homem deu um grande passo, seja no aspecto antropológico e/ou
filosófico, na era da modernidade. Através das ideias desenvolvidas na filosofia, a antropologia
pôde conceber o homem moderno em diferentes acepções, fases e estados.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA UAPI

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VAZ, Henrique C. de Lima. 1991. Google Livros. Google. [Online] 1991. [Citado em: 28
de Dezembro de 2012.] http://books.google.com.br/books?id=DSy5I-
EStGwC&lpg=PP1&hl=pt-PT&pg=PP1#v=onepage&q&f=false.

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João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Prof.ª Talita Aralpe
Módulo IV

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