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Tema:
Fosforilação Oxidativa
Cadeia transportadora de elétrons
Nobel Prize
Winner, 1978,
Chemistry
Teoria Quimiosmótica
- Fluxo de elétrons por carreadores criam um gradiente de concentração de prótons na
membrana mitocondrial
- A quebra deste gradiente está acoplada com a síntese de ATP
Fosforilação oxidativa
LOCAL: MITOCÔNDRIA
- Organela de eucariotos
Possui duas membranas
Membrana Mitocondrial externa - MME
- Permeável a pequenas moléculas
Membrana Mitocondrial interna - MMI
- Impermeável a maioria das moléculas
- Inclusive H+
- Necessidade de transportadores
de membrana
Espaço intermembranal
-Cristas membranais
Matriz mitocondrial
- Local de oxidações
- Ciclo de Krebs
- β-oxidação de lipídeos
- Oxidação de Aminoácidos
Mitocôndria
Os carreadores que transportam os elétrons do NADH e
FADH2 até O2 estão na MMI
A oxidação de NADH e FADH2 é promovida pela CTE
Alguns desses centros redox são móveis ou proteínas
integrais de membrana
Fosforilação oxidativa
LOCAL: MITOCÔNDRIA
Fosforilação oxidativa
LOCAL: MITOCÔNDRIA
MMI A impermeabilidade da MMI para a maioria dos íons e
-~ 75% de proteínas: mais metabólitos permite a formação de um gradiente de íons
rica em proteínas do que a através dessa barreira
MME Resulta na compartimentalização das funções
metabólicas entre o citosol e a mitocôndria
-É permeável a O2, CO2 e H2O
- Contém proteínas de
transporte que controlam a
passagem de metabólitos,
como ATP, ADP, o piruvato, o
Ca2+ e o fosfato
Transporte de e’
1) 1 e’ Fe3+ para Fe2+
2) 1 e’ + 1 H+
3) 2 e’ na forma de :H-
Fosforilação oxidativa
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS OU CADEIA RESPIRATÓRIA
Potencial de redução ˂ 0
A forma oxidada tem menor afinidade por elétrons que o H2
Potencial de redução ˃ 0
A forma oxidada tem maior afinidade por elétrons que o H2
Um agente redutor forte (como o NADH) tem a tendência de doar elétrons (E’0 < 0);
um agente oxidante forte (como o O2) está pronto para aceitar elétrons (E’0 > 0)
NADH → carreador de elétrons das vias catabólicas até a porta de entrada na CTE
NADPH → geralmente supre elétrons para reações anabólicas
Nas células
[NADH ] [NADPH ]
[NAD + ] [NADP + ]
NADH NADPH
Razão baixa carreador de e- no Razão alta Poder redutor a reações
catabolismo anabólicas
Fosforilação oxidativa
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS OU CADEIA RESPIRATÓRIA
Os carreadores de e´
Flavoproteínas
Contêm um nucleotídeo de flavina (FMN ou FAD) → parte do sítio ativo da
flavoproteína
A forma oxidada (FMN) reage com um próton e um elétron, convertendo-se na forma semiquinona
(FMNH●); a incorporação de mais um próton e um elétron resulta na forma totalmente reduzida (FMNH2).
Flavoproteínas
podem participar da transferência de 1 ou 2 e- → intermediários entre reações onde 2e-
são doados (desidrogenações) e onde 1 e- é doado (redução de uma quinona a
hidroquinona).
Fosforilação oxidativa
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS OU CADEIA RESPIRATÓRIA
Os carreadores de e´
Carreadores não podem atravessar a MMI, MAS os equivalentes redutores podem ser
lançados através da membrana indiretamente
1) NADH mitocondrial,
3) e’ da β-oxidação de ácidos 2)
graxos via Acil-CoA-desidrogenase 3)
e do glicerol dos triacilglicerois 1)
1º Ciclo
-1 e’ do QH2 é passado para o 1º Ciclo 2º Ciclo
Citc no primeiro ciclo e o
outro e’ (via citocromo b) para
a Q formando Semiquinona
- 2 H+ transportados para o
espaço intermembrana
2º Ciclo
-1 e’ do QH2 é passado para o
Citc e o outro e’ (via citocromo
b) para a Semiquinona
formando outra QH2
- 2 H+ transportados para o
espaço intermembrana
2 H+ por par de e-
Fosforilação oxidativa
O RESPIROSSOMO
Canalização de substratos na membrana mitocondrial interna
- Dados cinéticos e estruturais indicam a associam dos complexos da CTE na MMI
- Complexo III pode ser extraído juntamente com o Complexo I ou complexo IV
A ΔG da reação pode ser medida a partir da diferença de voltagem entre meias células
n+ ←
n+ [ A ][ B n+
ox ]
A ox + Bred → Ared + B ox ∆G = ∆G + RT ln n+
0' red
n
[ Aox ][ Bred ]
- Se ∆G = − w' = − wel referente ao trabalho elétrico realizado a pressão e volume constante
-Se o wel = nf∆E onde f é a constante de Faraday (96.485 Cmol-1) e
- n é o número de e’/mol portanto:
n+
∆G = −nf∆E Reorganizando ∆E = ∆E −
0' RT [
ln n+
Ared ][ Box ]
n
Equação
de Nernst
nf [ Aox ][ Bred ]
- O ∆E0‘ representa o potencial de redução padrão nas condições padrões para
bioquímica
- Um Valor positivo para o ∆E (potencial de redução ou força eletromotiva) sugere
espontaneidade da reação
- um valor positivo para o ∆E representa um valor negativo para o ∆G
Fosforilação oxidativa
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS TEÓRICO
NADH + H+ + ½ O2 NAD+ + 1 H2O
C2
ln = 2,3(log[H + ] p − log[H + ]n ) = 2,3( pH n − pH p ) = 2,3∆pH pH = − log[H + ]
C1
∆G = 2,3RT∆pH + zf∆ψ = (5,7kJ / mol ).∆pH + (95,6kJ / mol ).∆ψ
Fosforilação oxidativa
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS
A ΔpH da MMI é de 0,75 unidades de pH A ΔΨ da MMI é de 0,15-0,20 V
Superóxido dismutase
Glutationa-peroxidase
- Somente os elétrons do
NADH citosólico são
transportados para a
mitocôndria por um dos
vários sistemas de
transporte
LANÇADEIRA DE MALATO-
ASPARTATO
Fosforilação oxidativa
SISTEMAS DE TRANSPORTE MITOCONDRIAL
LANÇADEIRA DE GLICEROL-3-P
Músculo esquelético e encéfalo
A glicerol-3-fosfato
desidrogenase catalisa a oxidação
do NADH citosólico pela DHAP
para produzir NAD+, o qual
retorna à glicólise
Os elétrons do glicerol-3-fosfato
são transferidos para a
Flavoproteína-desidrogenase da
MMI, formando FADH2
TRANSLOCADOR DE ATP/ADP-PI
A maior parte do ATP gerado na
matriz mitocondrial pela
fosforilação oxidativa é
utilizado no citosol