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1. Introdução.....................................................................................................................................2
I Capítulo..........................................................................................................................................4
1. Desenvolvimento Físico...............................................................................................................4
II Capítulo ........................................................................................................................................6
2.Desenvolvimento Cognitivo..........................................................................................................6
IV Capítulo.....................................................................................................................................10
4. Conclusão ...................................................................................................................................10
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1. Introdução
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2.Objectivos do Trabalho
2.2 Geral
2.3 Específicos
Para a elaboração do presente trabalho foi usado como metodologia bibliográfica a consulta à
biblioteca virtual vulgo internet, para pesquisa bibliográfica de algumas obras e artigos científicos
relacionados ao tema em estudo. E a base da elaboração do mesmo foi a obra de PAPALIA, Diane
E; FELDMAN, Ruth Duskin, como o, titulo Desenvolvimento Humano.
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I Capítulo
1. Desenvolvimento Físico
As crianças crescem rapidamente entre os 3 e 6 anos de idade, mas num ritmo diferente. Com
aproximadamente 3 anos, as crianças normalmente começam a perder a forma arredonda
característica dos bebés e assumem a aparência mais estreita e atlética da infância. À medida que os
músculos abdominais se desenvolvem, a barriga grande da criança se fortalece. O tronco, os braços
e as pernas ficam mais longos. A cabeça ainda é relativamente grande, mas as outras partes do
corpo continuam a se amoldar à medida que as proporções corporais se tornam gradualmente mais
similares às de um adulto. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
O crescimento muscular e esquelético avança, tornando a criança mais forte. Cartilagens
transformam-se em ossos a uma taxa mais rápida do que antes e os ossos se tornam mais rígidos,
dando à criança uma forma mais firme e garantindo a protecção dos órgãos internos. Essas
mudanças, coordenadas pelo cérebro ainda em amadurecimento e pelo sistema nervoso, promovem
o desenvolvimento de uma ampla variedade de habilidades motoras. O aumento da capacidade dos
sistemas respiratório e circulatório cria vigor físico e, juntamente com o sistema imunológico em
desenvolvimento, mantém a criança mais saudável. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
1.2 Padrões de distúrbios do sono
Os padrões de sono se modificam ao longo da fase de crescimento e a segunda infância tem seus
próprios ritmos distintos. Aos 5 anos, a maioria das crianças dorme em média cerca de 11 horas por
noite e desiste dos cochilos durante o dia (Hoban, 2004), citado por (PAPALIA et FELDMAN,
2013).
Distúrbios do sono podem ser causados por activação acidental do sistema de controle motor do
cérebro (Hobson e Silvestri, 1999), pelo despertar incompleto de um sono profundo (Hoban, 2004)
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ou podem ser desencadeados pela respiração desordenada ou movimentos agitados das pernas
(Guilleminault et al., 2003). Caminhar e falar durante o sono são comportamentos razoavelmente
comuns na segunda infância (Petit et al., 2007).
Pesadelos também são comuns. Frequentemente, eles se manifestam quando a criança vai para a
cama muito tarde, ao fazer uma refeição pesada antes de deitar-se ou por excitação excessiva, talvez
por assistir a um filme de terror ou ouvir uma história assustadora antes de dormir (Vgontzas e
Kales, 1999). Um sonho mau ocasional não é causa de alarme, mas pesadelos frequentes ou
persistentes podem indicar estrese excessivo (Hoban, 2004), citado por (PAPALIA et FELDMAN,
2013)
1.3 Desenvolvimento Do Cérebro
O desenvolvimento das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral permite uma melhor
coordenação entre o que as crianças querem fazer e o que elas podem fazer. Crianças em idade
escolar fazem grandes avanços nas habilidades motoras grossas, tais como correr e saltar, que
envolvem a musculatura grande, uma vez que seus ossos e músculos estão mais fortes e sua
capacidade pulmonar é maior, ela é capaz de correr, pular, escalar mais longe e mais rápido. As
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crianças variam quanto à aptidão, dependendo de seus dotes genéticos e de suas oportunidades para
aprender e praticar habilidades motoras. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
As habilidades motoras finas, como abotoar a camisa e desenhar imagens, envolvem a coordenação
olhos-mãos e dos pequenos músculos. A aquisição dessas habilidades permite às crianças pequenas
assumirem mais responsabilidades por seus cuidados pessoais. À medida que desenvolvem
habilidades motoras, as crianças em idade pré-escolar incorporam continuamente as habilidades que
já possuem com aquelas que estão adquirindo para produzir capacidades mais complexas.
(PAPALIA et FELDMAN, 2013)
II Capítulo
2.Desenvolvimento Cognitivo
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explicações animisticas ou atribuição de características humanas a animais, plantas e objectos
(RAPPAPORT, 1981).
2.2 Abordagem do processamento de informação: desenvolvimento da memória
Durante a segunda infância as crianças melhoram a atenção e a rapidez e eficiência com que
processam as informações; e começam a formar memórias de longo prazo. Ainda assim, crianças
pequenas não se lembram tão bem quanto as mais velhas. Por um lado, as crianças pequenas
tendem a concentrar-se em detalhes exactos de um evento, os quais são facilmente esquecidos, ao
passo que as mais velhas e os adultos geralmente se concentram na essência daquilo que aconteceu.
Além disso, as crianças pequenas, em razão de seu menor conhecimento do mundo, podem deixar
de notar aspectos importantes de uma situação, por exemplo, quando e onde ocorreu, os quais
poderiam ajudar a reavivar a memória. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
Nos processos básicos da memória, codificação, armazenamento e a recuperação, encontramos
modelos de processamento de informação que descrevem o cérebro como um sistema que contém
três “depósitos”: memória sensorial, memória de trabalho (ou operacional) e memória de longo
prazo. O aumento da memória de trabalho permite o desenvolvimento da função executiva, o
controle consciente de pensamentos, emoções e acções para atingir metas ou solucionar problemas.
A função executiva permite que as crianças planejem e executem actividade mental dirigida ao
objectivo. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
2.3 Aspectos da Inteligência no Período Pré-escolar
Um factor que pode afectar a intensidade das primeiras habilidades cognitivas é a inteligência. E
esta é ser possível avaliada por meio de testes psicométricos tradicionais e por meio de testes mais
modernos do potencial cognitivo as influências sobre o desempenho das crianças. Embora crianças
em idade pré-escolar sejam mais fáceis de testar do que bebés e crianças na primeira infância, ainda
assim elas precisam ser testadas individualmente. Uma vez que as crianças de 3 a 5 anos são mais
habilitadas com a linguagem do que as mais novas, os testes de inteligência para esta faixa etária
podem incluir mais itens verbais; e estes testes, a partir dos 5 anos de idade, tendem a ser
razoavelmente confiáveis para prever a inteligência medida e o sucesso escolar posteriormente
durante a infância. Contudo, algumas crianças com privação económica se saem melhor em testes
de QI do que outras. E o factores genéticos quanto os ambientais estão envolvidos ou influenciam
na inteligência da criança. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
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III Capítulo
Na faixa etária, a criança começa a ter consciência da genitália e das diferenças entre os sexos, o
que a leva a começar um processo de busca de compreensão dos papéis feminino e masculino. Para
os psicanalistas, neste período a criança encontra-se no estágio fálico do desenvolvimento
psicossexual. Entre três e cinco anos, a libido está voltada à região genital. Não raras vezes,
observam-se comportamentos naturais às dúvidas e descobertas em relação ao próprio corpo, como
a masturbação e a ansiedade em relação a ferimentos. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
3.2 Perspectiva Psicanalítica de Erik Erikson
Erik Erikson trouxe uma importante contribuição para os estudos psicanalíticos sobre a criança em
fase pré-escolar ao propor que nesse período o grande desafio está no desenvolvimento do senso de
iniciativa. Nesta fase, a criança parece dotada de uma energia interminável, que é extravasada
principalmente através do brincar e de actividades motoras (correr, pular, subir, descer etc.) e A
necessidade de lidar com sentimentos conflituantes sobre si próprio está na essência do terceiro
estágio do desenvolvimento psicossocial identificado por: iniciativa versus culpa. (PAPALIA et
FELDMAN, 2013)
A criança estará aprendendo também como funciona o mundo social e como ela funciona dentro
dele. A confiança na sua própria capacidade de iniciativa, para Erikson, está bastante associada à
criatividade e ao desempenho de tarefas na idade adulta. Neste período de intensa actividade
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imaginativa, o mundo de fantasias parece sobressair-se em relação à realidade. Aos quatro anos, a
criança é extremamente curiosa, costuma perguntar tudo. Essa é a famosa fase dos “porquês”, e é
nesse momento que começa a elaborar melhor a linguagem, começa a ter preferências no seu vestir
e no arrumar dos cabelos, está sempre disposta a brincar e realiza pequenas missões. (PAPALIA et
FELDMAN, 2013)
No período dos cinco aos seis anos, a criança já consegue se movimentar com confiança para todas
as direcções, o que evidencia uma real ampliação de suas capacidades motoras. A utilização da
linguagem já é eficiente, a criança sente orgulho de suas realizações e, algumas vezes, vergonha de
seus erros. Sua memória está em pleno desenvolvimento. Neste momento, já possui habilidades
sociais para praticar exporte jogos e frequentar a pré-escola. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
3.3 A brincadeira como principal actividade da Criança
O brincar é importante para o desenvolvimento saudável do corpo e do cérebro. Ele permite que as
crianças envolvam-se com o mundo à volta delas, usem sua imaginação, descubram formas
flexíveis de usar objectos e solucionar problemas e preparem-se para papéis adultos. O brincar
contribui para todos os domínios do desenvolvimento. Por meio dele, as crianças estimulam os
sentidos, exercitam os músculos, coordenam a visão com o movimento, obtêm domínio sobre seus
corpos, tomam decisões e adquirem novas habilidades. Os valores culturais afectam os ambientes
lúdicos que os adultos constroem para as crianças e esses ambientes por sua vez afectam a
frequência de formas específicas de brincar entre culturas (Bodrova e Leong,1998) citado por
(PAPALIA et FELDMAN, 2013)
As amizades se desenvolvem à medida que as pessoas também se desenvolvem. Crianças pequenas
brincam lado a lado ou perto uma da outra, mas só a partir dos 3 anos, aproximadamente, começam
a ter amigos. Crianças em idade pré-escolar geralmente gostam de brincar com crianças da mesma
idade e sexo. Embora as pessoas mais importantes no mundo de uma criança pequena sejam os
adultos que tomam conta dela, o relacionamento com irmãos e colegas torna-se mais importante na
segunda infância. Praticamente todas as actividades e questões de personalidade características
dessa idade, do desenvolvimento do género ao comportamento pró-social ou agressivo, envolvem
outras crianças. (PAPALIA et FELDMAN, 2013)
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IV Capítulo
4. Conclusão
Com base nas pesquisas feitas, e analisando a relevância do tema, o grupo entendeu que a pré-
escola tem um papel importantíssimo no preparo da criança para a alfabetização e deve cumprir este
papel com competência. É o início da formação da criança, é onde ela vai ter o primeiro contacto
com o processo de aprendizagem, que será a base para todos os anos de escola que ela terá no
futuro. Esse contacto deverá ser agradável e prazeroso, para que não gere traumas futuros. No
período preparatório, a família e a escola devem caminhar juntas, auxiliando uma à outra
mutuamente.
A família deve estimular a criança, ajudá-la com as tarefas, participar das reuniões, estar em
contacto com os professores, interessar-se pela vida escolar da criança. Para finalizar, a escolha de
uma pré-escola, não é tarefa fácil, por isso os pais devem pesquisar muito, conhecer o maior
número possível de pré-escolas, levando em consideração não só as suas expectativas em relação à
escola, mas principalmente as da criança, procurando por uma boa escola, que seja adequada às
necessidades dos seus filhos, que ofereça bom ambiente e bons serviços. É importante lembrar que
a pré-escola é o começo da longa caminhada escolar de seus filhos, por isso, deve ser um bom
começo, que proporcione alegria e satisfação para a criança, afinal... “ a primeira professora a gente
nunca esquece.” Este é o humilde contributo que o grupo tem acerca do desenvolvimento da criança
na idade pré-escolar.
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4.1 Referencias Bibliográficas
PAPALIA, Diane E; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. 12° Edição, AMGH
Editora Lda, Orto Alegre, 2013.
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