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1. Introdução ............................................................................................................................. 2
1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 2
1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................................... 2
1.1.2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 2
1.2. Problematização ................................................................................................................ 2
1.3. Hipóteses ........................................................................................................................... 3
2. METODOLOGIA ................................................................................................................. 3
2.1. Método de abordagem ....................................................................................................... 3
3. SOCIEDADES DE CAPITAL MISTO E CAPITAL PÚBLICO ......................................... 4
3.1. Conceito ............................................................................................................................ 4
4. Regime jurídico da transformação ........................................................................................ 4
4.1. Restrições a transformação................................................................................................ 5
5. Regime jurídico aplicável as participações do Estado nas sociedades de capital privado .... 5
6. Hibridismo............................................................................................................................. 6
7. O instituto de gestão das participações do Estado ................................................................. 7
7.1. Principais atribuições do IGEPE ....................................................................................... 7
8. Vantagens e desvantagens práticas de cada tipo empresarial e ponto de situação em
Moçambique.................................................................................................................................. 8
9. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 12
10. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 13
1. Introdução
No inicio de mais uma abordagem científico-académica o grupo supracitado falará em
prol do Regime jurídico aplicável as participações do Estado nas sociedades de capital
privado, não se esquecendo, todavia, do regime da transformação.
Quanto ao regime jurídico das empresas estatais podemos dizer desde já que não é
necessariamente do direito público e nem do direito privado, nem tão pouco de direito
privado com derrogações de direito público é, tratado como regime jurídico híbrido e
atípico.
1.1. Objectivos
1.2.Problematização
A participação do estado nas sociedades tem se tornado comum, culminando até mesmo
em transformações de empresas estatais e públicas e em sociedades de capital público e
misto. Nessa tentativa de reestruturação do mercado, levantamos a seguinte a questão:
Até que ponto pode o estado influenciar as sociedades de capital privado com a
sua participação?
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1.3.Hipóteses
Poderá o estado ser o participante totalitário em sociedades de capital misto?
Poderá a economia nacional ser impulsionar o crescimento económico do país?
2. METODOLOGIA
Segundo Fortin (2003, P. 108) citado por Oliveira (2009, p. 30) “A fase metodológica
operacionaliza o estudo, precisando o tipo de estudo, as definições operacionais das
variáveis, o meio onde se desenrola o estudo e a população”.
2.1.Método de abordagem
Este estudo observa o método hipotético dedutivo, onde uma vez colocado o problema,
avançam-se hipóteses potencialmente prováveis.
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3. SOCIEDADES DE CAPITAL MISTO E CAPITAL PÚBLICO
3.1.Conceito
Para Waty, sociedades de capital misto são determinadas unidades económicas em que
há uma plural titularidade do capital em termos tais que as participações sociais estejam
repartidas entre pessoas de direito privado e entes públicos.
Carlos Santos diz que são sociedades de capitais públicos “as sociedades comercias em
que o Estado e outras entidades detêm a totalidade das participações”
As sociedades comercias são uma figura própria do direito privado, masi concretamente
do Direito comercial, que tem sido usada, nos últimos tempos, como a nova forma de
intervenção do Estado nas espresas.
As empresas abrangem-se nas empresas públicas e estatais que por decreto de conselho
de ministros sejam transformadas em sociedades anónimas de capital público ou de
capital misto. Quando a lei refere que qualquer empresa publica pode ser transformada
naqueles tipos de sociedade cremos abranger-se não só as empresas publicas ou seja as
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empresas publicas por ventura criadas resultantes de transformação das empresas
estatais, mas também as próprias empresas estatais que nesse caso serão directamente
transformadas em sociedades comerciais. A prática dominante vai no sentido de as
sociedades comerciais referidas resultarem da transformação de empresas públicas.
Assim as sociedades de capitais públicos são em Moçambique uma realidade que ganha
peso significativo na sequência do processo de reestruturação empresarial do estado.
Exclui-se toda empresa pública estatal cujo sector ou actividade seja estratégico.
4.1.Restrições a transformação
O n.° 3 do art. 5 da Lei n.° 5/91 autoriza o conselho de ministros a definir, no mesmo
decreto de transformações, o regime legal da sociedade resultante.
Todavia, a regulação pública das sociedades de capital público não é exclusiva; até
porque o n.° 3 do art. 5 da Lei n.° 15/91 refere que será definido “o regime legal desta
sociedade…” (da sociedade resultante desta transformação). Quer isto significar que
tratar-se-á de um regime legal particular de cada sociedade
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jurídicas de direito público possuíam amarras e controles que impediam uma actuação
eficiente, sobretudo na esfera económica, onde a inovação e as dinâmicas de mercado
exigem uma actuação mais célere e adaptável a cada momento e demanda.
Hibridismo jurídico.
O estatuto das estatais (lei 13.303/2016).
Incidência adaptada dos princípios da administração pública.
Princípio da impessoalidade, moralidade e eficiência.
Princípio da publicidade (acesso aos documentos das estatais).
Diferenças de regime jurídico em razão da actividade exercida pela estatal.
Diferença de regime jurídico em razão da dependência financeira da estatal.
6. Hibridismo
O mais correcto em relação ao regime jurídico das empresas estatais é afirmar que não é
propriamente nem de direito público e nem do direito privado, nem tão pouco de direito
privado com derrogações de direito público: trata-se de outro regime jurídico, híbrido e
atípico, decorrentes da junção e elementos de ambos, elementos estes eu, depois de
colocados no mesmo ambiente, se modificam recíproca e intrinsecamente, de modo que,
nem o elemento de direito privado o será como se estivesse sendo aplicado a um
particular qualquer, nem os elementos de direito publico que continuarem sendo
aplicáveis às estatais o serão como incidem sobre o geral dos organismos públicos.
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Essa assertiva decorre de aproximação formal de direito público ao privado, como um
único sistema completo em si mesmo, coerentes de dados especificamente jurídicos. O
evidencia as varias formas que o direito privado possui de adentrar o direito publico, ora
emprestando seus valores para construir um só elemento, ora deixando-o usar suas
relações jurídicas para conectar-lhes faculdades e obrigações publicas, ora, finalmente,
trazendo ao direito publico, dentro dos limites de seu carácter peculiar, o necessário
apoio e completo.
Associando a isso, elas submetem-se a um regime jurídico em parte privado, sendo este
ultimo predominantemente nas sociedades referidas. São alguns elementos que
aproximam estes tipos de unidades económicas.
Logo a partida, são distinguíveis e/ou titulares em cada tipo relativamente ao outro.
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um ente público na titularidade do capital (que ide não ser o Estado) e participação
somente com entes públicos ou, noutro caso, com entes privados.
É ainda vantajoso a empresa estatal porque nela há uma maior participação dos
trabalhadores na gestão da empresa.
Vê-se, pois, que todos estes tipos de empresas apresentam vantagens e desvantagens daí
convir a sua coexistência, num sentido de complementaridade, com predomínio dos
tipos actual e mundialmente dominantes. E esse parece o caso de Moçambique.
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Algumas causas determinadas da intervenção do estado no sector privado, são
legalmente definidos como sendo:
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obrigadas a entregar ao tesouro publico uma percentagem dos seus resultados líquidos,
processo que era regulado pelo diploma Ministerial n 74/83, de 21 de Setembro) e as
respectivas contas não sujeitas ao controlo do tribunal administrativo (secção de contas).
Por outro lado, uma gama de unidades empresariais pertencentes ou participadas pelo
Estado permaneceram juridicamente irregulares o que reduzia a sua capacidade de
relacionamento com outros entes, quer nacionais como estrangeiros, pela incerteza
jurídica que decorreria da sua situação jurídico estatuária. Este estado de coisas, aliados
a toda uma conjuntura não favorável ao desenvolvimento empresarial, determinou todo
um período de fraco desempenho económico por parte destas unidades.
É assim que a partir dos anos 1986/87 o governo moçambicano adopta um conjunto de
medidas de reajustamento estrutural tendentes á redução gradual do papel do Estado no
domínio empresarial, propiciando a intervenção de outros agentes económicos, de modo
a conferir maior dinamismo e operacionalidades á actividade económica.
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9. CONCLUSÃO
Por derradeiro, importa ressaltar de forma concisa: O estado mantém geralmente o
domínio da empresa através da titularidade de maior percentagem, no entanto em
situações de minoria estatal nas participações sociais a causa e o avantajamento de
participações estrangeiras.
Não limitando nos importa referir que o Instituto de Gestão das Participações do Estado
tem o papel de gerir, coordenar e controlar as participações do Estado e de outras
entidades publicas no capital de sociedades.
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10. BIBLIOGRAFIA
WATY, Teodoro Andrade, “Direito Económico”, 2ª edição, W&W editora, 2011
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