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MEC – SEMTEC
Centro Federal de Ensino Tecnológico
de Mato Grosso
ÍNDICE
UNIDADE V - ANEXOS
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1. DEFINIÇÕES
Quando acendemos uma lâmpada, percebemos que ela produz uma certa
quantidade de luz e calor (efeitos) que nada mais é do que a potência elétrica que
foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor). Mas para
haver potência elétrica, é preciso haver a ação conjunta da tensão e da corrente
elétrica.
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Observe que:
Portanto, podemos dizer que a potência elétrica varia de forma direta com a
tensão e com a corrente, ou seja, potência elétrica é o resultado do produto da
tensão pela corrente:
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Um circuito elétrico básico, é formado por uma fonte, uma carga e pelos
condutores que os unem. Outros dispositivos, como chaves, medidores de tensão
e corrente, etc., entretanto, podem ser adicionados aos circuitos, com diversas
finalidades específicas.
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2. MATERIAIS ELÉTRICOS
2.2 – ELETRODUTOS
São Dutos elétricos (tubos), dentro dos quais são instalados os condutores.
Servem, portanto, para proteger os condutores da alvenaria, dentro das quais
estão embutidos, ficando livres para serem substituídos na medida em que isso
venha a ser necessário, ou para que sejam inseridos ou removidos.
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2.5 – INTERRUPTORES
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1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1 - DEFINIÇÃO
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Potência de
Dependência Dimensões Iluminação( VA ) TUG’s TUE’s
Área Perímetro Qtde. Potência Qtde. Potência Discrimina Potên
2
(local) (m ) (m) ( VA ) ( VA ) ção cia
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Exemplo : h = 2,7 m
c = 4,2 m
l = 3,0 m
c / h = 1,55 -------- 1,0
l / h = 1,11 --------- 1,0
1,0 x 1,0 = 1,0 ---- um ponto de iluminação
Obs.: a NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em
residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
Tomadas de Uso Geral ( TUG’s ) são aquelas que não se destinam à ligação de
equipamentos específicos, e nelas são sempre ligados aparelhos móveis (
enceradeiras, aspiradores de pó, etc. ) ou aparelhos portáteis ( secadores de
cabelo, furadeiras, etc. )
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Onde :
ΣPTUG (VA) = somatório das potências previstas para todas as cargas de tomadas
de uso geral (basta somar a respectiva coluna do quadro auxiliar)
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Esses valores foram fornecidos pela NBR 5410 para P.I.E. Residenciais, visto que
as cargas de iluminação são predominantemente resistivas (lâmpadas
incandescentes) e as tomadas de uso geral (normalmente pequenos motores
elétricos ou resistores) não são específicas.
3 - DIVISÃO DE CIRCUITOS
3.1 - DEFINIÇÕES
Circuito Elétrico
Para que isso não ocorra, é usual prever mais de um circuito de iluminação e
tomadas de uso geral, de tal forma que a seção nominal dos fios não fique maior
que 4,0 mm2 .
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1º - para que o fio não seja maior que 4,0 mm2 . Na prática, faz-se a divisão dos
circuitos de tal forma que cada um tenha uma potência de, no máximo, 2500 VA
na tensão de 127 V ou 4300 VA na tensão de 220 V.
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Circuito : nº / Tipo
A primeira coluna deve ser preenchida com o número seqüencial dos circuitos,
sem repetição. Logo após, na segunda coluna, devem ser relacionados os tipos de
circuitos propostos (Iluminação Social, Iluminação de Serviço, TUG Social, TUG
Serviço, TUE - Ar Cond., etc.).
Tensão
Local
Nessa coluna devem ser relacionados os locais onde as cargas foram previstas,
respectivamente, para cada circuito de iluminação, TUG e TUE, o que permitirá o
fácil acesso a essas cargas na planta, durante a análise do projeto.
Trata-se da potência aparente ou seja, a potência total que deverá ser fornecida
para cada circuito pela fonte. Na primeira coluna (qtde x pot.) deverá ser anotado
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Corrente ( A )
A corrente nominal de cada circuito deve ser calculada através da divisão do valor
total da potência aparente (VA) prevista para cada circuito, pela sua respectiva
tensão (V).
É o fator de correção que deve ser aplicada a cada valor de corrente encontrado
para os circuitos, para evitar um aquecimento excessivo dos fios quando se
agruparem vários circuitos num mesmo eletroduto.
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Icorrigida
Trata-se da corrente de cada circuito, que deverá ser corrigida com o fator de
correção encontrado. Para isso, basta dividir a corrente nominal pelo seu
respectivo fator de correção, registrando o valor encontrado no quadro de cargas.
condutor ( mm2 )
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2. Verificar para cada circuito, qual o valor da seção mínima para os condutores
estabelecida pela NBR-5410, em função do tipo de circuito.
a) condutor neutro
Em circuitos trifásicos, onde a seção obtida no dimensionamento for igual ou maior
que 35mm2, a seção do condutor neutro poderá ser como indicado na tabela :
b) condutor de proteção
Em circuitos onde a seção obtida no dimensionamento for igual ou maior que
25mm2, a seção do condutor de proteção poderá ser como indicado na tabela :
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Proteção
tipo / nº de pólos / capacidade
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IMPORTANTE :
Isto significa que estes aparelhos representam um risco à segurança das pessoas,
devendo ser substituídos por outros com carcaça plástica ou com resistência
blindada.
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. Dimensionamento da Proteção
De posse destes dados, consulta-se uma tabela que fornecerá o valor da corrente
nominal para o tipo de disjuntor escolhido ( termomagnético ou diferencial residual
bipolar ).
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DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
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DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
Correntes nominais ( A )
10 15 20 25 30 35 40 50 60 70 90 100
DISJUNTOR DR
Correntes nominais ( A )
15 20 25 30 35 40
DISJUNTOR DR TETRAPOLAR
Correntes nominais (
A)
38 60
INTERRUPTOR TETRAPOLAR
Correntes nominais (
A)
40 63
Eletrodutos
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O tamanho dos eletrodutos deve ser de tal forma que o seu diâmetro permita que
os condutores possam ser facilmente instalados ou retirados.
Para tanto é recomendado que os condutores não ocupem mais que 40% da área
útil interna dos eletrodutos.
Como proceder :
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A corrente nominal dos circuitos de distribuição, deve ser calculada pela divisão do
valor da Demanda Provável de cada circuito pela respectiva tensão aplicada a ele.
DEMANDA PROVÁVEL
Nº de FD Nº de FD
circuitos de circuitos de
TUE’s TUE’s
01 1,00 15 0,44
02 1,00 16 0,43
03 0,84 17 0,42
04 0,76 18 0,41
05 0,70 19 0,40
06 0,65 20 0,40
07 0,60 21 0,39
08 0,57 22 0,39
09 0,54 23 0,39
10 0,52 24 0,38
11 0,49 25 0,38
12 0,48
13 0,46
14 0,45
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onde a tensão para circuitos monofásicos será de 127V e para circuitos bifásicos
será de 220V. Para circuitos trifásicos, dividir o resultado pela raiz de 3 (1,73):
Todo condutor possui uma resistência elétrica que, segundo a lei de Ohm,
depende da resistividade (material e que o condutor é constituído) e é diretamente
proporcional ao comprimento do condutor, e inversamente proporcional à sua
área. Quando percorrido por uma corrente elétrica, essa resistência provoca o
aparecimento de potenciais ao longo do condutor, diferenças de potenciais, que
geram quedas de tensão devido a essa resistência elétrica e que devem ser
observadas durante o dimensionamento dos circuitos para que as cargas não
sejam prejudicadas na sua alimentação.
Quando o circuito é muito longo (mais de 20 metros de comprimento), a queda de
tensão passa a ser preocupante e deve ser compensada pelo aumento da área da
seção do condutor (sua bitola).
Pela Norma, nenhum circuito, terminal ou de distribuição deve trabalhar com
tensão abaixo da mínima tensão admissível e, portanto, são estabelecidas as
máximas quedas de tensão admissíveis para o projeto, conforme descritas a
seguir:
1. Para alimentações diretamente ligadas por um ramal de baixa tensão, a
partir de uma rede de distribuição pública em baixa tensão: queda máxima,
4% (sendo 2% no alimentador principal – circuito de distribuição e 2% para
os circuitos terminais);
2. Para instalações alimentadas por subestação ou transformador, a partir de
rede de distribuição pública em alta tensão: queda máxima de 7% (sendo
3% para circuitos de distribuição e, no máximo 4% para circuitos terminais);
3. Com fonte própria – queda máxima de 7%, distribuídas conforme o item 2.
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Portanto, a queda produzida por esse condutor, para essa corrente, nessa
distância será de:
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Não se esqueça:
- O QDL deve ser identificado; caso haja mais de um QDL, devem ser
diferenciados com números, por exemplo: QDL I, QDL II, etc;
- Identificar os cômodos, discretamente, mas não se esquecendo de nenhum
deles;
8. Deve ser evitado fazer curvas menores ou iguais à 90º com eletrodutos
pela parede; derivações em “T”, nem pensar;
9. O limite para o número de condutores em eletrodutos de ¾” (20mm) é de
10 unidades para os com bitola de 1,5mm2 e 8 unidades para os de
2,5mm² (para outros diâmetros de condutores, consultar a tabela). Para,
entretanto, limitar o fator de correção em 0,7, vamos fazer o seguinte:
estabelecer que faremos o possível para limitar em 3, apenas, o número de
circuitos dentro desse eletroduto.
10. O número de eletrodutos chegando e/ou partindo de uma caixa de
passagem octogonal, instalada no teto não deve ser superior a 4 ou 5, no
máximo;
11. Iniciar sempre a distribuição dos eletrodutos e condutores, partindo do QDL
na direção do ponto de luz do primeiro circuito, e deste para o seu
respectivo interruptor; em seguida, passe para o segundo ponto de luz do
primeiro circuito e seu respectivo interruptor, e assim por diante, até
concluir o primeiro circuito. Só depois disso, passe ao segundo circuito e
assim, sucessivamente;
12. Evite sair distribuindo eletrodutos e condutores aleatoriamente, porque isso
vai fazer você esquecer algum trecho sem alimentação e isso não pode
acontecer;
13. Não se esqueça de levar o condutor de proteção a todas as tomadas de
uso geral e específica;
14. Não cruze, pela parede, vãos de portas e janelas;
15. Para passar de um cômodo para outro com eletrodutos, dê preferência para
aqueles que interligam caixas de passagens instaladas no teto; a partir
destes, faça as interligações para as caixas de passagem instaladas nas
paredes, iniciando pelos interruptores;
16. Procure interligar caixas de passagens instaladas na mesma parede,
através de eletrodutos instalados nesta parede;
17. Procure interligar caixas de passagens instaladas em paredes diferentes,
através do piso – evite os cantos;
18. As TUE, não precisam, obrigatoriamente, ter eletrodutos exclusivos,
partindo diretamente do QDL e chegando até elas; caso hajam caminhos
existentes já projetados, com eletrodutos ainda vazios, estes podem
conduzir os condutores que irão alimentar estes circuitos de TUE;
19. O diagrama esquemático só termina de ser elaborado, quando nenhum
ponto de iluminação e/ou tomadas restar para ser alimentado, inclusive os
pontos localizados extremamente ao edifício.
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7. PADRÃO DE ENERGIA
Pela tabela anexada a esta apostila, similar a que vem na Norma NTD-07,
podemos saber o tipo de consumidor monofásico, bifásico ou trifásico (M1, M2 ou
B1, B2, B3 ou ainda T1, T2, T3, T4), através da Carga Instalada ou da Demanda
Provável calculada.
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8. PLANTA DE LOCALIZAÇAO
9. SIMBOLOGIA
Um Projeto de Instalações Elétricas, assim como qualquer projeto, deve ser claro,
tanto quanto possível.
Todos os símbolos e convenções adotadas durante a sua elaboração, devem ser
identificados nesta seção do projeto.
Nessa etapa também são registradas as observações sobre valores não cotados,
abreviações adotadas, etc.
As especificações devem ser completas, caracterizando adequadamente cada
símbolo usado.
Sendo assim, não podemos nos esquecer de apresentar o significado dos
símbolos usados para representar:
- interruptores, tomadas de corrente e pontos de iluminação;
- os valores que identificam esses pontos (potência, nº de circuitos, letras de
identificação de comandos de lâmpadas, etc.);
- eletrodutos embutidos em parede, teto e piso;
- quadro de distribuição;
- condutores fase, neutro, de proteção, retornos simples e caixa-à-caixa.
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Diagrama Esquemático
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QUADRO DE CARGAS
CIRCUITO POTÊNCIA AP. (VA) P U IN IC CONDUTOR PROTEÇÃO EQUILÍBRIO DE FASES
Nº TIPO LOCAL Nº PTOS.X P(VA) TOT. F.P. (W) (V) (A) fC (A) (mm²) TIPO Nº PÓLOS CAP.(A) (A) (B) (C)
1 ilum.soc. sala est/j. 2 x 170
quarto 1 1 x 100
quarto 2 1 x 100
quarto sui. 1 x 100 640 1 640 127 5,04 0,8 6,30 1,5 DTM 1 10 X
6 TUG serv. área serv. 3 x 600 1800 0,8 1440 127 14,17 0,7 20,25 2,5 DTM 1 15 X
7 TUE (ar) quarto 1 1 x 2240 2240 0,67 1501 220 10,18 0,8 12,73 2,5 DTM 2 15 X X
8 TUE (ar) quarto 2 1 x 2240 2240 0,67 1501 220 10,18 0,8 12,73 2,5 DTM 2 15 X X
9 TUE (ar) qua. suite 1 x 2240 2240 0,67 1501 220 10,18 0,7 14,55 2,5 DTM 2 15 X X
10 TUE (ch) banhº.soc 1 x 4000 4000 1 4000 220 18,18 0,8 22,73 4 DTM 2 20 X X
11 TUE (ch) banhº.sui. 1 x 4000 4000 1 4000 220 18,18 0,8 22,73 4 DTM 2 20 X X
12 TUE (m.lav) área serv. 1 x 1493 1493 0,67 1000 220 6,78 0,8 8,48 2,5 DTM 2 15 X X
]
ΣPA 6926
ΣPB 8740
ΣPC 7166
CARGA INSTALADA (kW) = 20,00 DEMANDA (kVA) = 16,41 TIPO DE CONSUMIDOR = trifásico, tipo T2
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Dispositivos de proteção
O DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
pode ser religado, após verificado a
causa do desligamento.
B
A
A - função de disjuntor
termomagnético;
D
C
DTM
30 A – monopolar
10 A – bipolar
50 A - tripolar
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Simbologia usual
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Simbologia usual
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Simbologia usual
Diagrama Esquemático
Circuitos Básicos
Circuitos Básicos
Diagrama Unifilar
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