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Introdução

H ans-Ulrich Rudel começou sua surpreendente carreira de piloto em 1939, durante a


campanha
da Polônia. Do primeiro ao último dia de guerra na frente oriental (1941 a 1945), de
Leningrado a
Stalingrado e depois de Moscou até Berlim, Rudel bateu-se incessantemente contra os
russos, e foi
um dos raros pilotos a atravessar seis anos de combates aéreos. Não foi por acaso que
ganhou a
fama de piloto "indestrutível". Abatido em cerca de trinta ocasiões, o fim do Conflito o
encontrou
pilotando um Fw 190D-9, com uma perna amputada e outra engessada!
Rudel nasceu em Konradswaldau, Silésia, numa parte da
Alemanha que hoje pertence à Polônia, em 02 de julho de 1916.
Sempre foi tido como um garoto tímido e assustado e sua
professora lembrava-se dele como "uma criança adorável mas
um estudante terrível". Sua falta de habilidade nos estudos era
compensada pelo seu interesse em atividades esportivas.
Quando o Partido Nazista assumiu o poder em 1933,
Rudel ainda era um adolescente. Ele ingressou na Juventude
Hitlerista (Hitlerjugend), tornando-se líder de esquadrão
(Scharführer) - uma ótima forma de escapar da escola. No
entanto, após deixar esta Organização ao completar 18 anos, ele
não se filiou ao NSDAP, ao contrário do que normalmente se
afirma. Em 1936, aos 20 anos de idade, após completar seus
estudos em Schweidnitz e Görlitz, ele juntou-se à Luftwaffe
como Fähnrich (aspirante-à-oficial). O principal atrativo, foi a
possibilidade de poder continuar praticando seus esportes,
notadamente o atletismo.
Após concluir seu curso de piloto, em 1939, Rudel prestou os exames para treinamento
avançado na Sturzkampffliegerschule (Escola de Pilotos de Mergulho) mas,
surpreendentemente,
aquele que se tornaria o mais famoso piloto de Stuka foi recusado. Ao contrário de sua
vontade, ele
seria treinado como piloto-observador. Deste modo, quando a guerra eclodiu, em
setembro de
1939, o então Leutnant Rudel efetuou missões de reconhecimento de longo alcance
durante a
Campanha da Polônia, recebendo sua Cruz de Ferro de 2ª Classe em 11 de outubro de
1939.
Rudel nunca desistiu de sua aspiração
e, após várias tentativas, ele finalmente foi
admitido para treinamento em maio de 1940.
Durante toda a Campanha da França, o já
Oberleutnant Rudel permaneceu na Sturzkampffliegerschule
próxima a Stuttgart.
Em setembro daquele ano, ele seria
transferido para o 1./St.G 2 "Immelmann" (1º
Staffel da Stukageschwader 2) e voaria suas
primeiras missões à bordo do avião durante a
invasão da Ilha de Creta - embora não tenha estado na zona de batalha.

À esta altura da guerra, a Luftwaffe operava o mais famoso avião da Blitzkrieg: o


bombardeiro de mergulho Junkers Ju 87 Stuka. Assim, nos comandos desta aeronave o
jovem
Rudel mergulhava sobre o alvo como uma águia de rapina, em um ângulo de quase 90º,
lançando
sua bomba com uma precisão cirúrgica.
Nas preparações para a Operação Barbarossa, a unidade de Rudel foi transferida para a
Frente Oriental e, em 23 de junho de 1941, às 3:00hs da manhã, ele voou sua primeira
missão de
combate em um ataque de mergulho. Nas 18 horas seguintes, Rudel voaria um total de
quatro
missões. Em 18 de julho de 1941, ele seria condecorado com a Cruz de Ferro de 1ª
Classe.
Mas seu primeiro grande momento na guerra ainda estava por vir. Em 23 de setembro de
1941, os dois Staffeln do I/St.G 2 (Gruppe I do St.G 2) atacaram a frota soviética
ancorada no
porto de Kronstadt (na área de Leningrado), defendido por mais de 1.000 armas
antiaéreas. Entre
os navios lá ancorados, estava o encouraçado "Marat", de 26.500 toneladas - um dos dois
únicos
navios de grande porte da esquadra vermelha. Mais
tarde, Rudel se recordaria:
"Foi terrível. Havia explosões por todos os lados. O
céu parecia estar repleto de cascalhos. Eu estava
me sentindo muito mal e o vôo foi uma tortura. (...)
O mergulho, num ângulo de 70º a 80º, tirou o meu
fôlego. Eu tinha o "Marat" em minha mira, ele se
aproximava cada vez mais mais rápido. O navio se
tornava cada vez maior. Eu via as bocas de suas
armas antiaéreas apontando ameaçadora-mente
para mim. (...) Não havia tempo para me preocupar
com o fato de que um tiro direto de flak poderia me
partir em pedaços. O "Marat" já preenchia
completamente meu visor. Os marinheiros corriam pelo deck do navio, alguns carregando
munições. Um dos canhões virou em minha direção e começou a disparar. Neste
momento eu
apertei o botão que liberava a bomba. Puxei o manche para trás com toda minha força, na
tentativa de tirar o avião do mergulho, já que minha altitude era de apenas 300 metros. A
bomba
de 1.000kg que tinha acabado de soltar não poderia ser lançada de uma altitude inferior a
1.000
metros sob o risco de destruir o bombardeiro. Mas eu não estava me importando com
isso. Eu
queria atingir o "Marat" - nada mais.
Embora eu puxasse o manche como um louco, eu tinha a sensação que o avião não
estava me
obedecendo. Eu estava quase perdendo os sentidos. Havia
uma sensação terrível em minha cabeça e estômago,
quando eu escutei a voz excitada de meu artilheiro de ré:
'Herr Oberleutnant, o navio explodiu!´ Eu me virei lentamente.
Lá estava o "Marat" atrás de uma nuvem de fumaça
quase impenetrável de 400 metros."
Ao finalizar seu mais bem sucedido ataque, Rudel,
descendo dos céus em um ângulo de 90º, saiu do mergulho
a apenas 4 metros da superfície da água! "Somente nesse
momento eu percebi que ainda estava vivo" - ele afirmou
bem depois.
Este feito poderia ter dado a Rudel uma
condecoração, mas isso não ocorreu. Hauptmann Steen,

que comandou todo o Gruppe que participou daquele ataque disse a ele: "eu tenho
certeza que você
compreenderá que eu não posso condecorar um único homem depois desta corajosa
missão na
qual o Gruppe inteiro tomou parte (...) eu considero o valor da equipe como um time, o
que é mais
importante do que recomendá-lo para a Cruz de Cavaleiro".
Além do encouraçado "Marat", Rudel e seu Ju 87 afundariam um cruzador, um destroyer
e
cerca de 70 embarcações anfíbias e ainda danificaria o encouraçado "Revolução de
Outubro"
(irmão do malfadado "Marat"), até o fim da guerra.
Na véspera do Natal de 1941, Rudel voou sua 500ª missão e, seis dias depois, em 30 de
dezembro, ele foi condecorado com a Cruz Germânica em Ouro pelo General der Flieger
Wolfram
von Richthofen, quando já havia sido designado Staffelkapitän do 9./St.G2. Depois disso
ele seria
enviado para Graz (Áustria) para atuar como instrutor de novas tripulações de Stuka.
Em 06 de janeiro de 1942, o Oberleutnant Hans-Ulrich Rudel foi, finalmente condecorado
com a merecida Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro, mas ele somente retornaria à frente
de batalha
- devido à sua insistência - em junho de 1942. Em setembro de 1942 ele receberia o
comando do
1./St.G 2, operando na área de Stalingrado, em apoio às tropas do 6º Exército alemão,
sob comando
do Generaloberst Friedrich von Paulus que tentava conquistar aquela cidade. Nesta
ocasião a
utilização de bombas contra os tanques soviéticos
foi percebida.
A idéia de utilizar aeronaves armadas com
canhões de grande calibre contra blindados data
desta época. No final daquele ano os alemães
criaram o "Versuschskommando für
Panzerbekämpfung" (Comando Especial para
Combate a Blindados), posteriormente conhecido
como "Panzerjagd kommando Weiss", em
homenagem a seu comandante, Oberst Otto
Weiss. Depois de uma série de testes com várias
aeronaves na localidade de Rechlin (Alemanha) -
das quais Rudel participou - decidiu-se pelo
emprego do Junkers Ju 87D-3 equipado com dois
canhões Rheinmetall-Borsig Flak 18, com seis projéteis de 37mm cada um.
O "Panzerjagdkommando Weiss" foi enviado à frente em fevereiro de 1943. No dia 10
daquele mesmo mês Rudel voou sua 1000ª missão de combate e se tornou um herói para
a
imprensa alemã. Quase imediatamente ele foi designado para atuar na nova unidade,
então sediada
em Briansk. As primeiras unidades foram primeiramente utilizada contra barcaças de
transporte de
tropas anfíbias no Mar Negro e, no espaço de
três semanas, Rudel destruiu 70 destes barcos.
Em 16.03.1943, durante uma batalha de
tanques na região de Belrogod, Rudel destruiu
seu primeiro tanque com seu Stuka equipado
com os canhões de 37mm: "meu artilheiro de ré
disse que o tanque explodiu como uma bomba e
que tinha visto seus pedaços voando logo atrás
de nós", recordou-se Rudel.

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