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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

CCET309 – SANEAMENTO

Prof. Dr. Camilo Lelis de Gouveia


Apresentação da disciplina
• CCET309 – SANEAMENTO GERAL
• Turma 7.º período – 2019/1
• Carga horária: 75 h/a – 5h/a/Semana
• Horário: Quinta-feira: 7h30 às 9h10.
Sexta-feira: 10h10 às 12h40.
Apresentação da disciplina
Plano de curso
Ementa:
• Saneamento e Saúde Pública;
• Noções de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e
Resíduos Sólidos;
• Poluição Hídrica e Estudo da Autodepuração dos Cursos de
Água;
• Controle da Qualidade da Água;
• Saneamento das Habitações;
• Saneamento em Situações de Emergência;
• Práticas de laboratório.
Plano de curso

Objetivo
Propiciar ao aluno conhecimentos sobre as principais questões
relacionadas ao saneamento básico para que possam aplicá-los
nos estudos e projetos de engenharia voltados à infraestrutura de
saneamento no meio urbano e rural.
Plano de curso

Conteúdo Programático
• Unidade Temática 1: Noções de Saneamento Básico
Saneamento e saúde;
Atividades básicas do saneamento;
Doenças relacionadas à falta de saneamento básico.

• Unidade Temática 2: Controle de Qualidade da Água


Parâmetros de qualidade;
Padrões de qualidade;
Legislação aplicada.
Plano de curso

Conteúdo Programático

• Unidade temática 3: Práticas de laboratório


Análises de amostras de água;
Coletas de amostras de água;
Análises físico-químicas;
Análises biológicas.
Plano de curso

Conteúdo Programático

• Unidade Temática 4: Noções de abastecimento de água


Importância da água na vida humana;
Aspectos sanitário e econômico do abastecimento de água;
Tipos de abastecimento de água;
Partes constituintes de um sistema de abastecimento de água;
Qualidade e quantidade de água de abastecimento;
Tipos de tratamento de água.
Plano de curso

Conteúdo Programático
• Unidade temática 5: Noções de sistema de esgotamento
Definições e tipos de sistemas;
Partes constituintes de um sistema de esgotos sanitários;
Características dos esgotos sanitários;
Tipos de tratamento de esgotos sanitários;
Despejos em regiões não servidas por um sistema urbano de esgotos.
Plano de curso

Conteúdo Programático

• Unidade Temática 6: Noções de Coleta, Tratamento e


Disposição Final do Lixo
Resíduos sólidos: conceito, tipos, características e composição;
Planejamento de um sistema de manejo de resíduos sólidos;
Tratamento e reciclagem do lixo;
Disposição final do lixo – Aterro Sanitário.
Plano de curso

Conteúdo Programático
• Unidade temática 7: Noções de Sistema de Drenagem Pluvial
Necessidades e funções de um sistema de drenagem;
Partes constituintes de um sistema de drenagem pluvial;
Principais problemas de um sistema de drenagem (patologia dos sistemas).
Plano de curso

Conteúdo Programático
• Unidade temática 7: Noções de Sistema de Drenagem Pluvial
Necessidades e funções de um sistema de drenagem.
Partes constituintes de um sistema de drenagem pluvial.
Principais problemas de um sistema de drenagem (patologia dos sistemas).

• Unidade Temática 8: Poluição e Autodepuração dos Cursos


d’Água
Poluição dos cursos d’água;
Autodepuração dos cursos d’água.
Plano de curso

Conteúdo Programático
• Unidade temática 9: Saneamento das habitações.
Problema habitacional;
Habitação e saúde;
Habitação e o meio ambiente;
Condições adequadas de saneamento para habitações.
Plano de curso

Conteúdo Programático
• Unidade temática 9: Saneamento das habitações.
Problema habitacional;
Habitação e saúde;
Habitação e o meio ambiente;
Condições adequadas de saneamento para habitações.

• Unidade Temática 10: Saneamento em situações de emergência.


Situações de emergência e calamidade (efeitos dos desastres);
Abrigos provisórios;
Medidas sanitárias necessárias em situações de emergência.
Plano de curso

Metodologia
As aulas teóricas serão desenvolvidas em dois encontros semanais, através de:

• Exposição dialogada, leitura de textos (livros, artigos técnicos, leis, normas,


resoluções, etc.);

• Realização de exercícios e seminários

As aulas práticas serão realizadas no laboratório de Saneamento/UTAL. Também


está prevista visita técnica ao Aterro Sanitário de Rio Branco-UTRE.
Plano de curso

Avaliação
A verificação da aprendizagem se dará através dos seguintes instrumentos:
• Frequência e participação nas aulas;
• Realização de exercícios em sala de aula e de provas escritas.
• Seminários, trabalhos e ou outra atividade definida pelo docente.

Serão aplicadas 4 (quatro) avaliações (Pn) conforme abaixo descritas:


σ𝐧 𝐄𝐑𝐓
𝐍𝟏 = 𝐏𝟏 × 𝟒𝟎% + 𝐏𝟐 × 𝟓𝟎% + × 𝟏𝟎%
𝐧
𝐍𝟏 + 𝐍𝟐
𝐌𝐅 =
σ𝐧 𝐄𝐑𝐓 𝟐
𝐍𝟐 = 𝐏𝟑 × 𝟒𝟎% + 𝐏𝟒 × 𝟓𝟎% + × 𝟏𝟎%
𝐧

ERT = Exercícios, relatórios e trabalhos


MF = Média final
Plano de curso

Avaliação
N1
Seminário (Qualidade) 2,0
P1
Trabalho (SAA) 2,0
P2 Prova Escrita 5,0
Exercícios/relatórios 1,0
N2
Trabalho (SES) 2,0
P3
Seminário (Poluição) 2,0
P4 Prova Escrita 5,0
Exercícios/relatórios 1,0
Calendário previsto
MÊS DIA CONTEÚDO 14 5: Noções de sistema de esgotamento sanitário
12 1: Noções de Saneamento Básico 15 FERIADO - ANIVERSÁRIO DO ESTADO
13 1: Noções de Saneamento Básico 21 5: Noções de sistema de esgotamento sanitário
19 1: Noções de Saneamento Básico Junho
22 6: Noções de Coleta, Tratamento e Disposição Final do Lixo
Abril
20 2: Controle de qualidade da água 28 6: Noções de Coleta, Tratamento e Disposição Final do Lixo
26 2: Controle de qualidade da água 29 6: Noções de Coleta, Tratamento e Disposição Final do Lixo
27 2: Controle de qualidade da água 5 7: Noções de Sistema de Drenagem Pluvial
3 3: Práticas de laboratório 6 7: Noções de Sistema de Drenagem Pluvial
4 3: Práticas de laboratório 12 7: Noções de Sistema de Drenagem Pluvial
10 3: Práticas de laboratório 13 8: Poluição e Autodepuração dos Cursos d’Água
11 3: Práticas de laboratório Julho
19 8: Poluição e Autodepuração dos Cursos d’Água
Maio 17 4: Noções de abastecimento de água 20 8: Poluição e Autodepuração dos Cursos d’Água
18 4: Noções de abastecimento de água 26 8: Poluição e Autodepuração dos Cursos d’Água
24 4: Noções de abastecimento de água 27 9: Saneamento das habitações
25 4: Noções de abastecimento de água 2 9: Saneamento das habitações
31 PONTO FACULTATIVO - CORPUS CHRISTI 3 10: Saneamento em situações de emergência
1 4: Noções de abastecimento de água 9 10: Saneamento em situações de emergência
Agosto
7 P2 - Prova Escrita 10 P4 - Prova Escrita
Junho
8 5: Noções de sistema de esgotamento sanitário 15 Data limite para publicação de Avaliação N2.
13 Data-limite para publicação da N1 16 PF - Prova Final
Bibliografia
• MS-FUNASA. Manual de Saneamento. Brasília: FUNASA, 2004.
• AZEVEDO NETTO, J. M. e BOTELHO, M. H. C. Manual de saneamento de
cidades e edificações. São Paulo: Ed. PINI. Reimpressão 1995.
• D’ALMEIDA, M. L. O. e VILHENA, A. (Coord) Lixo Municipal: Manual de
gerenciamento integrado. 3ª ed. São Paulo: IPT/CCEMPRE, 2010.
• BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: Engenharia das águas pluviais nas
cidades. Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
• PHILIPPI Jr., A. (Coord.). Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para
um desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2005.
• PESSOA, C. A. e JORDÃO, E. P. Tratamento de esgoto doméstico. 5ª ed. Rio
de Janeiro: ABESA/BNH, 2009.
• SPERLING, M. VON Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de
Esgotos, Belo Horizonte: Departamento de Engenharia, Universidade Federal
de Minas Gerais, 1996.
Unidade 1: Noções de
saneamento básico

Abordagem histórica
Saneamento e saúde
Doenças relacionadas à falta de saneamento básico
Atividades básicas do saneamento
O HOMEM E A ÁGUA

Habitações próximas a um reservatório de água.


Habitantes em cavernas.

Caçadores nômades.
Abastecimento de água

Recipientes para transporte de água e poço freático.


Sistema de esgoto sanitário

TUBULAÇÃO DE ESGOTO - JOELHO E JUNTA DE CANALIZAÇÃO EM


ESHUNNA/BABILÔNIA (IRAQUE) CERÂMICA
ROMA ANTIGA

Aquedutos para transporte de água. Fonte pública de água.


AQUEDUTO DE SEGÓVIA NA ESPANHA
Cloaca máxima - Roma
SANEAMENTO NAS CIDADES MEDIEVAIS
Detalhe de um quadro de Peter Brueghel
Na Idade Média, as pessoas tinham o
costume de atirar os excrementos nas ruas, mostra um homem rico perto de um anexo
às vezes atingindo os passantes. que despeja os dejetos direto no rio.
A Peste Negra foi uma pandemia, isto é,
a proliferação generalizada de uma
doença causada pelo bacilo Yersinia
pestis, que se deu na segunda metade do
século XIV, na Europa. Essa peste
integrou a série de acontecimentos que
contribuíram para a Crise da Baixa
Idade Média, como as revoltas
camponesas, a Guerra dos Cem Anos
e o declínio da cavalaria medieval.

A PESTE NEGRA: SÉC. XIV


A Peste Negra tem sua origem no continente asiático,
precisamente na China. Sua chegada à Europa está
relacionada às caravanas de comércio que vinham da
Ásia através do Mar Mediterrâneo e aportavam nas
cidades costeiras europeias, como Veneza e Gênova.
Calcula-se que cerca de um terço da população europeia
tenha sido dizimada por conta da peste.
A propagação da doença, inicialmente, deu-se por meio
de ratos e, principalmente, pulgas infectados com o
bacilo, que acabava sendo transmitido às pessoas
quando essas eram picadas pelas pulgas – em cujo
sistema digestivo a bactéria da peste se multiplicava.
Num estágio mais avançado, a doença começou a se
propagar por via aérea, através de espirros e gotículas.
Contribuíam com a propagação da doença as
precárias condições de higiene e habitação que as
cidades e vilas medievais possuíam – o que oferecia
condições para as infestações de ratazanas e pulgas.

A PESTE NEGRA: SÉC. XIV


IDADE
MODERNA
PROGRESSOS NO SANEAMENTO SÉCULO XIX
PROGRESSOS NO SANEAMENTO SÉCULO XIX
• As autoridades perceberam uma clara conexão entre a sujeira e
a doença nas cidades;
PROGRESSOS NO SANEAMENTO SÉCULO XIX
• As autoridades perceberam uma clara conexão entre a sujeira e
a doença nas cidades;

• Os engenheiros hidráulicos (1842) propuseram, então, a


reforma radical do sistema sanitário, separando rigorosamente a
água potável da água servida;
PROGRESSOS NO SANEAMENTO SÉCULO XIX
• As autoridades perceberam uma clara conexão entre a sujeira e a
doença nas cidades;
• Os engenheiros hidráulicos (1842) propuseram, então, a reforma
radical do sistema sanitário, separando rigorosamente a água potável
da água servida;
• As valas de esgotos a céu aberto seriam substituídas por
encanamentos subterrâneos construídos com manilhas de cerâmica
cozida.
O CONCRETO
ARMADO NO
SANEAMENTO
BÁSICO
O CONCRETO ARMADO NO
SANEAMENTO BÁSICO
O CONCRETO ARMADO NO
SANEAMENTO BÁSICO

• 1866 – divulgação do uso do concreto armado como material de construção por


Joseph Monier
O CONCRETO ARMADO NO
SANEAMENTO BÁSICO

• 1866 – divulgação do uso do concreto armado como material de construção por


Joseph Monier

• Generalização do uso do material para a construção de reservatórios e


encanamentos e canais
O CONCRETO ARMADO NO
SANEAMENTO BÁSICO

• 1866 – divulgação do uso do concreto armado como material de construção por


Joseph Monier

• Generalização do uso do material para a construção de reservatórios e


encanamentos e canais

• Vantagens do concreto armado: segurança, durabilidade, rapidez de execução,


economia de conservação, impermeabilidade e resistência a choques e vibrações.
O CONCRETO ARMADO NO
SANEAMENTO BÁSICO

• 1866 – divulgação do uso do concreto armado como material de construção por


Joseph Monier
• Generalização do uso do material para a construção de reservatórios e
encanamentos e canais
• Vantagens do concreto armado: segurança, durabilidade, rapidez de execução,
economia de conservação, impermeabilidade e resistência a choques e vibrações.
• Concreto possibilitou desenvolvimento das obras de drenagem, facilitando a
construção de lajes de cobertura e o emprego de tubos pré-moldados para
construção das galerias.
NOVOS HÁBITOS DE HIGIENE
A PARTIR SÉCULO XIX

http://www.jornalciencia.com/a-estranha-higiene-do-seculo-19/
Banheira e rolos de papel higiênico
No Brasil

Escravos transportavam a água coletada no chafariz público.


Belo Horizonte
Rio de Janeiro

Rio canalizado.
Arcos da Lapa.
Planejamento urbano
e saneamento
Habitantes da zona rural
Grandes aglomerados
habitacionais - megalópolis
Grandes aglomerados
habitacionais - capitais
Uso e
ocupação do
solo
Problemas urbanos
Problemas urbanos
Crescimento desordenado sem planejamento
Problemas urbanos
Crescimento desordenado sem planejamento

Sociais

“Favelização”

Violência

Desemprego
Problemas urbanos
Crescimento desordenado sem planejamento

Sociais Ambientais

“Favelização” Alagamentos

Violência Poluição

Desemprego
Ambientais
Ambientais

Ar: veículos, indústrias...


Ambientais

Ar: veículos, indústrias...

Água: lançamento de esgoto (doméstico, industrial), descarte de lixo...


Ambientais

Ar: veículos, indústrias...

Água: lançamento de esgoto (doméstico, industrial), descarte de lixo...


Resíduos sólidos: contaminação do solo (chorume), proliferação de
vetores...
Ambientais

Ar: veículos, indústrias...

Água: lançamento de esgoto (doméstico, industrial), descarte de lixo...


Resíduos sólidos: contaminação do solo (chorume), proliferação de
vetores...

Alagamentos / enchentes / inundações


Ambientais
Ar: veículos, indústrias...

Água: lançamento de esgoto (doméstico, industrial), descarte de lixo...


Resíduos sólidos: contaminação do solo (chorume), proliferação de
vetores...

Enchentes / inundações/Alagamentos
Enchente é quando tem-se o aumento do nível da água, porém sem que isso gere o transbordamento. A
enchente é causada sobretudo pela elevada vazão das chuvas.

A inundação é caracterizada pelo transbordamento. Este transbordamento inunda a região urbana quando o
sistema de drenagem não suporta a vazão das chuvas (evento extremo).

O alagamento é definido pelo acúmulo de água devido ao sistema de drenagem sem eficácia ou até mesmo em
falta.
Ambientais

Ar: veículos, indústrias...

Água: lançamento de esgoto (doméstico, industrial), descarte de lixo...


Resíduos sólidos: contaminação do solo (chorume), proliferação de
vetores...

Alagamentos / enchentes / inundações

Ocupação de áreas de preservação permanente: nascentes, beira de rio...


Planejamento integrado

Fonte: SPERLING, M. VON, 1996


Saneamento
• Sanear vem do latim sanu: tornar saudável, tornar habitável,
higienizar, limpar.

http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/o-que-e-saneamento
Saneamento
• Sanear vem do latim sanu: tornar saudável, tornar habitável,
higienizar, limpar.
• Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou
modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de
prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de
vida da população, a produtividade do indivíduo e facilitar a
atividade econômica.

http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/o-que-e-saneamento
AMBIENTE ?
...espaço, lugar, (que cerca ou envolve os seres vivos e/ou as coisas).

66
AMBIENTE ?
...espaço, lugar, (que cerca ou envolve os seres vivos e/ou as coisas).

SAÚDE ?
“Estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doença ou enfermidade”.
(OMS)

67
AMBIENTE ?
...espaço, lugar, (que cerca ou envolve os seres vivos e/ou as coisas).

SAÚDE ?
“Estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doença ou enfermidade”.
(OMS)
SAÚDE PÚBLICA ?
“É a ciência e a arte de evitar doenças, prolongando a vida,
promovendo a saúde com eficiência através de esforços
promovidos pelas comunidades”.
(OMS)

68
Lei 11.445/2007: Institui a Política Nacional de
Saneamento Básico

Art. 3o
I - saneamento básico: conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável;
Lei 11.445/2007: Institui a Política Nacional de
Saneamento Básico

Art. 3o
I - saneamento básico: conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável;
b) esgotamento sanitário;
Lei 11.445/2007: Institui a Política Nacional de
Saneamento Básico

Art. 3o
I - saneamento básico: conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável;
b) esgotamento sanitário;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos;
Lei 11.445/2007: Institui a Política Nacional de
Saneamento Básico

Art. 3o
I - saneamento básico: conjunto de
serviços, infraestruturas e instalações
operacionais de:
a) abastecimento de água potável;
b) esgotamento sanitário;
c) limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos;
d) drenagem e manejo das águas
pluviais.
Abastecimento de água potável
Abastecimento de água potável
Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao
abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações
prediais e respectivos instrumentos de medição;
Abastecimento de água potável
Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao
abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações
prediais e respectivos instrumentos de medição;

Esgotamento sanitário
Abastecimento de água potável
Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao
abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações
prediais e respectivos instrumentos de medição;

Esgotamento sanitário
Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de
coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos
sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio
ambiente;
Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta,


transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta,


transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

Drenagem e manejo das águas pluviais


Limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas: conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de
águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de
vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas
nas áreas urbanas;
SAÚDE
SAÚDE

MEIO
AMBIENTE
SAÚDE

MEIO ECONOMIA
AMBIENTE
SAÚDE

SANEAMENTO

MEIO ECONOMIA
AMBIENTE
Saneamento e saúde pública

Esgoto corre a céu aberto nas ruas da comunidade


(Foto: Jonathan Lins/G1) Moradores dizem que tomam água contaminada em Cruzeiro do Sul
(Foto: Anny Barbosa/G1)
No mundo
633 milhões de pessoas no mundo continuam sem acesso a uma
fonte de água potável.

Pelo menos uma em cada quatro pessoas em todo o mundo (1,8


Lixo e sujeira se acumulam em rio localizado no
bilhões de pessoas) bebe água contaminada por coliformes fecais Nepal, na Ásia (Foto: A. Demotes/AFP/Arquivo)

Ainda são 2,4 bilhões de pessoas no mundo vivendo sem


saneamento adequado.

Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo ainda não possui


acesso a um banheiro.

Mais de 1,5 milhão de crianças com menos 5 anos morrem por


ano no mundo por problemas relacionados ao fornecimento
inadequado da água

Fonte: “Progress on Sanitation and Drinking-Water”, 2015 – (OMS)/ UNICEF Pessoas se acotovelam para receber água em Dacca,
Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos – ONU-Água capital de Bangladesh. (Foto: Reuters)
No Brasil
35 milhões de brasileiros não tem acesso a água tratada (16,7%)
Mais de 100 milhões de brasileiros não tem acesso a coleta de
esgoto (48,08%)
42,92% do esgoto coletado é tratado
Região Norte: Apenas 18,3% do esgoto é tratado, e o índice de
atendimento total é de 10,45%.

Fonte: http://www.tratabrasil.org.br/situacao-no-brasil
No Acre
• Rede de Água: Índice de atendimento total de água = 47,99
• Coleta de Esgoto: Índice de atendimento total de esgoto
referido aos municípios atendidos com água = 12,23
• Tratamento de esgoto: Índice de esgoto tratado referido à água
consumida = 19,42
• Perdas de água: IN049 Índice de perdas na distribuição = 61,06
Saneamento é saúde!

• OMS: Cada R$ 1 investido em saneamento gera economia de R$ 4 na


saúde;

• O custo de uma internação por infecção gastrintestinal no Sistema Único


de Saúde (SUS) foi de cerca de R$ 355,71 por paciente na média nacional.

• Se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto haveria uma


redução, em termos absolutos, de 74,6 mil internações.

Fonte: Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento brasileiro - Instituto Trata Brasil / CEBDS, 2014
• Em 2011, 396.048 pessoas foram internadas por diarreia no Brasil.
Dessas, 138.447 eram crianças menores de 5 anos.

• Os gastos do SUS com internações por diarreia foi de R$ 140 milhões. Somente nas 100
maiores cidades este gasto foi de R$23 milhões, ou seja, 16,4% do total;

• Nas 100 maiores cidades do País, 54.339 pessoas foram internadas por
diarreias; 28.594 delas foram crianças entre 0 e 5 anos de idade (53% do total);

• O Norte e o Nordeste aparecem como as áreas com as taxas mais elevadas de


internações por diarreias – 7 das 10 cidades com pior desempenho foram dessas regiões;

Fonte: Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento brasileiro - Instituto Trata Brasil / CEBDS, 2014
Saúde Pública

Epidemiologia - É “a ciência que estuda o processo saúde-


doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores
determinante das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva,
propondo medidas específicas de prevenção, de controle ou
erradicação”.

(ROUQUEIROL, 1994)
Saúde Pública

Epidemiologia - O objetivo da Epidemiologia é controlar a


propagação de doenças, a partir da determinação de seu agente
etiológico (causador da doença) e do seu modo de transmissão.

(MOTA, 2006)
Epidemiologia – objeto de estudo:

• Causas das Doenças

• Mecanismos de Transmissão das Doenças

• Consequências à coletividade

91
Fatores intervenientes nas doenças
1 – Agente etiológico

2 – Fonte de contaminação

3 – Reservatório de contaminação

4 – Modo de transmissão da doença


Fatores intervenientes nas doenças

1 – Agente etiológico: (causador da doença)


Identificação
Forma de contaminação
Meios de desinfecção/esterilização

93
Fatores intervenientes nas doenças

2 – Fonte de contaminação
Pessoa
Animal
Objeto
Substância
Fatores intervenientes nas doenças

3 – Reservatório de contaminação
Pessoa
Animal
Vegetal
Solo
Fatores intervenientes nas doenças

4 – Modo de transmissão da doença


Contágio: direto ou indireto
Veículo de transmissão: água, alimento, ar, etc...
Vetor animado: elemento que transmite a doença
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
(FALTA DE SANEAMENTO)

MÃOS

DEJETOS MOSCAS BOCA


(fezes) OU
ALIMENTO
PELE
TERRENO

ÁGUA DOENÇA
BARREIRA SANITÁRIA
MÃOS

EXCRETA MOSCAS BOCA


(fezes) OU
ALIMENTO
PELE
TERRENO

ÁGUA DOENÇA
Doenças relacionadas à falta de saneamento

Cólera Tracoma

Febre Conjuntivite
tifóide bacteriana

Giardíase Pela falta de Salmonelose


limpeza e
Pela água higienização
com a água
Amebíase Tricuríase

Hepatite Enterobíase
infecciosa
Diarréia Ascaridíase
aguda
Doenças relacionadas à falta de saneamento

Malária

Dengue Esquistossomose
Por
vetores Associadas
Febre
amarela Leptospirose

Filariose
SAÚDE

SANEAMENTO

MEIO ECONOMIA
AMBIENTE
Saneamento e o meio ambiente
• Águas superficiais e subterrâneas;
• Solo.

Pessoas caminham nas margens da Lagoa da Pampulha, em


Lixão da cidade de Caicó, no Rio Grande do Norte, em foto Belo Horizonte. O excesso de poluição na água causa mau
de 21 de julho de 2014 (Foto: Marcílio de Araújo/G1) cheiro e coloração esverdeada devido à presença de algas e
bactérias (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo)
SAÚDE

SANEAMENTO

MEIO ECONOMIA
AMBIENTE
Saneamento e economia
• Turismo;
• Valorização imobiliária;
• Produtividade;

Além do esgoto, local também sofre com o acúmulo de lixo Esgoto leva água suja diretamente para o mar (Foto: G1)
(Foto: G1)
ATIVIDADES BÁSICAS DO SANEAMENTO

RESÍDUOS DRENAGEM
ÁGUA ESGOTO SÓLIDOS PLUVIAL
DOENÇAS RELACIONADAS COM A FALTA DE
SANEAMENTO

➢ Fazer pesquisa sobre doenças contendo:


– Agente Etiológico;
– Modo de Transmissão;
– Sintomas;
– Tratamento;
– Prevenção.
➢ Somente apresentação: dia 19/04/2018.
➢ Em dupla.
Doenças relacionadas à falta de saneamento

Cólera Tracoma

Febre Conjuntivite
tifóide bacteriana

Giardíase Pela falta de Salmonelose


limpeza e
Pela água higienização
Amebíase com a água Tricuríase

Hepatite Enterobíase
infecciosa
Diarréia Ascaridíase
aguda
Doenças relacionadas à falta de saneamento

Malária

Dengue
Esquistossomose
Por Leishmaniose
vetores Associadas

Febre amarela Leptospirose

Filariose
O que é SAÚDE? O que é SANEAMENTO?

Estado de completo bem-estar Saneamento é o conjunto de medidas


físico, mental e social, e não para preservar as condições do meio
apenas a ausência de doença ou ambiente, prevenir doenças e melhorar
enfermidade. as condições de saúde pública.

De que maneira a ação do Engenheiro(a) Civil, através do Saneamento


pode intervir positivamente na saúde da população?
Referências
• Abordagem histórica: adaptada de Buff, S. R. Saneamento básico: como tudo começou...
Disponível em: http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br/2010/07/historia-do-saneamento-
basico-elo.html
• Imagens de notícias Disponíveis em www.g1.com.br
• Instituto Trata Brasil www.institutotratabrasil.org.br
• Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS www.snis.gov.br

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