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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CAMPUS SÃO JERÔNIMO-RS


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

EDUARDA ESSVEIN DE AZEVEDO, KAREN ORTIZ GARCIA, LEILANE


ROSA DA SILVA, NATALIA KOWALSKI PAZ , RAFAELA DA SILVA
TREMARIN E VANESSA DOS SANTOS TRIDADE

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE


TRIUNFO/RS

São Jerônimo
2017

EDUARDA ESSVEIN DE AZEVEDO, KAREN ORTIZ GARCIA, LEILANE


ROSA DA SILVA , NATALIA KOWALSKI PAZ , RAFELA DA SILVA
TREMARIN E VANESSA DOS SANTOS TRIDADE

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE


TRIUNFO/RS

Projeto apresentado como requisito parcial


para a disciplina de Resíduos Sólidos do Curso
de Tecnologia em Gestão Ambiental,
Universidade Luterana do Brasil.

Orientadora: Profª Msc Roséli Azi Nascimento

São Jerônimo

2017
RESUMO

Viver em um mundo globalizado e tecnológico nos proporciona inúmeras facilidades


com relação à produção e ao consumo de bens e produtos, mas essas facilidades acabam
por ter consequências negativas para o planeta, o consumo desenfreado e a absolência
programada são alguns desses problemas que afetam significantemente na geração de
resíduos. Por esses e outros motivos que se faz necessário a criação, a elaboração e
aplicação de um plano de gerenciamento dos resíduos sólidos (PGRS). O PGRS é o
instrumento que busca minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar a segregação
na origem, reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e destinação
final em conformidade com a legislação vigente. Esse projeto tem como objetivo o
melhor gerenciamento e aproveitamento dos resíduos domésticos gerados nas casas dos
moradores do município de Triunfo RS, conciliando educação ambiental,
desenvolvimento social e responsabilidade socioambiental.

Palavras chave: Elaboração, Gerenciamento, Resíduos Sólidos.


ABSTRACT

Living in a globalized and technological world provides us with many facilities about
the production and consumption of goods and products, but these facilities end up
having negative consequences for the planet, unbridled consumption and programmed
absoluteness are some of those problems that affect significantly in the generation of
waste. For these and other reasons it is necessary to create, design and implement a
solid waste management plan (PGRS). The PGRS is the instrument that seeks to
minimize the generation of waste at source, adapt segregation at source, reduce risks to
the environment and ensure correct handling and final disposal in accordance with
current legislation. This project has the objective of better management and use of
household waste generated in the homes of the residents of Triunfo RS, reconciling
environmental education, social development and social and environmental
responsibility.

Key words: Elaboration, Management, Solid Waste.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................7
1.1 Histórico.............................................................................................................................7
1.2 Localização.........................................................................................................................8
1.3 Características da população...............................................................................................8
1.4 Problema de pesquisa.........................................................................................................8
1.5 Justificativa.........................................................................................................................9
1.6 Objetivos..........................................................................................................................10
1.6.1 Objetivo geral............................................................................................................10
1.6.2 Objetivos específicos.................................................................................................10
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................11
2.1 Referencial teórico............................................................................................................11
2.1.1 Sub itens do que forem escrevendo............................................................................11
2.1.2 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.........................................................................................12
2.1.3 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx...................................................................................12
2.1.4 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................................................................12
2.1.5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx...................................................................................13
2.1.6 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx...................................................................................13
2.2 Metodologia......................................................................................................................13
2.3 População.........................................................................................................................14
2.4 Amostra............................................................................................................................14
2.5 Coleta de dados.................................................................................................................15
2.6 Instrumentalização............................................................................................................16
2.7 Análise de dados...............................................................................................................16
3 SUGESTÕES DE MELHORIA...........................................................................................16
3.1 Colocar um sub título........................................................................................................16
3.1.1 Ação...........................................................................................................................17
3.1.2 Objetivo.....................................................................................................................17
3.1.3 Atividade...................................................................................................................17
3.1.4 Monitoramento................................................................................................18
3.1.5 Execução.........................................................................................................18
3.1.6 Recursos necessários.......................................................................................19
3.2 Subtítulo...........................................................................................................................19
3.2.1 Ação...........................................................................................................................19
3.2.2 Objetivo.....................................................................................................................20
3.2.3 Atividade...................................................................................................................20
3.2.4 Monitoramento................................................................................................20
3.2.5 Execução.........................................................................................................20
3.2.6 Recursos necessários.......................................................................................21
3.3 Subtítulo...........................................................................................................................21
3.3.1 Ação...........................................................................................................................21
3.3.2 Objetivo.....................................................................................................................21
3.3.3 Atividade...................................................................................................................22
3.3.4 Monitoramento................................................................................................22
3.3.5 Execução.........................................................................................................22
3.3.6 Recursos necessários.......................................................................................23
3.4 Subtítulo...........................................................................................................................23
3.4.1 Ação...........................................................................................................................23
3.4.2 Objetivo.....................................................................................................................24
3.4.3 Atividade...................................................................................................................24
3.4.4 Monitoramento................................................................................................24
3.4.5 Execução.........................................................................................................25
3.4.6 Recursos necessários.......................................................................................25
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................25
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................26
6 ANEXOS................................................................................................................................28
1 INTRODUÇÃO

Sabe-se que mudança faz parte do processo gradativo de evolução e que a


especialização é a chave para o desenvolvimento. Com a revolução industrial ouve uma
explosão de acontecimentos que desencadearam mudanças significativas no processo
produtivo mudando de maneira expressiva toda uma cadeia produtiva, com isso a
produção que antes era mínima e artesanal, passou a ser mecanizada e em larga escala,
agora era possível produzir muito e com menos esforço. Aumentando a produção era de
interesse que o consumo também aumentasse e a cultura do consumo foi surgindo. Mais
consumo, maior o descarte menor o espaço para pôr tanto lixo, descobrimos que
causamos impacto ambiental, esbaramos nesses problemas era necessário encontrar
soluções, foi preciso se especializar se reinventar, lixo não é mais lixo agora chamasse
resíduo. O resíduo não é inútil, pelo contrário ele pode servir como matéria prima para
vários outros produtos diminuindo assim a retirada de recurso naturais do planeta, isso
chama-se reciclagem.

Hoje possuímos inúmeras leis e normas que mostram formas estratégicas de


lidar com todos os tipos de resíduos de maneira otimizar e aproveitar como matéria
prima secundaria todos os tipos de material antes descartado, transformando o resíduo e
utilizando paras vários fins na indústria novamente. Diminuindo assim a retirada de
recursos da natureza, o excesso de rejeitos em aterros e contribuindo também para
diminuir o impacto causado ao meio ambiente. Mas infelizmente mesmo com esses
instrumentos, leis e normas existentes, é muito comum ver no Brasil municípios onde os
moradores não possuem nem sequer coleta seletiva, não separam seus resíduos nem
sabe o que fazer com eles nem para onde eles vão depois de descartados.

O Município de Triunfo –RS possui coleta seletiva, porém de acordo com dados
retirados da (SMMA) Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Triunfo a média
mensal de todos os resíduos recolhidos pela coleta municipal, os que são reciclados
somam apenas de 7,75%.

Esse trabalho tem como objetivo identificar os principais problemas quanto esse
descarte e propor soluções de gerenciamento e aplicações para os resíduos sólidos
gerados no município de Triunfo - RS.
1.1 Histórico

Os primitivos habitantes da região foram os índios Patos, que deram nome à


lagoa. Com a aproximação do elemento branco, rebelaram-se e embrenharam-se pelas
matas. A primeira sesmaria foi concedida a Manuel Gonçalves Meirelles em 1752. Em
1819, foi feita a demarcação das terras, embora o povoamento tenha iniciado antes. Os
primitivos povoadores eram portugueses, paulistas e cariocas. À população, foram
acrescidos os açorianos de Rio Grande, fugindo da invasão de Ceballos. Com a
Revolução Farroupilha (1835 – 1845) o município foi, fortemente, agitado por ser berço
do General Bento Gonçalves da Silva. Gentílico: triunfense Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Triunfo, por provisão de 20-10-1795, e por ato
municipal nº 25, de 10-02-1913, subordinado ao município de Porta Alegre. Elevado à
categoria de vila com a denominação de Triunfo, por decreto de 25-10-1831,
desmembrado de Porta Alegre. Constituído do distrito sede. Instalado em 28-10-1832.
Por lei provincial nº 99, de 26-11-1847, é criado o distrito de Passo Fundo e anexado ao
município de Triunfo. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município
é constituído do distrito sede. Não figurando o distrito de Passo Fundo, extinto. Por ato
municipal nº 25, de 10-02-1913, foram criados os distritos de Passo Raso e Costa da
Cadeia e anexados ao município de Triunfo. Em divisão administrativa referente ao ano
de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Triunfo, Costa da Cadeia e Passo
Raso. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-
1937. Pelo decreto estadual nº 7199, de 31-03-1938, é criado o distrito de Porto Batista
formado do extinto distrito de Passo Fundo. No quadro fixado para vigorar no período
de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Triunfo, Costa da Cadeia, Passo
Raso e Porto Batista. Pelo decreto estadual nº 720, de 29-12-1944, o município de
Triunfo passou a denominar se Bom Jesus do Triunfo. Em divisão territorial datada de
1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Bom Jesus do Triunfo (ex-
Triunfo), Costa da Cadeia, Passo Raso e Porto Batista. Pela lei municipal nº 84, de 09-
12-1952, o município de Bom Jesus do Triunfo voltou a denominar-se simplesmente
Triunfo. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4
distritos: Triunfo, Costa da Cadeia, Passo Raso e Porto Batista. Assim permanecendo
em divisão territorial datada de 2009. Alterações toponímicas municipais Triunfo para
Bom Jesus do Triunfo alterada, pelo decreto-lei estadual nº 720, de 29-12-1944. Bom
Jesus do Triunfo para Triunfo alterada, pela lei municipal nº 84, de 09-12-1952.

1.2 Localização

Triunfo cidade do estado do Rio grande do Sul. Situa-se a 9km a norte da cidade
de charqueadas, a maior cidade na região. O município se estende por 818,8 Km² e
contava com 25.811 mil habitantes de acordo com o último censo. Sua densidade
demográfica é de 31,5 habitantes do Km² no território do município.

As cidades quem fazem limites com o município são: São jerônimo, General
câmara e charqueadas.

As coordenadas geográficas de triunfo são: Latitude 29°56’36” Sul, Longitude


-51°43’05” oeste.

Imagem 1: Mapa da cidade de Triunfo

Fonte: Google Maps


1.3 Características da população

A população estimada no ano de 2017 é de 28.289 pessoas, no último censo


realizado em 2010 a população de triunfo era de 25.793 mil habitantes. Sua densidade
demográfica no de 2010 era de 31,5 hab./km².

Em 2015, o salário médio mensal era de 6.0 salários mínimos. A proporção de


pessoas ocupadas em relação à população total era de 37.2%. Na comparação com os
outros municípios do estado, ocupava as posições 1 de 497 e 58 de 497,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 3 de
5570 e 257 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos
mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 31.1% da população nessas
condições, o que o colocava na posição 254 de 497 dentre as cidades do estado e na
posição 4468 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota
média de 4.9 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na
comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava
esta cidade na posição 345 de 497. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a
posição passava a 246 de 497. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi
de 98.3 em 2010. Isso posicionava o município na posição 237 de 497 dentre as cidades
do estado e na posição 1603 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Em 2014, tinha um PIB per capita de R$ 184668.72. Na comparação com os


demais municípios do estado, sua posição era de 1 de 497. Já na comparação com
cidades do Brasil todo, sua colocação era de 10 de 5570. Em 2015, tinha 62.9% do seu
orçamento proveniente de fontes externas. Em comparação às outras cidades do estado,
estava na posição 450 de 497 e, quando comparado a cidades do Brasil todo, ficava em
4754 de 5570.
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 12.01 para 1.000 nascidos
vivos. As internações devido a diarreias são de 1.7 para cada 1.000 habitantes.
Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 165 de 497 e 136 de
497, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são
de 2750 de 5570 e 1738 de 5570, respectivamente.

Apresenta 57.8% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 71.5% de


domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 25% de domicílios urbanos em
vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e
meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 195
de 497, 339 de 497 e 197 de 497, respectivamente. Já quando comparado a outras
cidades do Brasil, sua posição é 1909 de 5570, 3017 de 5570 e 1527 de 5570,
respectivamente.

1.4 Problema de pesquisa

Mesmo com sistema de coleta seletiva no município de Triunfo -RS ainda é


grande o número de moradores que não fazem a separação do seu lixo doméstico, e o
aproveitamento dos resíduos recicláveis ainda é muito abaixo do seu real potencial.
Será que com um projeto de educação ambiental, e a criação de programas de
incentivo para a comunidade e para os catadores da cidade esse quadro poderá ser
revertido?

1.5 Justificativa

Os problemas ambientais do nosso país são múltiplos e de enorme gravidade,


afetando todo o meio ambiente. Diante dessa afirmativa, um dos problemas que mais se
destaca é a questão do lixo, principalmente o sólido.

Segundo a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos


(PNRS) que é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço
necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e
econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

O gerenciamento dos Resíduos Sólidos tem como proposta a prática de hábitos


de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da
reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e
pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos
rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

Para uma adequada implantação de um Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos,


é necessário, ainda, um diagnóstico que contemple a caracterização e quantificação de
todos os resíduos gerados (COUTINHO E FRANK, 2001), cujos dados definirão as
técnicas de manejo, acondicionamento, transporte, tratamento e disposição dos resíduos
e implantação de ações tais como coleta seletiva, reciclagem (MISSIAGGIA, 2002).

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE Opinião, de fevereiro a março de 2006


revelou que a destinação final dos resíduos sólidos urbanos representa o maior problema
para os municípios (48%), seguida da coleta seletiva e reciclagem (24%), do tratamento
e destinação final dos resíduos dos serviços de saúde (16%) e, por último, da limpeza
pública (13%). Quase metade dos pesquisados (43%) utiliza-se de lixões no próprio
município e 25% mantêm aterros controlados, também dentro do município.

Nessa pesquisa também foi descoberto que os brasileiros sabem identificar as


atitudes que podem melhorar a nossa qualidade de vida, mas nem sempre adotam
práticas sustentáveis. O lixo é um grande problema, mas as soluções são diversas e são
de acordo com a fonte que as emite, basta que a população saiba identificar as atitudes
que podem melhorar a nossa qualidade de vida e coloque-as em prática.

Temos consciência de que o lixo não é imprestável. Muitos resíduos podem ser
reaproveitados na reciclagem dos materiais presentes nos resíduos sólidos urbanos,
como: papel, metal vidro, plástico e material orgânico.
A coleta seletiva do lixo é um grande exemplo dessa nova filosofia. é possível
perceber como a gestão dos resíduos sólidos se torna uma forma eficiente de
preservação dos recursos naturais, fonte de renda para catadores e de incentivos para os
municípios

A responsabilidade pelo lixo urbano cabe geralmente às prefeituras, que ficam


responsáveis pela limpeza urbana, a coleta domiciliar e a destinação final. Mas cada
uma dessas fases envolve muitos funcionários e equipamentos, o que poderia ser
solucionado ou mitigado, se a população compartilhasse a responsabilidade de cuidar do
lixo.

Pensando nisso, buscamos melhorias no controle de resíduos sólidos urbanos no


município de Triunfo/RS, no descarte correto dos resíduos sólidos, na sua destinação
final e na educação ambiental da população triunfense, para que os hábitos se tornem
sustentáveis

1.6 Objetivos

1.6.1 Objetivo geral

Buscar melhorias no controle de resíduos sólidos urbanos no município de


Triunfo/RS, no descarte correto dos resíduos sólidos, na sua destinação final e na
educação ambiental da população triunfense, tendo como proposta a prática de hábitos
de consumo sustentável.

1.6.2 Objetivos específicos

1.6.2.1 Questionar os moradores sobre o gerenciamento de resíduos sólidos nos


bairros escolhidos;
1.6.2.2 Reconhecer as necessidades da população em relação ao descarte correto
dos resíduos nos bairros visitados;
1.6.2.3 Promover a redução da geração de resíduos sólidos;
1.6.2.4 Incentivar os moradores a adotarem práticas sustentáveis, bem como, a
separação do lixo;
1.6.2.5 Descrever melhorias para o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos
e coleta seletiva no município de Triunfo/RS.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1. Definição de Resíduos Sólidos

Resíduos sólidos é tudo aquilo que genericamente se chama lixo: materiais


sólidos sem utilização que podem ser perigosos, gerados pela atividade humana, e que
são de origem recicláveis ou não.
Segundo a norma da ABNT, NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles
que:
“resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cuja particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções,
técnica e economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia
disponível.”

Os resíduos sólidos têm uma vasta diversidade e fontes. As suas características


físicas, químicas e biológica varia muito de acordo com sua atividade geradora, das
quais vários fatores influenciam como: Fatores sociais, econômicos, geográficos,
educacionais, culturais, tecnológicos e legais, estes afetam tanto o processo de geração
de resíduos tanto em quantidade como em composição qualitativa (ZANTA,et al.,2006).
Segundo uma análise feita pela Associação Brasileira das Empresas de Limpezas
Públicas e Resíduos Especiais (Abrelpe) o Brasil tem uma produção de resíduos sólidos
igualmente aos países desenvolvidos, porém ainda tem um padrão de descarte
inadequado, com envio para lixões a céu aberto e pouca reciclagem, no brasil apenas
18% das cidades possuem algum tipo de programa de reciclagem. 30 milhões de
toneladas/ano ou 42% do total coletado ainda são encaminhadas para lixões e aterros
controlados.

2.1.1 Classificação dos Resíduos Sólidos

A classificação de resíduos sólidos é realizada em função de suas características


físico-químicas ou infectocontagiosas é importante conhecer a origem do resíduo, ou
processo que o gerou, para que sejam definidas as possíveis substâncias presentes e se
as mesmas representam risco à saúde ou ao meio ambiente (PADILLA, 2007)

Os resíduos sólidos são comumente classificados como perigosos e não


perigosos. A classificação dos mesmos conforme a ABNT NBR 10.004/2004 determina
os aspectos físico-químicos e biológicos dos resíduos, ela nos dá uma noção dos
principais impactos ambientais que os resíduos podem gerar ao ser descartado
incorretamente. Por tanto assim, de acordo com sua classificação podemos saber como
descarte os mesmo de forma correta. De acordo com a NBR 10.004/2004 os resíduos
são classificados em:

Resíduos classe I-perigosos- aqueles que apresentam periculosidade.

Resíduos classe II

Resíduo classe II A- não inertes- não perigosos-Estes resíduos não se apresentam


como inflamáveis, corrosivos, tóxicos, patogênicos, e nem possuem tendência a sofrer
uma reação química brusca.
Resíduos classe II B- inertes- Os materiais que compõe este grupo também não
prestam quaisquer daquelas características de periculosidade que são vistas nos resíduos
de Classe I.

A classificação dos resíduos também se é dada pela origem. Seguindo esse


critério, o texto preliminar do plano nacional de resíduos sólidos propõe uma outra
forma de classificação, que considera o local ou a atividade que gerou tais resíduos:

Resíduos Sólidos Urbanos: divididos em materiais recicláveis (metais, aço,


papel, plástico, vidro, etc.) e matéria orgânica.

Resíduos da Construção Civil: gerados nas construções, reformas, reparos e


demolições, bem como na preparação de terrenos para obras.

Resíduos com Logística Reversa Obrigatória: pilhas e baterias; pneus; lâmpadas


fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; óleos lubrificantes, seus
resíduos e embalagens; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; entre outros a
serem incluídos.

Resíduos Industriais: gerados nos processos produtivos e instalações industriais;


normalmente, grande parte são resíduos de alta periculosidade.

Resíduos Sólidos do Transporte Aéreo e Aquaviário: gerados pelos serviços de


transportes, de naturezas diversas, como ferragens, resíduos de cozinha, material de
escritório, lâmpadas, pilhas, etc.

Resíduos Sólidos do Transporte Rodoviário e Ferroviário: gerados pelos serviços


de transportes, acrescidos de resíduos sépticos que podem conter organismos
patogênicos.

Resíduos de Serviços de Saúde: gerados em qualquer serviço de saúde

Resíduos Sólidos de Mineração: gerados em qualquer atividade de mineração


Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris (orgânicos e inorgânicos): dejetos da
criação de animais; resíduos associados a culturas da agroindústria, bem como da
silvicultura; embalagens de agrotóxicos, fertilizantes e insumos.

A Resolução CONAMA nº 275/01 estabelece o código de cores para os


diferentes tipos de resíduos a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. O padrão
de cores é:
• Azul: papel, papelão;
• Vermelho: plástico;
• Verde: vidro;
• Amarelo: metal;
• Preto: madeira;
• Laranja: resíduos perigosos;
• Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
• Roxo: resíduos radioativos;
• Marrom: resíduos orgânicos;
• Cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível
de separação.
Nesse contexto destacam-se determinados tipos de materiais como o papel, que é
formado por fibras celulósicas que se entrelaçam umas com as outras, garantindo a sua
resistência. Essas fibras são retiradas da madeira. Cada célula da madeira é unida por
uma substância chamada lignina e é essa substância que dá resistência ao papel. No
Brasil, a produção de celulose e papel utiliza essencialmente espécies de eucalipto, que
levam de seis a sete anos para atingir a idade de corte.

Para produzir uma tonelada de papel são consumidas cerca de 20 árvores de


eucalipto. Algumas espécies de pinus também são utilizadas, principalmente na região
Sul do país. A produção de celulose baseia-se principalmente em florestas plantadas,
embora alguns países asiáticos, a América do Norte e a Europa ainda 19 utilizem
florestas nativas. O papel pode ser encontrado na forma de jornais, revistas, folhetos,
caixas de papelão e em qualquer tipo de embalagens de papel
Outro material muito conhecido é o vidro que é obtido através do resfriamento
de uma massa em fusão, esse apresenta duas principais qualidades, a transparência e a
dureza. O vidro distingue-se de outros materiais por várias características, ele não é
poroso nem absorvente, é ótimo isolador, possui baixo índice de dilatação e
condutividade térmica. Ele apresenta ainda transparência, sendo permeável à luz e seus
recursos são abundantes na natureza

O vidro é 100% e infinitamente reciclável. Isto quer dizer que todos os


recipientes de vidro, mesmo os quebrados, podem ser transformados em novos
produtos. O vidro usado retorna às vidrarias, onde é lavado, triturado e misturado com
mais areia, calcário, sódio e outros minerais. Tudo é derretido em fornos com
temperatura de até 1500ºC. Em média, 1/3 dos vidros usados são empregados como
matéria-prima para fabricação de novas embalagens de vidro. O elemento básico do
vidro é a sílica, fornecida pela areia, óxidos fundentes, estabilizantes, e substâncias
corantes (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2012). Potes de alimentos como azeitonas e
milho, garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro são alguns exemplos deste
material.

Já o plástico vem das resinas derivadas do petróleo e pertencem ao grupo dos


polímeros, moléculas muito grandes, com características especiais e variadas. A palavra
plástica tem origem grega e significa aquilo que pode ser moldado. Além disso, uma
importante característica do plástico é manter a sua forma após a moldagem
(RECICLOTECA, 2012). O plástico pode ser encontrado na forma de potes, garrafas
PETs, sacolas plásticas de supermercados e embalagens em geral.

Os metais são materiais de elevada durabilidade, resistência mecânica e


facilidade de conformação, sendo muito utilizadas em equipamentos, estruturas e
podendo ainda ser encontrado com abundância em latas de alumínio, tampas e
embalagens em geral. Quanto à sua composição, os metais são classificados em dois
grandes grupos: os ferrosos, compostos basicamente de ferro e aço e os não ferrosos.
Essa divisão justifica-se pela grande predominância do uso dos metais à base de ferro,
principalmente o aço (COMPAM, 2012).
Na natureza todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõe, são
destruídos por larvas minhocas, bactérias e fungos, e os elementos químicos que eles
contêm voltam a terra, porém papel, plástico, metal e vidro são materiais que não se
decompõem facilmente, podendo prejudicar o meio ambiente de várias formas, o papel,
por exemplo, demora cerca de 3 a 6 meses para se decompor, o metal cerca de 100 anos,
o plástico 450 anos e o vidro 1 milhão de anos, desta forma é preferível sempre adquirir
produtos em embalagens recicláveis, elas economizam energia elétrica, poluem menos e
utilizam menos recursos naturais

A indústria vem crescendo a cada dia, e com isso o nosso consumo diário
também, algumas empresas ainda pensam no dia de amanhã outras não, porém ainda
existem alternativas de pensarmos em como consumir de forma mais sustentável.
Segundo Moura (2011), para se conseguir reduzir o lixo, deveriam ser seguidos
os seguintes procedimentos: reduzir o uso de materiais não recicláveis; substituir
materiais descartáveis por materiais mais duráveis ou reutilizáveis; reduzir embalagens;
minimizar a geração de lixo de jardins; por parte de governos, implementar medidas não
muito simpáticas à população com a implementação de taxas para a cobrança de lixo
por volume ou por peso; aumentar a eficiência no uso de materiais, tais como: papel,
vidro, plástico e metais; a criação de mercados locais ou regionais para os principais
produtos, lixo, por exemplo, papel, vidro e metal.

2.1.2 Destinação Final dos Resíduos Sólidos

Após a Revolução Industrial, a urbanização intensificou-se em escala global,


resultando em crescimento desordenado das cidades com impactos ambientais variados.
A partir da década de 1970, a percepção das limitações deste modelo de
desenvolvimento alavancou na sociedade a discussão de temas ligados à degradação
ambiental. Assim, vem ganhando espaço a discussão sobre a necessidade de buscar um
desenvolvimento sustentável (Rodrigues, Rodrigues & Rebelato, 2005).

Com o crescimento das cidades e da população, o desafio de se mantar uma


limpeza urbana não se constitui em apenas remover o resíduo de um determinado local,
mais sim em dar uma um destino adequado os resíduos coletados. A destinação incorreta
de um resíduo é um problema grave, porque além de prejudicar a saúde humana ela
também gera um impacto enorme no meio ambiente.

Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos brasileira em seu artigo 3° a


destinação final ambientalmente adequada é definida da seguinte forma:
“Lei 12.305/2010 Art. 3° Inciso VII – “destinação final
ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS
e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e
a minimizar os impactos ambientais adversos.”
Existem diversos locais para a destinação final de resíduos como: aterros
controlados que são locais onde o resíduo é disposto de forma controlada e os resíduos
recebem uma camada de solos, apesar disso os aterros controlados não recebem
impermeabilização do solo, ou seja, não existe nenhum sistema que controle a dispersão
de gases e tratamento do chorume gerado. Já os aterros sanitários são para onde vai
grande parte do lixo gerado nas cidades, no local grande parte dos resíduos é formada
por não recicláveis, mas apesar disso ainda se é encontrado muitos resíduos como:
plásticos, vidros, metais e papeis, que por muitas cidades ainda não adotarem a coleta
seletiva, acaba indo parar nos aterros sanitários. Segundo a Norma Técnica NBR 8419
(ABNT, 1984), o aterro sanitário não deve ser construído em áreas sujeitas à inundação.
Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver
uma camada de espessura mínima de 1,5 m de solo insaturado. O nível do solo deve ser
medido durante a época de maior precipitação pluviométrica da região. O solo deve ser
de baixa permeabilidade (argiloso).

Apesar de existirem esses aterros, ainda existe os lixões a céu aberto que é uma
das piores formas de armazenar e tratar os resíduos. Conforme o instituto brasileiro de
administração Municipal(IBAM,2001) o lixão é uma das formas mais inadequadas de se
descartar os RSU pois provoca uma serie de impactos negativos sobre o meio ambiente.
Ainda cerca de 70% dos municípios brasileiros adquirem essa forma de descartar seus
RSU, esse tipo de pratica causa muitos impactos não só ambientais mais sociais
também.

Dentre essas alternativas existem também, a incineração a qual o lixo é


queimado, já a compostagem consiste em transformar, através de processos biológicos,
a matéria orgânica contida em resto animais e vegetais. Este tipo de processo tem como
resultado obtido o composto orgânico, ou seja, o adubo que pode ser usado no solo para
melhorar sua característica, sem causar mais danos ao meio ambiente
(FERREIRA,2001).

2.1.3 Impactos causados ao meio ambiente pela destinação incorreta dos


RSU
Um dos principais problemas encontrados nas cidades hoje é um lixo solido, que
é o resultado de uma sociedade que consome mais a cada dia. Isso acontece, pois, a
indústria estimula a sociedade a consumir mais em menos tempo, como por exemplo os
alimentos prontos e embalagens descartáveis, as pessoas consomem os produtos e
quando elas somem diante dos seus olhos, não querem nem saber o destino a qual
aquela embalagem terá. E isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e
gera a crescente elevação no consumo (FREITAS,2005).

A grande quantidade de resíduos produzidos é depositada em locais


inadequados, e isso causa um grande dano a natureza, sendo os maiores deles, a
contaminação da agua e do solo. A contaminação do solo pode ser causada por
industrias, estabelecimentos comerciais entre outros, que quando descartam resíduos
que se infiltram no solo geram a contaminação do mesmo e das bacias hidrográficas,
que consequentemente poluem as aguas que bebemos.

Uma das consequências mais encontrados na cidade é o descarte incorreto de


papeis ou embalagens que acumulam nas galerias de aguas pluviais, que uma vez
obstruída por acúmulos de lixos gerados nas ruas, impedem a passagem de agua que
retorna provocando assim alagamentos e inundações.

A questão da geração de lixos esta ligado diretamente ao modelo de


desenvolvimento em que vivemos, ligada ao incentivo ao consumo, pois na maioria das
vezes optamos por produtos alimentícios mais rápidos, e também adquirimos coisas sem
necessidade, e não nos damos conta de que tudo que consumimos produz impacto. Além
disso os avanços tecnológicos facilitaram a dispersão de mercadorias a nível mundial
(FREITAS,2005).

De acordo com (LACERDA,2006) a solução para a diminuição desses impactos,


devemos adotar a diminuição dos consumos exagerados, e investir mais em tecnologias
que permitem a indústria a diminuir a geração de resíduos, e também a conscientizar as
indústrias de que é possível criar matérias e embalagens recicláveis e também reutilizar
aquelas matérias em desuso.
2.1.4 A importância da coleta seletiva nos municípios

A coleta seletiva é a separação dos resíduos sólidos proveniente de sua


constituição ou composição, separando também o orgânico de não-orgânico dando
assim uma destinação correta.

A implantação de uma coleta seletiva municipal é de suma importância, pois


além de ser uma fonte positiva para o meio ambiente ela também é uma fonte de
geração de empregos nos municípios, que em muitos são criadas cooperativas que
coletam e separam os resíduos que logo em seguida são vendidas para empresas
recicladoras. A coleta seletiva, além de contribuir imensamente para que uma cidade
cresça sustentável, vem incorporando progressivamente um perfil de inclusão social e
geração de renda para os setores mais carentes e excluídos do acesso aos mercados
formais de trabalho (SINGER, 2002).

A coleta seletiva do lixo é um assunto muito importante, pois envolve várias


questões ambientais, de saúde pública e diz respeito à preservação da vida. A
conscientização em relação à quantidade de lixo gerada, bem como a sua correta
destinação são fatores importantes e decisivos no que diz respeito a um mundo
sustentável. (SINGER, 2002).

A educação ambiental também faz parte desse processo, pois conscientizar as


pessoas sobre o impacto que o descarte de um RSU incorreto no meio ambiente causa é
de extrema importância. A criação de projetos, palestras entre outras alternativas é uma
ferramenta muito interessante, pois através de palestras se pode explicar como se deve
separar os lixos corretamente, além do mais tirar inúmeras duvidas que a população tem
em relação às matérias recicláveis e não recicláveis. A coleta seletiva deve-se iniciar
dentro de casa onde deve haver a separação correta de cada resíduo, e posteriormente a
coleta adequada feita pelo município.

De acordo com a lei nº 12.305/10 da PNRS o poder público, o setor empresarial


e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a
observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes. As prefeituras são
responsáveis pelo gerenciamento integrado do lixo, elaborando um plano de resíduos,
implantando a coleta seletiva de lixo reciclável nas residências para posterior triagem,
sistemas de compostagem para o lixo 16 orgânico e instalação de aterro sanitário.

O sistema de coleta seletiva implantado pelo titular do serviço público de


limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos deve estabelecer, no mínimo, a separação
de resíduos secos e úmidos.

O artigo 13 da Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece ainda a


“logística reversa” que é um instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado pelo conjunto de ações destinado a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos, ao setor empresarial, que dessa forma proporciona a recuperação
materiais utilizados para a fabricação de novos produtos. Assim os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, ficam responsáveis pela realização da
logística reversa de produtos que colocarem no mercado como agrotóxicos, pilhas e
baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas, embalagens em geral. Porém a
responsabilidade sobre o lixo produzido não fica a cargo somente do poder público e do
comércio em geral, a separação e o acondicionamento adequado dos resíduos sólidos é
uma obrigação dos consumidores, ou seja, de toda população, sempre que houver
sistema de coleta seletiva pelo plano municipal, o lixo nas residências deve ser separado
no mínimo em seco e úmido.

Para um sucesso de uma coleta seletiva municipal é importantíssimo a


participação da população local, e principalmente o interesse dos poderes público. É de
suma importância a preocupação e ação dos poderes publico pois eles que são
responsáveis pela coleta dos materiais, que podem ser levados para centros de
reciclagem ou cooperativas de coleta de lixo (LOGA,2013).

Este assunto deve ser tratado com de forma ressaltada nos municípios, pois
envolve várias questões ambientais, de saúde público e a preservação da vida. É preciso
ter uma sociedade consciente em relação a quantidade de lixo gerado diariamente, em
como a forma de separação e destinação são fatores importantes e decisivos no que se
diz respeito a um mundo sustentável (SINGER,2002).
Através da coleta seletiva é possível dar uma destinação final adequada para os
RSU, dando possibilidade não só de eles serem reciclados, mas também a reutilização,
recuperação e aproveitamento, fazendo assim com que um material que iria ser jogado
nos aterros ou lixões fosse reaproveitado criando assim um novo objeto e dando um
outro destino a esses material.

2.1.5 Política Nacional de Resíduos sólidos

A política nacional de resíduos sólidos (PNRS) foi elaborada com intuito de


organizar a forma com que o pais lida com o lixo, e exigi que os setores e privados
passem a ter uma maior transparência no gerenciamento de seus resíduos. Ela constitui a
lei n° 12 305/10.

Nos últimos 10 anos a população brasileira aumentou 9,65%, levando a isso o


consumo também aumentou e consequentemente a geração de lixo também. Esta
geração por tanto não e acompanhada de um descarte adequado(OECO,2014). De
acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe), só em 2012, dos 64 milhões de toneladas de resíduos
produzidos pela população, 24 milhões (37,5%) foram enviados para destinos
inadequados.

Afim de minimizar as consequências, sociais, econômicas e ambientais do


manejo e descarte incorreto dos resíduos sólidos esta política propõe a pratica de hábitos
de consumo sustentável e contem instrumentos variados para realizar o incentivo da
reciclagem e a reutilização dos resíduos sólidos, em como a destinação ambientalmente
adequada dos resíduos (OECO,2014).

Um dos tópicos mais importantes da política nacional de resíduos sólidos é o


conceito de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Conforme
está descrito na lei 12.305/10:
XVII – responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:
conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como
Série 12 Legislação para reduzir os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos
desta lei;

É descrito na legislação também, que haja a aplicação de logística reversa. O


termo logístico reverso Segundo a PNRS
Lei 12.305/2010 Art. 3 Inciso XII logística reversa:instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada.

O papel do consumidor nesse processo é o de efetuar a devolução de seus


produtos e embalagens aos comerciantes ou distribuidores após o uso. Aos comerciantes
e distribuidores compete efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos
produtos e embalagens reunidos ou devolvidos. Por sua vez, os fabricantes e os
importadores deverão dar destinação ambientalmente adequada aos produtos e às
embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição
final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente do
SISNAMA e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
(PRS,2013).

2.2 Metodologia

A metodologia aplicada neste projeto será elaborada através de bibliografias e


pesquisa de campo. Será feito uma aplicação de questionário a população de Triunfo,
levando o conhecimento e transmitindo os benefícios da reciclagem, destinação correta
dos resíduos, as desvantagens que o descarte incorreto pode causar no meio ambiente e
as vantagens que o reaproveitamento pode trazer para o município, tanto na questão
econômica quanto na questão socioambiental.
2.3 População

O projeto será feito com a população de Triunfo.

2.4 Amostra

Serão envolvidos na proposta 2 (dois) bairros de Triunfo. Sendo trinta (30)


pessoas do bairro Olaria e trinta (30) pessoas do bairro centro.

2.5 Coleta de dados

Para o levantamento de dados foi usado o método de pesquisa qualiquantitativa,


visando encontrar a causa pela qual os moradores de Triunfo – RS não separam seus
resíduos, mesmo havendo coleta seletiva no local.

Os dados foram coletados através de entrevistas e questionários realizados com


moradores locais de Triunfo – RS.

2.6 Instrumento de Coleta de Dados


Para a realização deste trabalho foram realizadas entrevistas com moradores
locais, com o intuito de obter informações qualiquantitativas. Estas entrevistas e
questionários seguem conforme modelo em anexo L.

2.7 Análise de dados

3 SUGESTÕES DE MELHORIA

Desenvolver um projeto de educação ambiental nas escolas Afonso Machado e


Simão Kappel;
Melhorias na infraestrutura e nos pontos de coletas de resíduos do município;
Desenvolver atividades socioeducativas com os moradores;
Orientar os moradores do município sobre o correto manuseio, descarte e
destinação final dos resíduos gerados e a padronização dos procedimentos;
Instalação de mais coletores públicos para o descarte correto de cada resíduo.

3.1 Educação Ambiental nas escolas Afonso Machado e Simão Kappel

3.1.1 Ação

Serão desenvolvidas atividades em educação ambiental nas escolas Afonso


Machado Coelho e Simão Kappel, para alunos de ensino fundamental até ensino médio,
aproximadamente 200 alunos sendo eles crianças e adolescentes. Proporcionando

atividades como, palestras, dinâmicas, materiais abordando o assunto, jogos voltados a


preservação ambiental.

3.1.2 Objetivo

Permitir que os alunos e funcionários das Escolas Afonso Machado Coelho e


Simão Kappel, adquiram conhecimentos sustentáveis através da educação ambiental,
visando transmitir os benefícios da reciclagem, destinação correta dos resíduos e
impactos que o descarte incorreto de resíduos pode causar ao meio ambiente. Serão
aplicadas as sugestões de melhorias sugeridas no presente projeto.

3.1.3 Atividade

A palestra sobre sustentabilidade ambiental, a ser realizadas nas Escolas Afonso


Machado Coelho e Simão Kappel, terá duração de 1 hora, e os seguintes temas
abordados:

· Importância do descarte correto de resíduos sólidos;

· Reciclagem;

· Educação ambiental;

· Sustentabilidade.

3.1.3.1

A visita técnica será realizada nas Escolas Afonso Machado Coelho e Simão
Kappel durante 02 dias inteiros. Nesta visita os alunos irão observar o que é feito sobre
o descarte correto de resíduos e a reciclagem dos mesmos possíveis.

3.1.4 Monitoramento

3.1.4.1

Para monitorar os resultados da palestra, ao final das explanações será aplicada


uma avaliação com os alunos, conforme modelo no anexo A.

3.1.5 Execução
As atividades de educação ambiental devem ser executadas por uma parceria das
secretarias de meio ambiente e educação do município de Triunfo, que posteriormente
poderia ser realizado parceria com empresas privadas buscando auxílios de
aproximadamente 50 voluntários para uma melhor execução dos projetos com os
alunos. Desta forma integraria toda a população em projetos de conscientização, no qual
é o princípio para um futuro desenvolvimento sustentável e socioambiental onde os
moradores do município sintam se parte do ambiente onde eles vivem.

3.1.6 Recursos necessários

Auxilio da Prefeitura Municipal de Triunfo, secretarias do Meio ambiente e da


Educação.

3.2 Melhorias na infraestrutura e nos pontos de coletas de resíduos do município

3.2.1 Ação

Aumentar o número de coletores de resíduos em todos os bairros do município


de Triunfo, e melhorias na infraestrutura do mesmo. Contando com uma equipe de
voluntários e funcionários da prefeitura Municipal para efetuar os procedimentos,
disponibilizando palestras voltadas a educação ambiental aos moradores do município.
Será utilizado banners, folhetos de conscientização e preservação ambiental.

3.2.2 Objetivo

Aumentar o número de coletores de resíduos do município, visando levar


melhorias socioambiental e na qualidade de vida dos moradores.

3.2.3 Atividade
A palestra sobre educação ambiental será realizada na praça do município de
Triunfo, terá duração de 1 hora cada palestra, e o seguinte tema abordado é educação
ambiental.

3.2.3.1 A visita técnica será realizada nos bairros do município de Triunfo durante 05
dias inteiros, e monitoramentos uma vez por semana. Nesta visita os moradores irão
observar o que é feito sobre o descarte correto de resíduos e a reciclagem dos mesmos
possíveis.

3.2.4 Monitoramento

Para monitorar os resultados da palestra, ao final das explanações será aplicada


uma avaliação com os moradores, conforme modelo no anexo A.

3.2.5 Execução

As atividades de educação ambiental devem ser executadas por uma parceria das
secretarias de meio ambiente e educação do município de Triunfo, que posteriormente
poderia ser realizado parceria com empresas privadas buscando auxílios de
aproximadamente 30 voluntários para uma melhor execução dos projetos com os
moradores. Desta forma integraria toda a população em projetos de conscientização, no
qual é o princípio para um futuro desenvolvimento sustentável e socioambiental onde os
moradores do município sintam se parte do ambiente onde eles vivem.

3.2.6 Recursos necessários

Auxilio da Prefeitura Municipal de Triunfo e secretaria do Meio ambiente.

3.3 Desenvolver atividades socioeducativas com os moradores


3.3.1 Ação

Desenvolver atividades socioeducativas com os moradores do município, com


atividades voltadas a preservação ambiental, como palestras e dinâmicas. Será realizada
as atividades na praça principal do município.

3.3.2 Objetivo

Levar atividades aos moradores voltadas a área ambiental com intuito de uma
melhoria socioambiental fazendo com que os mesmos sintam se parte do ambiente os
eles vivem.

3.3.3 Atividade

As palestras serão realizadas na praça do município de Triunfo, terá duração de 1


hora cada palestra, e o seguintes temas abordados são:

Educação ambiental;

Sustentabilidade.

3.3.3.1 A visita técnica será realizada nos bairros do município de Triunfo durante 07
dias inteiros. Nesta visita os moradores irão observar o que é feito sobre o descarte
correto de resíduos e a reciclagem dos mesmos possíveis

3.3.4 Monitoramento

Para monitorar os resultados da palestra, ao final das explanações será aplicada


uma avaliação com os moradores, conforme modelo no anexo A.

3.3.5 Execução
As atividades socioeducativas devem ser executadas por uma parceria das
secretarias de meio ambiente e educação do município de Triunfo, que posteriormente
poderia ser realizado parceria com empresas privadas buscando auxílios de
aproximadamente 50 voluntários para uma melhor execução dos projetos com os
moradores. Desta forma integraria toda a população em projetos de conscientização, no
qual é o princípio para um futuro desenvolvimento sustentável e socioambiental onde os
moradores do município sintam se parte do ambiente onde eles vivem.

3.3.6 Recursos necessários

Auxilio da Prefeitura Municipal de Triunfo, secretarias do Meio ambiente e


educação.

3.4 Orientar os moradores do município sobre o correto manuseio, descarte e


destinação final dos resíduos gerados e a padronização dos procedimentos

3.4.1 Ação

Orientar os moradores através de um projeto em educação ambiental, oferecendo


atividades como palestras e dinâmicas, está atividade irá contar com 20 voluntários e irá
ocorrer na praça central do município.

3.4.2 Objetivo

Obter melhorias na destinação correta dos resíduos sólidos gerados por cada
morador do município.

3.4.3 Atividade
As palestras serão realizadas na praça central do município de Triunfo, terá
duração de 1 hora cada palestra, e o seguintes temas abordados são:

Educação ambiental;

Sustentabilidade;

Destinação correta de resíduos sólidos;

Reciclagem.

3.4.4.1 A visita técnica será realizada nos bairros do município de Triunfo durante 05
dias inteiros, e monitoramento a cada 15 dias. Nesta visita os moradores irão observar o
que é feito sobre o descarte correto de resíduos e a reciclagem dos mesmos possíveis.

3.4.4 Monitoramento

Para monitorar os resultados da palestra, ao final das explanações será aplicada


uma avaliação com os moradores, conforme modelo no anexo A.

3.4.5 Execução

As atividades socioeducativas devem ser executadas por uma parceria das


secretarias de meio ambiente e educação do município de Triunfo, que posteriormente
poderia ser realizado parceria com empresas privadas buscando auxílios de
aproximadamente 20 voluntários para uma melhor execução dos projetos com os
moradores. Desta forma integraria toda a população em projetos de conscientização, no
qual é o princípio para um futuro desenvolvimento sustentável e socioambiental onde os
moradores do município sintam se parte do ambiente onde eles vivem.

3.4.6 Recursos necessários

Auxilio da Prefeitura Municipal de Triunfo, secretaria do Meio ambiente.


4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados verificados demonstraram que o município tem alguns problemas


como à destinação incorreta de resíduos sólidos, visto que o mesmo já possui uma
gestão de resíduos sólidos e coleta seletiva. Pode-se observar que apesar de haver certa
preocupação em relação ao descarte incorreto de resíduos e ao tratamento que é dado
aos resíduos gerados, o sistema pode ser muito melhorado principalmente com algumas
das sugestões dadas no trabalho.

Verificamos que se corretamente seguidos os processos descritos, poderá ocorrer


uma grande diminuição do possível impacto ambiental causado pelos resíduos gerados
incorretamente no município.

Por fim, podemos evidenciar a clara importância do Plano de Gerenciamento de


Resíduos Sólidos e seus benefícios para um município, pois além de uma melhoria
socioambiental, auxilia na redução dos riscos de impacto ao meio ambiente e a saúde
pública. Assim ao falarmos no assunto, meio ambiente, temos que pensar nele como um
todo, porém levando em consideração os pequenos detalhes, como é o caso dos
referentes cuidados em relação a geração e destinação de resíduos sólidos, um pequeno
ato que contribui para o bem do meio como um todo, sendo assim, gerando melhorias
socioambientais e na qualidade de vida dos moradores de Triunfo.

4.1 PARECER INDIVIDUAL

4.1.1 ACADÊMICO EDUARDA ESSEIVEN

Ao elaborar esse trabalho foi possível analisar e identificar os problemas de não


se ter um plano de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, observamos a
necessidade de se ter um planejamento e metas possíveis de se aplicar.

Esbarramos em problemas como a falta de conhecimento por parte dos


moradores e falta de estrutura oferecida pela administração pública municipal.
Foi concluído que para que se possa ter um gerenciamento de resíduos sólidos
eficiente é necessário que exista uma participação mutua entre o poder público e os
cidadãos, ambos trabalhando juntos para o bem do município e que isso exige muito
trabalho de educação ambiental e participação da população para cobrar melhorias aos
seus governantes

4.1.2 ACADEMICO KAREN GARCIA

elaboração de um projeto de gerenciamento sólidos foi de suma importância para


nos acadêmicos do curso de Gestão Ambiental. Com o projeto foi possível analisar em
entrevistas com os moradores da cidade de Triunfo/ RS que muitos não tem o
conhecimento de como uma coleta seletiva é importante para o meio ambiente. Em
como o descarte inadequado de um lixo pode prejudicar muito o meio ambiente. Vale
ressaltar, que em conversa com os moradores eles acharam muito interessante a ideia da
instalação de coletores, para assim eles terem uma melhor facilitação ao depositarem
seus lixos de acordo com sua origem.

Considero que a prefeitura deveria investir em mais comunicação e informação


aos moradores da cidade de Triunfo/RS pois muitos fazem o descarte inadequado por
falta de conhecimento.

4.1.3 ACADÊMICO LEILANE ROSA

Com base nos estudos realizados no município de Triunfo/RS, viu-se que a


população não tem o habito de separar o lixo, muitos não possuem conhecimento sobre
a coleta seletiva e seus benefícios da mesma.
Considero que após a aplicação desse trabalho, a população tenha a consciência
da importância do gerenciamento de resíduos sólidos e colabore com o meio ambiente,
para que não precise esperar que a administração municipal cumpra seu papel no meio
urbano, pois são as pequenas atitudes do dia a dia que fazem a diferença para que o
mundo se torne sustentável.

4.1.4 NATALIA KOWASLKI

O município de triunfo tendo os atributos necessários para uma boa qualidade


ambiental, mesmo tendo a coleta seletiva o município não responde de maneira tão
positiva sendo que os resíduos recolhidos pela coleta são muito baixo, enquanto vários
municípios não têm nem coleta seletiva. Se passassem mais informações, se alertassem
a população sobre as desvantagens que o descarte incorreto pode causar no meio
ambiente, explicassem as vantagens que o reaproveitamento pode trazer para o
município e se tivessem esse cuidado maior com o meio ambiente, talvez a coleta
começasse a ser bem mais aproveitada e os resíduos fossem recolhidos de maneira
correta. Isto ajudaria tanto o município quanto o meio ambiente.

4.1.5 ACADÊMICO RAFAELA TRAMARIN

O projeto em gerenciamento de resíduos no município de Triunfo tem como


proposito gerar benefícios no desenvolvimento socioambiental do município, fazendo
com que os moradores sintam se parte do ambiente onde eles vivem, sendo assim , a
destinação certa dos resíduos gerados por cada morador e a reciclagem dos possíveis
resíduos resumem-se em um conjunto de ações, planos e normas destinados a promover
e regular a gestão integrada dos resíduos gerados no município e a relação
socioambiental da comunidade com o meio ambiente, proporcionando melhorias para
todos.

4.1.6 VANESSA TRINDADE


A população se preocupa muito pouco com a destinação dos resíduos, nem
querem assumir responsabilidades, e assim cobram mais da prefeitura sobre ter lixeiras
publicas, também não sabem para onde vai realmente os resíduos.

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Disponível :< http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/plastico/> Acesso em:
21 de novembro de 2017.

Rodrigues, A. M., Rodrigues, I. C. & Rebelato, M. G. (2005). Gestão ambiental e


responsabilidade social: uma discussão sobre os novos papéis da gestão
empresarial. Anais do Simpósio de Administração da Produção, Logística e
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SINGER, P. A recente ressurreição da Economia Solidária no Brasil. In Santos, B.S.
(ORG.) Produzir para viver. Os caminhos da produção não capitalista. Rio de
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ZANTA, Viviana Maria et al. Resíduos sólidos, saúde e meio ambiente: impactos
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(coord.). Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos com ênfase na proteção de corpos
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Janeiro: ABES, 2006. cap. 1, p. 1-15.
6 ANEXOS

ANEXO A- QUESTIONARIO DE PESQUISA

Nome da instituição de ensino:

Município:

1) Você sabe o que é Educação Ambiental?

2) A sua escola tem algum projeto voltado para a Educação Ambiental?

3) Todo lixo pode ser reciclado?

4) Na sua escola tem lixeira seletiva?

5) Você tem consciência dos danos causados por causa do lixo?


ANEXO B- ENTREVISTA COM MORADORES DO BAIRRO OLARIA
ANEXO C- ENTREVISTA COM OS GARIS

ANEXO D- RESIDUOS DE DEMOLIÇÃO ENCOTRADOS NO BAIRRO


OLARIA
ANEXO E- CAIXA DE MEDICAMENTO ENCONTRADA EM MEIO AOS
RESIDUOS DE PODAS E DEMOLIÇÃO
ANEXO F- MODO COMO OS GARIS RECOLHEM O LIXO PARA
POSTERIORMENTE O CAMINHÃO RECOLHER
ANEXO G- RESIDUOS DE PODAS DE ARVORES ENCONTRADOS NO
BAIRRO OLARIA
ANEXO H- RESIDUOS DE MOVEIS E DEMOLIÇÃO ENCONTRADOS NO
BAIRRO OLARIA
ANEXO I- PRAÇA NO BAIRRO OLARIA
ANEXO J- ESCOLA SIMÃO KAPPEL
ANEXO K- ESCOLA AFONSO MACHADO COELHO
ANEXO L- QUESTIONARIO APLICADO NOS MORADORES DO BAIRRO
CENTRO E OLARIA

Rua: _____________________________________Bairro/Localidade:__________________
1. Você separa o lixo em sua residência?

( ) Sim

( ) Não. Por quê? ( ) Não sabe quais os produtos que devem ser colocados nos
resíduos sólidos que é reciclável e no orgânico.

( ) O serviço de coleta não recolhe o lixo separadamente.

( ) Não tem tempo.

( ) Não acha importante.

2. Se você separa seu resíduo, que destino á o orgânico?

( ) Coleta pública pelo caminhão.

( ) Usa para alimentar animais.

( ) Usa para formar adubo em canteiros e jardins.

3. Qual o destino que você dá para os seguintes tipos de resíduos:

a) Pilhas e baterias

( ) Lixo comum ( ) Lixo reciclável ( ) Ponto de coleta apropriado. Qual?_________

b) Remédios vencidos

( ) Lixo comum ( ) Lixo reciclável ( ) Ponto de coleta. Qual?_______________

c) Objetos cortantes e perfurantes

( ) Lixo comum ( ) Lixo reciclável ( ) Ponto de coleta. Qual?_______________

d) Telefones celulares e resíduos da informática

( ) Lixo comum ( ) Lixo reciclável ( ) Ponto de coleta. Qual?_______________

e) Óleo de cozinha
( ) Lixo comum ( ) Lixo reciclável ( ) Ponto de coleta. Qual?_______________

f) Embalagens de agrotóxicos

( ) Lixo comum ( ) Lixo reciclável ( ) Ponto de coleta. Qual?_______________

g) algum outro tipo? Qual?_________________________________________________

4. Onde você coloca o seu lixo doméstico para ser recolhido pelo serviço de coleta da
Prefeitura Municipal:

( ) No chão da via pública

( ) Em lixeira pública

( ) Em lixeira própria em frente a sua residência

( ) Outro. Qual?______________________________

5. Existem problemas com o lixo disposto para coleta (ser revirado por cachorros ou
pessoas)?

( ) Sim

( ) Não

6. Você acha importante que existam lixeiras diferentes para o lixo reciclável e o lixo
comum?

( ) Sim

( ) Não

7. Você acha que a instalação de lixeiras para dispor o lixo das residências deve ser de
responsabilidade:

( ) da Prefeitura

( ) de cada cidadão
8. Com que frequência passa a coleta de lixo municipal em sua rua?

( ) diário ( ) semanal, quantas vezes: _____ ( ) mensal

( ) Não passa coleta na minha rua. O que você faz com o lixo?
______________________________________________________________________

9. Para onde vai o lixo recolhido no municipio?

( ) Aterro sanitário e triagem/reciclagem

( ) Aterro sanitário

( ) Terreno a céu aberto (lixão)

( ) Não sei.

( ) Outros. Quais?______________

10. Existem catadores/carroceiros que recolhem o lixo disposto para coleta em sua rua?

( ) Sim

( ) Não

11. Na sua rua, existe serviço de limpeza como varrição, capina, roçada, etc?

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim, mas não consegue manter a rua limpa

12. Você tem conhecimento de algum lixão a céu aberto ou acúmulo de lixo de forma
inadequada no seu bairro?

( ) Não

( ) Sim. Onde?_______________________________________________________
13. Quando você faz podas, obra ou reforma o que faz com o entulho (resíduos de
construção) e com os galhos?

- Entulho / resíduos de construção

( ) Coloca em algum terreno

( ) Doa ou vende

( ) Contrata empresa para recolher

( ) Espera a prefeitura recolher

- Restos de poda

( ) Coloca em algum terreno

( ) Doa ou vende

( ) Contrata empresa para recolher

( ) Espera a prefeitura recolher

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