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TIC y aprendizaje TIC y aprendizaje

significativo: significativo:
una perspectiva una perspectiva
constructivista constructivista
David Jonassen David Jonassen

P03/72048/01332 P03/72048/01332
 FUOC • P03/72048/01332 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 TIC y aprendizaje significativo...

Índice Índice

Introducción .............................................................................................. 5 Introducción .............................................................................................. 5

Objectivos ................................................................................................... 9 Objectivos ................................................................................................... 9

1. La construcción de modelos para el cambio conceptual .......... 11 1. La construcción de modelos para el cambio conceptual .......... 11
1.1. Resultados del aprendizaje significativo ........................................... 11 1.1. Resultados del aprendizaje significativo ........................................... 11
1.1.1. Modelos mentales .................................................................. 11 1.1.1. Modelos mentales .................................................................. 11
1.1.2. Cambio conceptual ................................................................ 12 1.1.2. Cambio conceptual ................................................................ 12
1.2. Construcción de modelos mentales ................................................. 14 1.2. Construcción de modelos mentales ................................................. 14
1.2.1. Construcción de modelos vs. consumo ................................. 16 1.2.1. Construcción de modelos vs. consumo ................................. 16
1.3. ¿Qué modelamos? ............................................................................ 17 1.3. ¿Qué modelamos? ............................................................................ 17
1.3.1. Construcción de modelos de los conocimientos dominantes .. 17 1.3.1. Construcción de modelos de los conocimientos dominantes .. 17
1.3.2. Construir modelos problemas ................................................ 18 1.3.2. Construir modelos problemas ................................................ 18
1.3.3. Construir modelos de sistemas .............................................. 21 1.3.3. Construir modelos de sistemas .............................................. 21
1.3.4. Construir modelos de experiencias (historias) ....................... 23 1.3.4. Construir modelos de experiencias (historias) ....................... 23
1.3.5. Construir modelos de pensamiento (simulaciones 1.3.5. Construir modelos de pensamiento (simulaciones
cognitivas) .............................................................................. 25 cognitivas) .............................................................................. 25
1.4. Tipos de sistemas de aprendizaje basados en modelos .................... 27 1.4. Tipos de sistemas de aprendizaje basados en modelos .................... 27
1.4.1. Construcción de simulaciones deductivas ............................. 27 1.4.1. Construcción de simulaciones deductivas ............................. 27
1.4.2. Construcción de modelos de simulación inductivos ............ 28 1.4.2. Construcción de modelos de simulación inductivos ............ 28
1.4.3. Exploración de modelos de caja negra o simulaciones ......... 29 1.4.3. Exploración de modelos de caja negra o simulaciones ......... 29
1.4.4. Modelos causales cualitativos ................................................ 29 1.4.4. Modelos causales cualitativos ................................................ 29
1.4.5. Herramientas de construcción de modelos semánticos ........ 29 1.4.5. Herramientas de construcción de modelos semánticos ........ 29
1.4.6. Advertencias críticas sobre las herramientas 1.4.6. Advertencias críticas sobre las herramientas
de construcción de modelos .................................................. 30 de construcción de modelos .................................................. 30
1.5. Valorar el cambio conceptual con modelos construidos 1.5. Valorar el cambio conceptual con modelos construidos
por estudiantes ................................................................................. 30 por estudiantes ................................................................................. 30
1.6. Bases para la construcción de modelos ............................................ 31 1.6. Bases para la construcción de modelos ............................................ 31
1.7. Limitaciones para la construcción de modelos ................................ 32 1.7. Limitaciones para la construcción de modelos ................................ 32

2. Aprender a solucionar problemas .................................................. 34 2. Aprender a solucionar problemas .................................................. 34


2.1. ¿En que consiste la resolución de problemas? ................................. 34 2.1. ¿En que consiste la resolución de problemas? ................................. 34
2.2. Variedad de problemas ..................................................................... 34 2.2. Variedad de problemas ..................................................................... 34
2.2.1. Estructuración ........................................................................ 35 2.2.1. Estructuración ........................................................................ 35
2.2.2. Complejidad ........................................................................... 36 2.2.2. Complejidad ........................................................................... 36
2.2.3. Especificidad de campo (abstractos-situados) ........................ 37 2.2.3. Especificidad de campo (abstractos-situados) ........................ 37
2.3. Tipología de solución de problemas ................................................. 38 2.3. Tipología de solución de problemas ................................................. 38
2.3.1. Problemas lógicos ................................................................... 38 2.3.1. Problemas lógicos ................................................................... 38
2.3.2. Problemas algorítmicos .......................................................... 40 2.3.2. Problemas algorítmicos .......................................................... 40
2.3.3. Problemas narrados ................................................................ 40 2.3.3. Problemas narrados ................................................................ 40
2.3.4. Problemas que usan reglas ..................................................... 41 2.3.4. Problemas que usan reglas ..................................................... 41
2.3.5. Problemas de toma de decisiones .......................................... 41 2.3.5. Problemas de toma de decisiones .......................................... 41
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2.3.6. Problemas de resolución de dificultades .............................. 41 2.3.6. Problemas de resolución de dificultades .............................. 41
2.3.7. Problemas de solución y diagnosis ...................................... 42 2.3.7. Problemas de solución y diagnosis ...................................... 42
2.3.8. Actuaciones estratégicas ....................................................... 42 2.3.8. Actuaciones estratégicas ....................................................... 42
2.3.9. Problemas políticos y de análisis de casos ubicados ............ 43 2.3.9. Problemas políticos y de análisis de casos ubicados ............ 43
2.3.10. Problemas de diseño ............................................................ 43 2.3.10. Problemas de diseño ............................................................ 43
2.3.11. Dilemas ................................................................................. 44 2.3.11. Dilemas ................................................................................. 44

3. Entornos de aprendizaje de resolución de problemas en línea ... 45 3. Entornos de aprendizaje de resolución de problemas en línea ... 45
3.1. Problemas narrados .......................................................................... 45 3.1. Problemas narrados .......................................................................... 45
3.1.1. Tipo de problema y tipología ............................................... 46 3.1.1. Tipo de problema y tipología ............................................... 46
3.1.2. Clasificación de problemas .................................................. 49 3.1.2. Clasificación de problemas .................................................. 49
3.1.3. Problema verbal ................................................................... 49 3.1.3. Problema verbal ................................................................... 49
3.1.4. Identificador del conjunto ................................................... 49 3.1.4. Identificador del conjunto ................................................... 49
3.1.5. Modelo estructural ............................................................... 50 3.1.5. Modelo estructural ............................................................... 50
3.1.6. Constructor de ecuaciones ................................................... 51 3.1.6. Constructor de ecuaciones ................................................... 51
3.1.7. Modelo situacional ............................................................... 51 3.1.7. Modelo situacional ............................................................... 51
3.1.8. Ejemplos trabajados ............................................................. 52 3.1.8. Ejemplos trabajados ............................................................. 52
3.1.9. Asuntos de la práctica .......................................................... 53 3.1.9. Asuntos de la práctica .......................................................... 53
3.1.10. Instrucción de contenido ..................................................... 53 3.1.10. Instrucción de contenido ..................................................... 53
3.1.11. Resumen ............................................................................... 54 3.1.11. Resumen ............................................................................... 54
3.2. Problemas de resolución de dificultades .......................................... 54 3.2. Problemas de resolución de dificultades .......................................... 54
3.2.1. Modelo conceptual ................................................................. 55 3.2.1. Modelo conceptual ................................................................. 55
3.2.2. Localizador de dificultades o averías ...................................... 56 3.2.2. Localizador de dificultades o averías ...................................... 56
3.2.3. Biblioteca o archivo de casos ................................................. 58 3.2.3. Biblioteca o archivo de casos ................................................. 58
3.2.4. Ejemplos trabajados ............................................................... 59 3.2.4. Ejemplos trabajados ............................................................... 59
3.2.5. Temas de práctica ................................................................... 59 3.2.5. Temas de práctica ................................................................... 59
3.3. Problemas de análisis de casos/sistemas ........................................... 59 3.3. Problemas de análisis de casos/sistemas ........................................... 59
3.3.1. Representación de problemas ................................................ 60 3.3.1. Representación de problemas ................................................ 60
3.3.2. Herramientas de representación de problemas ...................... 63 3.3.2. Herramientas de representación de problemas ...................... 63
3.3.3. Generar opciones de solución: acomodar perspectivas 3.3.3. Generar opciones de solución: acomodar perspectivas
múltiples ................................................................................. 65 múltiples ................................................................................. 65
3.3.4. Argumentación ....................................................................... 66 3.3.4. Argumentación ....................................................................... 66

4. Argumentación mediante la tecnología para apoyar 4. Argumentación mediante la tecnología para apoyar
la resolución de problemas ............................................................... 68 la resolución de problemas ............................................................... 68
4.1. Tecnologías de argumentación ......................................................... 69 4.1. Tecnologías de argumentación ......................................................... 69
4.1.1. SenseMaker ............................................................................. 73 4.1.1. SenseMaker ............................................................................. 73
4.1.2. Belvedere ................................................................................ 74 4.1.2. Belvedere ................................................................................ 74
4.1.3. Convince Me .......................................................................... 75 4.1.3. Convince Me .......................................................................... 75

Glosario ....................................................................................................... 76 Glosario ....................................................................................................... 76

Bibliografía ................................................................................................ 76 Bibliografía ................................................................................................ 76


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Introducción Introducción

El siguiente módulo describe puntos de vista muy actuales sobre cómo se pue- El siguiente módulo describe puntos de vista muy actuales sobre cómo se pue-
de usar la tecnología para impulsar un aprendizaje más significativo en el cam- de usar la tecnología para impulsar un aprendizaje más significativo en el cam-
po de la educación. Este módulo habla más de aprendizaje que de tecnología. po de la educación. Este módulo habla más de aprendizaje que de tecnología.
¿Por qué? Últimamente muchos educadores han visto la tecnología como la ¿Por qué? Últimamente muchos educadores han visto la tecnología como la
salvación de la educación. Hasta que los educadores no se pongan de acuerdo salvación de la educación. Hasta que los educadores no se pongan de acuerdo
en que debería modificarse la naturaleza del aprendizaje en la educación, pro- en que debería modificarse la naturaleza del aprendizaje en la educación, pro-
bablemente la tecnología no tendrá ningún efecto sobre la misma. Es decir, la bablemente la tecnología no tendrá ningún efecto sobre la misma. Es decir, la
tecnología por si sola no puede cambiar la educación. Tenemos que estar to- tecnología por si sola no puede cambiar la educación. Tenemos que estar to-
dos de acuerdo en que la educación debe centrarse en un aprendizaje signifi- dos de acuerdo en que la educación debe centrarse en un aprendizaje signifi-
cativo, el tipo de aprendizaje que lleva a los estudiantes a un nivel profundo cativo, el tipo de aprendizaje que lleva a los estudiantes a un nivel profundo
de pensamiento. de pensamiento.

Muchos informes en Estados Unidos han concluido que la complejidad que Muchos informes en Estados Unidos han concluido que la complejidad que
supone avanzar en el mundo del siglo XXI requiere nuevas habilidades y for- supone avanzar en el mundo del siglo XXI requiere nuevas habilidades y for-
mas de pensar de los estudiantes. La preparación necesaria para que los estu- mas de pensar de los estudiantes. La preparación necesaria para que los estu-
diantes cumplan estos requisitos debe fomentarse en las escuelas mediante diantes cumplan estos requisitos debe fomentarse en las escuelas mediante
entornos intelectuales enriquecidos. Más que explicar a los estudiantes el entornos intelectuales enriquecidos. Más que explicar a los estudiantes el
mundo que van a encontrarse fuera de la escuela, es este mundo el que debe mundo que van a encontrarse fuera de la escuela, es este mundo el que debe
llamarles la atención. Los estudiantes tienen que aprender a solucionar pro- llamarles la atención. Los estudiantes tienen que aprender a solucionar pro-
blemas complejos y mal definidos, prosperar en la ambigüedad y abarcar dis- blemas complejos y mal definidos, prosperar en la ambigüedad y abarcar dis-
tintas perspectivas, usando un repertorio de habilidades intelectuales y tintas perspectivas, usando un repertorio de habilidades intelectuales y
creativas que con poca frecuencia les son requeridas. Cuando los educadores creativas que con poca frecuencia les son requeridas. Cuando los educadores
crean que estos objetivos son importantes, la tecnología podrá tener un mayor crean que estos objetivos son importantes, la tecnología podrá tener un mayor
impacto en el aprendizaje y la educación. impacto en el aprendizaje y la educación.

Este módulo se basa en la teoría sobre el desarrollo del aprendizaje significati- Este módulo se basa en la teoría sobre el desarrollo del aprendizaje significati-
vo que se ha denominado constructivismo. El constructivismo parte de los si- vo que se ha denominado constructivismo. El constructivismo parte de los si-
guientes supuestos (Jonassen, Peck y Wilson, 1999): guientes supuestos (Jonassen, Peck y Wilson, 1999):

1. El conocimiento se construye. Las personas dan sentido a su mundo y 1. El conocimiento se construye. Las personas dan sentido a su mundo y
todo aquello con lo que mantienen un contacto construyendo representacio- todo aquello con lo que mantienen un contacto construyendo representacio-
nes mentales de este mundo. Los seres humanos son perceptores e intérpretes nes mentales de este mundo. Los seres humanos son perceptores e intérpretes
que construyen sus propias interpretaciones del mundo físico mediante acti- que construyen sus propias interpretaciones del mundo físico mediante acti-
vidades interpretativas y cognitivas que suponen la creación de modelos men- vidades interpretativas y cognitivas que suponen la creación de modelos men-
tales. Este proceso de elaboración del sentido implica acomodar ideas y tales. Este proceso de elaboración del sentido implica acomodar ideas y
fenómenos nuevos en las creencias y conocimientos existentes que ya habían fenómenos nuevos en las creencias y conocimientos existentes que ya habían
sido construidos por el estudiante. sido construidos por el estudiante.

2. La realidad (el sentido que construimos del mundo) se encuentra en la 2. La realidad (el sentido que construimos del mundo) se encuentra en la
mente. El proceso de elaboración del sentido tiene como resultado un cono- mente. El proceso de elaboración del sentido tiene como resultado un cono-
cimiento que es único a la persona, puesto que se basa en un conjunto de ex- cimiento que es único a la persona, puesto que se basa en un conjunto de ex-
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periencias únicas que han producido una combinación de creencias sobre el periencias únicas que han producido una combinación de creencias sobre el
mundo también única. Un principio importante es que el conocimiento no es mundo también única. Un principio importante es que el conocimiento no es
una entidad externa que se encuentra en el mundo físico y que debe ser ad- una entidad externa que se encuentra en el mundo físico y que debe ser ad-
quirido o transmitido. quirido o transmitido.

3. Así pues, existen múltiples perspectivas del mundo. Del mismo modo 3. Así pues, existen múltiples perspectivas del mundo. Del mismo modo
que no existen dos personas en el mundo que tengan las mismas experiencias que no existen dos personas en el mundo que tengan las mismas experiencias
y las mismas percepciones de estas experiencias, cada uno de nosotros cons- y las mismas percepciones de estas experiencias, cada uno de nosotros cons-
truye un conocimiento propio que, a su vez, afecta a la percepción de las ex- truye un conocimiento propio que, a su vez, afecta a la percepción de las ex-
periencias que compartimos. En este sentido, por ejemplo, cualquier discusión periencias que compartimos. En este sentido, por ejemplo, cualquier discusión
sobre política, religión o cerveza evoca una multitud de perspectivas sobre sobre política, religión o cerveza evoca una multitud de perspectivas sobre
cualquier fenómeno que se discuta. cualquier fenómeno que se discuta.

4. El conocimiento se construye a partir de nuestras interacciones con el 4. El conocimiento se construye a partir de nuestras interacciones con el
medio ambiente. No podemos separar nuestro conocimiento sobre un área, medio ambiente. No podemos separar nuestro conocimiento sobre un área,
de nuestras interacciones con esta área; ni podemos valorar el conocimiento de nuestras interacciones con esta área; ni podemos valorar el conocimiento
adquirido sin tener en cuenta como se adquiere (Savery y Duffy, 1995). Es de- adquirido sin tener en cuenta como se adquiere (Savery y Duffy, 1995). Es de-
cir, los estudiantes sólo pueden interpretar la información en el contexto de cir, los estudiantes sólo pueden interpretar la información en el contexto de
sus propias experiencias, y aquello que interpreten será, hasta cierto punto, in- sus propias experiencias, y aquello que interpreten será, hasta cierto punto, in-
dividual (Jonassen, 1991). El conocimiento que los estudiantes construyen dividual (Jonassen, 1991). El conocimiento que los estudiantes construyen
consiste no sólo en las ideas (contenido), sino también en el conocimiento so- consiste no sólo en las ideas (contenido), sino también en el conocimiento so-
bre el contexto en que son adquiridas, lo que la persona estaba haciendo en bre el contexto en que son adquiridas, lo que la persona estaba haciendo en
aquel entorno y aquello que pretendía del entorno. Lo que diferencia a los se- aquel entorno y aquello que pretendía del entorno. Lo que diferencia a los se-
res humanos de las formas inferiores de vida (por lo que sabemos) es la inten- res humanos de las formas inferiores de vida (por lo que sabemos) es la inten-
cionalidad y la habilidad para articular esas intenciones. cionalidad y la habilidad para articular esas intenciones.

5. Así pues, el conocimiento se encuentra anclado e indexado en contex- 5. Así pues, el conocimiento se encuentra anclado e indexado en contex-
tos relevantes. Las ideas que tenemos y las habilidades que hemos adquirido tos relevantes. Las ideas que tenemos y las habilidades que hemos adquirido
consisten, en parte, en la situación o contexto en que fueron adquiridas o apli- consisten, en parte, en la situación o contexto en que fueron adquiridas o apli-
cadas. Es decir, el contexto es parte del conocimiento que la persona utiliza cadas. Es decir, el contexto es parte del conocimiento que la persona utiliza
para explicar o dar sentido a una idea. Esto significa que las normas abstractas para explicar o dar sentido a una idea. Esto significa que las normas abstractas
y las leyes, si están aisladas de un contexto, no tienen significado alguno. Los y las leyes, si están aisladas de un contexto, no tienen significado alguno. Los
constructivistas afirman que las habilidades tienen más significado si se desa- constructivistas afirman que las habilidades tienen más significado si se desa-
rrollan en contextos significativos. Si las ideas no pueden aplicarse, entonces rrollan en contextos significativos. Si las ideas no pueden aplicarse, entonces
no tienen significado. Enseñar hechos y explicar conceptos sin enmarcarlos no tienen significado. Enseñar hechos y explicar conceptos sin enmarcarlos
en algún contexto les quita el significado. en algún contexto les quita el significado.

6. Por consiguiente, el conocimiento no se puede transmitir. El objetivo 6. Por consiguiente, el conocimiento no se puede transmitir. El objetivo
explícito de la instrucción tradicional es la “transmisión del conocimiento” explícito de la instrucción tradicional es la “transmisión del conocimiento”
más eficiente. Desgraciadamente, lo que podemos “enseñar” no es siempre lo más eficiente. Desgraciadamente, lo que podemos “enseñar” no es siempre lo
que los estudiantes aprenden. El conocimiento no puede transmitirse de pro- que los estudiantes aprenden. El conocimiento no puede transmitirse de pro-
fesores a estudiantes. fesores a estudiantes.

7. La construcción del conocimiento se estimula por una cuestión de ne- 7. La construcción del conocimiento se estimula por una cuestión de ne-
cesidad o deseo de saber. Aquello que produce el proceso de construcción del cesidad o deseo de saber. Aquello que produce el proceso de construcción del
conocimiento es una disonancia entre lo que se sabe y lo que se observa en el conocimiento es una disonancia entre lo que se sabe y lo que se observa en el
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entorno. La construcción real de significado (resolver la disonancia entre lo entorno. La construcción real de significado (resolver la disonancia entre lo
que sabemos bien y lo que percibimos o creemos que las otras personas saben) que sabemos bien y lo que percibimos o creemos que las otras personas saben)
resulta de una perplejidad (Duffy y Cunningham, 1996), una perturbación resulta de una perplejidad (Duffy y Cunningham, 1996), una perturbación
(Maturana, 1980), una violación de expectativas (Schank, 1986) o una adap- (Maturana, 1980), una violación de expectativas (Schank, 1986) o una adap-
tación al entorno que conlleva ciclos de asimilación y adaptación. Podemos tación al entorno que conlleva ciclos de asimilación y adaptación. Podemos
memorizar ideas que otros nos hayan dicho, pero llegar de forma activa a la memorizar ideas que otros nos hayan dicho, pero llegar de forma activa a la
construcción del significado de un fenómeno supone algún motivo para sa- construcción del significado de un fenómeno supone algún motivo para sa-
ber. Esta disonancia asegura cierta propiedad por parte del estudiante. ber. Esta disonancia asegura cierta propiedad por parte del estudiante.

8. El significado se negocia de forma social. De la misma forma que todos 8. El significado se negocia de forma social. De la misma forma que todos
compartimos el mundo físico, también compartimos parte del significado que compartimos el mundo físico, también compartimos parte del significado que
le damos. Los seres humanos son criaturas sociales que confían en las reaccio- le damos. Los seres humanos son criaturas sociales que confían en las reaccio-
nes de otros humanos para determinar su propia existencia y la veracidad de nes de otros humanos para determinar su propia existencia y la veracidad de
sus creencias personales. Los constructivistas sociales han creído durante cin- sus creencias personales. Los constructivistas sociales han creído durante cin-
cuenta años que la elaboración del significado se produce en un proceso de ne- cuenta años que la elaboración del significado se produce en un proceso de ne-
gociación entre los participantes de cualquier diálogo. Desde una perspectiva gociación entre los participantes de cualquier diálogo. Desde una perspectiva
constructivista, aprender es un diálogo, un proceso de negociación, tanto in- constructivista, aprender es un diálogo, un proceso de negociación, tanto in-
terno como social. Aprender es inherentemente un proceso social-dialógico terno como social. Aprender es inherentemente un proceso social-dialógico
(Duffy y Cunningham, 1996). (Duffy y Cunningham, 1996).

9. El significado y el pensamiento se distribuyen entre la cultura y la co- 9. El significado y el pensamiento se distribuyen entre la cultura y la co-
munidad en las que vivimos y las herramientas que utilizamos. Desde el munidad en las que vivimos y las herramientas que utilizamos. Desde el
momento en que entramos a formar parte de comunidades de práctica, nues- momento en que entramos a formar parte de comunidades de práctica, nues-
tros conocimientos y creencias sobre el mundo reciben la influencia de esta tros conocimientos y creencias sobre el mundo reciben la influencia de esta
comunidad y de sus creencias y valores. Cuando entramos a formar parte de comunidad y de sus creencias y valores. Cuando entramos a formar parte de
comunidades de discurso sobre la práctica, también nuestros conocimientos comunidades de discurso sobre la práctica, también nuestros conocimientos
y creencias reciben su influencia. Por ejemplo, nuestro conocimiento del y creencias reciben su influencia. Por ejemplo, nuestro conocimiento del
mundo recibe la influencia de las actividades que realizamos en el trabajo. mundo recibe la influencia de las actividades que realizamos en el trabajo.
Las creencias y el conocimiento de nuestros compañeros influyen en nuestra Las creencias y el conocimiento de nuestros compañeros influyen en nuestra
forma de pensar. El aprendizaje puede ser entendido como los cambios que forma de pensar. El aprendizaje puede ser entendido como los cambios que
sufre nuestra relación con la cultura o culturas con las que estamos conecta- sufre nuestra relación con la cultura o culturas con las que estamos conecta-
dos. dos.

10. No todo el significado se crea de la misma forma. Los constructivistas 10. No todo el significado se crea de la misma forma. Los constructivistas
no comparten la opinión deconstructivista, como muchos creen, de que todos no comparten la opinión deconstructivista, como muchos creen, de que todos
los significados son válidos. Debemos examinar la viabilidad del significado los significados son válidos. Debemos examinar la viabilidad del significado
de cualquier persona sobre la base de las normas sociales e intelectuales de la de cualquier persona sobre la base de las normas sociales e intelectuales de la
comunidad. comunidad.

Principios de un aprendizaje significativo Principios de un aprendizaje significativo

Si aceptamos todas estas suposiciones, se produce un cambio en el proceso de Si aceptamos todas estas suposiciones, se produce un cambio en el proceso de
educar a los estudiantes. Basándonos en ellas, el aprendizaje en las escuelas y educar a los estudiantes. Basándonos en ellas, el aprendizaje en las escuelas y
las universidades debería poner énfasis en las siguientes cualidades: las universidades debería poner énfasis en las siguientes cualidades:
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• Activo. Los estudiantes se comprometen con el proceso de aprendizaje en • Activo. Los estudiantes se comprometen con el proceso de aprendizaje en
un procesamiento consciente de la información, de cuyo resultado son res- un procesamiento consciente de la información, de cuyo resultado son res-
ponsables. ponsables.

• Constructivo. Los estudiantes adaptan nuevas ideas a un conocimiento • Constructivo. Los estudiantes adaptan nuevas ideas a un conocimiento
previo (equilibración) para dar sentido o dar significado o reconciliar una previo (equilibración) para dar sentido o dar significado o reconciliar una
discrepancia o perplejidad. discrepancia o perplejidad.

• Colaborativo. Los estudiantes trabajan en comunidades de aprendizaje y • Colaborativo. Los estudiantes trabajan en comunidades de aprendizaje y
construcción del conocimiento, aprovechando las habilidades del resto y construcción del conocimiento, aprovechando las habilidades del resto y
aportando apoyo social, además de modelar y observar las contribuciones aportando apoyo social, además de modelar y observar las contribuciones
de cada uno de los miembros de la comunidad. de cada uno de los miembros de la comunidad.

• Intencional. Los estudiantes intentan conseguir un objetivo cognitivo de • Intencional. Los estudiantes intentan conseguir un objetivo cognitivo de
forma activa y intencional. forma activa y intencional.

• Conversacional. Aprender es inherentemente un proceso social, dialógico • Conversacional. Aprender es inherentemente un proceso social, dialógico
(Duffy y Cunningham, en prensa), en el cual los estudiantes son los que (Duffy y Cunningham, en prensa), en el cual los estudiantes son los que
más se benefician del hecho de pertenecer a comunidades en que se cons- más se benefician del hecho de pertenecer a comunidades en que se cons-
truye el conocimiento, tanto en clase como fuera de la escuela. truye el conocimiento, tanto en clase como fuera de la escuela.

• Contextualizado. Las actividades de aprendizaje están situadas en ciertas • Contextualizado. Las actividades de aprendizaje están situadas en ciertas
tareas significativas del mundo real o simulado mediante un entorno de tareas significativas del mundo real o simulado mediante un entorno de
aprendizaje basado en algún caso o problema. aprendizaje basado en algún caso o problema.

• Reflexivo. Los estudiantes articulan lo que han aprendido y reflexionan • Reflexivo. Los estudiantes articulan lo que han aprendido y reflexionan
sobre los procesos y decisiones implicadas en los mismos. sobre los procesos y decisiones implicadas en los mismos.
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Objectivos Objectivos

Este módulo contempla tres áreas principales: la construcción de modelos, la Este módulo contempla tres áreas principales: la construcción de modelos, la
solución de problemas y la argumentación. Estas áreas representan las inves- solución de problemas y la argumentación. Estas áreas representan las inves-
tigaciones más actuales que estoy llevando a cabo. El modelado, la resolución tigaciones más actuales que estoy llevando a cabo. El modelado, la resolución
de problemas y la argumentación son actividades constructivistas que pueden de problemas y la argumentación son actividades constructivistas que pueden
llevar a un aprendizaje significativo y pueden recibir el apoyo efectivo de la llevar a un aprendizaje significativo y pueden recibir el apoyo efectivo de la
tecnología. Junto a este módulo encontramos estudios de caso que muestran tecnología. Junto a este módulo encontramos estudios de caso que muestran
cómo se pueden involucrar los estudiantes en estas actividades. cómo se pueden involucrar los estudiantes en estas actividades.

Mediante la lectura de este módulo y el examen de los casos, se espera que po- Mediante la lectura de este módulo y el examen de los casos, se espera que po-
dáis ser capaces de lo siguiente: dáis ser capaces de lo siguiente:

1. Reconocer campos de contenido, sistemas, problemas y experiencias que 1. Reconocer campos de contenido, sistemas, problemas y experiencias que
pueden modelarse de forma efectiva utilizando las herramientas descritas. pueden modelarse de forma efectiva utilizando las herramientas descritas.

2. Aprender a utilizar una o más herramientas de modelación para modelar 2. Aprender a utilizar una o más herramientas de modelación para modelar
vuestra propia comprensión de un contenido. vuestra propia comprensión de un contenido.

3. Saber llamar la atención de vuestros alumnos y apoyarles en el uso de las 3. Saber llamar la atención de vuestros alumnos y apoyarles en el uso de las
herramientas de modelación para que construyan modelos de su propia herramientas de modelación para que construyan modelos de su propia
comprensión. comprensión.

4. Reconocer distintos tipos de solución a los problemas exigidos en la activi- 4. Reconocer distintos tipos de solución a los problemas exigidos en la activi-
dad diaria de los profesores, es decir, reconocer la enseñanza como una for- dad diaria de los profesores, es decir, reconocer la enseñanza como una for-
ma de solucionar problemas. ma de solucionar problemas.

5. Identificar problemas de la vida cotidiana que pueden usarse para llamar la 5. Identificar problemas de la vida cotidiana que pueden usarse para llamar la
atención del estudiante, es decir, identificar problemas que podrían cons- atención del estudiante, es decir, identificar problemas que podrían cons-
tituir actividades de aprendizaje significativo. tituir actividades de aprendizaje significativo.

6. Como parte de la solución a problemas mal planteados, exigir a los alum- 6. Como parte de la solución a problemas mal planteados, exigir a los alum-
nos que construyan argumentos que demuestren el razonamiento de sus nos que construyan argumentos que demuestren el razonamiento de sus
soluciones. soluciones.
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1. La construcción de modelos 1. La construcción de modelos


para el cambio conceptual para el cambio conceptual

El aprendizaje significativo debería ser la raison d’ètre de las escuelas. Más que El aprendizaje significativo debería ser la raison d’ètre de las escuelas. Más que
presentar un contenido curricular preorganizado que los estudiantes deben presentar un contenido curricular preorganizado que los estudiantes deben
memorizar, las escuelas deberían ayudar a los alumnos a darse cuenta de lo memorizar, las escuelas deberían ayudar a los alumnos a darse cuenta de lo
que están aprendiendo y a usar su comprensión para resolver los problemas que están aprendiendo y a usar su comprensión para resolver los problemas
de la vida cotidiana. El supuesto fundamental de este artículo es que la tec- de la vida cotidiana. El supuesto fundamental de este artículo es que la tec-
nología, cuando se usa de manera productiva, puede promover un aprendi- nología, cuando se usa de manera productiva, puede promover un aprendi-
zaje significativo entre los estudiantes. En la mayoría de escuelas hay un zaje significativo entre los estudiantes. En la mayoría de escuelas hay un
acceso limitado a la tecnología (normalmente menos de 2 horas por sema- acceso limitado a la tecnología (normalmente menos de 2 horas por sema-
na), por este motivo, nuestra función como educadores debería ser decidir na), por este motivo, nuestra función como educadores debería ser decidir
cómo usar la tecnología para dar el máximo apoyo a un aprendizaje signifi- cómo usar la tecnología para dar el máximo apoyo a un aprendizaje signifi-
cativo durante este tiempo limitado. ¿Cómo aprovechar al máximo este cativo durante este tiempo limitado. ¿Cómo aprovechar al máximo este
tiempo? Es decir, ¿cómo usar la tecnología de la forma más conceptualmente tiempo? Es decir, ¿cómo usar la tecnología de la forma más conceptualmente
atractiva posible? La premisa de este módulo es que construir modelos que atractiva posible? La premisa de este módulo es que construir modelos que
se basen en la informática es la actividad tecnológica más conceptualmente se basen en la informática es la actividad tecnológica más conceptualmente
atractiva que existe, con la máxima contribución al cambio conceptual y al atractiva que existe, con la máxima contribución al cambio conceptual y al
desarrollo de modelos mentales. No sólo atrae a los estudiantes hacia un desarrollo de modelos mentales. No sólo atrae a los estudiantes hacia un
cambio conceptual, sino que la construcción de modelos no puede efectuar- cambio conceptual, sino que la construcción de modelos no puede efectuar-
se sin un ordenador. se sin un ordenador.

1.1. Resultados del aprendizaje significativo 1.1. Resultados del aprendizaje significativo

Aquello que para nosotros es significativo depende de nuestras necesidades e Aquello que para nosotros es significativo depende de nuestras necesidades e
intenciones. Sin embargo, desde una perspectiva psicológica del aprendizaje, intenciones. Sin embargo, desde una perspectiva psicológica del aprendizaje,
las dos concepciones actuales que más se acercan a la significación son los mo- las dos concepciones actuales que más se acercan a la significación son los mo-
delos mentales y el cambio conceptual. delos mentales y el cambio conceptual.

1.1.1. Modelos mentales 1.1.1. Modelos mentales

¿Qué sucede cuando las personas aprenden de forma significativa? ¿Qué prue- ¿Qué sucede cuando las personas aprenden de forma significativa? ¿Qué prue-
bas describen el aprendizaje significativo? El resultado del aprendizaje signifi- bas describen el aprendizaje significativo? El resultado del aprendizaje signifi-
cativo es un modelo mental de los fenómenos que se han explorado y cativo es un modelo mental de los fenómenos que se han explorado y
manipulado. Los niños empiezan construyendo sus propios modelos mentales manipulado. Los niños empiezan construyendo sus propios modelos mentales
sencillos para explicar sus mundos, y con la experiencia, el apoyo y, más re- sencillos para explicar sus mundos, y con la experiencia, el apoyo y, más re-
flexión, sus modelos mentales se van complejizando cuando interactúan con flexión, sus modelos mentales se van complejizando cuando interactúan con
el mundo de una manera más compleja. Los modelos más complejos les per- el mundo de una manera más compleja. Los modelos más complejos les per-
mitirán razonar de manera más consistente y productiva sobre los fenómenos mitirán razonar de manera más consistente y productiva sobre los fenómenos
que observan. que observan.
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Los seres humanos son constructores naturales de modelos. Los seres humanos son constructores naturales de modelos.

¿Qué es un modelo mental? Se trata de una pregunta difícil porque hay muy ¿Qué es un modelo mental? Se trata de una pregunta difícil porque hay muy
poca unanimidad respecto a su respuesta. Existen muchas concepciones sobre poca unanimidad respecto a su respuesta. Existen muchas concepciones sobre
los modelos mentales, empezando por Johnson-Laird (1983) y Gentner y Ste- los modelos mentales, empezando por Johnson-Laird (1983) y Gentner y Ste-
vens (1983). ¿Los modelos mentales son modelos semánticos, simulaciones, vens (1983). ¿Los modelos mentales son modelos semánticos, simulaciones,
conocimientos procedimentales en forma de normas de inferencia, o qué son conocimientos procedimentales en forma de normas de inferencia, o qué son
exactamente? Los modelos mentales son todo eso, es decir, son representacio- exactamente? Los modelos mentales son todo eso, es decir, son representacio-
nes ricas, complejas, interconectadas, interdependientes y multimodales de nes ricas, complejas, interconectadas, interdependientes y multimodales de
todo aquello que una persona o un grupo de personas saben. todo aquello que una persona o un grupo de personas saben.

Los modelos mentales individuales consisten en representaciones múltiples, interdepen- Los modelos mentales individuales consisten en representaciones múltiples, interdepen-
dientes e integradas de aquello que se ha aprendido. Para representar un modelo mental dientes e integradas de aquello que se ha aprendido. Para representar un modelo mental
individual, pueden usarse distintas formas de pruebas, incluyendo el conocimiento es- individual, pueden usarse distintas formas de pruebas, incluyendo el conocimiento es-
tructural, procedimental, reflexivo, espacial/imaginativo, metafórico, ejecutivo, además tructural, procedimental, reflexivo, espacial/imaginativo, metafórico, ejecutivo, además
de multitud de creencias sobre el mundo (Jonassen y Henning, 1999). de multitud de creencias sobre el mundo (Jonassen y Henning, 1999).

Los modelos mentales grupales o colaborativos los construyen socialmente grupos de Los modelos mentales grupales o colaborativos los construyen socialmente grupos de
individuos que se centran, colaborando unos con otros, en una misma tarea significativa. individuos que se centran, colaborando unos con otros, en una misma tarea significativa.
Los modelos mentales grupales o de equipo consisten en representaciones múltiples de Los modelos mentales grupales o de equipo consisten en representaciones múltiples de
algún sistema o fenómeno. Para representar un modelo mental grupal se necesitan dis- algún sistema o fenómeno. Para representar un modelo mental grupal se necesitan dis-
tintas formas de pruebas, como el conocimiento basado en las actividades, el conoci- tintas formas de pruebas, como el conocimiento basado en las actividades, el conoci-
miento social o relacional, el conversacional o discursivo y los artefactos que el grupo usa miento social o relacional, el conversacional o discursivo y los artefactos que el grupo usa
y produce. y produce.

Este módulo afirma que la actividad que favorece la construcción de un mo- Este módulo afirma que la actividad que favorece la construcción de un mo-
delo mental de forma más consistente y productiva es la construcción de mo- delo mental de forma más consistente y productiva es la construcción de mo-
delos computacionales. Es decir, usar el ordenador para construir modelos de delos computacionales. Es decir, usar el ordenador para construir modelos de
lo que se ha estudiado proporciona una representación física de los procesos lo que se ha estudiado proporciona una representación física de los procesos
mentales de la construcción de modelos. Distintos investigadores han demos- mentales de la construcción de modelos. Distintos investigadores han demos-
trado la relación entre la construcción de modelos y los modelos mentales trado la relación entre la construcción de modelos y los modelos mentales
(Frederiksen y White, 1998; Mellar, Bliss, Boohan, Ogborn y Tompsett, 1994; (Frederiksen y White, 1998; Mellar, Bliss, Boohan, Ogborn y Tompsett, 1994;
White, 1993). La forma más efectiva de impulsar la construcción de modelos White, 1993). La forma más efectiva de impulsar la construcción de modelos
mentales es hacer que los estudiantes usen una variedad de herramientas para mentales es hacer que los estudiantes usen una variedad de herramientas para
construir modelos físicos, visuales, lógicos, o computacionales de los fenóme- construir modelos físicos, visuales, lógicos, o computacionales de los fenóme-
nos. En otras palabras, construir modelos físicos y computacionales mediante nos. En otras palabras, construir modelos físicos y computacionales mediante
tecnologías confiere a los estudiantes la oportunidad de operacionalizar y ex- tecnologías confiere a los estudiantes la oportunidad de operacionalizar y ex-
ternalizar sus modelos mentales. ternalizar sus modelos mentales.

1.1.2. Cambio conceptual 1.1.2. Cambio conceptual

Tal como se ha indicado en el subapartado anterior, un objetivo de casi todos Tal como se ha indicado en el subapartado anterior, un objetivo de casi todos
los aprendizajes científicos es la construcción de modelos mentales. Los seres los aprendizajes científicos es la construcción de modelos mentales. Los seres
humanos construyen de forma natural teorías simplificadas e intuitivas para ex- humanos construyen de forma natural teorías simplificadas e intuitivas para ex-
plicar el mundo. Mediante la experiencia y la reflexión, añaden complejidades plicar el mundo. Mediante la experiencia y la reflexión, añaden complejidades
conceptuales a medida que van aprendiendo. Como aprendices, construyen sus conceptuales a medida que van aprendiendo. Como aprendices, construyen sus
modelos mentales, expresan cierta fuerza, coherencia y compromiso con las modelos mentales, expresan cierta fuerza, coherencia y compromiso con las
concepciones existentes; interactúan con la nueva información hasta alcanzar concepciones existentes; interactúan con la nueva información hasta alcanzar
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un nivel en el que la información sea comprensible, coherente, plausible y retó- un nivel en el que la información sea comprensible, coherente, plausible y retó-
ricamente apremiante de acuerdo con sus modelos conceptuales. El proceso ricamente apremiante de acuerdo con sus modelos conceptuales. El proceso
cognitivo de construcción de estas teorías es el cambio conceptual. cognitivo de construcción de estas teorías es el cambio conceptual.

El cambio conceptual tiene lugar cuando los estudiantes cambian su manera El cambio conceptual tiene lugar cuando los estudiantes cambian su manera
de entender los conceptos y marcos conceptuales. Según diferentes investiga- de entender los conceptos y marcos conceptuales. Según diferentes investiga-
dores, el proceso y ritmo del cambio conceptual es variable; para algunos (Smith, dores, el proceso y ritmo del cambio conceptual es variable; para algunos (Smith,
diSessa y Resnick, 1993; Siegler, 1996), el cambio conceptual es un proceso evo- diSessa y Resnick, 1993; Siegler, 1996), el cambio conceptual es un proceso evo-
lutivo de ampliación y transformación gradual de los estados de conocimien- lutivo de ampliación y transformación gradual de los estados de conocimien-
to. Este modelo de cambio conceptual es más piagetiano en aquellos puntos to. Este modelo de cambio conceptual es más piagetiano en aquellos puntos
en los que los estudiantes acomodan gradualmente el conocimiento que ya en los que los estudiantes acomodan gradualmente el conocimiento que ya
poseen y lo convierten en mejores estructuras de conocimiento. poseen y lo convierten en mejores estructuras de conocimiento.

Familiarizarse con sistemas conceptuales después de haber oído hablar de ellos Familiarizarse con sistemas conceptuales después de haber oído hablar de ellos
El cambio conceptual... El cambio conceptual...
consiste típicamente en la introducción de términos, la explicación de experi- consiste típicamente en la introducción de términos, la explicación de experi-
mentos y la defensa de hipótesis (Thagard, 1992). Esta forma evolutiva del cam- ... puede ser el resultado de la mentos y la defensa de hipótesis (Thagard, 1992). Esta forma evolutiva del cam- ... puede ser el resultado de la
instrucción o del descubri- instrucción o del descubri-
bio conceptual requiere poca reestructuración de los sistemas conceptuales miento. bio conceptual requiere poca reestructuración de los sistemas conceptuales miento.

(Carey, 1985). El aprendizaje reproductivo en las escuelas requiere demasiadas (Carey, 1985). El aprendizaje reproductivo en las escuelas requiere demasiadas
veces, la simple articulación de un marco conceptual ya existente, que sólo im- veces, la simple articulación de un marco conceptual ya existente, que sólo im-
plica cambios en las relaciones entre conceptos (Carey, 1988), y no una rees- plica cambios en las relaciones entre conceptos (Carey, 1988), y no una rees-
tructuración de los modelos conceptuales por parte de los aprendices. Este tipo tructuración de los modelos conceptuales por parte de los aprendices. Este tipo
de enriquecimiento es la forma más débil de cambio conceptual (Vosniadou, de enriquecimiento es la forma más débil de cambio conceptual (Vosniadou,
1994). Los estudiantes más avanzados pueden llegar a desarrollar sus modelos 1994). Los estudiantes más avanzados pueden llegar a desarrollar sus modelos
conceptuales mediante el descubrimiento, en el momento en que alguien esta- conceptuales mediante el descubrimiento, en el momento en que alguien esta-
blece un nuevo sistema conceptual y los estudiantes aducen sus propias hipó- blece un nuevo sistema conceptual y los estudiantes aducen sus propias hipó-
tesis explicativas. Este tipo de cambio conceptual, la revisión, es necesario tesis explicativas. Este tipo de cambio conceptual, la revisión, es necesario
cuando la información que debe adquirirse no corresponde a las creencias, pre- cuando la información que debe adquirirse no corresponde a las creencias, pre-
suposiciones, y modelos ingenuos del mundo (Vosniadou, 1994). suposiciones, y modelos ingenuos del mundo (Vosniadou, 1994).

Para otros investigadores (Chi, 1992; Thagard, 1992), el cambio conceptual es Para otros investigadores (Chi, 1992; Thagard, 1992), el cambio conceptual es
un proceso revolucionario en el cual la manera como se entienden los concep- un proceso revolucionario en el cual la manera como se entienden los concep-
tos se sustituye por otra comprensión que se espera que sea mejor. El cambio tos se sustituye por otra comprensión que se espera que sea mejor. El cambio
es una reorganización radical o marcada de las estructuras del conocimiento es una reorganización radical o marcada de las estructuras del conocimiento
(Dole y Sinatra, 1998). Es necesaria una reestructuración radical cuando los es- (Dole y Sinatra, 1998). Es necesaria una reestructuración radical cuando los es-
tudiantes chocan con importantes anomalías que no pueden acomodar en sus tudiantes chocan con importantes anomalías que no pueden acomodar en sus
actuales teorías, así que es pertinente un nuevo paradigma. La sustitución de actuales teorías, así que es pertinente un nuevo paradigma. La sustitución de
modelos conceptuales por otros nuevos no puede llevarse a cabo simplemente modelos conceptuales por otros nuevos no puede llevarse a cabo simplemente
rehusando conceptos concretos o proposiciones en el sistema conceptual, sino rehusando conceptos concretos o proposiciones en el sistema conceptual, sino
que debe desafiarse toda la estructura y sustituirla (Thagard, 1992). El cambio que debe desafiarse toda la estructura y sustituirla (Thagard, 1992). El cambio
conceptual radical requiere que los estudiantes cambien conceptos y proposi- conceptual radical requiere que los estudiantes cambien conceptos y proposi-
ciones a través de categorías ontológicas, es decir, que cambien marcos para ciones a través de categorías ontológicas, es decir, que cambien marcos para
acomodar ideas. acomodar ideas.

El cambio conceptual más significativo sólo sucede si es intencional (Dole y El cambio conceptual más significativo sólo sucede si es intencional (Dole y
Sinatra, 1998). Es decir, en el momento en que el aprendiz es consciente de Sinatra, 1998). Es decir, en el momento en que el aprendiz es consciente de
que su comprensión es inadecuada y percibe la necesidad de cambio, es pro- que su comprensión es inadecuada y percibe la necesidad de cambio, es pro-
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bable que el cambio sea significativo (Luque, 2003). El problema es que los bable que el cambio sea significativo (Luque, 2003). El problema es que los
aprendices con un bajo nivel de conocimiento dominante tienen dificultades aprendices con un bajo nivel de conocimiento dominante tienen dificultades
para percatarse de contradicciones entre sus propias concepciones y las que para percatarse de contradicciones entre sus propias concepciones y las que
son científicamente aceptables. Además de ser conscientes de sus anomalías son científicamente aceptables. Además de ser conscientes de sus anomalías
de pensamiento, los aprendices también han de querer cambiarlas (Luque, de pensamiento, los aprendices también han de querer cambiarlas (Luque,
2003). Las teorías que sustituirán a las actuales deben ser inteligibles, plausi- 2003). Las teorías que sustituirán a las actuales deben ser inteligibles, plausi-
bles y productivas (Strike y Posner, 1985), es decir, atractivas cognitivamente. bles y productivas (Strike y Posner, 1985), es decir, atractivas cognitivamente.

¿Qué hace que el cambio conceptual sea intencional? El cambio conceptual es ¿Qué hace que el cambio conceptual sea intencional? El cambio conceptual es
una función del nivel de compromiso conceptual (Dole y Sinatra, 1998). Los una función del nivel de compromiso conceptual (Dole y Sinatra, 1998). Los
aprendices manifiestan de forma natural una cierta fuerza, coherencia, y com- aprendices manifiestan de forma natural una cierta fuerza, coherencia, y com-
promiso con las concepciones que poseen; es más fácil que cambiar. Tienden promiso con las concepciones que poseen; es más fácil que cambiar. Tienden
a interactuar con la información que es comprensible, coherente, plausible a a interactuar con la información que es comprensible, coherente, plausible a
la luz de las teorías existentes. la luz de las teorías existentes.

El nivel de interacción de los estudiantes con la nueva información depende de un con- El nivel de interacción de los estudiantes con la nueva información depende de un con-
tinuo, desde un compromiso cognitivo bajo hasta un alto compromiso metacognitivo. tinuo, desde un compromiso cognitivo bajo hasta un alto compromiso metacognitivo.
Cuando los estudiantes no se comprometen cognitivamente, procesan información de Cuando los estudiantes no se comprometen cognitivamente, procesan información de
forma superficial. No obstante, los estudiantes a menudo encuentran información que forma superficial. No obstante, los estudiantes a menudo encuentran información que
no corresponde a sus propias teorías. Pueden ignorar esta información (cosa que hacen a no corresponde a sus propias teorías. Pueden ignorar esta información (cosa que hacen a
menudo), o pueden intentar reconciliarla con lo que ya saben. Esta reconciliación impli- menudo), o pueden intentar reconciliarla con lo que ya saben. Esta reconciliación impli-
ca muchas veces que reestructuren lo que saben (por ejemplo, mediante un cambio concep- ca muchas veces que reestructuren lo que saben (por ejemplo, mediante un cambio concep-
tual). El cambio conceptual requiere un alto compromiso cognitivo. Para reestructurar lo que tual). El cambio conceptual requiere un alto compromiso cognitivo. Para reestructurar lo que
saben, los estudiantes deben regularse a sí mismos, esforzándose en analizar y sintetizar la saben, los estudiantes deben regularse a sí mismos, esforzándose en analizar y sintetizar la
nueva información. nueva información.

Según Dole y Sinatra (1998), en el nivel más alto de compromiso, los estudian- Según Dole y Sinatra (1998), en el nivel más alto de compromiso, los estudian-
tes piensan detenidamente sobre argumentos y contraargumentos relaciona- tes piensan detenidamente sobre argumentos y contraargumentos relaciona-
dos con el mensaje, con lo que se consigue una alta probabilidad de que se dos con el mensaje, con lo que se consigue una alta probabilidad de que se
efectúe un cambio conceptual. efectúe un cambio conceptual.

Una de las preguntas importantes a la que responde este módulo es Una de las preguntas importantes a la que responde este módulo es
cómo nosotros, los educadores, podemos impulsar un alto compromiso cómo nosotros, los educadores, podemos impulsar un alto compromiso
cognitivo de los estudiantes que ven la necesidad de cambiar sus mode- cognitivo de los estudiantes que ven la necesidad de cambiar sus mode-
los conceptuales del mundo. También se describe cómo los estudiantes los conceptuales del mundo. También se describe cómo los estudiantes
pueden usar el ordenador para construir sus propios modelos del mun- pueden usar el ordenador para construir sus propios modelos del mun-
do; mediante la construcción de estos modelos, se comprometen de for- do; mediante la construcción de estos modelos, se comprometen de for-
ma necesariamente cognitiva. Cuando prueban y revisan estos modelos ma necesariamente cognitiva. Cuando prueban y revisan estos modelos
para reconciliarlos con sus experiencias, los estudiantes necesariamente para reconciliarlos con sus experiencias, los estudiantes necesariamente
efectúan un cambio conceptual radical o revolucionario. efectúan un cambio conceptual radical o revolucionario.

1.2. Construcción de modelos mentales 1.2. Construcción de modelos mentales

Los profesores de matemáticas y ciencias (Confrey y Doerr, 1994; Frederiksen Los profesores de matemáticas y ciencias (Confrey y Doerr, 1994; Frederiksen
y White, 1998; Hestenes, 1986; Lehrer y Schauble, 2000; White, 1993) han re- y White, 1998; Hestenes, 1986; Lehrer y Schauble, 2000; White, 1993) han re-
conocido durante mucho tiempo la importancia de construir modelos a la conocido durante mucho tiempo la importancia de construir modelos a la
hora de entender los fenómenos matemáticos y científicos. hora de entender los fenómenos matemáticos y científicos.
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Yo creo que se trata de una habilidad esencial en todas las disciplinas, es decir, Yo creo que se trata de una habilidad esencial en todas las disciplinas, es decir,
es una habilidad cognitiva esencial para la construcción de significado en to- es una habilidad cognitiva esencial para la construcción de significado en to-
dos los campos. También creo que además de construir modelos del conoci- dos los campos. También creo que además de construir modelos del conoci-
miento dominante (el principal objetivo de los trabajos educativos de miento dominante (el principal objetivo de los trabajos educativos de
matemáticas y ciencias hasta la actualidad), los estudiantes también pueden matemáticas y ciencias hasta la actualidad), los estudiantes también pueden
beneficiarse de la construcción de modelos de problemas (construir espacios beneficiarse de la construcción de modelos de problemas (construir espacios
del problema), sistemas, estructuras semánticas y procesos de pensamiento del problema), sistemas, estructuras semánticas y procesos de pensamiento
(como las simulaciones cognitivas). Además de distinguir entre lo que se mo- (como las simulaciones cognitivas). Además de distinguir entre lo que se mo-
dela, también distingo diferentes tipos de sistemas de construcción de mode- dela, también distingo diferentes tipos de sistemas de construcción de mode-
los y sus habilitaciones para apoyar la construcción de modelos mentales. ¿Por los y sus habilitaciones para apoyar la construcción de modelos mentales. ¿Por
qué es tan importante la construcción de modelos? qué es tan importante la construcción de modelos?

La construcción de modelos es importante porque se trata de uno de los La construcción de modelos es importante porque se trata de uno de los
procesos cognitivos que conlleva mayor relación conceptual. Resolver pro- procesos cognitivos que conlleva mayor relación conceptual. Resolver pro-
blemas de diseño puede ser potencialmente más atractivo, pero las tecno- blemas de diseño puede ser potencialmente más atractivo, pero las tecno-
logías actuales alcanzan mejor los procesos de creación de modelos que los logías actuales alcanzan mejor los procesos de creación de modelos que los
de diseño. Construir modelos también es importante porque los modelos de diseño. Construir modelos también es importante porque los modelos
conceptuales construidos por la mayoría de las personas suelen ser inge- conceptuales construidos por la mayoría de las personas suelen ser inge-
nuos, poco informados e inconsistentes con las teorías establecidas. nuos, poco informados e inconsistentes con las teorías establecidas.

Aunque el desarrollo y cambio de las teorías personales puede ser un proceso Aunque el desarrollo y cambio de las teorías personales puede ser un proceso
humano natural, las personas no tienen una gran habilidad para ello. Las teo- humano natural, las personas no tienen una gran habilidad para ello. Las teo-
rías personales y los modelos conceptuales están llenos de malentendidos y rías personales y los modelos conceptuales están llenos de malentendidos y
conceptos inadecuados. Los aprendices deberían recibir ayuda a la hora de conceptos inadecuados. Los aprendices deberían recibir ayuda a la hora de
construir modelos más completos y viables de los fenómenos que estudian. construir modelos más completos y viables de los fenómenos que estudian.

¿Qué es construir modelos? Los conceptos cambian según las herramientas y ¿Qué es construir modelos? Los conceptos cambian según las herramientas y
los cambios que se estudien. La mayoría de matemáticos y científicos creen tá- los cambios que se estudien. La mayoría de matemáticos y científicos creen tá-
citamente que construir modelos es un proceso matemático, que las represen- citamente que construir modelos es un proceso matemático, que las represen-
taciones cuantitativas son de lo más explícitas e informativas. El primer taciones cuantitativas son de lo más explícitas e informativas. El primer
objetivo de este proceso es definir la relación entre variables. Hestenes (1987) objetivo de este proceso es definir la relación entre variables. Hestenes (1987)
propuso un proceso de construcción de modelos para el aprendizaje de la físi- propuso un proceso de construcción de modelos para el aprendizaje de la físi-
ca que incluía cuatro estadios: describir las variables básicas y derivadas de al- ca que incluía cuatro estadios: describir las variables básicas y derivadas de al-
guna forma en diagrama; formular las relaciones basadas en las leyes de la guna forma en diagrama; formular las relaciones basadas en las leyes de la
física (escribiendo ecuaciones; dibujando ramificaciones de un modelo y vali- física (escribiendo ecuaciones; dibujando ramificaciones de un modelo y vali-
dando de forma empírica el modelo ramificado. Para Hestenes, "el modelo es dando de forma empírica el modelo ramificado. Para Hestenes, "el modelo es
el mensaje" (pág. 446), es decir, "la construcción de modelos matemáticos de- el mensaje" (pág. 446), es decir, "la construcción de modelos matemáticos de-
bería ser el tema central de la enseñanza de la física" (pág. 453). bería ser el tema central de la enseñanza de la física" (pág. 453).

Algunos investigadores creen que los modelos cualitativos son tan importantes Algunos investigadores creen que los modelos cualitativos son tan importantes
como los cuantitativos. La representación cualitativa es un enlace perdido en la como los cuantitativos. La representación cualitativa es un enlace perdido en la
solución de problemas en el caso de aprendices noveles (Chi, Feltovich, Glaser, solución de problemas en el caso de aprendices noveles (Chi, Feltovich, Glaser,
1981; Larkin, 1983). Cuando los estudiantes intentan comprender un problema 1981; Larkin, 1983). Cuando los estudiantes intentan comprender un problema
de una única manera, especialmente cuando de esta manera no se llega a una de una única manera, especialmente cuando de esta manera no se llega a una
información conceptual del problema, entonces no entienden los sistemas más información conceptual del problema, entonces no entienden los sistemas más
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importantes que en él tienen lugar. Es necesario, por consiguiente, ayudarles a importantes que en él tienen lugar. Es necesario, por consiguiente, ayudarles a
construir una representación, tanto cualitativa como cuantitativa, del proble- construir una representación, tanto cualitativa como cuantitativa, del proble-
ma. Las representaciones cualitativas de los problemas obligan y facilitan a la ma. Las representaciones cualitativas de los problemas obligan y facilitan a la
vez la construcción de representaciones cuantitativas (Ploetzner y Spada, 1998). vez la construcción de representaciones cuantitativas (Ploetzner y Spada, 1998).

1.2.1. Construcción de modelos vs. consumo 1.2.1. Construcción de modelos vs. consumo

La distinción más importante que debe hacerse es cómo se utilizan los mode- La distinción más importante que debe hacerse es cómo se utilizan los mode-
los. Los modelos son bastante habituales en la enseñanza de las matemáticas y los. Los modelos son bastante habituales en la enseñanza de las matemáticas y
las ciencias, y se presentan también en otras disciplinas. La mayoría de libros las ciencias, y se presentan también en otras disciplinas. La mayoría de libros
de ciencias presentan un modelo de ciertos fenómenos para facilitar la com- de ciencias presentan un modelo de ciertos fenómenos para facilitar la com-
prensión de los estudiantes y siguen este modelo con problemas bien estructu- prensión de los estudiantes y siguen este modelo con problemas bien estructu-
rados relacionados con aquellos modelos que los aprendices deben solucionar. rados relacionados con aquellos modelos que los aprendices deben solucionar.

Normalmente los modelos se usan como motor intelectual en muchos soft- Normalmente los modelos se usan como motor intelectual en muchos soft-
wares. Los sistemas tutoriales más inteligentes disponen de modelos de apren- wares. Los sistemas tutoriales más inteligentes disponen de modelos de apren-
dizaje, modelos expertos o de dominio y modelos tutoriales. El razonamiento dizaje, modelos expertos o de dominio y modelos tutoriales. El razonamiento
basado en los modelos se centra en un modelo explícito de los sistemas físicos basado en los modelos se centra en un modelo explícito de los sistemas físicos
que se están aprendiendo (de Koning y Bredweg, 2001). En los micromundos, que se están aprendiendo (de Koning y Bredweg, 2001). En los micromundos,
el modelo se encuentra implícito en las opciones de exploración que facilita el modelo se encuentra implícito en las opciones de exploración que facilita
Los micromundos,... Los micromundos,...
el software, pero el modelo no se manifiesta de forma explícita. Y lo que es más el software, pero el modelo no se manifiesta de forma explícita. Y lo que es más
importante, el modelo es inmutable. Los estudiantes no sólo no pueden acce- ... como Geometric Supposer y importante, el modelo es inmutable. Los estudiantes no sólo no pueden acce- ... como Geometric Supposer y
SimCalc, entre otros, son ejem- SimCalc, entre otros, son ejem-
der a él, sino que no pueden cambiarlo a no ser que manipulen un conjunto plos de entornos basados en der a él, sino que no pueden cambiarlo a no ser que manipulen un conjunto plos de entornos basados en
modelos. modelos.
de variables preseleccionadas dentro del modelo. de variables preseleccionadas dentro del modelo.

En este trabajo, cuando hablamos de construcción de modelos nos referimos a la cons- En este trabajo, cuando hablamos de construcción de modelos nos referimos a la cons-
trucción, manipulación o comprobación de modelos que efectúa el estudiante. Algunas trucción, manipulación o comprobación de modelos que efectúa el estudiante. Algunas
de las herramientas aquí descritas ya facilitan un modelo que los estudiantes pueden ma- de las herramientas aquí descritas ya facilitan un modelo que los estudiantes pueden ma-
nipular y comprobar, pero en otros casos se requiere que el estudiante construya y com- nipular y comprobar, pero en otros casos se requiere que el estudiante construya y com-
pruebe los modelos. pruebe los modelos.

La forma más eficaz de estimular y valorar el cambio conceptual radical es La forma más eficaz de estimular y valorar el cambio conceptual radical es
construir y comparar modelos que representen sistemas conceptuales despro- construir y comparar modelos que representen sistemas conceptuales despro-
porcionados. Cuando los estudiantes descubren anomalías o errores concep- porcionados. Cuando los estudiantes descubren anomalías o errores concep-
tuales en las estructuras mediante los experimentos de construcción de tuales en las estructuras mediante los experimentos de construcción de
modelos que representan sistemas desproporcionados, caben más posibilida- modelos que representan sistemas desproporcionados, caben más posibilida-
des de que revisen y reestructuren sus propias estructuras conceptuales. des de que revisen y reestructuren sus propias estructuras conceptuales.

En esta propuesta, se pide a los estudiantes que reestructuren sus modelos conceptuales En esta propuesta, se pide a los estudiantes que reestructuren sus modelos conceptuales
de la biología de plantas de tierra con los modelos conceptuales basados en el crecimien- de la biología de plantas de tierra con los modelos conceptuales basados en el crecimien-
to de espacio limitado. Así, el objetivo es que modelemos nuestra idea de que usar herra- to de espacio limitado. Así, el objetivo es que modelemos nuestra idea de que usar herra-
mientas informáticas para construir modelos computacionales de los fenómenos mientas informáticas para construir modelos computacionales de los fenómenos
científicos es el medio más efectivo para estimular y ayudar a los estudiantes a efectuar científicos es el medio más efectivo para estimular y ayudar a los estudiantes a efectuar
un cambio conceptual rápido. un cambio conceptual rápido.

El cambio conceptual radical muy pocas veces es consecuencia de la instruc- El cambio conceptual radical muy pocas veces es consecuencia de la instruc-
ción. ¿Por qué debería serlo, pues, de la construcción de modelos? El cambio ción. ¿Por qué debería serlo, pues, de la construcción de modelos? El cambio
conceptual radical procede de las perturbaciones creadas en los propios con- conceptual radical procede de las perturbaciones creadas en los propios con-
ceptos y que ponen en duda la comprensión (Ferrary y Elik, 2003). Para resol- ceptos y que ponen en duda la comprensión (Ferrary y Elik, 2003). Para resol-
verlas, los estudiantes deben usar la experiencia u otros procesos altamente verlas, los estudiantes deben usar la experiencia u otros procesos altamente
atractivos como la construcción de modelos y así comparar los conceptos atractivos como la construcción de modelos y así comparar los conceptos
opuestos (Dole y Sinatra, 1998). opuestos (Dole y Sinatra, 1998).
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1.3. ¿Qué modelamos? 1.3. ¿Qué modelamos?

Si es verdad que construir modelos puede ayudar a crear modelos mentales, en- Si es verdad que construir modelos puede ayudar a crear modelos mentales, en-
tonces los estudiantes deberían aprender a construir modelos de un conjunto tonces los estudiantes deberían aprender a construir modelos de un conjunto
de fenómenos. En este subapartado describiremos brevemente la gama de fe- de fenómenos. En este subapartado describiremos brevemente la gama de fe-
nómenos que pueden modelarse mediante distintas herramientas, más adelan- nómenos que pueden modelarse mediante distintas herramientas, más adelan-
te describiremos brevemente la naturaleza de algunas de estas herramientas. te describiremos brevemente la naturaleza de algunas de estas herramientas.

La mayoría de estos modelos son lo que Lehrer y Schauble (2000) denominan La mayoría de estos modelos son lo que Lehrer y Schauble (2000) denominan
modelos sintácticos. Se trata de modelos formales que imponen una sintaxis dis- modelos sintácticos. Se trata de modelos formales que imponen una sintaxis dis-
tinta al estudiante. Esta sintaxis lleva a una correspondencia relacional entre tinta al estudiante. Esta sintaxis lleva a una correspondencia relacional entre
el modelo y los fenómenos que representa. El objetivo de los modelos sintác- el modelo y los fenómenos que representa. El objetivo de los modelos sintác-
ticos es resumir la función esencial del sistema que debe representarse. ticos es resumir la función esencial del sistema que debe representarse.

1.3.1. Construcción de modelos de los conocimientos dominantes 1.3.1. Construcción de modelos de los conocimientos dominantes

El objetivo principal del uso de los modelos en la enseñanza de las matemáticas y El objetivo principal del uso de los modelos en la enseñanza de las matemáticas y
la ciencia ha ido encaminado a construir modelos de ideas dentro de los campos la ciencia ha ido encaminado a construir modelos de ideas dentro de los campos
de la matemática y la ciencia. En la educación secundaria y el bachillerato los es- de la matemática y la ciencia. En la educación secundaria y el bachillerato los es-
tudiantes utilizan herramientas informáticas para construir modelos, como los tudiantes utilizan herramientas informáticas para construir modelos, como los
micromundos, herramientas para construir modelos de sistemas u otras herra- micromundos, herramientas para construir modelos de sistemas u otras herra-
mientas cualitativas, con el fin de construir su modelo de sistemas científicos. mientas cualitativas, con el fin de construir su modelo de sistemas científicos.

Por ejemplo, la figura 1 ilustra el uso del micromundo, ThinkerTools, para construir mo- Por ejemplo, la figura 1 ilustra el uso del micromundo, ThinkerTools, para construir mo-
delos y experimentar con principios relacionados con las trayectorias dentro del campo delos y experimentar con principios relacionados con las trayectorias dentro del campo
de la física. El usuario ejerce un impulso sobre el punto antes de lanzarlo. Puede explo- de la física. El usuario ejerce un impulso sobre el punto antes de lanzarlo. Puede explo-
rarse la relación entre los impulsos o las fuerzas del vector en la trayectoria de los puntos. rarse la relación entre los impulsos o las fuerzas del vector en la trayectoria de los puntos.
En la figura 1 puede verse que se han aplicado las fuerzas correctas de vectores. En la figura 1 puede verse que se han aplicado las fuerzas correctas de vectores.

Figura 1. Construir modelos de principios de trayectorias en el campo de la física, mediante Figura 1. Construir modelos de principios de trayectorias en el campo de la física, mediante
ThinkerTools. ThinkerTools.
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Los estudiantes pueden utilizar una amplia gama de herramientas para cons- Los estudiantes pueden utilizar una amplia gama de herramientas para cons-
truir modelos. La figura 2 muestra principios geométricos modelados con Ca- truir modelos. La figura 2 muestra principios geométricos modelados con Ca-
bri, una herramienta de visualización geométrica de Texas Instruments. En bri, una herramienta de visualización geométrica de Texas Instruments. En
cada uno de estos modelos, los estudiantes representan principios dominantes cada uno de estos modelos, los estudiantes representan principios dominantes
que están estudiando. Las herramientas para construir modelos les permiten que están estudiando. Las herramientas para construir modelos les permiten
comprobar sus modelos mentales de los fenómenos que están estudiando. Sin comprobar sus modelos mentales de los fenómenos que están estudiando. Sin
embargo, en ambos ejemplos se encuentran implícitos modelos subyacentes. embargo, en ambos ejemplos se encuentran implícitos modelos subyacentes.
Los principios se ejemplifican en las representaciones, pero los modelos se en- Los principios se ejemplifican en las representaciones, pero los modelos se en-
cuentran implícitos. Es decir, la relación entre las variables no se expresa de cuentran implícitos. Es decir, la relación entre las variables no se expresa de
forma explícita. Volveremos a hablar sobre ello más adelante, cuando descri- forma explícita. Volveremos a hablar sobre ello más adelante, cuando descri-
bamos ciertas herramientas para construir modelos. bamos ciertas herramientas para construir modelos.

1.3.2. Construir modelos problemas 1.3.2. Construir modelos problemas

Otro tema importante y poco estudiado es el uso de las herramientas de mo- Otro tema importante y poco estudiado es el uso de las herramientas de mo-
delado para desarrollar modelos explícitos de problemas que los estudiantes delado para desarrollar modelos explícitos de problemas que los estudiantes
intentan resolver. En estas aplicaciones, los estudiantes representan el espacio intentan resolver. En estas aplicaciones, los estudiantes representan el espacio
del problema (Jonassen, 2003). En general, se acepta que a la hora de resolver del problema (Jonassen, 2003). En general, se acepta que a la hora de resolver
problemas, las personas no necesitan construir ningún tipo de representación problemas, las personas no necesitan construir ningún tipo de representación
interna (modelo mental) de un problema (espacio del problema) para resolver- interna (modelo mental) de un problema (espacio del problema) para resolver-
lo. Estas representaciones personales del problema tienen las siguientes lo. Estas representaciones personales del problema tienen las siguientes
funciones (Savelsbergh, de Jong, y Ferguson-Hessler, 1998): funciones (Savelsbergh, de Jong, y Ferguson-Hessler, 1998):

• Dirigir una interpretación posterior de la información sobre el problema. • Dirigir una interpretación posterior de la información sobre el problema.

• Simular el comportamiento del sistema basado en el conocimiento sobre • Simular el comportamiento del sistema basado en el conocimiento sobre
las propiedades del sistema. las propiedades del sistema.

• Asociar e impulsar un esquema concreto de solución (procedimiento). • Asociar e impulsar un esquema concreto de solución (procedimiento).

Figura 2. Modelo geométrico de Cabri. Figura 2. Modelo geométrico de Cabri.


 FUOC • P03/72048/01332 19 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 19 TIC y aprendizaje significativo...

Los espacios de un problema se construyen mentalmente seleccionando y ma- Los espacios de un problema se construyen mentalmente seleccionando y ma-
peando relaciones específicas del problema (McGuinness, 1986). El supuesto peando relaciones específicas del problema (McGuinness, 1986). El supuesto
fundamental de este artículo es que el hecho de usar las herramientas de mode- fundamental de este artículo es que el hecho de usar las herramientas de mode-
lado para crear modelos físicos, visuales o computacionales externaliza los mo- lado para crear modelos físicos, visuales o computacionales externaliza los mo-
delos mentales de los estudiantes. En relación con la solución de problemas, la delos mentales de los estudiantes. En relación con la solución de problemas, la
construcción de modelos visuales y computacionales de los problemas externa- construcción de modelos visuales y computacionales de los problemas externa-
liza los espacios de los problemas internos de los estudiantes. La construcción liza los espacios de los problemas internos de los estudiantes. La construcción
de modelos de espacios de problema es importante para toda clase de proble- de modelos de espacios de problema es importante para toda clase de proble-
mas. A medida que aumenta la complejidad del problema, resulta más impor- mas. A medida que aumenta la complejidad del problema, resulta más impor-
tante producir representaciones eficaces; y la eficacia de las representaciones tante producir representaciones eficaces; y la eficacia de las representaciones
depende de la organización, la integración o la coherencia (McGuinness, 1986). depende de la organización, la integración o la coherencia (McGuinness, 1986).

Aunque hay muchas herramientas informáticas de modelado que ayudan a la Aunque hay muchas herramientas informáticas de modelado que ayudan a la
construcción de modelos cuantitativos de problemas, la construcción de mo- construcción de modelos cuantitativos de problemas, la construcción de mo-
delos cualitativos de problemas es de igual o mayor importancia. Las represen- delos cualitativos de problemas es de igual o mayor importancia. Las represen-
taciones cualitativas asumen muchas formas y organizaciones distintas; taciones cualitativas asumen muchas formas y organizaciones distintas;
pueden ser espaciales o verbales y pueden organizarse de distintas formas. Son pueden ser espaciales o verbales y pueden organizarse de distintas formas. Son
más físicas que numéricas: las representaciones físicas de los problemas con- más físicas que numéricas: las representaciones físicas de los problemas con-
sisten en entidades que se fijan en campos concretos (por ejemplo, la física), sisten en entidades que se fijan en campos concretos (por ejemplo, la física),
y las normas de inferencia que las conectan y les dan un significado son cua- y las normas de inferencia que las conectan y les dan un significado son cua-
litativas (Larkin, 1983). litativas (Larkin, 1983).

Figura 3. Extracto de una base de reglas de un sistema experto de estequiometría. Figura 3. Extracto de una base de reglas de un sistema experto de estequiometría.

Contexto 'Con esta base de conocimiento se pretende simular el proceso de cálculo de Contexto 'Con esta base de conocimiento se pretende simular el proceso de cálculo de
conversiones molares.' conversiones molares.'
D1: 'Sabéis la masa de un mol de muestra.' D1: 'Sabéis la masa de un mol de muestra.'
D2: 'Hay que determinar la masa molar (fórmula).' D2: 'Hay que determinar la masa molar (fórmula).'
D3: 'Dividid la masa de la muestra por la masa molar.' D3: 'Dividid la masa de la muestra por la masa molar.'
D4: 'Multiplicad el número de moles por la masa molar.' D4: 'Multiplicad el número de moles por la masa molar.'
D5: 'Sabéis las unidades de masa atómica.' D5: 'Sabéis las unidades de masa atómica.'
D6: 'Sabéis la masa molar.' D6: 'Sabéis la masa molar.'
D7: 'Dividid la masa de muestra por la masa molar y multiplicadlo por el número de Avogadro.' D7: 'Dividid la masa de muestra por la masa molar y multiplicadlo por el número de Avogadro.'
D8: 'Dividid el número de átomos por el número de Avogadro.' D8: 'Dividid el número de átomos por el número de Avogadro.'
D9: 'Convertid el número de átomos a moles y los moles a masa.' D9: 'Convertid el número de átomos a moles y los moles a masa.'
D10: 'Convertid la masa a moles usando la masa molar y los moles a moléculas mediante el D10: 'Convertid la masa a moles usando la masa molar y los moles a moléculas mediante el
número de Avogadro.' número de Avogadro.'
D11: 'Haced la conversión de volumen a moles (dividid volumen por volumen/mol), y luego D11: 'Haced la conversión de volumen a moles (dividid volumen por volumen/mol), y luego
convertid los moles a moles multiplicando por el número de Avogadro.' convertid los moles a moles multiplicando por el número de Avogadro.'

Q1: '¿Sabéis el número de moléculas?' A 1 'sí' 2 'no' Q1: '¿Sabéis el número de moléculas?' A 1 'sí' 2 'no'
Q2: '¿Sabéis la masa en gramos de la muestra?' A 1 'sí' 2 'no' Q2: '¿Sabéis la masa en gramos de la muestra?' A 1 'sí' 2 'no'
Q3: '¿Sabéis la masa molar del elemento o compuesto?' A 1 'sí' 2 'no' Q3: '¿Sabéis la masa molar del elemento o compuesto?' A 1 'sí' 2 'no'
Q4: '¿Sabéis el número de moles de la muestra?' A 1 'sí' 2 'no' Q4: '¿Sabéis el número de moles de la muestra?' A 1 'sí' 2 'no'
Q5: '¿Sabéis el número de moléculas?' A 1 'sí' 2 'no' Q5: '¿Sabéis el número de moléculas?' A 1 'sí' 2 'no'
Q6: '¿Queréis saber la masa de muestra en gramos?' A 1 'sí' 2 'no' Q6: '¿Queréis saber la masa de muestra en gramos?' A 1 'sí' 2 'no'
Q7: '¿Queréis saber la masa molar del compuesto?' A 1 'sí' 2 'no' Q7: '¿Queréis saber la masa molar del compuesto?' A 1 'sí' 2 'no'
Q8: '¿Queréis saber el número de moles de la muestra?' A 1 'sí' 2 'no' Q8: '¿Queréis saber el número de moles de la muestra?' A 1 'sí' 2 'no'
Q9: '¿Sabéis las unidades de masa atómica?' A 1 'sí' 2 'no' Q9: '¿Sabéis las unidades de masa atómica?' A 1 'sí' 2 'no'
Q10: '¿Sabéis el volumen de un gas?' A 1 'sí' 2 'no' Q10: '¿Sabéis el volumen de un gas?' A 1 'sí' 2 'no'

Regla1: SI q2a1 Y q8a1 ENTONCES D2 Regla1: SI q2a1 Y q8a1 ENTONCES D2


Regla2: SI (d1 O q3a1) Y q2a1 Y q8a1 ENTONCES D3 Regla2: SI (d1 O q3a1) Y q2a1 Y q8a1 ENTONCES D3
Regla3: SI q4a1 Y q3a1 Y q6a1 ENTONCES D4 Regla3: SI q4a1 Y q3a1 Y q6a1 ENTONCES D4
Regla4: SI q3a1 ENTONCES D1 Regla4: SI q3a1 ENTONCES D1
Regla5: SI q3a1 ENTONCES D5 Regla5: SI q3a1 ENTONCES D5
Regla6: SI q9a1 ENTONCES D6 Regla6: SI q9a1 ENTONCES D6
Regla7: SI q3a1 Y q2a1 Y q5a1 ENTONCES D7 Regla7: SI q3a1 Y q2a1 Y q5a1 ENTONCES D7
Regla8: SI q1a1 Y q8a1 ENTONCES D8 Regla8: SI q1a1 Y q8a1 ENTONCES D8
Regla9: SI q1a1 Y q6a1 ENTONCES D9 Regla9: SI q1a1 Y q6a1 ENTONCES D9
Regla10: SI q2a1 Y q5a1 ENTONCES D10 Regla10: SI q2a1 Y q5a1 ENTONCES D10
Regla11: SI q10a1 Y q1a1 ENTONCES D11 Regla11: SI q10a1 Y q1a1 ENTONCES D11
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Las representaciones cualitativas tienen la función siguiente: Las representaciones cualitativas tienen la función siguiente:

• Explicar información que sólo aparece implícitamente en las descripciones • Explicar información que sólo aparece implícitamente en las descripciones
de los problemas pero que es importante para su solución. de los problemas pero que es importante para su solución.
• Aportar precondiciones sobre las que se pueda aplicar el conocimiento • Aportar precondiciones sobre las que se pueda aplicar el conocimiento
cuantitativo. cuantitativo.
• El razonamiento cualitativo ayuda a la construcción del conocimiento cuantitati- • El razonamiento cualitativo ayuda a la construcción del conocimiento cuantitati-
vo no disponible en un principio y establece un conjunto de restricciones que vo no disponible en un principio y establece un conjunto de restricciones que
aportan directrices para un razonamiento cuantitativo (Ploetzner y Spada, 1993). aportan directrices para un razonamiento cuantitativo (Ploetzner y Spada, 1993).

Figura 4. Sistemas de modelos dinámicos de problemas de estequiometría según Stella. Figura 4. Sistemas de modelos dinámicos de problemas de estequiometría según Stella.

De hecho, Ploetzner, Fehse, Kneser y Spada (1999) demostraron que a la hora De hecho, Ploetzner, Fehse, Kneser y Spada (1999) demostraron que a la hora
de resolver problemas de física, las representaciones cualitativas de los proble- de resolver problemas de física, las representaciones cualitativas de los proble-
mas son requisitos necesarios para aprender representaciones cuantitativas. mas son requisitos necesarios para aprender representaciones cuantitativas.
 FUOC • P03/72048/01332 21 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 21 TIC y aprendizaje significativo...

Cuando los estudiantes intentan entender un problema sólo de una manera, Cuando los estudiantes intentan entender un problema sólo de una manera,
no entienden los sistemas subyacentes que están trabajando. no entienden los sistemas subyacentes que están trabajando.

La figura 3 muestra un modelo cualitativo de un simple problema de química de conver- La figura 3 muestra un modelo cualitativo de un simple problema de química de conver-
sión molar, mediante un sistema experto. Es decir, los estudiantes construyeron un sis- sión molar, mediante un sistema experto. Es decir, los estudiantes construyeron un sis-
tema de reglas de producción que describe la lógica necesaria para resolver el problema. tema de reglas de producción que describe la lógica necesaria para resolver el problema.
Las representaciones cualitativas ayudan a la solución de problemas cuantitativos. Las Las representaciones cualitativas ayudan a la solución de problemas cuantitativos. Las
mejores soluciones de problemas pueden surgir integrando modelos cualitativos y cuan- mejores soluciones de problemas pueden surgir integrando modelos cualitativos y cuan-
titativos. Esta integración aún puede verse más respaldada en las herramientas para cons- titativos. Esta integración aún puede verse más respaldada en las herramientas para cons-
truir modelos de sistemas, como el de Stella, que aportan representaciones cuantitativas truir modelos de sistemas, como el de Stella, que aportan representaciones cuantitativas
de las relaciones entre aquellos componentes de problemas que se expresan de forma de las relaciones entre aquellos componentes de problemas que se expresan de forma
cualitativa. La figura 4 muestra un modelo Stella de un problema de estequiometría, y cualitativa. La figura 4 muestra un modelo Stella de un problema de estequiometría, y
aporta tanto las representaciones cuantitativas, como las cualitativas del problema. aporta tanto las representaciones cuantitativas, como las cualitativas del problema.

1.3.3. Construir modelos de sistemas 1.3.3. Construir modelos de sistemas

Los contenidos de los problemas también pueden concebirse como sistemas. Los contenidos de los problemas también pueden concebirse como sistemas.
Cuando se estudia el contenido como si fueran sistemas, más que centrarse en Cuando se estudia el contenido como si fueran sistemas, más que centrarse en
hechos concretos o características de los fenómenos, los aprendices desarro- hechos concretos o características de los fenómenos, los aprendices desarro-
llan una perspectiva del mundo mucho más integrada. llan una perspectiva del mundo mucho más integrada.

Hay distintas concepciones sistémicas del mundo que están relaciona- Hay distintas concepciones sistémicas del mundo que están relaciona-
das, incluyendo pensamientos de sistemas abiertos, pensamientos de sis- das, incluyendo pensamientos de sistemas abiertos, pensamientos de sis-
temas humanos o sociales y procesos de sistemas, pensamientos de temas humanos o sociales y procesos de sistemas, pensamientos de
sistemas de reacción, dinámica de sistemas, sistemas de control o ciber- sistemas de reacción, dinámica de sistemas, sistemas de control o ciber-
nética, la teoría de la actividad y los sistemas de vida más comunes. nética, la teoría de la actividad y los sistemas de vida más comunes.

Figura 5. Construcción de modelos del sistema circulatorio con Model-It. Figura 5. Construcción de modelos del sistema circulatorio con Model-It.
 FUOC • P03/72048/01332 22 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 22 TIC y aprendizaje significativo...

Figura 6. Construcción de modelo del efecto de un huracán en Bryzoan con EcoBeaker. Figura 6. Construcción de modelo del efecto de un huracán en Bryzoan con EcoBeaker.

Todas estas concepciones comparten atributos similares, como por ejemplo Todas estas concepciones comparten atributos similares, como por ejemplo
un todo irreducible, un modelo de organización autoproductor, las partes in- un todo irreducible, un modelo de organización autoproductor, las partes in-
terdependientes, el hecho de que funcionen accionados por el objetivo, el terdependientes, el hecho de que funcionen accionados por el objetivo, el
control de reacción, el automantenimiento y la autorregulación. El hecho de control de reacción, el automantenimiento y la autorregulación. El hecho de
requerir a los estudiantes que organicen su objeto de estudio en sistemas rele- requerir a los estudiantes que organicen su objeto de estudio en sistemas rele-
 FUOC • P03/72048/01332 23 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 23 TIC y aprendizaje significativo...

vantes que interactúen unos con otros les aporta una perspectiva del mundo vantes que interactúen unos con otros les aporta una perspectiva del mundo
Herramientas Herramientas
mucho más holística e integrada. informáticas mucho más holística e integrada. informáticas

Existe una variedad de herra- Existe una variedad de herra-


Los estudiantes deben construir los modelos antes de comprobarlos. La figura mientas informáticas que apo- Los estudiantes deben construir los modelos antes de comprobarlos. La figura mientas informáticas que apo-
5 muestra una perspectiva sistémica del sistema circulatorio, construida con yan el pensamiento de 5 muestra una perspectiva sistémica del sistema circulatorio, construida con yan el pensamiento de
sistemas. Basados en dinámica sistemas. Basados en dinámica
Model-It, una herramienta simplificada para construir modelos de sistemas de sistemas, herramientas Model-It, una herramienta simplificada para construir modelos de sistemas de sistemas, herramientas
como Stella, PowerSim y Ven- como Stella, PowerSim y Ven-
que ha desarrollado el grupo HI-CE en la Universidad de Michigan para estu- Sim proporcionan herramien- que ha desarrollado el grupo HI-CE en la Universidad de Michigan para estu- Sim proporcionan herramien-
tas sofisticadas para construir tas sofisticadas para construir
diantes de secundaria. Esta herramienta identifica relaciones entre variables. En diantes de secundaria. Esta herramienta identifica relaciones entre variables. En
modelos de sistemas. Estas he- modelos de sistemas. Estas he-
vez de introducir fórmulas para describir relaciones, los estudiantes deben iden- rramientas permiten a los estu- vez de introducir fórmulas para describir relaciones, los estudiantes deben iden- rramientas permiten a los estu-
diantes construir modelos de diantes construir modelos de
tificar la dirección de la relación y el efecto potencial que tiene una variable so- sistemas de fenómenos, me- tificar la dirección de la relación y el efecto potencial que tiene una variable so- sistemas de fenómenos, me-
diante el razonamiento hipoté- diante el razonamiento hipoté-
bre otra. tico-deductivo. bre otra. tico-deductivo.

La figura 6 construye un modelo de crecimiento de organismos diminutos La figura 6 construye un modelo de crecimiento de organismos diminutos
dentro de un entorno, perturba este entorno y vuelve a comprobar las pautas Más herramientas dentro de un entorno, perturba este entorno y vuelve a comprobar las pautas Más herramientas
informáticas informáticas
de crecimiento. En este caso, el modelo muestra los efectos de un huracán en de crecimiento. En este caso, el modelo muestra los efectos de un huracán en
Existe otra clase de herramien- Existe otra clase de herramien-
el crecimiento de Bryzoa. Estas herramientas, más que simples sistemas, repre- ta que permite que el estudian- el crecimiento de Bryzoa. Estas herramientas, más que simples sistemas, repre- ta que permite que el estudian-
sentan una perspectiva del mundo teóricamente compleja; es decir, exploran te construya inductivamente sentan una perspectiva del mundo teóricamente compleja; es decir, exploran te construya inductivamente
modelos de sistemas. Los mi- modelos de sistemas. Los mi-
la naturaleza autoorganizadora de los fenómenos del mundo. cromundos como StarLogo, la naturaleza autoorganizadora de los fenómenos del mundo. cromundos como StarLogo,
AgentSheets y Eco-Beaker per- AgentSheets y Eco-Beaker per-
miten construir reglas sobre la miten construir reglas sobre la
naturaleza del comportamien- naturaleza del comportamien-
1.3.4. Construir modelos de experiencias (historias) to en sistemas y comprobar su 1.3.4. Construir modelos de experiencias (historias) to en sistemas y comprobar su
efecto de forma inmediata. efecto de forma inmediata.

Las historias pueden funcionar como sustituto de la experiencia directa. Si Las historias pueden funcionar como sustituto de la experiencia directa. Si
asumimos que aprendemos de las experiencias, deberíamos ser capaces de asumimos que aprendemos de las experiencias, deberíamos ser capaces de
aprender de las historias que cuentan experiencias. Algunas personas creen aprender de las historias que cuentan experiencias. Algunas personas creen
que escuchar historias es equivalente a experimentar uno mismo los fenóme- que escuchar historias es equivalente a experimentar uno mismo los fenóme-
nos (Ferguson, Bareiss, Birnbaum y Osgood, 1991). nos (Ferguson, Bareiss, Birnbaum y Osgood, 1991).

En otras palabras, las estructuras de la memoria utilizadas para entender la historia son En otras palabras, las estructuras de la memoria utilizadas para entender la historia son
las mismas que las que se usan a la hora de llevar a cabo una tarea. Teniendo en cuenta las mismas que las que se usan a la hora de llevar a cabo una tarea. Teniendo en cuenta
la falta de experiencias por parte de los principiantes, las experiencias de historias o casos la falta de experiencias por parte de los principiantes, las experiencias de historias o casos
que pueden obtener en una biblioteca aumentan su repertorio de experiencias. El razo- que pueden obtener en una biblioteca aumentan su repertorio de experiencias. El razo-
namiento a partir de historias o casos ayuda a resolver problemas. namiento a partir de historias o casos ayuda a resolver problemas.

¿Por qué las historias son importantes para la comprensión? Porque todo lo ¿Por qué las historias son importantes para la comprensión? Porque todo lo
que sabemos lo recordamos en forma de historias. Las historias son formalis- que sabemos lo recordamos en forma de historias. Las historias son formalis-
mos ricos y poderosos para narrar y describir recuerdos. Así pues, una forma mos ricos y poderosos para narrar y describir recuerdos. Así pues, una forma
de entender lo que las personas saben es analizar sus historias. El medio que de entender lo que las personas saben es analizar sus historias. El medio que
* En inglés Cased-Based Learning * En inglés Cased-Based Learning
nos permite analizarlas se llama razonamiento basado en casos (RBC*). (CBR). nos permite analizarlas se llama razonamiento basado en casos (RBC*). (CBR).

El RBC es un método de inteligencia artificial para representar los cono- El RBC es un método de inteligencia artificial para representar los cono-
cimientos de las personas. El RBC sostiene que los conocimientos se al- cimientos de las personas. El RBC sostiene que los conocimientos se al-
macenan en la memoria en forma de historias (Schank, 1990). Cuando macenan en la memoria en forma de historias (Schank, 1990). Cuando
se encuentran con una situación nueva, las personas la analizan e in- se encuentran con una situación nueva, las personas la analizan e in-
tentan recuperar una situación que ya hayan experimentado y que se tentan recuperar una situación que ya hayan experimentado y que se
parezca a la situación actual. Aparte de la información sobre la situa- parezca a la situación actual. Aparte de la información sobre la situa-
ción, también recuperamos lo que aprendimos de aquella situación. Los ción, también recuperamos lo que aprendimos de aquella situación. Los
problemas nuevos se resuelven encontrando casos similares del pasado problemas nuevos se resuelven encontrando casos similares del pasado
y aplicando las lecciones de aquella experiencia en este nuevo caso. y aplicando las lecciones de aquella experiencia en este nuevo caso.
 FUOC • P03/72048/01332 24 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 24 TIC y aprendizaje significativo...

Por consiguiente, los estudiantes pueden impulsar el cambio conceptual cons- Por consiguiente, los estudiantes pueden impulsar el cambio conceptual cons-
truyendo modelos de las experiencias de otras personas, es decir, recogiendo truyendo modelos de las experiencias de otras personas, es decir, recogiendo
historias sobre las experiencias de otros. historias sobre las experiencias de otros.

La base de datos de la figura 7 cuenta una de las muchas historias que se han recogido La base de datos de la figura 7 cuenta una de las muchas historias que se han recogido
sobre el conflicto en Irlanda del Norte. La base contiene muchas historias que se han in- sobre el conflicto en Irlanda del Norte. La base contiene muchas historias que se han in-
dexado por cuestión, tema, contexto, objetivo, razonamiento, religión, etc. Contiene dexado por cuestión, tema, contexto, objetivo, razonamiento, religión, etc. Contiene
muchas cuestiones, temas y contextos. muchas cuestiones, temas y contextos.

Cuando los estudiantes analizan historias para entender estos problemas, en- Cuando los estudiantes analizan historias para entender estos problemas, en-
tienden mejor la complejidad fundamental del campo de contenido. Recoger tienden mejor la complejidad fundamental del campo de contenido. Recoger
e indexar las historias es construir modelos de las experiencias de las personas; e indexar las historias es construir modelos de las experiencias de las personas;
como estas experiencias son diferentes, representan perspectivas y creencias como estas experiencias son diferentes, representan perspectivas y creencias
múltiples. Encontrar esta diversidad de creencias es la mejor manera de perci- múltiples. Encontrar esta diversidad de creencias es la mejor manera de perci-
bir que hay que cambiar los modelos conceptuales de cada persona sobre el bir que hay que cambiar los modelos conceptuales de cada persona sobre el
mundo. mundo.

Figura 7. Entrada en una base de datos sobre historias de Irlanda del Norte. Figura 7. Entrada en una base de datos sobre historias de Irlanda del Norte.

Si se quieren usar bases de datos para capturar historias, se deben identificar ca- Si se quieren usar bases de datos para capturar historias, se deben identificar ca-
sos o historias. Los casos indican situaciones, sucesos, experiencias, problemas, sos o historias. Los casos indican situaciones, sucesos, experiencias, problemas,
etc. Cuando hablamos de situaciones nos referimos a una descripción de las si- En este ejemplo del RBC,... etc. Cuando hablamos de situaciones nos referimos a una descripción de las si- En este ejemplo del RBC,...
tuaciones (contexto, objetivo, etc.), las soluciones que se escogieron y lo que se tuaciones (contexto, objetivo, etc.), las soluciones que se escogieron y lo que se
... los estudiantes aprenden so- ... los estudiantes aprenden so-
aprendió al utilizarlas (Kologner, 1993). La situación del problema se define a bre el horror de los conflictos aprendió al utilizarlas (Kologner, 1993). La situación del problema se define a bre el horror de los conflictos
religiosos examinando la expe- religiosos examinando la expe-
partir de los objetivos que quieren conseguirse resolviendo el problema, las res- riencia de otros. Las bases de partir de los objetivos que quieren conseguirse resolviendo el problema, las res- riencia de otros. Las bases de
tricciones para llegar a los objetivos y cualquier característica del problema. datos facilitan este proceso de tricciones para llegar a los objetivos y cualquier característica del problema. datos facilitan este proceso de
aprendizaje, permitiendo que aprendizaje, permitiendo que
los profesores busquen en los profesores busquen en
Cuando se recogen historias de revistas, informes de noticias, entrevistas per- cualquier ámbito para colocar Cuando se recogen historias de revistas, informes de noticias, entrevistas per- cualquier ámbito para colocar
casos o resultados semejantes. casos o resultados semejantes.
sonales o cualquier otro medio y se analizan, deben indexarse identificando sonales o cualquier otro medio y se analizan, deben indexarse identificando
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cierta combinación de objetivos, restricciones, descripciones situacionales, te- cierta combinación de objetivos, restricciones, descripciones situacionales, te-
mas, soluciones, resultados y lecciones en una base de datos. Aprender, según mas, soluciones, resultados y lecciones en una base de datos. Aprender, según
la perspectiva del RBC, es un proceso de indexar y rellenar lecciones basadas la perspectiva del RBC, es un proceso de indexar y rellenar lecciones basadas
en experiencias y reutilizarlas en situaciones futuras semejantes. en experiencias y reutilizarlas en situaciones futuras semejantes.

1.3.5. Construir modelos de pensamiento 1.3.5. Construir modelos de pensamiento


(simulaciones cognitivas) (simulaciones cognitivas)

Existe otra clase de construcción de modelos que permite el desarrollo de pro- Existe otra clase de construcción de modelos que permite el desarrollo de pro-
cesos de pensamiento. Más que construir modelos de contenidos o sistemas, cesos de pensamiento. Más que construir modelos de contenidos o sistemas,
los aprendices construyen modelos del tipo de pensamiento que necesitan los aprendices construyen modelos del tipo de pensamiento que necesitan
para actuar a la hora de resolver un problema, tomar una decisión o terminar para actuar a la hora de resolver un problema, tomar una decisión o terminar
cualquier otra actividad. Es decir, los estudiantes pueden utilizar herramientas cualquier otra actividad. Es decir, los estudiantes pueden utilizar herramientas
informáticas para construir simulaciones cognitivas. informáticas para construir simulaciones cognitivas.

"[...[ las simulaciones cognitivas son programas informáticos que representan modelos de "[...[ las simulaciones cognitivas son programas informáticos que representan modelos de
actividades cognitivas humanas." actividades cognitivas humanas."

E.M. Roth; D.D. Woods; H.E. Pople (1992). "Cognitive Simulation as a Tool for Cognitive E.M. Roth; D.D. Woods; H.E. Pople (1992). "Cognitive Simulation as a Tool for Cognitive
Task Analysis". Ergonomics (núm. 35, pàg. 1163-1198). Task Analysis". Ergonomics (núm. 35, pàg. 1163-1198).

Tienen como objetivo construir modelos de estructuras mentales y procesos Tienen como objetivo construir modelos de estructuras mentales y procesos
cognitivos humanos. cognitivos humanos.

"El programa informático contiene representaciones explícitas de procesos mentales y es- "El programa informático contiene representaciones explícitas de procesos mentales y es-
tructuras de conocimiento ya propuestos." tructuras de conocimiento ya propuestos."

D. E. Kieras (1990). "The role of cognitive simulation models in the development of ad- D. E. Kieras (1990). "The role of cognitive simulation models in the development of ad-
vanced training and testing systems". A: N. Frederiksen; R. Glaser; A. Lesgold; M. Shafto vanced training and testing systems". A: N. Frederiksen; R. Glaser; A. Lesgold; M. Shafto
(eds.). Diagnostic monitoring of skill and knowledge acquisition. Hillsdale, NJ: Erlbaum. (eds.). Diagnostic monitoring of skill and knowledge acquisition. Hillsdale, NJ: Erlbaum.

El objetivo primordial de las simulaciones cognitivas es intentar externalizar El objetivo primordial de las simulaciones cognitivas es intentar externalizar
procesos mentales para la construcción de análisis y teorías. Las usan sobre procesos mentales para la construcción de análisis y teorías. Las usan sobre
todo los ingenieros para construir sistemas tutoriales elaborados, pero hemos todo los ingenieros para construir sistemas tutoriales elaborados, pero hemos
descubierto que también los jóvenes estudiantes pueden reflexionar sobre su descubierto que también los jóvenes estudiantes pueden reflexionar sobre su
pensamiento para construir este tipo de simulaciones. Jonassen (en prensa) pensamiento para construir este tipo de simulaciones. Jonassen (en prensa)
describe el proceso de construcción de una simulación cognitiva de un razo- describe el proceso de construcción de una simulación cognitiva de un razo-
namiento metacognitivo mediante la protección de sistema experto. namiento metacognitivo mediante la protección de sistema experto.

La figura 8 muestra actores seleccionados a partir de esta base de conocimiento. Se pidió La figura 8 muestra actores seleccionados a partir de esta base de conocimiento. Se pidió
a los estudiantes que meditaran sobre cómo usaban ellos el control ejecutivo y las activi- a los estudiantes que meditaran sobre cómo usaban ellos el control ejecutivo y las activi-
dades de control de comprensión a la hora de estudiar. dades de control de comprensión a la hora de estudiar.

Lippert (1988) afirmaba que hacer que los estudiantes construyan pequeñas bases Lippert (1988) afirmaba que hacer que los estudiantes construyan pequeñas bases
de conocimiento es un método útil para enseñar a resolver problemas y a estruc- de conocimiento es un método útil para enseñar a resolver problemas y a estruc-
turar el conocimiento para estudiantes desde sexto grado hasta la edad adulta. turar el conocimiento para estudiantes desde sexto grado hasta la edad adulta.

Figura 8. Factores metacognitivos en la simulación cognitiva. Figura 8. Factores metacognitivos en la simulación cognitiva.
Pregunta: "¿Por qué estoy estudiando este material? Pregunta: "¿Por qué estoy estudiando este material?
Asignado = Ha sido un material asignado por el profesor Asignado = Ha sido un material asignado por el profesor
Relacionado = El material es útil para investigación o estudios relacionados Relacionado = El material es útil para investigación o estudios relacionados
Personal = El material es de interés personal" Personal = El material es de interés personal"
Pregunta: "¿Necesito conocer bien este material? Pregunta: "¿Necesito conocer bien este material?
Lo esencial = Sólo debo comprender las ideas principales. Lo esencial = Sólo debo comprender las ideas principales.
Discutir = Hablaremos e interrelacionaremos los temas. Discutir = Hablaremos e interrelacionaremos los temas.
Valorar = Tengo que valorar la importancia o precisión de estas ideas. Valorar = Tengo que valorar la importancia o precisión de estas ideas.
Generar = Debo pensar temas, nuevas ideas, hipótesis sobre el material." Generar = Debo pensar temas, nuevas ideas, hipótesis sobre el material."
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Pregunta: "Qué velocidad de lectura tengo?" Pregunta: "Qué velocidad de lectura tengo?"
Opciones: lenta, normal, rápida Opciones: lenta, normal, rápida
Pregunta: "Cuántas horas debo estudiar? Pregunta: "Cuántas horas debo estudiar?
Ninguna = Menos de una hora Ninguna = Menos de una hora
Pocas = De 1 a 3 horas Pocas = De 1 a 3 horas
Varias = De 4 a 8 horas" Varias = De 4 a 8 horas"
Pregunta: "Cuántos días quedan para la clase?" Pregunta: "Cuántos días quedan para la clase?"
Opciones Días: más de 7, de 2 a 6, menos de 2. Opciones Días: más de 7, de 2 a 6, menos de 2.
Pregunta: "Cómo me considero respecto a los otros estudiantes de la clase? Pregunta: "Cómo me considero respecto a los otros estudiantes de la clase?
Superior = Creo que soy más hábil que mis compañeros para entender el material. Superior = Creo que soy más hábil que mis compañeros para entender el material.
Igual = Tengo la misma habilidad que el resto de la clase. Igual = Tengo la misma habilidad que el resto de la clase.
Peor = No tengo tantos conocimientos ni inteligencia como el resto de la clase." Peor = No tengo tantos conocimientos ni inteligencia como el resto de la clase."

El aprendizaje resulta más significativo porque los estudiantes no sólo valoran sus El aprendizaje resulta más significativo porque los estudiantes no sólo valoran sus
propios procesos de pensamiento, sino también el producto de estos procesos. propios procesos de pensamiento, sino también el producto de estos procesos.

También hemos experimentado con herramientas de dinámicas de sistemas para También hemos experimentado con herramientas de dinámicas de sistemas para
la construcción de simulaciones cognitivas. La figura 9 ilustra un modelo de me- la construcción de simulaciones cognitivas. La figura 9 ilustra un modelo de me-
moria de Stella; Stella es una herramienta de dinámicas de sistemas para represen- moria de Stella; Stella es una herramienta de dinámicas de sistemas para represen-
tar las relaciones dinámicas entre fenómenos de sistemas. Tanto los sistemas tar las relaciones dinámicas entre fenómenos de sistemas. Tanto los sistemas
expertos como las dinámicas de sistemas permiten a los estudiantes la construc- expertos como las dinámicas de sistemas permiten a los estudiantes la construc-
ción y comprobación de las suposiciones y funcionamiento de sus modelos. ción y comprobación de las suposiciones y funcionamiento de sus modelos.

Figura 9. Modelo de memoria Stella. Figura 9. Modelo de memoria Stella.


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1.4. Tipos de sistemas de aprendizaje basados en modelos 1.4. Tipos de sistemas de aprendizaje basados en modelos

Como hemos visto en el subapartado anterior cuando se describían los aspec- Como hemos visto en el subapartado anterior cuando se describían los aspec-
tos de sistemas que pueden modelarse, hay muchas clases de herramientas dis- tos de sistemas que pueden modelarse, hay muchas clases de herramientas dis-
ponibles para construir modelos de una amplia gama de fenómenos. Éstas ponibles para construir modelos de una amplia gama de fenómenos. Éstas
varían en características, funcionalidad y habilitaciones. Cada una de ellas usa varían en características, funcionalidad y habilitaciones. Cada una de ellas usa
una estructura y una sintaxis distintas para construir modelos de fenómenos. una estructura y una sintaxis distintas para construir modelos de fenómenos.
Pueden sustituirse unas por otras, pero no siempre con consecuencias positi- Pueden sustituirse unas por otras, pero no siempre con consecuencias positi-
vas. Cada tipo de herramienta implica combinaciones distintas de pensamien- vas. Cada tipo de herramienta implica combinaciones distintas de pensamien-
to crítico, creativo y complejo (Jonassen, 2000). to crítico, creativo y complejo (Jonassen, 2000).

Una de las diferencias más importantes dentro de estas herramientas es la cla- Una de las diferencias más importantes dentro de estas herramientas es la cla-
La mayoría La mayoría
ridad del modelo subyacente. Algunas herramientas son sistemas de caja ne- de simulaciones... ridad del modelo subyacente. Algunas herramientas son sistemas de caja ne- de simulaciones...

gra, en los que el estudiante puede introducir información y manipular las ... y micromundos son de este gra, en los que el estudiante puede introducir información y manipular las ... y micromundos son de este
tipo. Se trata de entornos ex- tipo. Se trata de entornos ex-
características de los sistemas, comprobando los efectos de las manipulaciones ploratorios que abastecen a los características de los sistemas, comprobando los efectos de las manipulaciones ploratorios que abastecen a los
aprendices con la oportunidad aprendices con la oportunidad
teóricas. de comprobar los efectos cau-
teóricas. de comprobar los efectos cau-
sales de las manipulaciones, sales de las manipulaciones,
pero el modelo básico que de- pero el modelo básico que de-
Otras herramientas, como las de construcción de modelos de sistemas, son sis- fine los parámetros del sistema Otras herramientas, como las de construcción de modelos de sistemas, son sis- fine los parámetros del sistema
está escondido. está escondido.
temas de caja de cristal, en los que el estudiante no sólo investiga el modelo temas de caja de cristal, en los que el estudiante no sólo investiga el modelo
subyacente, sino que puede cambiarlo. De hecho, los sistemas de este tipo ne- subyacente, sino que puede cambiarlo. De hecho, los sistemas de este tipo ne-
cesitan que el estudiante construya el modelo de forma explícita antes de com- cesitan que el estudiante construya el modelo de forma explícita antes de com-
probarlo. Creo que este último tipo de herramientas de construcción es mejor probarlo. Creo que este último tipo de herramientas de construcción es mejor
para representar modelos mentales y hacer entrar a los estudiantes en un nivel para representar modelos mentales y hacer entrar a los estudiantes en un nivel
de transformación más profundo. de transformación más profundo.

Describiremos brevemente distintas clases de herramientas para la construc- Describiremos brevemente distintas clases de herramientas para la construc-
ción de modelos. ción de modelos.

1.4.1. Construcción de simulaciones deductivas 1.4.1. Construcción de simulaciones deductivas

Hay un tipo de herramientas que construyen modelos de sistemas, incluyendo Hay un tipo de herramientas que construyen modelos de sistemas, incluyendo
Stella, PowerSim, VenSim y Model-It, que permiten que el estudiante construya Stella, PowerSim, VenSim y Model-It, que permiten que el estudiante construya
y compruebe modelos de sistemas cerrados controlados por reacción. Basándo- y compruebe modelos de sistemas cerrados controlados por reacción. Basándo-
se en dinámicas de sistemas, los estudiantes construyen representaciones con- se en dinámicas de sistemas, los estudiantes construyen representaciones con-
ceptuales utilizando un simple conjunto de iconos de bloque para construir un ceptuales utilizando un simple conjunto de iconos de bloque para construir un
mapa de un proceso: valores, flujos, conversores y conectores (véase la figura mapa de un proceso: valores, flujos, conversores y conectores (véase la figura
9). Los valores ilustran el nivel de alguna variable en la simulación. 9). Los valores ilustran el nivel de alguna variable en la simulación.

En la figura 9, la información en la memoria a largo plazo y la información en la memoria a corto En la figura 9, la información en la memoria a largo plazo y la información en la memoria a corto
plazo son valores. Los flujos controlan el flujo entrante y saliente de material en los valores. plazo son valores. Los flujos controlan el flujo entrante y saliente de material en los valores.
Almacenando y olvidando son flujos. Los flujos a menudo se compensan unos a otros, como Almacenando y olvidando son flujos. Los flujos a menudo se compensan unos a otros, como
las influencias positivas y negativas en los giros normales. Por ejemplo, olvidando es una in- las influencias positivas y negativas en los giros normales. Por ejemplo, olvidando es una in-
fluencia controladora negativa de la información en la memoria a largo plazo. Los conversores fluencia controladora negativa de la información en la memoria a largo plazo. Los conversores
convierten las entradas en salidas. Son factores o razones que influyen en los flujos. Olvido es convierten las entradas en salidas. Son factores o razones que influyen en los flujos. Olvido es
un conversor. Los conversores se usan para añadir complejidad a los modelos y así represen- un conversor. Los conversores se usan para añadir complejidad a los modelos y así represen-
tar mejor la complejidad del mundo real. Finalmente, los conectores son las líneas que mues- tar mejor la complejidad del mundo real. Finalmente, los conectores son las líneas que mues-
tran mediante flechas el efecto direccional que tiene cada factor sobre otro. tran mediante flechas el efecto direccional que tiene cada factor sobre otro.
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Estos modelos son dinámicos, es decir, se caracterizan por la acción o el cam- Estos modelos son dinámicos, es decir, se caracterizan por la acción o el cam-
bio en los estados. Así, un modelo de simulación dinámica es aquel que repre- bio en los estados. Así, un modelo de simulación dinámica es aquel que repre-
senta conceptualmente la naturaleza cambiante de fenómenos de sistemas de senta conceptualmente la naturaleza cambiante de fenómenos de sistemas de
una forma similar al fenómeno real. Estas simulaciones son representaciones una forma similar al fenómeno real. Estas simulaciones son representaciones
sintácticas de la realidad. Lo que distingue estos modelos del siguiente tipo es sintácticas de la realidad. Lo que distingue estos modelos del siguiente tipo es
que el modelo se concibe y se implementa antes de ser comprobado; se trata que el modelo se concibe y se implementa antes de ser comprobado; se trata
de un modelo hipotético-deductivo. de un modelo hipotético-deductivo.

Este tipo de modelos también puede construirse utilizando una hoja de cálculo. Este tipo de modelos también puede construirse utilizando una hoja de cálculo.

El modelo de la figura 10, por ejemplo, ha sido construido por estudiantes que querían El modelo de la figura 10, por ejemplo, ha sido construido por estudiantes que querían
comprobar los efectos de una serie de resistores. Se explica en las fórmulas introducidas comprobar los efectos de una serie de resistores. Se explica en las fórmulas introducidas
en cada celda. Si lo hubiera construido el profesor para que los estudiantes manipularan en cada celda. Si lo hubiera construido el profesor para que los estudiantes manipularan
y comprobaran los efectos, funcionaría más como un micromundo, en el cual los estu- y comprobaran los efectos, funcionaría más como un micromundo, en el cual los estu-
diantes exploran simulaciones de caja negra. diantes exploran simulaciones de caja negra.

Figura 10. Modelo de series de resistor, construido en una hoja de cálculo. Figura 10. Modelo de series de resistor, construido en una hoja de cálculo.

1.4.2. Construcción de modelos de simulación inductivos 1.4.2. Construcción de modelos de simulación inductivos

Existe otra clase de herramientas de construcción de modelos que utiliza una Existe otra clase de herramientas de construcción de modelos que utiliza una
aproximación más inductiva para la construcción de simulaciones. Herra- aproximación más inductiva para la construcción de simulaciones. Herra-
mientas como Agent Sheets, Star Logo y GenScope permiten construir mode- mientas como Agent Sheets, Star Logo y GenScope permiten construir mode-
los más abiertos de sistemas de fenómenos. Más que identificar todos los los más abiertos de sistemas de fenómenos. Más que identificar todos los
componentes del modelo antes de construir antes de construirlo, los aprendi- componentes del modelo antes de construir antes de construirlo, los aprendi-
ces, utilizando estos entornos, identifican los componentes del modelo y los ces, utilizando estos entornos, identifican los componentes del modelo y los
añaden a medida que van avanzando. Cada vez que se añada un elemento, se añaden a medida que van avanzando. Cada vez que se añada un elemento, se
puede comprobar el modelo para observar el efecto del nuevo elemento en el puede comprobar el modelo para observar el efecto del nuevo elemento en el
funcionamiento del sistema. funcionamiento del sistema.
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1.4.3. Exploración de modelos de caja negra o simulaciones 1.4.3. Exploración de modelos de caja negra o simulaciones

La mayoría de simulaciones construidas para que los estudiantes exploren y La mayoría de simulaciones construidas para que los estudiantes exploren y
Los micromundos,... Los micromundos,...
experimenten no explican el modelo implícito, sino que permiten la manipu- experimenten no explican el modelo implícito, sino que permiten la manipu-
... como ThinkerTools (figura 1; ... como ThinkerTools (figura 1;
lación de variables y la comprobación de los resultados de estas manipulacio- lación de variables y la comprobación de los resultados de estas manipulacio-
White, 1993), Boxer (deSessa, White, 1993), Boxer (deSessa,
nes; entonces, los estudiantes pueden generar hipótesis sobre las relaciones 1986), Geometric Supposer nes; entonces, los estudiantes pueden generar hipótesis sobre las relaciones 1986), Geometric Supposer
(Schwartz y Yerulshalmy, 1987) (Schwartz y Yerulshalmy, 1987)
entre las variables y examinarlas. y otros, requieren que los estu- entre las variables y examinarlas. y otros, requieren que los estu-
diantes construyan como míni- diantes construyan como míni-
mo un modelo implícito del mo un modelo implícito del
sistema con el fin de generar hi- sistema con el fin de generar hi-
pótesis y examinarlas. pótesis y examinarlas.
1.4.4. Modelos causales cualitativos 1.4.4. Modelos causales cualitativos

Los sistemas expertos son programas de inteligencia artificial diseñados Los sistemas expertos son programas de inteligencia artificial diseñados
como expertos simulados para facilitar la toma de decisiones en todo como expertos simulados para facilitar la toma de decisiones en todo
tipo de problemas. Un sistema experto es un programa informático que tipo de problemas. Un sistema experto es un programa informático que
pretende simular la manera como los expertos humanos resuelven un pretende simular la manera como los expertos humanos resuelven un
problema: una toma de decisiones artificial. problema: una toma de decisiones artificial.

Se construyen con hechos y con una serie de reglas SI-ENTONCES, y el que los Se construyen con hechos y con una serie de reglas SI-ENTONCES, y el que los
construye debe identificar todas las decisiones y resultados posibles, todos los construye debe identificar todas las decisiones y resultados posibles, todos los
factores que pueden influir en cada decisión, y construir entonces, las reglas factores que pueden influir en cada decisión, y construir entonces, las reglas
que conecten todas las condiciones de sistema posibles con las conclusiones o que conecten todas las condiciones de sistema posibles con las conclusiones o
resultados posibles. resultados posibles.

Construir sistemas expertos es un proceso de construcción de modelos del co- Construir sistemas expertos es un proceso de construcción de modelos del co-
nocimiento que permite a expertos e ingenieros construir modelos conceptua- nocimiento que permite a expertos e ingenieros construir modelos conceptua-
les (Adams-Webber, 1995). Aunque haya muchas herramientas que construyen les (Adams-Webber, 1995). Aunque haya muchas herramientas que construyen
modelos de sistemas y otro tipo de herramientas que se basan en representacio- modelos de sistemas y otro tipo de herramientas que se basan en representacio-
nes cuantitativas de relaciones entre factores, los sistemas expertos se basan en nes cuantitativas de relaciones entre factores, los sistemas expertos se basan en
descripciones cualitativas de relaciones causales. descripciones cualitativas de relaciones causales.

1.4.5. Herramientas de construcción de modelos semánticos 1.4.5. Herramientas de construcción de modelos semánticos

Las herramientas para la representación de relaciones semánticas dentro de un Las herramientas para la representación de relaciones semánticas dentro de un
campo de conceptos, como las herramientas de redes semánticas, el mapeo de campo de conceptos, como las herramientas de redes semánticas, el mapeo de
conceptos y las bases de datos, permiten la representación de asociaciones se- conceptos y las bases de datos, permiten la representación de asociaciones se-
mánticas entre conceptos dominantes. mánticas entre conceptos dominantes.

Sin embargo, estas herramientas no pueden construir modelos de relaciones Sin embargo, estas herramientas no pueden construir modelos de relaciones
causales dinámicas, sino sólo de la información asociacional sobre un campo causales dinámicas, sino sólo de la información asociacional sobre un campo
de conceptos relacionados. Facilitan representaciones matrices y espaciales de de conceptos relacionados. Facilitan representaciones matrices y espaciales de
los conceptos y sus interrelaciones, intentando que representen las estructuras los conceptos y sus interrelaciones, intentando que representen las estructuras
de conocimiento que los seres humanos almacenan en la mente (Jonassen, de conocimiento que los seres humanos almacenan en la mente (Jonassen,
Beissner y Yacci, 1993). Beissner y Yacci, 1993).
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¿Por qué crear redes semánticas? El aprendizaje significativo exige que los es- ¿Por qué crear redes semánticas? El aprendizaje significativo exige que los es-
tudiantes conecten nuevas ideas al conocimiento que ya han construido. Los tudiantes conecten nuevas ideas al conocimiento que ya han construido. Los
mapas conceptuales y las bases de datos ayudan a organizar sus conocimientos mapas conceptuales y las bases de datos ayudan a organizar sus conocimientos
mediante la integración de la información en un marco conceptual cada vez mediante la integración de la información en un marco conceptual cada vez
más complejo. más complejo.

1.4.6. Advertencias críticas sobre las herramientas 1.4.6. Advertencias críticas sobre las herramientas
de construcción de modelos de construcción de modelos

Ya hemos afirmado anteriormente que el residuo cognitivo del aprendizaje Ya hemos afirmado anteriormente que el residuo cognitivo del aprendizaje
significativo es un modelo de lo que se está aprendiendo de forma significati- significativo es un modelo de lo que se está aprendiendo de forma significati-
va. Además, también hemos afirmado que construir modelos ayuda a la crea- va. Además, también hemos afirmado que construir modelos ayuda a la crea-
ción de modelos mentales. Si es así, entonces debemos preguntarnos si los ción de modelos mentales. Si es así, entonces debemos preguntarnos si los
modelos que construyen los estudiantes demuestran que, dentro del modelo modelos que construyen los estudiantes demuestran que, dentro del modelo
o en su proceso de construcción, existen conocimientos estructurales, proce- o en su proceso de construcción, existen conocimientos estructurales, proce-
dimentales, reflexivos, imaginarios, metafóricos o ejecutivos y creencias sobre dimentales, reflexivos, imaginarios, metafóricos o ejecutivos y creencias sobre
estos conocimientos. estos conocimientos.

Muchas veces no poseen esta clase de conocimiento porque las herramientas Muchas veces no poseen esta clase de conocimiento porque las herramientas
usadas por los estudiantes se basan en un tipo determinado de representación. usadas por los estudiantes se basan en un tipo determinado de representación.
Si los modelos mentales no se desarrollan suficientemente como resultado de Si los modelos mentales no se desarrollan suficientemente como resultado de
la construcción de modelos, puede que sea necesario usar más de un tipo de la construcción de modelos, puede que sea necesario usar más de un tipo de
herramienta para representar los fenómenos. Es decir, la construcción de mo- herramienta para representar los fenómenos. Es decir, la construcción de mo-
delos mentales probablemente se impulsará si los estudiantes utilizan más de delos mentales probablemente se impulsará si los estudiantes utilizan más de
una herramienta para construir modelos de un campo, un problema, un siste- una herramienta para construir modelos de un campo, un problema, un siste-
ma, una estructura semántica o un proceso de pensamiento. Será necesaria ma, una estructura semántica o un proceso de pensamiento. Será necesaria
una investigación para determinar el número de herramientas y el tipo de una investigación para determinar el número de herramientas y el tipo de
combinaciones que harán más fácil la construcción de modelos mentales. combinaciones que harán más fácil la construcción de modelos mentales.

1.5. Valorar el cambio conceptual con modelos 1.5. Valorar el cambio conceptual con modelos
construidos por estudiantes construidos por estudiantes

Además de impulsar un cambio conceptual radical en los estudiantes median- Además de impulsar un cambio conceptual radical en los estudiantes median-
El análisis El análisis
te los experimentos, esta propuesta también quiere validar métodos para va- de los protocolos... te los experimentos, esta propuesta también quiere validar métodos para va- de los protocolos...

lorar el cambio conceptual. Aunque existen muchos informes teóricos sobre ... de entrevistas y conversacio- lorar el cambio conceptual. Aunque existen muchos informes teóricos sobre ... de entrevistas y conversacio-
nes es muy difícil y largo. Por nes es muy difícil y largo. Por
el cambio conceptual (Limon y Mason, 2002; Schnotz, Vosniadou, y Carreter, este motivo proponemos eva-
el cambio conceptual (Limon y Mason, 2002; Schnotz, Vosniadou, y Carreter, este motivo proponemos eva-
1999; Sinatra y Pintrich, 2003), hay muy pocos trabajos que estudien cómo va- luar la validez actual del mapeo 1999; Sinatra y Pintrich, 2003), hay muy pocos trabajos que estudien cómo va- luar la validez actual del mapeo
de conceptos y la modelación de conceptos y la modelación
lorar de manera efectiva el cambio conceptual. Los métodos dominantes uti- de sistemas o la valoración del lorar de manera efectiva el cambio conceptual. Los métodos dominantes uti- de sistemas o la valoración del
cambio conceptual. Se podrá cambio conceptual. Se podrá
lizados incluyen el análisis de los protocolos de interacción de los estudiantes conseguir comparando estos lizados incluyen el análisis de los protocolos de interacción de los estudiantes conseguir comparando estos
a la hora de resolver o explicar un problema (Hogan y Fisherkeller, 2000), en dos métodos de construcción a la hora de resolver o explicar un problema (Hogan y Fisherkeller, 2000), en dos métodos de construcción
de modelos con los protocolos de modelos con los protocolos
entrevistas estructuradas (Southerland, Smith, y Cummins, 2000) y en el uso de conversación y entrevista. entrevistas estructuradas (Southerland, Smith, y Cummins, 2000) y en el uso de conversación y entrevista.

de mapas conceptuales (Edmundson, 2000). de mapas conceptuales (Edmundson, 2000).

Estas herramientas presuponen que el cambio conceptual puede valorarse Estas herramientas presuponen que el cambio conceptual puede valorarse
comparando las estructuras cognitivas de los estudiantes (Vosniadou, 1992). comparando las estructuras cognitivas de los estudiantes (Vosniadou, 1992).
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El uso de mapas conceptuales presupone que los cambios en la estructura cog- El uso de mapas conceptuales presupone que los cambios en la estructura cog-
nitiva pueden valorarse mediante mapas conceptuales u otras técnicas estruc- nitiva pueden valorarse mediante mapas conceptuales u otras técnicas estruc-
turales del conocimiento (Jonassen, Beissner, y Yacci, 1993) y que los cambios turales del conocimiento (Jonassen, Beissner, y Yacci, 1993) y que los cambios
en la estructura cognitiva son valoraciones válidas del cambio conceptual. Los en la estructura cognitiva son valoraciones válidas del cambio conceptual. Los
mapas conceptuales han demostrado ser valoraciones válidas de las estructu- mapas conceptuales han demostrado ser valoraciones válidas de las estructu-
ras cognitivas (Jonassen, 1987). Los protocolos se analizarán mediante análisis ras cognitivas (Jonassen, 1987). Los protocolos se analizarán mediante análisis
de conversaciones (Chi, 1997). Los modelos se valorarán utilizando la cohe- de conversaciones (Chi, 1997). Los modelos se valorarán utilizando la cohe-
rencia explicativa (Thagard, 1992) y valoraciones de fijación y calidad (Fisher, rencia explicativa (Thagard, 1992) y valoraciones de fijación y calidad (Fisher,
2000). También examinaremos las relaciones entre los experimentos diseña- 2000). También examinaremos las relaciones entre los experimentos diseña-
dos por los estudiantes, los sistemas robóticos y las cámaras de crecimiento, y dos por los estudiantes, los sistemas robóticos y las cámaras de crecimiento, y
los mapas conceptuales y modelos de sistemas que producen. los mapas conceptuales y modelos de sistemas que producen.

1.6. Bases para la construcción de modelos 1.6. Bases para la construcción de modelos

Schwarz y White (en prensa) afirman que la construcción de modelos es fun- Schwarz y White (en prensa) afirman que la construcción de modelos es fun-
damental para la cognición humana y la investigación científica. Creen que damental para la cognición humana y la investigación científica. Creen que
ayuda a los estudiantes a expresar y externalizar su pensamiento; visualizar y ayuda a los estudiantes a expresar y externalizar su pensamiento; visualizar y
comprobar los componentes de sus teorías y hacer que los materiales sean más comprobar los componentes de sus teorías y hacer que los materiales sean más
interesantes. interesantes.

A continuación resumiremos algunas de las razones para construir modelos A continuación resumiremos algunas de las razones para construir modelos
con el objetivo de impulsar el aprendizaje significativo y la construcción de con el objetivo de impulsar el aprendizaje significativo y la construcción de
modelos mentales. modelos mentales.

• La construcción de modelos es un fenómeno cognitivo natural. Al encon- • La construcción de modelos es un fenómeno cognitivo natural. Al encon-
trarse con fenómenos desconocidos, los seres humanos empiezan a cons- trarse con fenómenos desconocidos, los seres humanos empiezan a cons-
truir de manera natural teorías sobre estos fenómenos como parte esencial truir de manera natural teorías sobre estos fenómenos como parte esencial
del proceso de comprensión. del proceso de comprensión.

• La construcción de modelos ayuda a hacer conjeturas, comprobar e inferir • La construcción de modelos ayuda a hacer conjeturas, comprobar e inferir
hipótesis y una gran cantidad de habilidades cognitivas importantes. hipótesis y una gran cantidad de habilidades cognitivas importantes.

• Construir modelos requiere que los estudiantes articulen un razonamiento • Construir modelos requiere que los estudiantes articulen un razonamiento
causal, que es la base de la mayoría de modelos de cambio conceptual. causal, que es la base de la mayoría de modelos de cambio conceptual.

• Construir modelos lleva a un nivel más alto de compromiso conceptual, • Construir modelos lleva a un nivel más alto de compromiso conceptual,
importante premonitor del cambio conceptual (Dole y Sinatra, 1998). importante premonitor del cambio conceptual (Dole y Sinatra, 1998).

• Construir modelos tiene como consecuencia la construcción de artefactos • Construir modelos tiene como consecuencia la construcción de artefactos
cognitivos (modelos mentales) mediante la construcción de artefactos físicos. cognitivos (modelos mentales) mediante la construcción de artefactos físicos.

• Cuando los estudiantes construyen modelos, son propietarios del conoci- • Cuando los estudiantes construyen modelos, son propietarios del conoci-
miento. La propiedad del estudiante es importante para la construcción de miento. La propiedad del estudiante es importante para la construcción de
significado y de conocimiento. Cuando son propietarios de las ideas, los es- significado y de conocimiento. Cuando son propietarios de las ideas, los es-
tudiantes quieren poner más esfuerzo, defender sus posiciones y razonar de tudiantes quieren poner más esfuerzo, defender sus posiciones y razonar de
manera efectiva. manera efectiva.
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• Construir modelos ayuda al desarrollo de creencias epistémicas. En la base • Construir modelos ayuda al desarrollo de creencias epistémicas. En la base
del aprendizaje se encuentran las creencias de las personas sobre lo que son del aprendizaje se encuentran las creencias de las personas sobre lo que son
el conocimiento y la verdad, y sobre cómo desarrollamos estas creencias. el conocimiento y la verdad, y sobre cómo desarrollamos estas creencias.
Desde un punto de vista biológico, aceptamos que los humanos se han Desde un punto de vista biológico, aceptamos que los humanos se han
adaptado muy bien al aprendizaje gracias al tamaño de su córtex. Pero, adaptado muy bien al aprendizaje gracias al tamaño de su córtex. Pero,
¿qué es lo que lleva a las personas a aprender? Sociólogos y psicólogos ha- ¿qué es lo que lleva a las personas a aprender? Sociólogos y psicólogos ha-
blan de necesidades de realización, que aportan un motivo conativo para blan de necesidades de realización, que aportan un motivo conativo para
el aprendizaje. Pero epistemológicamente, ¿qué es lo que motiva nuestros el aprendizaje. Pero epistemológicamente, ¿qué es lo que motiva nuestros
esfuerzos para entender el mundo? Según Wittgenstein, lo que sabemos se esfuerzos para entender el mundo? Según Wittgenstein, lo que sabemos se
basa en la posibilidad de la duda. Sabemos muchas cosas, pero nunca po- basa en la posibilidad de la duda. Sabemos muchas cosas, pero nunca po-
demos tener la certeza de saberlas. Esta incertidumbre sólo puede modifi- demos tener la certeza de saberlas. Esta incertidumbre sólo puede modifi-
carse con los esfuerzos para saber más sobre el mundo. Las herramientas de carse con los esfuerzos para saber más sobre el mundo. Las herramientas de
construcción de modelos permiten a las personas externalizar y comprobar construcción de modelos permiten a las personas externalizar y comprobar
sus creencias epistemólogicas sobre el significado de las construcciones sus creencias epistemólogicas sobre el significado de las construcciones
epistemólogicas, como el conocimiento y la verdad, y sobre cómo estas epistemólogicas, como el conocimiento y la verdad, y sobre cómo estas
creencias pueden cambiar con el tiempo. creencias pueden cambiar con el tiempo.

• Construir modelos aporta espacios de trabajo colectivos que llevan a moti- • Construir modelos aporta espacios de trabajo colectivos que llevan a moti-
vos más fuertes de colaboración. vos más fuertes de colaboración.

1.7. Limitaciones para la construcción de modelos 1.7. Limitaciones para la construcción de modelos

Aunque hemos defendido el uso de las tecnologías como herramientas de Aunque hemos defendido el uso de las tecnologías como herramientas de
construcción de modelos, es necesario analizar sus posibles limitaciones. construcción de modelos, es necesario analizar sus posibles limitaciones.

a) Carga cognitiva. La habilidad, el tiempo y el esfuerzo para aprender las ha- a) Carga cognitiva. La habilidad, el tiempo y el esfuerzo para aprender las ha-
bilitaciones de los distintos formalismos. Aunque Jonassen (2000) ha defendi- bilitaciones de los distintos formalismos. Aunque Jonassen (2000) ha defendi-
do que la mayoría de estas herramientas pueden aprenderse más o menos en do que la mayoría de estas herramientas pueden aprenderse más o menos en
una hora, hay otras que requieren más tiempo. Además, si se usan frecuente- una hora, hay otras que requieren más tiempo. Además, si se usan frecuente-
mente se conseguirá una familiarización con las herramientas. mente se conseguirá una familiarización con las herramientas.

b) Contradicciones. Desde un marco teórico de actividad (Barab, Evans y b) Contradicciones. Desde un marco teórico de actividad (Barab, Evans y
Baek, en prensa), una dimensión de este sistema de actividad reconceptualiza- Baek, en prensa), una dimensión de este sistema de actividad reconceptualiza-
do, potencialmente importante para el diseño, es el concepto de contradic- do, potencialmente importante para el diseño, es el concepto de contradic-
ción. Según Engeström (1987), cualquier sistema de actividad dispone de ción. Según Engeström (1987), cualquier sistema de actividad dispone de
cuatro niveles de contradicciones que es necesario tener en cuenta durante el cuatro niveles de contradicciones que es necesario tener en cuenta durante el
análisis de una situación de aprendizaje y de trabajo. Son las siguientes: análisis de una situación de aprendizaje y de trabajo. Son las siguientes:

• Nivel 1: La primera contradicción aparece en cada elemento de la actividad • Nivel 1: La primera contradicción aparece en cada elemento de la actividad
central que se está investigando; surge de la tensión entre el valor de uso y central que se está investigando; surge de la tensión entre el valor de uso y
el valor de intercambio. el valor de intercambio.

• Nivel 2: La segunda contradicción aparece entre los elementos constitu- • Nivel 2: La segunda contradicción aparece entre los elementos constitu-
yentes del sistema de actividad central (por ejemplo, entre el tema y la he- yentes del sistema de actividad central (por ejemplo, entre el tema y la he-
rramienta). rramienta).
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• Nivel 3: La tercera contradicción aparece entre el objeto/motivo de la acti- • Nivel 3: La tercera contradicción aparece entre el objeto/motivo de la acti-
vidad central y el objeto/motivo de una forma culturalmente más avanza- vidad central y el objeto/motivo de una forma culturalmente más avanza-
da que la de la actividad central. da que la de la actividad central.

• Nivel 4: La cuarta contradicción aparece entre la actividad central y las ad- • Nivel 4: La cuarta contradicción aparece entre la actividad central y las ad-
yacentes, como las actividades de producción de instrumentos, temas o re- yacentes, como las actividades de producción de instrumentos, temas o re-
glas. glas.

Para poner un ejemplo empírico de esta idea, Barab, Barnett, Yamagata-Lynch, Squire, y Para poner un ejemplo empírico de esta idea, Barab, Barnett, Yamagata-Lynch, Squire, y
Keating (en prensa) utilizaban la teoría de la actividad como una lente analítica para en- Keating (en prensa) utilizaban la teoría de la actividad como una lente analítica para en-
tender las transacciones y tensiones penetrantes que caracterizaban las actividades de tender las transacciones y tensiones penetrantes que caracterizaban las actividades de
curso. Si nos basamos en su análisis, interpretaron tensiones del curso y contradicciones curso. Si nos basamos en su análisis, interpretaron tensiones del curso y contradicciones
en el marco de todo el sistema de actividad de curso, modelado de una forma general en el marco de todo el sistema de actividad de curso, modelado de una forma general
usando la inscripción triangular de Engeström (1987) para construir un modelo de la es- usando la inscripción triangular de Engeström (1987) para construir un modelo de la es-
tructura básica de la actividad humana (véase la figura 3). Todos los componentes que tructura básica de la actividad humana (véase la figura 3). Todos los componentes que
Engeström consideraba actividad constituyente se representan en negrita en las esquinas Engeström consideraba actividad constituyente se representan en negrita en las esquinas
del triángulo. del triángulo.
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2. Aprender a solucionar problemas 2. Aprender a solucionar problemas

2.1. ¿En que consiste la resolución de problemas? 2.1. ¿En que consiste la resolución de problemas?

Antes que nada, ¿qué es un problema? Sólo existen dos atributos importantes Antes que nada, ¿qué es un problema? Sólo existen dos atributos importantes
de un problema. Un problema es algo que se desconoce, es decir, si tenemos de un problema. Un problema es algo que se desconoce, es decir, si tenemos
un objetivo y no sabemos cómo llegar a él, hay algo que no conocemos, tene- un objetivo y no sabemos cómo llegar a él, hay algo que no conocemos, tene-
mos un problema. El segundo atributo es que lo desconocido debe tener algún mos un problema. El segundo atributo es que lo desconocido debe tener algún
valor social, cultural o intelectual para alguien. Si no hay nadie que crea que valor social, cultural o intelectual para alguien. Si no hay nadie que crea que
vale la pena descubrir lo desconocido, entonces no se ha percibido ningún vale la pena descubrir lo desconocido, entonces no se ha percibido ningún
problema. problema.

El proceso de solución de un problema es encontrar lo desconocido. El proceso de solución de un problema es encontrar lo desconocido.

Como proceso, solucionar un problema tiene dos características principales: Como proceso, solucionar un problema tiene dos características principales:

a) La primera es que requiere una representación mental de la situación en el a) La primera es que requiere una representación mental de la situación en el
mundo. Eso quiere decir que al solucionar problemas humanos, se construye mundo. Eso quiere decir que al solucionar problemas humanos, se construye
una representación mental del problema, que recibe el nombre de espacio del una representación mental del problema, que recibe el nombre de espacio del
problema (Newell y Simon, 1972). problema (Newell y Simon, 1972).

b) La segunda característica es que solucionar un problema requiere cierta b) La segunda característica es que solucionar un problema requiere cierta
manipulación activa del espacio del problema. Cuando manipulamos el espa- manipulación activa del espacio del problema. Cuando manipulamos el espa-
cio del problema, representamos sus componentes y dimensiones, generamos cio del problema, representamos sus componentes y dimensiones, generamos
hipótesis sobre cómo encontrar lo desconocido, probamos estas hipótesis y hipótesis sobre cómo encontrar lo desconocido, probamos estas hipótesis y
llegamos a conclusiones. Por consiguiente, la manipulación del espacio del llegamos a conclusiones. Por consiguiente, la manipulación del espacio del
problema, ya sea una representación mental interna o una manipulación físi- problema, ya sea una representación mental interna o una manipulación físi-
ca externa, implica necesariamente una actividad consciente. Otra complica- ca externa, implica necesariamente una actividad consciente. Otra complica-
ción a la hora de solucionar un problema, es que no todos los problemas son ción a la hora de solucionar un problema, es que no todos los problemas son
iguales, así que se necesitan diferentes procesos de solución. Lo desconocido iguales, así que se necesitan diferentes procesos de solución. Lo desconocido
es que no sabemos cómo resolver distintas clases de problemas. es que no sabemos cómo resolver distintas clases de problemas.

2.2. Variedad de problemas 2.2. Variedad de problemas

Durante las últimas tres décadas han surgido distintas teorías sobre la solución Durante las últimas tres décadas han surgido distintas teorías sobre la solución
de problemas. Un modelo conocido es el IDEAL (Bransford y Stein, 1984), que de problemas. Un modelo conocido es el IDEAL (Bransford y Stein, 1984), que
describe la solución de problemas como un proceso uniforme de identificar describe la solución de problemas como un proceso uniforme de identificar
problemas potenciales, definir y representar el problema, explorar posibles es- problemas potenciales, definir y representar el problema, explorar posibles es-
trategias y actuar sobre estas estrategias, y mirar atrás (del inglés Look back) y trategias y actuar sobre estas estrategias, y mirar atrás (del inglés Look back) y
valorar los efectos de estas actividades. valorar los efectos de estas actividades.
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Gick (1986) sintetizó las teorías de solución de problemas en un modelo sim- Gick (1986) sintetizó las teorías de solución de problemas en un modelo sim-
plificado del proceso de solución de problemas, buscando soluciones para des- plificado del proceso de solución de problemas, buscando soluciones para des-
pués implementarlas y controlarlas. Como la mayoría de teorías de solución pués implementarlas y controlarlas. Como la mayoría de teorías de solución
de problemas, ésta trata todos los problemas de la misma forma. Estas teorías de problemas, ésta trata todos los problemas de la misma forma. Estas teorías
asumen que si estos procesos se aplican a diferentes tipos de problemas, se asumen que si estos procesos se aplican a diferentes tipos de problemas, se
consiguen resultados satisfactorios. consiguen resultados satisfactorios.

Sin embargo, la solución de problemas no es una actividad uniforme. Los pro- Sin embargo, la solución de problemas no es una actividad uniforme. Los pro-
blemas no son equivalentes ni en contenido, ni en forma, ni en proceso. ¿En blemas no son equivalentes ni en contenido, ni en forma, ni en proceso. ¿En
qué se diferencian? Mayer y Wittrock (1996) han descrito los problemas como qué se diferencian? Mayer y Wittrock (1996) han descrito los problemas como
mal definidos / bien definidos y rutinarios / no rutinarios. Jonassen (1997) dis- mal definidos / bien definidos y rutinarios / no rutinarios. Jonassen (1997) dis-
tingue entre problemas mal o bien estructurados y describe diferencias en el tingue entre problemas mal o bien estructurados y describe diferencias en el
procesamiento cognitivo de estos dos tipos. Smith (1991) distingue los facto- procesamiento cognitivo de estos dos tipos. Smith (1991) distingue los facto-
res externos, entre los que encontramos el dominio y la complejidad, de las res externos, entre los que encontramos el dominio y la complejidad, de las
características internas del solucionador de problemas. Cada vez hay más con- características internas del solucionador de problemas. Cada vez hay más con-
formidad respecto a la variabilidad de los problemas en lo que se refiere a sus- formidad respecto a la variabilidad de los problemas en lo que se refiere a sus-
tancia, estructura y proceso. A continuación, describiremos como mínimo tres tancia, estructura y proceso. A continuación, describiremos como mínimo tres
maneras en las que los problemas y su solución varían: estructuración, com- maneras en las que los problemas y su solución varían: estructuración, com-
plejidad y especificidad de campo (abstracción). plejidad y especificidad de campo (abstracción).

2.2.1. Estructuración 2.2.1. Estructuración

Como hemos señalado, Jonassen (1997) distingue entre problemas mal y bien Como hemos señalado, Jonassen (1997) distingue entre problemas mal y bien
estructurados y recomienda diferentes modelos de diseño para cada tipo, por- estructurados y recomienda diferentes modelos de diseño para cada tipo, por-
que requieren distintas habilidades. que requieren distintas habilidades.

a) Los problemas más comunes, sobre todo en escuelas y universidades, son a) Los problemas más comunes, sobre todo en escuelas y universidades, son
problemas bien estructurados. Normalmente, se encuentran al final de cada problemas bien estructurados. Normalmente, se encuentran al final de cada
capítulo de los libros de texto y requieren la aplicación de un número determi- capítulo de los libros de texto y requieren la aplicación de un número determi-
nado de conceptos y reglas, así como el estudio de principios en una situación nado de conceptos y reglas, así como el estudio de principios en una situación
problemática restrictiva. También se les llama problemas de transformación, que problemática restrictiva. También se les llama problemas de transformación, que
consisten en un estado inicial bien definido, un objetivo conocido y un grupo consisten en un estado inicial bien definido, un objetivo conocido y un grupo
restrictivo de operadores lógicos. Los problemas bien estructurados presentan restrictivo de operadores lógicos. Los problemas bien estructurados presentan
todos los elementos del problema; requieren un número limitado de reglas y todos los elementos del problema; requieren un número limitado de reglas y
principios que se organizan en una disposición previsible y prescriptible; po- principios que se organizan en una disposición previsible y prescriptible; po-
seen respuestas correctas y convergentes, y tienen un proceso de solución pre- seen respuestas correctas y convergentes, y tienen un proceso de solución pre-
sentado y prescrito (Jonassen, 1997). sentado y prescrito (Jonassen, 1997).

b) Por otro lado, los problemas mal estructurados son aquellos que se en- b) Por otro lado, los problemas mal estructurados son aquellos que se en-
cuentran en las actividades diarias, por lo que resultan típicamente emergen- cuentran en las actividades diarias, por lo que resultan típicamente emergen-
tes. Por el hecho de que no estén restringidos por los campos de contenido que tes. Por el hecho de que no estén restringidos por los campos de contenido que
se estudian en clase, sus soluciones no son predecibles ni convergentes. Estos se estudian en clase, sus soluciones no son predecibles ni convergentes. Estos
problemas requieren a menudo la integración de varios campos de contenido. problemas requieren a menudo la integración de varios campos de contenido.
Las soluciones a problemas como la contaminación medioambiental requie- Las soluciones a problemas como la contaminación medioambiental requie-
ren componentes de matemáticas, ciencia, política y psicología. Pueden darse ren componentes de matemáticas, ciencia, política y psicología. Pueden darse
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muchas soluciones alternativas. Los problemas mal estructurados tienen unos muchas soluciones alternativas. Los problemas mal estructurados tienen unos
objetivos vagamente definidos o poco claros, y restricciones no expuestas; tie- objetivos vagamente definidos o poco claros, y restricciones no expuestas; tie-
nen muchas soluciones, vías de solución o ninguna solución y requieren que nen muchas soluciones, vías de solución o ninguna solución y requieren que
los estudiantes expresen su opinión personal o sus creencias sobre el proble- los estudiantes expresen su opinión personal o sus creencias sobre el proble-
ma, así que hablamos únicamente de actividades humanas interpersonales ma, así que hablamos únicamente de actividades humanas interpersonales
(Jonassen, 1997). (Jonassen, 1997).

Los investigadores han asumido desde hace tiempo que aprender a solucionar Los investigadores han asumido desde hace tiempo que aprender a solucionar
problemas bien estructurados se transfiere de manera positiva hacia el apren- problemas bien estructurados se transfiere de manera positiva hacia el apren-
dizaje de problemas mal estructurados. Mientras que las teorías del procesa- dizaje de problemas mal estructurados. Mientras que las teorías del procesa-
miento de información han creído que “en general, los procesos utilizados miento de información han creído que “en general, los procesos utilizados
para resolver problemas mal estructurados son los mismos que los utilizados para resolver problemas mal estructurados son los mismos que los utilizados
para los problemas bien estructurados” (Simon, 1978, pág. 287), investigacio- para los problemas bien estructurados” (Simon, 1978, pág. 287), investigacio-
nes recientes de la solución de problemas diarios aclaran que existen marcadas nes recientes de la solución de problemas diarios aclaran que existen marcadas
diferencias entre el pensamiento necesario para resolver problemas convergen- diferencias entre el pensamiento necesario para resolver problemas convergen-
tes y el que sirve para resolver problemas diarios. Dunkle, Schraw y Bendixen tes y el que sirve para resolver problemas diarios. Dunkle, Schraw y Bendixen
(1995) concluyen que solucionar problemas bien definidos es independiente de (1995) concluyen que solucionar problemas bien definidos es independiente de
realizar tareas mal definidas, y que los problemas mal definidos requieren un realizar tareas mal definidas, y que los problemas mal definidos requieren un
conjunto distinto de creencias epistémicas. Hong, Jonassen y McGee (en pren- conjunto distinto de creencias epistémicas. Hong, Jonassen y McGee (en pren-
sa) observan que resolver problemas mal estructurados en una simulación re- sa) observan que resolver problemas mal estructurados en una simulación re-
quiere diferentes habilidades que resolver problemas bien estructurados, entre quiere diferentes habilidades que resolver problemas bien estructurados, entre
las cuales se encuentran la metacognición y la argumentación. Jonassen y las cuales se encuentran la metacognición y la argumentación. Jonassen y
Kwon (2001) afirman que las pautas de comunicación en equipos difieren a la Kwon (2001) afirman que las pautas de comunicación en equipos difieren a la
hora de solucionar problemas bien y mal estructurados. Es evidente que hace hora de solucionar problemas bien y mal estructurados. Es evidente que hace
falta más investigación que justifique estas observaciones, pero es obvio que falta más investigación que justifique estas observaciones, pero es obvio que
estos dos tipos de problemas requieren habilidades intelectuales distintas. estos dos tipos de problemas requieren habilidades intelectuales distintas.

2.2.2. Complejidad 2.2.2. Complejidad

De la misma manera que los problemas mal estructurados son más difíciles de De la misma manera que los problemas mal estructurados son más difíciles de
solucionar que los que están bien estructurados, los problemas complejos solucionar que los que están bien estructurados, los problemas complejos
también son más difíciles de resolver que aquellos más sencillos. también son más difíciles de resolver que aquellos más sencillos.

Existen tres dimensiones dentro de la complejidad de los problemas: Existen tres dimensiones dentro de la complejidad de los problemas:
Aunque la complejidad Aunque la complejidad
y estructuración... y estructuración...

• el número de temas, funciones y variables que actúan en el problema; ... pueden coincidir, la comple- • el número de temas, funciones y variables que actúan en el problema; ... pueden coincidir, la comple-
jidad se refiere más a la manera jidad se refiere más a la manera
• el número de interacciones dentro de estos temas, funciones o variables; • el número de interacciones dentro de estos temas, funciones o variables;
como muchos componentes como muchos componentes
• y la predecibilidad del comportamiento de estos temas, funciones o varia- se representan de forma implí- • y la predecibilidad del comportamiento de estos temas, funciones o varia- se representan de forma implí-
cita o explícita dentro del pro- cita o explícita dentro del pro-
bles. blema, cómo interactúan y bles. blema, cómo interactúan y
cómo se comportan de forma cómo se comportan de forma
consistente. consistente.
Cuanto más complejo sea un problema, más difícil será para quien quiera re- Cuanto más complejo sea un problema, más difícil será para quien quiera re-
solverlo procesar activamente los componentes del mismo. Los problemas solverlo procesar activamente los componentes del mismo. Los problemas
bien estructurados, como los problemas matemáticos y científicos de los libros bien estructurados, como los problemas matemáticos y científicos de los libros
de texto, no son demasiado complejos, implican un conjunto restringido de de texto, no son demasiado complejos, implican un conjunto restringido de
factores o variables. Aunque los problemas mal estructurados tienden a ser factores o variables. Aunque los problemas mal estructurados tienden a ser
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más complejos, también sucede que los que están bien estructurados pueden más complejos, también sucede que los que están bien estructurados pueden
ser extremadamente complejos y, los mal estructurados, muy sencillos. ser extremadamente complejos y, los mal estructurados, muy sencillos.

Por ejemplo, el ajedrez y el bridge son problemas bien estructurados muy complejos y, en Por ejemplo, el ajedrez y el bridge son problemas bien estructurados muy complejos y, en
cambio, elegir qué ponerse (al menos para mí) es un problema sencillo mal estructurado. cambio, elegir qué ponerse (al menos para mí) es un problema sencillo mal estructurado.
Muchos problemas, como hacer funcionar un negocio de venta al por menor, represen- Muchos problemas, como hacer funcionar un negocio de venta al por menor, represen-
tan un complejo o conjunto de problemas más sencillos. Los problemas en contextos de tan un complejo o conjunto de problemas más sencillos. Los problemas en contextos de
la vida diaria o profesional suelen ser complejos, así que a la hora de analizar cualquier la vida diaria o profesional suelen ser complejos, así que a la hora de analizar cualquier
contexto problemático, hay que identificar tanto su complejidad como los problemas contexto problemático, hay que identificar tanto su complejidad como los problemas
que lo constituyen. que lo constituyen.

2.2.3. Especificidad de campo (abstractos-situados) 2.2.3. Especificidad de campo (abstractos-situados)

Las teorías e investigaciones actuales de la solución de problemas afir- Las teorías e investigaciones actuales de la solución de problemas afir-
man que las habilidades para resolver problemas son específicas del do- man que las habilidades para resolver problemas son específicas del do-
minio y del contexto, es decir, están situadas, integradas, y por eso minio y del contexto, es decir, están situadas, integradas, y por eso
dependen de la naturaleza del contexto o dominio. dependen de la naturaleza del contexto o dominio.

Esto es así porque solucionar problemas dentro de un campo se basa en unas Esto es así porque solucionar problemas dentro de un campo se basa en unas
estrategias cognitivas (métodos fuertes) específicas del dominio (Mayer, 1992; estrategias cognitivas (métodos fuertes) específicas del dominio (Mayer, 1992;
Smith, 1991; Sternberg y Frensch, 1991). Otros estudios contradicen esta idea Smith, 1991; Sternberg y Frensch, 1991). Otros estudios contradicen esta idea
de la especificidad del dominio a la hora de resolver problemas. Lehman, Lem- de la especificidad del dominio a la hora de resolver problemas. Lehman, Lem-
pert y Nisbett (1988) han concluido que existen diferentes formas de razona- pert y Nisbett (1988) han concluido que existen diferentes formas de razona-
miento que se enseñan en distintas disciplinas universitarias. miento que se enseñan en distintas disciplinas universitarias.

Por ejemplo, los alumnos licenciados en las ciencias de probabilidad de la Psicología y la Por ejemplo, los alumnos licenciados en las ciencias de probabilidad de la Psicología y la
Medicina resuelven mejor los problemas de razonamiento estadístico, metodológico y Medicina resuelven mejor los problemas de razonamiento estadístico, metodológico y
condicional de la vida diaria que los estudiantes de Derecho y Química que no aprenden condicional de la vida diaria que los estudiantes de Derecho y Química que no aprenden
estas formas de razonamiento. estas formas de razonamiento.

El razonamiento se adquiere mejor mediante el desarrollo de esquemas de ra- El razonamiento se adquiere mejor mediante el desarrollo de esquemas de ra-
zonamiento pragmático que con ejercicios de lógica formal. Es decir, los estu- zonamiento pragmático que con ejercicios de lógica formal. Es decir, los estu-
diantes de estos dominios desarrollan habilidades de razonamiento mediante diantes de estos dominios desarrollan habilidades de razonamiento mediante
la solución de problemas mal estructurados que requieren formas de lógica es- la solución de problemas mal estructurados que requieren formas de lógica es-
pecíficas del dominio; no queda claro cómo se efectúa realmente esta solución pecíficas del dominio; no queda claro cómo se efectúa realmente esta solución
de problemas específica de cada dominio. de problemas específica de cada dominio.

Los problemas mal estructurados suelen estar más situados, mientras que los Los problemas mal estructurados suelen estar más situados, mientras que los
que están bien estructurados son más abstractos. Sin embargo, no es algo fijo, que están bien estructurados son más abstractos. Sin embargo, no es algo fijo,
y los problemas bien estructurados, en forma de problemas matemáticos, pue- y los problemas bien estructurados, en forma de problemas matemáticos, pue-
den estar bastante situados, mientras que los problemas mal estructurados, en den estar bastante situados, mientras que los problemas mal estructurados, en
forma de dilemas, pueden ser bastante abstractos. En este módulo, propone- forma de dilemas, pueden ser bastante abstractos. En este módulo, propone-
mos y describimos seguidamente una tipología de solución de problemas. Esta mos y describimos seguidamente una tipología de solución de problemas. Esta
tipología asume que hay semejanzas en algunos de los procesos cognitivos de tipología asume que hay semejanzas en algunos de los procesos cognitivos de
los distintos problemas. También asumimos que algunas estrategias de ins- los distintos problemas. También asumimos que algunas estrategias de ins-
trucción, hasta cierto punto, pueden generalizarse a través de los tipos de pro- trucción, hasta cierto punto, pueden generalizarse a través de los tipos de pro-
blemas. blemas.
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2.3. Tipología de solución de problemas 2.3. Tipología de solución de problemas

La tabla 1 es una lista horizontal de once tipos diferentes de problemas, inclu- La tabla 1 es una lista horizontal de once tipos diferentes de problemas, inclu-
yendo problemas lógicos, algorítmicos, matemáticos, problemas que usan re- yendo problemas lógicos, algorítmicos, matemáticos, problemas que usan re-
glas, problemas de toma de decisiones, problemas de mediación, problemas glas, problemas de toma de decisiones, problemas de mediación, problemas
de diagnosis-solución, actuaciones tácticas/estratégicas, problemas políticos de diagnosis-solución, actuaciones tácticas/estratégicas, problemas políticos
o de análisis de casos ubicados, problemas de diseño y dilemas. Esta gama des- o de análisis de casos ubicados, problemas de diseño y dilemas. Esta gama des-
cribe un continuo de problemas, desde los que están bien estructurados hasta cribe un continuo de problemas, desde los que están bien estructurados hasta
los mal estructurados. Dentro de cada categoría, los problemas pueden variar los mal estructurados. Dentro de cada categoría, los problemas pueden variar
en abstracción y complejidad. El resultado de aprendizaje de cada tipo de pro- en abstracción y complejidad. El resultado de aprendizaje de cada tipo de pro-
blema se describe en la siguiente fila de la tabla; luego aparece una lista de los blema se describe en la siguiente fila de la tabla; luego aparece una lista de los
tipos de problemas, que describen brevemente los requisitos de proceso cog- tipos de problemas, que describen brevemente los requisitos de proceso cog-
nitivo de cada tipo de problema. La siguiente fila es una lista de los tipos de nitivo de cada tipo de problema. La siguiente fila es una lista de los tipos de
soluciones. soluciones.

Los problemas pueden variar desde problemas lógicos y algoritmos con solu- Los problemas pueden variar desde problemas lógicos y algoritmos con solu-
Los problemas bien Los problemas bien
ciones exactas, hasta dilemas que no tienen una solución verificablemente co- estructurados... ciones exactas, hasta dilemas que no tienen una solución verificablemente co- estructurados...

rrecta. Seguidamente hay una lista de la función que ejerce el contexto de los ... se centran en soluciones co- rrecta. Seguidamente hay una lista de la función que ejerce el contexto de los ... se centran en soluciones co-
rrectas, eficaces, mientras que rrectas, eficaces, mientras que
problemas. El contexto es de vital importancia a la hora de definir problemas los mal estructurados se fijan problemas. El contexto es de vital importancia a la hora de definir problemas los mal estructurados se fijan
más en la articulación y argu- más en la articulación y argu-
mal estructurados y, en cambio, los problemas bien estructurados quitan én- mentación de decisiones.
mal estructurados y, en cambio, los problemas bien estructurados quitan én- mentación de decisiones.
fasis a la función del contexto. En la tabla 1 también hay una lista de ejemplos fasis a la función del contexto. En la tabla 1 también hay una lista de ejemplos
breves de cada tipo de problema; las dos últimas filas describen el nivel de es- breves de cada tipo de problema; las dos últimas filas describen el nivel de es-
tructuración y abstracción que normalmente se encuentra en estos problemas. tructuración y abstracción que normalmente se encuentra en estos problemas.
La complejidad varía mucho dentro de cada clase de problema que hay que La complejidad varía mucho dentro de cada clase de problema que hay que
describir. Esta tabla presenta una visión general de los diferentes tipos de pro- describir. Esta tabla presenta una visión general de los diferentes tipos de pro-
blemas que los educadores y estudiantes deben aprender a solucionar. blemas que los educadores y estudiantes deben aprender a solucionar.

2.3.1. Problemas lógicos 2.3.1. Problemas lógicos

Los problemas lógicos suelen ser pruebas abstractas de la lógica que descon- Los problemas lógicos suelen ser pruebas abstractas de la lógica que descon-
cierta al estudiante. Se utilizan para apoyar la agudeza mental, la claridad y el cierta al estudiante. Se utilizan para apoyar la agudeza mental, la claridad y el
razonamiento lógico. razonamiento lógico.

Juegos clásicos como Misioneros y Caníbales o La Torre de Hanoi desafían al estudiante para Juegos clásicos como Misioneros y Caníbales o La Torre de Hanoi desafían al estudiante para
que encuentre la secuencia de acción más eficaz (el menor número de movimientos). El que encuentre la secuencia de acción más eficaz (el menor número de movimientos). El
cubo de Rubic era un juego que se hizo popular en los años setenta, con el cual el usuario cubo de Rubic era un juego que se hizo popular en los años setenta, con el cual el usuario
debía hacer girar las filas y columnas de un cubo tridimensional para crear composicio- debía hacer girar las filas y columnas de un cubo tridimensional para crear composicio-
nes de colores. nes de colores.

En cada uno de estos juegos, hay un método específico de razonamiento que En cada uno de estos juegos, hay un método específico de razonamiento que
lleva a la solución más eficaz. Es el estudiante quien debe descubrir este méto- lleva a la solución más eficaz. Es el estudiante quien debe descubrir este méto-
do. Los estudios han demostrado que no hay transferencia de soluciones de do. Los estudios han demostrado que no hay transferencia de soluciones de
estos problemas a problemas idénticos (Hayes y Simon, 1977; Reed, Ernst y estos problemas a problemas idénticos (Hayes y Simon, 1977; Reed, Ernst y
Banerji, 1974). Este tipo de problemas se ha usado sobre todo para investigar Banerji, 1974). Este tipo de problemas se ha usado sobre todo para investigar
procesos de solución de problemas, a pesar de que no haya posibilidad de procesos de solución de problemas, a pesar de que no haya posibilidad de
transferencia a problemas de la vida cotidiana o profesional. transferencia a problemas de la vida cotidiana o profesional.
Problema Problema
Tipo Problema Problemas Toma Diagnosis- Actuación Análisis
Algoritmo matemático de resolución Diseños Dilemas
de problema lógico que usan reglas de decisiones Solución estratégica de casos
narrado de dificultades

Actividad de control lógico y secuencia desambiguar proceso identificación de examinar el fallos del sistema aplicar tácticas identificar actuar sobre los reconciliar las
aprendizaje manipulación de procedimental de variables; procedimental beneficios y sistema; hacer de mediación; para llegar a soluciones, objetivos para decisiones
variables manipulaciones seleccionar y restringido por límites; valorar pruebas; valorar seleccionar y estrategias en actuaciones producir complejas, no
limitadas; resolver proceso aplicar algoritmos normas; opciones; resultados; hacer valorar las tiempo real, alternativas, artefactos; previsibles y
la perplejidad algorítmico para producir la seleccionar y seleccionar hipótesis y opciones de actuaciones argumentar la estructuración y molestas sin
aplicado a respuesta correcta aplicar reglas para alternativas y confirmar falsos tratamiento y complejas posición articulación de solución;
conjuntos mediante el producir justificar estados con controlar; aplicar manteniendo la problemas perspectivas
 FUOC • P03/72048/01332

similares de método prescrito respuestas o estrategias esquemas de concienca irreconciliables


variables; cálculo productos de (sustitución, problemas situacional
o producción de sistemas eliminación en
respuestas restringidos serie, separación
correctas de espacio)

Entradas perplejidad Fórmula o historia con situación en un situación de sistema con un sistema complejo actuación sistema complejo declaración vaga situación con
procedimiento fórmula o sistema decisión con mal con fallos y varias compleja a tiempo a tiempo libre con de objetivos con posiciones
procedimiento restringido; reglas soluciones funcionamiento soluciones real con muchos objetivos pocas antinómicas
fijados limitadas alternativas con uno o más opcionales necesidades mal definidos restricciones;
limitadas fallos competitivas requiere
estructuración

Criterios de éxito manipulación la respuesta o el la respuesta o el productividad(nú la respuesta o el identificación de estrategia usada; conseguir el múltiple, poco criterios múltiples, preferencia
eficaz; producto es igual producto es igual mero de producto es igual fallo(s); eficacia efectividad y objetivo claro indefinidos; no articulada con
movimientos o en valor y forma en valor y forma; respuestas o en valor y forma del aislamiento de eficacia de estratégico hay correcto o alguna
manipulaciones se ha usado el productos fallo(s) tratamiento; incorrecto -sólo justificación
requeridos algoritmo correcto relevantes o útiles) justificación del mejor o peor
tratamiento
escogido

Contexto tarea abstracta abstracto, de elementos determinado, decisiones de la sistema cerrado, mundo real, actuación a mundo real, mundo real, tópico, complejo,
formulista restringidos a los académico, vida mundo real técnico, sobre tiempo real restringido complejo; niveles inter-disciplinario
predefinidos, mundo real, todo sistema de libertad;
contexto restringido cerrado entrada limitada y
39

superficial reacción

Nivel de descubierto procedimental clases de resultado resultados finitos fallos y resultados fallos y resultados estrategias mal mal estructurado mal estructurado resultados finitos,
estructuración predecible problemas bien imprevisible finitos finitos estructuradas; múltiple
definidas; tácticas bien razonamiento
procedimental estructuradas
predecible

Nivel de abstracto, abstracto, simulación basado en situado situado por situado por situado por situado por caso situado por situado por tema
abstracción descubierto procedimental limitada necesidades personalmente problema problema contexto problema
TIC y aprendizaje significativo...

Problema Problema
Tipo Problema Problemas Toma Diagnosis- Actuación Análisis
Algoritmo matemático de resolución Diseños Dilemas
de problema lógico narrado que usan reglas de decisiones de dificultades Solución estratégica de casos

Actividad de control lógico y secuencia desambiguar proceso identificación de examinar el fallos del sistema aplicar tácticas identificar actuar sobre los reconciliar las
aprendizaje manipulación de procedimental de variables; procedimental beneficios y sistema; hacer de mediación; para llegar a soluciones, objetivos para decisiones
variables manipulaciones seleccionar y restringido por límites; valorar pruebas; valorar seleccionar y estrategias en actuaciones producir complejas, no
limitadas; resolver proceso aplicar algoritmos normas; opciones; resultados; hacer valorar las tiempo real, alternativas, artefactos; previsibles y
la perplejidad algorítmico para producir la seleccionar y seleccionar hipótesis y opciones de actuaciones argumentar la estructuración y molestas sin
aplicado a respuesta correcta aplicar reglas para alternativas y confirmar falsos tratamiento y complejas posición articulación de solución;
conjuntos mediante el producir justificar estados con controlar; aplicar manteniendo la problemas perspectivas
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similares de método prescrito respuestas o estrategias esquemas de concienca irreconciliables


variables; cálculo productos de (sustitución, problemas situacional
o producción de sistemas eliminación en
respuestas restringidos serie, separación
correctas de espacio)

Entradas perplejidad Fórmula o historia con situación en un situación de sistema con un sistema complejo actuación sistema complejo declaración vaga situación con
procedimiento fórmula o sistema decisión con mal con fallos y varias compleja a tiempo a tiempo libre con de objetivos con posiciones
procedimiento restringido; reglas soluciones funcionamiento soluciones real con muchos objetivos pocas antinómicas
fijados limitadas alternativas con uno o más opcionales necesidades mal definidos restricciones;
limitadas fallos competitivas requiere
estructuración

Criterios de éxito manipulación la respuesta o el la respuesta o el productividad(nú la respuesta o el identificación de estrategia usada; conseguir el múltiple, poco criterios múltiples, preferencia
eficaz; producto es igual producto es igual mero de producto es igual fallo(s); eficacia efectividad y objetivo claro indefinidos; no articulada con
movimientos o en valor y forma en valor y forma; respuestas o en valor y forma del aislamiento de eficacia de estratégico hay correcto o alguna
manipulaciones se ha usado el productos fallo(s) tratamiento; incorrecto -sólo justificación
requeridos algoritmo correcto relevantes o útiles) justificación del mejor o peor
tratamiento
escogido

Contexto tarea abstracta abstracto, de elementos determinado, decisiones de la sistema cerrado, mundo real, actuación a mundo real, mundo real, tópico, complejo,
formulista restringidos a los académico, vida mundo real técnico, sobre tiempo real restringido complejo; niveles inter-disciplinario
predefinidos, mundo real, todo sistema de libertad;
contexto restringido cerrado entrada limitada y
39

superficial reacción

Nivel de descubierto procedimental clases de resultado resultados finitos fallos y resultados fallos y resultados estrategias mal mal estructurado mal estructurado resultados finitos,
estructuración predecible problemas bien imprevisible finitos finitos estructuradas; múltiple
definidas; tácticas bien razonamiento
procedimental estructuradas
predecible

Nivel de abstracto, abstracto, simulación basado en situado situado por situado por situado por situado por caso situado por situado por tema
abstracción descubierto procedimental limitada necesidades personalmente problema problema contexto problema
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2.3.2. Problemas algorítmicos 2.3.2. Problemas algorítmicos

Uno de los tipos de problemas más comunes en las escuelas es el algoritmo. Uno de los tipos de problemas más comunes en las escuelas es el algoritmo.
En la mayoría de cursos de matemáticas, los estudiantes aprenden a resolver En la mayoría de cursos de matemáticas, los estudiantes aprenden a resolver
problemas mediante un conjunto rígido y finito de procedimientos, con deci- problemas mediante un conjunto rígido y finito de procedimientos, con deci-
siones limitadas y predecibles. Solucionar algoritmos requiere comprensión, siones limitadas y predecibles. Solucionar algoritmos requiere comprensión,
producción numérica y cálculo (McCloskey, Caramaza, y Basili, 1985). Los sis- producción numérica y cálculo (McCloskey, Caramaza, y Basili, 1985). Los sis-
temas de procesamiento de números de los estudiantes, que consisten en com- temas de procesamiento de números de los estudiantes, que consisten en com-
prensión y producción de números, son la comprensión intelectual que prensión y producción de números, son la comprensión intelectual que
complementa los procedimientos de cálculo. complementa los procedimientos de cálculo.

Los cálculos, según McCloskey y otros (1985) requieren comprender operaciones (por Los cálculos, según McCloskey y otros (1985) requieren comprender operaciones (por
ejemplo, propiedades asociativas y conmutativas y conceptos de multiplicación y divi- ejemplo, propiedades asociativas y conmutativas y conceptos de multiplicación y divi-
sión), procedimientos de ejecución para el cálculo y la recuperación de hechos aritméti- sión), procedimientos de ejecución para el cálculo y la recuperación de hechos aritméti-
cos (por ejemplo, tablas de tiempos). Estos enfoques algorítmicos también se usan cos (por ejemplo, tablas de tiempos). Estos enfoques algorítmicos también se usan
frecuentemente en cursos de ciencias o de economía doméstica. frecuentemente en cursos de ciencias o de economía doméstica.

La primera limitación de los enfoques algorítmicos es su dependencia excesiva La primera limitación de los enfoques algorítmicos es su dependencia excesiva
de las estructuras de conocimiento procedimental y la falta o ausencia de com- de las estructuras de conocimiento procedimental y la falta o ausencia de com-
prensión conceptual de los objetivos del algoritmo y los procedimientos que prensión conceptual de los objetivos del algoritmo y los procedimientos que
requiere. El contenido que sólo se aprende como procedimiento raras veces requiere. El contenido que sólo se aprende como procedimiento raras veces
puede transmitirse por la falta de comprensión conceptual del proceso subya- puede transmitirse por la falta de comprensión conceptual del proceso subya-
cente. Ésta es una queja bastante común sobre el aprendizaje de estadísticas, cente. Ésta es una queja bastante común sobre el aprendizaje de estadísticas,
en el cual los profesores se centran en los algoritmos y olvidan el objetivo del en el cual los profesores se centran en los algoritmos y olvidan el objetivo del
estudio del análisis estadístico. estudio del análisis estadístico.

2.3.3. Problemas narrados 2.3.3. Problemas narrados

En un intento de situar los algoritmos en una especie de contexto, muchos au- En un intento de situar los algoritmos en una especie de contexto, muchos au-
tores de libros de texto y profesores utilizan los problemas matemáticos. Nor- tores de libros de texto y profesores utilizan los problemas matemáticos. Nor-
malmente, este proceso consiste en fijar los valores que se necesitan para malmente, este proceso consiste en fijar los valores que se necesitan para
resolver un algoritmo en una situación o narración breve. Se pide a los estu- resolver un algoritmo en una situación o narración breve. Se pide a los estu-
diantes que seleccionen la fórmula más adecuada para resolver el problema, diantes que seleccionen la fórmula más adecuada para resolver el problema,
que extraigan los valores de la narración y los inserten en la fórmula, resol- que extraigan los valores de la narración y los inserten en la fórmula, resol-
viendo la cantidad desconocida. viendo la cantidad desconocida.

Se trata de un proceso cognitivo más complejo que seguir un algoritmo proce- Se trata de un proceso cognitivo más complejo que seguir un algoritmo proce-
dimental. Desgraciadamente, la narración del problema a menudo no tiene dimental. Desgraciadamente, la narración del problema a menudo no tiene
ningún interés para el estudiante. Por esta razón, cuando intentan transferir ningún interés para el estudiante. Por esta razón, cuando intentan transferir
las habilidades para solucionar problemas matemáticos a otros problemas, se las habilidades para solucionar problemas matemáticos a otros problemas, se
centran demasiado en las características superficiales o recurren a soluciones centran demasiado en las características superficiales o recurren a soluciones
familiares que han utilizado en problemas previos (Woods, Hrymak, Marshall, familiares que han utilizado en problemas previos (Woods, Hrymak, Marshall,
Wood, Crowe, Hoffman, Wright, Taylor, Woodhouse, y Bouchard, 1997). No Wood, Crowe, Hoffman, Wright, Taylor, Woodhouse, y Bouchard, 1997). No
llegan a entender los principios y las aplicaciones conceptuales subyacentes en llegan a entender los principios y las aplicaciones conceptuales subyacentes en
la actividad, y tampoco pueden transferir la habilidad de resolver un tipo de la actividad, y tampoco pueden transferir la habilidad de resolver un tipo de
problema a otros problemas que tienen la misma estructura pero característi- problema a otros problemas que tienen la misma estructura pero característi-
cas distintas. cas distintas.
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2.3.4. Problemas que usan reglas 2.3.4. Problemas que usan reglas

Una cantidad importante de problemas tienen soluciones correctas pero múl- Una cantidad importante de problemas tienen soluciones correctas pero múl-
Los problemas Los problemas
tiples vías de solución o múltiples reglas que dirigen el proceso de solución. que usan reglas... tiples vías de solución o múltiples reglas que dirigen el proceso de solución. que usan reglas...

Suelen tener un propósito u objetivo claro que es restrictivo pero no restringi- ... pueden ser tan sencillos Suelen tener un propósito u objetivo claro que es restrictivo pero no restringi- ... pueden ser tan sencillos
como una receta para acoger a como una receta para acoger a
do a un procedimiento o método específico. Utilizar un sistema de búsqueda más invitados, o tan complejas do a un procedimiento o método específico. Utilizar un sistema de búsqueda más invitados, o tan complejas
en línea para localizar información importante en la web es un ejemplo de como rellenar las declaraciones en línea para localizar información importante en la web es un ejemplo de como rellenar las declaraciones
de devolución de impuestos. de devolución de impuestos.
problemas que usan reglas. El objetivo es claro: encontrar la información más problemas que usan reglas. El objetivo es claro: encontrar la información más
relevante en el menor tiempo. Ello requiere seleccionar los términos de bús- relevante en el menor tiempo. Ello requiere seleccionar los términos de bús-
queda, construir argumentos de búsqueda eficaces, implementar la estrategia queda, construir argumentos de búsqueda eficaces, implementar la estrategia
de búsqueda y valorar la utilidad y credibilidad de la información encontrada. de búsqueda y valorar la utilidad y credibilidad de la información encontrada.
Schacter, Chung y Dorr (1998) han revelado que los estudiantes raramente Schacter, Chung y Dorr (1998) han revelado que los estudiantes raramente
utilizan estrategias de búsqueda sistemática y pasan muy poco tiempo o nada utilizan estrategias de búsqueda sistemática y pasan muy poco tiempo o nada
planeándolas. Ésta es la esencia de la búsqueda orientada con reglas. Por el he- planeándolas. Ésta es la esencia de la búsqueda orientada con reglas. Por el he-
cho de que hay múltiples estrategias de búsqueda, los problemas que usan re- cho de que hay múltiples estrategias de búsqueda, los problemas que usan re-
glas pueden llegar a estar decididamente mal estructurados. glas pueden llegar a estar decididamente mal estructurados.

2.3.5. Problemas de toma de decisiones 2.3.5. Problemas de toma de decisiones

Los problemas de toma de decisiones normalmente se resumen en decisiones Los problemas de toma de decisiones normalmente se resumen en decisiones
con un número de soluciones limitadas. Por ejemplo, ¿nos movemos en la di- con un número de soluciones limitadas. Por ejemplo, ¿nos movemos en la di-
rección adecuada para aceptar una promoción? ¿Qué plan de salud escoge- rección adecuada para aceptar una promoción? ¿Qué plan de salud escoge-
mos? ¿Qué escuela es mejor para mis hijos? Aunque estos problemas tienen mos? ¿Qué escuela es mejor para mis hijos? Aunque estos problemas tienen
un número limitado de soluciones, el número de factores que pueden consi- un número limitado de soluciones, el número de factores que pueden consi-
derarse a la hora de decidir entre éstas, así como la importancia que damos a derarse a la hora de decidir entre éstas, así como la importancia que damos a
cada una, pueden ser muy complejas. Los problemas de toma de decisiones cada una, pueden ser muy complejas. Los problemas de toma de decisiones
normalmente requieren comparar y contrastar las ventajas e inconvenientes normalmente requieren comparar y contrastar las ventajas e inconvenientes
de las soluciones alternativas. Las decisiones se justifican por la importancia de las soluciones alternativas. Las decisiones se justifican por la importancia
que se concede a cada uno de estos factores. que se concede a cada uno de estos factores.

2.3.6. Problemas de resolución de dificultades 2.3.6. Problemas de resolución de dificultades

La resolución de dificultades o averías es una de las formas más comunes de La resolución de dificultades o averías es una de las formas más comunes de
solucionar problemas cotidianos. Mantener comunicaciones complejas y solucionar problemas cotidianos. Mantener comunicaciones complejas y
equipamientos informáticos requiere de esta habilidad de resolución, como equipamientos informáticos requiere de esta habilidad de resolución, como
por ejemplo eliminar un virus de un programa informático. por ejemplo eliminar un virus de un programa informático.

El objetivo principal de la resolución de dificultades es la diagnosis de El objetivo principal de la resolución de dificultades es la diagnosis de
estados falsos. Es decir, hay una parte de un sistema que no funciona estados falsos. Es decir, hay una parte de un sistema que no funciona
correctamente, y ello crea síntomas que deben diagnosticarse y corres- correctamente, y ello crea síntomas que deben diagnosticarse y corres-
ponder con el conocimiento del usuario sobre los distintos estados fal- ponder con el conocimiento del usuario sobre los distintos estados fal-
sos. La resolución de dificultades supone utilizar síntomas para generar sos. La resolución de dificultades supone utilizar síntomas para generar
y probar hipótesis sobre distintos estados falsos. y probar hipótesis sobre distintos estados falsos.
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Esta habilidad requiere una combinación de conocimiento dominante y de sis- Esta habilidad requiere una combinación de conocimiento dominante y de sis-
temas (modelos conceptuales del sistema); estrategias de resolución de dificulta- temas (modelos conceptuales del sistema); estrategias de resolución de dificulta-
des como buscar - y - sustituir, la eliminación en serie y la partición del espacio, des como buscar - y - sustituir, la eliminación en serie y la partición del espacio,
y la experiencia (representada en el razonamiento basado en casos). Estas habili- y la experiencia (representada en el razonamiento basado en casos). Estas habili-
dades se integran y se organizan a partir de las experiencias del localizador de dades se integran y se organizan a partir de las experiencias del localizador de
problemas. El modelo conceptual consiste en un conocimiento conceptual, fun- problemas. El modelo conceptual consiste en un conocimiento conceptual, fun-
cional y declarativo, incluyendo el conocimiento de componentes del sistema y cional y declarativo, incluyendo el conocimiento de componentes del sistema y
de interacciones, el control de movimiento, los falsos estados (características fal- de interacciones, el control de movimiento, los falsos estados (características fal-
sas, síntomas, información contextual y probabilidades de ocurrencia), y los pro- sas, síntomas, información contextual y probabilidades de ocurrencia), y los pro-
cedimientos de comprobación de fallos. cedimientos de comprobación de fallos.

2.3.7. Problemas de solución y diagnosis 2.3.7. Problemas de solución y diagnosis

Los problemas de solución y diagnosis se parecen a los de resolución de difi- Los problemas de solución y diagnosis se parecen a los de resolución de difi-
cultades; la mayoría de estos problemas requieren la identificación de un esta- cultades; la mayoría de estos problemas requieren la identificación de un esta-
do falso. Sin embargo, en el caso de la resolución de dificultades o averías, el do falso. Sin embargo, en el caso de la resolución de dificultades o averías, el
objetivo es reparar el fallo y volver a tener el sistema en línea lo más rápido objetivo es reparar el fallo y volver a tener el sistema en línea lo más rápido
posible, o sea que las estrategias de solución son más restrictivas. Los proble- posible, o sea que las estrategias de solución son más restrictivas. Los proble-
mas de solución y diagnosis normalmente empiezan con un estado falso simi- mas de solución y diagnosis normalmente empiezan con un estado falso simi-
lar al de la resolución de dificultades. lar al de la resolución de dificultades.

Podemos tomar como ejemplo los síntomas de una persona enferma. El médico examina Podemos tomar como ejemplo los síntomas de una persona enferma. El médico examina
al paciente y estudia su historial antes de hacer un diagnóstico inicial. En una espiral de al paciente y estudia su historial antes de hacer un diagnóstico inicial. En una espiral de
recogida de datos, en la generación de hipótesis y la comprobación, el médico se centra recogida de datos, en la generación de hipótesis y la comprobación, el médico se centra
en una etiología específica y un diagnóstico diferencial del problema del paciente. En en una etiología específica y un diagnóstico diferencial del problema del paciente. En
este punto, el médico ya puede sugerir una solución. A menudo existen múltiples solu- este punto, el médico ya puede sugerir una solución. A menudo existen múltiples solu-
ciones y vías de solución, por lo que el médico debe justificar una solución concreta. Esta ciones y vías de solución, por lo que el médico debe justificar una solución concreta. Esta
ambigüedad en las vías de solución es lo que distingue los problemas de solución y diag- ambigüedad en las vías de solución es lo que distingue los problemas de solución y diag-
nosis de los de resolución de dificultades. nosis de los de resolución de dificultades.

2.3.8. Actuaciones estratégicas 2.3.8. Actuaciones estratégicas

La actuación táctica-estratégica requiere tiempo real, estructuras de activida- La actuación táctica-estratégica requiere tiempo real, estructuras de activida-
des complejas en las que los actores recurren a actividades tácticas para encon- des complejas en las que los actores recurren a actividades tácticas para encon-
trar una estrategia más compleja y mal estructurada manteniendo la trar una estrategia más compleja y mal estructurada manteniendo la
conciencia situacional. Para llegar al objetivo estratégico, como cuando uno conciencia situacional. Para llegar al objetivo estratégico, como cuando uno
pilota un avión comercial o un quarterback* contraataca una falta de fútbol pilota un avión comercial o un quarterback* contraataca una falta de fútbol
* Conducta de juego * Conducta de juego
americano, el actor aplica una serie de actividades tácticas complejas que se americano, el actor aplica una serie de actividades tácticas complejas que se
han diseñado para llegar a unos objetivos estratégicos. han diseñado para llegar a unos objetivos estratégicos.

La formación de estrategias representa un caso ubicado o un problema de di- La formación de estrategias representa un caso ubicado o un problema de di-
seño (descrito a continuación). Encontrar esta estrategia mediante maniobras seño (descrito a continuación). Encontrar esta estrategia mediante maniobras
tácticas es una actuación táctica. Típicamente, existe un número limitado de tácticas es una actuación táctica. Típicamente, existe un número limitado de
actividades tácticas que se han diseñado para cumplir la estrategia, pero la actividades tácticas que se han diseñado para cumplir la estrategia, pero la
prueba de que un actor táctico es experto radica en su habilidad para impro- prueba de que un actor táctico es experto radica en su habilidad para impro-
visar y construir nuevas tácticas para llegar a la estrategia. visar y construir nuevas tácticas para llegar a la estrategia.
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El quarterback que grita en la línea está eligiendo una nueva táctica para llegar a la estra- El quarterback que grita en la línea está eligiendo una nueva táctica para llegar a la estra-
tegia ofensiva. En el campo de batalla, los oficiales superiores identifican una estrategia tegia ofensiva. En el campo de batalla, los oficiales superiores identifican una estrategia
y pueden negociar cuestiones tácticas con el actor, pero todos se dan cuenta de que las y pueden negociar cuestiones tácticas con el actor, pero todos se dan cuenta de que las
tácticas deben ajustarse. tácticas deben ajustarse.

Estos ajustes son contextualmente restringidos. Las actuaciones tácticas pue- Estos ajustes son contextualmente restringidos. Las actuaciones tácticas pue-
den ser bastante complejas. Las opciones pueden ser numerosas y su imple- den ser bastante complejas. Las opciones pueden ser numerosas y su imple-
mentación bastante compleja. mentación bastante compleja.

2.3.9. Problemas políticos y de análisis de casos ubicados 2.3.9. Problemas políticos y de análisis de casos ubicados

Los problemas de análisis de casos son situaciones multifacéticas complejas. Los problemas de análisis de casos son situaciones multifacéticas complejas.
Lo que hace que sean problemas difíciles de resolver es que no siempre está Lo que hace que sean problemas difíciles de resolver es que no siempre está
claro cuál es el problema. El hecho de que definir el espacio del problema sea claro cuál es el problema. El hecho de que definir el espacio del problema sea
más ambiguo hace que estos problemas estén peor estructurados. Son el tipo más ambiguo hace que estos problemas estén peor estructurados. Son el tipo
de problema más común en contextos profesionales; requieren que la persona de problema más común en contextos profesionales; requieren que la persona
exprese la naturaleza del problema y las distintas perspectivas que influyen en exprese la naturaleza del problema y las distintas perspectivas que influyen en
el mismo antes de sugerir soluciones (Jonassen, 1997). el mismo antes de sugerir soluciones (Jonassen, 1997).

De todos los problemas que hemos estudiado hasta ahora, éste es el tipo de De todos los problemas que hemos estudiado hasta ahora, éste es el tipo de
problema más vinculado al contexto; es decir, sus soluciones dependen de un problema más vinculado al contexto; es decir, sus soluciones dependen de un
análisis de factores contextuales. Solucionar problemas económicos, como la análisis de factores contextuales. Solucionar problemas económicos, como la
planificación de la producción, se engloban en este tipo. planificación de la producción, se engloban en este tipo.

Decidir los niveles de producción, por ejemplo, requiere equilibrar los recursos humanos, Decidir los niveles de producción, por ejemplo, requiere equilibrar los recursos humanos,
las tecnologías, los inventarios y las ventas (Jonassen, Privish, Christy, y Stavrulaki, las tecnologías, los inventarios y las ventas (Jonassen, Privish, Christy, y Stavrulaki,
1999). También encontramos ejemplos clásicos de problemas de análisis de casos en las 1999). También encontramos ejemplos clásicos de problemas de análisis de casos en las
relaciones internacionales, como por ejemplo: “...dada la baja productividad de cosechas relaciones internacionales, como por ejemplo: “...dada la baja productividad de cosechas
en la Unión Soviética, ¿cómo podría una persona ocuparse de mejorar la productividad en la Unión Soviética, ¿cómo podría una persona ocuparse de mejorar la productividad
de la cosecha si fuera director del Ministerio de Agricultura en la Unión Soviética?” (Voss de la cosecha si fuera director del Ministerio de Agricultura en la Unión Soviética?” (Voss
y Post, 1988, pág. 273). y Post, 1988, pág. 273).

Los problemas en las relaciones internacionales implican tomar decisiones, Los problemas en las relaciones internacionales implican tomar decisiones,
generar soluciones y comprobarlas en un contexto político. Justificar decisio- generar soluciones y comprobarlas en un contexto político. Justificar decisio-
nes es uno de los procesos más importantes dentro de la solución de proble- nes es uno de los procesos más importantes dentro de la solución de proble-
mas de análisis de casos. mas de análisis de casos.

2.3.10. Problemas de diseño 2.3.10. Problemas de diseño

Uno de los tipos de problemas peor estructurados es el hecho de diseñar algún Uno de los tipos de problemas peor estructurados es el hecho de diseñar algún
objeto. Ya sea un circuito electrónico, una casa o cualquier otro producto o sis- objeto. Ya sea un circuito electrónico, una casa o cualquier otro producto o sis-
tema, el diseño requiere aplicar una gran cantidad de conocimiento dominan- tema, el diseño requiere aplicar una gran cantidad de conocimiento dominan-
te con mucho conocimiento estratégico para llegar a un diseño original. El te con mucho conocimiento estratégico para llegar a un diseño original. El
diseño instruccional es un ejemplo clásico de solución de problemas mal es- diseño instruccional es un ejemplo clásico de solución de problemas mal es-
tructurados. A pesar de nuestra lealtad para diseñar modelos, en cualquier pro- tructurados. A pesar de nuestra lealtad para diseñar modelos, en cualquier pro-
blema de diseño instruccional existen un número infinito de soluciones blema de diseño instruccional existen un número infinito de soluciones
posibles. Además, aunque hay quien opina lo contrario, no disponemos de su- posibles. Además, aunque hay quien opina lo contrario, no disponemos de su-
ficientes estudios que apoyen algún modelo en distintas situaciones. Para los ficientes estudios que apoyen algún modelo en distintas situaciones. Para los
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diseñadores sin experiencia no queda claro qué modelo es el más apropiado. diseñadores sin experiencia no queda claro qué modelo es el más apropiado.
Y los criterios que exponen la mejor solución no siempre son obvios, así que Y los criterios que exponen la mejor solución no siempre son obvios, así que
las habilidades en la argumentación y justificación pueden ayudar a los dise- las habilidades en la argumentación y justificación pueden ayudar a los dise-
ñadores o diseñadoras a racionalizar su diseño. Aunque ellos/ellas siempre es- ñadores o diseñadoras a racionalizar su diseño. Aunque ellos/ellas siempre es-
peran la mejor solución, ésta pocas veces llega a conocerse. peran la mejor solución, ésta pocas veces llega a conocerse.

Además de su mala estructuración, muchos problemas de diseño son comple- Además de su mala estructuración, muchos problemas de diseño son comple-
jos y requieren que el diseñador equilibre muchas necesidades y restricciones jos y requieren que el diseñador equilibre muchas necesidades y restricciones
al llevarlo a cabo. No podemos quitar importancia a este tipo de problemas. al llevarlo a cabo. No podemos quitar importancia a este tipo de problemas.
La mayoría de profesionales cobran por diseñar objetos (productos, sistemas, La mayoría de profesionales cobran por diseñar objetos (productos, sistemas,
etc.), y no por hacer exámenes. Un objetivo importante en los planes de estu- etc.), y no por hacer exámenes. Un objetivo importante en los planes de estu-
dio actuales es que se adquiera más experiencia en este tipo de problemas. dio actuales es que se adquiera más experiencia en este tipo de problemas.

2.3.11. Dilemas 2.3.11. Dilemas

Los dilemas o problemas basados en temas son los más impredecibles y mal Los dilemas o problemas basados en temas son los más impredecibles y mal
estructurados, sobretodo porque no hay ninguna solución que sea aceptable estructurados, sobretodo porque no hay ninguna solución que sea aceptable
para una parte importante de las personas afectadas. para una parte importante de las personas afectadas.

Normalmente hay muchas perspectivas sobre la situación (militar, política, Normalmente hay muchas perspectivas sobre la situación (militar, política,
La crisis de Kosovo... La crisis de Kosovo...
social, ética, etc.), y ninguna es capaz de aportar una solución aceptable a la social, ética, etc.), y ninguna es capaz de aportar una solución aceptable a la
... es un ejemplo muy claro de ... es un ejemplo muy claro de
crisis. La situación es tan compleja e impredecible que no se puede encontrar un problema de dilema.
crisis. La situación es tan compleja e impredecible que no se puede encontrar un problema de dilema.
una solución que sea mejor que las otras. Ello no quiere decir que no haya so- una solución que sea mejor que las otras. Ello no quiere decir que no haya so-
luciones que pueden intentarse con grados variables de éxito, pero ninguna luciones que pueden intentarse con grados variables de éxito, pero ninguna
de ellas cubrirá las necesidades de la mayoría o evitará la catástrofe. Los dile- de ellas cubrirá las necesidades de la mayoría o evitará la catástrofe. Los dile-
mas suelen ser situaciones sociales complejas con perspectivas conflictivas, y mas suelen ser situaciones sociales complejas con perspectivas conflictivas, y
normalmente son los problemas que crean más perplejidad. normalmente son los problemas que crean más perplejidad.
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3. Entornos de aprendizaje de resolución 3. Entornos de aprendizaje de resolución


de problemas en línea de problemas en línea

Encontramos problemas en todas partes, de tal manera que gastamos buena Encontramos problemas en todas partes, de tal manera que gastamos buena
Problemas cuotidianos Problemas cuotidianos
parte de nuestra energía psicológica en resolverlos. Mientras que a muchos de parte de nuestra energía psicológica en resolverlos. Mientras que a muchos de
nosotros no nos gusta admitir que tenemos problemas, la realidad es que los ¿Qué me pongo para ir a tra- nosotros no nos gusta admitir que tenemos problemas, la realidad es que los ¿Qué me pongo para ir a tra-
bajar? ¿Cuál es el mejor cami- bajar? ¿Cuál es el mejor cami-
solucionamos diariamente. no para evitar el tráfico? solucionamos diariamente. no para evitar el tráfico?
¿Cómo hacer que mi jefe no ¿Cómo hacer que mi jefe no
me regañe? ¿Qué podemos me regañe? ¿Qué podemos
Estamos inundados de problemas cada día. Desgraciadamente, raras veces nos comer esta noche? ¿Cómo po- Estamos inundados de problemas cada día. Desgraciadamente, raras veces nos comer esta noche? ¿Cómo po-
demos promocionar este pro- demos promocionar este pro-
enseñan a solucionarlos. ducto para maximizar los enseñan a solucionarlos. ducto para maximizar los
ingresos? ¿Cómo hago que los ingresos? ¿Cómo hago que los
estudiantes dejen de hablar en estudiantes dejen de hablar en
En esta apartado, describiremos los requisitos básicos para diseñar entornos de clase? En esta apartado, describiremos los requisitos básicos para diseñar entornos de clase?
aprendizaje en línea que ayuden a las personas a solucionar diferentes tipos de aprendizaje en línea que ayuden a las personas a solucionar diferentes tipos de
problemas. El hecho de que cada tipo de problema descrito anteriormente re- problemas. El hecho de que cada tipo de problema descrito anteriormente re-
quiere un proceso de pensamiento distinto para llegar a una solución, hace quiere un proceso de pensamiento distinto para llegar a una solución, hace
que cada uno deba enseñarse de una forma distinta. que cada uno deba enseñarse de una forma distinta.

Antes hemos descrito once tipos de problemas, pero por problemas de espacio Antes hemos descrito once tipos de problemas, pero por problemas de espacio
sólo describiremos tres clases de entornos de aprendizaje para la resolución de sólo describiremos tres clases de entornos de aprendizaje para la resolución de
problemas. Describiremos, en términos generales, cómo deberían ser los en- problemas. Describiremos, en términos generales, cómo deberían ser los en-
tornos de aprendizaje en línea para que permitan aprender a resolver proble- tornos de aprendizaje en línea para que permitan aprender a resolver proble-
mas matemáticos, problemas de resolución de dificultades y problemas de mas matemáticos, problemas de resolución de dificultades y problemas de
análisis de casos. En la actualidad todavía estamos desarrollando modelos que análisis de casos. En la actualidad todavía estamos desarrollando modelos que
permitan enseñar a resolver otros tipos de problemas. permitan enseñar a resolver otros tipos de problemas.

3.1. Problemas narrados 3.1. Problemas narrados

El método más común para enseñar a solucionar problemas matemáticos es el El método más común para enseñar a solucionar problemas matemáticos es el
que consiste en traducir las historias a fórmulas y entonces solucionar lo des- que consiste en traducir las historias a fórmulas y entonces solucionar lo des-
conocido. Los estudiantes pueden llegar a ser muy hábiles a la hora de repre- conocido. Los estudiantes pueden llegar a ser muy hábiles a la hora de repre-
sentar problemas cuantitativamente sin entender los principios subyacentes sentar problemas cuantitativamente sin entender los principios subyacentes
que representan las fórmulas. que representan las fórmulas.

“Durante años, el profesor de física Eric Mazur, creyó firmemente que los estudiantes de “Durante años, el profesor de física Eric Mazur, creyó firmemente que los estudiantes de
su curso introductorio de física de la Universidad de Harvard estaban entendiendo la ma- su curso introductorio de física de la Universidad de Harvard estaban entendiendo la ma-
teria; después de todo, conseguían excelentes resultados en los difíciles problemas cuan- teria; después de todo, conseguían excelentes resultados en los difíciles problemas cuan-
titativos de los exámenes.” titativos de los exámenes.”

F. Panitz (1998). “The 15-minute lecture”. Prism (vol. 6, núm. 7, pág. 17). F. Panitz (1998). “The 15-minute lecture”. Prism (vol. 6, núm. 7, pág. 17).

Cuando les dio un examen diseñado para valorar su conocimiento básico de Cuando les dio un examen diseñado para valorar su conocimiento básico de
los conceptos de física representados en los problemas: los conceptos de física representados en los problemas:

“quedó muy sorprendido por el fracaso. Aparentemente, muchos estudiantes simple- “quedó muy sorprendido por el fracaso. Aparentemente, muchos estudiantes simple-
mente habían memorizado ecuaciones y procedimientos para resolver problemas sin en- mente habían memorizado ecuaciones y procedimientos para resolver problemas sin en-
tender los conceptos que había escondidos”. tender los conceptos que había escondidos”.

F. Panitz (1998, pág. 17). F. Panitz (1998, pág. 17).


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Este resultado ocurre inevitablemente cuando los estudiantes usan un enfo- Este resultado ocurre inevitablemente cuando los estudiantes usan un enfo-
Plug and chug Plug and chug
que de aplicación directa (plug and chug) para resolver problemas matemáticos. que de aplicación directa (plug and chug) para resolver problemas matemáticos.
¿Por qué ocurre esto? Porque plug and chug no requiere habilidades como la Significa introducir valores en ¿Por qué ocurre esto? Porque plug and chug no requiere habilidades como la Significa introducir valores en
las fórmulas y encontrar direc- las fórmulas y encontrar direc-
interpretación de conceptos o la generación de representaciones que generan tamente la solución. interpretación de conceptos o la generación de representaciones que generan tamente la solución.

problemas, imprescindibles para el aprendizaje significativo (Jonassen, 2001). problemas, imprescindibles para el aprendizaje significativo (Jonassen, 2001).
Cada tipo de solución de problemas requiere que el estudiante construya una Cada tipo de solución de problemas requiere que el estudiante construya una
especie de modelo mental del problema y que base sus planes de solución en especie de modelo mental del problema y que base sus planes de solución en
su modelo. Es importante que los estudiantes demuestren que entienden con- su modelo. Es importante que los estudiantes demuestren que entienden con-
ceptualmente el problema antes de elegir una fórmula (Reusser, 1993). ceptualmente el problema antes de elegir una fórmula (Reusser, 1993).

En las siguientes páginas, describiremos, justificaremos y ejemplificaremos un En las siguientes páginas, describiremos, justificaremos y ejemplificaremos un
modelo para crear entornos de aprendizaje que ayuden a los estudiantes a modelo para crear entornos de aprendizaje que ayuden a los estudiantes a
aprender a resolver problemas conceptual y cuantitativamente. Cada compo- aprender a resolver problemas conceptual y cuantitativamente. Cada compo-
nente tiene también una breve descripción posterior de cómo funcionan los nente tiene también una breve descripción posterior de cómo funcionan los
entornos de aprendizaje de problemas matemáticos. entornos de aprendizaje de problemas matemáticos.

3.1.1. Tipo de problema y tipología 3.1.1. Tipo de problema y tipología

La construcción de un modelo conceptual de la solución de problemas resulta La construcción de un modelo conceptual de la solución de problemas resulta
difícil porque cada tipo de problema tiene un tipo de modelo distinto. difícil porque cada tipo de problema tiene un tipo de modelo distinto.

Existen distintos tipos de problemas clásicos de movimiento en matemáticas, como el Existen distintos tipos de problemas clásicos de movimiento en matemáticas, como el
adelantamiento (un vehículo arranca y le sigue otro vehículo que hace el mismo trayecto adelantamiento (un vehículo arranca y le sigue otro vehículo que hace el mismo trayecto
a más velocidad), dirección opuesta (dos vehículos que salen del mismo punto y van en a más velocidad), dirección opuesta (dos vehículos que salen del mismo punto y van en
dirección opuesta), viaje de ida y vuelta (el vehículo va del punto A al B y vuelve), o cierre dirección opuesta), viaje de ida y vuelta (el vehículo va del punto A al B y vuelve), o cierre
(dos vehículos que arrancan en dos puntos distintos y viajan el uno hacia donde esta el (dos vehículos que arrancan en dos puntos distintos y viajan el uno hacia donde esta el
otro) (Mayer, Larkin y Kadane, 1984). otro) (Mayer, Larkin y Kadane, 1984).

Cada tipo de problema tiene un conjunto de relaciones estructurales entre las Cada tipo de problema tiene un conjunto de relaciones estructurales entre las
entidades que requieren operaciones distintas. Es esencial que los estudiantes entidades que requieren operaciones distintas. Es esencial que los estudiantes
construyan modelos conceptuales que demuestren que han entendido las rela- construyan modelos conceptuales que demuestren que han entendido las rela-
ciones entre las entidades que establece el problema. Deben aprender las es- ciones entre las entidades que establece el problema. Deben aprender las es-
tructuras de cada tipo de problema que intentan solucionar. Clasificar tipos de tructuras de cada tipo de problema que intentan solucionar. Clasificar tipos de
problemas es básico para entender y transferir la solución de problemas (Ma- problemas es básico para entender y transferir la solución de problemas (Ma-
yer, Larkin, Kadane, 1984). ¿Por qué? Porque los principiantes suelen clasificar yer, Larkin, Kadane, 1984). ¿Por qué? Porque los principiantes suelen clasificar
los problemas basándose en el contenido superficial (las entidades situaciona- los problemas basándose en el contenido superficial (las entidades situaciona-
les que establece el problema) y no las relaciones fijadas en los principios, y ello les que establece el problema) y no las relaciones fijadas en los principios, y ello
provoca una mala categorización del tipo de problema (Blessin y Ross, 1996). provoca una mala categorización del tipo de problema (Blessin y Ross, 1996).

Clasificar problemas es importante porque, como han revelado Mayer y otros Clasificar problemas es importante porque, como han revelado Mayer y otros
(1984), cuando los estudiantes categorizan incorrectamente los problemas, es (1984), cuando los estudiantes categorizan incorrectamente los problemas, es
más probable que cometan errores. más probable que cometan errores.

En casi todos los campos donde utilizan problemas matemáticos, los investi- En casi todos los campos donde utilizan problemas matemáticos, los investi-
gadores han desarrollado tipologías de problemas. Incluso los problemas ma- gadores han desarrollado tipologías de problemas. Incluso los problemas ma-
temáticos más elementales pueden clasificarse como problemas de cambio, de temáticos más elementales pueden clasificarse como problemas de cambio, de
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comparación o de combinación (Riley y Greeno, 1983). Un problema de com- comparación o de combinación (Riley y Greeno, 1983). Un problema de com-
paración en el que se desconoce la cantidad de cambio podría ser éste: paración en el que se desconoce la cantidad de cambio podría ser éste:

Tom tiene cuatro manzanas. Mary tiene algunas manzanas. Juntos, Tom tiene cuatro manzanas. Mary tiene algunas manzanas. Juntos,
tienen nueve manzanas. ¿Cuántas manzanas tiene Mary? tienen nueve manzanas. ¿Cuántas manzanas tiene Mary?

Mayer (1982) ha analizado miles de problemas de los libros de álgebra de los Mayer (1982) ha analizado miles de problemas de los libros de álgebra de los
institutos para encontrar semejanzas estructurales. Ha identificado ocho fami- institutos para encontrar semejanzas estructurales. Ha identificado ocho fami-
lias de problemas matemáticos: lias de problemas matemáticos:

• problemas de cálculo de tiempo, • problemas de cálculo de tiempo,

• problemas de coste unitario, • problemas de coste unitario,

• problemas de coste porcentual, • problemas de coste porcentual,

• problemas cálculo directo, • problemas cálculo directo,

• problemas geométricos (área simple), • problemas geométricos (área simple),

• problemas físicos (ley de Ohm), • problemas físicos (ley de Ohm),

• problemas estadísticos (combinaciones) • problemas estadísticos (combinaciones)

• y problemas numéricos. • y problemas numéricos.

En cada familia de problemas, Mayer identifica categorías de problemas. Por En cada familia de problemas, Mayer identifica categorías de problemas. Por
ejemplo, en los problemas de cálculo de tiempo identifica problemas de mo- ejemplo, en los problemas de cálculo de tiempo identifica problemas de mo-
vimiento, problemas actuales y problemas laborales. En cada una de estas ca- vimiento, problemas actuales y problemas laborales. En cada una de estas ca-
tegorías identifica plantillas de problemas que comparten características tegorías identifica plantillas de problemas que comparten características
similares. similares.

Por ejemplo, dentro de los problemas de movimientos, identifica plantillas como el ade- Por ejemplo, dentro de los problemas de movimientos, identifica plantillas como el ade-
lantamiento, la dirección opuesta, el viaje de ida y vuelta, el cierre, el cambio de veloci- lantamiento, la dirección opuesta, el viaje de ida y vuelta, el cierre, el cambio de veloci-
dad, la misma dirección, etc. La estructura para los problemas de movimiento de dad, la misma dirección, etc. La estructura para los problemas de movimiento de
adelantamiento especifica que “un vehículo arranca y le sigue otro vehículo que hace el adelantamiento especifica que “un vehículo arranca y le sigue otro vehículo que hace el
mismo trayecto a más velocidad” (pág. 156). mismo trayecto a más velocidad” (pág. 156).

Para enseñar a los estudiantes a resolver problemas de este tipo en cualquier Para enseñar a los estudiantes a resolver problemas de este tipo en cualquier
campo, hay que construir tipologías similares de tipos de problema para ense- campo, hay que construir tipologías similares de tipos de problema para ense-
ñar explícitamente semejanzas y diferencias estructurales entre problemas. ñar explícitamente semejanzas y diferencias estructurales entre problemas.
Para diseñar y desarrollar entornos de aprendizaje de problemas matemáticos Para diseñar y desarrollar entornos de aprendizaje de problemas matemáticos
en la física introductoria, construimos la tipología de problemas de la figura en la física introductoria, construimos la tipología de problemas de la figura
11. El organizador gráfico se usa para estructurar el entorno de aprendizaje. 11. El organizador gráfico se usa para estructurar el entorno de aprendizaje.
Cuando el estudiante se encuentra con el problema, debe usar primero esta ti- Cuando el estudiante se encuentra con el problema, debe usar primero esta ti-
pología y clasificar el problema. Si se hace un doble clic en cada tipo de pro- pología y clasificar el problema. Si se hace un doble clic en cada tipo de pro-
blema, aparecen ejemplos, así como los principios subyacentes de la física. blema, aparecen ejemplos, así como los principios subyacentes de la física.
Poner énfasis en las propiedades estructurales de los problemas y contrastarlos Poner énfasis en las propiedades estructurales de los problemas y contrastarlos
con otros problemas del mismo campo impulsa las habilidades del estudiante con otros problemas del mismo campo impulsa las habilidades del estudiante
para generalizar problemas dentro de la clase y discrimina entre aquellas clases para generalizar problemas dentro de la clase y discrimina entre aquellas clases
que se basan más en las propiedades estructurales de los problemas que en el que se basan más en las propiedades estructurales de los problemas que en el
nivel superficial y las características situacionales (Chi, Feltovich y Glaser, nivel superficial y las características situacionales (Chi, Feltovich y Glaser,
1981; Silver, 1981). 1981; Silver, 1981).
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Figura 11. Organizador gráfico de problemas físicos. Figura 11. Organizador gráfico de problemas físicos.

Figura 12. Estructura de un entorno de solución a un Figura 12. Estructura de un entorno de solución a un
problema matemático. problema matemático.
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La figura 12 ilustra la estructura de un entorno de solución de un problema La figura 12 ilustra la estructura de un entorno de solución de un problema
matemático (ESPM). A continuación describiremos cada uno de los compo- matemático (ESPM). A continuación describiremos cada uno de los compo-
nentes del entorno. nentes del entorno.

3.1.2. Clasificación de problemas 3.1.2. Clasificación de problemas

Cuando se trabaja en un entorno de solución de problemas matemáticos (ilus- Cuando se trabaja en un entorno de solución de problemas matemáticos (ilus-
trado en la figura 13), los estudiantes deben elegir el tipo de problema que trado en la figura 13), los estudiantes deben elegir el tipo de problema que
creen que lo describe mejor, utilizando el menú para bajar en la parte izquier- creen que lo describe mejor, utilizando el menú para bajar en la parte izquier-
da superior de la pantalla. En este caso, el estudiante utiliza correctamente el da superior de la pantalla. En este caso, el estudiante utiliza correctamente el
clasificador de problemas para seleccionar la cinemática, seguidamente la ve- clasificador de problemas para seleccionar la cinemática, seguidamente la ve-
locidad constante y luego la bidimensional. locidad constante y luego la bidimensional.

Figura 13. Entorno de solución de problemas matemáticos en el campo de la física. Figura 13. Entorno de solución de problemas matemáticos en el campo de la física.

3.1.3. Problema verbal 3.1.3. Problema verbal

El estudiante visualiza el problema en el entorno de solución de problemas El estudiante visualiza el problema en el entorno de solución de problemas
matemáticos (ESPM*) en la esquina superior derecha de la figura 13. Éste es el matemáticos (ESPM*) en la esquina superior derecha de la figura 13. Éste es el
* En inglés, Story-problem-solving * En inglés, Story-problem-solving
problema que se ha clasificado como un problema bidimensional de velocidad enviroment (SPSE). problema que se ha clasificado como un problema bidimensional de velocidad enviroment (SPSE).

constante. El problema permanece siempre en la ventana de la parte superior constante. El problema permanece siempre en la ventana de la parte superior
derecha para que el estudiante pueda ir adelante y atrás pasando de una repre- derecha para que el estudiante pueda ir adelante y atrás pasando de una repre-
sentación a otra. sentación a otra.

3.1.4. Identificador del conjunto 3.1.4. Identificador del conjunto

Como hemos dicho antes, para construir una representación interna del pro- Como hemos dicho antes, para construir una representación interna del pro-
blema, los estudiantes deben construir un modelo conceptual interno del mis- blema, los estudiantes deben construir un modelo conceptual interno del mis-
mo. Este modelo consiste en los conjuntos importantes que lo configuran. mo. Este modelo consiste en los conjuntos importantes que lo configuran.
Analizar cualquier problema matemático requiere identificar los conjuntos Analizar cualquier problema matemático requiere identificar los conjuntos
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que son importantes para la solución del problema y asignarles un valor que son importantes para la solución del problema y asignarles un valor
(Briars y Larkin, 1984; Riley y Greeno, 1988). Completar y asignar valores a es- (Briars y Larkin, 1984; Riley y Greeno, 1988). Completar y asignar valores a es-
tas proposiciones promueve la construcción de distintos modelos para cada tas proposiciones promueve la construcción de distintos modelos para cada
tipo de problema (Mayer, 1982). tipo de problema (Mayer, 1982).

Para usar el identificador del conjunto, el estudiante subraya las entidades y sus cantida- Para usar el identificador del conjunto, el estudiante subraya las entidades y sus cantida-
des en el espacio del problema verbal en la esquina superior derecha de la figura 13 y tras- des en el espacio del problema verbal en la esquina superior derecha de la figura 13 y tras-
lada cada valor del problema al identificador del conjunto. De manera automática, se lada cada valor del problema al identificador del conjunto. De manera automática, se
crea un conjunto, que consiste en tres cajas más pequeñas. El estudiante debe identificar crea un conjunto, que consiste en tres cajas más pequeñas. El estudiante debe identificar
el objeto, la cantidad y las unidades que describen el objeto. En la figura 14 se han iden- el objeto, la cantidad y las unidades que describen el objeto. En la figura 14 se han iden-
tificado tres conjuntos (velocidad inicial, ángulo de proyección y lanzamiento). tificado tres conjuntos (velocidad inicial, ángulo de proyección y lanzamiento).

3.1.5. Modelo estructural 3.1.5. Modelo estructural

“Una persona que trabaja en problemas de física ha de poder reconocer las estructuras “Una persona que trabaja en problemas de física ha de poder reconocer las estructuras
subyacentes de los problemas, generar representaciones adecuadas para el descubrimien- subyacentes de los problemas, generar representaciones adecuadas para el descubrimien-
to de soluciones y hacer inferencias de estas representaciones.” to de soluciones y hacer inferencias de estas representaciones.”

Y. Anzai (1991). “Learning and use of representations for physics problems”. En: K.A. Y. Anzai (1991). “Learning and use of representations for physics problems”. En: K.A.
Ericsson, J. Smith (eds.). Toward a general theory of expertise (pág. 83). Cambridge: Cam- Ericsson, J. Smith (eds.). Toward a general theory of expertise (pág. 83). Cambridge: Cam-
bridge University Press. bridge University Press.

Los principios subyacentes de la física, como en todos los campos, pue- Los principios subyacentes de la física, como en todos los campos, pue-
den predecirse por las relaciones causales entre conceptos. En física, den predecirse por las relaciones causales entre conceptos. En física,
cada tipo de problema tiene un modelo estructural que representa una cada tipo de problema tiene un modelo estructural que representa una
combinación distinta de entidades interrelacionadas mediante formas combinación distinta de entidades interrelacionadas mediante formas
únicas. únicas.

Una vez seleccionado el tipo de problema e identificados los conjuntos, el es- Una vez seleccionado el tipo de problema e identificados los conjuntos, el es-
tudiante traslada y lanza los conjuntos desde el identificador del conjunto tudiante traslada y lanza los conjuntos desde el identificador del conjunto
hasta el modelo estructural (titulado Determinar relaciones causales, parte supe- hasta el modelo estructural (titulado Determinar relaciones causales, parte supe-
rior izquierda en la figura 14). El modelo describe los componentes causales y rior izquierda en la figura 14). El modelo describe los componentes causales y
estructurales del problema. Aunque se parecen al tipo de estructuras de cono- estructurales del problema. Aunque se parecen al tipo de estructuras de cono-
cimiento que Bagno, Eylon y Ganiel (2000) usaban para demostrar estructuras cimiento que Bagno, Eylon y Ganiel (2000) usaban para demostrar estructuras
de conocimiento experto, estos modelos se centran en la descripción de rela- de conocimiento experto, estos modelos se centran en la descripción de rela-
ciones causales entre componentes del problema. ciones causales entre componentes del problema.

Los estudiantes, en este problema, han de ir arrastrando de velocidad inicial a Los estudiantes, en este problema, han de ir arrastrando de velocidad inicial a
velocidad inicial sucesivamente. Si arrastran y dejan un conjunto en un ele- velocidad inicial sucesivamente. Si arrastran y dejan un conjunto en un ele-
mento equivocado del modelo estructural, aparece un cuadro explicatorio. mento equivocado del modelo estructural, aparece un cuadro explicatorio.
Aunque este paso puede parecer redundante, sirve para poner énfasis en las re- Aunque este paso puede parecer redundante, sirve para poner énfasis en las re-
laciones conceptuales del problema antes de mapear los valores en fórmulas. laciones conceptuales del problema antes de mapear los valores en fórmulas.
¿Por qué es importante? Ploetzner, Fehse, Kneser, y Spada (1999) demostraron ¿Por qué es importante? Ploetzner, Fehse, Kneser, y Spada (1999) demostraron
que al solucionar problemas matemáticos en física, las representaciones cuali- que al solucionar problemas matemáticos en física, las representaciones cuali-
tativas del problema son necesarias para aprender representaciones cuantita- tativas del problema son necesarias para aprender representaciones cuantita-
tivas. Por lo tanto, los estudiantes deberían mapear valores de los problemas y tivas. Por lo tanto, los estudiantes deberían mapear valores de los problemas y
convertirlos en representaciones cualitativas (causales) del problema antes de convertirlos en representaciones cualitativas (causales) del problema antes de
mapear los valores y convertirlos en fórmulas. mapear los valores y convertirlos en fórmulas.
 FUOC • P03/72048/01332 51 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 51 TIC y aprendizaje significativo...

Figura 14. Prototipo de entorno para la solución de problemas matemáticos en el campo de la Figura 14. Prototipo de entorno para la solución de problemas matemáticos en el campo de la
física. física.

Otro motivo para mapear entidades en un modelo estructural es que los estu- Otro motivo para mapear entidades en un modelo estructural es que los estu-
diantes muy pocas veces reconcilian los modelos estructurales y situacionales diantes muy pocas veces reconcilian los modelos estructurales y situacionales
del problema (estos últimos, descritos a continuación). Así, en el ESPM son ad- del problema (estos últimos, descritos a continuación). Así, en el ESPM son ad-
yacentes, y el hecho de permitir al estudiante comparar y contrastar los mo- yacentes, y el hecho de permitir al estudiante comparar y contrastar los mo-
delos situacionales y estructurales aportará un modelo mental más rico del delos situacionales y estructurales aportará un modelo mental más rico del
tipo de problema. Los que mejor solucionan los problemas matemáticos son tipo de problema. Los que mejor solucionan los problemas matemáticos son
aquellos capaces de integrar los modelos situacionales y estructurales, porque aquellos capaces de integrar los modelos situacionales y estructurales, porque
ambos son importantes para la solución de problemas. ambos son importantes para la solución de problemas.

3.1.6. Constructor de ecuaciones 3.1.6. Constructor de ecuaciones

A partir del modelo estructural, los estudiantes asignan valores de este modelo A partir del modelo estructural, los estudiantes asignan valores de este modelo
a la ecuación, utilizando el constructor de ecuaciones (figura 13). Para utilizar el a la ecuación, utilizando el constructor de ecuaciones (figura 13). Para utilizar el
constructor de ecuaciones, hay que arrastrar los valores desde el modelo estruc- constructor de ecuaciones, hay que arrastrar los valores desde el modelo estruc-
tural hasta el espacio de la ecuación, cancelar y reorganizar las variables. Una tural hasta el espacio de la ecuación, cancelar y reorganizar las variables. Una
vez completada la fórmula, hay que hacer clic encima del botón de calcular. vez completada la fórmula, hay que hacer clic encima del botón de calcular.

Para comprobar la exactitud de los valores y de la fórmula, un mapa de vector Para comprobar la exactitud de los valores y de la fórmula, un mapa de vector
animado hará aparecer los resultados en la ventana de Solución de la serie. Na- animado hará aparecer los resultados en la ventana de Solución de la serie. Na-
than, Kintsch y Young (1992) demostraron que los estudiantes que veían re- than, Kintsch y Young (1992) demostraron que los estudiantes que veían re-
sultados animados sobresalían por encima de los que tenían un entorno sultados animados sobresalían por encima de los que tenían un entorno
inanimado, y reconocían una solución correcta, generaban ecuaciones a partir inanimado, y reconocían una solución correcta, generaban ecuaciones a partir
de textos y diagnosticaban errores. de textos y diagnosticaban errores.

3.1.7. Modelo situacional 3.1.7. Modelo situacional

Los estudiantes visualizan el modelo situacional (llamado Visualizar problema, Los estudiantes visualizan el modelo situacional (llamado Visualizar problema,
en las figuras 12 y 13). Aunque muchos psicólogos creen que las características en las figuras 12 y 13). Aunque muchos psicólogos creen que las características
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superficiales del problema sólo distraen a los estudiantes y les impiden enten- superficiales del problema sólo distraen a los estudiantes y les impiden enten-
der la estructura más profunda del problema, hay otros que creen que aquellos der la estructura más profunda del problema, hay otros que creen que aquellos
que solucionan problemas de una manera eficaz reúnen las restricciones cuan- que solucionan problemas de una manera eficaz reúnen las restricciones cuan-
titativas basadas en un contexto situacional (Briars y Larkin, 1984). titativas basadas en un contexto situacional (Briars y Larkin, 1984).

Muchos modelos cuantitativos (fórmulas) pueden mapearse fácilmente y con- Muchos modelos cuantitativos (fórmulas) pueden mapearse fácilmente y con-
vertirse en estructuras de historias. vertirse en estructuras de historias.

Por ejemplo, los problemas de movimiento y de trabajo compuestos tienen distintos Por ejemplo, los problemas de movimiento y de trabajo compuestos tienen distintos
acontecimientos como viajar en direcciones opuestas, andar juntos o subir a un autobús, acontecimientos como viajar en direcciones opuestas, andar juntos o subir a un autobús,
con el resultado y el tiempo como dimensiones básicas que organizan la historia. con el resultado y el tiempo como dimensiones básicas que organizan la historia.

Los estudiantes realizan inferencias constructivas basadas en modelos situa- Los estudiantes realizan inferencias constructivas basadas en modelos situa-
cionales. Blessin y Ross (1996) demostraron los efectos positivos del contenido cionales. Blessin y Ross (1996) demostraron los efectos positivos del contenido
situacional en la solución de problemas y la clasificación de problemas por situacional en la solución de problemas y la clasificación de problemas por
parte de personas con experiencia (estudiantes universitarios). El contenido si- parte de personas con experiencia (estudiantes universitarios). El contenido si-
tuacional también tiene mucho valor porque afecta al acceso a esquemas de tuacional también tiene mucho valor porque afecta al acceso a esquemas de
problemas mentales internos. Muchas veces los expertos basan sus categoriza- problemas mentales internos. Muchas veces los expertos basan sus categoriza-
ciones en el contenido superficial (Novick, 1988). ciones en el contenido superficial (Novick, 1988).

Cuando el estudiante soluciona el problema, el modelo situacional cubre el Cuando el estudiante soluciona el problema, el modelo situacional cubre el
sistema de referencia por encima de la visualización a causa de la importancia sistema de referencia por encima de la visualización a causa de la importancia
que tienen los problemas de cinemática a la hora de determinar el sistema de que tienen los problemas de cinemática a la hora de determinar el sistema de
referencia y su origen (figura 13). referencia y su origen (figura 13).

3.1.8. Ejemplos trabajados 3.1.8. Ejemplos trabajados

La instrucción consiste en ejemplos trabajados que utilicen el entorno ESPM La instrucción consiste en ejemplos trabajados que utilicen el entorno ESPM
para ilustrar cómo hay que resolver como mínimo tres problemas por cada para ilustrar cómo hay que resolver como mínimo tres problemas por cada
tipo de problema antes de dejar practicar a los estudiantes. Los ejemplos tra- tipo de problema antes de dejar practicar a los estudiantes. Los ejemplos tra-
bajados de las soluciones de problemas anteriores a la práctica mejoran la so- bajados de las soluciones de problemas anteriores a la práctica mejoran la so-
lución de problemas basados en la práctica, porque reducen la carga cognitiva lución de problemas basados en la práctica, porque reducen la carga cognitiva
y ayudan a los estudiantes a construir esquemas de solución de problemas y ayudan a los estudiantes a construir esquemas de solución de problemas
(Cooper y Sweller, 1987; Sweller y Cooper, 1985). (Cooper y Sweller, 1987; Sweller y Cooper, 1985).

En el ESPM, un agente pedagógico animado (Lester, Stone, y Stelling, 1999, no En el ESPM, un agente pedagógico animado (Lester, Stone, y Stelling, 1999, no
se muestra en la figura 12 o 13) investigará como mínimo, dos ejemplos de se muestra en la figura 12 o 13) investigará como mínimo, dos ejemplos de
cada tipo de problema. El agente lee primero la representación del problema cada tipo de problema. El agente lee primero la representación del problema
verbal en el ESPM, buscando pistas que ayuden a clasificar el tipo de problema verbal en el ESPM, buscando pistas que ayuden a clasificar el tipo de problema
(en nuestro ejemplo, constante). Entonces elige el tipo de problema. El agente (en nuestro ejemplo, constante). Entonces elige el tipo de problema. El agente
planea la solución identificando explícitamente los subproblemas requeridos. planea la solución identificando explícitamente los subproblemas requeridos.
Aclarar la estructura de subobjetivos en ejemplos trabajados mejora de forma Aclarar la estructura de subobjetivos en ejemplos trabajados mejora de forma
significativa la realización (Atkinson, Derry, Renkl y Wortham, 2000). Los significativa la realización (Atkinson, Derry, Renkl y Wortham, 2000). Los
subproblemas se añaden al cuadro Solución del Plan a medida que se va reali- subproblemas se añaden al cuadro Solución del Plan a medida que se va reali-
zando. zando.
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Por ejemplo: Por ejemplo:

1) escoger punto de origen; 1) escoger punto de origen;


2) escoger sistema de referencia (eje x y eje y); 2) escoger sistema de referencia (eje x y eje y);
3) determinar el tiempo en el aire (velocidad inicial + cuánto se mueve en el 3) determinar el tiempo en el aire (velocidad inicial + cuánto se mueve en el
eje y); eje y);
4) determinar la extensión del movimiento de proyección en el eje x. 4) determinar la extensión del movimiento de proyección en el eje x.

El agente identifica los conjuntos requeridos para el problema en el identifica- El agente identifica los conjuntos requeridos para el problema en el identifica-
dor de conjuntos, los mueve hacia el modelo estructural y entonces mapea los dor de conjuntos, los mueve hacia el modelo estructural y entonces mapea los
valores y los convierte en fórmula en el constructor de ecuaciones. También valores y los convierte en fórmula en el constructor de ecuaciones. También
efectúa una comprobación de unidades y hace una estimación del tamaño de efectúa una comprobación de unidades y hace una estimación del tamaño de
la pregunta. Entonces soluciona la fórmula y compara el resultado con la esti- la pregunta. Entonces soluciona la fórmula y compara el resultado con la esti-
mación. Realizar esta demostración con otros dos problemas más complejos mación. Realizar esta demostración con otros dos problemas más complejos
prepara al estudiante para completar los asuntos de la práctica. prepara al estudiante para completar los asuntos de la práctica.

3.1.9. Asuntos de la práctica 3.1.9. Asuntos de la práctica

Otro componente esencial de cualquier instrucción para resolver problemas Otro componente esencial de cualquier instrucción para resolver problemas
narrados es la oportunidad de practicar las habilidades adquiridas en el en- narrados es la oportunidad de practicar las habilidades adquiridas en el en-
torno. La práctica de problemas debería presentarse al estudiante como se ilus- torno. La práctica de problemas debería presentarse al estudiante como se ilus-
tra en los ejemplos trabajados, que deberían ser similares a cómo se presentan tra en los ejemplos trabajados, que deberían ser similares a cómo se presentan
en la evaluación. Los estudiantes pueden revisar los ejemplos trabajados. Nor- en la evaluación. Los estudiantes pueden revisar los ejemplos trabajados. Nor-
malmente suelen tener éxito a la hora de relacionar los problemas prácticos malmente suelen tener éxito a la hora de relacionar los problemas prácticos
con los ejemplos, y prefieren el ejemplo complejo como modelo (Reed, Willes con los ejemplos, y prefieren el ejemplo complejo como modelo (Reed, Willes
y Guarino, 1994). y Guarino, 1994).

De forma similar, se permite que utilicen la misma interfaz ESPM que se usó De forma similar, se permite que utilicen la misma interfaz ESPM que se usó
para los ejemplos y así pueden usar este recurso hasta que tengan más expe- para los ejemplos y así pueden usar este recurso hasta que tengan más expe-
riencia. Los estudiantes recibirán cuadros explicativos durante las sesiones riencia. Los estudiantes recibirán cuadros explicativos durante las sesiones
prácticas. Si identifican el tipo de problema correcto, identifican y colocan los prácticas. Si identifican el tipo de problema correcto, identifican y colocan los
conjuntos del problema de forma correcta en las representaciones correctas conjuntos del problema de forma correcta en las representaciones correctas
del problema, o si hacen estimaciones razonables de la solución del problema, del problema, o si hacen estimaciones razonables de la solución del problema,
recibirán cuadros explicativos sobre estas actividades. recibirán cuadros explicativos sobre estas actividades.

3.1.10. Instrucción de contenido 3.1.10. Instrucción de contenido

Mientras clasifica el tipo de problema mediante la tipología descrita en la fi- Mientras clasifica el tipo de problema mediante la tipología descrita en la fi-
gura 13 o en cualquier otro momento en los ejemplos trabajados o fases de gura 13 o en cualquier otro momento en los ejemplos trabajados o fases de
práctica, el estudiante puede hacer doble clic en cualquiera de los componen- práctica, el estudiante puede hacer doble clic en cualquiera de los componen-
tes del modelo estructural y hacer que el agente presente la actual instrucción tes del modelo estructural y hacer que el agente presente la actual instrucción
conceptual del problema. En este entorno, la instrucción del contenido se pro- conceptual del problema. En este entorno, la instrucción del contenido se pro-
porciona a solicitud, utilizando el enfoque de enseñanza justo a tiempo (No- porciona a solicitud, utilizando el enfoque de enseñanza justo a tiempo (No-
vak, Patterson, Gavrin & Christianson, 1999). vak, Patterson, Gavrin & Christianson, 1999).
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3.1.11. Resumen 3.1.11. Resumen

Una revisión amplia del trabajo empírico y teórico en el que se basa este mo- Una revisión amplia del trabajo empírico y teórico en el que se basa este mo-
delo iría más allá del objetivo de este módulo. Otros investigadores han desa- delo iría más allá del objetivo de este módulo. Otros investigadores han desa-
rrollado entornos que cumplen algunas de estas funciones de instrucción de rrollado entornos que cumplen algunas de estas funciones de instrucción de
este modelo. Por ejemplo, el Solucionador de Problemas Matemáticos (SPM) este modelo. Por ejemplo, el Solucionador de Problemas Matemáticos (SPM)
(Marshall, 1995) y el entorno TiPS (Derry y Grupo de Investigación TiPS, 2001) (Marshall, 1995) y el entorno TiPS (Derry y Grupo de Investigación TiPS, 2001)
representan problemas en modelos estructurales para desarrollar y solucionar representan problemas en modelos estructurales para desarrollar y solucionar
problemas aritméticos. Ellos asumen, como yo, que las representaciones cualita- problemas aritméticos. Ellos asumen, como yo, que las representaciones cualita-
tivas de los problemas son necesarias para aprender representaciones cuantitati- tivas de los problemas son necesarias para aprender representaciones cuantitati-
vas (Ploetzner, Fehse, Kneser, y Spada, 1999). También creen que las estructuras vas (Ploetzner, Fehse, Kneser, y Spada, 1999). También creen que las estructuras
del problema varían entre los tipos de problemas y determinan los procedi- del problema varían entre los tipos de problemas y determinan los procedi-
mientos necesarios para resolverlos. Otros entornos, como ANIMATE (Na- mientos necesarios para resolverlos. Otros entornos, como ANIMATE (Na-
than, 1998), representan el modelo situacional del problema mediante than, 1998), representan el modelo situacional del problema mediante
animaciones, mapeando las animaciones en una ecuación que permite solu- animaciones, mapeando las animaciones en una ecuación que permite solu-
ción. ción.

Diversos atributos convierten en único el entorno que acabamos de describir. Diversos atributos convierten en único el entorno que acabamos de describir.
No hay ningún otro entorno que haya intentado integrar las representaciones No hay ningún otro entorno que haya intentado integrar las representaciones
estructurales y situacionales del problema. Aunque el SPM y el TiPS requieren estructurales y situacionales del problema. Aunque el SPM y el TiPS requieren
que el estudiante identifique el tipo de problema, su proceso de selección no que el estudiante identifique el tipo de problema, su proceso de selección no
implica elegir entre una tipología de problemas. Además, el proceso de razo- implica elegir entre una tipología de problemas. Además, el proceso de razo-
namiento necesario para resolver el problema matemático está fijado en la es- namiento necesario para resolver el problema matemático está fijado en la es-
tructura del entorno. tructura del entorno.

Los estudiantes deben clasificar el tipo de problema, identificar conjuntos im- Los estudiantes deben clasificar el tipo de problema, identificar conjuntos im-
portantes de la representación del problema y mapearlos en un modelo estruc- portantes de la representación del problema y mapearlos en un modelo estruc-
tural antes de mapear los valores en una fórmula. La diferencia más notable tural antes de mapear los valores en una fórmula. La diferencia más notable
entre este modelo y los otros es quizás que funciona como un modelo genérico entre este modelo y los otros es quizás que funciona como un modelo genérico
para la construcción de entornos en línea mediante campos de temas. Los para la construcción de entornos en línea mediante campos de temas. Los
otros intentos se han centrado en problemas individuales o pequeñas clases otros intentos se han centrado en problemas individuales o pequeñas clases
de problemas. de problemas.

El objetivo del modelo de diseño es que funcione como una arquitectu- El objetivo del modelo de diseño es que funcione como una arquitectu-
ra para los entornos en línea de problemas matemáticos. ra para los entornos en línea de problemas matemáticos.

Así, los problemas matemáticos en otros campos pueden utilizar el mismo en- Así, los problemas matemáticos en otros campos pueden utilizar el mismo en-
torno y la misma estructura que acabo de describir. Los problemas serán dis- torno y la misma estructura que acabo de describir. Los problemas serán dis-
tintos, pero la estructura del entorno será la misma. tintos, pero la estructura del entorno será la misma.

3.2. Problemas de resolución de dificultades 3.2. Problemas de resolución de dificultades

Como se ha descrito anteriormente, la resolución de dificultades eficaz requie- Como se ha descrito anteriormente, la resolución de dificultades eficaz requie-
re conocimiento de sistema, conocimiento procedimental y estratégico, ade- re conocimiento de sistema, conocimiento procedimental y estratégico, ade-
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más de las clases de conocimiento que las experiencias del solucionador de más de las clases de conocimiento que las experiencias del solucionador de
dificultades han anclado y organizado. dificultades han anclado y organizado.

La resolución de dificultades o averías se basa en el conocimiento experimental, La resolución de dificultades o averías se basa en el conocimiento experimental,
La diferencia La diferencia
que es exactamente del que carecen los principiantes. Desde los técnicos con ex- fundamental... que es exactamente del que carecen los principiantes. Desde los técnicos con ex- fundamental...

periencia hasta los físicos indexan su conocimiento en experiencias de resolu- ... entre los solucionadores ex- periencia hasta los físicos indexan su conocimiento en experiencias de resolu- ... entre los solucionadores ex-
pertos y los principiantes es su pertos y los principiantes es su
ción de dificultades. A menudo pueden reutilizar problemas, que ya han nivel de experiencia. ción de dificultades. A menudo pueden reutilizar problemas, que ya han nivel de experiencia.
mediado muchos años antes, con una agudeza extraordinaria. Los problemas mediado muchos años antes, con una agudeza extraordinaria. Los problemas
que recuerdan con más precisión y exactitud son los que fueron más difíciles de que recuerdan con más precisión y exactitud son los que fueron más difíciles de
resolver, porque la persona estuvo conceptualmente más implicada en el proce- resolver, porque la persona estuvo conceptualmente más implicada en el proce-
so. Por lo tanto, enseñar a resolver dificultades a los principiantes requiere que so. Por lo tanto, enseñar a resolver dificultades a los principiantes requiere que
descubran el máximo número de problemas posible para ganar conocimiento descubran el máximo número de problemas posible para ganar conocimiento
experimental que integrará el conocimiento conceptual, procedimental y estra- experimental que integrará el conocimiento conceptual, procedimental y estra-
tégico necesarios para la resolución de dificultades. tégico necesarios para la resolución de dificultades.

La figura 15 ilustra un modelo de diseño para la construcción de entornos de aprendizaje La figura 15 ilustra un modelo de diseño para la construcción de entornos de aprendizaje
de este tipo (TLE). El modelo asume que la forma más efectiva para aprender a solucionar de este tipo (TLE). El modelo asume que la forma más efectiva para aprender a solucionar
dificultades son los problemas del tipo que estamos describiendo. dificultades son los problemas del tipo que estamos describiendo.

Aprender a resolver dificultades requiere presentar a los estudiantes los sínto- Aprender a resolver dificultades requiere presentar a los estudiantes los sínto-
mas de problemas nuevos para que los solucionen. Los componentes más im- mas de problemas nuevos para que los solucionen. Los componentes más im-
portantes de los TLE son una biblioteca de casos de problemas ya resueltos, un portantes de los TLE son una biblioteca de casos de problemas ya resueltos, un
solucionador de dificultades que permita al estudiante practicar la resolución solucionador de dificultades que permita al estudiante practicar la resolución
y un modelo conceptual rico del sistema que se debe solucionar o descubrir. y un modelo conceptual rico del sistema que se debe solucionar o descubrir.
El modelo conceptual impulsa la construcción del conocimiento de sistemas; El modelo conceptual impulsa la construcción del conocimiento de sistemas;
el solucionador de dificultades promueve la construcción del conocimiento el solucionador de dificultades promueve la construcción del conocimiento
procedimental y estratégico, y la biblioteca o archivo de casos, la construcción procedimental y estratégico, y la biblioteca o archivo de casos, la construcción
del conocimiento experimental que integra las otras clases de conocimiento. del conocimiento experimental que integra las otras clases de conocimiento.

Figura 15. Modelo para diseñar un entorno de aprendizaje de resolución de dificultades. Figura 15. Modelo para diseñar un entorno de aprendizaje de resolución de dificultades.

3.2.1. Modelo conceptual 3.2.1. Modelo conceptual

El entorno de resolución de dificultades se orienta mediante un modelo con- El entorno de resolución de dificultades se orienta mediante un modelo con-
ceptual del sistema de descubrimiento o resolución. Este modelo ilustra la in- ceptual del sistema de descubrimiento o resolución. Este modelo ilustra la in-
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terconexión entre los componentes del sistema. Es decir, ¿cuáles son todos los terconexión entre los componentes del sistema. Es decir, ¿cuáles son todos los
componentes y subsistemas del sistema en el que sucede el problema? ¿Cómo componentes y subsistemas del sistema en el que sucede el problema? ¿Cómo
influyen unos sobre otros? influyen unos sobre otros?

La figura 16 ilustra un modelo conceptual de un sistema eléctrico automotor incluido en La figura 16 ilustra un modelo conceptual de un sistema eléctrico automotor incluido en
parte del software de solución de problemas producido por la empresa PLATO. Cuando parte del software de solución de problemas producido por la empresa PLATO. Cuando
hay que solucionar las averías de un coche que no arranca, el mecánico no utilizará el hay que solucionar las averías de un coche que no arranca, el mecánico no utilizará el
método de ensayo y error, ni la eliminación en serie u otras estrategias débiles de resolu- método de ensayo y error, ni la eliminación en serie u otras estrategias débiles de resolu-
ción de problemas, porque sabe cómo funciona el sistema eléctrico automotor. Es decir, ción de problemas, porque sabe cómo funciona el sistema eléctrico automotor. Es decir,
entiende la función de cada uno de los componentes de la figura 16 y cómo influyen entiende la función de cada uno de los componentes de la figura 16 y cómo influyen
unos sobre otros. El principiante no entiende todos los componentes o sus interacciones, unos sobre otros. El principiante no entiende todos los componentes o sus interacciones,
y por eso recurre a la instrucción de cada uno haciendo un simple clic sobre el compo- y por eso recurre a la instrucción de cada uno haciendo un simple clic sobre el compo-
nente. La comprensión conceptual del sistema es esencial para la resolución de dificulta- nente. La comprensión conceptual del sistema es esencial para la resolución de dificulta-
des. La ilustración de la figura 16 también se usa como interfaz para predecir qué des. La ilustración de la figura 16 también se usa como interfaz para predecir qué
componente puede estar fallando. componente puede estar fallando.

Figura 16. Modelo de sistema para resolver las dificultades o averías de un sistema eléctrico auto- Figura 16. Modelo de sistema para resolver las dificultades o averías de un sistema eléctrico auto-
motor. Implementado en la Experiencia de Solución de Problemas de la empresa PLATO. motor. Implementado en la Experiencia de Solución de Problemas de la empresa PLATO.

3.2.2. Localizador de dificultades o averías 3.2.2. Localizador de dificultades o averías

El centro del TLE* es el localizador de dificultades (véase la figura 17). Es aquí El centro del TLE* es el localizador de dificultades (véase la figura 17). Es aquí
* Sigla de troubleshooting learning * Sigla de troubleshooting learning
donde el estudiante actúa como si fuera un localizador de dificultades con ex- 1environment, o entorno de
aprendizaje de resolución de
donde el estudiante actúa como si fuera un localizador de dificultades con ex- 1environment, o entorno de
aprendizaje de resolución de
dificultades. dificultades.
periencia, resolviendo casos nuevos. periencia, resolviendo casos nuevos.

Caso Caso

Después de escuchar una explicación sobre el problema automotor que describe los sín- Después de escuchar una explicación sobre el problema automotor que describe los sín-
tomas que mostraba el coche justo antes de pararse, el aprendiz (como un localizador de tomas que mostraba el coche justo antes de pararse, el aprendiz (como un localizador de
dificultades experimentado) primero elige una acción del menú para bajar a la izquierda dificultades experimentado) primero elige una acción del menú para bajar a la izquierda
de la pantalla, como cuando se pide una comprobación, se comprueba una conexión o de la pantalla, como cuando se pide una comprobación, se comprueba una conexión o
se intenta una estrategia de reparación. Se puede enseñar al principiante qué acción ba- se intenta una estrategia de reparación. Se puede enseñar al principiante qué acción ba-
sada en la sintomatología hay que escoger primero, o también puede él o ella escoger sada en la sintomatología hay que escoger primero, o también puede él o ella escoger
cualquier acción. Cada movimiento que haga el localizador aparece en el modelo del sis- cualquier acción. Cada movimiento que haga el localizador aparece en el modelo del sis-
tema. Después de cada movimiento del estudiante, el localizador de dificultades pide al tema. Después de cada movimiento del estudiante, el localizador de dificultades pide al
estudiante que explique o elija la hipótesis falsa que está intentando demostrar, median- estudiante que explique o elija la hipótesis falsa que está intentando demostrar, median-
te el menú para bajar situado a la derecha del menú de acción. Ésta es una forma implícita te el menú para bajar situado a la derecha del menú de acción. Ésta es una forma implícita
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de argumentación. Se trata de exigir al estudiante que justifique sus acciones. Si la hipó- de argumentación. Se trata de exigir al estudiante que justifique sus acciones. Si la hipó-
tesis no se corresponde a la acción (si ha sido determinada levantando y comprobando tesis no se corresponde a la acción (si ha sido determinada levantando y comprobando
las etiquetas), entonces aparecen explicaciones sobre el motivo que lleva a tomar aquella las etiquetas), entonces aparecen explicaciones sobre el motivo que lleva a tomar aquella
acción. Seguidamente, el estudiante debe identificar el subsistema en el que ocurre el fa- acción. Seguidamente, el estudiante debe identificar el subsistema en el que ocurre el fa-
llo. Si éste no corresponde a la acción, el estudiante regresa otra vez al modelo conceptual llo. Si éste no corresponde a la acción, el estudiante regresa otra vez al modelo conceptual
para entender mejor el funcionamiento del subsistema que lleva a la acción o a la hipó- para entender mejor el funcionamiento del subsistema que lleva a la acción o a la hipó-
tesis. El estudiante recibe entonces el resultado de la acción (por ejemplo, resultados de tesis. El estudiante recibe entonces el resultado de la acción (por ejemplo, resultados de
exámenes, información del sistema, etc.) a la derecha del subsistema y debe interpretar- exámenes, información del sistema, etc.) a la derecha del subsistema y debe interpretar-
los utilizando el menú para bajar de la derecha del localizador de dificultades. Si la inter- los utilizando el menú para bajar de la derecha del localizador de dificultades. Si la inter-
pretación no corresponde a la acción, hipótesis o subsistema, aparece un mensaje de pretación no corresponde a la acción, hipótesis o subsistema, aparece un mensaje de
error. La comprobación de errores utiliza un sistema de evaluación muy sencillo. error. La comprobación de errores utiliza un sistema de evaluación muy sencillo.

El localizador (véase la figura 17) exige al estudiante que piense y actúe como El localizador (véase la figura 17) exige al estudiante que piense y actúe como
un localizador de dificultades con experiencia. El entorno integra las acciones un localizador de dificultades con experiencia. El entorno integra las acciones
de resolución de problemas, los tipos de conocimiento (conceptual, estratégi- de resolución de problemas, los tipos de conocimiento (conceptual, estratégi-
co y procedimental) y el modelo de sistemas conceptuales con una base de da- co y procedimental) y el modelo de sistemas conceptuales con una base de da-
tos de los fallos que han tenido lugar en el sistema que el estudiante y otras tos de los fallos que han tenido lugar en el sistema que el estudiante y otras
personas han solucionado. Los ejemplos trabajados proporcionan la instruc- personas han solucionado. Los ejemplos trabajados proporcionan la instruc-
ción inicial sobre cómo usar el sistema. A medida que los estudiantes van so- ción inicial sobre cómo usar el sistema. A medida que los estudiantes van so-
lucionando problemas, los resultados de sus casos prácticos pueden añadirse lucionando problemas, los resultados de sus casos prácticos pueden añadirse
a su archivo de casos de situaciones falsas, para que el estudiante pueda apren- a su archivo de casos de situaciones falsas, para que el estudiante pueda apren-
der de sus propias experiencias personales. der de sus propias experiencias personales.

Figura 17. Arquitectura del localizador de dificultades. Figura 17. Arquitectura del localizador de dificultades.

En cualquier punto del proceso de aprendizaje, el estudiante o localizador de En cualquier punto del proceso de aprendizaje, el estudiante o localizador de
dificultades puede acceder a una instrucción justo a tiempo sobre cómo llevar dificultades puede acceder a una instrucción justo a tiempo sobre cómo llevar
a cabo la acción (por ejemplo, test electrónico, comprobación de síntomas) o a cabo la acción (por ejemplo, test electrónico, comprobación de síntomas) o
los resultados multi-modales de esta acción. los resultados multi-modales de esta acción.

Jonassen y Henning (1999) observaron que los técnicos de refrigeración se ba- Jonassen y Henning (1999) observaron que los técnicos de refrigeración se ba-
san muchas veces en distintas modalidades a la hora de hablar de máquinas y san muchas veces en distintas modalidades a la hora de hablar de máquinas y
herramientas. Normalmente ponen las manos en los tubos para ver la tempe- herramientas. Normalmente ponen las manos en los tubos para ver la tempe-
ratura, escuchan el sonido de un compresor, buscan manchas de aceite en el ratura, escuchan el sonido de un compresor, buscan manchas de aceite en el
suelo o interactúan con la pantalla del ordenador. En definitiva, se comunican suelo o interactúan con la pantalla del ordenador. En definitiva, se comunican
a través de impresiones del sentido, lo que los técnicos llaman conocimiento a través de impresiones del sentido, lo que los técnicos llaman conocimiento
táctil-sensorial. táctil-sensorial.
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3.2.3. Biblioteca o archivo de casos 3.2.3. Biblioteca o archivo de casos

Si el localizador de dificultades se encuentra en el corazón del TLE, el archivo Si el localizador de dificultades se encuentra en el corazón del TLE, el archivo
o biblioteca de casos se encuentra a la cabeza (memoria) del TLE. o biblioteca de casos se encuentra a la cabeza (memoria) del TLE.

El discurso es esencial para negociar problemas, soluciones o significa- El discurso es esencial para negociar problemas, soluciones o significa-
dos de manera social. dos de manera social.

En las situaciones de resolución de dificultades de contextos diarios, el medio En las situaciones de resolución de dificultades de contextos diarios, el medio
Las historias... Las historias...
principal de negociación son las historias. Es decir, cuando un localizador tie- principal de negociación son las historias. Es decir, cuando un localizador tie-
... aportan información con- ... aportan información con-
ne un problema, normalmente lo describe a alguien que puede recordar de ne un problema, normalmente lo describe a alguien que puede recordar de
textual, funcionan en formato textual, funcionan en formato
memoria un problema similar, y cuenta su experiencia al localizador de difi- de diagnosis y también expre- memoria un problema similar, y cuenta su experiencia al localizador de difi- de diagnosis y también expre-
san una identidad entre los san una identidad entre los
cultades. Las historias sobre cómo los localizadores han solucionado proble- participantes de cualquier tipo cultades. Las historias sobre cómo los localizadores han solucionado proble- participantes de cualquier tipo
de comunidad. de comunidad.
mas o averías similares se introducen, se indexan y se ponen a disposición de mas o averías similares se introducen, se indexan y se ponen a disposición de
los estudiantes en una biblioteca o archivo de casos (que también se conoce los estudiantes en una biblioteca o archivo de casos (que también se conoce
como base de datos falsa). como base de datos falsa).

La biblioteca de casos o base de datos falsa debe contener historias de tantas La biblioteca de casos o base de datos falsa debe contener historias de tantas
experiencias de resolución de dificultades como sea posible. Cada caso repre- experiencias de resolución de dificultades como sea posible. Cada caso repre-
senta una historia de un ejemplo específico de un campo. Estos archivos, que senta una historia de un ejemplo específico de un campo. Estos archivos, que
se basan en principios del razonamiento basado en casos, representan la for- se basan en principios del razonamiento basado en casos, representan la for-
ma más importante de apoyo instruccional para los problemas mal estructu- ma más importante de apoyo instruccional para los problemas mal estructu-
rados como los de resolución de dificultades (Jonassen y Hernandez-Serrano, rados como los de resolución de dificultades (Jonassen y Hernandez-Serrano,
2002). 2002).

Se indexa cada caso o historia según su fallo del sistema, el sistema o subsistema en el que Se indexa cada caso o historia según su fallo del sistema, el sistema o subsistema en el que
ocurrió el fallo y los síntomas del fallo que son similares a los del localizador de dificul- ocurrió el fallo y los síntomas del fallo que son similares a los del localizador de dificul-
tades. También están recogidos el modo de avería y las hipótesis o estrategias aprendidas tades. También están recogidos el modo de avería y las hipótesis o estrategias aprendidas
a partir de la experiencia. a partir de la experiencia.

El archivo representa, pues, el conocimiento experimental de centenares de El archivo representa, pues, el conocimiento experimental de centenares de
localizadores de dificultades experimentados potenciales. ¿Por qué? Porque localizadores de dificultades experimentados potenciales. ¿Por qué? Porque
los localizadores almacenan casi siempre su conocimiento de problemas y so- los localizadores almacenan casi siempre su conocimiento de problemas y so-
luciones a partir de sus experiencias. Es este conocimiento experimental el que luciones a partir de sus experiencias. Es este conocimiento experimental el que
precisamente no tienen los estudiantes. De esta forma, cuando se encuentran precisamente no tienen los estudiantes. De esta forma, cuando se encuentran
con una dificultad o no están seguros de cómo actuar, pueden acceder al ar- con una dificultad o no están seguros de cómo actuar, pueden acceder al ar-
chivo y observar en casos similares qué caminos se siguieron y con qué resul- chivo y observar en casos similares qué caminos se siguieron y con qué resul-
tados. tados.

Las historias... Las historias...


El TLE también puede programarse para acceder de forma automática a una El TLE también puede programarse para acceder de forma automática a una
... se almacenan de una forma ... se almacenan de una forma
historia importante en cuanto el estudiante comete un error, ordena una prue- sencilla, presentando un pro- historia importante en cuanto el estudiante comete un error, ordena una prue- sencilla, presentando un pro-
blema a los localizadores expe- blema a los localizadores expe-
ba inadecuada o lleva a cabo alguna acción que demuestra su falta de com- ba inadecuada o lleva a cabo alguna acción que demuestra su falta de com-
rimentados y pidiéndoles si rimentados y pidiéndoles si
prensión. Hernandez-Serrano y Jonassen (2003) han demostrado que el acceso recuerdan algún problema se- prensión. Hernandez-Serrano y Jonassen (2003) han demostrado que el acceso recuerdan algún problema se-
mejante que ya hayan solucio- mejante que ya hayan solucio-
a un archivo de casos durante el aprendizaje de solución de problemas mejora nado. Siempre los recuerdan, a un archivo de casos durante el aprendizaje de solución de problemas mejora nado. Siempre los recuerdan,
sin excepción. sin excepción.
la resolución de problemas complejos en un examen. la resolución de problemas complejos en un examen.
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3.2.4. Ejemplos trabajados 3.2.4. Ejemplos trabajados

De una forma similar al aprendizaje de resolución de problemas matemáticos De una forma similar al aprendizaje de resolución de problemas matemáticos
narrados, mediante ejemplos trabajados también se introduce a los estudian- narrados, mediante ejemplos trabajados también se introduce a los estudian-
tes a la resolución de dificultades, la biblioteca de casos y el modelo concep- tes a la resolución de dificultades, la biblioteca de casos y el modelo concep-
tual. Estos ejemplos no sólo ilustran cómo usar el TLE sino que también tual. Estos ejemplos no sólo ilustran cómo usar el TLE sino que también
construyen modelos de distintas estrategias de resolución de dificultades (por construyen modelos de distintas estrategias de resolución de dificultades (por
ejemplo, la división del espacio para aislar el subsistema erróneo antes de ha- ejemplo, la división del espacio para aislar el subsistema erróneo antes de ha-
cer ninguna comprobación). cer ninguna comprobación).

Agente pedagógico Agente pedagógico

Si el TLE es en línea, aparece un agente pedagógico animado (Lester, Stone y Stelling, Si el TLE es en línea, aparece un agente pedagógico animado (Lester, Stone y Stelling,
1999) que trabaja como mínimo dos ejemplos de cada tipo de problema. El agente lee la 1999) que trabaja como mínimo dos ejemplos de cada tipo de problema. El agente lee la
representación del problema en el TLE, construye modelos de estrategias por ejemplo representación del problema en el TLE, construye modelos de estrategias por ejemplo
mediante la búsqueda de pistas o el rechazo de las hipótesis menos probables antes de mediante la búsqueda de pistas o el rechazo de las hipótesis menos probables antes de
usar el localizador de dificultades. El agente también puede construir un modelo sobre usar el localizador de dificultades. El agente también puede construir un modelo sobre
cómo conseguir el máximo beneficio del modelo conceptual y la biblioteca de casos. cómo conseguir el máximo beneficio del modelo conceptual y la biblioteca de casos.

3.2.5. Temas de práctica 3.2.5. Temas de práctica

La práctica consiste en utilizar el localizador de dificultades para solucionar La práctica consiste en utilizar el localizador de dificultades para solucionar
problemas nuevos. Durante la práctica, se presentan nuevos problemas al es- problemas nuevos. Durante la práctica, se presentan nuevos problemas al es-
tudiante, que utiliza el localizador para aislar el caso del problema. Si quiere, tudiante, que utiliza el localizador para aislar el caso del problema. Si quiere,
también puede acceder al modelo conceptual o al archivo de casos. No se co- también puede acceder al modelo conceptual o al archivo de casos. No se co-
noce exactamente el número de prácticas necesarias para desarrollar distintos noce exactamente el número de prácticas necesarias para desarrollar distintos
niveles de habilidad de resolución de dificultades. Ello dependerá de la com- niveles de habilidad de resolución de dificultades. Ello dependerá de la com-
plejidad del sistema de resolución de dificultades, de las habilidades y dispo- plejidad del sistema de resolución de dificultades, de las habilidades y dispo-
siciones de los estudiantes y de una multitud de otros factores. siciones de los estudiantes y de una multitud de otros factores.

Vale la pena remarcar que todos los movimientos que haga el estudiante du- Vale la pena remarcar que todos los movimientos que haga el estudiante du-
rante la práctica (acciones en el localizador, acceso a la información del modelo rante la práctica (acciones en el localizador, acceso a la información del modelo
conceptual o a los casos del archivo) pueden servir para ayudar a mejorar su conceptual o a los casos del archivo) pueden servir para ayudar a mejorar su
comprensión y sus habilidades de resolución de dificultades. El objetivo de esta comprensión y sus habilidades de resolución de dificultades. El objetivo de esta
evaluación puede ser valorar el proceso durante el aprendizaje o simplemente evaluación puede ser valorar el proceso durante el aprendizaje o simplemente
ver si el estudiante se implica mentalmente en el proceso de aprendizaje. ver si el estudiante se implica mentalmente en el proceso de aprendizaje.

3.3. Problemas de análisis de casos/sistemas 3.3. Problemas de análisis de casos/sistemas

Como ya hemos descrito antes, los problemas de análisis de casos/sistemas son Como ya hemos descrito antes, los problemas de análisis de casos/sistemas son
complejos, ambiguos y están muy mal estructurados. Como tales, representan complejos, ambiguos y están muy mal estructurados. Como tales, representan
la antítesis de buena parte de la educación formal, que se centra en respuestas la antítesis de buena parte de la educación formal, que se centra en respuestas
correctas y en encontrar la verdad. correctas y en encontrar la verdad.

Analizar y tratar de resolver estos problemas es un reto para muchos estudian- Analizar y tratar de resolver estos problemas es un reto para muchos estudian-
tes (desde la guardería hasta la edad adulta), por muchas razones. Los guiones tes (desde la guardería hasta la edad adulta), por muchas razones. Los guiones
que los estudiantes siguen para “hacer escuela” tienen rutinas claramente es- que los estudiantes siguen para “hacer escuela” tienen rutinas claramente es-
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tablecidas. El profesor/monitor les dice lo que deberían saber, los estudiantes tablecidas. El profesor/monitor les dice lo que deberían saber, los estudiantes
intentan saberlo y el profesor/monitor valora si lo saben bien. Sin embargo, intentan saberlo y el profesor/monitor valora si lo saben bien. Sin embargo,
los problemas de análisis de casos a menudo presentan fenómenos desconoci- los problemas de análisis de casos a menudo presentan fenómenos desconoci-
dos que deben negociarse y co-construirse socialmente. No existe en ningún dos que deben negociarse y co-construirse socialmente. No existe en ningún
caso una simple perspectiva que represente la verdad. caso una simple perspectiva que represente la verdad.

Solucionar este tipo de problemas requiere que el estudiante asimile la ambi- Solucionar este tipo de problemas requiere que el estudiante asimile la ambi-
güedad. Sin embargo, la tolerancia a la ambigüedad no abunda entre profeso- güedad. Sin embargo, la tolerancia a la ambigüedad no abunda entre profeso-
res y estudiantes. ¿Por qué? Está relacionada con sus creencias epistémicas, es res y estudiantes. ¿Por qué? Está relacionada con sus creencias epistémicas, es
decir, lo que las personas creen que significan el conocimiento, la verdad y el decir, lo que las personas creen que significan el conocimiento, la verdad y el
aprendizaje. Las personas desarrollan sus creencias a partir de un pensamiento aprendizaje. Las personas desarrollan sus creencias a partir de un pensamiento
simple, blanco o negro, que a través de una exploración de perspectivas múl- simple, blanco o negro, que a través de una exploración de perspectivas múl-
tiples se convierte en un pensamiento relativista complejo. Los fundamentos tiples se convierte en un pensamiento relativista complejo. Los fundamentos
epistemológicos para la educación son los que Baxter-Magolda (1987) llama epistemológicos para la educación son los que Baxter-Magolda (1987) llama
saber absoluto, en el que los individuos creen que el conocimiento y la verdad saber absoluto, en el que los individuos creen que el conocimiento y la verdad
son verdaderos y que las autoridades deberían ofrecerlos. Solucionar proble- son verdaderos y que las autoridades deberían ofrecerlos. Solucionar proble-
mas de análisis de casos requiere: mas de análisis de casos requiere:

• un conocimiento transicional (el conocimiento es parcialmente verdadero • un conocimiento transicional (el conocimiento es parcialmente verdadero
y requiere comprender mediante la lógica, el debate y la investigación), y requiere comprender mediante la lógica, el debate y la investigación),

• un conocimiento independiente (el conocimiento no es verdadero y re- • un conocimiento independiente (el conocimiento no es verdadero y re-
quiere pensar libremente y ser abierto), quiere pensar libremente y ser abierto),

• y un conocimiento contextual (el conocimiento se basa en las pruebas ad- • y un conocimiento contextual (el conocimiento se basa en las pruebas ad-
quiridas en un contexto). quiridas en un contexto).

El hecho de que la mayoría de estudiantes sean pensadores absolutos hace que El hecho de que la mayoría de estudiantes sean pensadores absolutos hace que
para ellos los problemas de análisis de caso sean un reto importante, porque para ellos los problemas de análisis de caso sean un reto importante, porque
no tienen ninguna respuesta correcta. A pesar de ello, si no se enfrentan nunca no tienen ninguna respuesta correcta. A pesar de ello, si no se enfrentan nunca
a problemas de análisis de casos mal estructurados, probablemente no llegarán a problemas de análisis de casos mal estructurados, probablemente no llegarán
a desarrollar habilidades de pensamiento contextual o independiente. Por lo a desarrollar habilidades de pensamiento contextual o independiente. Por lo
tanto, exponerse a la ambigüedad es una experiencia de aprendizaje. tanto, exponerse a la ambigüedad es una experiencia de aprendizaje.

La figura 18 muestra un modelo para diseñar un entorno de aprendizaje de La figura 18 muestra un modelo para diseñar un entorno de aprendizaje de
análisis de casos. A continuación describiremos cada uno de los componentes análisis de casos. A continuación describiremos cada uno de los componentes
de este entorno. de este entorno.

3.3.1. Representación de problemas 3.3.1. Representación de problemas

La representación de problemas es un tema complejo; los problemas de análi- La representación de problemas es un tema complejo; los problemas de análi-
sis de casos (como todos los problemas mal estructurados) dependen más de sis de casos (como todos los problemas mal estructurados) dependen más de
un contexto que los bien estructurados; por eso es necesario desarrollar un en- un contexto que los bien estructurados; por eso es necesario desarrollar un en-
torno más auténtico y ubicado (Voss, 1988). Si el pensamiento de análisis de torno más auténtico y ubicado (Voss, 1988). Si el pensamiento de análisis de
casos viene muy determinado por el contexto y el campo que representa, es casos viene muy determinado por el contexto y el campo que representa, es
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importante describir de forma adecuada el contexto social, político y organi- importante describir de forma adecuada el contexto social, político y organi-
zacional del problema. Es por eso por lo que hay que llevar a cabo un análisis zacional del problema. Es por eso por lo que hay que llevar a cabo un análisis
contextual. ¿Cuál es la naturaleza del campo? ¿Cuáles son las restricciones que contextual. ¿Cuál es la naturaleza del campo? ¿Cuáles son las restricciones que
impone el contexto? También debemos preguntarnos qué tipo de problemas impone el contexto? También debemos preguntarnos qué tipo de problemas
se solucionan en este campo y qué restricciones contextuales afectan al pro- se solucionan en este campo y qué restricciones contextuales afectan al pro-
blema. blema.

Figura 18. Modelo para un entorno de solución de problemas de análisis de casos/sistemas. Figura 18. Modelo para un entorno de solución de problemas de análisis de casos/sistemas.

Los problemas de análisis de casos se representan muchas veces a partir de his- Los problemas de análisis de casos se representan muchas veces a partir de his-
torias. Las historias se entienden y se recuerdan mejor y son más empáticas torias. Las historias se entienden y se recuerdan mejor y son más empáticas
que las representaciones didácticas de los problemas. que las representaciones didácticas de los problemas.

El siguiente extracto está sacado de un entorno de aprendizaje de análisis de El siguiente extracto está sacado de un entorno de aprendizaje de análisis de
casos que desarrollamos en Sociología del Bienestar. Esta historia concreta in- casos que desarrollamos en Sociología del Bienestar. Esta historia concreta in-
troduce el problema del ciclo de bienestar (buscar asistencia, ayuda y bienestar troduce el problema del ciclo de bienestar (buscar asistencia, ayuda y bienestar
en el trabajo). El problema está relacionado con la manera de ayudar a las per- en el trabajo). El problema está relacionado con la manera de ayudar a las per-
sonas con el ciclo de bienestar en el trabajo. Otro objetivo principal del entor- sonas con el ciclo de bienestar en el trabajo. Otro objetivo principal del entor-
no es que los estudiantes culturalmente aislados de una gran universidad no es que los estudiantes culturalmente aislados de una gran universidad
pública evoquen respuestas empáticas. pública evoquen respuestas empáticas.

Martes, 2 de febrero, 1999 Martes, 2 de febrero, 1999

Me llamo Tiffany. Estoy viajando hasta Lewistown con mi hija Stephanie. Stephanie va Me llamo Tiffany. Estoy viajando hasta Lewistown con mi hija Stephanie. Stephanie va
a cumplir cinco años dentro de poco. La tuve cuando tenía dieciocho años. Mi casa y mis a cumplir cinco años dentro de poco. La tuve cuando tenía dieciocho años. Mi casa y mis
amigos están en Detroit. Yo no puedo quedarme más. Entré a formar parte de una banda amigos están en Detroit. Yo no puedo quedarme más. Entré a formar parte de una banda
de allí, vendiendo drogas y traficando. Tardé cinco años en darme cuenta de que ya no de allí, vendiendo drogas y traficando. Tardé cinco años en darme cuenta de que ya no
quería vivir así. Robaba y hacía cosas que nunca creí que fuera capaz de hacer. Quiero a quería vivir así. Robaba y hacía cosas que nunca creí que fuera capaz de hacer. Quiero a
mi hija. Me he dado cuenta de que le haría daño si me quedaba allí. mi hija. Me he dado cuenta de que le haría daño si me quedaba allí.
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Cuando uno ha hecho y ha visto lo que yo, no tiene sentido dejarlo a no ser que estés Cuando uno ha hecho y ha visto lo que yo, no tiene sentido dejarlo a no ser que estés
preparado para ello. Así que me voy, sin dinero, sin ayuda de nadie. Sólo Stef y yo. Sí, preparado para ello. Así que me voy, sin dinero, sin ayuda de nadie. Sólo Stef y yo. Sí,
ésta ha sido mi “Feliz Navidad”. Estoy buscando a mi madre biológica. Sé que cuando yo ésta ha sido mi “Feliz Navidad”. Estoy buscando a mi madre biológica. Sé que cuando yo
nací, ella vivía en Lewistown, Pennsylvania. Pero ya ha pasado mucho tiempo. Tengo nací, ella vivía en Lewistown, Pennsylvania. Pero ya ha pasado mucho tiempo. Tengo
una dirección del año 1992. Nunca antes la he visto. No sabe que voy hacia allí. No tengo una dirección del año 1992. Nunca antes la he visto. No sabe que voy hacia allí. No tengo
ningún otro lugar adonde ir, pero no puedo quedarme en Detroit, ni hablar. Estoy casi ningún otro lugar adonde ir, pero no puedo quedarme en Detroit, ni hablar. Estoy casi
de ocho meses. Voy a pedir ayuda en cuanto llegue, por el bien de mis hijos. de ocho meses. Voy a pedir ayuda en cuanto llegue, por el bien de mis hijos.

Miércoles, 3 de febrero, 1999 (17:30 h) Miércoles, 3 de febrero, 1999 (17:30 h)

Stephanie nunca había viajado en un autocar. Un viaje de 24 horas casi le ha quitado Stephanie nunca había viajado en un autocar. Un viaje de 24 horas casi le ha quitado
todo su entusiasmo, pobrecita. Gracias a Dios se ha dormido. Dejamos la estación de la todo su entusiasmo, pobrecita. Gracias a Dios se ha dormido. Dejamos la estación de la
calle Howard en Detroit a las 10 de la noche anterior y hemos llegado a las 17:15 de hoy. calle Howard en Detroit a las 10 de la noche anterior y hemos llegado a las 17:15 de hoy.
Con este maldito tiempo pronto va a ser de noche. No hemos comido desde que nos ter- Con este maldito tiempo pronto va a ser de noche. No hemos comido desde que nos ter-
minamos todos los snacks. Dios, el olor de esta parrilla me está volviendo loca. ¿Qué he minamos todos los snacks. Dios, el olor de esta parrilla me está volviendo loca. ¿Qué he
hecho? ¡El billete me ha costado $59! Quizás debería haber guardado mi dinero. hecho? ¡El billete me ha costado $59! Quizás debería haber guardado mi dinero.

No tengo ni idea de adónde ir. En el número que tengo de mi madre no contesta nadie. No tengo ni idea de adónde ir. En el número que tengo de mi madre no contesta nadie.
No tengo ni un dólar en moneda para el teléfono. Treinta dólares, mi hija y esta bolsa No tengo ni un dólar en moneda para el teléfono. Treinta dólares, mi hija y esta bolsa
vieja de playa con su ropa, algunos muñecos y algo para mí es todo lo que tengo. Y, Dios, vieja de playa con su ropa, algunos muñecos y algo para mí es todo lo que tengo. Y, Dios,
este sitio apesta, y hace frío. Sé que tengo que buscar ayuda. Este número no contesta. este sitio apesta, y hace frío. Sé que tengo que buscar ayuda. Este número no contesta.
No hay contestador. A lo mejor no es ni un número... Se está haciendo tarde. ¿Qué vamos No hay contestador. A lo mejor no es ni un número... Se está haciendo tarde. ¿Qué vamos
a hacer? a hacer?

Representar problemas de análisis de casos en forma de historias no es sufi- Representar problemas de análisis de casos en forma de historias no es sufi-
ciente para hacer que el estudiante desarrolle la clase de pensamiento necesa- ciente para hacer que el estudiante desarrolle la clase de pensamiento necesa-
rio para resolverlos. Además, es igual de importante o más, que los estudiantes rio para resolverlos. Además, es igual de importante o más, que los estudiantes
tengan una tarea concreta y real para resolver. tengan una tarea concreta y real para resolver.

En el problema de asistencia social que acabamos de describir, pedimos a los En el problema de asistencia social que acabamos de describir, pedimos a los
estudiantes que aconsejaran a la mujer que quería pasar de la asistencia social estudiantes que aconsejaran a la mujer que quería pasar de la asistencia social
al trabajo. Su consejo no sólo debía ser legalmente correcto (los estudiantes se al trabajo. Su consejo no sólo debía ser legalmente correcto (los estudiantes se
frustraron por la complejidad de formas y procedimientos de los papeles que frustraron por la complejidad de formas y procedimientos de los papeles que
los perceptores debían rellenar) sino también empático. los perceptores debían rellenar) sino también empático.

La actividad debe ser también bastante específica. La actividad debe ser también bastante específica.

a) Un problema de análisis de política exterior en el Próximo Oriente puede a) Un problema de análisis de política exterior en el Próximo Oriente puede
requerir que los estudiantes actúen como si fueran analistas de política exte- requerir que los estudiantes actúen como si fueran analistas de política exte-
rior para el departamento de estado en el cual deben recomendar acciones po- rior para el departamento de estado en el cual deben recomendar acciones po-
líticas concretas al secretario de estado sobre si los palestinos deberían tener líticas concretas al secretario de estado sobre si los palestinos deberían tener
un estado independiente. Es decir, debería haber una especie de resultado con- un estado independiente. Es decir, debería haber una especie de resultado con-
creto (consejo) asociado a la actividad: no sólo un informe, sino un informe creto (consejo) asociado a la actividad: no sólo un informe, sino un informe
con puntos de acción concretos. Esto no quiere decir que sea imprescindible con puntos de acción concretos. Esto no quiere decir que sea imprescindible
dar un consejo, sino que debe hacerse en forma de consejo. dar un consejo, sino que debe hacerse en forma de consejo.

b) Un problema de análisis de casos sobre el sistema político de Noruega de- b) Un problema de análisis de casos sobre el sistema político de Noruega de-
bería requerir recomendaciones sobre cómo construir las coaliciones parla- bería requerir recomendaciones sobre cómo construir las coaliciones parla-
mentarias necesarias para aprobar una ley sobre la construcción de una planta mentarias necesarias para aprobar una ley sobre la construcción de una planta
eléctrica de gas. Cuantos más objetivos tenga la actividad, más atractiva será. eléctrica de gas. Cuantos más objetivos tenga la actividad, más atractiva será.
Este mismo entorno, con todos sus sistemas de apoyo, puede ser alterado si Este mismo entorno, con todos sus sistemas de apoyo, puede ser alterado si
vuelve a definirse la actividad. También se puede asignar a algunos estudiantes vuelve a definirse la actividad. También se puede asignar a algunos estudiantes
un entorno para crear una coalición que frene la construcción de la planta de un entorno para crear una coalición que frene la construcción de la planta de
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gas. La única diferencia es la actividad, pero el resto del entorno puede ser el gas. La única diferencia es la actividad, pero el resto del entorno puede ser el
mismo o muy similar. mismo o muy similar.

c) En otro entorno diseñado para un curso de geografía centrado en el uso de c) En otro entorno diseñado para un curso de geografía centrado en el uso de
mapas (figura 19), dimos a los estudiantes un contrato del ministerio de trans- mapas (figura 19), dimos a los estudiantes un contrato del ministerio de trans-
porte para que eligieran una ruta alternativa que evitara una de las intersec- porte para que eligieran una ruta alternativa que evitara una de las intersec-
ciones de autopistas peor diseñadas de la historia. ciones de autopistas peor diseñadas de la historia.

Figura 19. Problema de tráfico. Figura 19. Problema de tráfico.

Los estudiantes debían reconciliar las opiniones de los motoristas, los comer- Los estudiantes debían reconciliar las opiniones de los motoristas, los comer-
ciantes, los habitantes y los burócratas utilizando los mapas de terreno, así ciantes, los habitantes y los burócratas utilizando los mapas de terreno, así
como mapas topográficos, aéreos y de parcelas para encontrar la solución más como mapas topográficos, aéreos y de parcelas para encontrar la solución más
eficiente, eficaz y aceptable al problema. eficiente, eficaz y aceptable al problema.

Está claro que no existe ninguna solución absolutamente correcta, sólo hay Está claro que no existe ninguna solución absolutamente correcta, sólo hay
soluciones mejores y peores. La actividad debe ser lo más real posible y estar soluciones mejores y peores. La actividad debe ser lo más real posible y estar
bien circunscrita. Muchas veces la solución de problemas en clase no tiene éxi- bien circunscrita. Muchas veces la solución de problemas en clase no tiene éxi-
to porque las actividades son muy difusas. Se pide a los estudiantes que anali- to porque las actividades son muy difusas. Se pide a los estudiantes que anali-
cen políticas o principios. ¿Por qué? Si los estudiantes no perciben un objetivo cen políticas o principios. ¿Por qué? Si los estudiantes no perciben un objetivo
significativo para la solución del problema, es poco probable que se sumerjan significativo para la solución del problema, es poco probable que se sumerjan
en él o en las soluciones. en él o en las soluciones.

3.3.2. Herramientas de representación de problemas 3.3.2. Herramientas de representación de problemas

Anteriormente hemos descrito las formas de representación de los problemas Anteriormente hemos descrito las formas de representación de los problemas
dirigidas a los estudiantes, incluyendo el formato narrativo y las actividades dirigidas a los estudiantes, incluyendo el formato narrativo y las actividades
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reales y concretas. Cabe remarcar que la manera como se plantean los proble- reales y concretas. Cabe remarcar que la manera como se plantean los proble-
mas a los estudiantes en el enunciado afecta a la representación mental que se mas a los estudiantes en el enunciado afecta a la representación mental que se
hacen de los problemas que intentan resolver. Éste es el objetivo: conseguir hacen de los problemas que intentan resolver. Éste es el objetivo: conseguir
que los estudiantes construyan un modelo conceptual significativo de los pro- que los estudiantes construyan un modelo conceptual significativo de los pro-
blemas que intentan resolver. Sin embargo, esta representación del problema blemas que intentan resolver. Sin embargo, esta representación del problema
sólo es una de las fuentes de influencia. El modelo para implicar a los estudian- sólo es una de las fuentes de influencia. El modelo para implicar a los estudian-
tes en los problemas de análisis de casos requiere el uso de herramientas para tes en los problemas de análisis de casos requiere el uso de herramientas para
que los estudiantes construyan su propia representación externa de los proble- que los estudiantes construyan su propia representación externa de los proble-
mas. El modelo de dinámicas de sistemas de la población fumadora en la figu- mas. El modelo de dinámicas de sistemas de la población fumadora en la figu-
ra 20 representa el tipo de herramienta de representación de problemas que ra 20 representa el tipo de herramienta de representación de problemas que
puede usarse para representar cualquier tipo de problemas de análisis de casos. puede usarse para representar cualquier tipo de problemas de análisis de casos.

Figura 20. Modelo de dinámicas de sistemas de la población fumadora. Figura 20. Modelo de dinámicas de sistemas de la población fumadora.

Este modelo (producido con Stella) representa las relaciones dinámicas entre Este modelo (producido con Stella) representa las relaciones dinámicas entre
distintos factores que afectan a la población. Si la tarea del estudiante fuera re- distintos factores que afectan a la población. Si la tarea del estudiante fuera re-
ducir el número de fumadores en la población de los Estados Unidos para re- ducir el número de fumadores en la población de los Estados Unidos para re-
ducir los gastos sanitarios, los estudiantes podrían empezar construyendo un ducir los gastos sanitarios, los estudiantes podrían empezar construyendo un
modelo de este tipo. Las herramientas de dinámicas de sistemas permiten que modelo de este tipo. Las herramientas de dinámicas de sistemas permiten que
los estudiantes añadan o quiten factores y comprueben los resultados de los los estudiantes añadan o quiten factores y comprueben los resultados de los
cambios efectuados en estos factores. También pueden comprobar sus mode- cambios efectuados en estos factores. También pueden comprobar sus mode-
los cambiando los valores de los parámetros y viendo los resultados. los cambiando los valores de los parámetros y viendo los resultados.
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La figura 21 muestra el resultado del modelo con la contribución extra de la La figura 21 muestra el resultado del modelo con la contribución extra de la
campaña antitabaco. Los resultados de estos modelos también pueden usarse campaña antitabaco. Los resultados de estos modelos también pueden usarse
como información para apoyar los argumentos de los estudiantes (descritos como información para apoyar los argumentos de los estudiantes (descritos
más adelante). más adelante).

Figura 21. Resultado del modelo de dinámica de sistemas. Figura 21. Resultado del modelo de dinámica de sistemas.

3.3.3. Generar opciones de solución: acomodar 3.3.3. Generar opciones de solución: acomodar
perspectivas múltiples perspectivas múltiples

He descubierto que la teoría de la flexibilidad cognitiva es uno de los mejores He descubierto que la teoría de la flexibilidad cognitiva es uno de los mejores
modelos para facilitar el estudio de múltiples perspectivas, un proceso esencial modelos para facilitar el estudio de múltiples perspectivas, un proceso esencial
para resolver problemas de análisis de casos, y para llegar a ser un estudiante para resolver problemas de análisis de casos, y para llegar a ser un estudiante
maduro epistémicamente (Spiro y Jehng, 1990). maduro epistémicamente (Spiro y Jehng, 1990).

Esta teoría subraya la interrelación conceptual de ideas y su interconexión. Los Esta teoría subraya la interrelación conceptual de ideas y su interconexión. Los
entornos de flexibilidad cognitiva representan intencionadamente múltiples entornos de flexibilidad cognitiva representan intencionadamente múltiples
perspectivas o interpretaciones del contenido en los casos utilizados para ilus- perspectivas o interpretaciones del contenido en los casos utilizados para ilus-
trar el campo de contenido. La mala estructuración de cualquier campo de co- trar el campo de contenido. La mala estructuración de cualquier campo de co-
nocimiento se ilustra mejor con múltiples perspectivas o temas que se nocimiento se ilustra mejor con múltiples perspectivas o temas que se
encuentran inherentes en los problemas representados. encuentran inherentes en los problemas representados.

Hemos usado hipertextos de flexibilidad cognitiva en un entorno sobre temas de biodi- Hemos usado hipertextos de flexibilidad cognitiva en un entorno sobre temas de biodi-
versidad, uso de la tierra y estilos de control y resolución de conflictos a medida que han versidad, uso de la tierra y estilos de control y resolución de conflictos a medida que han
ido apareciendo en la controversia surgida tras la reintroducción del lobo gris mexicano ido apareciendo en la controversia surgida tras la reintroducción del lobo gris mexicano
en las áreas salvajes del suroeste americano. El entorno de reintroducción del lobo (véase en las áreas salvajes del suroeste americano. El entorno de reintroducción del lobo (véase
la figura 22) permite que el estudiante examine el tema de la reintroducción desde una la figura 22) permite que el estudiante examine el tema de la reintroducción desde una
perspectiva de una docena de personas afectadas por los lobos, incluyendo rancheros y perspectiva de una docena de personas afectadas por los lobos, incluyendo rancheros y
defensores del medioambiente. También identificamos diversos problemas temáticos defensores del medioambiente. También identificamos diversos problemas temáticos
interconectados con sus comentarios, incluyendo control local frente a control nacional interconectados con sus comentarios, incluyendo control local frente a control nacional
de la tierra, consumo frente a conservación, cooperación frente a cooptación. Para llegar de la tierra, consumo frente a conservación, cooperación frente a cooptación. Para llegar
a un juicio sobre la continuación de la práctica, los estudiantes tuvieron que entender a un juicio sobre la continuación de la práctica, los estudiantes tuvieron que entender
y reconciliar estos puntos de vista. Es esencial que entiendan las distintas perspectivas y reconciliar estos puntos de vista. Es esencial que entiendan las distintas perspectivas
que complican los problemas de análisis de casos para generar y evaluar las distintas so- que complican los problemas de análisis de casos para generar y evaluar las distintas so-
luciones. luciones.
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3.3.4. Argumentación 3.3.4. Argumentación

Como hemos afirmado antes, los problemas mal estructurados tienen una na- Como hemos afirmado antes, los problemas mal estructurados tienen una na-
turaleza dialéctica en la cual se utilizan dos o más conceptualizaciones opues- turaleza dialéctica en la cual se utilizan dos o más conceptualizaciones opues-
tas del problema (diferentes espacios del mismo) para apoyar distintos tas del problema (diferentes espacios del mismo) para apoyar distintos
argumentos con presunciones opuestas subyacentes (Churchman, 1971). Por argumentos con presunciones opuestas subyacentes (Churchman, 1971). Por
lo tanto, es importante que los estudiantes sean capaces de articular las distin- lo tanto, es importante que los estudiantes sean capaces de articular las distin-
tas concepciones defendiendo argumentos para la solución que ellos propo- tas concepciones defendiendo argumentos para la solución que ellos propo-
nen. El argumento aporta la mejor prueba del conocimiento dominante que nen. El argumento aporta la mejor prueba del conocimiento dominante que
pueden haber adquirido. El desarrollo de argumentos lógicos para apoyar un pueden haber adquirido. El desarrollo de argumentos lógicos para apoyar un
pensamiento divergente –juicio reflexivo (Kitchner y King, 1981)– no sólo lle- pensamiento divergente –juicio reflexivo (Kitchner y King, 1981)– no sólo lle-
va a una cognición y metacognición del proceso utilizado para resolver el pro- va a una cognición y metacognición del proceso utilizado para resolver el pro-
blema, sino también a una conciencia de la naturaleza epistémica del proceso blema, sino también a una conciencia de la naturaleza epistémica del proceso
y de la verdad o valor de las distintas soluciones (Kitchner, 1983). En el entor- y de la verdad o valor de las distintas soluciones (Kitchner, 1983). En el entor-
no de geografía, existen distintas carreteras posibles que pueden escogerse y no de geografía, existen distintas carreteras posibles que pueden escogerse y
muchas razones para escoger una de ellas. Exigir a los estudiantes que desarro- muchas razones para escoger una de ellas. Exigir a los estudiantes que desarro-
llen un argumento para su elección es equivalente a solucionar problemas. llen un argumento para su elección es equivalente a solucionar problemas.

Figura 22. Entorno de reintroducción del lobo. Figura 22. Entorno de reintroducción del lobo.

Es decir, aporta datos de evaluación muy útiles para ayudar al profesor a de- Es decir, aporta datos de evaluación muy útiles para ayudar al profesor a de-
terminar qué sabe el estudiante. Se puede entrenar y ayudar a recordar me- terminar qué sabe el estudiante. Se puede entrenar y ayudar a recordar me-
diante una serie de preguntas o apuntes de juicio reflexivo (Kitchner y King, diante una serie de preguntas o apuntes de juicio reflexivo (Kitchner y King,
1981), como los siguientes: 1981), como los siguientes:

• ¿Podéis llegar a estar seguros de que vuestra posición es correcta? ¿Lle- • ¿Podéis llegar a estar seguros de que vuestra posición es correcta? ¿Lle-
garemos a saber cuál es la posición correcta? garemos a saber cuál es la posición correcta?

• ¿Cómo habéis llegado a esta opinión? ¿En qué la basáis? • ¿Cómo habéis llegado a esta opinión? ¿En qué la basáis?
 FUOC • P03/72048/01332 67 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 67 TIC y aprendizaje significativo...

• Cuando las personas difieren en temas como éste, ¿es porque alguien • Cuando las personas difieren en temas como éste, ¿es porque alguien
tiene la razón y los otros están equivocados? ¿Hay una opinión que sea tiene la razón y los otros están equivocados? ¿Hay una opinión que sea
peor y las otras mejores? peor y las otras mejores?

• ¿Cómo es posible que las personas puedan tener puntos de vista tan • ¿Cómo es posible que las personas puedan tener puntos de vista tan
distintos? distintos?

• ¿Qué significa para vosotros que los expertos no se pongan de acuerdo • ¿Qué significa para vosotros que los expertos no se pongan de acuerdo
en este tema? en este tema?
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4. Argumentación mediante la tecnología 4. Argumentación mediante la tecnología


para apoyar la resolución de problemas para apoyar la resolución de problemas

“Probablemente en la argumentación es donde podemos encontrar de forma más signi- “Probablemente en la argumentación es donde podemos encontrar de forma más signi-
ficativa el pensamiento y razonamiento de mayor nivel que pueden desarrollar la mayo- ficativa el pensamiento y razonamiento de mayor nivel que pueden desarrollar la mayo-
ría de personas. El pensamiento argumentativo forma parte de las creencias de las ría de personas. El pensamiento argumentativo forma parte de las creencias de las
personas, de sus juicios y de las conclusiones a las que llegan, y aparece en cada decisión personas, de sus juicios y de las conclusiones a las que llegan, y aparece en cada decisión
importante que deben tomar. Así pues, el pensamiento argumentativo se encuentra en importante que deben tomar. Así pues, el pensamiento argumentativo se encuentra en
el centro de lo que debería valorarse a la hora de examinar cómo y hasta qué nivel pien- el centro de lo que debería valorarse a la hora de examinar cómo y hasta qué nivel pien-
san las personas”. san las personas”.

Kuhn (1992). (pág. 156-157). Kuhn (1992). (pág. 156-157).

La argumentación no es sólo una habilidad cognitiva esencial; es algo endé- La argumentación no es sólo una habilidad cognitiva esencial; es algo endé-
mico en nuestra cultura. Neil Postman (1995) observa que la Declaración de mico en nuestra cultura. Neil Postman (1995) observa que la Declaración de
Independencia se compuso en forma de argumento. La Constitución también Independencia se compuso en forma de argumento. La Constitución también
es un argumento fundado con la creencia de que cada persona debería tener es un argumento fundado con la creencia de que cada persona debería tener
el derecho a defender libremente su postura. el derecho a defender libremente su postura.

¿Qué es un argumento? ¿Qué es un argumento?

Aunque su significado cotidiano implica un conflicto o confrontación entre personas, un Aunque su significado cotidiano implica un conflicto o confrontación entre personas, un
argumento intelectual consta necesariamente de dos partes: una premisa y una conclu- argumento intelectual consta necesariamente de dos partes: una premisa y una conclu-
sión. Normalmente se expresan en forma de ‘si (como, por el hecho de que)’ premisa, ‘en- sión. Normalmente se expresan en forma de ‘si (como, por el hecho de que)’ premisa, ‘en-
tonces (por lo tanto, por consiguiente)’ solución. Ejemplo: “Como en el curso de Biología tonces (por lo tanto, por consiguiente)’ solución. Ejemplo: “Como en el curso de Biología
piden más deberes que en cualquier otro, no deberías hacerlo”. Este argumento tiene una piden más deberes que en cualquier otro, no deberías hacerlo”. Este argumento tiene una
presunción escondida: “el objetivo del estudiante es evitar el trabajo excesivo”. Puede ha- presunción escondida: “el objetivo del estudiante es evitar el trabajo excesivo”. Puede ha-
ber un contraargumento que afirme que “si trabajas más, aprenderás más”, seguido de “si ber un contraargumento que afirme que “si trabajas más, aprenderás más”, seguido de “si
en el curso de Biología aprendes más, deberías hacerlo”, asumiendo que “el objetivo del en el curso de Biología aprendes más, deberías hacerlo”, asumiendo que “el objetivo del
estudiante es aprender lo máximo posible”. estudiante es aprender lo máximo posible”.

Las habilidades de argumentación incluyen analizar argumentos en un texto o en otros Las habilidades de argumentación incluyen analizar argumentos en un texto o en otros
entornos de aprendizaje y también la habilidad de construir argumentos (Marttunen, entornos de aprendizaje y también la habilidad de construir argumentos (Marttunen,
1994). Los estudiantes preuniversitarios normalmente no tienen muy desarrolladas estas 1994). Los estudiantes preuniversitarios normalmente no tienen muy desarrolladas estas
dos habilidades. Sin embargo, solucionar cualquier problema exige la construcción im- dos habilidades. Sin embargo, solucionar cualquier problema exige la construcción im-
plícita o explícita de argumentos. En otras palabras, la solución a un problema es un ar- plícita o explícita de argumentos. En otras palabras, la solución a un problema es un ar-
gumento, es decir, solucionar un problema necesita de una argumentación. Cualquier gumento, es decir, solucionar un problema necesita de una argumentación. Cualquier
solución a un problema es una conclusión. La calidad de la solución (conclusión) es una solución a un problema es una conclusión. La calidad de la solución (conclusión) es una
función de la validez de las premisas. La argumentación es un proceso en el que se hacen función de la validez de las premisas. La argumentación es un proceso en el que se hacen
declaraciones (sacar conclusiones) y se da una justificación (premisas) aportando pruebas declaraciones (sacar conclusiones) y se da una justificación (premisas) aportando pruebas
a las declaraciones (Toulmin, 1958). La argumentación es un tipo esencial de razona- a las declaraciones (Toulmin, 1958). La argumentación es un tipo esencial de razona-
miento informal fundamental para la habilidad intelectual que interviene a la hora de miento informal fundamental para la habilidad intelectual que interviene a la hora de
solucionar problemas, hacer juicios y tomar decisiones, formular ideas y creencias (Kuhn, solucionar problemas, hacer juicios y tomar decisiones, formular ideas y creencias (Kuhn,
1991). La argumentación requiere que quien quiera solucionar un problema identifique 1991). La argumentación requiere que quien quiera solucionar un problema identifique
varias perspectivas alternativas, puntos de vista y opiniones; que desarrolle y elija una so- varias perspectivas alternativas, puntos de vista y opiniones; que desarrolle y elija una so-
lución razonable y preferible, y que apoye la solución con datos y pruebas (Voss, Lawrence, lución razonable y preferible, y que apoye la solución con datos y pruebas (Voss, Lawrence,
y Engle, 1991). La argumentación es una variable que predice el éxito del estudiante ante y Engle, 1991). La argumentación es una variable que predice el éxito del estudiante ante
problemas bien y mal estructurados (Hong, Jonassen y McGee, 2003). problemas bien y mal estructurados (Hong, Jonassen y McGee, 2003).

A pesar de su importancia, la mayoría de las personas no son grandes expertos A pesar de su importancia, la mayoría de las personas no son grandes expertos
en la construcción de argumentos lógicos (Cerbin, 1988). Más concretamente, en la construcción de argumentos lógicos (Cerbin, 1988). Más concretamente,
no utilizan advertencias para conectar pruebas con sus afirmaciones: no utilizan advertencias para conectar pruebas con sus afirmaciones:

– afirmación = la reducción de impuestos aumentará los ahorros; – afirmación = la reducción de impuestos aumentará los ahorros;
– advertencia = propensión marginal al consumo; – advertencia = propensión marginal al consumo;
– pruebas = reducción de ahorros el último año e incremento de los ingresos – pruebas = reducción de ahorros el último año e incremento de los ingresos
por ventas. por ventas.
 FUOC • P03/72048/01332 69 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 69 TIC y aprendizaje significativo...

Pero razonar desde las afirmaciones hasta las pruebas es esencial para resolver Pero razonar desde las afirmaciones hasta las pruebas es esencial para resolver
problemas. Bell y Linn (1997) sugieren que hacer conjeturas con advertencias, problemas. Bell y Linn (1997) sugieren que hacer conjeturas con advertencias,
y no con descripciones, para apoyar los argumentos es un indicio de que los y no con descripciones, para apoyar los argumentos es un indicio de que los
estudiantes están llegando a conjeturas científicas, que les permiten generar estudiantes están llegando a conjeturas científicas, que les permiten generar
mejores soluciones a los problemas. mejores soluciones a los problemas.

¿Cómo podemos facilitar el desarrollo de las habilidades de argumentación de ¿Cómo podemos facilitar el desarrollo de las habilidades de argumentación de
los estudiantes? Cerbin (1988) propone una instrucción directa de las habili- los estudiantes? Cerbin (1988) propone una instrucción directa de las habili-
dades de razonamiento que se base en un modelo explícito de argumentación. dades de razonamiento que se base en un modelo explícito de argumentación.
Durante años, este enfoque ha sido el método estándar utilizado. Varios inves- Durante años, este enfoque ha sido el método estándar utilizado. Varios inves-
tigadores han utilizado la instrucción directa en la estructura y la notación de tigadores han utilizado la instrucción directa en la estructura y la notación de
la argumentación (Knudson, 1991; Sanders, Wiseman y Gass, 1994; Yeh, la argumentación (Knudson, 1991; Sanders, Wiseman y Gass, 1994; Yeh,
1998). Sin embargo, los estudios han demostrado resultados inconsistentes: la 1998). Sin embargo, los estudios han demostrado resultados inconsistentes: la
instrucción directa no siempre cumple las expectativas de mejora de las habi- instrucción directa no siempre cumple las expectativas de mejora de las habi-
lidades argumentativas. Algunos de ellos indican que este tipo de instrucción lidades argumentativas. Algunos de ellos indican que este tipo de instrucción
sí que produce una mejora (Sander, Wiseman y Gass, 1994), mientras que otros sí que produce una mejora (Sander, Wiseman y Gass, 1994), mientras que otros
demuestran que no se llega a resultados positivos en este aspecto (Knudson, demuestran que no se llega a resultados positivos en este aspecto (Knudson,
1991). 1991).

4.1. Tecnologías de argumentación 4.1. Tecnologías de argumentación

Durante la última década, algunos investigadores han desarrollado herra- Durante la última década, algunos investigadores han desarrollado herra-
mientas de argumentación basadas en la tecnología, que pueden utilizarse mientas de argumentación basadas en la tecnología, que pueden utilizarse
como entornos aislados o fijarse en entornos de aprendizaje más complejos. como entornos aislados o fijarse en entornos de aprendizaje más complejos.
Estas herramientas pertenecen a una nueva clase de herramientas cognitivas Estas herramientas pertenecen a una nueva clase de herramientas cognitivas
que se conocen como software de CSCA*. Su objetivo es apoyar la construcción que se conocen como software de CSCA*. Su objetivo es apoyar la construcción
* Sigla de computer-supported * Sigla de computer-supported
de argumentos del estudiante, incluyendo la búsqueda de advertencias y prue- collaborative argumentation o de argumentos del estudiante, incluyendo la búsqueda de advertencias y prue- collaborative argumentation o
argumentación colaborativa argumentación colaborativa
asistida por ordenador. asistida por ordenador.
bas que respalden sus afirmaciones. Son entornos estructurados para introdu- bas que respalden sus afirmaciones. Son entornos estructurados para introdu-
cir a los estudiantes en “juegos de diálogo” (Moore, 2000). Los juegos de cir a los estudiantes en “juegos de diálogo” (Moore, 2000). Los juegos de
diálogo tienen un conjunto de reglas para regular las contribuciones de los diálogo tienen un conjunto de reglas para regular las contribuciones de los
participantes a cualquier discusión. Las herramientas CSCA se usan para mo- participantes a cualquier discusión. Las herramientas CSCA se usan para mo-
derar discusiones en línea. derar discusiones en línea.

Los entornos CSCA pueden usarse de forma efectiva para apoyar la búsqueda Los entornos CSCA pueden usarse de forma efectiva para apoyar la búsqueda
de distintas soluciones para distintos tipos de problemas. Es decir, cuando los de distintas soluciones para distintos tipos de problemas. Es decir, cuando los
estudiantes colaboran para solucionar problemas, pueden usar entornos CSCA estudiantes colaboran para solucionar problemas, pueden usar entornos CSCA
que les ayuden a construir, justificar y debatir las soluciones que han escogido. que les ayuden a construir, justificar y debatir las soluciones que han escogido.
Por el hecho de que los estudiantes no son grandes expertos en argumenta- Por el hecho de que los estudiantes no son grandes expertos en argumenta-
ción, los entornos de discusión pueden dirigir o impulsar formas más argu- ción, los entornos de discusión pueden dirigir o impulsar formas más argu-
mentativas de discusión. Cho y Jonassen (2002) han demostrado que el uso de mentativas de discusión. Cho y Jonassen (2002) han demostrado que el uso de
Belvedere (descrito más adelante) para impulsar la construcción de argumen- Belvedere (descrito más adelante) para impulsar la construcción de argumen-
tos del estudiante no sólo mejora sustancialmente su argumentación, sino tos del estudiante no sólo mejora sustancialmente su argumentación, sino
también su capacidad de solución de problemas bien y mal estructurados. La también su capacidad de solución de problemas bien y mal estructurados. La
mayoría de entornos que serán descritos a continuación no pueden adaptarse mayoría de entornos que serán descritos a continuación no pueden adaptarse
 FUOC • P03/72048/01332 70 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 70 TIC y aprendizaje significativo...

a las necesidades de un problema en particular. Es decir, tienen una estructura a las necesidades de un problema en particular. Es decir, tienen una estructura
establecida. establecida.

Belvedere, por ejemplo, tiene cuatro articulaciones de conversación predefinidas (“hipó- Belvedere, por ejemplo, tiene cuatro articulaciones de conversación predefinidas (“hipó-
tesis”, “datos”, “principios” e “inespecificaciones”) y tres enlaces (“a favor”, “en contra” tesis”, “datos”, “principios” e “inespecificaciones”) y tres enlaces (“a favor”, “en contra”
y “y”) para conectarlas. Esta estructura genérica puede enriquecer la solución de proble- y “y”) para conectarlas. Esta estructura genérica puede enriquecer la solución de proble-
mas. Aún no se conoce, sin embargo, cuánto se podría enriquecer con un conjunto mo- mas. Aún no se conoce, sin embargo, cuánto se podría enriquecer con un conjunto mo-
dificable de articulaciones y enlaces. Esta última capacidad de articulaciones y enlaces dificable de articulaciones y enlaces. Esta última capacidad de articulaciones y enlaces
modificables la ofrece la primera de las herramientas que vamos a describir. modificables la ofrece la primera de las herramientas que vamos a describir.

En la universidad de Missouri, hemos construido un entorno de argumenta- En la universidad de Missouri, hemos construido un entorno de argumenta-
ción asistida que permite que cualquier instructor construya una estructura de ción asistida que permite que cualquier instructor construya una estructura de
discurso específica para un campo o problema con el fin de restringir el diálo- discurso específica para un campo o problema con el fin de restringir el diálo-
go durante un foro de discusión. El instructor define los tipos de mensaje que go durante un foro de discusión. El instructor define los tipos de mensaje que
son más adecuados para el tema de discusión. En la figura 23, el instructor ha son más adecuados para el tema de discusión. En la figura 23, el instructor ha
identificado el primer tipo de mensaje, una propuesta de solución. Este tipo identificado el primer tipo de mensaje, una propuesta de solución. Este tipo
de mensaje estaría en el nivel más alto de una discusión centrada en la solu- de mensaje estaría en el nivel más alto de una discusión centrada en la solu-
ción de un problema. ción de un problema.

Figura 23. Creando tipos de mensaje. Figura 23. Creando tipos de mensaje.
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Después de especificar todos los tipos de mensaje, el instructor especifica las Después de especificar todos los tipos de mensaje, el instructor especifica las
relaciones entre estos tipos (véase la figura 24). Esto se hace comprobando los relaciones entre estos tipos (véase la figura 24). Esto se hace comprobando los
tipos de mensajes permitidos para responder a los otros tipos. Al utilizar la es- tipos de mensajes permitidos para responder a los otros tipos. Al utilizar la es-
tructura de argumentación de Toulmin, este instructor ha agrupado los tipos tructura de argumentación de Toulmin, este instructor ha agrupado los tipos
de declaraciones que componen un argumento en tres niveles (propuesta, ad- de declaraciones que componen un argumento en tres niveles (propuesta, ad-
vertencia y pruebas). vertencia y pruebas).

El instructor envía la explicación de un problema, y los estudiantes pueden El instructor envía la explicación de un problema, y los estudiantes pueden
responder sólo utilizando declaraciones del nivel propuesta. La única declara- responder sólo utilizando declaraciones del nivel propuesta. La única declara-
ción disponible en el nivel propuesta de nuestra estructura es la “Propuesta de ción disponible en el nivel propuesta de nuestra estructura es la “Propuesta de
solución”, y sólo puede responderse con declaraciones del nivel advertencia. solución”, y sólo puede responderse con declaraciones del nivel advertencia.
Entre las declaraciones del nivel advertencia encontramos “Razón para apo- Entre las declaraciones del nivel advertencia encontramos “Razón para apo-
yar”, “Razón para rehusar” y “Modificar propuesta”. En lugar de seguir este pa- yar”, “Razón para rehusar” y “Modificar propuesta”. En lugar de seguir este pa-
so, el instructor también puede seleccionar advertencias teóricas o que estén so, el instructor también puede seleccionar advertencias teóricas o que estén
basadas en lecturas o incluso posturas aceptadas. Las declaraciones en el nivel basadas en lecturas o incluso posturas aceptadas. Las declaraciones en el nivel
advertencia sólo pueden responderse con declaraciones del nivel pruebas, que advertencia sólo pueden responderse con declaraciones del nivel pruebas, que
(en este caso) incluyen “Información o hechos”, “Opinión personal o creencia”, (en este caso) incluyen “Información o hechos”, “Opinión personal o creencia”,
“Experiencia personal” y “Descubrimientos de investigación”. Los tipos de men- “Experiencia personal” y “Descubrimientos de investigación”. Los tipos de men-
saje pueden cambiarse fácilmente añadiendo o eliminando algunos de ellos. saje pueden cambiarse fácilmente añadiendo o eliminando algunos de ellos.

Figura 24. Definir relaciones entre tipos de mensajes. Figura 24. Definir relaciones entre tipos de mensajes.
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Figura 25. Tabla de discusión. Figura 25. Tabla de discusión.

El foro de discusión se parece mucho a otras tablas de boletines de discursos El foro de discusión se parece mucho a otras tablas de boletines de discursos
(figura 24). Se puede acceder a cada mensaje, ordenado jerárquicamente, ha- (figura 24). Se puede acceder a cada mensaje, ordenado jerárquicamente, ha-
ciendo un doble clic. Durante la discusión en línea, los estudiantes pueden se- ciendo un doble clic. Durante la discusión en línea, los estudiantes pueden se-
leccionar el enlace “Mensajes nuevos” en el cual ya sólo tienen la opción de leccionar el enlace “Mensajes nuevos” en el cual ya sólo tienen la opción de
enviar la ”Propuesta de solución”. También pueden responder a los mensajes. enviar la ”Propuesta de solución”. También pueden responder a los mensajes.
Después de haber escogido cuál responder y antes de escribirlo, el estudiante Después de haber escogido cuál responder y antes de escribirlo, el estudiante
debe elegir el tipo de mensaje que quiere enviar. Por ejemplo, si contesta un debe elegir el tipo de mensaje que quiere enviar. Por ejemplo, si contesta un
tipo de mensaje de ”Propuesta de solución”, entonces lo primero que debe ha- tipo de mensaje de ”Propuesta de solución”, entonces lo primero que debe ha-
cer es elegir un tipo de mensaje utilizando la interfaz de la figura 25. cer es elegir un tipo de mensaje utilizando la interfaz de la figura 25.

Figura 26. Opciones de respuesta a una propuesta de solución. Figura 26. Opciones de respuesta a una propuesta de solución.

Después de elegir el tipo de mensaje que quieren enviar, los estudiantes escri- Después de elegir el tipo de mensaje que quieren enviar, los estudiantes escri-
ben sus mensajes. Cada mensaje se identifica por tipo de mensaje, autor y fe- ben sus mensajes. Cada mensaje se identifica por tipo de mensaje, autor y fe-
cha (véase la figura 26). Hemos comprobado este entorno en distintos campos cha (véase la figura 26). Hemos comprobado este entorno en distintos campos
y estamos llevando a cabo unas investigaciones para comprobar su eficacia. y estamos llevando a cabo unas investigaciones para comprobar su eficacia.
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Este entorno de conversación permite que el profesor o diseñador del curso Este entorno de conversación permite que el profesor o diseñador del curso
adapte la estructura de la discusión para llegar a satisfacer las necesidades con- adapte la estructura de la discusión para llegar a satisfacer las necesidades con-
cretas de la actividad. Por ejemplo, si diseñarais un curso de resolución de difi- cretas de la actividad. Por ejemplo, si diseñarais un curso de resolución de difi-
cultades de forma colaborativa, la tabla de discusión se estructuraría de acuerdo cultades de forma colaborativa, la tabla de discusión se estructuraría de acuerdo
con el proceso de resolución de dificultades. En el nivel superior, los estudian- con el proceso de resolución de dificultades. En el nivel superior, los estudian-
tes podrían decidir qué acción llevar a cabo. Al desarrollar más esta articula- tes podrían decidir qué acción llevar a cabo. Al desarrollar más esta articula-
ción, las articulaciones de niveles más bajos exigirían al estudiante que enviara ción, las articulaciones de niveles más bajos exigirían al estudiante que enviara
hipótesis, pruebas para sugerir la acción o alguna justificación para llevarla a hipótesis, pruebas para sugerir la acción o alguna justificación para llevarla a
cabo. Al enseñar a los estudiantes cómo defenderse ante un tribunal, se podría cabo. Al enseñar a los estudiantes cómo defenderse ante un tribunal, se podría
impulsar esta actividad aportando el argumento en el nivel superior, elaborado impulsar esta actividad aportando el argumento en el nivel superior, elaborado
por casos precedentes, propuestas estratégicas o conectadas con otros argu- por casos precedentes, propuestas estratégicas o conectadas con otros argu-
mentos. No hay estudios sobre la eficacia de sistemas de conversación específi- mentos. No hay estudios sobre la eficacia de sistemas de conversación específi-
cos de cada campo, pero es razonable pensar que podrán obtener éxito. cos de cada campo, pero es razonable pensar que podrán obtener éxito.

4.1.1. SenseMaker 4.1.1. SenseMaker

El SenseMaker forma parte de un entorno de integración del conocimiento, El SenseMaker forma parte de un entorno de integración del conocimiento,
expuesto por WISE*, un entorno de aprendizaje científico en línea gratuito expuesto por WISE*, un entorno de aprendizaje científico en línea gratuito
* Sigla de web-based inquiry science * Sigla de web-based inquiry science
para estudiantes de 4° de primaria hasta secundaria. SenseMaker (figura 27) se environment, o entorno de para estudiantes de 4° de primaria hasta secundaria. SenseMaker (figura 27) se environment, o entorno de
investigación científica basada en la investigación científica basada en la
web. web.
diseñó para promover la teorización de los estudiantes, para que apoyaran la diseñó para promover la teorización de los estudiantes, para que apoyaran la
coordinación teoría-pruebas y expusieran su pensamiento de una forma visi- coordinación teoría-pruebas y expusieran su pensamiento de una forma visi-
ble durante los debates de clase. Los estudiantes agrupan las distintas pruebas ble durante los debates de clase. Los estudiantes agrupan las distintas pruebas
en categorías y crean argumentos científicos asociados a un proyecto. Median- en categorías y crean argumentos científicos asociados a un proyecto. Median-
te el software, trabajan con puntos de pruebas que representan partes indivi- te el software, trabajan con puntos de pruebas que representan partes indivi-
duales de pruebas en la web y exponen marcos que corresponden a categorías duales de pruebas en la web y exponen marcos que corresponden a categorías
conceptuales (grupos) para las pruebas. conceptuales (grupos) para las pruebas.

Figura 27. Pantalla de SenseMaker. Figura 27. Pantalla de SenseMaker.


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4.1.2. Belvedere 4.1.2. Belvedere

Belvedere aporta un marco para organizar, exponer y grabar el proceso de ar- Belvedere aporta un marco para organizar, exponer y grabar el proceso de ar-
Belvedere... Belvedere...
gumentación, para que los estudiantes puedan desarrollar su argumento de gumentación, para que los estudiantes puedan desarrollar su argumento de
una manera más fácil y llegar a solucionar un problema mientras trabajan con ... ha sido desarrollado por el una manera más fácil y llegar a solucionar un problema mientras trabajan con ... ha sido desarrollado por el
Centro de Desarrollo e Investi- Centro de Desarrollo e Investi-
los otros miembros del grupo. Concretamente, Belvedere ofrece (véase la figu- gación de Aprendizaje de la los otros miembros del grupo. Concretamente, Belvedere ofrece (véase la figu- gación de Aprendizaje de la
Universidad de Pittsburgh, con Universidad de Pittsburgh, con
ra 28) cuatro articulaciones de conversaciones predefinidas: el objetivo de apoyar a los estu- ra 28) cuatro articulaciones de conversaciones predefinidas: el objetivo de apoyar a los estu-
diantes en la creación de argu- diantes en la creación de argu-
mentos construidos mentos construidos
– “hipótesis”, socialmente. – “hipótesis”, socialmente.
– “datos”, – “datos”,
– “principios” – “principios”
– y “no especificadas” – y “no especificadas”

y tres enlaces: y tres enlaces:

– “a favor” – “a favor”
– “en contra” – “en contra”
– “y”. – “y”.

Las restricciones de este sistema se determinan a partir de los tipos de articu- Las restricciones de este sistema se determinan a partir de los tipos de articu-
laciones y los enlaces entre éstas. Se pide a los usuarios que enlacen sus comen- laciones y los enlaces entre éstas. Se pide a los usuarios que enlacen sus comen-
tarios a un comentario ya existente utilizando uno de los cuatro tipos de tarios a un comentario ya existente utilizando uno de los cuatro tipos de
mensaje. Por ejemplo, los datos y principios sirven para modificar hipótesis. mensaje. Por ejemplo, los datos y principios sirven para modificar hipótesis.
Los estudiantes utilizan cuadros y enlaces predefinidos para desarrollar sus ar- Los estudiantes utilizan cuadros y enlaces predefinidos para desarrollar sus ar-
gumentos durante una sesión de solución de problemas. Pueden usar esta he- gumentos durante una sesión de solución de problemas. Pueden usar esta he-
rramienta para organizar sus ideas y los mensajes que enviaron al BBS. rramienta para organizar sus ideas y los mensajes que enviaron al BBS.

Figura 28. Diagrama hecho por estudiantes de 4º de educación secundaria sobre el sida. Figura 28. Diagrama hecho por estudiantes de 4º de educación secundaria sobre el sida.
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4.1.3. Convince Me 4.1.3. Convince Me

Convince Me (figura 29) incorpora herramientas para hacer diagramas de una Convince Me (figura 29) incorpora herramientas para hacer diagramas de una
Convince Me... Convince Me...
estructura de argumentación y modificar los argumentos y creencias de cada estructura de argumentación y modificar los argumentos y creencias de cada
persona. Al usarlo, las personas pueden: ... es un programa de “mesa de persona. Al usarlo, las personas pueden: ... es un programa de “mesa de
trabajo para los razonadores” trabajo para los razonadores”
que no depende de ningún que no depende de ningún
campo y que apoya el desarro- campo y que apoya el desarro-
a) articular sus creencias sobre una controversia, llo de la argumentación y la re- a) articular sus creencias sobre una controversia, llo de la argumentación y la re-
visión y ofrece feedback sobre visión y ofrece feedback sobre
b) categorizar cada creencia en función de si hay pruebas o son hipotéticas, b) categorizar cada creencia en función de si hay pruebas o son hipotéticas,
la coherencia de los argumen- la coherencia de los argumen-
c) conectar sus creencias para apoyar o rehusar una tesis, tos en función de la teoría de la c) conectar sus creencias para apoyar o rehusar una tesis, tos en función de la teoría de la
coherencia explicativa (Ranney coherencia explicativa (Ranney
d) ofrecer valoraciones para indicar la credibilidad de las afirmaciones y y Schank, en prensa). d) ofrecer valoraciones para indicar la credibilidad de las afirmaciones y y Schank, en prensa).
e) efectuar una simulación de conexiones que aporte feedback sobre la cohe- e) efectuar una simulación de conexiones que aporte feedback sobre la cohe-
rencia de los argumentos. rencia de los argumentos.

Este feedback hace que Convince Me sea una de las herramientas de ar- Este feedback hace que Convince Me sea una de las herramientas de ar-
gumentación más importantes que existen. gumentación más importantes que existen.

Convince Me ha sido usado para razonar sobre distintas situaciones sociales, Convince Me ha sido usado para razonar sobre distintas situaciones sociales,
Un ejemplo Un ejemplo
como la interpretación del comportamiento humano. El uso de Convince Me de interpretación... como la interpretación del comportamiento humano. El uso de Convince Me de interpretación...

ha ayudado a los estudiantes a estructurar los argumentos consistentes con sus ... del comportamiento huma- ha ayudado a los estudiantes a estructurar los argumentos consistentes con sus ... del comportamiento huma-
no sería si bostezar indica una no sería si bostezar indica una
creencias (Schank y Renay, 1992), a medida que iban cambiando sus estructuras creencias (Schank y Renay, 1992), a medida que iban cambiando sus estructuras
expresión subconsciente de expresión subconsciente de
de argumentación el doble de veces que los estudiantes que utilizaban protoco- agresión o simplemente una de argumentación el doble de veces que los estudiantes que utilizaban protoco- agresión o simplemente una
falta de oxígeno, o sobre si de- falta de oxígeno, o sobre si de-
los escritos. Estos estudiantes que usaban Convince Me también empleaban bería legalizarse la marihuana. los escritos. Estos estudiantes que usaban Convince Me también empleaban bería legalizarse la marihuana.
más explicaciones y contradicciones en sus argumentos. más explicaciones y contradicciones en sus argumentos.
 FUOC • P03/72048/01332 76 TIC y aprendizaje significativo...  FUOC • P03/72048/01332 76 TIC y aprendizaje significativo...

Glosario Glosario
Affordances (‘habilitaciones’) Capacidad de dar soporte a la actividad; característica de un Affordances (‘habilitaciones’) Capacidad de dar soporte a la actividad; característica de un
sistema o un fenómeno que permite a los animales o humanos realizar actividades concretas. sistema o un fenómeno que permite a los animales o humanos realizar actividades concretas.

Cambio conceptual m Cambio en la organización o estructura de la comprensión concep- Cambio conceptual m Cambio en la organización o estructura de la comprensión concep-
tual. tual.

Carga cognitiva f Cantidad de actividad cognitiva (razonamiento, atención, memoria, cál- Carga cognitiva f Cantidad de actividad cognitiva (razonamiento, atención, memoria, cál-
culo) que se requiere para desarrollar distintas actividades. culo) que se requiere para desarrollar distintas actividades.

Dilema m Problema basado en temas éticos o sociales que no puede predecirse porque no Dilema m Problema basado en temas éticos o sociales que no puede predecirse porque no
hay ninguna solución que sea aceptable para una parte importante de las personas afectadas. hay ninguna solución que sea aceptable para una parte importante de las personas afectadas.

Espacio del problema m Representación mental de un problema, de sus componentes y Espacio del problema m Representación mental de un problema, de sus componentes y
de las proposiciones necesarias para entenderlo y resolverlo. de las proposiciones necesarias para entenderlo y resolverlo.

Mala categorización Clasificación incorrecta de la naturaleza de un problema. Mala categorización Clasificación incorrecta de la naturaleza de un problema.

Metacognitivo, -a m y f Aprender a aprender estrategias que requieren una conciencia in- Metacognitivo, -a m y f Aprender a aprender estrategias que requieren una conciencia in-
dividual y la regulación de los procesos cognitivos utilizados. dividual y la regulación de los procesos cognitivos utilizados.

Micromundo m Entorno inmersivo, basado en la informática, que simula algunos fenóme- Micromundo m Entorno inmersivo, basado en la informática, que simula algunos fenóme-
nos del mundo real y permite que el estudiante los experimente. nos del mundo real y permite que el estudiante los experimente.

Modelo conceptual Modelo visual de un sistema que ilustra las interconexiones de los Modelo conceptual Modelo visual de un sistema que ilustra las interconexiones de los
componentes del mismo. componentes del mismo.

Modelo mental m Modelo conceptual construido por los humanos para representar su Modelo mental m Modelo conceptual construido por los humanos para representar su
comprensión de sistemas, objetos y otros fenómenos. comprensión de sistemas, objetos y otros fenómenos.

perturbación f Pensamiento estimulador sobre algo mediante la aportación de informa- perturbación f Pensamiento estimulador sobre algo mediante la aportación de informa-
ción conflictiva o perspectivas alternativas; disonancia cognitiva. ción conflictiva o perspectivas alternativas; disonancia cognitiva.

problemas algorítmicos m pl Problemas que utilizan unos procedimientos finitos y rígi- problemas algorítmicos m pl Problemas que utilizan unos procedimientos finitos y rígi-
dos con decisiones predichas y limitadas que normalmente exigen comprensión numérica, dos con decisiones predichas y limitadas que normalmente exigen comprensión numérica,
producción numérica y cálculo. producción numérica y cálculo.

problemas de actuación estratégica m pl Problemas que necesitan actividades complejas problemas de actuación estratégica m pl Problemas que necesitan actividades complejas
a tiempo real, en las que se apliquen un determinado número de actividades tácticas para lle- a tiempo real, en las que se apliquen un determinado número de actividades tácticas para lle-
gar a una estrategia más compleja y mal estructurada manteniendo la conciencia situacional. gar a una estrategia más compleja y mal estructurada manteniendo la conciencia situacional.

problemas de análisis de casos m pl Problemas complejos, desestructurados y que requie- problemas de análisis de casos m pl Problemas complejos, desestructurados y que requie-
ren situaciones multifacéticas. ren situaciones multifacéticas.

problemas de diseño m pl Problemas que requieren aplicar muchos conocimientos domi- problemas de diseño m pl Problemas que requieren aplicar muchos conocimientos domi-
nantes junto con conocimientos estratégicos para producir un diseño original. nantes junto con conocimientos estratégicos para producir un diseño original.

problemas de resolución de dificultades m pl Problemas en los que la persona que problemas de resolución de dificultades m pl Problemas en los que la persona que
quiere solucionarlos intenta descubrir un estado falso en un sistema (parte de un sistema que quiere solucionarlos intenta descubrir un estado falso en un sistema (parte de un sistema que
no funcione correctamente), provocando un conjunto de síntomas que deben diagnosticarse no funcione correctamente), provocando un conjunto de síntomas que deben diagnosticarse
y concordar con el conocimiento que tiene el usuario sobre los distintos estados falsos. y concordar con el conocimiento que tiene el usuario sobre los distintos estados falsos.

problemas de toma de decisiones m pl Problemas que requieren comparar y contrastar problemas de toma de decisiones m pl Problemas que requieren comparar y contrastar
las ventajas e inconvenientes de soluciones alternadas para llegar a tomar una decisión. las ventajas e inconvenientes de soluciones alternadas para llegar a tomar una decisión.

problemas lógicos m pl Pruebas abstractas de lógica que dejan perplejo al estudiante y que problemas lógicos m pl Pruebas abstractas de lógica que dejan perplejo al estudiante y que
se usan para valorar la agudeza mental, la claridad y el razonamiento lógico. se usan para valorar la agudeza mental, la claridad y el razonamiento lógico.

problemas desestructurados m pl Problemas que pueden tener soluciones alternativas, problemas desestructurados m pl Problemas que pueden tener soluciones alternativas,
definidas de forma imprecisa u objetivos que no están claros y restricciones no declaradas; definidas de forma imprecisa u objetivos que no están claros y restricciones no declaradas;
soluciones múltiples, vías de solución o ninguna solución; criterios múltiples para la evalua- soluciones múltiples, vías de solución o ninguna solución; criterios múltiples para la evalua-
ción de soluciones. ción de soluciones.

problemas matemáticos narrados m pl Problemas bien estructurados en los que los va- problemas matemáticos narrados m pl Problemas bien estructurados en los que los va-
lores numéricos necesarios para solucionar un algoritmo están fijados en una narración bre- lores numéricos necesarios para solucionar un algoritmo están fijados en una narración bre-
ve o situación. ve o situación.

problemas que usan reglas m pl Problemas dentro de los cuales pueden aplicarse un nú- problemas que usan reglas m pl Problemas dentro de los cuales pueden aplicarse un nú-
mero limitado de reglas de distintos campos y de formas distintas. mero limitado de reglas de distintos campos y de formas distintas.
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razonamiento basado en casos m Método de inteligencia artificial para representar aque- razonamiento basado en casos m Método de inteligencia artificial para representar aque-
llo que las personas saben en forma de historias. llo que las personas saben en forma de historias.

representaciones cualitativas f pl Medios verbales, visuales o no-numéricos para repre- representaciones cualitativas f pl Medios verbales, visuales o no-numéricos para repre-
sentar un problema y su estructura o tipo. sentar un problema y su estructura o tipo.

simulaciones cognitivas f pl Programas informáticos que puedan funcionar y que repre- simulaciones cognitivas f pl Programas informáticos que puedan funcionar y que repre-
senten modelos de actividades humanas cognitivas que "pretenden modelar estructuras senten modelos de actividades humanas cognitivas que "pretenden modelar estructuras
mentales y procesos humanos cognitivos". mentales y procesos humanos cognitivos".

sistema experto m Conjunto de hechos y reglas SI-ENTONCES que parecen expertos hu- sistema experto m Conjunto de hechos y reglas SI-ENTONCES que parecen expertos hu-
manos; normalmente ayuda a los usuarios en tareas que requieren tomar decisiones. manos; normalmente ayuda a los usuarios en tareas que requieren tomar decisiones.

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