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Pará
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pará é uma das 27 unidades federativas
Estado do Pará
do Brasil. Está situado na Região Norte,
sendo o segundo maior estado do país em
extensão territorial, com uma área de
1 247 954,666 km², constituindose na
décimaterceira maior subdivisão mundial.
É maior que a área da Região Sudeste
brasileira, com seus quatro estados, e um Bandeira Brasão
pouco menor que o estado norteamericano
Hino: Hino do Pará
do Alasca. É dividido em 144 municípios,
que possuem área média de 8 664,50 km². Gentílico: paraense
O maior deles é Altamira com
159 696 km², o quinto município mais
extenso do mundo, e o menor é Marituba,
com 103,279 km². Sua capital é o
município de Belém e seu atual governador
é Helder Barbalho.
Com 8,5 milhões de habitantes, é o estado
mais populoso da Região Norte e o nono
mais populoso do Brasil. Dois de seus
municípios possuem população acima de
500 mil habitantes: Belém, a capital e sua
maior cidade com 1,4 milhão de habitantes
em 2018 e Ananindeua, com 525,5 mil
habitantes. [7] O estado é ainda,
subdividido em 7 regiões geográficas
intermediárias e 21 regiões geográficas
imediatas. Seus limites são com o estado Localização
do Amapá a norte, Roraima a noroeste, Região Norte
Amazonas a oeste, Mato Grosso a sul, Amazonas (O), Mato
Tocantins a sudeste, Maranhão a leste;
Grosso (S), Tocantins
Estados limítrofes (SO), Maranhão (L),
além do Suriname e Guiana ao extremo
Amapá, Roraima,Guiana e
norte. [8] O Pará possui uma densidade
Suriname (N).
demográfica considerada baixa, sendo
Regiões geográficas
superado apenas por Rondônia em sua 7
intermediárias
macrorregião. Conforme dados do
Regiões geográficas
Instituto Brasileiro de Geografia e 21
imediatas
Estatística, em 2018 a densidade Municípios 144
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possui a segunda pior educação pública do
Brasil, conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUDBrasil), além do quarto
menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da nação, com 0,698 (2017) e o município com a pior
qualidade de vida em todo o país, Melgaço, situado na Ilha de Marajó. [10][11]
Índice
Etimologia
História
Primórdios
Divisão do estado
Sobrerrepresentação
Geografia
Clima
Vegetação
Hidrografia
Demografia
Religiões
Etnias
Imigrantes
Subdivisões
Política
Símbolos estaduais
Economia
Infraestrutura
Saúde
Educação
Transporte
Energia
Cultura
Culinária
Danças e músicas
Carimbó
Artesanato
Festas populares
Feriados
Ver também
Referências
Ligações externas
Etimologia
O topônimo (τόποςὄνομα) Pará vem do nome do rio Pará, derivado do termo pa’ra, que na língua tupi
guaraní significa "riomar" ou "rio do tamanho do mar". [12]
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O termo riomar era como os índios denominavam o Rio Pará, braço direito do rio Amazonas que corre ao sul
da ilha de Marajó, que unido com as águas do rio Tocantins[13] (no furo de Santa Maria) o torna tão largo ao
ponto de não avistar a outra margem, mais parecendo um mar do que um rio. [12]
História
Em 1615, o portugues Alexandre de Moura, líder do exército português mudou a topologia de P"a’ra "para "Rio
das Amazonas" ou “Conquista do Pará”, pertencente a “Capitania do Maranhão”, subordinado ao “Governo do
Norte”. [16] Em 1621 muda para “Capitania do GrãoPará”, integrante ao “Estado do Maranhão”. [16] Em 1823
,muda para “Província do GrãoPará” pertencente ao “Estado do GrãoPará e Maranhão”. [16] Em 1850 vira
“Província do Pará” pertencente ao “Estado do GrãoPará e Rio Negro”, para em 1889 tornarse apenas Estado
do Pará. [16] Em 1889, vira a atual unidade federativa “Estado do Pará”. [16]
Primórdios
A região do vale amazônico, pelo Tratado de Tordesilhas (1494), era de posse da Coroa espanhola. [17] Assim
sendo, a foz do rio Amazonas foi descoberta por Vicente Yáñez Pinzón, um navegador espanhol que a alcançou
em fevereiro de 1500. Seu primo, Diego de Lepe, também alcançou a foz do rio Amazonas, em abril do mesmo
ano. [18] Os portugueses, com a finalidade de consolidar a região como território português, fundaram o Forte
do Presépio, na então chamada Santa Maria de Belém do GrãoPará. A construção foi a primeira do modelo na
Amazônia, e também a mais significativa no território amazônico até 1660. [19] Apesar da construção do Forte,
a ocupação do território foi desde cedo marcada por incursões de Neerlandeses e Ingleses em busca de
especiarias. Daí a necessidade dos portugueses de fortificar a área. [20]
Em 1541, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, também espanhóis, partiram de Quito, no atual Equador, e
atravessaram a cordilheira dos Andes, explorando o curso do rio até o Oceano Atlântico, onde atualmente
encontrase Belém. A viagem durou de 1540 a 1542 e seus relatos foram concebidos pelo frei dominicano
Gaspar de Carvajal. [21][22] Ainda no século XVI, os espanhóis realizaram outra expedição similar à de
Orellana. Pedro de Ursua também navegou o Amazonas, partindo do Peru, em busca do lendário Eldorado
(15591561). O navegador foi assassinado durante a viagem, e a expedição passou a ser comandada por Lopo
de Aguirre, que chegou ao oceano em 1561. Como resultado dessa jornada, a colonização espanhola na região
acabou sendo adiada, pois os espanhóis mostraramse cientes das dificuldades de conquistar tão vasto
espaço. [19][22]
As expedições de Orellana e Pedro Teixeira percorreram todo o rio Amazonas, desde
a foz (à direita) até o Equador (à esquerda).
No século XVII, a região, integrada à capitania do Maranhão, conheceu a prosperidade com a lavoura e a
pecuária. No ano de 1616 é criada a Capitania do GrãoPará, pertencente ao Estado Colonial Português do
Maranhão. Em 1751, com a expansão para o oeste, criase o Estado Colonial Português do GrãoPará, que além
da Capitania do Grão Pará abrigará também a Capitania de São José do Rio Negro (hoje o estado do
Amazonas).
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Em 1821, a Revolução Constitucionalista do Porto (Portugal) foi apoiada pelos paraenses, mas o levante
acabou reprimido. Em 1823, o Pará decidiu unirse ao Brasil independente, do qual estivera separado no
período colonial, reportandose diretamente a Lisboa. [23] No entanto, as lutas políticas continuaram. A mais
importante delas, a Cabanagem (1835), chegou a decretar a independência da província do Pará. [24] Este foi,
juntamente com a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, o único levante do período regencial onde o
poder foi tomado, sendo que a Cabanagem foi a única revolta liderada pelas camadas populares.
A economia cresceu rapidamente no século XIX e início do século XX com a exploração da borracha, pela
extração do látex, época esta que ficou conhecida como Belle Époque, marcada pelos traços artísticos da Art
Nouveau. Nesse período a Amazônia experimentou dois ciclos econômicos distintos com a exploração da
mesma borracha.
Estes dois ciclos (principalmente o primeiro) deram não só a
Belém, mas também a Manaus (Amazonas), um momento
áureo no que diz respeito à urbanização e embelezamento
destas cidades. A construção do Teatro da Paz (Belém) e do
Teatro Amazonas (Manaus) são exemplos da riqueza que esse
período marcou na história da Amazônia.
Com o declínio dos dois ciclos da borracha, veio uma angustiante estagnação, da qual o Pará só saiu na década
de 1960, com o desenvolvimento de atividades agrícolas no sul do Estado. A partir da década de 1960, mas
principalmente na década de 1970, o crescimento foi acelerando com a exploração de minérios (principalmente
na região sudeste do estado), como o ferro na Serra dos Carajás e do ouro em Serra Pelada.
Divisão do estado
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 2011, dois
Decretos Legislativos (nº 136/2011 e nº137/2011)[26] que
autorizavam a realização de um plebiscito que iria decidir pela
criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seria uma
divisão do estado do Pará. Os decretos, ao todo, destinaram
recursos de R$ 10,4 milhões para a realização, [27] sendo
promulgados pelo presidente do Congresso Nacional, José
Sarney (PMDBAP).
Depois de promulgado, o plebiscito foi realizado em dezembro
de 2011. No resultado final, 66,6% dos eleitores rejeitaram a Imagem de uma vila no Interior do Pará,
com um cartaz incentivando a divisão do
criação dos estados de Carajás e do Tapajós, enquanto 33,4%
estado, que foi negada.
se disseram favoráveis. Houve 1,05% de votos nulos e 0,41%
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em branco, em um total de 3,6 milhões de votos válidos. Cerca de 4.848.495 eleitores estavam aptos a votar,
mas houve 1.246.646 abstenções, o equivalente a 25,71% do total. Os eleitores compareceram a 14.249 seções
espalhadas em todo o estado. [28]
Alguns analistas criticaram a cobertura considerada excessivamente parcial dos órgãos de imprensa do Pará.
De um lado, veículos declaradamente contrários à criação dos estados de Tapajós e Carajás; do outro, jornais
favoráveis à medida. [29]
Estudos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostraram que, em caso de
separação do Pará em três estados, no plebiscito realizado no dia 11 de dezembro, todos ficariam deficitários. O
Pará registra atualmente um superávit anual de aproximadamente R$ 300 milhões. Subtraindo as despesas da
receita orçamentária do estado, Carajás terá déficit de pelo menos R$ 1 bilhão anual, Tapajós, de R$ 864
milhões, e o Pará remanescente, de R$ 850 milhões, totalizando aproximadamente um saldo negativo anual
de R$ 2.714 bilhões à União. [30]
Sobrerrepresentação
Politicamente, haveria o nascimento de dois estados com populações comparáveis às dos estados de Tocantins
e Rondônia, fazendo proporcionalmente jus a uma bancada de apenas quatro deputados federais e de fração de
um senador — uma vez que não atinge a proporção de 8/513 (cerca de 1,56%) da população nacional.
Entretanto, por motivos constitucionais, é obrigatório respeitar o piso de oito deputados federais e o fixo de
três senadores por unidade federativa: o que produziria uma sobrerrepresentação na Câmara dos Deputados e
uma superrepresentação no Senado Federal, vindo assim a facilitar substancialmente o acesso a cargos
eletivos por parte da classe política desses possíveis estados.
O atual território correspondente ao estado do Pará é um dos maiores responsáveis pela pauta exportadora
nacional, costumando ficar entre quinto ou sexto maior exportador nos últimos anos — aproximadamente 87%
de suas exportações são de minérios diversos, destinados sobretudo à China. Contudo, a legislação brasileira,
através da Lei Kandir, isenta de ICMS as empresas exportadoras, justamente as principais responsáveis por
maior parte da geração de riquezas no estado paraense. As reservas minerais em exploração estão localizadas
quase todas na região do Sudeste Paraense, pretenso Estado de Carajás. Expressase assim que os grandes
projetos mineroenergéticos pouco colaboram de maneira direta para a arrecadação das esferas públicas no
Pará. Neste cenário, de grandes perdas tributárias para a esfera estadual, percebese a fragilidade de um
modelo assentado nas exportações, no sentido de viabilizar recursos para a administração satisfatória de um
estado, independente de seu tamanho ou demografia.
Geografia
Clima
Apesar de o Brasil ser, caracteristicamente, um país de clima tropical, o Pará é dominado pelo clima equatorial
(Af na classificação climática de KöppenGeiger), que é predominante também na Amazônia. [31] O estado
possui médias térmicas anuais entre 24 e 26 °C, além de alto índice pluviométrico, que chega a alcançar
2.000 mm nas proximidades do rio Amazonas. A quase totalidade de sua área encontrase na floresta
Amazônica, exceto nas partes onde existem formações de campos região do baixo rio Trombetas e Arquipélago
do Marajó. [32]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 6/21
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Vegetação
O território paraense apresenta basicamente mangues, campos, cerrados e floresta Amazônica, a última
predomina no estado. A variedade vegetativa é muito grande, nesse caso as composições principais de
cobertura vegetal dão origem a cinco tipos específicos de vegetação, como Mata de terra firme (não sofre
inundações), Mata de várzea (margens de rios que sofrem inundações), Mangue (porção litorânea do Estado),
Campos e Cerrados. [33]
Hidrografia
A bacia hidrográfica do estado abrange área de 1.253.164 km²,
sendo 1.049.903 km² pertencentes à bacia Amazônica e
169.003 km² pertencentes à bacia do Tocantins. [34] É formada por
mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que corta o
estado no sentido oeste/leste e deságua num grande delta
marajoara, ou os rios Tocantins e Guamá que formam bacias
independentes.
Esta rede hidrográfica garante duas importantes vantagens:
Facilidade da navegação fluvial.
Potencial hidroenergético avaliado em mais de 25.000
MW.
Demografia
O Pará possui uma população estimada de 8.513.497
habitantes, distribuidos em uma área territorial de 1 247 955
238 km². [14] Dividido em 144 municípios, dentre os quais,
importantes para a economia do estado são, Altamira, Rio Tapajós
Ananindeua, Barcarena, Belém, Canaã dos Carajás,
Castanhal, Itaituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas,
Redenção, Salinópolis, Tucuruí e Santarém. [35]
Religiões
Etnias
De acordo com um estudo genético de 2013, a ancestralidade da população de Belém foi assim descrita:
53,70% de contribuição europeia, 29,50% de contribuição indígena e 16,8% de contribuição africana. [37]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 7/21
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Fonte: PNAD[36]
Portugueses
A presença dos portugueses no estado teve início no século XVII. Em janeiro de 1616, o capitão português
Francisco Caldeira Castelo Branco iniciou a ocupação da terra, fundando o Forte do Presépio, núcleo da futura
capital paraense. A fixação portuguesa foi efetivada com as missões religiosas e as bandeiras, que ligavam o
Forte do Presépio a São Luís do Maranhão, por terra e subiram o Rio Amazonas. Os portugueses foram os
primeiros a chegar no Pará, Deixando contribuições que vão desde a culinária à arquitetura.
Japoneses
Os primeiros imigrantes japoneses que se destinaram à Amazônia saíram do Porto de Kobe, no Japão, no dia
24 de julho de 1926, e só chegaram ao município de ToméAçu no dia 22 de setembro do mesmo ano, com
paradas no Rio de Janeiro e Belém.
Os japoneses foram responsáveis pela introdução de culturas como a juta e a pimentadoreino na década de
1930; de mamãoHavaí e do melão na década de 1970. A terceira maior colônia japonesa no Brasil está no
Pará, com cerca de 13 mil habitantes, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Paraná. Eles vivem
principalmente nos municípios de ToméAçu, Santa Izabel do Pará e Castanhal, sabendose que ToméAçu foi
o primeiro local do Norte do país a receber imigrantes japoneses, por volta de 1929. [39]
Italianos
Eles fincaram raízes familiares em Belém, Breves, Abaetetuba,
Óbidos, Oriximiná, Santarém e Alenquer. A presença na região
oeste do Pará era tão acentuada, que havia uma representação
do consulado da Itália em Óbidos, considerada a cidade mais
italiana do Estado. O consulado ficava em Recife, Alenquer
Pernambuco.
Em Belém, os italianos se dividiram entre a atividade comercial e os pequenos serviços. Ao mesmo tempo em
que trabalharam, foram importantes no início do processo de industrialização da capital (1895). Segundo o
censo de 1920, existia no Pará cerca de mil italianos. Ao final da Segunda Guerra, registrouse um refluxo
causado pela perseguição a alemães, japoneses e italianos. Os italianos, assim como os franceses, não
permaneceram em território paraense. [40]
Libaneses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 8/21
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A emigração dos libaneses para o Pará se deu na metade do século XIX, na época do Ciclo da Borracha, e até
1914 desembarcaram em Belém entre 15 mil e 25 mil imigrantes síriolibaneses, dois quais um terço foram para
o Acre. No Pará, além da capital paraense, os libaneses se deslocaram para os municípios de Cametá, Marabá,
Altamira, Breves, Prainha, Monte Alegre, Alenquer, Santarém, Óbidos, Soure, Maracanã, Abaetetuba, entre
outros. [41]
Franceses
Maranhenses
São os maiores migrantes nacionais no estado do Pará. Por ser
vizinho do estado do Pará, os maranhenses vão em busca de Belém
melhores condições materiais. A população de Belém, sul e
sudeste do Pará é formada basicamente por imigrantes
maranhenses. O Maranhão e o Pará têm uma longa história de ligação que começou desde a criação dos
Estados do GrãoPará e Maranhão. Na parte cultural também há uma reciprocidade entre os dois estados;
inclusive, a origem do carimbó (dança de negros) é do Maranhão, que, com o processo de aculturação, tomou a
forma paraense. A lambada paraense da década de 1970 também influenciou o maranhão. Na parte da religião
de matriz africana, também há uma cumplicidade entre os dois estados, como o tambor de mina. O hino do
Círio de Nazaré foi composto por um poeta maranhense chamado Euclides Farias.
Subdivisões
O estado do Pará é formado oficialmente pela união de 144 municípios. [43] A última alteração feita entre seu
municípios foi entre 1999 e 2012, com a criação e instalação do município de Mojuí dos Campos,
desmembrado de Santarém. [44] Atualmente existem 51 pedidos de emancipação de distritos para formação de
novos municípios. [45]
Os estados brasileiros são formados por subdivisões criadas pelo IBGE chamadas de regiões geográficas
intermediárias, que congregam municípios com características similares, tais como geográficas e
socioeconômicas. As regiões geográficas intermediárias correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões,
que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as
microrregiões. [46] Essa subdivisão é usada para fins estatísticos, não constituindo uma entidade política ou
administrativa.
Oficialmente, o estado do Pará é dividido em sete regiões intermediarias:
Região Geográfica Intermediária de Castanhal;
Região Geográfica Intermediária de Belém
Região Geográfica Intermediária de Marabá;
Região Geográfica Intermediária de Redenção;
Região Geográfica Intermediária de Santarém;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 9/21
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Região Geográfica Intermediária de Altamira;
Região Geográfica Intermediária de Breves.[47]
O Pará é dividido oficialmente em vinte e uma regiões imediatas: Belém; Cametá; Abaetetuba; Castanhal;
Bragança; Capanema; Paragominas; Capitão Poço; Marabá; Parauapebas; Tucuruí; Redenção; TucumãSão
Félix do Xingu; Xinguara; Santarém; Itaituba; Oriximiná; Altamira; AlmeirimPorto de Moz; Breves; Soure
Salvaterra.
Política
O Pará é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo
governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará, e o judiciário,
representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará e outros tribunais e juízes. Também é permitida a
participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos. [48]
Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido
Republicano Brasileiro (PRB), com 33 354 membros; e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 31 268
membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido da Causa
Operária (PCO) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 6 e 11
filiados, respectivamente. [50]
Símbolos estaduais
Assim como nas outras unidades de federação, os símbolos do estado do Pará são a bandeira, o brasão e o hino.
A bandeira do estado do Pará remonta ao século XIX, especificamente ao ano de 1890. Em 3 de junho daquele
ano, foi aprovado o projeto de lei de autoria do deputado estadual Higino Amanajás, instituindo a bandeira
paraense tal como nos moldes atuais. [51]
O brasão foi criado em 9 de novembro de 1903, pela lei estadual de nº 912, que estipulou a criação de um
Brasão (ou Escudo) de Armas para o estado. Os seus autores são: José Castro Figueiredo (arquiteto) e
Henrique Santa Rosa (historiador e geógrafo). [52]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 10/21
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Economia
A economia é baseada no extrativismo
mineral (ferro, bauxita, manganês,
calcário, ouro, estanho), vegetal
(madeira), na agricultura, pecuária,
indústria e no turismo. [55]
À esquerda, a bandeira do estado do Pará e, à direita, o brasão.
A pecuária é mais presente no sudeste do estado, que possui um rebanho calculado em mais de 14 milhões de
cabeças de bovinos. A indústria do estado concentrase mais na região metropolitana de Belém, com os
distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e também vem se consolidando em municípios como Marituba,
Barcarena e Marabá através de investimentos na verticalização dos minérios extraídos, como bauxita e ferro,
que ao serem beneficiados, agregam valor ao se transformarem em alumínio e aço no próprio Estado. [56] Pela
característica natural da região, destacamse também como fortes ramos da economia as indústrias madeireira
e moveleira, tendo um polo moveleiro instalado no município de Paragominas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 11/21
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para a devastação mais rápida das florestas nativas da região. Mas recentemente este cenário vem mudando,
as indústrias estão investindo no reflorestamento de áreas devastadas e na produção de carvão do coco da
palmeira Babaçu, que não devasta áreas da floresta nativa porque consiste somente na queima do coco e não
do coqueiro, este é produzido principalmente no município de Bom Jesus do Tocantins.
Nos últimos anos, com a expansão da cultura da soja por todo o território nacional, e também pela falta de
áreas livres a se expandir nas regiões sul, sudeste e até mesmo no centrooeste (nas quais a soja se faz mais
presente), as regiões sudeste e sudoeste do Pará tornaramse uma nova área para essa atividade agrícola. Pela
rodovia SantarémCuiabá (BR163) é escoada boa parte da produção sojeira do Mato Grosso, que segue até o
porto de Santarém, aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação do grão como pela franca expansão
de seu plantio: a produção local já representa 5% do total de grãos exportados.
A pauta de exportação do Pará, no ano de 2012, foi baseada em minério de ferro (59,46%), óxido de alumínio
(8,19%), minério de cobre (6,06%), alumínio bruto (5,09%) e bovinos (3,60%). [54]
Infraestrutura
Saúde
De acordo com dados de 2009, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existiam, no
estado, 2 742 estabelecimentos hospitalares, com 13 720 leitos. [57] Destes estabelecimentos hospitalares, 2 057
eram públicos, sendo 1 932 de caráter municipais, 54 de caráter estadual e 71 de caráter federal. [57] 685
estabelecimentos eram privados, sendo 631 com fins lucrativos e 54 sem fins lucrativos. 271 unidades de saúde
eram especializadas, com internação total, e 2 312 unidades eram providas de atendimento ambulatorial. [57]
No mesmo ano, registrouse que apenas 47,03% da população paraense tinha acesso à rede de água, enquanto
57,8% tinha acesso à rede de esgoto sanitário. [58] Ainda em 2009, foi verificado que o estado tinha um total de
552,5 leitos hospitalares por habitante e, em 2005, registrouse 7,1 médicos para cada grupo de 10 mil
habitantes. [58]
Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 71,2% da população do estado avalia sua saúde
como boa ou muito boa; 61,7% da população realiza consulta médica periodicamente; 30,6% dos habitantes
consultam o dentista regularmente e 8,7% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze
meses. [59] Os dados da pesquisa afirmaram ainda que 23,9% dos habitantes declararam ter alguma doença
crônica e apenas 13,7% possuíam plano de saúde. Menos da metade dos domicílios particulares no Pará são
cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família: 47,4 destes%. [59]
Tratando da saúde feminina, 23,7% das mulheres residentes no estado com mais de 40 anos fizeram exame
clínico das mamas nos últimos doze meses; 32,8% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de
mamografia nos últimos dois anos; e 79,1% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para
câncer do colo do útero nos últimos três anos. [59]
Educação
O Pará possui várias instituições educacionais, sendo as mais renomadas localizadas principalmente na
Região Metropolitana de Belém e em outras cidades de médio porte. A educação do estado é tida como a
segunda pior do país, comparada à dos demais estados brasileiros. No fator "educação", do Índice de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 12/21
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Desenvolvimento Humano de 2010, o estado obteve um patamar de
0,528, ficando à frente apenas da educação de Alagoas em âmbito Resultados no ENEM
O estado possui a quarta maior porcentagem, entre os estados brasileiros, de pessoas entre 7 e 14 anos de idade
que não frequentam unidades escolares. Os dados do censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, revelam
que 5% dos habitantes do Pará nesta faixa etária encontramse nesta situação, deixandoo apenas à frente de
Roraima, Acre e Amazonas. [67] Entre a população na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, o índice era ainda
maior: 18,5% destes não frequentam unidades de ensino, de acordo com o censo de 2010. Isso colocou o Pará
na 18ª posição nacional, no ranking que abrangeu todas as 27 divisões administrativas do Brasil. Apenas os
estados de Mato Grosso, Espírito Santo, Alagoas, Paraná, Amazonas, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso
do Sul e Acre estão em situação semelhante ou pior. [67] A população paraense em idade escolar alcançava
2 255 030 habitantes em 2010, um total de 29,7%. [68]
Em 2011, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB), o estado obteve nota de 4,2 nos anos íniciais do
ensino fundamental, 3,7 nos anos finais do ensino
fundamental, e 2,8 no 3º ano do ensino médio. [69] O patamar
atingido pelo estado foi um dos mais baixos do país,
principalmente no ensino médio. Os municípios do estado que
atingiram as melhores colocações na rede pública de ensino,
nos anos iniciais do ensino fundamental foram: Dom Eliseu
(5,2); Ourilândia do Norte (5,2); Ulianópolis (5,1);
Campus II da UNIFESSPA.
Parauapebas (4,9) e Paragominas e Santarém (4,7). Nos anos
finais do ensino fundamental, na rede pública de ensino, os
municípios que alcançaram as melhores posições foram: Bannach (4,7); Altamira (4,4); Parauapebas (4,4);
Novo Progresso (4,2) e Belterra, Uruará e Santarém Novo (4,1). [69] Nos anos iniciais do ensino fundamental,
Santa Maria das Barreiras foi o município com a pior avaliação educacional, segundo o IDEB, atingindo 2,8
pontos. Nos anos finais do ensino médio, o município que alcançou o pior desempenho foi Afuá, também com
2,8 pontos. [69]
Em números absolutos, o estado possuía 246 184 pessoas com nível superior completo em 2010, um
percentual de 4,06%, um dos mais baixos índices do país, superando apenas o Maranhão. Há demasiadas
instituições de ensino superior no estado. Seis delas são de caráter público: Universidade Federal do Pará
(UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
(UNIFESSPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade do Estado do Pará (UEPA) e
Instituto Federal do Pará (IFPA). [70] Entre as principais instituições de ensino superior no Pará, de caráter
privado, destacamse a Universidade da Amazônia (UNAMA), o Centro Universitário do Pará (CESUPA), a
Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA), o Instituto Luterano de Ensino Superior de Santarém, o Centro
de Ensino Superior do Pará e as Faculdades Integradas do Tapajós (FIT). [71]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 13/21
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Transporte
Por sua localização geográfica na Amazônia, assim como sua
maior aproximação com os estados do Nordeste, o Pará possui
um meio de transporte predominantemente hidroviário e
rodoviário. A parte leste do estado, desde a região de Carajás
até a capital estadual, Belém, está mais sujeita tanto ao
transporte hidroviário quanto ao rodoviário, com destaque
para a Rodovia BelémBrasília, principal meio de transporte
daquela região.
A Estrada de Ferro Carajás, com um ramal em Parauapebas, e
outro em Canaã dos Carajás, no estado do Pará, até São Luís,
capital do Maranhão, escoa os minerais extraídos na serra dos
Carajás até os portos de Itaqui e Ponta da Madeira, além de
realizar transporte de passageiros e cargas como soja, celulose Porto de Santarém
e combustível, pela conexão com a Ferrovia NorteSul. [72]
A Estrada de Ferro Trombetas, pertencente a VALE, opera no estado do Pará, transportando bauxita. A
Estrada de Ferro Juruti, de propriedade da Alcoa, fica junto à mina de bauxita localizada na cidade de Juruti
(PA). A Estrada de Ferro Jari, no Pará, transporta celulose e bauxita. A Ferrovia NorteSul tem o projeto de
interligar o Pará e o Rio Grande do Sul. [73]
O estado mantém 108 pontos de infraestrutura portuária, que servem para importação e exportação de
mercadorias e transporte de pessoas. A capital do estado, Belém, se destaca entre os municípios portuários. É
lá que está instalada a Estação das Docas, cartão postal da cidade. Os principais portos do Pará: Porto de
Belém, Porto de Miramar, Porto do Outeiro, Porto de Vila do Conde, Porto de Santarém, Porto de Itaituba,
Porto de Óbidos, Porto Altamira, Porto de São Francisco e o Porto de Marabá. [74]
No estado, existem seis aeroportos administrados pelo Infraero. São eles: o Aeroporto Internacional de
Belém/ValdeCans Júlio Cezar Ribeiro (em Belém), Aeroporto Internacional de Santarém Maestro Wilson
Fonseca (em Santarém), Aeroporto de Belém Brigadeiro Protásio de Oliveira (em Belém), Aeroporto de
Marabá/Pará João Correa da Rocha (em Marabá), Aeroporto de Altamira (em Altamira) e o Aeroporto de
Carajás (em Parauapebas). [75] Há também outros aeroportos menores, como os de Araguaia, Itaituba, Monte
Dourado, Ourilândia do Norte, Porto Trombetas, Redenção, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Tucuruí,
entre outros.
Energia
Um dos maiores geradores de energia do país, com uma matriz energética hidrelétrica, o estado dispõe das
usinas de: Tucuruí (8.370 MW, no rio Tocantins), Belo Monte (11 000 MW, no rio Xingu), Pimental (233 MW,
no rio Xingu), Teles Pires (1820 MW, no rio Teles Pires), São Manoel (700 MW, no rio Teles Pires), CuruáUna
(30 MW, no rio CuruáUna) e Santo Antônio do Jari (373 MW, no rio Jari), além de várias usinas
projetadas. [76]
Cultura
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O Pará é segundo maior estado do Brasil em questão de território, talvez por isto exista uma grande
diversidade tanto social quanto natural, podemos observar isso através da cultura regional que é na verdade
uma mistura de ritmos e raças convivendo harmoniosamente.
Culinária
A culinária paraense possui grande influência indígena. Os elementos encontrados na região, formam a base de
seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos.
Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena.
Alguns dos pratos típicos da região
Caruru
Chibé
Cuscuz
Maniçoba
Moqueca
Pato no tucupi
Tacacá
Tapioca
Vatapá
O Pará apresenta mais de uma centena de espécies
comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em Maniçoba
muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas
sobremesas.
Algumas das frutas nativas paraenses
Açaí
Bacuri
Cupuaçu
Graviola
Pupunha
Taperebá
Castanhadopará
Muruci
Piquiá
Tucumã
Bacaba
Camucamu
Uxi
Ingá
Sapotilha
Abricódopará
Abiu
Anajá
Mari
Camapu
Biribá
Jutaí
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Danças e músicas
Trajes coloridos, sons fortes de instrumentos de percussão e muita expressividade corporal traduzem sonora e
visualmente a herança folclórica paraense. Os ritmos do Pará são o calypso, carimbó, brega, marujada, siriá,
lambada, lundu marajoara, tecno brega, tecnomelody, guitarrada.
Carimbó
Inicialmente, apenas uma reunião de festejo entre amigos e familiares, o fazer carimbó modificouse,
transformandose em um autêntico gênero e rítmo amazônida parauara, gerando grupos folclóricos e bandas
de baile, com a popularização nas décadas de 1960 e 1970. Tornouse comum nas rádios e nos bailes. Diversos
artistas gravaram discos LP, a exemplo de: Lucindo[77], Pinduca, Arraial do Pavulagem, Cupijó e Verequete. [78]
Tornouse patrimônio Cultural Imaterial brasileiro em setembro de 2014, aprovado por unanimidade pelo
conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). [79][80][81]
No dia 26 de agosto, anualmente é celebrado o centenário do Verequete, um dos mais importantes mestres do
ritmo no estado, devido sua trajetória na composição de músicas no estilo tradicional “pau e corda”. Em
homenagem, a data foi intitulada como o Dia Municipal do Carimbó, instituído em 2004. [82]
Artesanato
O artesanato é marcado por peças inspiradas nas milenares
civilizações indígenas e joias produzidas com matérias primas
encontradas na própria natureza. Utilizamse todos os tipos
de material retirado da própria região, e representase por
vários ramos como cerâmica, cestaria, talha, objetos de
madeira, de ouriço, de cheiros, de conchas, cuias e outros
matérias, criando um segmento importante e criativo da
nossa cultura. Quando se fala em cerâmica, dois grupos se
destacam: os marajoaras e os tapajônicos. Artesanato
regional: Cerâmica, cuia, miriti, balata, entalhe em madeira,
palha, patchouli. tururi e artigo em cheiro. [83] Cerâmica marajoara
Festas populares
As manifestações culturais são bem diversificadas, no segundo domingo de outubro a cidade de Belém recebe
devotos de todo o Brasil na procissão do Círio de Nazaré, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Cerca de
milhões de pessoas participam de uma das maiores festas católicas do país. [84]
Entre as manifestações culturais mais apreciadas estão os folguedos populares. São festas, cheias de
dramaticidade e alegria, que acontecem, tradicionalmente, em datas marcadas. O Çairé, no município de
Santarém, é uma festa que dura oito dias, misturando o profano e o religioso. A Marujada, em Bragança, reúne
vários ritmos, dançados, basicamente, por mulheres. Tem ainda a magia do Boi Bumbá, mistura de dança,
batuque e drama, e os Cordões de Pássaros, já quase esquecidos, mas ainda encenados na periferia de
Belém. [85]
Feriados
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No estado do Pará, só há um feriado estadual: o dia 15 de agosto, em homenagem à adesão do GrãoPará à
independência do Brasil. Este feriado foi oficializado através da Lei n.º 9.093, de setembro de 1995, proposta
pelo deputado estadual Zeno Veloso. [86]
Ver também
Lista de governadores do Pará
Lista de municípios do Pará
Lista de municípios do Pará por população
Lista de mesorregiões do Pará
Lista de microrregiões do Pará
Lista de rios do Pará
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Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Dados sobre o Pará" é definido mais de uma vez
com conteúdos diferentes
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Ligações externas
Governo do Pará (http://www.pa.gov.br/) (em português)
Assembleia Legislativa do Pará (http://www.alepa.pa.gov.br/) (em português)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1 20/21
22/04/2019 Pará – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br/) (em português)
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