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Integrantes do Grupo: CAROLINE FERNANDES

DEIVERSON MILAGRES
EMANUELE FARIA
LIDIANE FERNANDES
MOISES RODRIGUES

TURMA: 3431
TURBINAS
FINALIDADES:
Máquina motriz destinada a transformar em energia mecânica a energia cinética de um fluido em
movimento. O movimento do fluido através da turbina é sempre causado por diferencial de
pressão entre pontos situados antes e depois da turbina. As turbinas possuem essencialmente
dois órgãos principais:
 Um fixo, chamado estator, no qual existem os dispositivos que permitem ao fluido adquirir
energia cinética à custa de perda de pressão (teorema de Bernouilli)
 E um móvel, chamado rotor, destinado a transformar em movimento rotativo (energia
mecânica) a energia cinética do fluido.

Os órgãos auxiliares são:


 Os reguladores de velocidade;
 Os componentes do sistema de lubrificação;
 Os engaxetamentos e selagem.

Quando toda a transformação da energia de pressão em energia cinética é feita nos órgãos fixos,
as turbinas são ditas de ação; quando parte da transformação é também feita por órgãos móveis,
as turbinas são denominadas de reação.

Dependendo do fluido empregado, as turbinas são classificadas em:


 Hidráulicas;
 A gás;
 Aerodinâmicas;
 Eólicas (vento)
 A vapor.

TURBINAS HIDRÁULICAS
As turbinas hidráulicas, surgiram na França em 1824, com Claude Burdin, e foram aperfeiçoadas
com o correr dos tempos, e com esses melhoramentos e modificações, hoje em dia essas
máquinas podem atingir rendimentos superiores a 90%. Basicamente elas são divididas em três
tipos principais:

TURBINA PELTON:
Neste tipo, a água age exclusivamente por sua energia cinética. Ela passa através de um ejetor e
é dirigida sobre as palhetas do rotor. O controle da potência fornecida pela turbina é feito através
de uma agulha existente no ejetor, e que permite regular, dentro de certos limites, a quantidade de
água. A velocidade com que a água sai do ejetor é aproximadamente constante, pois só depende
da altura da queda. Por essa razão, tais turbinas são apenas aplicáveis onde às quedas d'água
apresentam alturas consideráveis, capazes de provocar grandes velocidades na saída do ejetor.
TURBINA FRANCIS:
Neste tipo, a água, após convenientemente orientada nas palhetas diretoras do estator, penetra
no rotor agindo tanto por seu peso como por sua velocidade. Esta turbina, com projeto adequado
das palhetas no rotor, pode ser usada numa faixa muito ampla de valores da descarga e de altura.
TURBINA KAPLAN:

Em princípio parecidas com as turbinas Francis de alta velocidade específica, este tipo de turbina,
cujo rotor se assemelha a uma hélice de navio, é sobretudo usado nas grandes vazões e
pequenas quedas. Diferentemente dos tipos anteriores, no controle das turbinas Kaplan altera-se
o passo das palhetas do rotor.

Os tipos de turbinas hidráulicas anteriormente descritos são principalmente usados nas centrais
hidráulicas, onde se constrói uma barragem no leito do rio, formando o que se denomina
reservatório ou lago. A diferença de altura entre o reservatório e o rio a jusante da barragem
fornece a pressão necessária para o escoamento da água. Ao entrar na turbina, a água, já perdeu
quase toda a energia de pressão e possui apenas energia cinética (menos no caso de certas
turbinas Francis e sobretudo das turbinas Kaplan, essencialmente de reação, nas quais a água
age principalmente por seu peso). Ao sair da turbina, possui apenas a energia necessária para o
escoamento até o rio. Nestas centrais hidráulicas, as turbinas, geralmente de eixo vertical,
acionam geradores de energia elétrica diretamente acoplados. A energia elétrica gerada, que nas
grandes usinas atingem centenas de milhares de quilowatts, é então transmitida a grandes
distâncias.

TURBINA A GÁS
Conquanto também não seja novo o princípio de funcionamento das turbinas a gás, sua aplicação
prática é bastante recente. Nelas, o ar atmosférico é comprimido por um compressor rotativo (axial
ou centrífugo) e em seguida conduzido às câmaras de combustão nas quais é queimado o
combustível injetado. Com o aumento de temperatura, os gases resultantes, consistindo em parte
do ar inicialmente comprimido misturado aos produtos da combustão, aumentam de volume.
Usando-se a diferença de pressão existente entre a câmara de combustão e a atmosfera,
provoca-se a expansão destes gases nos expansores, com o conseqüente aumento da
velocidade.

Estes gases em alta velocidade são então dirigidos para as palhetas do rotor, havendo uma
composição de vetores semelhante à uma turbina a vapor. Este rotor com as palhetas móveis, ou
turbina, propriamente dita, está quase sempre fixado sobre o mesmo eixo do compressor. Se
assim é, entende-se que uma máquina construída segundo este princípio só poderá funcionar se
a potência desenvolvida pela turbina for superior à potência absorvida pelo compressor. Na
primeira máquina construída isto não se verificou pois os rendimentos do compressor e da
turbina eram ainda muito baixos. Estiveram então as turbinas a gás relegadas ao abandono, até
que os conhecimentos adquiridos em aerodinâmica permitiram atingir os rendimentos mínimos
necessários para a obtenção de potência útil.

Embora sejam, basicamente, máquinas de construção muito simples, há um sério problema. a


enfrentar: a eficiência global é proporcional à temperatura absoluta dos gases na entrada do rotor,
isto é, quanto mais alta esta temperatura maior a eficiência do conjunto. Entretanto, restrições
metalúrgicas impedem que tais temperaturas ultrapassem a faixa de 800°C a 1.200°C,
dependendo do material das palhetas, embora este seja, sempre, uma liga de altíssima
resistência. Estas restrições têm origem no fenômeno do “creep”, isto é, a elongação lenta porém
permanente do material quando submetido a tensões de tração a temperaturas elevadas.

Por outro lado, as temperaturas nas câmaras de combustão atingem facilmente de1.800°C a
2.200°C, e o processo usado para resfriar estes gases consiste em introduzir um grande excesso
de ar. Isto faz com que os gases que passam pelas palhetas contenham bastante oxigênio,
obrigando, por isso, ao uso de ligas inoxidáveis no rotor. Este problema já foi, em parte, resolvido,
mas ainda assim as turbinas a gás são os motores de combustão interna de menor eficiência.
Esta eficiência pode, em verdade, ser aumentada à custa de algumas sofisticações no projeto,
como colocação de resfriadores intermediários entre os vários estágios de compressão e
preaquecimento do ar da câmara, à custa dos gases de escape.Tais soluções, por outro lado,
encarecem sobretudo a construção.

Graças, no entanto, a algumas características especiais como a grande simplicidade mecânica; a


ausência de peças submetidas a movimento alternativo, proporcionando deste modo um
funcionamento isenta de vibrações; a capacidade de operar com urna gama muito ampla de
espécies de combustíveis; a grande relação entre a potência produzida e o peso e o volume
ocupado; e a grande facilidade de partida, as turbinas a gás impuseram-se nos mais variados
campos de aplicação.
Em aeronáutica, por exemplo, estão substituindo totalmente os motores convencionais, seja na
propulsão a jato ou nos turbo-hélices (no primeiro caso, o rotor produz apenas a energia
necessária para o compressor, sendo o restante da energia aproveitada para a obtenção de
empuxo; no segundo caso, é o próprio rotor que através de um sistema redutor de velocidade
angular, movimenta a hélice). Outras aplicações das turbinas a gás são o acionamento de
sopradores para alto-forno de siderurgia, compressores para gasodutos, bombas e geradores
de energia elétrica. Neste último emprego, as turbinas a gás apresentam a grande vantagem de
serem as únicas máquinas motrizes de centrais elétricas que dispensam totalmente o uso de
água.

TURBINA EÓLICA
A energia dos ventos vem sendo considerada uma alternativa interessante para a crise de energia
de origem térmica.

TURBINA A VAPOR
Embora a idéia do aproveitamento da energia do vapor remontasse a 130 a.C., com Heron,
somente em 1883 o engenheiro sueco Carl G. P. de Laval desenvolveu a primeira turbina a vapor
de aplicação prática, empregada no acionamento de uma batedeira centrífuga para leite,
produzindo a potência de 5 c.v. Nas turbinas a vapor, utiliza-se a diferença de pressão entre o
gerador de vapor (caldeira) e a atmosfera, ou, no caso das instalações maiores, entre a
caldeira e o condensador barométrico.
Portanto a turbina a vapor é uma máquina térmica que transforma a energia interna do vapor em
trabalho mecânico rotativo de um eixo. Nas turbinas a vapor, como em qualquer outra máquina
térmica, somente parte da energia do vapor é transformada em trabalho; a parte restante
permanece inerente ao vapor descarregado pela máquina. A transformação de energia em
trabalho é feita em duas etapas.
 Na primeira etapa a energia interna do vapor é convertida em energia
cinética.
 Na segunda etapa, a energia de velocidade é transformada em trabalho
mecânico.

TIPOS:
Nas indústrias são empregados dois tipos de turbinas: as de uso geral e as especiais.

Uso geral:
Para acionamento de bombas, batedeiras centrífugas e ventiladores. Normalmente são pequenas
e compactas, com potência inferior a 1000HP, são produzidas em série, em que se visa
principalmente um baixo custo, mesmo com sacrifício da eficiência da máquina e sua descarga na
grande maioria das vezes se dá para a atmosfera.

Especiais:
São máquinas de grande porte, bastante sofisticadas, com potência superior a 1000HP. São
fabricadas especialmente para cada aplicação, e a eficiência tem fundamental importância e a
descarga do vapor exausto se dá para um condensador barométrico.

CARACTERÍSTICAS:
As turbinas a vapor apresentam as seguintes características:
a- Máquinas puramente rotativas;
b- Possibilidade de variação de velocidade;
c- Ausência de lubrificação interna;
d- Facilidade de operação e controle;
e- Grande confiabilidade operacional;
f- Não produzem faíscas;
g- Suportam campanhas operacionais longas;
h- Manutenção simples e econômica;
i- Vida útil bastante longa.
FUNCIONAMENTO:
As turbinas a vapor funcionam, do seguinte modo:

Primeiro lugar:,
Há necessidade de possuirmos vapor
d’água (vindo de uma caldeira ou
gerador de vapor) com uma certa
temperatura de preferência o vapor
deverá ser seco ou, por outras
palavras, não conterá umidade (que
é prejudicial ao funcionamento da
turbina). Este vapor é chamado vapor
vivo ou superaquecido. Para cada
nível de pressão há tratamentos
diferenciados da água de caldeira.

Segundo lugar
Devemos entender que o vapor sob pressão e com alta temperatura possui alta energia - energia
potencial. A energia potencial é aquela que se encontra disponível, “represada”, aguardando
apenas a abertura de uma válvula ou comporta para que ela se torne efetivamente utilizável.

Terceiro lugar
Vem finalmente a nossa turbina. Ela possui logo na entrada, uma válvula de controle que se abre
na medida exata para permitir a passagem da quantidade de vapor vivo, necessária para o uso na
turbina, nas condições de operação em que ela se encontra (válvula governador). Logo depois, o
vapor chega a uma câmara, onde existe uma série de perfis especiais, chamados bocais, ou
também expansores.

Quando o vapor passa por esses orifícios bocais ou expansores, presa à parte fixa da turbina;
esta transformação é feita à custa da evolução do vapor de uma pressão alta para uma pressão
mais baixa: esta evolução é chamada de salto entálpico do vapor, sendo que a velocidade com
que ele sai dos expansores é proporcional à raiz quadrada deste salto. O vapor em alta
velocidade é dirigido então de encontro às palhetas do rotor, de tal modo que a resultante entre a
velocidade absoluta do vapor e a velocidade periférica das palhetas, que é a velocidade relativa
entre o vapor e as palhetas, determine o ângulo com que estas devem ser colocadas. Como o
formato das palhetas obriga a uma mudança de direção no escoamento do vapor, obtém-se
através de reação a energia mecânica desejada.

Em outras palavras, quando o vapor passa pelos bocais, ele se expande. A expansão quer dizer:
perda de pressão, junto com aumento de volume e com algum abaixamento de temperatura, ou
seja o vapor perdeu parte da energia potencial que possuía. E que ganho com isso? O vapor
ganhou velocidade.

Ao passar pelo bocal ou expansor, o vapor troca parte da sua energia potencial por energia
cinética. Esta última forma de energia tem muito a ver com a mecânica, pois está ligada à
velocidade. O aproveitamento da energia cinética para obtenção de trabalho mecânico pode ser
feito de duas maneiras, princípios de ação, e de reação.
APROVEITAMENTO DA ENERGIA CINÉTICA:

O dispositivo da figura baseia-se no princípio de que para modificar a velocidade de um corpo em


movimento, é necessário exercer uma força sobre ele.

O jato de vapor (corpo em movimento) que sai do bocal de uma caixa fixa, tem sua velocidade
modificada ao encontrar o anteparo de um carrinho situado em sua frente. A força resultante
empurra o carrinho no sentido de levantar peso P. O dispositivo baseia-se no princípio de que a
cada ação corresponde uma reação igual e contrária.

O jato de vapor que sai do bocal de uma caixa móvel dá origem uma força reativa que empurra o
carrinho no sentido de levanta o peso P.

Todas as turbinas a vapor estão baseadas nestes dois princípios descritos anteriormente. No
primeiro caso tem-se o princípio de ação ou de impulsão, e no segundo, tem-se o princípio de
reação. Dispositivos rudimentares elucidando como os princípios de ação e de reação são
aproveitados nas turbinas .

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FUNCIONAMENTO:


As turbinas a vapor são classificadas em três tipos:
Turbina de Reação;

Na turbina de reação, o vapor está dentro do rotor, exercendo pressão igualmente em todas as
paredes internas. As palhetas fixas do corpo orientam o vapor através de passagens entre as
palhetas móveis instaladas na periferia do rotor. O vapor perde pressão em ambos os tipos de
palhetas (fixas e móveis) e só tem a velocidade elevada nas palhetas fixas. O vapor na turbina,
diminui de pressão com a expansão, enquanto que, o fluido do no compressor (ou na bomba)
aumenta de pressão pela compressão sofrida. O vapor cede energia na turbina e o fluido
recebe energia no compressor (ou bomba).

A expansão do vapor pode ser realizada em um ou mais estágios dentro da turbina. De forma
análoga à compressão do fluido no compressor.

A velocidade do rotor é função da velocidade do vapor.


Esta por sua vez, é função da queda de pressão nos
bocais. Logo é de grande utilidade a expansão por
estágios. Isto elimina o inconveniente de elevada
velocidade por causa de uma grande expansão em um
só estágio.

Turbina de Ação ou Impulsão:


Turbina de ação ou impulsão.
Na,figura A abaixo, onde se vê na parte central um corte longitudinal, na parte inferior o
desenvolvimento dos bocais e palhetas; e na parte superior o diagrama de variação da pressão e
velocidade do vapor. O vapor, após passar pela válvula de admissão, entra no bocal com pressão
p0 e velocidade v0. Ao fluir pelo bocal a pressão cai para o valor p1 e a velocidade é elevada para
o v1, havendo aí a transformação de energia de pressão em energia de velocidade (energia
cinética). As partículas do vapor animadas com velocidade v1 incidem sobre as palhetas móveis
causando o aparecimento da força motora.

No caso mostrado na, fig. A, tem-se uma turbina de um único estágio. Nas turbinas de mais de um
estágio, figuras. B e C, o vapor que está saindo das palhetas móveis do primeiro estágio entra nas
palhetas fixas ao corpo da turbina, sofrendo uma mudança na sua direção, e valor numérico
conforme o tipo da palheta fixa. Ao sair destas palhetas fixas, também denominadas bocais, o
vapor incide nas palhetas móveis do segundo estágio, dando origem à outra força motora. A soma
das forças motoras do primeiro e segundo estágio dará a força motora resultante. Se a turbina
fosse de mais estágios, o processo continuaria como descrito acima, e a força motora total seria a
soma das forças dos vários estágios.

Turbina Mista (de Reação e Impulsão);

Turbinas combinadas: existem casos em que o


projetista associa em uma única turbina os dois
tipos descritos acima. Este tipo de turbina,
logicamente, deve ser de múltiplos estágios,
como exemplo, pode ser citado o caso de uma
turbina com os primeiros estágios do tipo de
impulsão simples e os últimos, formando um
conjunto separado, do tipo impulsão-reação.
Na figura ao lado temos uma turbina mista GE.

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