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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO

Secretaria-Executiva
Diretoria de Administração
Coordenação-Geral de Administração Predial
Coordenação Técnica de Manutenção Predial

ANEXO A DO TERMO DE REFERÊNCIA

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


REFORMA SANITÁRIOS E COPAS - BLOCO C

SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO E ESCOPO ......................................................................................................................3


1. OBJETIVO .........................................................................................................................................3
2. ESCOPO E RELAÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS ............................................................................3
3. NORMAS TÉCNICAS........................................................................................................................4
4. PLANEJAMENTO DA OBRA ............................................................................................................4
5. MANUAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO E INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E USO ......5
6. INTERFERÊNCIAS COM INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE .........................................................5
7. SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO ..................................................................6
II - ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS ..........................................................................................................6
1. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA .......................................................................................................6
SUBITENS - ADMINISTRAÇÃO DA OBRA ......................................................................................7
2. SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................................7
SUBITENS – SERVIÇOS PRELIMINARES ......................................................................................8
3. CANTEIRO DE OBRA ...................................................................................................................8
SUBITENS – CANTEIRO DE OBRAS ..............................................................................................9
4. DESMONTAGENS, DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES ..................................................................12
SUBITENS – DESMONTAGENS, DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES ................................................13
5. ESTRUTURAS E ALVENARIAS .................................................................................................15
SUBITENS – ESTRUTURAS E ALVENARIAS ...............................................................................16
6. PISO ............................................................................................................................................17
SUBITENS – PISO ..........................................................................................................................18
7. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS .......................................................................................18
7.1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ..........................................................................................18
7.2. INSTALAÇÕES ESGOTO COMUM ....................................................................................23
7.3. INSTALAÇÕES ESGOTO À VACUO ..................................................................................25

1
7.4. INSTALAÇÕES ESGOTO REÚSO DE ÁGUAS CINZAS ...................................................33
7.5. INSTALAÇÕES ÁGUA DE REÚSO ....................................................................................35
7.6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS (ETAC) ............................................35
8. SISTEMAS ELÉTRICOS .............................................................................................................37
8.1. SISTEMA GERAL................................................................................................................38
8.1.2. ALIMENTAÇÃO EM BAIXA TENSÃO – 380/220 V .....................................................................40
8.2. TOMADAS ...........................................................................................................................45
8.3. ILUMINAÇÃO ......................................................................................................................45
8.4. AUTOMAÇÃO DO QUADRO DE BOMBAS........................................................................46
9. SISTEMA DE EXAUSTÃO DE AR ..............................................................................................46
SUBITENS – SISTEMA DE EXAUSTÃO DE AR ............................................................................46
10. FORROS .................................................................................................................................47
SUBITENS – FORROS ...................................................................................................................48
11. ESQUADRIAS E FERRAGENS ..............................................................................................48
SUBITENS – ESQUADRIAS E FERRAGENS ................................................................................49
12. REVESTIMENTOS DE PISOS ................................................................................................51
SUBITENS – REVESTIMENTOS DE PISOS .................................................................................51
13. REVESTIMENTOS DE PAREDES .........................................................................................52
SUBITENS – REVESTIMENTOS DE PAREDES ...........................................................................53
14. BANCADAS/DIVISÓRIAS DE GRANITO................................................................................54
SUBITENS – BANCADAS/DIVISÓRIAS DE GRANITO .................................................................54
15. PINTURA PAREDE E TETO ...................................................................................................54
SUBITENS – PINTURA PAREDE E TETO .....................................................................................55
16. LOUÇAS ..................................................................................................................................55
SUBITENS – LOUÇAS ....................................................................................................................56
17. METAIS E ACESSÓRIOS .......................................................................................................56
18. SUBITENS – METAIS E ACESSÓRIOS .............................................................................56
19. MARCENARIA .........................................................................................................................58
SUBITENS – MARCENARIA ..........................................................................................................59
20. ESPELHOS .............................................................................................................................60
SUBITENS – ESPELHO CRISTAL .................................................................................................60
21. SERVIÇOS FINAIS .................................................................................................................60
SUBITENS – SERVIÇOS FINAIS ...................................................................................................60
III – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ..............................................................................................61
1. INFORMAÇÕES GERAIS ...............................................................................................................61
2. LIVRO DE OCORRÊNCIA ..............................................................................................................62

2
I - INTRODUÇÃO E ESCOPO

1. OBJETIVO

Este documento apresenta as especificações técnicas e as normas de medição e pagamento para


a contratação de empresa de engenharia visando a execução do serviço de readequação dos sanitários e
das copas, incluindo a implantação do sistema de esgotamento sanitário à vácuo nos sanitários, reuso de
águas cinzas, sistema de exaustão de ar, e serviços de marcenaria.

O local de execução dos serviços será nas instalações do Bloco C do Ministério do Planejamento
Desenvolvimento e Gestão (MP), situado na Esplanada dos Ministérios – Brasília - Distrito Federal.

2. ESCOPO E RELAÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS

Os serviços se constituem na construção de duas prumadas, sendo uma na Ala sul e outra na Ala
norte. Para um melhor entendimento das especificações em projeto, segue abaixo um quadro da
distribuição dos ambientes nas prumadas dos pavimentos térreo e tipos (sobreloja ao 9◦ pavimento) e
subsolo.

Conjunto sanitário Feminino e Conjunto sanitário PCD Copa


Masculino Feminino e Masculino
Subsolo 1 und. 1 und. _______
Térreo 1 und. Ala norte _______ 1 Ala sul
Pavimento Tipo
1 unid. Ala sul e 1 unid. Ala
(Sobreloja ao 9º 1 unid. Ala norte 1 Ala sul
norte
andar)

Abaixo segue a relação geral dos serviços que deverão ser entregues pela empresa
CONTRATADA:

• Serviços de administração da obra


• Serviços preliminares
• Serviço de montagem de canteiro de obras
• Serviço de desmontagem, demolições e remoções
• Serviços estruturais e construção de alvenarias
• Serviço de piso
• Serviços de instalações de sistemas hidrossanitários – sanitários masculino, feminino,
PCD e copa
• Instalações hidráulicas
• Instalações de sistema de esgoto comum
• Instalações de esgoto à vácuo
• Instalações de esgoto reuso de águas cinzas
• Serviços de instalações de sistemas elétricos
• Instalações de tomadas
• Instalações de iluminação
• Serviços de instalações exaustão de ar
• Serviços de instalação de forro
• Serviços de instalação de esquadrias e ferragens
• Serviços de instalação de revestimentos de pisos
• Serviços de instalação de revestimento de parede
• Serviços de instalação de bancadas/divisórias de granito
• Serviço de pintura de paredes e teto
• Serviço de instalação de louças

3
• Serviço de instalação de metais e acessórios
• Serviço de marcenarias
• Serviço de instalação de espelhos
• Serviços finais

3. NORMAS TÉCNICAS

Os materiais a serem empregados, a obra e os serviços a serem executados deverão obedecer


rigorosamente:

às especificações constantes deste caderno;


às normas da ABNT;
às disposições legais da União e do Governo do Distrito Federal;
aos regulamentos das empresas concessionárias;
às prescrições e recomendações dos fabricantes.

4. PLANEJAMENTO DA OBRA

A obra será executada de acordo com o cronograma de execução, devendo a CONTRATADA, sob a
coordenação da FISCALIZAÇÃO do MP, definir um plano de obras coerente conforme o cronograma físico-
financeiro anexo.

A demolição das áreas determinadas em projeto deverá ser agendada com a COTEP e realizada por
etapas de acordo com as orientações da FISCALIZAÇÃO, sendo que para a execução desses serviços há
a dependência de desmobilização e remanejamento de áreas de trabalho, que se encontram nas
proximidades dos espaços em reforma (banheiros/ copas).

Durante a execução dos serviços de demolição, todas as superfícies atingidas nas proximidades da
obra deverão ser recuperadas, utilizando-se material idêntico ao existente no local, procurando-se obter
perfeita homogeneidade com as demais superfícies circundantes. Todo e qualquer dano causado às
instalações do edifício, por elementos ou funcionários da CONTRATADA, deverão ser reparados sem ônus
para este Ministério.

A CONTRATADA deve ficar ciente de que não haverá possibilidade durante a semana em horário
comercial, do fechamento do registro geral de água ou desligamento do quadro geral de energia. A
CONTRATADA deve ficar ciente de que, eventualmente, alguns serviços só poderão ser executados
durante a noite, fins-de-semana e/ou feriados. Dessa forma para a mão-de-obra destes serviços, a
CONTRATADA deverá considerar os devidos acréscimos previstos em lei, devendo realizar um
planejamento rigoroso para as diversas etapas da obra, tomando os devidos cuidados para elaboração e
programação dos serviços críticos que envolvam risco à segurança e/ou à operacionalidade das
atividades. Devendo o serviço nestas circunstancias ter sua programação final discutida e aprovada junto
a FISCALIZAÇÃO.

Serviços que provoquem ruídos prejudiciais aos vizinhos, tais como utilização de serras, furadeiras,
demolições, cargas explosivas para forro, deverão ser executados, obedecidas as restrições da “lei do
silêncio”.

Será necessário que a CONTRATADA sinalize ou isole (conforme o caso) convenientemente o local
de trabalho, objetivando dar segurança aos seus funcionários, aos servidores do MP ou a terceiros,
adotando todas as medidas preventivas de acidentes recomendadas pela legislação vigente.

Qualquer dúvida ou irregularidade observada nas especificações relacionadas aos projetos e serviços,
deverão ser previamente comunicadas, visto que, não será permitida a alteração das especificações,
exceto com a autorização prévia da FISCALIZAÇÃO.

4
O local dos serviços deverá ser entregue completamente limpo e desimpedido de todo e qualquer
entulho ou pertence da CONTRATADA, e com as instalações em perfeito funcionamento.

Os resíduos e o entulho serão destinados conforme a resolução nº 307, de 5 de julho de 2002 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão
dos resíduos da construção civil, e serão de responsabilidade da CONTRATADA.

Ficará a cargo da CONTRATADA a separação de resíduos e materiais recicláveis e reutilizáveis. O


MP será responsável pela destinação dos materiais reutilizáveis originados da obra e encaminhados pela
CONTRATADA, observando o disposto na Instrução Normativa n° 01, de 19 de janeiro de 2010.

Evitar que ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e/ou
superfícies de trabalho que possam colocar em risco a segurança.

5. MANUAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO E INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E USO

Ao final da obra, antes da sua entrega definitiva, a CONTRATADA deverá apresentar o Manual de
Manutenção e Conservação e as Instruções de Operação e Uso, conforme a NBR 5674, sendo que a sua
apresentação deverá obedecer o roteiro a seguir:

a) O Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de


todos os equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia e a rede
nacional de assistência técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação
de tais equipamentos;
b) As Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos
fabricantes dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua
adequada utilização.

Os Manuais de Manutenção e Conservação e as Instruções de Operação e Uso deverão considerar,


no mínimo, os seguintes serviços:

a) Estrutura e alvenarias;
b) Revestimentos de paredes, pisos;
c) Sistema de instalações hidrossanitárias;
d) Sistema de instalações esgoto comum;
e) Sistema de esgoto à vácuo;
f) Instalações de esgoto de reuso de águas cinzas;
g) Sistema de instalações elétricas (tomadas, iluminação);
h) Sistema de exaustão de ar;
i) Forros;
j) Esquadrias e ferragens;
k) Bancadas e divisórias de granito;
l) Louças, metais e acessórios;
m) Marcenaria

6. INTERFERÊNCIAS COM INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE

Consideram-se interferências todas as instalações existentes e situadas na área de


implementação das obras, em posição tal que dificultem ou impossibilitem os serviços necessários à
execução das mesmas.

Dever-se-ão executar todas as sustentações ou remanejamentos de instalações subterrâneas


superficiais e áreas existentes, cadastradas ou não, que interfiram com os serviços executados,
assegurando seu perfeito funcionamento nas novas posições.

5
A limpeza da obra deverá ser constante e diária, sendo que no caso de utilização de locais de
circulação de servidores, esta limpeza deverá ser feita imediatamente após o transporte de material ou
circulação de pessoal da obra. Sobre os pisos que não forem atingidos pela obra, mas que servirem de
circulação de pessoal ou materiais, deverá ser colocada proteção que mantenha suas condições
inalteradas.

As sustentações deverão ser projetadas e programadas com a devida antecedência e de acordo


com a FISCALIZAÇÃO do MP, devendo-se tomar, na execução dos serviços, os cuidados e precauções
que se fizerem necessários, a fim de se evitarem danos às instalações existentes cadastradas ou não.

A FISCALIZAÇÃO fornecerá as indicações que dispuser sobre as interferências existentes,


podendo, entretanto, ocorrer outras, não cadastradas, cuja sustentação deverá ser programada de forma
a não prejudicar o início previsto, nem o cronograma das obras.

7. SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO

Fica, estabelecido que é de responsabilidade da CONTRATADA:

Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do


trabalho;
Dar ciência aos empregados, por meio de ordens de serviço, das normas regulamentadoras sobre
segurança e medicina do trabalho;
Solicitar ao órgão regional do Ministério do Trabalho a aprovação das instalações do canteiro de
obras.

A CONTRATADA é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente equipamento de proteção


individual adequado ao risco envolvido e em perfeito estado de conservação e funcionamento nas
seguintes circunstâncias:

Sempre que as medidas de proteção coletivas forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou doenças profissionais;
Para atender a situações de emergência.

II - ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS

1. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

Os custos relacionados à Administração local da obra, tais como, horas do engenheiro responsável
técnico e de encarregado(s), ferramentas, Segurança e Medicina do Trabalho – incluindo equipamentos
de proteção individual e coletiva – entre outros, deverão ser considerados neste item.

Os custos de limpeza permanente da obra, não incluso retirada de entulhos, tais como, material
próprio, detergentes, vassouras, entre outros, deverão ser considerados neste item.

É fundamental que a CONTRATADA mantenha a obra permanentemente limpa, dada sua


característica, ou seja, reforma em edifício sede de órgão público que será mantido em funcionamento
durante a execução da obra.

Quaisquer vistorias prévias ao local da obra para levantamento e confirmação dos serviços poderá
ser realizada mediante agendamento com a FISCALIZAÇÂO e/ou administração da dependência
(Ministério).

À medida em que as etapas da obra forem concluídas, a CONTRATADA deverá providenciar a


limpeza final dos locais readequados a fim de que possam ser vistoriados pela FISCALIZAÇÃO, e caso
considerados entregues, colocados em funcionamento.

6
SUBITENS - ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

1.1. Engenheiro civil de obra pleno com encargos complementares - gerente de obra (período
integral)
1.2. Engenheiro eletricista com encargos complementares
1.3. Engenheiro de segurança do trabalho com encargos complementares (ref. Eng. Civil de
obra júnior)
1.4. Mestre de obras com encargos complementares (período integral)
1.5. Técnico segurança do trabalho com encargos complementares (período integral)
1.6. Auxiliar de escritório com encargos complementares (período integral)
1.7. Apontador ou apropriador com encargos complementares (período integral)
1.8. Almoxarife com encargos complementares (período integral)
1.9. Vigia 12/36 noturno não armado com encargos complementares (2x)
1.10. Vigia 12/36 diurno não armado com encargos complementares (2X)
1.11. Servente de limpeza de obra com encargos complementares (período integral)

2. SERVIÇOS PRELIMINARES

Após assinatura do Contrato, o responsável técnico ou representante da empresa deverá se


apresentar à Coordenação Técnica de Manutenção Predial - COTEP, unidade responsável pela
fiscalização dos serviços.

Caso haja necessidade, a FISCALIZAÇÃO do MP acompanhará a CONTRATADA até o Bloco C,


com o objetivo de verificar as instalações existentes que possam atender às instalações provisórias
executadas pela CONTRATADA, podendo incluir soluções alternativas e/ou corretivas para as dificuldades
constatadas.

As atividades devem ser iniciadas com a elaboração dos projetos executivos de detalhamento dos
sistemas abaixo relacionados, assim como a instalação do canteiro de obras e a desmontagens/remoções
que não dependem do projeto executivo.

Os projetos executivos deverão ser submetidos a equipe técnica da COTEP para avaliação e
aprovação. As cópias da documentação técnica dos projetos, necessárias à execução da obra, serão por
conta da CONTRATADA. Os arquivos eletrônicos e as plantas aprovadas originais ficarão à disposição da
CONTRATADA.

Nessa etapa também deverão ser providenciadas todas as documentações técnicas para o bom
andamento da obra, tais como:

Laudo Técnico das Condições de Ambiente de Trabalho – LTCAT;


Programa de Saúde Médico Ocupacional – PCMSO atendendo todas as exigências da NR 7;
Comprovante do registro dos serviços perante a Administração de Brasília com a respectiva
licença da mesma;
Cópia do comprovante de registro dos serviços junto ao CREA ou CAU no nome da
CONTRATADA;
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - (ART) OU Registro de Responsabilidade
Técnica (RRT), emitida por do Engenheiro Civil ou Arquiteto que será o responsável técnico;
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - (ART), emitida por Engenheiro Mecânico que
será o responsável pela elaboração e execução dos projetos de exaustão;
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - (ART), emitida por Engenheiro de Segurança
que será o responsável pela segurança nos locais dos serviços, execução do canteiro de obras, e
elaboração do LTCAT, PCMAT e PCMSO;
Relação dos funcionários que trabalharão na execução do objeto, destacando os respectivos
cargos e horários de trabalho, conforme inciso V do Art. 21 da IN nº 02/2008;

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Relação completa de todos os equipamentos e suas respectivas cargas elétricas que serão
utilizados durante os serviços, para que a fiscalização possa liberar o fornecimento de energia
elétrica;

SUBITENS – SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1. Placa de obra em chapa de aço galvanizado:

Serão fornecidas e afixadas pela CONTRATADA, em locais e quantidades a serem definidos pela
FISCALIZAÇÃO, placas relativas ao empreendimento, com dimensões, dizeres e cores, conforme modelo
fornecido pela CONTRATANTE;

No canteiro da obra e/ou próximo a ele, só poderão ser colocadas as placas da CONTRATADA e de
seus eventuais subcontratados ou fornecedores após prévio consentimento da FISCALIZAÇÃO;

2.2. Elaboração de projeto de “as built” final, projeto executivo dos sistemas hidrossanitários
(instalações de esgoto convencional, a vácuo e de águas cinzas com reaproveitamento), projeto
executivo dos sistemas elétricos, projeto executivo de detalhamento do sistema de exaustores
para troca de ar.]

Não será exigido projeto executivo arquitetônico, mas em contrapartida, será obrigatório que a
CONTRATADA entregue o projeto “as built” na entrega final da obra.

Nesse item inclui o pagamento das anotações de responsabilidade técnica (ART) e os registros de
responsabilidade técnica (RRT) referentes aos projetos executivos complementares que serão
executados, no decorrer da obra às expensas da CONTRATADA;

3. CANTEIRO DE OBRA

O local para construção do canteiro de serviços deverá ser aprovado pela Fiscalização. O canteiro
deverá ficar em local determinado em projeto elaborado e aprovado pela equipe técnica da COTEP.

O canteiro deverá conter portaria, com porteiro para controle de entrada e saída de visitas, pessoal,
material, equipamentos e demais componentes necessários para a execução dos serviços.

O canteiro será constituído basicamente por:

Escritório independente para a CONTRATADA, sendo providos de sala, sala de reunião e banheiro
completo (vaso sanitário, lavatório, chuveiro, etc.);
Depósitos apropriados à estocagem dos materiais necessários à execução da obra;
Almoxarifado para guarda de equipamentos de pequeno porte, utensílios, peças e ferramentas;
Sanitários em número, área e padrão de acabamento adequados ao porte e localização da obra;
Instalações necessárias ao adequado abastecimento, acumulação e distribuição de água;
Instalações necessárias ao adequado fornecimento, transformação e distribuição de luz e força;

A CONTRATADA será responsável até o final da obra pela conservação das condições visuais,
higiênicas e de segurança do canteiro. No decorrer do Contrato, ficarão a cargo da CONTRATADA a
limpeza das dependências, móveis e utensílios, bem como o suprimento dos materiais de consumo
necessários ao perfeito funcionamento das instalações, inclusive as despesas relativas ao consumo de
água e esgotos, energia elétrica e telefone, inclusive, se houver, saldos remanescentes após o final da
obra.

A CONTRATADA deverá providenciar as ligações provisórias necessárias à execução dos


serviços, como água, esgoto e energia elétrica. Estas ligações não poderão prejudicar ou influenciar o
funcionamento das instalações do MP. O consumo será independente e a CONTRATADA responderá

8
pelas despesas de consumo até o seu recebimento definitivo. A CONTRATADA será responsável pelo
fornecimento de todos os materiais necessários para a execução das instalações provisórias. Os materiais
que não constarem na planilha orçamentária da Licitação deverão ser apontados e quantificados
previamente pela Licitante.

No local deverá conter o material hospitalar mínimo necessário aos primeiros socorros para o tipo,
porte e localização da obra a implantar.

A CONTRATADA deverá manter no arquivo de seu escritório no canteiro: uma via do Edital do
Pregão; uma cópia completa dos projetos; uma cópia do contrato; um livro de ocorrências, com todas as
páginas numeradas e rubricadas pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA, onde serão registrados
fatos importantes relativos ao andamento da obra, e um cronograma onde se possa visualizar facilmente
as programações e as posições atualizadas das mesmas.

A CONTRATADA manterá na obra engenheiro ou arquiteto, técnicos, mestres, operários e


funcionários em número e especialização compatíveis com a natureza e com o cronograma, bem como
materiais em quantidades suficientes para a execução dos serviços.

A CONTRATADA obriga-se a manter e apresentar, sempre que requisitado pela FISCALIZAÇÃO,


o quadro atualizado de todo o pessoal que esteja intervindo na obra, devendo alocar em cada caso
específico, a equipe e o material necessário à administração local da obra.

A CONTRATADA deverá mobilizar todos os equipamentos necessários ao bom andamento da


obra, mantendo-os em perfeitas condições de funcionamento, bem como se responsabilizar por despesas
de aquisição e manutenção dos mesmos.

Todo material utilizado na instalação do canteiro continuará de propriedade da CONTRATADA


após o término da obra, e portanto, na ocasião, deverá demolir e remover todos os escombros e restos de
demolição; remover todas as tubulações subterrâneas; entupir com terra todos os buracos (fossas e
outros) e regularizar a superfície do terreno. Também deverá ser considerada a remoção diária de entulho,
devendo a caçamba ficar posicionada em local a ser definido pela FISCALIZAÇÃO, ou no caso de serem
retirados em caminhões que sejam obedecidos horários, exigências e as restrições estabelecidos pela
FISCALIZAÇÃO.

O projeto de canteiro de obra deverá ser submetido a equipe técnica da COTEP antes da sua
construção para aprovação.

O projeto de canteiro de obra deverá respeitar as áreas e os limites estabelecidos pelo projeto
básico de canteiro executado pela equipe da COTEP e entregue A CONTRATADA após a assinatura do
contrato.

O projeto de canteiro deverá respeitar as diretrizes da NR18 e NBR1367.

O canteiro terá áreas para de depósito dos materiais, área de convivência dos funcionários,
banheiros com sanitários, chuveiros e escritório.

SUBITENS – CANTEIRO DE OBRAS

3.1. Mobilização do canteiro de obras

Neste item deverão ser considerados os custos de mobilização e desmobilização que a


CONTRATADA terá com o canteiro de obra, incluindo custos com limpeza, locação, isolamento da área,
instalações, fretes e carretas necessárias ao desenvolvimento e a integração do canteiro de obras.

3.2. Desmobilização do canteiro de obras

9
Deverá ocorrer no final da execução dos serviços, após o recebimento definitivo.

3.3. Instalação provisória de água e esgoto para canteiro de obras

A FISCALIZAÇÃO poderá disponibilizar um ramal para entrada de água no canteiro que deverá
possuir um relógio de medição de consumo para reembolso posterior que ficará instalado antes da
tubulação de alimentação do canteiro, conforme subitem e aprovação da fiscalização.

Todo o esgoto do canteiro deve ser coletado através de ramais independentes e distribuído na
caixa mais próxima do canteiro, com a aprovação da fiscalização. Toda a tubulação exposta deverá ser
envelopada por um concreto magro com 20 cm de largura e 20 cm de espessura em toda sua extensão.
Esta caixa de concreto deve ser removida no final dos serviços.

3.4. Instalação provisória de pontos elétricos para canteiro de obras

A empresa deverá providenciar as suas custas junto as Concessionárias responsáveis a instalação


de medidor de relógio para medição do consumo de energia e posterior reembolso caso a energia utilizada
seja do MP.

3.5. Consumo água

A empresa deverá arcar com o consumo de água consumidos no canteiro de obra.

3.6. Consumo água para esgoto

A empresa deverá arcar com o consumo de água consumidos no canteiro de obra.

3.7. Consumo de energia (luz e forca) em serviços de obras

A empresa deverá arcar com o consumo de energia consumidos no canteiro de obra.

3.8. Container para escritório

Os escritórios e salas de reunião do canteiro de obras deverão ser construído com containers em
chapa aço com nervura trapezoidal, forro com isolamento térmico e acústico, chassis reforçado, piso
compensado naval.

O projeto executivo com a definição das quantidades, tamanhos e locais deverão ser aprovados
pela equipe técnica da COTEP.

3.9. Execução de refeitório em canteiro de obra em chapa de madeira compensada, não incluso
mobiliário e equipamentos

Será executado em chapa de madeira compensada, observando-se condições adequadas de


iluminação e ventilação, que disponham de lavatório para os funcionários, devendo ser cumpridos os itens
previsto em norma. Não está incluso mobiliário e equipamentos. Deverá possuir as seguintes
características:

Piso lavável;
Cobertura que proteja das intempéries;
Ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
Lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
Mesas com tampos lisos e laváveis e assentos em número suficiente para atender aos usuários;
Lixeira ou depósito, com tampa, para detritos;
Sem comunicação direta com as instalações sanitárias;
Pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

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Local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para
o aquecimento;
Água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou
outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos.

3.10. Container Sanitário

Devem seguir as diretrizes de instalação e dimensionamento segundo a norma regulamentadora


NR-18, possuindo bacia sanitária, lavatório, mictório e chuveiros na quantidade adequada ao
dimensionamento da obra, bem como área para vestiário.

3.11. Depósito

Será executado em chapa de madeira compensada, E=6mm, com pintura a cal e reaproveitamento
(2x).

3.12. Tapume de chapa de madeira compensada

Tapumes serão necessários para isolar e demarcar a área de canteiro e as áreas dos banheiros
que ficarão em obra.

A CONTRATADA deve isolar a área utilizada como canteiro de obras com tapume composto de
placas de madeira compensada com 6 mm de espessura, 2,00 (dois) metros de altura e estruturado com
caibros de madeira maciça com 5x5 cm. Nas áreas de solo, os caibros deverão penetrar 30 cm de
profundidade. Nas áreas de calçamento, os caibros deverão ser montados em mãos francesas.

Sempre que a área adjacente à que estiver em intervenção permanecer em funcionamento, a


CONTRATADA deverá providenciar o isolamento da área de trabalho com tapume de chapas de
compensado resinado com 6mm de espessura mínima, montantes em madeira. Na composição do preço
unitário, deverá ser considerado o reaproveitamento do tapume, uma vez que serão instalados
internamente – sem sofrer ação de intempéries – visto que a obra será realizada em etapas.

3.13. Caçamba com transporte

O carregamento manual de entulhos até a caçamba será de responsabilidade da CONTRATADA.


O carregamento, descarregamento e acomodação de forma adequada no local determinado para descarte,
assim como todas as precauções necessárias durante o trajeto. O local que ficará a caçamba será
determinado pela FISCALIZAÇÃO.

A locação de caçamba terá duração de 7 (sete) dias corridos, ou até quando a caçamba estiver
cheia, o que ocorrer primeiro.

Caso a caçamba ainda esteja vazia ao término do prazo de sete (sete) dias, a empresa fará jus a
receber uma locação de caçamba, a título de aluguel do equipamento disponibilizado.

As caçambas devem possuir capacidade de 5 m³, em formato usual do mercado que facilite o
lançamento do entulho, estar em bom estado físico, serem pintadas na sua parte exterior, livre de ferrugem
e de extremidades pontiagudas ou cortantes, constar de faixas refletivas ao longo das quatro laterais
externas e trazer o telefone de contato da empresa pelo qual se pode solicitar a substituição da caçamba.

A retirada e colocação de caçambas deverá ser realizada de modo a causar o mínimo de


transtorno possível ao funcionamento do órgão público, não sendo permitida, em princípio, das 08:00 às
18:00 nos dias úteis, exceto com a autorização prévia da FISCALIZAÇÃO.

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Caberá à CONTRATADA a separação dos resíduos sólidos recicláveis, respeitando as normas
ABNT pertinentes, bem como sua destinação, de forma a garantir que eles atinjam postos, cooperativas
ou empresas de coleta (Critério de sustentabilidade ambiental, IN nº1/2010/MPOG, art. 6º, VI e VII).

É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a destinação final dos entulhos, que deve estar
de acordo com a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002, demais normas e com a legislação
local.

4. DESMONTAGENS, DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Os serviços de demolição e remoções, eventualmente necessários, deverão ser executados com


todos os cuidados normativos, estando cada funcionário provido com equipamentos individuais de
segurança, com a observância das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, sob os aspectos
da medicina e da segurança do trabalho e pela NBR 5682, sob o aspecto técnico.

Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e


remoções atenderão às prescrições das Normas Brasileiras (NBR). Os materiais serão cuidadosamente
armazenados, em local seco e protegido.

Os serviços de demolição serão realizados nos atuais sanitários masculinos, femininos e copas
do subsolo ao 9◦ andar do Bloco C. Na composição do custo desse serviço deverá ser considerada a
remoção de entulho e demais materiais que foram demolidos.

Os serviços de demolição deverão ser realizados em etapas, de forma que seja possível a
utilização das áreas ainda não demolidas e sua medição será por metro cúbico de demolição.

A execução dos serviços de demolição obedecerá, rigorosamente, o disposto na NBR-5682 (NB-


598) e será conforme projeto de arquitetura, representado na cor amarela. Os materiais passíveis de
reaproveitamento serão de propriedade do MP e deverão ser embalados e guardados em local indicado
pela Fiscalização. Os materiais de embalagem correrão por conta da CONTRATADA.

Os locais sob intervenção deverão ser sinalizados adequadamente, com avisos, placas, cavaletes,
demarcados com fitas zebradas, isolados com tapumes pintados de branco etc., e conservados limpos, à
semelhança de obras e serviços realizados em edifícios com grandes concentrações e fluxos de pessoas,
tais como: shoppings, aeroportos, hospitais etc, tomando-se todos os cuidados necessários no que se
refere à limpeza para não haver dissipação de poeira, partículas etc.

Antes do início dos serviços a CONTRATADA procederá a um exame minucioso e detalhado dos
elementos a serem demolidos ou retirados, verificando as prescrições da NBR-5682.

A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade nos casos em que ocasionar danos, por ação
ou omissão, a terceiros, correndo por sua exclusiva conta todo material e mão-de-obra empregados nos
reparos, bem como as indenizações porventura devidas. A CONTRATADA deverá proceder às diversas
reposições, reconstruções e reparos de qualquer natureza, empreendendo todos os meios e recursos
(pessoal, material, equipamento e boa técnica) aptos a tornar o executado melhor ou, no mínimo, igual à
obra removida, demolida ou rompida e obedecendo a todas as normas e prescrições pertinentes
emanadas do órgão ou Entidade envolvida.

Os entulhos provenientes da demolição deverão ser imediatamente retirados e depositados em


caçamba coletora. As portas e esquadrias deverão ser retiradas considerando posterior reaproveitamento
e sua medição será por metro quadrado de demolição. O entulho e o material não sujeitos a
reaproveitamento, provenientes das demolições, serão transportados pela CONTRATADA e levados para
local aprovado pela Fiscalização. Igual tratamento deverá ser dado periodicamente ao entulho e material
inservível resultante dos serviços de construção.

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Os demais materiais remanescentes das demolições serão de propriedade da CONTRATADA, a
quem caberá a providência de remoção do local para não prejudicar o início dos trabalhos.

O transporte vertical dos materiais e dos entulhos será feito apenas com a utilização do elevador
de serviços e apenas nos horários noturnos e finais de semana.

O piso, no trajeto entre o local dos serviços (sanitário) até o contentor, deverá ser protegido com
uma lona de plástico resistente e firmemente afixada no mesmo. Outro processo de transporte vertical
externo ao edifício, com a utilização de equipamentos especiais, poderá ser adotado pela Contratada,
respeitado a legislação pertinente e combinado previamente com a Fiscalização.

Todo o material desmontado ou removido passível de reaproveitamento (louças, metais,


bancadas, divisórias etc.) deverá ser relacionado e entregue À FISCALIZAÇÃO, para guarda e destinação
futura.

SUBITENS – DESMONTAGENS, DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

4.1. Desmontagem cuidadosa e remoção de portas de madeira dos box dos sanitários

A retirada e remoção de portas será feita com auxílio de ferramenta adequada, retirando-se as
dobradiças, fechaduras e demais ferragens e embaladas e guardadas em local informado pela
FISCALIZAÇÃO.

Todo o serviço de retirada de portas deverá ser realizado de acordo com a norma ABNT NBR
8037, devendo o descarte das portas ficar a cargo da CONTRATADA e sob inspeção FISCALIZAÇÃO.

4.2. Remoção dos espelhos dos sanitários

A retirada dos espelhos colados nas paredes serão feitos sem reaproveitamento. Os espelhos que
estão parafusados na parede serão retirados de forma cuidadosa, embalados, separados e guardados em
local informado pela FISCALIZAÇÃO.

4.3. Demolição de divisórias em mármore e granito

Todos os serviços de desmontagem e remoção de divisórias de mármore ou granito deverão ser


feitos por mão de obra especializada, com devida utilização de equipamentos de segurança;

A referida remoção deverá ser realizada por meios manuais e progressivamente usando
ferramentas específicas e apropriadas e/ou portáteis. A remoção de entulhos provenientes de demolições,
com retirada de elementos, deverá ser feita através de destinação apropriada externa ao ambiente em que
está sendo executado o serviço.

4.4. Desmontagem cuidadosa e remoção de louças sanitárias

Deverão ser retirados os vasos sanitários e mictórios existentes. Os que puderem ser
reaproveitados deverão ser embalados e armazenados em local designado pela FISCALIZAÇÃO. Os
demais deverão ser transportados até o local de descarte que será feito pela CONTRATADA.

Todo o serviço deverá ser realizado de acordo com a norma ABNT NBR 8160.

4.5. Desmontagem cuidadosa e remoção de bancadas de granito

Deverão ser removidas as bancadas, incluindo as cubas, e divisórias de mármore existentes nos
banheiros e copas. As bancadas e divisórias deverão ser retiradas inteiras, de forma que seja possível o
seu reaproveitamento. Após a retirada deverão ser embaladas e depositadas em local definido pela
FISCALIZAÇÃO. O que não for possível reaproveitar deverá ser transportados até o local de descarte que
será feito pela CONTRATADA.

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4.6. Demolição forro mineral

Deverão ser removidas as placas e estrutura de sustentação do forro.

4.7. Demolição forro PVC

Deverão ser removidas as placas e estrutura de sustentação do forro.

4.8. Demolição manual e remoção de forro de gesso

Deverão ser demolidas as áreas sinalizadas em projeto, conforme andamento da obra. O descarte
ocorrerá por conta da CONTRATADA.

4.9. Demolição manual de alvenaria de tijolos furados s/ reaproveitamento

As demolições, serão realizadas conforme indicado em projeto. Serão realizadas dentro da mais
perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem quaisquer danos das instalações do
MP;

Antes de iniciar a demolição, caberá à CONTRATADA realizar inspeção completa na área a ser
demolida para a verificação de instalações existentes, mediante equipamento próprio de localização.

Caso seja verificada a existência de instalações não previstas, comunicar a FISCALIZAÇÃO de


forma antecipada ao início dos serviços. Antes de iniciar a demolição, as instalações de energia elétrica,
água, esgoto, drenagem de demais existentes, devem ser devidamente desligadas e isoladas. Caberá à
CONTRATADA se certificar de que tais instalações estão desligadas ou isoladas e solicitar à
FISCALIZAÇÃO ações no sentido de providenciar os desligamentos ou isolamento.

As áreas próximas que não forem demolidas e demais elementos que não poderão ser retirados
devem ser protegidos ou retirados do local.

A CONTRATADA se responsabilizará por quaisquer danos causados durante a execução do


serviço ao mobiliário, revestimentos;

Toda demolição deverá ser programada e acompanhada pelo Responsável Técnico da


CONTRATADA e, caso este julgue necessário, por especialista em Segurança do Trabalho da
CONTRATADA.

4.10. Demolição manual de piso vinílico sem reaproveitamento

Deverão ser demolidas as áreas sinalizadas em projeto, conforme andamento da obra. Também
deverão ser retirado os resíduos de cola nos casos em que houver em caso de as áreas delimitadas não
serem sinalizadas em projeto como áreas de demolição de contra piso. O descarte ocorrerá por conta da
CONTRATADA.

4.11. Demolição manual de revestimento piso cerâmico ou ladrilho

A CONTRATADA providenciará a retirada do revestimento cerâmico do piso dos ambientes


demolidos, incluindo sua argamassa de assentamento e contra piso, de forma a possibilitar a preparação
do novo contra piso para recebimento do novo revestimento em granito.

4.12. Demolição manual de piso de mármore/granito sem reaproveitamento incluso camada de


contra piso até 2cm

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A CONTRATADA providenciará a retirada do revestimento de mármore/granito do piso dos
ambientes demolidos, incluindo sua argamassa de assentamento e contra piso, de forma a possibilitar a
preparação do novo contra piso para recebimento do novo revestimento em granito.

4.13. Demolição de piso de madeira

Os tacos de madeira deverão ser retirados cuidadosamente com a utilização de ferramentas


adequadas, de modo a não danificar o lastro de concreto, nem a estrutura da edificação. As peças que
forem reutilizáveis serão embaladas e armazenadas em local informado peça fiscalização.

4.14. Execução de furos 200/150/75/60/50/40mm em laje de concreto

Serão efetuados rasgos (furos) em lajes ou outros elementos estruturais para passagem das
instalações hidrossanitárias, elétricas e/ou afins.

4.15. Retirada de vidro de esquadrias

Deverão ser retirado o vidro das esquadrias sinalizadas em projeto, conforme andamento da obra.
O descarte ocorrerá por conta da CONTRATADA.

4.16. Retirada de esquadrias metálicas

Deverão ser retirados os vidros das esquadrias sinalizadas em projeto, conforme andamento da
obra. O descarte ocorrerá por conta da CONTRATADA.

4.17. Remoção de madeiramento

Deverão ser retirados chapas de madeira que foram colocadas nas esquadrias (janelas) em
substituição aos vidros danificados. Essas esquadrias localizadas no subsolo estão sinalizadas em projeto.
O descarte ocorrerá por conta da CONTRATADA.

4.18. Rasgo em alvenaria

Serão efetuados rasgos em alvenarias para ramais/distribuição com diâmetros menores ou iguais
a 40mm. O descarte ocorrerá por conta da CONTRATADA.

5. ESTRUTURAS E ALVENARIAS

Para a execução de alvenaria de blocos cerâmicos e tijolos maciços deverão ser seguidas às
indicações da NBR 8545 - Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos.

As alvenarias de blocos cerâmicos serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos


indicados no Projeto Arquitetônico.

As paredes serão moduladas de modo a utilizar-se o maior número possível de componentes


cerâmicos inteiros. A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com
quaisquer outros componentes e elementos da edificação.

Após o levantamento dos cantos, será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada,
para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos. O assentamento dos componentes cerâmicos
será executado com juntas de amarração. A amarração das fiadas deve seguir o indicado na NBR 8545.

As fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas. Será utilizado o escantilhão como guia das
juntas. A marcação dos traços no escantilhão será efetuada através de pequenos sulcos feitos com serrote.

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Para o alinhamento vertical da alvenaria (prumada) será utilizado o prumo de pedreiro. Para o
assentamento dos tijolos maciços e blocos cerâmicos, poderá ser utilizada argamassa pré-fabricada à
base de cimento.

O armazenamento e o transporte dos blocos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas,
lascas e outras condições prejudiciais.

Todas as alvenarias de elevação serão executadas em tijolo cerâmico de primeira qualidade,


obedecendo as dimensões, alinhamentos e níveis indicados em projeto, respeitando as normas da ABNT.
Todas as alvenarias deverão ser cuidadosamente amarradas entre si, permitindo perfeito encaixe, sem
folgas, respeitando os vãos de portas e aberturas indicados em projeto. Serão executadas cintas de
amarração no topo das alvenarias, bem como a execução de vergas e contra vergas para assentamento
de portas e esquadrias conforme indicações do projeto.

SUBITENS – ESTRUTURAS E ALVENARIAS

5.1. Forma tábua p/concreto em fundação s/reaproveitamento

Fornecimento de material, mão de obra e equipamentos pra execução dos elementos usados para
confinar o concreto e dar-lhe as formas e linhas exigidas pelo projeto;

Será utilizado para a moldagem das vergas e contra vergas das janelas e portas e para a
montagem da base de concreto do reservatório de reuso.

5.2. Armação aço ca-50 p/1,0m3 de concreto

Define-se como a execução dos serviços de corte, estiramento, dobramento, armação e colocação
nas formas, de barras de aço (CA -50), posicionadas de maneira a absorver os esforços de tração sobre
as estruturas de concreto armado;

O posicionamento dessas barras deve ser definido conforme projeto executivo do sistema
hidrossanitário – instalações esgoto reuso de água cinzas;

5.3. Concreto fck=25mpa, virado em betoneira, sem lançamento

Concreto a ser utilizado na execução das bases dos reservatório de água bruta e água tratada,
bem como bombas e equipamentos. O concreto deve oferecer resistência suficiente capaz de absorver às
solicitações dos equipamentos. O transporte do concreto deve ser feito de modo a evitar sua segregação.

5.4. Lançamento manual, adensamento e acabamento de concreto

Lançamento manual, adensamento e acabamento de concreto que será utilizado na bases dos
reservatórios. O lançamento deverá ser feito logo após o amassamento, nas fôrmas
previamente molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada. O adensamento
deve ser feito de modo a permitir o preenchimento dos vazios ocasionado pelo lançamento, tendo cuidado
para não haver segregação dos materiais. Quanto ao abamento, a superfície de concreto deve ser
sarrafeada com régua de alumínio e o acabamento final será feito com desempenadeira de madeira.

5.5. Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos furados de 9x19x39cm

Esses blocos serão utilizados para a construção das paredes de espessura de 15 cm e 30 cm que
estão detalhadas em projeto. Os blocos serão assentados com argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal e areia
média).

O local deve ser mantido limpo e arrumado após a execução dos serviços.

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5.6. Verga moldada in loco em concreto para janelas com até 1,5m de vão.

As vergas e contra vergas localizados acima dos caixilhos e na parte inferior das aberturas em
alvenarias para prevenir fissuras pelo momento fletor da alvenaria no centro da abertura e prevenir fissuras
nas bordas ocasionadas por causa do esforço cortante.

No caso das vergas, em uma alvenaria convencional, o transpasse da verga é de 1/10 do tamanho
do vão, mas nunca menor que 30cm. São executadas com concreto convencional, porém com brita um ou
zero, e preenchidas com dois ferros com bitola 8mm.

5.7. Verga moldada in loco em concreto para portas com até 1,5 m de vão.

As vergas e contra vergas localizados acima dos caixilhos e na parte inferior das aberturas em
alvenarias para prevenir fissuras pelo momento fletor da alvenaria no centro da abertura e prevenir fissuras
nas bordas ocasionadas por causa do esforço cortante.

No caso das vergas, em uma alvenaria convencional, o transpasse da verga é de 1/10 do tamanho
do vão, mas nunca menor que 30cm.

Será feita com uma viga moldada diretamente sobre a alvenaria com fôrma para vigas, com
madeira serrada, E=25MM, aço CA-50 de com brita um ou zero, e preenchidas com dois ferros com bitola
8mm

Procedimento construtivo idêntico ao das vergas, tanto no material quanto especificações. O


dimensionamento não deve ser menor que 30cm, mas em casos de grandes vãos, deve atender a
proporção de 1/5 do vão pelo menos.

No vaso de vergas e contra vergas de duas esquadrias ficarem muito próximas, sugere-se que se
faça um elemento contínuo, aumentando assim a resistência do conjunto.

5.8. Cinta de amarração de alvenaria moldada in loco com blocos canaletas.

Deverá ser construídas em toda a extensão da construção, acima da alvenaria na última fiada das
paredes (respaldo). As cintas serão feitas com blocos tipo canaletas (canaleta concreto 14 x 19 x 19 cm -
classe d - NBR 6136) com duas barras de aço CA-50, diâmetro de 8.0mm e preenchidos com concreto
(graute fgk=20 mpa; traço 1:0,04:1,6:1,9 (cimento/ cal/ areia grossa/ brita 0) e assentadas com argamassa
traço 1:2:9 (cimento, cal e areia média).

Na execução deverá ser deixado espaços para a passagem de canos e conduítes (eletrodutos)
nos locais necessários.

6. PISO

No piso dos ambientes, após a retirada do revestimento existente, deverá ser executada
regularização de contrapiso com argamassa de cimento e areia lavada média, no traço 1:4, com aditivo
impermeabilizante para argamassa tipo Vedacit, ou similar.

Após a argamassa de regularização estar limpa e seca, sem falhas, trincas ou fissuras, aplicar,
pelo menos, 5 (cinco) demãos sucessivas de elastômero (policloropreno), tipo Igolflex SIKA, ou similar,
até obter uma película seca de, no mínimo, 0,5mm de espessura. Essas demãos deverão ser de diversas
cores, objetivando a perfeita cobertura das aplicações subseqüentes e o controle pela FISCALIZAÇÃO
das demãos CONTRATADA.

Após a segunda demão, eventuais fissuras deverão ser tratadas, revestindo-as com aplicação de,
no mínimo, uma camada de tecido de nylon, entremeada com duas demãos de elastômero.

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As duas últimas camadas deverão ser aplicadas com o impermeabilizante flexível de base acrílica,
tipo Igolflex SIKA, ou similar*, sendo a camada superficial em cor clara.

Após as camadas de pintura deverá ser aplicada uma camada de argamassa de cimento e areia
lavada média, no traço 1:4, com aditivo impermeabilizante para argamassa tipo Vedacit, ou similar, com
superfície em textura adequada à aplicação de acabamento em granito ou piso vinílico.

SUBITENS – PISO

6.1. Contrapiso em argamassa

O contrapiso será executado nas áreas delimitadas em projeto. A base deve estar completamente
limpa e lavada, devendo ser removidos todos os restos e crostas de argamassa ou concreto eventualmente
existentes, usando ponteiro e marreta, se necessário será colocado nas áreas conforme indicação do
projeto.

Fixar taliscas nos cantos do ambiente, deixando-as niveladas, com espessura entre sua superfície
e a base de aproximadamente 2,5 cm no ponto mais baixo, usando para isso a mangueira ou o aparelho
de nível. Em seguida, fixar as taliscas intermediárias, com distâncias entre 1,50 e 2,00 m entre elas para
depois fazer as guias, de forma semelhante ao feito para o emboço.

O contra piso será de traço 1:4 (cimento e areia), preparo mecânico com betoneira 400L, aplicado
em áreas secas sobre laje, aderido, espessura 2cm.

6.2. Impermeabilização de superfícies com emulsão asfáltica com elastômero, inclusos primer e véu
de poliéster

Em todo o contra piso dos sanitários, das copas, e as salas técnicas será aplicado
impermeabilização com emulsão asfáltica.

6.3. Piso cimentado

O piso cimentado será aplicado nas salas técnicas (shaft) e na sala técnica de esgotamento
sanitário.

6.4. Demolição de piso cimentado ou contrapiso de argamassa

Os locais onde serão construídos os novos banheiros deverão ter piso rebaixado conforme
especificação de nível de cada área detalhada no projeto arquitetônico.

7. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

7.1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as
especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e normas abaixo relacionadas serão
consideradas como elementos base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e
equipamentos.

Onde estas faltarem ou forem omissas, deverão ser consideradas as prescrições, indicações,
especificações, normas e regulamentos internacionais reconhecidos pelos profissionais do setor como
referência técnica, bem como condições de instalação de equipamentos que compõem os sistemas.

Em particular devem ser observadas as seguintes normas técnicas:

NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento;

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NBR 5590:1995 - Tubo de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão
a quente, para condução de fluidos – Especificação
NBR 5648:1977 - Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria - Especificação
NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Especificação;
NBR 15939 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria -
Polietileno reticulado (PEX);
NBR-6587 - Água tratada ou não para o consumo público - condições de potabilidade; Códigos,
Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de
concessionárias de serviços públicos.

As instalações prediais de água fria foram projetadas obedecendo aos seguintes princípios gerais,
apontados abaixo:

Princípio da garantia sanitária: garantir a potabilidade da água destinada ao consumo ou ao


contato humano direto ou indireto, preservando sua qualidade, característica da fonte de abastecimento;

Princípio da conservação de recursos: promover economia de água e de energia;

Princípio da garantia da qualidade da instalação: garantir o fornecimento de água de forma


contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito
funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização, e demais componentes, ou seja, garantir o
seu adequado desempenho;

Princípio da satisfação do conforto dos usuários: proporcionar conforto aos usuários, prevendo
peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias, atendendo
às exigências dos usuários sem incorrer em superdimensionamentos; evitar níveis de ruído, produzido ou
transmitido pela própria instalação, inadequados à ocupação dos ambientes da edificação;

Princípio da facilidade de operação e manutenção: possibilitar operação fácil e manutenção


econômica, com máxima acessibilidade a todas as partes da instalação.

O projeto das instalações prediais de água-fria foi elaborado de modo a garantir o fornecimento de
água de forma contínua, em quantidade suficiente, mantendo sua qualidade com pressões e velocidades
adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e do sistema de tubulações, preservando o
máximo conforto dos usuários, incluindo alimentação dos níveis de ruído. As tubulações foram
dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não superou os
valores de 2,5 m/s.

O projeto do sistema de água potável será constituído do sistema de armazenagem e


distribuição de água fria.

ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO

A rede pública alimentará 01 (um) reservatório inferior de duas células, em concreto armado, para
suprimento e reservação de água potável, para suprir a demanda de distribuição de água fria no aparelhos
sanitários e peças de utilização existentes no sistema, com exceção dos vasos sanitários. Os vasos
sanitários serão alimentados por sistema exclusivo de reúso de águas cinzas provenientes dos lavatórios.

Para o sistema de alimentação serão utilizados tubulações e conexões em PVC soldável classe
15 para locais onde a cota piezométrica da rede pública não ultrapassar 75 m.c.a.. Para outras classes de
pressão, usa-se o PVC classe 20 para cota até 100 m.c.a., e aço galvanizado para pressões acima de 100
m.c.a. com conexões classe 10. Os registros, torneiras externas e torneiras de boia em bronze e latão,
com acabamento bruto.

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA – POTÁVEL

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Foi adotado o sistema de distribuição indireta com bombeamento de reservatório inferior para
reservatório superior (sistema indireto com recalque), em que a alimentação da rede de distribuição do
edifício foi feita a partir dos reservatórios elevados para onde a água é recalcada por uma instalação
elevatória, por sistemas de bombas hidráulicas do reservatórios inferiores.

A partir do reservatório superior, a distribuição aos pontos de consumo será descendente por ação
de forças hidrostáticas gravitacionais.

O sistema de distribuição de água potável será composto por uma rede de tubulações que
atenderá a todos os pontos definidos no projeto de arquitetura, de acordo com a qualidade da água, além
de todos os pontos necessários para atendimento das demais instalações prediais, com exceção aos
vasos sanitários.

A distribuição de água fria será por gravidade, a partir do reservatório superior, e será constituída
por barrilete em tubulação metálica, prumadas em PVC (Cloreto de Polivinila) com derivações em
tubulação PEX (Polietileno reticulado monocamada) com sistema em Manifold (distribuição) para os
pontos de utilização na torre principal, e tubulação em PVC rígido no pavimento subsolo, conforme indicado
nos desenhos anexos.

Registros de gaveta, válvulas e demais acessórios da rede permitirão a manobra e operação


adequada do sistema conforme definido nos projetos.

A utilização do PEX tem como principais características o fato de este ser um material muito
flexível, o que garante a possibilidade de elaboração de diversos trajetos para as tubulações, sem que
seja necessário o uso de conexões ou acessórios;

Ter uma excelente resistência a corrosão química (tanto para soluções básicas como ácidas) e
eletroquímica, pois não é bom condutor de corrente elétrica. Como seu interior é liso, reduzem-se as
perdas de carga;

É possível fazer curvas a frio que tenham raio de seis a oito vezes o diâmetro do tubo e a quente,
por volta de duas vezes e meia e quando aquecido à temperatura de amolecimento, retorna a forma
original, isso é chamado de memória térmica.

Como não necessita de muitos acessórios e os tubos são bem leves, a execução do sistema se
torna rápida e fácil; e por apresentar uma baixa condutividade térmica, há pouca dissipação de calor e o
sistema se mantém isolado.

Tem a capacidade de absorver oscilações sem apresentar ruptura, pois ficam soltos dentro de
shafts; possuir isolamento elétrico, devido a sua composição química; Poder ser utilizado em instalações
de água de consumo, já que foi aprovado com relação a higiene. Facilidade de remoção e manutenção do
material, quando a instalação está protegida por shafts ou forros de gesso. O foco principal e embasamento
de maior relevância para a execução do projeto em PEX foi a facilidade de manutenção e a rápida
execução do sistema.

7.1.1. Teste e entrega das instalações de água fria

Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, serão executados testes visando
detectar eventuais vazamentos.

Os testes deverão ser executados na presença da fiscalização; durante a fase de testes, a


CONTRATADA deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais
vazamentos não cause danos aos serviços já executados. Todas as tubulações deverão ser testadas com
água ou ar comprimido.

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No ensaio com água, a pressão resultante no ponto mais baixo da t tubulação não deverá exceder
a 1,5 vezes a pressão de projeto; a pressão será mantida por um período mínimo de 15 minutos. No ensaio
com ar comprimido, o ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão
uniforme de 35 kPa (3,5 mca); a pressão será mantida por um período de 15 minutos, sem a introdução
de ar adicional.

7.1.2. Tubos e conexões em Aço galvanizado.

Deverão ser aplicados no barrilete de distribuição e alimentação nas dimensões DN 110 e DN 80.
Os tubos deverão ser devidamente pintados com esmalte sintético na cor verde de acordo com normativo
próprio.

Tipo: Tubos de aço galvanizado ASTM A-120, com costura e extremidades rosqueadas;

7.1.3. Tubos e conexões em PVC soldável.

Deverão ser aplicados nas prumadas, ramais de distribuição e derivações nas dimensões
especificadas em projeto. Procedimento de execução:

a) Os tubos devem ser soldados com adesivo plástico apropriado, após lixamento com lixa d’água
e limpeza com solução desengordurante das superfícies a serem soldadas;

b) Limpar a ponta e a bolsa dos tubos com solução limpadora;

c) O adesivo deve ser aplicado uniformemente na bolsa da conexão e na extremidade do tubo.


Encaixar a ponta do tubo na bolsa da conexão aplicando ¼ de volta. Manter a junta sobre pressão manual
por aproximadamente 5 minutos;

d) Após soldagem, aguardar 12 horas antes de submeter a tubulação às pressões de serviço ou


ensaios de estanqueidade e obstrução

Tipo: os tubos serão em PVC rígido soldável, para pressão de serviço de 7,5 Kgf/cm² (75 mca);

7.1.4. Tubos e conexões em PEX.

Deverão ser instalados nos sub-ramais e fixados na laje inferior. Na passagem pela laje e
alvenaria, deverá ser aplicado tubo bainha, de forma a proteger o tubo. As dimensões estão especificadas
no projeto.

Procedimento de execução:

a) Deve ser respeitado o raio mínimo de curvatura para evitar o colapso do tubo;

b) A tubulação não deve ser passada de maneira justa, ou seja, deve existir uma folga no
comprimento da mesma que permita contração e expansão;

c) A instalação deve ser feita de maneira cuidadosa para evitar abrasão, danos e rompimentos;

d) As tubulações PEX devem ter passagem livre para transposição de elementos estruturais,
através de passantes ou shafts;

Tipo: os tubos serão em PEX monocamada com bainha, para água fria, para pressão de serviço
de 6,0 Kgf/cm² (60 mca);

7.1.5. Pintura das tubulações.

21
Após os testes, as canalizações aparentes e entre forros, deverão ser pintadas com tinta esmalte
obedecendo as normas NBR 6493 e a NBR 7679, que adotam as seguintes cores básicas:

VERDE CLARO – Classificação 2.5 G 3/4 do sistema Munsell para água potável;
MARROM - Classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell para esgoto;
ROXO - Classificação 7.5P 4/18 do sistema Munsell para REÚSO DE ÁGUAS CINZAS.

As tubulações deverão ser lixadas, com lixa graduação 150 e a seguir receber a primeira demão
de tinta esmalte em suas respectivas cores. Após a secagem da primeira camada deverão ser aplicadas
as pinturas com a cor de classificação, em quantas demãos forem necessárias para cobrir totalmente a
superfície de maneira uniforme.

Eventuais tubulações que ficarem expostas ao tempo deverão receber tratamento adequado
contra raios ultravioletas e demais intempéries que se fizerem necessárias.

7.1.6. Módulo distribuidor para PEX.

Deverão ser instalados no ramais e alimentarão os tubos flexíveis PEX.

Tipo: O módulo distribuidor ou manifold, faz a interface com outros sistemas, será metálico com
entrada de 32mm e saídas de 25 mm, com as quantidades definidas em projeto.

7.1.7. Válvulas redutoras de Pressão.

Serão utilizadas vávulas redutoras de pressão metálicas, brutas que devem ser instaladas em
sistema vertical, com registos em cada extremidade e com “by pass” contendo uma válvula redutora.
Deverão ser instaladas no 3º andar apenas nas prumadas de 75mm de forma a regular a vazão a jusante
da rede.

As válvulas redutoras serão instaladas obrigatoriamente com filtro “Y” e manômetro.

Tipo: As válvulas redutoras de pressão serão metálicas, brutas e devem ser instaladas em sistema
Vertical, conforme especificado em projeto.

7.1.8. Registros de Gaveta em liga de bronze.

Os registros de Gaveta Bruto PN-16, com rosca interna. Os diâmetros serão 2”, 2.1/2”, 3” e 4” e
suas localizações estão definidas em projeto.

Tipo: válvula gaveta de bronze ASTM B-62, classe 125, com rosca interna, castelo roscado no
corpo e extremidades rosqueadas;

7.1.9. Registro de Esfera metálica com alavanca

Deverão ser colocados antes de todos os distribuidores “monifolds”. Serão antecedidos e


precedidos de adaptador curto com rosca e bolsa.

Tipo: Registro em Liga de bronze com alavanca em plástico, diâmetro de 1”.

7.1.10. Abraçadeiras em aço para fixação de prumadas, ramais e distribuidores.

Abraçadeira metálica tipo “D” dos diâmetros de 1.1/2”, 2.1/2” e 3” fixadas com parafuso s-8 com
bucha incluso mão de obra (para braçadeira tipo "u" simples).

7.1.11. Abraçadeira em aço para amarração de eletrodutos, tipo “u” simples, com 1 1/4".

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7.1.12. Engate flexível em inox 1/2”

Os engates servirão para o transporte da água do ponto de saída na parede até o ponto de
utilização.

7.2. INSTALAÇÕES ESGOTO COMUM

As tubulações utilizadas nas instalações de esgotos deverão ser do tipo e materiais próprios para
condução de esgotos e águas pluviais.

Todos os trechos de tubulação deverão ser acessíveis a varas de desentupimento com


comprimento de 15m; essa situação deverá ser garantida com a instalação de conexões ou caixas para
inspeção.

As declividades mínimas das tubulações, segundo a sua função e diâmetro, são dadas a seguir:

Esgoto, diâmetros iguais ou inferiores a 75 mm - 2%


Esgoto, diâmetros iguais ou inferiores a 150 mm - 1%
Subcoletores e coletores de esgoto - 1%, exceto onde especificado.
Ventilação - 0,3%

Os desvios das colunas de esgoto deverão ser executados com os materiais especificados, e
garantindo-se que os suportes e as tubulações resistam aos esforços hidrodinâmicos e de impacto; quando
suspensas sob lajes, essas tubulações deverão ser suportadas nas curvas de montante com cinta dentada
que resista a carga de 200kgf, tendo, ao longo do trecho horizontal suportes a cada 1,0m, ou conforme
detalhe específico fornecido no projeto.

Os ramais e sub-ramais suspensos sob a laje deverão ser construídos utilizando-se furos na laje;
antes da fixação das conexões, caixas e ralos na laje, deverão ser verificadas as declividades, e fixado os
suportes, com fitas dentadas de suspensão.

As aberturas de barrilete de ventilação deverão ser feitas pelo prolongamento do barrilete de


ventilação, em pelo menos 2 pontos, até 0,30m acima da cobertura; não são permitidas aberturas de
ventilação em espaços fechados ou sob telhados.

7.2.1. Teste e entrega das instalações de esgoto.

A entrega das instalações de esgoto sanitário deverá ser precedida das operações abaixo;
recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra seja convidado a assistir os testes.

As caixas sifonadas, caixas de inspeção e poços de captação deverão ser limpos de entulho,
poeira e outros detritos, e lavados com água limpa; para limpeza das caixas sifonadas sempre que
possível, deverá ser removido o sifão.

Todas as tubulações de esgoto deverão ser lavadas antes da instalação dos aparelhos,
estabelecendo-se o fluxo de água em cada entrada, pelo tempo mínimo de 30 segundos; durante essa
operação, deverão ser mantidas abertas as inspeções localizadas no pé das colunas de esgoto.

O ensaio das instalações com água deverá ser feito durante a montagem das instalações, e antes
das instalações dos aparelhos; para isso a coluna de saída de esgoto deverá ser tamponada, bem como
todas as entradas, pela entrada mais alta, as tubulações deverão ser preenchidas com água, mantendo-
as cheias por 15 minutos, sendo toda a tubulação inspecionada a procura de eventuais vazamentos;

Sempre que os ramais de esgoto forem instalados sob a laje, este ensaio deverá ser feito antes
da construção do forro falso.

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Deverá ser realizada com todos os fechos hídricos (SIFÃO) da instalação, cheios com água, e
demais aberturas de ventilação; por um ponto de saída de esgoto deverá ser introduzida fumaça na
instalação, até que comecem a sair pelas aberturas de ventilação, que deverão então ser tamponadas; a
introdução de fumaça deverá prosseguir até que a pressão atinja 0,25 kPa; essa pressão deverá ser
mantida por um tempo mínimo de 30 minutos, sendo então as instalações inspecionadas a procura de
vazamentos.

7.2.2. Tubos e conexões em PVC série reforçada. (Prumadas de esgoto).

Deverão ser instalados nas prumadas e sub coletores prediais. Os diâmetros estão especificados
no projeto. Procedimento de execução:

Para instalação com anel de vedação/junta elástica, deve ser chanfrada a ponta do tubo e aplicada
a Pasta Lubrificante em ambas extremidades.

Para juntas soldáveis, lixar a ponta do tubo, limpar com a Solução Limpadora e utilizar o Adesivo
para PVC.

7.2.3. Tubos e conexões em PVC Normal.

Deverão ser aplicados nas prumadas, ramais de distribuição e derivações nas dimensões
especificadas em projeto. Procedimento de execução:

Os tubos devem ser soldados com adesivo plástico apropriado, após lixamento com lixa d’água e
limpeza com solução desengordurante das superfícies a serem soldadas;

b) Limpar a ponta e a bolsa dos tubos com solução limpadora;

c) O adesivo deve ser aplicado uniformemente na bolsa da conexão e na extremidade do tubo.


Encaixar a ponta do tubo na bolsa da conexão aplicando ¼ de volta. Manter a junta sobre pressão manual
por aproximadamente 5 minutos;

d) Após soldagem, aguardar 12 horas antes de submeter a tubulação às pressões de serviço ou


ensaios de estanqueidade e obstrução

Tipo: os tubos serão em PVC rígido soldável, para pressão de serviço de 7,5 Kgf/cm² (75 mca);

7.2.4. Corpo caixa sifonada e corpo ralo sifonado.

Deverão ser instalados conforme o projeto e aplicados com porta grelha e grelha. As dimensões
dos corpos de caixa sifonada e do corpo de ralo sifonado serão de 150x150x50 e 150x185x75.

7.2.5. Caixa de gordura .

Deverão ser instalados conforme o projeto e sob as pias de copas. Serão de PVC com tampa e
cesto, com volume de 19 l.

7.2.6. Caixa de inspeção.

Deverão ser executadas caixas de inspeção em alvenaria com as dimensões de 80x80x80, com
tampa de concreto, incluindo a escavação e reaterro. A inclinação das tubulações seguirão o que está
definido em projeto.

24
7.3. INSTALAÇÕES ESGOTO À VACUO

• Normas e Códigos

Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as
especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e normas abaixo relacionadas serão
consideradas como elementos base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e
equipamentos.

Onde estas faltarem ou forem omissas, deverão ser consideradas as prescrições, indicações,
especificações normas e regulamentos internacionais reconhecidos pelos profissionais do setor como
referência técnica, bem como condições de instalação de equipamentos que compõem os sistemas.

De forma específica devem ser observados os seguintes normativos:

NBR 8160 - Instalação predial de esgoto sanitário


NB 611 - Instalações prediais de águas pluviais
NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria - Procedimento
NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria - Especificação;
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos.
NS-EN-12109 – Vacuum Dreinage Systems Inside Buildings

• Descrição do sistema

O serviço consistirá em desativar o sistema de esgoto dos vasos sanitários, por gravidade, e
substituir pela tecnologia a vácuo. O sistema abrangerá todos os banheiros reformados na edificação do
bloco C do Ministério do Planejamento.

Deverá ser instalada tubulação própria para rede especifica de esgoto a vácuo e serão substituídas
as bacias sanitárias atuais por Bacias adequadas ao sistema a vácuo.

A coleta do esgoto primário será realizada através de bacias sanitárias a vácuo, de componentes
pneumáticos e por meio de equipamento de produção de vácuo, denominado unidade de produção de
vácuo, com definição em 04 funções conjugadas em um só equipamento, quais sejam:

• Coletar o esgoto produzido;


• Sugar o esgoto existente na tubulação;
• Produzir o vácuo por demanda;
• Triturar o esgoto sólido imediatamente à sua coleta e lançar na rede pública sem a
necessidade de armazenagem para posterior recalque.

O sistema especificado para a coleta do esgoto primário, atenderá todas as bacias sanitárias
constantes do projeto, com indicativos de equipamento de produção de vácuo – modelo VU190 (ou
equivalente) - em formato compacto, e manifold montado com 02 motores do tipo monobloco, para atender
158 unidades de vasos a vácuo.

• Características técnicas do sistema

O sistema de coleta de esgoto por meio do esgotamento sanitário a vácuo opera pneumaticamente
e tem na sua composição, os seguintes itens:

1 - central de vácuo
2 - quadro elétrico
3 - tubulação selada

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4 - bacias sanitárias a vácuo.

Na unidade central, o vácuo é gerado e mantido por toda a rede de coleta, tendo nas extremidades
da rede, instalado vasos sanitários pneumáticos, apropriados para trabalho a vácuo.

Na bacia sanitária, para operação pneumática, a conexão para o funcionamento se dá pelo


diferencial de pressão negativa e positiva. Através do acionador do vaso há um comando da válvula de
admissão de ar e da válvula de descarga, está com função de abrir e fechar a cada 03 segundos, tempo
necessário para limpeza e reposição de lâmina de água de 1,00 litro na louça sanitária, e o ciclo se repete
a cada acionamento.

Para o funcionamento pneumático dos vasos sanitários são necessários um acionador, uma
válvula guilhotina e uma controladora da descarga e suprimento da lâmina de água.

O sistema de esgotamento sanitário projetado, compõe-se de um conjunto de ramais, subcoletores


e coletores prediais, projetados em PVC soldável com diâmetros compatíveis com o projeto executivo da
obra, que atendem aos diversos pontos geradores de efluentes sanitários primários.

As unidades de vácuo especificadas, deverão garantir funcionamento e operacionalidades no


formato como segue:

Manter estanqueidade de modo a não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de


depósitos no interior das canalizações;
Otimizar a produção e uso do vácuo ao máximo de 0,60Bar;
Impedir a contaminação e a poluição da água potável;
Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas as canalizações;
Consumir água na bacia sanitária no máximo de 0,8 a 1,0 litros de água por descarga;
Facilitar os procedimentos de instalação;
Manter ruído proveniente de descarga no mesmo nível do vaso convencional;
Manter ruído na unidade central de vácuo - abaixo de 70 db;
Instalar painel elétrico de componentes de mercado
Promover pressão na tubulação que evitam e reduzem riscos de obstrução e/ou entupimentos;
Promover a trituração da parte sólida do efluente, cujo dispositivo está inserido e disponível dentro da
geradora de vácuo. A trituração é item de relevância no equipamento e indispensável no sistema de
sanitário a vácuo, pois lança o efluente em forma líquida o que facilita o escoamento do esgoto na
rede pública gravitacional.
Promover a exaustão do ar sanitário a cada descarga;
Garantir a instalação de maneira que não necessita da rede exclusiva de ventilação na unidade central
de geração de vácuo;
Garantir e manter o sistema com o mínimo de efluentes na rede, necessariamente sem tanques de
acumulação;
Garantir o recalque para rede pública pela mesma máquina geradora de vácuo sem bombas auxiliares
de esgoto;
Garantir salubridade aos ambientes onde instalados, para tanto a central de vácuo não poderá separar
efluente existente na tubulação do ar sugado do ambiente sanitário até o lançamento final – poço de
coleta ou pv CAESB, que deverá ser ventilado por prumada de ventilação ao topo do prédio;
Garantir a produção de vácuo sob demanda com duas bombas, ambas do tipo monobloco e de
funcionamento independentes e com separador de objetos;
Garantir eficiência energética dotando os motores com soft starter (dispositivo eletrônico para controlar
a tensão de partida de motor elétrico trifásico) inseridos nos quadros de comando da própria máquina
e potência elétrica máxima como especificada neste documento.

• Central de vácuo

A central de esgoto a vácuo será instalada conforme indicativo de projeto, composta por uma
unidade geradora de vácuo, 02 moto bombas fabricadas em monoblocos, (sem acoplamento entre motor

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e bomba), com gerador de vácuo do tipo hélice em aço INOX 420, lubrificada e selada pelo próprio esgoto,
sem óleo ou outros selantes de borracha

A unidade geradora de vácuo terá que garantir o transporte do efluente e do ar, desde a
origem(vaso sanitário), até a destinação final de lançamento do esgoto, sem separar um do outro, solução
necessária à preservação salubre do ambiente onde instalado.

A unidade geradora de vácuo especificada, com 02 vácuo maceradores, receberá esgoto e ar


úmido e não poderá receber qualquer outro agregado com separadores de ar sugado da tubulação ou
também outras bombas auxiliares de recalque, filtro de ar ou desumidificadores, soluções que
comprometem o desempenho tanto na rede de vácuo como no consumo energético.

O conjunto gerador de vácuo será instalado com painel elétrico completo, de componente de peças
existentes no mercado nacional, sem depender de nenhum item de exclusividade do fabricante do sistema.

O conjunto gerador de vácuo equipado com 03 bombas elétricas, de consumo máximo 6,3 KW, ou
12,6 KW, por unidade, com eficiência do motor 89,5% e produção de vácuo total no sistema de 186 rn³/hora
a 50% de vácuo, com capacidade de produção de 1.600 acionamentos por hora.

Na especificação e composição da unidade de vácuo, a mesma terá como item no funcionamento


bombas denominadas de vácuo macerador, tipo monobloco, sem acoplamentos entre motor e bomba,
lubrificada e selada pelo próprio esgoto, sem óleo ou outro selante de borracha.

As bombas de vácuo são constituídas por motor elétrico trifásico, rolamentos blindados e auto
lubrificantes; parte geradora de vácuo com carcaças em bronze, rotores tipo hélice e facas em aço inox,
em três câmaras distintas em uma mesma moto bomba (vácuo macerador), sendo as funções na 1ª
câmara admissão do esgoto e trituração, na 2ª câmara criação do vácuo e na 3ª câmara expurgo ar e do
esgoto. É composta por sistema de vedação hidráulica entre o motor e o gerador de vácuo com selo
mecânico de grafite/cerâmica, resistente a esgoto quimicamente estável com capacidade de sucção de ar
e esgoto. Os vácuo maceradores são exclusivamente comandados por painel de alimentação e eletro-
comandos.

• Tubulações

Os tubos serão em PVC rígido soldável, fabricados de acordo com a NBR 5648, para pressão de
serviço de 7,5 kgf/cm² (75 mca)

A rede de esgoto a vácuo se encaminhará preferencialmente no forro. Deverá ser totalmente


testada sob pressão positiva e negativa antes de se permitir o fechamento dos forros, shafts ou alvenaria.

Indicativos de declividade mínima de 0,5% em direção a central de vácuo.

• Vasos sanitários

Os vasos sanitários do sistema a vácuo serão de porcelana branca, com montagem no piso,
acionamento pneumático na parede, fornecidos pelo fabricante do sistema gerador de vácuo.

Os vasos sanitários deverão ser silenciosos, sendo que o ruído 47 db para a frequência 8.0 kHz.,
ainda, que o ruído na bacia sanitária a vácuo não poderá ultrapassar 66,5 dbs, mesmo quando em pressão
máximo de vácuo na rede.

Os vasos sanitários do sistema a vácuo para portadores de necessidades especiais, serão dotados
de assento especial, ou base elevada a ser construída na obra, para atender a norma pertinente – NBR
9050.

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O consumo de água do vaso deve ser de no máximo 1,0 litros por acionamento e é usada apenas
para lavar o vaso. O transporte do efluente deve ser feito através do vácuo na rede.

No acionamento de descarga, somente 48 litros de ar são succionados através da bacia sanitária


juntamente com o efluente para o interior do sistema. Volume de ar máximo fundamental para que não
produza ruído, economize energia elétrica e garanta o funcionamento do sistema.

Os vasos deverão ser equipados com válvulas pneumáticas especialmente desenvolvidas para
coleta de efluentes, acionamento e injeção de água.

Os componentes pneumáticos, do conjunto instalado na traseira do vaso a vácuo, pela


essencialidade no funcionamento e pela segurança das peças e partes do sistema, tem que dispor de
proteção em tampo PVC, preferencialmente na cor da louça sanitária.

Deverão apresentar características de facilidades para troca, contribuindo para a diminuição dos
custos de manutenção. Ainda mais, no ambiente de proximidade dos vasos sanitários dispensa-se a
ventilação utilizada em sistemas convencionais.

Não devem conter na central de vacuo as funções de armazenamento e recalque para a rede
pública, devendo o esgoto ser triturado e lançado imediatamente a rede de esgoto pública.

• Teste de Estanqueidade

Deverão ser realizados testes de estanqueidade. Durante a fase de testes, a empresa contratada
deverá tomar todas as providencias para que o liquido proveniente de eventuais vazamentos não cause
danos ao serviço já executado.

Todos os testes deverão ser executados na presença da Fiscalização, a qual liberará o trecho
testado. A tubulação deverá ser testada completa, ou em partes, conforme necessário.

Cada ramal e suas conexões devem ser testados, tanto depois, quanto durante a execução das
tubulações, visando se detectar vazamentos que ocasionariam perda de eficiência das bombas, devido à
diminuição dos níveis de vácuo no interior das tubulações.

Os testes poderão ser realizados com vácuo, devendo ser criada uma condição de pressão de
20”Hg (-67 kPa) no interior do trecho do sistema de tubulações a ser testado. Chegando a este nível de
pressão, após 1(uma) hora deverá ser feita a verificação da pressão negativa remanescente, sendo que a
mínima pressão negativa exigida para este caso é o de 19” Hg (-64 kPa), perda de 1” Hg (3 kPa/hora).

Os testes poderão ser realizados com ar comprimido, sendo aplicada a pressão de 2 kg/cm² nas
seções de tubulações comprimindo o ar em seu interior e após 1 (uma) hora o nível mínimo da pressão
remanescente deverá permanecer a mesma inicial.

Nos trechos que possuem válvula de retenção, deve-se verificar o sentido da abertura da comporta
da válvula, uma vez que dependendo do sentido da aplicação do ar, quando utilizar-se teste com pressão,
a válvula poderá ser fechada e o trecho da tubulação subsequente não seria testado.

Os pontos de conexão de aparelho de vácuo deverão ser tampados com Cap, tampão de borracha,
ou peça equivalente, que propicie estanqueidade no ponto plugado, quando efetuado testes sob pressão
positiva.

Após a realização do teste e verificando-se pontos que podem gerar perda de vácuo durante a
operação do sistema, estes deverão ser corrigidos ou substituídos e estancados e em seguida repete-se
o teste até conformar a estanqueidade.

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Ao final da execução de todo o sistema de tubulações, porem antes da conexão dos equipamentos
de utilização do vácuo (bacias sanitária, válvula de interface e etc.) deverá ainda ser executado um teste
sob vácuo em todo o sistema simultaneamente.

Após a conclusão das obras e instalação de todos os aparelhos sanitário, a instalação será posta
em carga e o funcionamento de toso os componentes do sistema deverão ser verificados em presença da
Fiscalização.

• Especificações Técnicas

Os itens seguintes apresentam a descrição técnica-operacional dos elementos que compõem o


sistema.

O sistema precisa ser integrado e completo, cabendo à CONTRATADA a responsabilidade do


perfeito funcionamento do mesmo, devendo fornecer e instalar todo e qualquer equipamento, material ou
acessório necessário ao perfeito funcionamento do conjunto, mesmo que nao esteja relacionado neste
projeto.

• Tubulações de PVC

Materiais
Normas: fabricados de acordo com a NBR 5648;
Tipo: os tubos serão em PVC rígido soldável, para pressão de serviço de 7,5 Kgf/cm² (75 mca)
Fabricante: Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente;
Conexões: as conexões serão em PVC rígido, monobloco, injetada em uma única peça, sem reforço de
fibra de vidro, internamente totalmente lisas e sem rebarbas, fabricadas de acordo com as normas NBR
5648 da ABNT, das marcas Tigre, Amanco, VDL ou tecnicamente equivalente;
Dimensões: conforme projeto executivo;
Aplicação: bloco C;
Observações: os acoplamentos entre os tubos de PVC e as peças metálicas tipo registros, torneiras,
válvulas e acessórios se farão através peças do tipo LR (lisas de um lado e rosqueáveis do outro), dotadas,
no lado das roscas, de reforços de latão.

• Registros Esfera

Normas: ABNT NBR-8465, NBR-6414;


Dimensões: Conforme projeto executivo;
Tipo: Válvula esfera de passagem plena e tripartida, classe 150, extremidades rosqueadas BSP, corpo em
bronze, latão ou aço carbono, esfera e haste em aço inoxidável AISI 316 ou 304, anéis de teflon reforçado
e juntas de teflon ou etileno propileno;
Fabricante: Série 605 da NIAGARA, MICROMAZZA serie 310, Tupy ou tecnicamente equivalente;
Aplicação: Locais indicados no projeto executivo.

• Procedimentos

a) Tubulações embutidas

Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser


recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. No caso de
blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para essa finalidade.

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As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio
restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia.

Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, receberão grapas de


ferro redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo.

Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos
estruturais. As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão ser
executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto.

b) Tubulações aéreas

As tubulações aparentes serão sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de
abraçadeiras ou suportes, conforme detalhes do projeto.

Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes
dos prédios, devendo estar alinhadas.

As tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e


de outras instalações executadas por conexões. Na medida do possível, deverão ser evitadas tubulações
sobre equipamentos elétricos.

As travessias de tubos em paredes deverão ser feitas, de preferência, perpendicularmente a elas.

c) Meios de ligação

Para a execução das juntas soldadas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á:

• Limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem
soldadas com o auxílio de lixa adequada;
• Limpar as superfícies lixadas com solução apropriada;
• Distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria
bisnaga, o adesivo nas superfícies a serem soldadas;
• Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo.

d) Testes e ensaios

Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, serão executados testes de


pressão positiva de 02 kg/cm² visando detectar eventuais vazamentos.

• Bacia sanitária

Consiste no fornecimento de bacia sanitária à vacuo de porcelana branca, para montagem no


piso, acionamento pneumático de parede, incluindo acessórios de montagem, assento e tampo, válvula
de descarga e respectivo acabamento.

O vaso deve ser provido de completo mecanismo de funcionamento a vacuo, instalado na parte
traseira do equipamento, com válvula de fechamento modelo pistão.

O botão de acionamento deve ser soft touch, de parede. O acionamento e ingestão de água, sem
ruídos acima de 47 dB (silencioso). O tempo de abertura da válvula de 2 a 5 segundos.

O consumo de ar deve ser aproximadamente 38 litros/ descarga a 50% do vacuo.

Características técnicas:

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Montagem no piso;
Peça nº. TO661PO
Controladora modelo VPC-V (descarga e alimentação)
Válvula fechamento modelo pistão
Botão de acionamento soft touch cromado de parede-espelho 4x2;
Consumo de água 0,8 a 1,0 litros/descarga;
Consumo de ar 48 litros/descarga a 50% de vácuo e 0,5Bar;
Tempo de abertura da válvula 2 a 5 segundos;
Vácuo de operação de -30 a -55 kPa;
Pressão da água requerida de 200 a 700 kPa;
Conexão de água ½ polegada, rosca BSP;
Conexão de descarga 50 mm;
Proteção traseira do vaso PVC branco

Material: porcelana branca;


Acessórios: - Mangueira flexível com registro esfera e filtro de alimentação de água;
- Assento e tampa especial antirruído, com vedação de entrada de ar e amortecimento e
fixação em inox;
- Joelho de borracha de 50 mm para ligação à rede de coleta;

• Central de esgoto a Vácuo

A unidade central de produção de vácuo - Central de Vácuo será instalada conforme projeto e será
composta por:

02 unidades de Vacuo macerador modelo 95MB com corpo em Aço Inox e Bronze

Deslocamento Nominal: 1600 flushes/h

Selo hídrico do próprio esgoto que passa por dentro do gerador de vácuo tipo hélice

Entrada de Esgoto: por vácuo em manifold de aço inox (80mm DN)

Saída de Esgoto forçada por sopro de ar diretamente do vacuo macerador em bronze (50mm DN)

01 conjunto de tubulação de interconexão entre manifold e os vacuo maceradors com válvulas


esféricas metálicas

03 vacuostatos (-1 to 0 Bar)

01 vacuómetro com caixa de aço inoxidável (-1 to 0 Bar)

02 sensores de temperatura do gerador de vácuo

01 separador de objeto

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01 Quadro de comando eletromecânico e de proteção elétrica dos motores com borne sem tensão
no painel para alarme de baixo vácuo para conexão do BMS.

Central montada em suporte metálico de aço pintado

Dimensões: 0,875 x 1,238 x 1,558 m

Vacuo macerador 95MB

Modelo: 95MB

Tipo:Monobloco (sem acoplamentos mecânico)

Tipo:Hélice, sem lubrificação por óleo, com selo hídrico do próprio esgoto.

Deslocamento Nominal de ar: 93 m3/h

Pressão de vácuo trabalho.: -0,60 bar

Voltagem:380v – trifásico

Potência:6,30KW

Velocidade do Motor: 3495 RPM (variável)

Ruído máximo:52dB

Temp. Serviço do motor: 93º C IP 55

Fator de Potência do motor: 0,89

Eficiência do motor: 83%

Peso Aprx.:95 kg cada

• Quadros de alimentação, comando e controle

Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento e instalação do sistema de


alimentação, comando e controle elétrico do sistema, devendo fornecer toda a infra-estrutura composta
por cabos, eletrodutos, eletrocalhas, conduletes, caixas de passagem, etc.

Todos os materiais e procedimentos deverão atender ao estabelecido nas especificações técnicas


do projeto de instalações elétricas.

Deve o Contratado prover na casa de máquinas um quadro de proteção, alimentado por um circuito
de energia, vindo do QGBT e de circuito provido de cogeração de energia. Este quadro alimentará o quadro
de comando do conjunto gerador de vácuo

Cada central deverá ser fornecida com painel de proteção e comando eletromecânico com os
seguintes componentes:

• Disjuntor Geral;
• Barramentos de Neutro e Terra;
• Disjuntor dedicado ao comando;
• Contator de força para cada motor;
• Relé de sobrecarga para cada motor;

32
• Borneira de força e comando;
• Borneira de sinalização remota de baixo vácuo.

Externamente, na porta do quadro deverão apresentar:

• Chave automático-parada-manual para cada gerador de vácuo;


• Lâmpadas de sinalização de status para cada gerador de vácuo;
• Lâmpadas de sinalização de falha da central;
• Horímetro para cada gerador de vácuo;
• Placas de sinalização para cada botão, chave e lâmpada instalada na porta do painel;
• As placas deverão ser de acrílico preto, com escrito branco;
• Placa de identificação do painel.

7.4. INSTALAÇÕES ESGOTO REÚSO DE ÁGUAS CINZAS

A escolha pelo sistema de reuso de águas cinzas tem como premissa a sustentabilidade e
economia no uso de água potável, tendo em vista a atual situação hídrica no Distrito Federal. Através
desse sistema será possível reaproveitar as águas cinzas provenientes dos lavatórios e empregá-las nas
descargas das bacias sanitárias, ocasionando uma redução no consumo de água e consequente economia
nos serviços de água/tratamento de esgoto prestados pela empresa de saneamento.

Todas as instalações hidrossanitárias deverão obedecer às Normas Brasileiras, às normas e


padrões adotados pela concessionária de saneamento e abastecimento local, aos Projetos Executivos e
a estas especificações. Em particular devem ser observadas as seguintes normas técnicas:

NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução;

NBR 6493/1994 – Emprego de cores para identificação de tubulações – Procedimento;

Os serviços de instalações hidrossanitárias deverão ser executados por mão de obra


especializada, conforme o andamento da obra, respeitando-se os itens que se seguem:

a) Deve-se evitar, o máximo possível, travessias de tubulações por elementos estruturais (pilares,
vigas e lajes);

b) Durante a construção, as extremidades livres das canalizações devem ficar vedadas, a fim de
evitar futuras obstruções causadas por detritos;

c) Todas as tubulações deverão ter inclinação mínima de acordo com a norma técnica referente
às instalações hidrossanitárias.

Antes do início da montagem das tubulações, deve-se examinar cuidadosamente o projeto e


verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser executada
com as dimensões indicadas no projeto executivo e confirmadas no local da obra.

No caso de incoerências entre projeto e situação encontrada no campo, a Contratada deverá


consultar a Fiscalização para se informar de como proceder. Deve-se sempre ter como objetivo a boa
execução do serviço e a funcionalidade das instalações quando prontas.

7.4.1. CAIXAS/RALOS SIFONADOS

Serão utilizadas caixas sifonadas nas dimensões 150x185x75mm e 100x10x50mm, e ralos


sifonados de 100x40mm, ou outra dimensão que se adeque ao dimensionamento do projeto executivo.

Os furos das caixas não podem ser abertos através de pancadas de martelo ou uso de fogo, sob
o risco de danificar o produto. As aberturas para as tubulações de entrada das caixas são realizadas com

33
serra-copo no diâmetro de entrada da caixa ou fazendo-se vários furos com uma furadeira, lado a lado,
em torno da circunferência interna. O arremate final do corte deve ser feito com ima meia-cana. Para
conectar os tubos de entrada, devem-se soldar as extremidades com adesivo para PVC, enquanto que os
tubos de saída devem ligados através de junta elástica.

7.4.2. TUBOS E CONEXÕES EM PVC

Os ramais de descarga, ramais de esgoto, ramais e tubos de ventilação serão executados em PVC
rígido, série normal, com tubos e conexões da mesma marca, com juntas de dupla atuação, do tipo
soldável ou tipo elástica com anel de borracha da linha Esgoto Predial. Já os tubos de queda e
subcoletores serão executados em PVC rígido série reforçada.

Para instalações com anel de vedação/junta elástica, deve ser chanfrada a ponta do tubo e aplica
pasta lubrificante em ambas as extremidades. Para juntas soldáveis, lixar a ponta, limpar com solução
preparadora e utilizar o adesivo para PVC.

As instalações deverão permitir fácil acesso para eventual execução de reparos e não deverão
interferir nas condições de estabilidade da construção. A tubulação não deverá ficar solidária à estrutura
da construção, devendo existir folga ao redor do tubo nas travessias de estruturas ou de paredes, para se
evitar danos à tubulação na ocorrência de eventuais recalques. Quando embutidas em alvenaria, deverão
ser envolvidas em papel ou material semelhante, o que fará com que exista uma folga entre o tubo e a
parede. Isso evitará o aparecimento de fissuras e rachaduras causadas pelas dilatações e contrações
térmicas do material.

7.4.3. FIXAÇÕES

As tubulações devem ser fixadas de forma que não sofram danos causados pela movimentação
da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas. O método de fixação das tubulações deve
ser tal que possibilite garantir a declividade de projeto das tubulações.

Nas instalações aparentes os tubos devem ser fixados com abraçadeiras de superfícies internas
lisas e largas, obedecendo ao espaçamento de 2 metros para tubulações verticais e 10 (dez) vezes o
diâmetro nominal (DN) do tubo para tubulações horizontais. Também se deve respeitar o limite mínimo de
um suporte para cada trecho de tubulação.

7.4.4. PINTURA DAS TUBULAÇÕES

Após os testes, as canalizações aparentes e entre forros, deverão ser pintadas com tinta esmalte
obedecendo as normas NBR 6493 e a NBR 7679, que adotam as seguintes cores básicas:

VERDE CLARO – Classificação 2.5 G 3/4 do sistema Munsell para água potável;
MARROM - Classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell para esgoto;
ROXO - Classificação 7.5P 4/18 do sistema Munsell para REÚSO DE ÁGUAS CINZAS.

As tubulações deverão ser lixadas, com lixa graduação 150 e a seguir receber a primeira demão
de tinta esmalte em suas respectivas cores. Após a secagem da primeira camada deverão ser aplicadas
as pinturas com a cor de classificação, em quantas demãos forem necessárias para cobrir totalmente a
superfície de maneira uniforme.

Eventuais tubulações que ficarem expostas ao tempo deverão receber tratamento adequado
contra raios ultravioletas e demais intempéries que se fizerem necessárias.

7.4.5. ARMAZENAMENTO

Os tubos deverão ser estocados em prateleiras ou leitos protegidos de exposição contínua ao sol,
separados por diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários

34
para evitar deformações causadas pelo peso próprio (flechas). Os apoios podem ser distanciados de 1,50
metros, colocado transversalmente à pilha de tubos. Admite-se um empilhamento máximo de 1,50 metros,
independente da bitola ou espessura dos tubos.

Os tubos devem ser empilhados com as pontas e as bolsas alternadas, entretanto a primeira
camada de tubos deve estar totalmente apoiada, ficando livres apenas as bolsas.

7.4.6. DA ENTREGA DAS INSTALAÇÕES

Todas as tubulações embutidas devem ser devidamente testadas sob pressão, antes da execução
do revestimento.

7.5. INSTALAÇÕES ÁGUA DE REÚSO

Aplicam-se as mesmas descrições do item 7.1.

7.6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS (ETAC)

A estação de tratamento de águas cinzas deve ser capaz de garantir o tratamento da água de
forma contínua na vazão de 1000L/h, mantendo sua qualidade, com pressões e velocidades adequadas
ao perfeito funcionamento das peças de utilização e do sistema de tubulações, preservando ao máximo o
conforto dos usuários, incluindo as limitações impostas dos níveis de ruído nas tubulações.

As águas cinzas captadas nas tubulações de esgoto dos lavatórios serão direcionadas até o
reservatório de água bruta, localizado no subsolo. Essa água bruta receberá o devido tratamento pela
ETAC e será armazenada nos reservatórios de água tratada também localizados no subsolo.
Posteriormente a água tratada será bombeada para um reservatório de distribuição cobertura que, por
gravidade, alimentará os pontos de utilização dos vasos sanitários.

ASPECTOS GERAIS:

A ETAC deverá ser um equipamento de dosagem automática, de processo contínuo, permitindo


pequena intervenção do operador.

O sistema de tratamento deve ser constituído pelas seguintes etapas: coagulação, floculação,
decantação, filtração e desinfecção para remoção do material particulado e coloidal, orgânico ou mineral,
responsável pela manifestação de turbidez e cor dos efluentes finais, como também correção de PH,
devendo se atentar para os seguintes parâmetros de tratamento:

PARÂMETROS CONCENTRAÇÕES

Coliformes fecais¹ Não detectáveis

PH Entre 6,0 e 9,0

Cor(UH) ≤ 10 UH

Turbidez (UT) ≤ 2 UT

Odor e aparência Não desagradáveis

35
Óleos e graxas (mg/l) ≤ 1 mg/l

DBO² (mg/l) ≤ 10 mg/l

Compostos Orgânicos
Ausentes
voláteis³

Nitrato (mg/l) < 10 mg/l

Nitrogênio Amoniacal
≤ 20 mg/l
(mg/l)

Nitrito (mg/l) ≤ 1mg/l

Fósforo Total4 ≤ 0,1 mg/l

Sólido Suspenso Total


≤ 5mg/l
(SST) (mg/l)

Sólido dissolvido total5 ≤ 500 mg/l

Além dos parâmetros acima, as águas de reuso devem conter as seguintes características:

a) Não devem apresentar odores desagradáveis;

b) Não devem ser abrasivas;

c) Não devem manchar superfícies;

d) Não devem apresentar risco de infecções por vírus ou outros vetores contaminantes;

e) Não devem deteriorar as instalações sanitárias;

f) Não devem causar irritação quando em contato com a pele;

A empresa contratada para fornecer e montar a ETAC deverá fazer o START UP de todo o sistema
de tratamento, não se admitindo nenhuma falha de operação de todos os equipamentos. Também deverão
ser fornecidos todos os insumos necessários para o completo funcionamento da estação por um período
de 180 dias, bem como manual do sistema de reúso, contendo especificações técnicas e procedimentos
para correta operação e treinamento operacional para manuseio da ETAC.

Todo o sistema de automação de reúso será por níveis de água dos reservatórios (Máximo e
Mínimo) que atuarão de modo que não deixe em hipótese alguma que ocorra queima dos equipamentos
como bombas, Estação de Tratamento, válvulas, quadros elétricos, etc. Deverá ser prevista interligação
entre o reservatório de água potável e o de água tratada, de forma a evitar que em casos de insuficiência

36
de água tratada os sanitários fiquem sem alimentação. Tal interligação deve ser protegida com válvula de
retenção para evitar escoamento da água tratada para o reservatório de água potável.

7.6.1. RESERVATÓRIOS

Os reservatórios deverão ter as seguintes características: Material totalmente atóxico e resistente


a diversos produtos químicos e todos os equipamentos com proteção anti-UV.

Na implantação da ETAC será necessária a construção de uma base de concreto para


acomodação dos tanques, como também todos os demais aparelhos que se fizerem necessários para
acomodação do sistema. As bases devem ser dimensionadas de forma a garantir a distribuição do peso
sobre a laje existente. Com relação aos reservatórios superiores, devem ser locados em concordância
com o laudo de capacidade de carga da estrutura. O laudo deve ser elaborado pela própria Contratada
como parte dos serviços contemplados pela administração da obra.

7.6.2. MOTOBOMBAS DE RECALQUE/ETAC

Foram considerados os seguintes modelos de bombas de recalque:

- Bomba centrífuga motor elétrico trifásico 0,49 HP bocais 1" X 3/4", diâmetro do rotor 110 mm,
altura manométrica/vazão: 6 m / 8,3 m³/h à 20 m / 1,2 m³/h;

- Bomba centrífuga motor elétrico trifásico, 2,69HP, diâmetro de sucção x elevação 1 1/2" X 1 1/4",
diâmetro do rotor 148mm, altura manométrica/vazão: 34m / 14,80m³ à 40m / 8,60m³/h

Motobomba trifásica, 127/220V, Modelo ME-AL 1630 V, marca Schneider Motobombas, altura
manométrica 85 mca, vazão de projeto de 2,5 m³/h, Potência 3 CV, diâmetro de sucção de 2.1/2” , diâmetro
de recalque CLASSE 20 Ø DN 50 / DE 60mm , altura máxima de sucção h=0,50m.

Motobomba Monofásica, 127V, Modelo BCR 2000, marca Schneider Motobombas, altura
manométrica de 8 mca, vazão de projeto de 2,6 m³/h, Potência ¼ CV, diâmetro de sucção de ¾”, Recalque
de ¾”.

7.6.3. VÁLVULAS E REGISTROS

As válvulas de retenção devem ser instaladas na saída das bombas e também na interligação
entre o reservatório de água tratada e a água potável.

7.6.4. TUBOS E CONEXÕES EM AÇO GALVANIZADO

Deverão ser aplicadas na tubulação de recalque e demais instalações do reservatório de água


tratada que ficarão expostas às intempéries. Os tubos deverão ser devidamente pintados com esmalte
sintético na cor verde de acordo com normativo próprio.

8. SISTEMAS ELÉTRICOS

Estas especificações têm por objetivo estabelecer as características técnicas referentes a todos
os serviços de instalações elétricas, na obra de reforma referente aos banheiros e copas do edifício
BLOCO C do Ministério do Planejamento, conforme padrões e Normas estabelecidos por este caderno.

O projeto, especificações, teste de equipamentos e materiais das instalações elétricas,


deverão estar de acordo com as normas técnicas, recomendações e prescrições a seguir relacionadas.
Bem como os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas do
ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas e normas locais da Concessionária de Energia Elétrica
– CEB, tais como:

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• NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos
isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento.
• NBR/IEC 60898 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Residencial –
Especificação.
• NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos
térmicos e curtos-circuitos – Método de Ensaio.
• NBR 9513 – ABNT – Emendas para cabos de potência, isolados para tensões até
750 V – Especificação.
• NBR IEC 50 (826) – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826
instalações elétricas em edificações.
• NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão.
• NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia
• NBR 7288 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) ou polietileno.
• NBR 6880 – Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados –
Características.
• NBR 5361 – Disjuntor de baixa tensão - especificação.
• NORMAS CEB.

Os materiais serão adquiridos considerando a relação de normas acima, porém a


Instaladora/construtora responsável pela execução dos serviços, deve efetuar verificação criteriosa, na
época da contratação, sobre novas normas ou alterações de normas que tenham entrado em vigor ou
ainda que não se encontrem aqui relacionadas.

Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que apresentem
certificado de homologação das normas ISO 9000.

Os equipamentos e seus acessórios principais deverão ser totalmente intercambiáveis. O


fabricante deverá procurar, dentro do possível, estender este princípio a todo o fornecimento a fim de
facilitar a reposição de peças e ainda diminuir o número de peças de reposição.

As unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências


da proposta e no projeto, inclusive descrição técnica, especificação ou qualquer documento. Quaisquer
valores indicados, por conveniência, em outros sistemas de medidas, deverão também ser expressos em
unidades do Sistema Internacional de Unidades.

8.1. SISTEMA GERAL

O fornecimento em questão se refere aos serviços que deverão ser executados pela empresa
contratada pelo MP para a adequação e reforma dos circuitos elétricos de baixa tensão e de emergência
para o Bloco K da Esplanada.

8.1.1.CONDUTORES PARA CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS

Condutores de cobre eletrolítico de alta condutibilidade e isolamento termofixo para 750 V ou 1,0kV
conforme indicação do projeto.

Serão utilizados cabos de cobre isolado com EPR, cordoamento classe 5, flexíveis, com baixa
emissão de fumaça e gases tóxicos e corrosivos, sem halogênio (LSOH), com isolamento de 750 V para
os circuitos terminais até bitola de 10mm². Para bitolas de 16mm² e superior e para todos os cabos de
circuitos alimentadores, cabos com isolamento 1,0kV.

Referência: Afumex (Prismian), Afitox (Ficap) ou equivalente técnico;

38
Só serão utilizados cabos de bitola inferior a 2,5mm2 nos casos especificados no projeto e nas
instalações de controle eletrônico.

Os cabos obedecerão às características especiais de não propagação de chamas e autoextinção


do fogo.

Só poderão ser enfiados nos eletrodutos condutores isolados para 750V ou mais e que tenham
proteção resistente à abrasão.

Antes da enfiação, os eletrodutos deverão ser secos com estopa e limpos pela passagem de bucha
embebida em verniz isolante ou parafina. Para facilitar a enfiação, poderão ser usados lubrificantes como
talco, ou vaselina industrial.

Para auxiliar a enfiação poderão ser usados fios ou fitas metálicas;

As emendas de condutores somente poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação
de condutores emendados, conforme disposição da NBR 5410. O isolamento das emendas e derivações
deverá ter, no mínimo, características equivalentes às dos condutores utilizados.

A fiação será executada conforme bitolas e tipos indicados nos desenhos de projeto.

Para todos os circuitos alimentadores, existirá um condutor terra para aterramento dos quadros e
equipamentos.

Para facilidade de passagem da fiação deverão ser instalados cabos flexíveis para os circuitos de
distribuição.

As conexões e ligações deverão ser feitas nos melhores critérios para assegurar durabilidade,
perfeita isolação e ótima condutividade elétrica.

As emendas em cabos de baixa tensão devem ser evitadas, optando-se sempre por lances inteiros
de cabos. Quando necessárias e inevitáveis, devem ser executadas, obrigatoriamente, dentro de caixas
de passagem, através de solda estanhada, isolada por fita de alta fusão.

Todas as conexões efetuadas nas extremidades dos circuitos (nos quadros, interruptores,
tomadas, bornes, etc.) devem ser executadas com terminais pré-isolados de compressão, de seção
compatível com cada condutor e disponível no mercado.

Todos os materiais e conectores serão de cobre de alta condutividade.

Todos os circuitos devem ser anilhados nas extremidades.

A passagem de cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos dutos e eletrodutos, com
ar comprimido ou com passagem de bucha embebida em verniz isolante. O lubrificante para facilitar a
enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e compatível com o tipo de isolamento dos
condutores. Podendo ser usados talco industrial neutro e vaselina industrial neutra, porém, não será
permitido o emprego de graxas.

Emendas ou derivações de condutores só serão aprovadas em caixas de junção. Não serão


permitidas, de forma alguma, emendas dentro de eletrodutos ou dutos.

Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores,
firmemente presos a estes, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário.

As emendas dos cabos de isolamento até 1000V serão feitas com conectores de pressão ou luvas
de aperto ou compressão.

39
As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas com fita de auto
fusão até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual serão aplicadas, em meia sobreposição, camadas
de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à camada
isolante do condutor.

As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar ambiente,
exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais.

Os rabichos para ligação de luminárias deverão ser com cabos 3 x #1,5mm² tipo multipolar (LSOH),
com conector fêmea no caso de distâncias até 1,5m e, em eletrodutos flexíveis metálicos (sem capa de
PVC) para distâncias maiores.

Para as luminárias embutidas em forro deverão ser utilizados plugs monoblocos 2P+T, deixando
uma folga de 1m nos condutores, para que se possa fazer a manutenção necessária com maior
flexibilidade.

Todos os rabichos a partir das luminárias deverão ser providos de conector macho.

Para alimentação das luminárias fixadas em perfilados nas áreas de garagens, deverão ser
utilizadas caixas com tomadas 2P+T universal fixadas sobre o próprio perfilado.

8.1.2.ALIMENTAÇÃO EM BAIXA TENSÃO – 380/220 V

A alimentação sairá dos quadros elétricos de distribuição. Os quadros existentes (já instalados)
deverão sofrer adequações para atender ao projetado. Novos quadros, projetados, deverão ser instalados.

8.1.3.MARCADORES PARA CABOS

Marcadores para cabos com bitola até 10 mm2 serão do tipo OVAL-GRIP, sem porta marcador.

8.1.4.EMENDAS PARA CONDUTORES

Isolamento nas conexões de condutores em áreas externas será feito por meio de fita isolante tipo
auto-fusão.

8.1.5.FIXAÇÃO DE CONDUTORES
• A fixação de condutores às eletrocalhas será efetuada por meios de fitas plásticas de
amarração, a cada 50 metros.
• Os condutores lançados em eletrocalhas deverão ser agrupados por circuito, amarrados por
meio de fitas plásticas a cada 5 metros.

8.1.6.FERRAGENS

Todas as ferragens fornecidas serão de aço galvanizado eletrolítica.

8.1.7.DISJUNTORES

Os disjuntores dos quadros de entrada devem ter incorporados elementos que permitam leituras
de tensão, corrente, potência, fator de potência, em todas as fases, com indicação digital, e devem ter
saídas para conexão de pelo menos dois equipamentos externos através de saídas digitais. Tipo:
Termomagnético

• Corrente Nominal: conforme diagramas nos desenhos anexos ou quadros de cargas;


• Corrente de Curto Circuito: No mínimo de 15 KA ou conforme projeto se acima;
• Tensão nominal do isolamento: 500V;
• Tensão máxima de serviço: 440V.
• Frequência: 60 Hz

40
• Temperatura ambiente: 20ºc até 60ºc
• Relés térmicos fixos, calibrados a 30ºC (a desclassificação máxima permitida a 40ºC é de
5% da corrente nominal)
• Relés magnéticos fixos com curva tipo C (IEC898) para circuitos de motores e curva tipo B
Pp;
• Norma de construção - IEC947-2
• Característica de limitação de curto circuito, de forma a assegurar que os valores I²t,
protejam os cabos que estão sendo utilizados nos diagramas unifilares, conforme
exigências básicas de curto circuito na Norma de Brasileira de Instalação de Baixa Tensão -
NBR5410, item 5.3.4.3.

8.1.8.DISPOSITIVO DR

Deverão ser fornecidos e instalados Dispositivos à Corrente Diferencial-Residual, nos quadros


elétricos de distribuição de circuitos de força e tomadas destinados a áreas molhadas e tomadas baixas,
exceto tomadas dentro de shaft, devendo ter as seguintes características técnicas:

• Tensão do Serviço (Us): 220 Vca


• Temperatura ambiente 25 até + 55ºC
• Sensibilidade 30 mA para os circuitos terminais
• Tempo de atuação diferencial 0,04 segundos.

8.1.9.ELETRODUTOS METÁLICOS

Tipo: Os eletrodutos metálicos serão em aço galvanizado eletrolítico, tipo pesado, internamente
liso e sem rebarbas. Deve receber tampão que identifica bitola, classe de peso e fabricante, além de
proteger a rosca.

Conexões: A emenda entre os eletrodutos será feita por meio de luvas de ferro galvanizado, de
fabricação JEA, Apolo, Zetone ou tecnicamente equivalente.

Procedimentos: As curvas para eletrodutos serão pré-fabricadas de ferro galvanizado, de mesmo


material e mesmo fabricante dos eletrodutos.

Os eletrodutos deverão ser cuidadosamente vedados, quando da instalação e verificação, e


posteriormente limpos e soprados, a fim de comprovar estarem totalmente desobstruídos, isentos de
umidade e detritos, devendo ser deixado arame guia para facilitar a passagem do cabo.

Cada linha de eletrodutos entre caixas e/ou equipamentos deverá ser eletricamente contínua.

Todas as terminações de conduítes em caixas de chapa deverão conter buchas e arruelas


galvanizadas.

Os eletrodutos, perfilados, bandejas, dutos de piso, serão instalados de modo a constituir uma
rede contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam, em qualquer tempo, ser enfiados e
desenfiados, sem prejuízo para seu isolamento e sem ser preciso interferir na tubulação.

Os condutores só deverão ser instalados após conveniente limpeza e secagem dos eletrodutos,
perfilados, bandejas e dutos de piso, por meio de uma bucha passada através de instalação e utilização
de aspiradores de pó para esta finalidade.

Os conduítes, eletrodutos, perfilados, dutos de piso, etc. deverão ser cuidadosamente vedados
quando da construção e, posteriormente limpos e soprados, a fim de comprovar estarem totalmente
desobstruídos e isentos de umidade e detritos, devendo ser deixado arame guia para facilitar futura
passagem dos condutores.

41
Os eletrodutos que se projetam de pisos ou paredes deverão estar em ângulo reto em relação à
superfície. É de inteira responsabilidade da instaladora a previsão da furação exata para a passagem dos
eletrodutos.

Toda perfuração em laje, parede ou viga, deverá ser previamente aprovada pela fiscalização.

Nas redes externas enterradas, os eletrodutos serão envoltos em concreto ou diretamente


enterrados, conforme indicação nos desenhos do projeto.

Os eletrodutos deverão ser emendados, quer por meio de luvas atarraxadas em ambas as
extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem para assegurar
continuidade da superfície interna na canalização, ou por outro processo que atenda:

• perfeita continuidade elétrica


• resistência mecânica equivalente à da luva

Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, conforme


disposição da NBR 5410.

Não serão permitidos, em uma única curva, ângulos menores que 90º e o número de curvas entre
duas caixas não poderá ser superior a três de 90º ou equivalente a 270º, conforme disposição da NBR
5410.

O curvamento dos eletrodutos deverá ser executado de tal forma que não haja enrugamento,
amassaduras, avarias do revestimento ou redução do diâmetro interno dos mesmos.

As roscas deverão ser executadas segundo o disposto na NBR 6414. O corte deverá ser feito
aplicando as ferramentas na sequência correta e, no caso de cossinetes, com ajuste progressivo.

O rosqueamento deverá abranger, no mínimo, cinco fios completos de rosca. Após a execução
das roscas, as extremidades deverão ser limpas com escova de aço e escareadas para a eliminação de
rebarbas.

Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas sem o mínimo de 5 (cinco) voltas completas
ou fios cortados deverão ser rejeitados, mesmo que a falha não se situe na faixa de aperto.

As emendas dos eletrodutos só serão permitidas com o emprego de conexões apropriadas, tais
como luvas ou outras peças que assegurem a regularidade da superfície interna. Serão utilizadas graxas
especiais nas roscas, a fim de facilitar as conexões e evitar a corrosão.

Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem


e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções não deverão ser
removidas antes da colocação da fiação. Nos eletrodutos de reserva, após a limpeza das roscas, deverão
ser colocados tampões adequados em ambas as extremidades, com sondas constituídas de fios de aço
galvanizado16 AWG.

Os eletrodutos metálicos, os leitos e eletrocalhas, incluindo as caixas de passagem, deverão


formar um sistema de aterramento contínuo.

Acessórios: As ligações dos eletrodutos com os quadros e caixas serão feitas através de buchas
e arruelas, sendo todas as juntas vedadas com adesivo “não secativo”; serão exclusivamente metálicas,
de ferro galvanizado, sendo que quando expostas ao tempo serão em material cadmiado. Só serão aceitos
eletrodutos que tragam impressa etiqueta indicando “norma” e “procedência”.

Aplicação: Os eletrodutos utilizados para as instalações elétricas deverão ser de ferro galvanizado
eletroliticamente pesado, quando expostos externamente, quando aparentes ou sobre forros.

42
8.1.10. ELETRODUTOS DE PVC

Tipo: Os eletrodutos de PVC serão utilizados somente nos embutidos em alvenaria, piso ou
parede, conforme indicado em projeto. Serão rígidos, de cloreto de polivinil não plastificado,
autoextinguível, rosqueáveis, conforme NBR 6150.
Os eletrodutos obedecerão ao tamanho nominal em polegadas e terão paredes com espessura
da Classe “A”.
Procedimentos: As luvas deverão ser roscadas de mesmo fabricante dos eletrodutos.
A mudança de trajetória só será permitida o uso de conduletes, ficando proibido submeter o
eletroduto a aquecimento.
Os eletrodutos só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca
na extremidade e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e
de abertura de rosca.
Os tubos poderão ser cortados com serra sendo, porém, escariados a lima para remoção das
rebarbas.
Não deverão ser empregadas curvas com deflexão maior que 90º. Em cada trecho de tubulação,
entre duas caixas, ou entre extremidades ou entre extremidade e caixa, poderão ser empregadas, no
máximo, 3 curvas de 90º ou seu equivalente até no máximo 270°.
A instalação dos eletrodutos será feito por meio de luvas e, as ligações dos mesmos com as
caixas através de arruelas, sendo todas as juntas vedadas com o adesivo “não secativo”.
Aplicação: nas tubulações embutidas nas alvenarias, pisos ou paredes, conforme projetos.

8.1.11. PERFILADOS
Caracterização: Os perfilados metálicos deverão ser em chapa de aço galvanizado eletrolítico,
chapa 14 USG, lisos ou perfurados conforme indicado em projeto, fornecido em barras de 3,0m.
A fixação dos perfilados deverá ser por juntas internas de mesma fabricação dos perfilados.
Para utilização em sistemas de iluminação onde deverão ser fornecidas caixas para tomadas
serão de mesmo fabricante dos perfilados.
Todos os demais acessórios como “T”, juntas “L”, acessórios de saída lateral e superior, etc.,
deverão ser de mesmo fabricante dos perfilados.
Procedimentos: Nas emendas dos perfilados, eletrodutos, eletrocalhas e leitos serão utilizadas
peças adequadas, conforme especificações dos fabricantes.
Os eletrodutos metálicos, perfilados, bandejas e dutos de piso expostos deverão ser
adequadamente fixados, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e de firmeza suficiente
para suportar o peso dos condutores e os esforços
Aplicação: O caminhamento dos perfilados, eletrodutos, eletrocalhas e leitos deverão atender
aos detalhes do projeto.

8.1.12. CONDULETES DE ALUMÍNIO

Caracterização: O condulete deverá ser executado em liga de alumínio fundido sem rebarbas
internas que possam danificar a fiação e/ou o equipamento.

A tampa será em chapa de alumínio estampado e atarraxado por meio de parafusos de aço inox,
com junta de material resistente ao calor, às intempéries e ao envelhecimento precoce, proporcionando
vedação e estanqueidade.

Deverá ser fornecido nas quantidades e modelos indicados em projeto: C, E, T, X, LB, LL, LR,
TA ou TB, grau de proteção IP-50.
Aplicação: Todas as mudanças de direção em eletrodutos metálicos serão em conduletes de
alumínio, sendo aceito curvas. Nas derivações e conexões de eletrodutos deverão ser utilizados caixas
de alumínio fundido tipo condulete, exceto onde indicadas caixas de passagem com dimensões
indicadas em desenho.

8.1.13. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E DE COMANDO

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Deverão ser fornecidos e instalados nas salas técnicas, shafts e armários, conforme desenhos do
projeto executivo da CONTRATADA, e serão responsáveis pela distribuição de energia de energia para
os diversos equipamentos distribuídos na edificação, tais como, luminárias, tomadas e demais cargas
previstas no projeto.

Estes quadros devem ser fabricados de acordo com a norma NBR - IEC 60430-3, os quadros
deverão ter forma construtiva 2B, o grau de proteção deve ser IP 40 com porta em conformidade com a
norma internacional IEC 60529, e grau de proteção contra os impactos mecânicos externos / IK 09 com
porta segundo a norma internacional IEC 62262.

Será exigido que a proteção da distribuição do sistema de baixa tensão seja a mais adequada
possível e, deverá no mínimo, atender a norma de instalação brasileira de baixa tensão, no que diz respeito
à proteção contra sobre corrente, item 5.3 da NBR-5410;

Especial atenção deverá ser dada ao item 5.3.4 da NBR-5410, proteção contra corrente de curto
circuito e, deverá ser atendido na íntegra para garantir a proteção dos condutores quanto aos efeitos
térmicos.

Deverão ser do tipo sobrepor (ou de embutir quando solicitado) e serão instalados nos locais
indicados nos desenhos do projeto executivo da CONTRATADA.

Os quadros de distribuição para montagem de sobrepor, fabricados em chapa de aço esmaltado


14 USG, produzida com tratamento anti-corrosão, serão constituídos de:

• porta com fechadura;


• placas aparafusadas nas partes inferiores e superiores, destinadas a furações para
eletrodutos;
• terminal de aterramento na face lateral externa;
• plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada no centro superior do quadro com
gravação do número do mesmo, com potência, corrente e tensões nominais de
equipamentos indicados nos trifilares do projeto executivo da CONTRATADA e, com
dimensões adequadas ao alojamento desses equipamentos;
• plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada internamente aos quadros com gravação
do número do circuito e discriminação dos mesmos;
• barramento de neutro e terra em dimensões que permita a conexão de um cabo por
parafuso.
• espelho de acrílico transparente para proteção contra choques/contatos acidentais aos
barramentos ou demais partes energizadas.

8.1.14. ACESSÓRIOS DIVERSOS

Deverão ser fornecidos e instalados internamente bornes, calhas plásticas, barramentos, placas
de identificação, chaves de retenção, botões de pulso, etc., enfim todos os acessórios necessários para o
perfeito funcionamento do sistema conforme indicado no projeto.

Toda a furação necessária à montagem deverá ser feita com serra-copo, devendo ser lixada para
retirar as rebarbas e pintadas com tinta anticorrosiva na cor do armário.

Todos os componentes dos quadros deverão ser identificados com identificadores.

Externamente às portas dos quadros serão fixadas através de parafusos plaquetas em acrílico
com fundo branco e letras pretas obedecendo ao lay-out e com os dizeres contidos no projeto executivo
da CONTRATADA.

Deverão ser fornecidos com porta-documentos de material plástico instalado internamente, e, para
cada quadro, seu respectivo diagrama com a especificação dos seus componentes.

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8.2. TOMADAS

8.2.1.INTERRUPTORES E TOMADAS

• Interruptores para instalações embutidas nas paredes serão em caixas de poliuretano


moldada, com número de seções projetadas, 250V/10A. Os interruptores terão que ter
indicativo de circuito aberto e circuito fechado no módulo do interruptor.
• Todas as tomadas serão do tipo universal 2P+T, novo padrão brasileiro ABNT.

8.3. ILUMINAÇÃO

8.3.1.LUMINÁRIAS E SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

O sistema de iluminação será composto por lâmpadas e luminárias definidos e especificadosno


projeto, e que atendem a características luminotécnicas gerais para ambientes de escritório com
modulação flexível para atendimento a futuros layouts.

Com o objetivo de alcançar maior vida útil das lâmpadas e menor consumo de energia foi adotado
para o projeto o uso de luminárias ou painéis com tecnologia de LED.

Com o objetivo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) é


necessário que os modelos das lâmpadas e ou luminárias fornecidas estejam classificados com classe de
eficiência "A" na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) vigente no período da aquisição.

Deverão ser fornecidos pelos fabricantes das luminárias os resultados dos testes, conforme LM-
80-08 nas condições de temperatura (55 °C e 85 °C), com o resultado de depreciação dos LEDs utilizados
em conjunto com a temperatura de operação dentro da luminária para fins de comprovação da adequação
da luminária à vida útil declarada pelo fabricante.

Também deverá ser fornecido os resultados dos testes, conforme a LM-79-08, para determinação
de características de desempenho de equipamentos de Led integrados. Este teste fornece o desempenho
sob condições de operação especificadas em um momento definido na vida do produto, normalmente no
início da operação.

Os dados emitidos pelos procedimentos relatados na LM-79 permitem comparações objetivas


entre desempenho de produtos, como fluxo luminoso (lm), eficácia luminosa (lm/W), intensidade luminosa
(cd) em uma ou mais direções, coordenadas cromáticas, temperatura de cor correlata, índice de
reprodução de cor e distribuição espectral, e ainda as características elétricas de desempenho: tensão,
potência, corrente, frequência e fator de potência.

Com estes resultados é possível comparar o desempenho fotométrico e elétrico das luminárias de
Led e, consequentemente, se o equipamento é aplicável aos requisitos do projeto.

Caso sejam propostos modelos diferentes dos especificados a CONTRATADA deverá consultar a
FISCALIZAÇÃO e apresentar o modelo alternativo com os dados fotométricos, testes e amostras das
luminárias propostas, que serão verificadas quanto ao atendimento as condições de equivalência técnica.

As luminárias LED obedecerão às normas da ABNT, sendo construídos de forma a apresentar


resistência adequada e possuir espaço suficiente para permitir as ligações necessárias.

Caracterização: Independentemente do aspecto estético desejado serão observadas as seguintes


recomendações:

• Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão, mediante pintura,


esmaltação, zincagem ou outros processos equivalentes;

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• As partes de vidro dos aparelhos deverão ser montadas de forma a oferecer segurança,
com espessura adequada e arestas expostas, lapidadas, de forma a evitar cortes
quando manipuladas;
• Os aparelhos destinados a ficarem embutidos deverão ser construídos em material
incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu
invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos, porta
- lâmpadas e lâmpadas;

Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais úmidos deverão ser construídos
de forma a impedir a penetração de umidade em eletroduto, porta - lâmpada e demais partes elétricas.
Não se deve empregar materiais absorventes nestes aparelhos.

Todo aparelho deverá apresentar, marcado em local visível, as seguintes informações:


• Etiqueta do Plano Brasileiro de Etiquetagem/ Procel Inmetro;
• Nome do fabricante ou marca registrada;
• Tensão de alimentação;
• Potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados (lâmpadas, reatores,
etc.)

Fiação: as ligações entre os drivers das luminárias e os cabos elétricos dos circuitos alimentadores
deverão ser feitas diretamente com rabichos para ligação externa confeccionados em cabos múltiplos,
mínimo, 3 x 2,5mm², através de plugues macho/fêmea.

8.3.2.LÂMPADAS

• Placa de Led 300x300mm quadrada 24w, de embutir em forro de gesso, temperatura de


cor 4000k, fluxo luminoso mínimo de 1900lm, IRC >= 80
• Placa de Led 170x170mm quadrada 12w, de embutir em forro de gesso, temperatura de
cor 4000k, fluxo luminoso mínimo de 800lm, IRC >= 80
• Lâmpada Led 600mm tubular T8 10w, temperatura de cor 4000k, fluxo luminoso mínimo
de 900lm, IRC >= 80
• Luminária/suporte, do tipo calha comercial, não refletiva, para lâmpada tubular Led T8
600mm
• O sensor de presença deverá ser bivolt, sem fotocélula, 360°, de embutir, alcance de, no
mínimo, seis metros e possuir potência máxima de 900 W para qualquer tipo de lâmpada.

8.4. AUTOMAÇÃO DO QUADRO DE BOMBAS

Descrição segue nos itens acima.

9. SISTEMA DE EXAUSTÃO DE AR

O sistema de exaustão será montando utilizando tubulação rígida e flexível em PVC e alumínio.
Haverá pontos de sucção dentro dos banheiros que, através de tubulação horizontal em PVC, serão
conectados aos exaustores posicionados nos shafts dos banheiros. Estes últimos, por sua vez, se
conectarão a tubulações verticais que levarão os gases até ao terraço do prédio, onde outros exaustores
contribuirão para a completa retirada deles. Serão utilizados exautores do tipo axial comum e inline na
parte interna e axiais de maior capacidade no terraço.

SUBITENS – SISTEMA DE EXAUSTÃO DE AR

9.1. Tubos e conexões em PVC

• Fornecimento e instalação de tubulação de 100, 150 ou 200mm em locais determinados em


desenho podendo, eventualmente, sofrer alterações.

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• As tubulações horizontais devem ser, nos andares tipo, ficar a 2,6m de distância do chão (cerca
de 10cm acima do forro);
• As tubulações horizontais devem ser ancoradas através de elementos de fixação que devem ser
espaçados a cada 2,5m;
• As tubulações verticais devem ser ancoradas através de elementos de fixação que devem ser
espaçados a cada 2,0m;
• A instalação deverá passar por um teste de desempenho com o exaustor acionado para verificação
de conexões e juntas.

9.2. Grelha de acabamento com regulador de vazão

• Fornecimento e instalação de grelhas de 150 e 200mm no forro em locais determinados em


desenho podendo, eventualmente, sofrer alterações.
• A instalação deverá passar por um teste de desempenho com o exaustor acionado para verificação
de conexões e juntas.
• As grelhas serão unidas a tubulação através de tubulação flexível.

9.3. Exaustores axiais Inline

• Fornecimento e instalação de exaustores axiais inline de 150 e 200mm em locais determinados


em desenho podendo, eventualmente, sofrer alterações;
• Os exaustores devem ser ancorados através de elementos de fixação individuais para não gerar
esforços concentrados na tubulação;
• Os exaustores devem ser testados antes da montagem para checagem do correto funcionamento.
A direção de montagem também deverá ser respeitada;
• A instalação deverá passar por um teste de desempenho com o exaustor acionado para verificação
de conexões e juntas.

9.4. Exaustores axiais

• Fornecimento e instalação exaustores axiais de 100 e 300mm em locais determinados em


desenho podendo, eventualmente, sofrer alterações.
• Os exaustores devem ser testados antes da montagem para checagem do correto funcionamento.
A direção de montagem também deverá ser respeitada;

A instalação deverá passar por um teste de desempenho com o exaustor acionado para verificação
de conexões e juntas

10. FORROS

Serão utilizados dois modelos de forro, conforme a seguir:

Forro modular removível com película em PVC:

Forro modular em placas de gesso estruturado, com película PVC na cor branca, borda reta,
dimensões 625x625mm, suspenso através de tirantes metálicos rígidos rosqueados e perfis tipo “T”, perfis
de arremate para o perímetro do forro no formato “L”, ambos em aço galvanizado cor branco. As placas
devem possuir estabilidade e peso próprio para dispensar uso de presilhas de fixação e permitir fácil
remoção e rápido acesso, devendo obedecer todas as recomendações de instalação do fabricante.

Será instalado em todos os banheiros e copas dos pavimentos, conforme indicações do projeto.

Forro de gesso acartonado:

Para a instalação do gesso acartonado no processo executivo deverá ser marcado o nível do forro
nas paredes de contorno do ambiente a ser forrado, e fixar a cantoneira com parafusos.

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No teto deve-se marcar espaçamento para os tirantes de arame, de modo a ter distância máxima
de 60cm entre as canaletas e 100cm entre pontos de fixação das mesmas no suporte;

Ancorar os elementos de fixação da estrutura do forro com os tirantes, nos locais previamente
fixados aos tirantes instalados no teto;

Os painéis de gesso acartonado devem ser parafusados sobre as canaletas sendo que o
comprimento deles deve ser perpendicular às mesmas.

Após fixação dos painéis, tratar as juntas entre os mesmos com massa de rejuntamento e fita para
juntas.

SUBITENS – FORROS

10.1. Forro modular formado por placa de gesso acartonado revestido com película pvc e fita
protetora de borda;

Serão aplicados em todas as áreas molhadas conforme detalhamento do projeto.

10.2. Sanca em forro de gesso acartonado

Conforme detalhamento do projeto, será executado sanca inclinada de gesso acartonado no


fechamento junto às esquadrias.

10.3. Forro de gesso acartonado

O Forro deverá ser instalado nas áreas informadas no detalhamento do projeto.

11. ESQUADRIAS E FERRAGENS

A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no


projeto.

Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões


diferentes das indicadas no projeto.

As juntas serão justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retração da


madeira. Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixação das peças de madeira serão aprofundados
em relação às faces das peças, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a
mesma madeira.

Se forem utilizados, os pregos deverão ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa
adequada, conforme especificação de projeto ou orientação do fabricante da esquadria.

As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à


alvenaria, concreto ou elemento metálico, por processo adequado a cada caso particular, de modo a
assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto.

No caso de portas, os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes
adjacentes serão executados de conformidade com os detalhes indicados no projeto. As esquadrias
deverão ser obrigatoriamente revestidas com material específico para a proteção da madeira. Após a
execução, as esquadrias serão cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e quaisquer resíduos de
tintas, argamassas e gorduras.

As esquadrias de alumínio devem ser confeccionadas com perfis estruturados em liga 6063,
têmpera T5, atendendo às normas NBR 8116, devendo o material ser novo, limpo, desempenado, sem
defeito de fabricação, e com as seguintes características mecânicas: - limite de resistência à tração:

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mínimo de 150 mpa; limite de escoamento: mínimo de 110mpa; alongamento (%50mm): 8%; espessura
mínima dos perfis de alumínio estruturados: 1,5mm.

A usinagem do alumínio será feita com ferramental adequado e não deverão apresentar ranhuras
ou rebarbas por defeito de ferramentas. Os cortes serão precisos e as meia esquadrias deverão se ajustar
perfeitamente. A mão de obra para a montagem e instalação das esquadrias deve ser especializada.

Após a instalação, as esquadrias de alumínio deverão ser protegidas com aplicação de vaselina
industrial ou óleo, que será removido ao final da execução dos serviços e obras, por ocasião da limpeza
final e recebimento.

Todas as esquadrias deveram ser entregue completas e em perfeito funcionamento, com todos os
perfis necessários, guarnições, ferragens, acessórios e vedações, conforme detalhamento Arquitetônico.

As ferragens a serem instaladas nas esquadrias deverão obedecer às indicações e especificações


do projeto quanto ao tipo, função e acabamento. As ferragens serão fornecidas juntamente com os
acessórios, incluindo os parafusos de fixação nas esquadrias.

Todas as ferragens serão embaladas separadamente e etiquetadas com o nome do fabricante,


tipo, quantidade e discriminação da esquadria a que se destinam. Em cada pacote serão incluídos os
desenhos do modelo, chaves, instruções e parafusos necessários à instalação nas esquadrias. O
armazenamento das ferragens será realizado em local coberto e isolado do solo, de modo a evitar
quaisquer danos e condições prejudiciais.

SUBITENS – ESQUADRIAS E FERRAGENS

11.1. (EQ01) - porta madeira para áreas molhadas

Fornecimento e instalação de porta de madeira para áreas molhadas revestida com laminado pet
cor branca, 80x210 cm.

Incluso kit necessário para instalação, sem conjunto fechaduras.

11.2. (EQ02) - porta madeira para áreas molhadas c/ barra aço

Fornecimento e instalação de porta madeira para áreas molhadas revestida com laminado pet cor
branca, 80x210 cm, com revestimento metálico resistente a impactos em uma face, h=0,40cm.

Incluso kit necessário para instalação, sem conjunto fechaduras.

11.3. (EQ03) - porta madeira de abrir para áreas molhadas

Fornecimento e instalação porta madeira de abrir para áreas molhadas revestida com laminado
pet cor branca, 60x210cm.

Incluso kit necessário para instalação, sem conjunto fechaduras.

11.4. (EQ04) - porta madeira de abrir para áreas molhadas

Fornecimento e instalação de porta madeira de abrir para áreas molhadas revestida com laminado
pet cor branca, 60x180cm.

Incluso kit necessário para instalação, sem conjunto fechaduras.

11.5. (EQ05) - tampa/janela fixa veneziana em alumínio

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Fornecimento e instalação de tampa/janela fixa de alumínio com pintura eletrostática a pó branca
dimensões aproximadas de 55x210cm.

Incluso kit necessário para instalação.

11.6. (EQ06) - porta de abrir c/ veneziana em alumínio

Fornecimento e instalação de porta de abrir veneziana em alumínio com pintura eletrostática a pó


branca dimensões aproximadas de 55x210cm.

Incluso kit necessário para instalação.

11.7. (EQ07) - porta de abrir s/ veneziana em alumínio

Fornecimento e instalação de porta de abrir em alumínio com pintura eletrostática a pó branca


dimensões aproximadas de 55x210cm.

Incluso kit necessário para instalação.

11.8. (EQ08) - porta de correr c/ veneziana em alumínio

Fornecimento e instalação de porta de correr veneziana em alumínio, com pintura eletrostática a


pó branca, duas folhas, dimensões aproximadas de 140x210cm.

Incluso kit necessário para instalação.

11.9. (EQ09) - janela basculante aço e vidro

Fornecimento e instalação de janela basculante de aço e vidro com pintura eletrostática a pó


branca dimensões aproximadas de 100x100cm.

Incluso kit necessário para instalação.

11.10. Fechadura alavanca, fabricação IMAB, ou similar

Fornecimento e instalação de conjunto de fechadura cromada alavanca, fabricação IMAB, (Ref.


Duna ) ou similar.

11.11. Fechadura tipo tarjeta livre/ocupado cromada

Fornecimento e instalação de fechadura tipo tarjeta livre/ocupado metálica cromada fabricação


equivalente ou similar Imab (Ref. tg0819000cr00 zamak), ou Lockwell (Ref. 801) cor cromada

11.12. Dobradiça especial para divisórias de granito dos banheiros

Fornecimento e instalação de dobradiças com molas e parafusos, as dobradiças devem


corresponder a abertura das portas conforme indicado nos desenhos anexos.

11.13. Chapa de aço para fixação de cantoneira

Fornecimento e instalação de chapa de aço para fixação de cantoneira imab, equivalente ou similar
0840laptcr e 0860znkcr

11.14. Cantoneira latão p/ divisória de granito (INTERNA)

Fornecimento e instalação de cantoneira para mármores/granitos de 20mm, c/ parafusos e porcas


acabamento cromado.

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11.15. Cantoneira latão p/ divisória de granito (EXTERNA)

Fornecimento e instalação de cantoneira para mármores/granitos de 20mm, c/ parafusos e porcas


acabamento cromado.

12. REVESTIMENTOS DE PISOS

Deverão ser seguidas as dimensões, formas e padrões definidos no projeto de arquitetura. Peças
rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa ou com veios que comprometam seu aspecto e
estabilidade não poderão ser assentadas. Deverão apresentar forma, cor e textura regular nas partes
aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas, com juntas secas. Deverão ser serradas e
acabadas sempre na mesma direção.

A CONTRATADA deverá utilizar mão de obra especializada para a execução dos serviços.

Para a execução dos serviços o granito deverá ser perfeitamente plano e esquadrejado, devendo
apresentar textura homogênea, compacta, isenta de fragmentos calcários ou qualquer material estranho.
Deverá apresentar aresta viva, face plana, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões
perfeitamente regulares.

O armazenamento e o transporte das peças serão realizados de modo a evitar quebras, trincas ou
contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais.

Antes do assentamento será verificado se todos os elementos embutidos estão devidamente


instalados e testados e será inspecionado o nivelamento e a qualidade do acabamento da camada
niveladora. Após a verificação, a camada niveladora deverá será lavada e cuidadosamente limpa.

Quando recortado em locais de caixas de passagem ou outros elementos embutidos no piso, o


piso de granito não deverá apresentar rachaduras e/ou emendas. Seu assentamento será feito de modo
a deixar juntas alinhadas e a argamassa a ser utilizada será industrializada, interior ou exterior, conforme
sua localização no projeto, sendo das marcas Votomassa, Quartzolit, Argamaz ou similar.

Após o assentamento de cada peça, a mesma será pressionada contra a argamassa específica
de assentamento, e posteriormente, com auxilio de uma régua de alumínio, será verificado o nivelamento
das bordas de sua superfície. Aquelas que estiverem salientes serão levemente batidas com martelo de
borracha até eliminar os ressaltos.

Completada a pega da argamassa de assentamento, será verificada a perfeita colocação das


peças de granito e serão substituídas as que apresentarem sonoridade inadequada, sem qualquer ônus
para o MP.

Quando não especificadas de forma adversa, as juntas serão corridas e rigorosamente alinhadas,
observando-se as recomendações do fabricante e da FISCALIZAÇÃO. A espessura das juntas não poderá
ser superior a 1,5mm.

A CONTRATADA executará todos os rebaixos, recortes, furos e demais intervenções necessárias


nas peças para seu perfeito assentamento.

Fornecimento e colocação de granito incluindo rejunte à base de epóxi, tipo Rejuntamento


Porcelanatos, Mármores e Granitos Quartzolit, ou similar*, em cor branca. O assentamento das placas
será com argamassa industrializada tipo AC-3.

SUBITENS – REVESTIMENTOS DE PISOS

12.1. Soleira de granito branco Siena

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Fornecimento e instalação de soleiras de granito branco Siena polido, L= 15cm, E=2,0cm,
comprimento variável conforme especificações em projeto. O assentamento será feito com argamassa
ACIII e o rejuntamento com epóxi branco

12.2. Piso ladrilho em granito branco Siena polido

Fornecimento e instalação de ladrilho em granito branco Siena polido, E=2,0cm, placa de no


mínimo de 50x50cm. O assentamento será feito com argamassa ACIII e rejunte epóxi branco.

12.3. Pintura acrílica em piso cimentado duas demãos

Tinta acrílica premium para piso cor cinza, com resistência à abrasão ao tráfego de pessoas. A
tinta acrílica para piso é antiderrapante, indicada para superfícies que necessitem de grande resistência
ao tráfego, fabricação Suvinil piso ou equivalente.

13. REVESTIMENTOS DE PAREDES

Deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao assunto, em particular a NB- 321/79
- Revestimentos de paredes e tetos com argamassas materiais, preparo, aplicação e manutenção (NBR-
7200).

Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados. A


superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que essas possam ser
aplicadas em espessura uniforme.

A superfície a revestir deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos orgânicos. As
eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfato, cloretos, nitratos, etc.) impedem a
aderência firme entre as camadas dos revestimentos. Por isso deverão ser eliminadas as eflorescências
através de escovamento a seco, antes do início da aplicação do revestimento.

Os revestimentos de argamassa, salvo indicação em contrário, serão constituídos, no mínimo, por


duas camadas superpostas, contínuas e uniformes: o emboço (ou massa grossa), aplicado sobre a
superfície a revestir e o reboco (ou massa fina), aplicado sobre o emboço.

A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera. À guisa de pré-tratamento e com o
objetivo de melhorar a aderência do emboço, será aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada
irregular de argamassa forte: o chapisco. As superfícies de paredes e tetos serão limpas com a vassoura
e abundantemente molhadas antes da aplicação do chapisco. Considerar-se-á insuficiente molhar a
superfície projetando-se a água com o auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para
atingir o seu objetivo, com o emprego de jato d'água.

O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser
removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua aplicação. As superfícies impróprias
para base de revestimento (por exemplo, partes em madeira ou em ferro) deverão ser cobertas com um
suporte de revestimento (tela de arame, etc.).

Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior resistência que a
do reboco. Esta diminuição de resistência não deve ser interrompida, como seria o caso, por exemplo, de
duas camadas mais resistentes estarem separadas por uma menos resistente ou vice-versa.

As argamassas para as camadas individuais de revestimento, aplicadas à mão ou à máquina,


deverão ter espessuras uniformes e serem cuidadosamente espalhadas. Qualquer camada de
revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme. A superfície do
emboço deverá ser áspera o suficiente para receber o reboco. A aderência das camadas sucessivas do
revestimento deverá ser garantida pela escarificação da camada anterior antes do seu endurecimento.
Para isso empregar-se-á,

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Fornecimento e colocação de cerâmica de revestimento, ou similar*, nas dimensões de 33x45cm,
à base de epóxi, tipo Rejuntamento Porcelanatos, Mármores e Granitos Quartzolit, ou similar*, em cor a
ser definida pela FISCALIZAÇÃO, a ser colocada nas paredes dos banheiros, copas, conforme projetos
em anexo. A argamassa colante do revestimento deverá ser do tipo Quartzolit AC-3 ou similar*.

O rejuntamento da cerâmica somente será realizado 48h após o assentamento, utilizando-se


argamassa industrializada especial flexível para rejuntamento de revestimentos cerâmicos, na cor a ser
definida pela FISCALIZAÇÃO. A limpeza do revestimento deverá ser feita imediatamente após o rejunte,
utilizando-se esponjas úmidas. As juntas entre as placas cerâmicas deverão estar limpas, livres de restos
de cimentocola, só então será aplicado o rejuntamento.

SUBITENS – REVESTIMENTOS DE PAREDES

13.1. Chapisco

Fornecimento e aplicação tanto em pilares e vigas de concreto como em alvenarias de paredes


internas, com rolo para textura acrílica. Argamassa traço 1:4 e emulsão polimérica (adesivo) com preparo
em betoneira 400l.

O preparo do composto deverá obedecer ao traço 1:4 cimento Portland : areia média. Amolentar
com a solução BIANCO: água (1:2).

13.2. Argamassa

Fornecimento e aplicação de argamassa traço 1:2:8, preparo mecânico com betoneira 400L,
aplicado manualmente em faces internas de paredes de ambientes com área maior que 10m², espessura
de 20mm, com execução de taliscas

Os emboços somente serão iniciados depois de embutidas todas as canalizações projetadas e,


no caso de alvenarias novas, após completa pega das argamassas de alvenarias e chapiscos.

Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies, a fim de garantir sua perfeita
aderência, e deverão apresentar paramento plano e áspero para facilitar a aderência da argamassa de
assentamento de revestimento cerâmico.

A espessura média da massa única deve ser de 15mm, não devendo ultrapassar 25mm.

13.3. Massa única, para recebimento de pintura

Fornecimento e aplicação de argamassa traço 1:2:8, preparo mecânico com betoneira 400l,
aplicada manualmente em faces internas de paredes de ambientes com área maior que 10m2, espessura
de 20mm, com execução de taliscas.

13.4. Revestimento parede – cerâmico 33x45cm

Fornecimento e instalação para paredes internas com placas tipo esmaltada extra de dimensões
33x45cm aplicadas em ambientes de área maior que 5m² na altura inteira das paredes, com assentamento
em argamassa ACIII conforme projeto anexo.

13.5. Revestimento parede - porcelanato (30x60cm)

Fornecimento e instalação de revestimento porcelanato decorativo polido borda reta 30x60cm, PEI
4, Portobello NAUTICA, ou equivalente, com assentamento em argamassa ACIII conforme projeto anexo.

13.6. Revestimento - porcelanato (51x100cm)

53
Fornecimento e instalação de porcelanato retificado acetinado na cor clara tamanho área mínima
de 5000cm², PEI 4 ref. itagrês concreto cement 51x100cm ou equivalente.

13.7. Cantoneira de alumínio anodizado natural 1”x1” boleado, para arremates em quinas de
paredes.

14. BANCADAS/DIVISÓRIAS DE GRANITO

Fornecimento e instalação de divisórias de granito, na espessura de 3 cm, a serem instaladas nos


banheiros, conforme projeto, incluindo as ferragens (linha mármore LaFonte ou IMAB em latão cromado).
As divisórias deverão ser embutidas na alvenaria ou entre as peças de revestimento com a utilização de
ferragens quando necessário.

Fornecimento e instalação de bancadas, com apoios (mão-francesas), na espessura de 2cm,


acabamento reto, a serem colocadas nos banheiros e copas, conforme indicações do projeto. Todas as
bancadas dos banheiros terão rodabancada, na espessura de 2cm e H de 20cm e saia na espessura de
2cm e H de 20cm. As saias serão apenas nas laterais visíveis, conforme detalhamento em projeto. Para
as bancadas das copas os acabamentos serão retos H=6cm, rodabancada na espessura de 2cm e
H=20cm e laterais de granitos com acabamento reto 6cm conforme detalhamento em projeto.

O granito deverá apresentar superfície brilhante após polimento, impermeável, sem apresentar fendas
ou falhas.

SUBITENS – BANCADAS/DIVISÓRIAS DE GRANITO

14.1. Divisória em granito branco Siena polido em todos os lados, com exceção da superfície
que será chumbada junto a alvenaria, E=3cm, com fornecimento e instalação.

14.2. Furos de divisórias em granito

Serviço de furos em divisórias de granito branco Siena E=3cm para fixação das cantoneiras.

14.3. Peitoril em granito branco Siena polido em todos os lados, com exceção da superfície
posterior que será assentada no contra piso, E=2cm, com fornecimento e instalação.

14.4. Bancada granito polido

Fornecimento e instalação de bancadas em granito branco Siena polido, E=2cm, saia de 20cm,
roda mão de 20cm, e suportes (mão francesa) para fixação – dimensões variadas conforme projeto.

15. PINTURA PAREDE E TETO

• Processo executivo do fundo selador acrílico:


Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou bolor antes
de qualquer aplicação. A área a ser trabalhada deverá ser protegida com lona e fita crepe com 5cm
de largura;
Diluir o selador em água potável, conforme recomendações do fabricante;
Aplicar uma demão de fundo selador com rolo ou trincha.

• Processo executivo na aplicação e emassamento com massa PVA:


Após a devida preparação das superfícies rebocadas será aplicada a massa corrida, em camadas
finas e sucessivas, com auxílio de uma desempenadeira de aço.
A área a ser trabalhada deverá antes ser forrada com lona e protegida com fita crepe com 5cm de
largura para proteger o piso;
Aguardar a secagem final para efetuar o lixamento final e remoção do pó;

54
O lixamento será feito de modo que a superfície fique totalmente regular, de aspecto contínuo,
sem rugosidade ou depressão.

• Processo executivo na aplicação de tinta PVA:


Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou bolor antes
de qualquer aplicação. A área a ser trabalhada deverá ser protegida. A área a ser trabalhada deverá ser
protegida com lona e fita crepe com 5cm de largura;
Diluir a tinta em água potável, conforme recomendações do fabricante;
Aplicar duas demãos de tinta ou tantas quantas necessária a uma perfeita cobertura, com rolo de
lã de carneiro ou trincha. Respeitar o intervalo de tempo entre as aplicações.

• Processo executivo na aplicação de tinta acrílica:


Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou bolor antes
de qualquer aplicação. A área a ser trabalhada deverá ser protegida com lona e fita crepe com 5cm de
largura;
Diluir a tinta em água potável, conforme recomendações do fabricante;
Aplicar duas demãos de tinta ou tantas quantas necessária a uma perfeita cobertura, com rolo de
lã de carneiro ou trincha. Respeitar o intervalo de tempo entre duas aplicações.

SUBITENS – PINTURA PAREDE E TETO

15.1. Aplicação de fundo selador acrílico em paredes, uma demão.

Fornecimento e aplicação de selador acrílico paredes – resina à base de dispersão aquosa de


copolímero estireno acrílico utilizado para uniformizar a absorção e selar as superfícies internas como
alvenaria, reboco, concreto e gesso.

15.2. Aplicação e lixamento de massa látex em paredes, uma demão.

Fornecimento e aplicação de massa látex. Massa corrida PVA/massa acrílica para paredes
internas – massa niveladora monocomponente à base de dispersão aquosa, para uso interno e externo,
em conformidade à NBR 15348:2006. Inclui lixa em folha para parede ou madeira, número 120 (cor
vermelha).

15.3. Aplicação e lixamento de massa látex em tetos, duas demãos.

Fornecimento e aplicação de massa látex. Massa corrida PVA/massa acrílica para paredes
internas – massa niveladora monocomponente à base de dispersão aquosa, para uso interno e externo,
em conformidade à NBR 15348:2006. Inclui lixa em folha para parede ou madeira, número 120 (cor
vermelha);

15.4. Aplicação manual de pintura com tinta látex PVA em teto, duas demãos.

Tinta látex PVA premium para parede e teto, cor branco neve – tinta à base de dispersão aquosa
de acetato de polivinila, fosca, linha Premium. Referência: Suvinil, Metalatex ou equivalente.

15.5. Aplicação mecânica de pintura com tinta látex PVA em paredes, duas demãos

Tinta látex acrílica premium para parede e teto, cor branco neve – tinta à base de dispersão aquosa
de acetato de polivinila, semibrilho, linha Premium. Referência: Suvinil, Metalatex ou equivalente.

16. LOUÇAS

A louça sanitária para bacia, lavatório e acessórios será de cerâmica esmaltada na cor branca. As
peças serão bem cozidas, desempenadas, sem deformações, trincas ou fendas, duras, sonoras,

55
resistentes e impermeáveis. O esmalte será homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou
fendilhamento e cor uniforme, seguindo criteriosamente as especificações do fabricante.

A instalação das peças será executada conforme as indicações do fabricante, devendo-se


apresentar firmes e estanques. Os arremates junto aos pisos e paredes deverão ser cuidadosos e sem
falhas ou fendas. A junta do vaso sanitário ao piso deverá ser calafetada com cimento branco. A execução
da instalação deverá obedecer rigorosamente as posições indicadas nos projetos e em casos omissos, a
FISCLIZAÇÃO deverá ser consultada.

SUBITENS – LOUÇAS

16.1. Mictório seco sem água

Fornecimento e instalação de mictório sem água c/sifão integrado e cartucho para refil
desodorizado e chave para troca, Deca (Ref. Save design – m.718.17) cor branca de dimensões
aproximadas 350 mm x 380 mm x 620mm, ou equivalente.

16.2. Fornecimento e instalação de cuba de embutir retangular em louça branca, incluso válvula
e sifão tipo garrafa em metal cromado, cor branca de dimensões 375 mm x 500 mm x 165 mm,
Deca L42.17, Celite (Ref.76107), ou equivalente. Sifão metálico cromado Deca (Ref.
1680.C100.112), Docol (Ref. 66806) ou equivalente, válvula de escoamento em metal cromado
Deca (Ref. 1602 C), Docol (Ref. 00486306),ou equivalente, bem como tubos de ligação
necessários para perfeita utilização dos lavatórios, conforme indicação dos projetos.

16.3. Cuba de semiencaixe retangular branca 42x42cm para banheiro

Fornecimento e instalação de cuba de semiencaixe para banheiro retangular na cor branca,


fabricação Deca (Ref. L830.17), ICASA (Ref. ICA5), ou equivalente, dimensões aproximadas 42x42cm,
sifão metálico cromado articulado, Deca (Ref. 1682.C.100.122), Esteves (Ref. VSC026CWC), ou
equivalente, válvulas de escoamento em metal cromado Deca (Ref. 1602 C), Docol (Ref. 00486306), ou
equivalente, bem como tubos de ligação necessários para perfeita utilização dos lavatórios, conforme
indicação dos projetos.

17. METAIS E ACESSÓRIOS

Os metais para manobra e controle das tubulações hidráulicas e dos aparelhos sanitários, tais
como registros de pressão e de gavetas, torneiras, válvulas, sifões e outros especificados, deverão ser de
boa qualidade. Sua fabricação deve ser perfeita, livre de defeitos de fundição ou usinagem. As peças
móveis serão perfeitamente adaptáveis as suas redes, não tolerados empeno, vazamento, defeito de
polimento ou de acabamento.

A cromação deverá ser primorosa, não sendo tolerado qualquer defeito de películas de
recobrimento, especialmente a falta de aderência com a superfície de base.

Todos os metais dos aparelhos sanitários e de cozinha, bem como os de ligação, deverão ter
acabamento cromado.

18. SUBITENS – METAIS E ACESSÓRIOS

18.1. Pia de apoio em aço inox 160x55cm monobloco sem solda

Fornecimento e instalação de pia de apoio em aço inox tamanho aproximado 160x55cm


monobloco sem solda - tramontina - cod.30631, ou equivalente, incluir barras de apoio necessárias a
instalação.

18.2. Torneira bica baixa cromada

56
Fornecimento e instalação de torneira com arejador integrado para jardim e tanque, Deca
(Ref.1154.c51) dimensões 107 mm x 60 mm x 108 mm, ou equivalente.

18.3. Torneira de mesa com fechamento automático para lavatório

Fornecimento e instalação de torneiras fabricação Deca (Decamatic Eco Ref. 1173C), Docol
(Pressmatic Ref. 17160806), cromadas, conforme indicação em projeto, ou equivalente.

18.4. Torneira lavatório de mesa com alavanca

Fornecimento e instalação de torneiras com alavanca para banheiro PCD, fabricação Deca (Ref.
1196.c link), Casa da torneiras (Ref. 3061), Draco (Ref. 70.781), cromadas, conforme indicação em projeto,
ou equivalente

18.5. Torneira cromada longa, de parede

Fornecimento e instalação de torneira articulável de parede ½” e ¾” para cozinha com regulagem


de pressão, arejador, Docol (Ref. 524806), Casa da torneiras (Ref. 0868), cromadas, conforme indicação
em projeto, ou equivalente

18.6. Válvula em metal cromado tipo americana 3.1/2" x 1.1/2" para pia - fornecimento e
instalação. Af_12/2013

Fornecimento e instalação de válvula de escoamento com cesta de metal inox para pia americana,
fabricação Soft (Ref. VI1628S), Deca (Ref. 1622.c), ou equivalente, compatível com as pias de aço inox
que serão instaladas, conforme indicação em projeto.

18.7. Sifão em metal cromado para cuba inox cozinha

Fornecimento e instalação de sifão para cozinha cromado em aço inox1 ½” x 1 ½” x 30 cm,


Fabrimar, ou Deca (Ref. 1680.C.114), ou equivalente, cromadas conforme indicação em projeto.

18.8. Dispensador para sabão liquido antivandalismo

Fornecimento e instalação de dispensadores de sabonete liquido Docol (Docolmatic Ref.


17200006), Deca (Ref. Decamatic 2015.c) ou equivalente, cromados, incluindo demais acessórios
necessários à sua instalação. Seguir Deverão ser instaladas em todos os banheiros, conforme indicação
em projeto.

18.9. Barras de apoio 40cm (porta)

Fornecimento e instalação de barra de apoio para porta PCD aço inox polido AISI 304 tubo ø 40 a
45 mm com canoplas de acabamento e parafusos para instalação, compatíveis com a NBR 9050, Docol
(Ref.446616), Deca (Ref. 2310.C.040) ou equivalente, conforme indicação em projeto.

18.10. Barras de apoio 40cm (lavatório)

Fornecimento e instalação de barra de apoio para lavatório de canto aço inox polido AISI 304 tubo
ø 40 a 45 mm com canoplas de acabamento e parafusos para instalação, compatíveis com a NBR 9050,
Docol (Ref.446616), Deca (Ref. 2310.C.040) ou equivalente, conforme indicação em projeto.

18.11. Barras de apoio 70cm

Fornecimento e instalação de barra de apoio aço inox polido AISI 304 tubo ø 40 a 45 mm - com
canoplas de acabamento e parafusos para instalação, compatíveis com NBR 9050, Deca (Ref.
2310.c.070), ou equivalente, conforme indicação em projeto.

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18.12. Barras de apoio 80cm

Fornecimento e instalação de barra de apoio aço inox polido AISI 304 tubo ø 40 a 45 mm com
canoplas de acabamento e parafusos para instalação, compatíveis com a NBR 9050, Docol (Ref.446416),
Deca (Ref. 2310.C.080) ou equivalente, conforme indicação em projeto.

18.13. Dispenser de papel interfolhado de aço inox

Fornecimento e instalação de dispenser de papel interfolhado de aço inox escovado AISI 304 com
acessório economizador (libera uma folha por vez) e abertura por dispositivo antivandalismo, fabricação
Draco (Ref. 70.208), Comali (Ref. B1029), com dimensões aproximadas de 330mm x 133mm x 275 mm,
ou equivalente , conforme indicação em projeto.

18.14. Saboneteira de pressão para parede

Fornecimento e instalação de saboneteira de aço inox escovado AISI 304 com capacidade
aproximada de 1.100ml, com proteção interna de plástico e abertura por dispositivo antivandalismo, Draco
(Ref. 70.030), Comali (Ref. B1060), com dimensões aproximadas de 200mm x 115mm x 118mm, ou
equivalente, conforme indicação em projeto.

18.15. Porta papel higiênico de aço inox

Fornecimento e instalação de porta papel higiênico de aço inox escovado AISI 304 e abertura por
dispositivo antivandalismo, Draco (Ref. 70.149), Comali (Ref. B1054), com dimensões aproximadas de
290mm x 130mm x 116mm, ou equivalente, conforme indicação em projeto.

18.16. Refil desodorizador para mictório sem água

Fornecimento de refil desodorizador para mictório sem água compatível com modelo instalado.

18.17. Ducha higiênica

Fornecimento e instalação de duchas manuais cromadas com registro, derivação, e 1,20 m de


comprimento do tubo flexível, Deca (Ref. Activa Targa código 1877 C40 CR), Docol (Ref. Itapema Bella
00442760) ou equivalente, a serem instaladas em todos os banheiros, conforme indicação em projeto.

18.18. Cabide 1 gancho metal prata para banheiro

Fornecimento e instalação de cabide para banheiro tipo gancho em metal cromado, capacidade
de aproximadamente 10kg a 20kg, fixado por parafusos, Kelly Metais (Ref.2231), Deca (Ref.2060.c.DSC),
ou equivalente conforme indicação em projeto.

19. MARCENARIA

Para os serviços de marcenaria indicados a seguir, deverão ser empregados madeira (MDF) de boa
qualidade, seca e isenta de defeitos, bem como ferragens e acessórios com padrão de qualidade, cor,
densidade e aparência, ausentes de quaisquer defeitos relativos a funcionalidade, aparência e qualidade.
Consideram-se incluídos o fornecimento e instalação de todos os armários, contendo todos os
materiais, acessórios e serviços necessários a completa execução, prontos e acabados em todos os seus
detalhes e funcionalidades, conforme indicações em projeto. Caso haja necessidade de modificações e/ou
alterações, estas devem ser comunicadas a FISCALIZAÇÃO para providências. Para produção dos
armários devem ser conferiras todas as medidas no local em antecedência a sua fabricação.

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SUBITENS – MARCENARIA

19.1. Armário Copa - Tipo A (10 unidades - térreo + pav. Tipo)


• Dimensões LxAXP = (1600x700x550mm)
• Armário instalado abaixo da bancada de inox, suspenso a 20cm do piso, em MDF 18mm (base,
laterais e fundo) e MDF 15mm (portas, prateleiras e montantes), Ref. branco ártico
Duratex ou equivalente;
• Sendo 3 portas de abrir, com dobradiça reta de pressão, em aço zincado e angulo de abertura
maior ou igual a 95°;
• Prateleira interna fixa, em MDF 15mm, Ref. branco ártico Duratex ou equivalente;
• Puxador para cada porta, tipo alça reta em alumínio, dimensão mínima 150mm;
• Todas as bordas do tampos, portas e prateleiras revestidas com fita PVC ou ABS de no mínimo
2mm.

19.2. Armário Copa - Tipo B (10 unidades - térreo + pav. tipo)


• Dimensões LXAXP= (670 a 710x2300x600mm)
• Armário instalado entre pilar e empena de alvenaria, suspenso a 20cm do piso, em MDF 18mm
(base, laterais e fundo) e MDF 15mm (portas, prateleiras e montantes), Ref. branco ártico
Duratex ou equivalente;
• Sendo 4 portas de abrir, com dobradiça reta de pressão, em aço zincado e angulo de abertura
maior ou igual a 95°;
• Com 5 prateleiras internas reguláveis, formando vãos de alturas iguais, em MDF
15mm, Ref. branco ártico Duratex ou equivalente;
• Puxador para cada porta, tipo alça reta em alumínio, dimensão mínima 150mm;
• Todas as bordas do tampos, portas e prateleiras revestidas com fita PVC ou ABS de no mínimo
2mm;

19.3. Armário Copa - Tipo C (9 unidades pav. tipo)


• Dimensões LxAXP = (2890x640x670 a 710mm)
• Armário instalado abaixo da bancada em granito, suspenso a 20cm do piso, em MDF 18mm (base,
laterais e fundo) e MDF 15mm (portas, prateleiras e montantes), Ref. branco ártico
Duratex ou equivalente;
• Sendo 4 portas de abrir, com dobradiça reta de pressão, em aço zincado e angulo de abertura
maior ou igual a 95° e 4 gavetas em MDF 15mm (laterais, fundo e acabamento frontal) com
corrediça telescópica de extração total, em ferro zincado, comprimento mínimo 550mm e
capacidade mínima 30Kg;
• Prateleira interna fixa, em MDF 15mm, Ref. branco ártico Duratex ou equivalente;
• Puxador para cada porta e gaveta, tipo alça reta em alumínio, dimensão mínima 150mm;
• Todas as bordas do tampos, portas e prateleiras revestidas com fita PVC ou ABS de no mínimo
2mm.

19.4. Armário Copa - Tipo D (1 unidade térreo)


• Dimensões LxAXP = (1350x640x580mm)
• Armário instalado abaixo da bancada de granito, suspenso a 20cm do piso, em MDF 18mm (base,
laterais e fundo) e MDF 15mm (portas, prateleiras e montantes), Ref. branco ártico
Duratex ou equivalente;
• Sendo 3 portas de abrir, com dobradiça reta de pressão, em aço zincado e angulo de abertura
maior ou igual a 95°;
• Prateleira interna fixa, em MDF 15mm, Ref. branco ártico Duratex ou equivalente;
• Puxador para cada porta, tipo alça reta em alumínio, dimensão mínima 150mm;
• Todas as bordas do tampos, portas e prateleiras revestidas com fita PVC ou ABS de no mínimo
2mm.

19.5. Armário Copa - Tipo E (1 unidade térreo)


• Dimensões LxAXP = (1880x640x530mm)

59
• Armário instalado abaixo da bancada em granito, suspenso a 20cm do piso, em MDF 18mm (base,
laterais e fundo) e MDF 15mm (portas, prateleiras e montantes), Ref. branco ártico
Duratex ou equivalente;
• Sendo 3 portas de abrir, com dobradiça reta de pressão, em aço zincado e angulo de abertura
maior ou igual a 95° e 4 gavetas em MDF 15mm (laterais, fundo e acabamento frontal) com
corrediça telescópica de extração total, em ferro zincado, comprimento mínimo 450mm e
capacidade mínima 30Kg;
• Prateleira interna fixa, em MDF 15mm, Ref. branco ártico Duratex ou equivalente;
• Puxador para cada porta e gaveta, tipo alça reta em alumínio, dimensão mínima 150mm;
• Todas as bordas do tampos, portas e prateleiras revestidas com fita PVC ou ABS de no mínimo
2mm.

20. ESPELHOS

Fornecimento e instalação de espelho de cristal, nos tamanhos definidos abaixo e fixados


conforme indicação em projeto. As medidas devem ser conferidas in loco antes da execução do serviço.

Dimensões Quantidade
(un)

9
6.55x0.90cm
9
5.10x0.90cm
9
4.30x0.90cm
9
3.80x0.90cm
45
0.88x0.90cm
9
6.55x090cm
9
5.00x0.90cm
9
4.70x0.90cm
9
3.25x0.90cm

SUBITENS – ESPELHO CRISTAL

20.1. Espelho cristal


Fornecimento e instalação de espelho cristal, lapidado, espessura 4mm, com parafusos de
fixação, sem moldura.

21. SERVIÇOS FINAIS

SUBITENS – SERVIÇOS FINAIS

21.1. Limpeza final da obra

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Remover devidamente da obra os materiais e equipamentos, assim como peças remanescentes
e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios;

Os corredores e áreas de acesso da saída do material até o local destinado a aplicar, deverão ter
seu piso revestido com lona plástica resistente com a finalidade de proteger o piso;

Proceder à remoção do entulho da obra deixando-a completamente desentupida diariamente de


todos os resíduos de construção, bem cuidadosamente varridos os seus acessos;

Remover cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e componentes


da edificação, dando-se especial atenção à limpeza das esquadrias, luminárias e peças sanitárias;

Para assegurar a entrega dos serviços em perfeito estado, a CONTRATADA executará todos os
arremates que julgar necessários e os que a fiscalização determinar;

Procedimentos Específicos:

PISOS CERÂMICOS

Lavagem com solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para sete de água,
seguida de nova lavagem com água e sabão;

CERÂMICA DAS PAREDES:

Remoção de excesso de argamassa de rejuntamento seguida de lavagem com água e sabão


neutro;

FERRAGENS E METAIS:

Limpeza das peças cromadas e douradas com removedor adequado para recuperação do brilho
natural, seguida de polimento com flanela;

Lubrificação adequada das partes móveis das ferragens para seu perfeito funcionamento;

APARELHOS SANITÁRIOS:

Remoção de papel ou fita adesiva com água e sabão neutro, sem adição de qualquer ácido;

APARELHOS DE ILUMINAÇÃO:

Remoção dos respingos de tinta seguida de limpeza com pano úmido;

Após conclusão das demais limpezas, deverá ser removido todo detrito proveniente da construção
e limpeza.

III – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

1. INFORMAÇÕES GERAIS

Toda e qualquer sugestão para alteração de projetos deverá ser acompanhada de orçamento e
uma explanação que justifique técnica, econômica e financeiramente a modificação sugerida.

Os serviços provenientes da alteração de projetos serão pagos de acordo com os preços unitários
da época da licitação.

Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos contratuais, fica estabelecido


que:

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Em caso de divergências entre as especificações de materiais e normas e especificações de
serviços, prevalecerão sempre estas normas;
Em caso de divergência entre as normas e especificações de serviços e dos desenhos do projeto,
prevalecerão sempre as primeiras;
Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escalas,
prevalecerão sempre as primeiras;
Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de
maior escala.
Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre o mais
recentes;
Em todos os casos de dúvida quanto à interpretação dos desenhos, será consultada a
Fiscalização;
Deverão ainda ser observadas as normas de sinalização exigidas pelo departamento de trânsito
local e normas de medicina e segurança do trabalho.

2. LIVRO DE OCORRÊNCIA

O Livro de Ocorrências, fornecido e mantido pela CONTRATADA, rubricado por ela e pela
Fiscalização diariamente, terá as seguintes características:

Será único, com páginas numeradas tipograficamente, sendo as duas últimas de cada trinca
destacáveis.
A primeira página do "Livro", que será a de abertura, conterá uma descrição geral da obra, os
dados contratuais mais importantes, a data do início efetivo dos serviços, o nome e a qualificação
do engenheiro responsável pela obra, os nomes e qualificações dos autores do projeto, os nomes
e qualificações do Engenheiro Fiscal e de seus superiores imediato e mediato, devendo ser
assinado pelo primeiro e pelos três últimos.

As folhas do Livro de Ocorrências conterão, além dos fatos ocorridos no canteiro da obra, as
seguintes anotações obrigatórias:

Solicitações ou decisões da contratante que afetem ou possam vir a afetar o prazo ou valor
contratual;
Solicitações da executante quanto a dúvidas de ordem técnica cuja responsabilidade de
esclarecimento caiba contratualmente à contratante;
Resultados de todos os ensaios descritos nas Especificações Técnicas;
Justificativas da Executante quanto a atrasos ou outras anormalidades anotadas, assim como o
pronunciamento da CONTRATADA, aceitando-os ou não.

Todas as folhas do Livro de Ocorrências deverão ser assinadas pelo Engenheiro Fiscal e pelo
Engenheiro Residente da Obra, no máximo, um dia após a referida data.

O Livro de Ocorrências, que deverá ser confeccionado com as folhas previamente carbonadas,
será preenchido em 3 (três) vias, com as seguintes destinações:

1◦ via - original: acompanhará o pedido de recebimento da obra;


2◦ via - cópia: da Contratante - Fiscalização;
3◦ via - cópia: da CONTRATADA.

O Livro de Ocorrências deverá, a qualquer tempo, permitir a reconstituição dos fatos relevantes
ocorridos na obra e que tenham influenciado de alguma forma seu andamento ou execução.

No dia imediatamente após o término da cada período do Cronograma Físico-Financeiro, deverá


ser anotado o andamento e a situação de cada atividade que já deveria estar iniciada ou concluída,
esclarecendo-se se está atrasado, a razão e o responsável pelo atraso e, principalmente, qual a eventual
interferência com o prazo fixado para execução total das obras.

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A última folha do Livro de Ocorrências conterá um relato sucinto do andamento da obra,
destacando os fatos mais importantes ocorridos; indicará o prazo utilizado para sua execução; esclarecerá
as responsabilidades pelo eventual atraso verificado e o seu prazo final; qualificará os engenheiros que
participaram de sua execução e fiscalização e será assinado pelo Engenheiro Fiscal.

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