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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

REQUERENTE: FILOMENO BEZERRA DOS SANTOS NETO ME


ATIVIDADE: BENEFICIAMENTO DO MÁRMORE BEGE BAHIA
MUNICÍPIO: OUROLÂNDIA /BAHIA

Março/ 2019
INFORMAÇÕES GERAIS

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

RAZÃO SOCIAL: FILOMENO BEZERRA DOS SANTOS NETO ME


NOME FANTASIA: MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL
CNPJ: 19.974.451/0001-58
ENDEREÇO: FAZ PEDRA DA ARARA, S/N, ZONA RURAL, OUROLANDIA-BA
CEP;44718-000.
Telefone:(74) 98108-9868
E-mail: isaju7299@hotmail.com

EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRS

ASA EMPRESARIAL LTDA


CNPJ: 13.655.842/0001-23
ENDEREÇO: Avenida Visconde de Itaborahy, 110, sala 08 - CEP: 41.900-420 -
Amaralina
ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.asaempresarial.com.br
TELEFONE: (71) 3240-3417

Responsabilidade técnica

ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO


E-MAIL: atailson@asaempresarial.com.br

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 6

2 OBJETIVO ......................................................................................... 7

3 ASPECTOS LEGAIS .............................................................................. 8

4 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ........................................................... 9

5 IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ........................................................... 11

5.1 Identificação do Gerador ........................................................... 11

5.2 Responsável legal .................................................................... 12

5.3 Tipo de Atividade .................................................................... 12

5.4 Resíduos gerados ................................................................... 13

6 PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS ............................................. 15

7 PLANO DE GERENCIAMENTO ................................................................ 15

7.1 Programa de redução na fonte geradora ........................................ 17

7.2 Acondicionamento.................................................................... 18

7.3 Coleta/Transporte Interno dos Resíduos ........................................ 19

7.4 Estocagem Temporária .............................................................. 20

7.5 Pré-Tratamento ....................................................................... 21

7.5.1 . Tratamento de Resíduos Sólidos ............................................... 21

7.5.2 . Tratamento de Efluente Líquido: Tanque de Decantação .................. 21

7.6 Coleta/ Transporte externo dos resíduos ....................................... 22

7.7 Tratamento externo .................................................................. 22

7.8 Destinação final ....................................................................... 22

7.9 Educação Ambiental.................................................................. 23

7.9.1 . Programa de Coleta Seletiva .................................................... 23

8 CONCLUSÃO ................................................................................... 24

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9 REFERÊNCIAS .................................................................................. 25

9.1 Observações .......................................................................... 28

ANEXOS
Anexo 01: Plano de Movimentação de Resíduos - Tabela 2;
Anexo 02: Termo de Doação;

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APRESENTAÇÃO

Segundo o IBGE (2000), O município de Ourolândia está localizado na região centro-


norte do Estado da Bahia, na zona fisiográfica da Encosta da chapada Diamantina, o
município apresenta-se com uma extensão territorial de 1.333 Km 2 e está localizado
entre os paralelos 10º 58, de latitude sul e 41º 01, de longitude oeste de
Greenwich, a uma altitude de 576 m.

Neste município, encontram-se diversas empresas que desenvolvem como atividade


principal o beneficiamento de Blocos do mármore do tipo Bege - Bahia. Dentre estas
empresas, destaca-se a MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL, que desenvolve no
quadro de suas o beneficiamento do mármore. A mesma, também vem buscando
reduzir os custos com a produção, concomitantemente, se preocupando com o meio
ambiente, adotando medidas viáveis ao promover um desenvolvimento sustentável no
rol de suas atividades. Desta forma, a empresa enfocada em minimizar custos
operacionais, implanta uma política voltada para o gerenciamento de resíduos sólidos,
que dentre alguns benefícios, ajuda a amenizar os impactos ambientais, também
promove, paralelamente, ações voltadas para preservação e conservação do meio
ambiente, delineando seu foco produtivo no Ecodesenvolvimento.

Segundo FONSECA (2003), em 1973, surgiu o conceito de ecodesenvolvimento,


criado por Maurice Strong e Ignacy Sachs, cujos princípios básicos seriam: a
satisfação das necessidades básicas; a solidariedade com as gerações futuras; a
participação da população envolvida; a preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente; a elaboração de um sistema social que garanta emprego, a segurança
social e o respeito a outras culturas, além dos programas de educação. Do conceito
de ecodesenvolvimento surgiu a idéia do desenvolvimento sustentável. Como a
sobrevivência do homem na superfície terrestre depende da convivência dele com
todos os elementos da biosfera, o presente Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos vem disciplinar esse convívio de forma harmônica e delineadora dos princípios
de Produção mais Limpa, com o objetivo de gerar a menor quantidade possível de

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resíduos durante o processo produtivo, para que ocorra um menor prejuízo aos meios
naturais submetidos as suas transformações.

1 INTRODUÇÃO

Segundo a NBR 10.004/04 que trata sobre Resíduos Sólidos e suas classificações,
resíduos sólidos são definidos como “resíduos nos estados sólidos e semissólidos,
que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos
e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em
face à melhor tecnologia disponível”.

Toda atividade executada gera resíduos. São toneladas de resíduos domiciliares,


industriais, comerciais e hospitalares de todas as cidades e de todo o mundo, que
se acumulam, por muitas vezes, em lixões a céu aberto. A mistura de materiais e a
maneira como o rejeito é despejado nestes locais é extremamente perigosa, atrai
insetos e animais e podem ser causadores de sérias epidemias. Com a ação das
intempéries (chuva, sol, vento, etc.) sobre os rejeitos em decomposição, ocorre a
lixiviação e a infiltração do chorume no subsolo, e as águas subterrâneas são
contaminados. O ar também pode ser contaminado devido aos gases gerados a
partir da decomposição dos resíduos. No meio urbano, os resíduos descartados de
forma incorreta geram transtornos como entupimento de bueiros, esgotos e galerias,
causando até enchentes.

De todas as destinações ditas terminais em relação ao tratamento dos resíduos, a


reciclagem é considerada uma das mais adequadas, por razões ecológicas e
econômicas: diminui os acúmulos de detritos na natureza e a reutilização dos

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materiais, poupa, em certa medida, os recursos naturais não renováveis. A reciclagem
é uma forma de reintroduzir o resíduo no processo industrial, retirando assim do
“fluxo terminal” os resíduos cujos destinos seriam aterros, incineração, etc. Ao
consumir os produtos com eles elaborados, estamos “consumindo o resíduo” e,
dessa forma, contribuindo para diminuir a demanda de recursos naturais que
pressionam os ecossistemas.

O plano de gerenciamento adotado pela empresa para a atividade busca eliminar ou


minimizar a geração de resíduos, por meio de ações sobre o processo de produção
ou reuso e da reciclagem, além de assegurar o correto gerenciamento, de forma
apropriada e segura, desde a geração até a disposição final. O grande desafio da
empresa é captar todo esse material e dar a destinação final de forma
ambientalmente responsável.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos da MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL


desenvolverá um trabalho que resulte na diminuição do volume dos resíduos a serem
aterrados com reflexos diretos no meio ambiente tendo em vista que até o momento
não foi registrado a existência de associação de catadores de materiais recicláveis na
localidade.

2 OBJETIVO

O PGRS busca minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar à segregação na


origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio
e disposição final, em conformidade com a legislação vigente.

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3 ASPECTOS LEGAIS

Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências;

Resolução CONAMA n° 257, de 30 de junho de 1999: Dispõe sobre os


impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e
baterias usadas;

Resolução CONAMA n° 258, de 26 de agosto de 1999: Dispõe sobre os


pneumáticos inservíveis abandonados ou dispostos inadequadamente constituem
passivo ambiental, que resulta em sério risco ao meio ambiente e à saúde pública.

Resolução CONAMA n° 275, de 25 de abril de 2001: Estabelece o código


decores para diferentes tipos de resíduos.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 313, de 29 de outubro de 2002: Dispõe sobre o


Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.

NBR 7.500 – Resíduos Perigosos – Simbologia – Padrão.

NBR 7.501 – Resíduos Perigosos – Terminologia.

NBR 7.503 – Resíduos Sólidos – Ficha de Emergência – Padrão.

NBR 7.504 – Envelope para transporte de produtos perigosos.

NBR 9.190 – Sacos Plásticos para o Acondicionamento de Lixo –

Classificação.

NBR 9191 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e

métodos de ensaio.

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NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação.

NBR 10.005 – Lixiviação de Resíduos - Procedimentos.

NBR 10.006 – Solubilização de Resíduos – Procedimentos.

NBR 10.007 – Amostragem de Resíduos – Procedimentos.

NBR 11.174 – Armazenamento de Resíduos: Classe II – não inertes e III –

inertes.

NBR 12.235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos –

Procedimento.

NBR 12.809 – Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde –

Procedimentos.

NBR 12.980 – Coleta, Varrição e Acondicionamento de Resíduos Sólidos.

NBR 13.221 – Transporte de Resíduos – Procedimento.

NBR 13230 – Embalagens e acondicionamentos plásticos recicláveis -

Identificação e simbologia.

NBR 13.463 – Coleta de Resíduos Sólidos.

4 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Os resíduos que são gerados na atividade de beneficiamento de mármore bege bahia


são: Resíduos Classe I – Perigosos e Resíduos Classe II – Não Perigosos, nas
subclasses: IIA e IIB conforme ABNT NBR 10.004/04 que dispõe sobre a
classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente.

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 Resíduos Classe I – Perigosos: Os resíduos perigosos são aqueles que
apresentam alguma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade, ou seja, são aqueles que apresentam risco à
saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus
índices ou riscos ao meio ambiente.

 Resíduos Classe IIA – Não Inertes: São resíduos que podem ter propriedades,
tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

 Resíduos Classe IIB – Inertes: São os resíduos que quando submetidos a um


contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura
ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor. Estes resíduos se degradam muito lentamente.

Existem ainda os resíduos descritos como especiais (Resíduos sólidos especiais), em


função de suas características diferenciadas, nos quais se inserem: os pneus, as
pilhas e baterias e as lâmpadas fluorescentes.

a) Pneus: Os problemas ambientais causados pela destinação inadequada dos pneus


usados e abandonados em ambientes a céu aberto, sujeitos a chuvas podem acumular
água e tornarem-se locais propícios para proliferação de mosquitos vetores de
doenças. Caso sejam encaminhados para os aterros convencionais, podem
desestabilizar o aterro, em função dos vazios que provocam na massa de resíduos e
se forem incinerados, a queima da borracha gera enormes quantidades de materiais
particulados e gases tóxicos, necessitando assim de um sistema eficiente de
tratamento dos gases, que é extremamente caro.

Em função dessas dificuldades o CONAMA publicou a Resolução nº 258, onde “as


empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e
dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no

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território nacional” conhecido pela tecnologia de logística reversa. Segundo o
Ministério do Meio Ambiente a logística reversa é "instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação”.

Como também pode ser utilizado a tecnologia de cooprocessamento regulamentada


pelo CONAMA nº 264, que parte dos pneus são queimados em fornos da indústria
cimenteira e nas termoelétricas, utilizando fornos adaptados e tratamento para a
emissão dos gases gerados através da queima.

b) Pilhas e baterias: Em função de suas características tóxicas e da dificuldade em se


impedir seu descarte junto com o lixo domiciliar, foi publicada a Resolução CONAMA
nº 257, que atribui a responsabilidade do acondicionamento, coleta, transporte e
disposição final de pilhas e baterias aos comerciantes, fabricantes, importadores e à
rede autorizada de assistência técnica. Esses resíduos devem ter seu tratamento e
disposição final semelhante aos resíduos perigosos Classe I.

c) Lâmpadas fluorescentes: As lâmpadas fluorescentes liberam mercúrio quando são


quebradas, queimadas ou enterradas, o que as transforma em resíduos perigosos
Classe I, pois o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso humano e quando inalado
ou ingerido, pode causar uma enorme variedade de problemas fisiológicos devido o
mercúrio provocar o efeito da“bioacumulação”.

5 IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

5.1 Identificação do Gerador

RAZÃO SOCIAL: FILOMENO BEZERRA DOS SANTOS NETO ME


NOME FANTASIA: MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL
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CNPJ Nº: 19.974.451/0001-58
ENDEREÇO: Fazenda Pedra da Arara, s/n, Zona Rural - Ourolândia/BA
CEP: 44.718-00
TELEFONE: (74) 98108-9868
E-MAIL: isaju7299@hotmail.com
ÁREA TOTAL: A Serraria conta com uma área total de 6.500,00 m² e uma área
construída de 780,00 m².

NÚMERO TOTAL DE FUNCIONÁRIOS: 05 Funcionários diretos.

5.2 Responsável legal


NOME: FILOMENO BEZERRA DOS SANTOS NETO ME
ENDEREÇO: Avenida Alvino Rodrigues da Silva, nº. 355 - Centro - Ourolândia
TELEFONE: (74) 98108-9868
E-MAIL: isaju7299@hotmail.com

5.3 Tipo de Atividade

Beneficiamento de bloco de mármore bege bahia.

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5.4 Resíduos gerados
Conforme estimativa descrita na tabela 1 abaixo:

Destinação final Frequência de


Resíduo Classe Unidade Geradora Acondicionamento Estoque
Adotada geração

Área sinalizada a céu Reutilização, Reciclagem, ou


Cacos de mármore Classe II B Beneficiamento Diária
aberto Doação

Container de resíduo
Classe II A Funcionários Aterro Sanitário Semanal
EPI's identificado

EPI's e/ou estopas Container de resíduo


Classe I Funcionários Incineração Eventual
contaminado na cor laranja

Área impermeável,
Lama de Serraria / Tanque de Doação para Empresa como
Classe II A sinalizada a céu Diária
Polimento decantação insumo
aberto
Interno /
Área impermeável, Logística reversa ou Temporário
Lâmpadas
Classe I Instalações de apoio sinalizada e com Descontaminação com a Eventual
fluorescentes
cobertura separação do mercúrio

Atividades de lubrificação Tambores


Classe I Reciclagem com Re-refino Eventual
Oleosos de equipamentos identificados

Área sinalizada a céu Reciclagem ou Aterro


Pallet de madeira Classe II A Pátio de estocagem Eventual
aberto Sanitário

Escritório, jornais, Container de resíduo Reciclagem ou Aterro


Papel Classe II A impressões, envelopes
Semanal
na cor azul Sanitário

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Destinação final Frequência de
Resíduo Classe Unidade Geradora Acondicionamento Estoque
Adotada geração

Embalagens de
Container de resíduo Reciclagem ou Aterro
Classe II A produtos, sacos, Semanal
Plástico na cor vermelha Sanitário
copos de água

Logística Reversa,
Área sinalizada e com Reciclagem,
Classe II B Veículos Eventual
Pneu cobertura Cooprocessamento ou
Reutilização

Manutenção da Área sinalizada a céu


Poda/ corte de Classe II A Aterro Sanitário Eventual
vegetação aberto
vegetação

Container de resíduo Interno /


Refeitório Temporário
na cor marrom
Diária
Resíduos sólidos
Classe II A Sanitários Aterro Sanitário
(não reciclável) Container de resíduo
na cor cinza
Almoxarifados Semanal

Sobra das máquinas, Container de resíduo


pregos, tratores e Reciclagem,
na cor amarela e/ou
Sucata metálica Classe II A equipamentos que Doação ou Eventual
área sinalizada em céu
são danificados e venda de sucata metálica
aberto
inutilizados

Container de resíduo Reciclagem ou Aterro


Vidro Classe II A Embalagens de alimentos Eventual
na cor verde Sanitário

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6 PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS

Compreende a logística para a movimentação dos resíduos desde seu período de


estocagem até a destinação final adequada.

Cabe a MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL apresentar a documentação


comprobatória da movimentação (conforme tabela 2 em anexo) para todos os
resíduos identificados na tabela 1.

Cabe a empresa geradora fazer o registro da movimentação conforme tabela abaixo.

Tabela 2 – Plano de Movimentação de Resíduos


Nome da empresa: Folha nº:
Estocagem Temporária Destinação final
Data
Item Resíduo Classe Quant. Data de Quant. Destino Observações
de Local
(kg) Saída (kg) final
entrada

Responsável pelo PGRS: Assinatura:

7 PLANO DE GERENCIAMENTO

O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos aborda o controle sistemático da geração,


redução, segregação, armazenamento e coleta de resíduos atendendo a legislação
aplicável, normas técnicas, exigências de órgãos ambientais e boas práticas
industriais por meio das melhores ferramentas de gestão, contemplando o controle
de documentos e interfaces necessárias para a implementação de um programa de
gestão de resíduos funcional.

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O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, que se constitui em um
documento integrante do sistema de gestão ambiental, baseado nos princípios da
não geração e da minimização da geração de resíduos, que aponta e descrevem as
ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes à minimização
na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte
interno, armazenamento temporário, tratamento interno, armazenamento externo,
coleta e transporte externo, tratamento externo e disposição final.

A gestão de resíduos sólidos da Empresa se orientará pelas seguintes diretrizes:

 Prioritariamente a não geração, minimização, reutilização e reciclagem,


buscando-se avançar no sentido de alterar padrões de produção e de consumo e
utilização de tecnologias mais limpas;

 O desenvolvimento de programas de gerenciamento integrado de resíduos


sólidos;

 O uso de embalagens retornáveis e sua reutilização;

 O desenvolvimento de tecnologias mais limpas para a reutilização, reciclagem,


tratamento e disposição final dos resíduos;

 O estabelecimento de parcerias objetivando otimizar a gestão dos resíduos


sólidos;

 A promoção de campanhas educativas e informativas junto aos seus


colaboradores sobre a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos e sobre
os efeitos na saúde e no meio ambiente dos processos de produção e de eliminação
de resíduos;

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7.1 Programa de redução na fonte geradora

O programa de redução na fonte consiste na implementação de técnicas e


procedimentos que visem reduzir a geração ou minimizar a presença dos principais
contaminantes presentes no resíduo. Buscando-se avançar no sentido de alterar
padrões de produção e de consumo e utilização de tecnologias mais limpas.

Para os resíduos passíveis de reutilização e reciclagem será de acordo com o


sistema de coleta seletiva onde os resíduos serão segregados e armazenados em
coletores para posterior envio para as Cooperativas de reciclagem.

Minimizar resíduos significa:


Aumentar a eficiência ecológica da empresa – transformando toda a matéria
prima
em produto;

Beneficiar-se das vantagens comerciais – aumentando a competitividade;


Minimizar custos de retrabalho;
Reduzir o impacto ambiental do processo produtivo.

As metas que são adotadas pela empresa são:

 Reduzir a geração de resíduos sólidos na fonte geradora;


 Buscar se enquadrar nas normas ambientais vigentes;
 Conscientizar seus trabalhadores da importância da prevenir a poluição gerada
pela empresa ao meio ambiente;
 Reaproveitamento dos resíduos sólidos gerados pela empresa;
 Integração de todas as etapas do processo industrial no aproveitamento dos
resíduos gerados;
 Difundir e aplicar essas metas entre seus trabalhadores.

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7.2 Acondicionamento

Acondicionar os resíduos significa prepará-los para a coleta de forma sanitariamente


adequada, como ainda compatível com o tipo e a quantidade de resíduos.

A qualidade da operação de coleta e transporte dos resíduos depende da forma


adequada do seu acondicionamento, armazenamento e da disposição dos recipientes
no local, dia e horários estabelecidos pelo gerador.

A importância do acondicionamento adequado está em:


• Evitar acidentes;
• Evitar a proliferação de vetores;
• Minimizar o impacto visual e olfativo;
• Reduzir a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver coleta seletiva);
• Facilitar a realização da etapa da coleta.

A forma adota para acondicionar os resíduos sólidos na MARMORARIA VINICIUS E


GABRIEL são em container/ tambores/ recipientes identificados de acordo com a
Resolução CONAMA 275/2001, que estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

PADRÃO DE CORES:
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

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MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de
separação.

Para os resíduos: Lama do polimento e lama serraria, estes são armazenados


temporariamente em área sinalizada, com piso impermeável e a céu aberto.

Os funcionários envolvidos nas operações de acondicionamento e transporte de


resíduos devem utilizar EPI’s.

7.3 Coleta/Transporte Interno dos Resíduos

Coleta-se o resíduo para evitar problemas de saúde que ele possa propiciar. Pratica-
se a coleta do local acondicionado por quem o produz para encaminhá-lo, mediante
transporte adequado, ao possível acondicionamento temporário e a um eventual
tratamento se necessário até que chegue a etapa da disposição final.

Os resíduos depositados nos diversos coletores dispostos nas frentes de serviço


deverão ser encaminhados conforme responsabilidade do Empreendedor seguindo as
orientações da tabela 1.

Para a coleta/transporte dos resíduos oleosos, deve ser realizada por uma empresa
especializada para executar a atividade. Cabe a MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL
exigir que a prestadora do serviço apresente AUTORIZAÇÃO PARA O TRANSPORTE
DE RESÍDUOS PERIGOSOS – ATRP emitida pelo INEMA, conforme exigência dos
requisitos legais.

Para o manuseio dos resíduos serão utilizados EPI´s (Equipamentos de Proteção


Individual) de acordo com a necessidade. Assim como equipamentos ou máquinas para
auxílio da movimentação.

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7.4 Estocagem Temporária

O armazenamento dos resíduos deverá ser feito em local: sinalizado, de fácil acesso,
afastado de águas superficiais, áreas alagadas e área de grande circulação de
pessoas e equipamentos.

Os tambores contendo resíduos não deverão ser armazenados em locais altos como
prateleiras e bancadas, e sim em locais pavimentados e sob dique de contenção. É
importante observar que, de acordo com a classificação de resíduos, o
armazenamento requer práticas diferenciadas. Não será permitida a mistura de
resíduos.

A área destinada ao armazenamento temporário de resíduos apresentará as seguintes


medidas de segurança e proteção ambiental, a saber:

 Impermeabilização do piso: com concreto (se necessário);


 Cobertura e ventilação: Bem ventilada e com cobertura;
 Drenagem de águas pluviais: captadas pela rede interna de esgoto;
 Monitoramento da área: a cargo do responsável ambiental;
 Treinamento de pessoal: Os trabalhadores serão treinados quanto á
movimentação dos resíduos;
 Acondicionamento: Os recipientes serão adequadamente rotulados e em bom
estado de conservação;
 Isolamento e sinalização: A área será sinalizada por placas.

Por razões climáticas, o tempo decorrido entre a geração do resíduo e seu destino
final não deve exceder 15 dias para evitar proliferação de moscas, aumento do mau
cheiro e a atratividade que o lixo exerce sobre roedores, insetos e outros animais.

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7.5 Pré-Tratamento

7.5.1 . Tratamento de Resíduos Sólidos

Não se aplica.

7.5.2 . Tratamento de Efluente Líquido: Tanque de Decantação

Para a empresa de beneficiamento do mármore bege Bahia, é utilizado tratamento da


água através de tanque de decantação.

O sistema de decantação é aplicado em processos de tratamento de efluentes, com


a finalidade de remoção de partículas sólidas em suspensão através do método de
sedimentação, ou seja, os flocos de sujeira mais pesados do que as águas decantam
e se depositam no fundo do decantador.

O efluente a ser clarificado é inserido ao tanque através de sistema de alimentação


central, visto que tal sistema permite a alimentação do tanque de decantação de
forma constante e uniforme, diminuindo os efeitos de turbulência.

A retirada da lama, também conhecido como lodo (sólidos que se sedimentam no


fundo do decantador) é efetuada através de sistemas de descargas de fundo
automáticas ou manuais. A água purificada através da separação é retirada pela parte
superior do equipamento, através de “calha coletora” ao tanque de decantação,
tornando disponível para ser reutilizada no processo do beneficiamento. A lama fica
sedimentada no último tanque, a coleta para destinação final é realizada manualmente.
Os Decantadores devem ser construídos com manta impermeabilizante (PEAD -
Polietileno de Alta Densidade) utilizada em aterro sanitário com a finalidade de
proteção do lençol freático, evitando algum tipo de contaminação.

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7.5.2.1 . Limpeza do tanque de decantação

A limpeza do tanque de decantação deverá ser realizada a cada 90 dias, evitando o


acúmulo de água parada e a proliferação de vetores transmissores de doenças.

7.6 Coleta/ Transporte externo dos resíduos

A coleta seguida do transporte externo dos resíduos será de responsabilidade do


empreendedor, levando os resíduos até o ponto da destinação final adequada.
A destinação final da lama do polimento/serraria pode ser aplicada na técnica de
valoração de resíduos, no qual se aplica o aproveitamento do mesmo no processo
produtivo para a confecção de outros produtos. Esta deverá ser transportada
através de big-bag em estado sólido (seco) até a indústria/empresa receptora.

7.7 Tratamento externo

O tratamento externo cabe aos resíduos: lâmpadas fluorescentes, tambores, tonéis e


EPIs e/ou estopas contaminadas, pois necessitam passar por uma etapa de
tratamento para depois ser designado à destinação final adequada (reutilização,
reciclagem ou destinação final).

7.8 Destinação final

A destinação final é realizada conforme responsabilidade do Empreendedor, enviando


os resíduos para o descarte ambientalmente correto, conforme orientado na tabela
1.

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Para os resíduos que serão doados, terá um controle através do documento: termo
de doação (anexo 2), descrevendo o tipo do resíduo, quantidade, data da doação e
a assinatura do receptor, que assumirá a responsabilidade do resíduo.

7.9 Educação Ambiental

A MARMORARIA VINICIUS E GABRIEL irá promover o Programa de Educação


Ambiental através da conscientização de seus funcionários, quanto à importância do
armazenamento correto dos resíduos, disposição adequada, manuseio e redução das
quantidades produzidas.

7.9.1 . Programa de Coleta Seletiva

A empresa já possui implantado o sistema de coleta seletiva, separando os materiais


tais como: vidro, papel, papelão, plástico e metal, visando à aplicabilidade do
programa. Contudo o município não está adequado para coletar este material e
realizar um destino adequado.

A metodologia adotada busca uma estratégia estimuladora, objetivando o


desenvolvimento da consciência das questões ambientais, incluindo a gestão dos
resíduos.

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8 CONCLUSÃO

Cabe ao Empreendedor à responsabilidade de aplicar o Programa, bem como cumprir


com a destinação final adequada dos resíduos conforme descritos neste estudo.

___________________________________________
Atailson Sacramento Araújo
Geólogo–CREA/BA nº 43.663-D

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9 REFERÊNCIAS

Ministério do Meio Ambiente. Logística Reversa. Disponível em:


http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa.
Acesso em: Março/2016.

SEIA- Sistema Estadual de Informações Ambientais. Disponível em


htpp://www.seia.ba.gov.br. Acesso em: Março/2016.

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ANEXOS
Anexo 01 - Plano de Movimentação dos Resíduos;
Anexo 02 - Termo de Doação;

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Anexo 01
Plano de Movimentação dos Resíduos
Tabela 2 – Plano de Movimentação de Resíduos

Empresa: Controle nº:

Estocagem Temporária Destinação final


9.1 Observações
Item Resíduo Classe Data de Quant. Data de Quant.
Local Destino final
entrada (kg) Saída (kg)

Assinaturas / Carimbos
Responsável pelo PGRS: Assinatura: Empresa Geradora Assinatura: Assinatura: Empresa Receptora
Transportador
Anexo 02
Termo de Doação
TERMO DE DOAÇÃO

Eu, ________________________________, inscrito sob CPF nº. ____.____.____-___,


residente e domiciliado no endereço ____________________________ Bairro:
_____________ Município______________ CEP:____.______-____, ora designado
DONATÁRIO neste ato representado pela Empresa _________________________
inscrita sob CNPJ: ____._____._____/_____-____, celebram o presente TERMO DE
DOAÇÃO, sem encargos, sob a forma e condições constantes nas seguintes
cláusulas:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente instrumento tem por objeto a doação dos resíduos, relacionados no


ANEXO I, tendo por finalidade a utilização pelo DONATÁRIO conforme suas normas:
O DOADOR não se responsabiliza, em hipótese alguma pela destinação final caso o
DONATÁRIO não tenha mais interesse ao mesmo, este passará à propriedade
exclusiva do DONATÁRIO com a assinatura do respectivo TERMO.
O DOADOR também não se responsabilizará por danos à saúde que eles
eventualmente venham a causar a terceiros no caso do uso indevido do material
(resíduo) recebido.

CLÁUSULA SEGUNDA – DA FINALIDADE

Os Resíduos, objeto da presente DOAÇÃO, destinam-se a atividades de reciclagem/


reutilização.
E, por estarem justos e acordados, assinam as partes o presente TERMO DE
DOAÇÃO em 02 (duas) vias de igual teor.

Atenciosamente,
Ourolândia, ______ de ________________ de 2016

________________________________ ___________________________
Assinatura/Empresa Doadora Assinatura/
Donatário
ANEXO I

Tabela 1: TERMO DE DOAÇÃO dos seguintes resíduos:

Data da Quantidade
Item Descrição do Resíduo Observação
doação (und)

Obs: Incluir ou suprimir linhas conforme a necessidade.

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