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O professor por não ter diálogos e atitudes reais colabora com essas
práticas. Assim, percebe-se a verídica a falta de comunicação entre os
docentes, a direção e “as cartas” que também somos nós, estudantes,
educadores, comunidade, os quais nem sempre participam do “jogo” de
invenção, do processo de ensino. Parece residir um poder mítico como um
grande gigante que vem e vomita tudo em cima dessas cartas, e como a
“inconsciente prostituição” ocorre quase sempre e “ninguém sabe”, a crise
continua. Não basta acusar, mas uma mudança de papéis e postura é precisa.
“(...) Para que ele possa intervir e planejar estratégias que permitam
avanços, reestruturação e ampliação do conhecimento já estabelecido
pelo grupo de alunos, é necessário que conheça o nível efetivo das
crianças, ou melhor, as suas descobertas, hipóteses, informações,
crenças, opiniões, enfim, suas “teorias” acerca do mundo circundante.
Este deve ser considerado o “ponto de partida”. Para tanto, é preciso
que, no cotidiano, o professor estabeleça uma relação de diálogo com
as crianças e que crie situações em que elas possam expressar aquilo
que já sabem. Enfim, é necessário que o professor se disponha a ouvir
e notar as manifestações infantis (...)”
(KEHRWALD,2007).
Referências bibliográficas:
DUARTE JR., João Francisco. Por que arte-educação? Campinas SP: Papirus,
1991.
FREIRE, Roberto; BRITO, Fausto. Utopia e paixão – a política do cotidiano. 9ª. Ed.
[s.l].: Guanabara, 1991.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. [trad. Moacir Gadotti e Lilian Lopes]. 8ª. Ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. P.28-32.