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CEBOLA

• Família: Alliaceae – Liliaceae –


Amarillidaceae
• Gênero: Allium
Espécies:

CULTIVO DA CEBOLA Allium cepa L. var. cepa. –


Cebola comum
Allium cepa L. var. agregatum –
forma bulbo em toceira.
• Allium schoenoprasum L.;
Allium fistulosum L. –
cebolinha de cheiro
• Allium tuberosum L. – cebolinha
chinesa ou “Nirá”.

• Allium chinensis L. (Rkhyo) –


semelhante a “Nirá”.

Origem: DESCRIÇÃO DA PLANTA:


• Planta herbácea, com cerca
Mundial: de 60 cm de altura;
I – Índia, na região do Punjab e Cachemira
II – Ásia Menor – Iran e Turkmenistão • Ciclo de 150 a 220 dias,
para a produção do bulbo;
III – Mediterrâneo
• Bianual para a produção de
Brasil: sementes; primeiro ano
produz o bulbo e se este
São José do Norte (RS) após o estalo for submetido
a uma temperatura entre 4-
6°C por 60 dias ou mais vai
Uso: ocorrer o florescimento;
Condimentar
• Folhas tubulares,
Medicinal cilíndricas, com teor
Depurativa do sangue, bom para aparelho variável de cera, as bainhas
respiratório e digestivo. formam o pseudocaule;
Pouco estudo sobre sua ação medicinal.

DESCRIÇÃO DA PLANTA:
DESCRIÇÃO DO BULBO
• O caule verdadeiro está na base
do bulbo – prato;
• Tunificado, compacto,
• Sistema radicular com diâmetro originado da
em torno de 25 a 30 cm e
profundidade de 40 a 60 cm. superposição de
Possui em torno de 200 raízes e bainhas folhares
com poucos pêlos radiculares; carnosas. A mais
• Flores reunidas em externa constitui-se de
inflorescência tipo Umbela uma película seca,
simples, são hermafroditas,
predominância da polinização com coloração típica
cruzada (Dicogamia - protandria: da cultivar.
liberação do pólen 26 a 36 h
antes do estigma estar
receptivo.);
CLIMA CLIMA
FOTOPERÍODO: FOTOPERÍODO:
• Planta de dias longos para bulbificar e neutra
quanto à quantidade de luz para florescer; • Intensidade luminosa – maior formação
de reservas de carbohidratos;
• Fotoperíodo é decisivo na bulbificação – valor
maior que o valor crítico da cultivar; • Se as horas de luz não forem atendidas:
• O efeito indutivo é “percebido” pelas folhas a – não haverá formação do bulbo
nível de fitocromo – translocação das reservas
das folhas para as bainhas tunicadas – bulbo; – formará um pequeno bulbo chamado
“charuto”;
• A “percepção” é variável com o genótipo.
– Houve “percepção” com 53 dias da semeadura, • Fotoperíodo próximo do crítico –
com 210 cm² e com apenas uma folha além da
cotiledonar; adubação elevada – não bulbifica ou
retarda

CLIMA RESUMO:
FOTOPERÍODO
TEMPERATURA: ABAIXO ACIMA
• Requer frio invernal para o pendoamento – formação de DO DO
sementes; CRÍTICO CRÍTICO
• A temperatura não induz a bulbificação (não tem
efeito indutivo), porém, altas temperaturas aceleram o T
processo de bulbificação e maturação. E ABAIXO Não bulbifica Bulbifica
M DO e e
P CRÍTICO Floresce Floresce
• Vernalização em bulbinhos para a produção de
sementes nas regiões de clima mais seco: E Prod. Semente
- Sudeste: R
A Bulbifica
5 a 8 °C por 40 dias cultivares baias ACIMA Não bulbifica
T e
- Nordeste: DO e
U Não floresce
5°C por 110 dias cultivar chata IPA 5 R CRÍTICO Não floresce
8 a 10 °C por 90 – 120 dias cultivares IPAs A Prod. Bulbo

OUTROS FATORES QUE AFETAM A


BULBIFICAÇÃO ÉPOCA DE PLANTIO
• Tamanho da planta e idade fisiológica; • A altitude e a latitude da localidade
condicionam as condições
agroclimáticas e determinam a época de
• Suprimento de N (a deficiência antecipa plantio, para cada cultivar;
e o excesso retarda); e
• Normalmente semeia-se de fevereiro a
• Suprimento de água (o excesso retarda) maio – cultivares tradicionais

• Semeadura de novembro a dezembro –


Cultivo de verão – Cultivar Alfa Tropical
CULTIVARES CULTIVARES PRECOCES
• Ciclo curto (4 a 5 meses);
Existem mais 50 cultivares de cebola disponível para • Menos exigentes em fotoperíodo (10-11 horas de luz);
plantio no território brasileiro • Suscetíveis a queima-de-alternaria;
Conforme as exigências climáticas da cultura, cada região • Bulbos de coloração externa clara, baixo teor de matéria seca,
adota aquelas que mais se adaptam as condições sabor muito suave, baixa capacidade de conservação;
locais: • Menores cotações no mercado;
• Ampla adaptabilidade ao cultivo em diversas regiões.
• Nordeste: Série IPA e as importadas claras precoces;
• São Paulo: plantio do cedo as claras precoces e Exemplos:
plantios tardios as do grupo “Baia Periforme”; – Hib. Granex 33, Hib. Granex 90, Hib. Granex 429, Taxas Grano, Hib.
• MG, GO e DF: predominam as claras precoces e as Mercedes, Vitória, Hib. Optima, Hib.Morena, Hib. Serena, IPA-6.
do grupo “Baia Periforme”; – Destaque para a cultivar Alfa Tropical
• desenvolvida pela Embrapa Hortaliças,
• PR, SC e RS: Crioulas de película(casca) escura e as • ciclo em torno de 120 a 135 dias.
do grupo “Baia Periforme”.
É prudente montar unidades de observação e para a cultivar Pira Ouro no
Conforme a duração do ciclo e a exigência plantio de bulbinhos.

fotoperiódica, podemos dividir as cultivares em


três grupos:

CULTIVARES DE CICLO MÉDIO CULTIVARES TARDIAS


• Ciclo mais longo (6 a 8 meses);
• Ciclo médio (5 a 6 meses); • Mais exigentes em fotoperíodo – acima de 13
• Exigência fotoperiódica de 11 a13 horas de luz; horas de luz;
• Mediana resistência à queima-de-alternária; • Alta resistência à queima-de-alternária;
• Bulbos de coloração mais acentuada; teor mediano de • Bulbos de coloração escura, alto teor de matéria
matéria seca; sabor mais pungente, melhor seca, sabor muito acentuado, ótima
conservação; conservação;
• Melhor cotação no mercado; • Bulbos altamente valorizados no mercado;
• Adaptabilidade geográfica mais restrita.
• Adaptabilidade somente no Sul (PR, SC e RS).
Exemplos:
– Baia Periforme, Bola precoce, Baia Super Precoce, Roxa do • Exemplos:
Barreiro, Serrana, Hib. Bella Crioula,Hib. Princesa, Regia. – Rio Grande Bojuda, Conquista, Jubileu, Crioula e
Bella Crioula.

SOLO E ADUBAÇÃO • Adubação orgânica:


– Em solos de baixa fertilidade é benéfica

• Solos de textura média a arenosos, leves – bom - 5 a 10 t/ha


desenvolvimento do bulbo; • Adubação de base:
– Para solos de média a baixa fertilidade.
• pH 5,5 a 6,5 – Saturação de bases de 70%; • N 30 kg/ha.
• P2O5 200-300 kg/ha.
• Preparo do solo com aração, gradagem e formação de • K2O 120-150 kg/ha.
canteiros favorecem o bom desenvolvimento do bulbo;
• Micronutrientes:
• Extração de nutrientes em ordem decrescente: K, N, – 4 kg/ha. de Zinco – Sulfato de Zinco (20% Zn)
S, P, Mg e Ca; – 2 kg/ha. de Boro – Bórax (11-13% B)

• O P e o que mais oferece resposta quanto à


produtividade e no aumento do peso do bulbo; • Adubação complementar: Sugere-se
N 30-60 kg/ha.
• K – Não mostra resposta acentuada em produção, K2O 30-60 kg/ha.
porém, melhora a qualidade dos bulbos.
- Aplicação parcelada em duas vezes – 30 e 50 dias
após o transplante.
• O excesso de N promove o prolongamento do IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
ciclo e florescimento precoce além de prejudicar
SEMEADURA SEGUIDA POR TRANSPLANTE:
a qualidade do bulbo;
• Semeia-se em sementeiras tradicionais, em sulcos transversais
espaçados 10 cm com a profundidade de 1,5 cm;
• A aplicação de K não eleva a produção,
podendo ser negativa, porém melhora a • Utilizam-se 2-5 g/m² de sementes;
qualidade do bulbo; • 2 g/m² fornecerão mudas para 10 m de canteiros e com 5 g/m² 30 m
• Se gasta de 1,3 a 2 kg de sementes por hectare.
• Em semeaduras diretas, a maior parte do N e • Mudas transplantadas aos 40-60 dias da semeadura;
do K deve ser aplicada em cobertura para evitar
• Tamanho da muda: 4-5 mm X 18-20 cm de altura;
danos à semente;
• Transplante manual em sulcos com 3-5 cm de profundidade;
• A aplicação de Magnésio (sulfato de magnésio
Adubação da sementeira:
– 10 g/l) + Uréia (0,5 – 1,0 g/l) via foliar tem - 1,0 litros de esterco/m²
dado bons resultados, principalmente em - 150 g/m² de super fosfato simples ou 150 g/m² de 04 – 14 – 08
sementeiras (2 aplicações) e a campo (3 - pH entre 6,0 e 6,5.
aplicações).

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA IMPLANTAÇÃO DA CULTURA


SEMEADURA DIRETA: PLANTIO POR BULBINHOS:
• Feita com semeadeira • Semeadura rala com 2-3 g/m² nos meses de
pneumática de precisão junho/julho;
• Exige maior gasto de • Cultivar específica: Pira Ouro;
sementes (o dobro);
• Colhem-se os bulbinhos com 10 – 30 cm de diâmetros
aos 90 dias, fazem-se a limpeza das folhas e das
Vantagens: raízes e armazena-se em caixas especiais empilhadas
- Encurtamento do ciclo ou em prateleiras;
- Colheita mais precoce; • Os bulbinhos deverão ser plantados com o caule
- Aumento na produtividade; verdadeiro para baixo;
- Redução no custo de • Bulbos plantados de lado produzem 30% menos e se
produção. invertidos 80% menos
• Planta-se em fevereiro para colheita em maio/junho;

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA PLANTIO


USO DA SOQUEIRA: TRANSPLANTE MANUAL

5 a 10 cm entre plantas.

• Usam-se os bulbos refugados na 25 a 35 cm entre fileiras


colheita de set/out
Quanto > a densidade > nº
bulbos/ha., porém com
tamanho reduzido.
• Os bulbos são plantados em dez/jan e a
colheita ocorre a partir de abril; Logo, dependendo das
exigências do mercado,
ajusta-se o
• Produz bulbos deformados e de baixo espaçamento.
valor comercial;
TRATOS CULTURAIS
TRATOS CULTURAIS
CONTROLE DE INVASORAS:
IRRIGAÇÃO: • O cultivo mecânico ou manual pode prejudicar a raiz e o bulbo e
eleva os custos;
• Manter o solo com 75 a
• O uso de herbicidas se torna imprescindível devido:
80 % da capacidade de – Espaçamento reduzido entre fileiras ;
campo; – Crescimento lento da planta;
– Porte e arquitetura da planta não cobrem o solo ou impede o controle
• Suspender a irrigação 15 mecânico ou manual pela posição das folhas;
a 20 dias antes da – Disponibilidade de mão-de-obra;
colheita (início do estalo); – Baixa competição com plantas daninhas e grande sensibilidade.

A redução na produção pode ser comprometedora:


• Excesso de água no solo
Semanas de competição Redução (%)
retarda o ciclo e favorece 4 30
o aparecimento do 5 68
“charuto”. 6 94
Fonte: Apontamentos da especialização, Viçosa, 1990.

ANOMALIAS FISIOLÓCIGAS CONTROLE FITOSSANITÁRIO


PRINCIPAIS DOENÇAS
• ‘Charuto” • Mancha púrpura – Alternaria porri
– Bulbo alongado, sem valor comercial – não • Queima das-pontas – Alternaria porri ou
adaptação da cultivar as condições Botrytis sp.
– Doença favorecida por altas temperaturas;
agroecológicas – fotoperíodo; – Está muito relacionada a desequilíbrio nutricional
(Mg) e hídrico;
– Manchas brancas inicialmente e após evoluem
para marrom-avermelhadas alongadas, podendo
destruir as folhas;
• Bulbos duplos. – Queima das pontas.

CONTROLE:
– Principalmente quando se faz o plantio por • Uso de cultivares de ciclo mediano;
• Rotação de cultivo;
bulbilhos • Aplicação de Sulfato de Magnésio 10 g/l + Uréia
1,0 g/l em 2-3 aplicações na sementeira
(aumenta o teor de clorofila > proteção);
• Fungicidas específicos (com espalhante
adesivo).

• Mal-de-sete-voltas ou antracnose –
Colletotrichum circinans
• Míldio – Peronospora
– Ocasiona o enrolamento e retorcimento das folhas com
curvatura para um e outro lado – crescimento irregular
destructor.
do limbo foliar; – A doença é mais
problemática na região sul,
– Plantas afetadas não tombam no final do ciclo e produz principalmente na
bulbos anormais, tipo “charuto”; produção de sementes
– Favorecida por alta umidade do solo e temperatura (destrói a haste floral);
elevada; – Umidade relativa alta e
baixa temperatura
favorecem a doença;
CONTROLE:
- Uso de cultivares resistente; CONTROLE:
- Rotação de cultivo; - Fungicidas específicos
- Uso de fungicidas sistêmicos.
CONTROLE FITOSSANITÁRIO
• Raiz rosada – Pyrenochaeta terrestris.
– Patógeno de solo, muito associado à matéria PRINCIPAIS PRAGAS:
orgânica proveniente de esterco de cavalo e • Trips – Thrips tabaci.
– Vive em colônias na
muares, principalmente em sementeiras; bainha das folhas
– Sugam e depauperam a
planta;
– A planta não demonstra sintomas a não ser – Abrem a porta de
uma pequena coloração rosada na raiz; entrada para a alternaria;
– Os ataques são mais
freqüentes com tempo
– Causa queda na produção. seco e quente

COLHEITA
COLHEITA
• Inicia-se quando 50 a
60% das plantas • Colheita manual ou
estiverem estaladas ou mecânica através de
25% com o pseudocaule lâmina tracionada,
seco (maior conservação passando por baixo das
pós colheita). raízes;

• Colheita antecipada:
– Bulbos têm menor teor de
ESTALO sólidos;
– Coloração esverdeada;
– Brotação precoce durante
o armazenamento.

COLHEITA PRODUTIVIDADE: 40 A 60 t/ha.


CURA: BENEFICIAMENTO
• De campo – Cortar o pseudocaule
– por 2 a 5 dias tendo o deixando-se cerca de
cuidado de não expor os 2 cm.
bulbos diretamente ao sol.
– Ocorre a redução da – Aparar a raiz rente ao
umidade externa; caule;
• De galpão
– por 15 a 20 dias para
reduzir a umidade interna.
– Muito importante na
conservação pós colheita.

A cura está completa


quando a película se
solta ao ser atritada com
os dedos.
EMBALAGENS COMERCIALIZAÇÃO
– Sacos telados de fibra sintética com capacidade de
20 kg. – Diretamente a grandes atacadistas ou cooperativas;
– Ocorre flutuação estacional acentuada nos preços
pagos ao produtor;
– As cotações máximas ocorrem em junho-julho;
– A partir de julho entra a importação, principalmente
da Argentina;
– Cultura muito afetada pela política do Mercosul;
– Indústria - industrializado na forma de pó ou de
flocos, cebola desidratada e na forma de picles.

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