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DESCRIÇÃO DA PLANTA:
DESCRIÇÃO DO BULBO
• O caule verdadeiro está na base
do bulbo – prato;
• Tunificado, compacto,
• Sistema radicular com diâmetro originado da
em torno de 25 a 30 cm e
profundidade de 40 a 60 cm. superposição de
Possui em torno de 200 raízes e bainhas folhares
com poucos pêlos radiculares; carnosas. A mais
• Flores reunidas em externa constitui-se de
inflorescência tipo Umbela uma película seca,
simples, são hermafroditas,
predominância da polinização com coloração típica
cruzada (Dicogamia - protandria: da cultivar.
liberação do pólen 26 a 36 h
antes do estigma estar
receptivo.);
CLIMA CLIMA
FOTOPERÍODO: FOTOPERÍODO:
• Planta de dias longos para bulbificar e neutra
quanto à quantidade de luz para florescer; • Intensidade luminosa – maior formação
de reservas de carbohidratos;
• Fotoperíodo é decisivo na bulbificação – valor
maior que o valor crítico da cultivar; • Se as horas de luz não forem atendidas:
• O efeito indutivo é “percebido” pelas folhas a – não haverá formação do bulbo
nível de fitocromo – translocação das reservas
das folhas para as bainhas tunicadas – bulbo; – formará um pequeno bulbo chamado
“charuto”;
• A “percepção” é variável com o genótipo.
– Houve “percepção” com 53 dias da semeadura, • Fotoperíodo próximo do crítico –
com 210 cm² e com apenas uma folha além da
cotiledonar; adubação elevada – não bulbifica ou
retarda
CLIMA RESUMO:
FOTOPERÍODO
TEMPERATURA: ABAIXO ACIMA
• Requer frio invernal para o pendoamento – formação de DO DO
sementes; CRÍTICO CRÍTICO
• A temperatura não induz a bulbificação (não tem
efeito indutivo), porém, altas temperaturas aceleram o T
processo de bulbificação e maturação. E ABAIXO Não bulbifica Bulbifica
M DO e e
P CRÍTICO Floresce Floresce
• Vernalização em bulbinhos para a produção de
sementes nas regiões de clima mais seco: E Prod. Semente
- Sudeste: R
A Bulbifica
5 a 8 °C por 40 dias cultivares baias ACIMA Não bulbifica
T e
- Nordeste: DO e
U Não floresce
5°C por 110 dias cultivar chata IPA 5 R CRÍTICO Não floresce
8 a 10 °C por 90 – 120 dias cultivares IPAs A Prod. Bulbo
5 a 10 cm entre plantas.
CONTROLE:
– Principalmente quando se faz o plantio por • Uso de cultivares de ciclo mediano;
• Rotação de cultivo;
bulbilhos • Aplicação de Sulfato de Magnésio 10 g/l + Uréia
1,0 g/l em 2-3 aplicações na sementeira
(aumenta o teor de clorofila > proteção);
• Fungicidas específicos (com espalhante
adesivo).
• Mal-de-sete-voltas ou antracnose –
Colletotrichum circinans
• Míldio – Peronospora
– Ocasiona o enrolamento e retorcimento das folhas com
curvatura para um e outro lado – crescimento irregular
destructor.
do limbo foliar; – A doença é mais
problemática na região sul,
– Plantas afetadas não tombam no final do ciclo e produz principalmente na
bulbos anormais, tipo “charuto”; produção de sementes
– Favorecida por alta umidade do solo e temperatura (destrói a haste floral);
elevada; – Umidade relativa alta e
baixa temperatura
favorecem a doença;
CONTROLE:
- Uso de cultivares resistente; CONTROLE:
- Rotação de cultivo; - Fungicidas específicos
- Uso de fungicidas sistêmicos.
CONTROLE FITOSSANITÁRIO
• Raiz rosada – Pyrenochaeta terrestris.
– Patógeno de solo, muito associado à matéria PRINCIPAIS PRAGAS:
orgânica proveniente de esterco de cavalo e • Trips – Thrips tabaci.
– Vive em colônias na
muares, principalmente em sementeiras; bainha das folhas
– Sugam e depauperam a
planta;
– A planta não demonstra sintomas a não ser – Abrem a porta de
uma pequena coloração rosada na raiz; entrada para a alternaria;
– Os ataques são mais
freqüentes com tempo
– Causa queda na produção. seco e quente
COLHEITA
COLHEITA
• Inicia-se quando 50 a
60% das plantas • Colheita manual ou
estiverem estaladas ou mecânica através de
25% com o pseudocaule lâmina tracionada,
seco (maior conservação passando por baixo das
pós colheita). raízes;
• Colheita antecipada:
– Bulbos têm menor teor de
ESTALO sólidos;
– Coloração esverdeada;
– Brotação precoce durante
o armazenamento.