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XX,

Conforme solicitado, segue a descrição resumida de como fazer a análise


sedimentologica em uma seção do rio, a fim de aferir a carga total ou sua
distribuição no perfil d’água.

Primeiramente, existe uma recomendação de que a medição de vazão deve


ser sempre obtida na ocasião da amostragem ou medição sedimentologia.

Em um curso d'água há dois tipos descargas sólidas: suspensão e arrasto.

Carga de suspensão: são partículas que estão suportadas pelos componentes


verticais das velocidades do fluxo turbulento, enquanto estão sendo
transportadas pelos componentes horizontais dessas velocidades, sendo
pequenas suficientemente para permanecerem em suspensão, subindo e
descendo na corrente.

Carga de arraste: são partículas de sedimentos que rolam ou descarregam


longitudinalmente no curso d’água. As partículas estão em contato com o leito
praticamente o tempo todo.

1. SUSPENSÃO

A descarga em suspensão geralmente corresponde a 90% da descarga total


em comparação com a carga de arrasto, entretanto, há cursos da água que a
proporcionalidade se iguala ou inverti, caso que deve ser investigado no X.

A distribuições verticais de sedimentos suspensos podem variar entre vazões e


seções. No entanto, como uma regra geral, as partículas finas são
uniformemente distribuídas em toda a vertical e as partículas mais grossas
concentram-se no leito do rio, conforme figura abaixo.
O perfil vertical de um curso d’água é dividida em duas zonas, como ilustrado
abaixo. A profundidade não amostrada, em torno de 10 a 15 cm do fundo do
leito, compreende a região com predominância da carga de arraste.

Na zona amostrada é coletada a concentração do material de suspensão. A


medição do sedimento em suspensão exige a mistura água-sedimento seja
obtida de um amostrador padronizado, tendo recipiente removível. A amostra
final deve ser apresentar a mesma concentração da mistura água -sedimentos
do fluxo de água e a mesma distribuição granulométrica.

Logo, os equipamentos de amostra devem ser capazes de manter a mesma


velocidade do ambiente em volto que coletam, assim, estes apresentam bocais
que proporcionam a primeira condição da imagem abaixo.
Há duas formas de amostrar a água verticalmente: amostragem pontual em
suspensão e amostragem por integração na vertical.

Não há restrições na seleção de amostragem pontual em suspensão. As


amostras do tipo pontual, numa vertical, mais comuns são:

1. Uma única amostra de superfície; (atualmente realizada pela MDGEO)


2. Uma única amostra a 0,6 metros de profundidade;
3. Uma única posição previamente estudada;
4. Duas amostras, uma perto da superfície, no meio da profundidade e outra
próxima ao fundo, com pesos iguais;
5. Três amostras, uma próxima à superfície, uma no meio da profundidade e
outra próxima ao fundo, dando peso 2 à do meio;
6. Amostras tomadas em vários pontos para estabelecer a distribuição
vertical com necessária precisão;
7. Amostras tomadas em pontos definidos com correções baseadas em
conhecimentos prévios;
8. Método de Straub com amostragens a 0,2 a 0,8 da profundidade p
;
9. Método de Lucy amostrar nos centros de áreas de igual descarga nas
diversas verticais;
10. Método B.C. Colboy que recomenda dividir a profundidade da vertical
em iguais porções, sendo feitas nos centros destas, usa-se pontos a 1/10, 3/10,
5/10, 7/10, 9/10.

Já amostragem por integração na vertical representa a concentração média


em uma vertical. A coleta é efetuada durante a subida e descida do perfil
vertical em velocidade constante, entretanto, o método não pode ser utilizado
em equipamentos que usam garrafas para coletar em profundidades superiores
a 4,6 m (30 feets). Isto se deve pela divergência coletada pela descida em
comparação a subida.
Conforme figura abaixo, as seções transversais a serem coletadas tanto por
amostragem por integração na vertical como por amostragem pontual em
suspensão podem apresentar em intervalos único, distintos ou iguais.

O critério básico para uma racional locação das verticais é que estas devem
ser localizadas ponderadamente em função da concentração da vazão.
Levando em consideração questões práticas e econômicas, o número de
locação de amostragem numa determinada medida de descarga sólida podem
ser:

1. uma única vertical no meio do rio ou em posição adequadamente


estudada; (atualmente realizada pela MDGEO)
2. uma única vertical no talvegue ou no local de maior profundidade;
3. três verticais a ¼, ½ e 5/6 da seção transversal do rio;
4. verticais posicionadas a igual incremento da largura;
5. verticais posicionadas nos centros de iguais incrementos da vazão.

A seleção do equipamento dependente das características do fluxo do canal


como velocidade e profundidade, características que determinam o amostrador
que mantem a estabilidade nestas condições.

Os equipamentos utilizados no Brasil estão presentes na tabela abaixo. Os


desenhos técnicos dos equipamentos USDH -48; USD-49; USP -46 e USBM-
45 foram adquiridos do U.S Geological Survey. Em 2008, as empresas que
fabricam este equipamento eram Hidromec, Hidromet, Trimbase e Hobeco.
Segue vídeo de demonstração uma coleta de descarga de suspensão por
medidor de sedimentos:

https://www.youtube.com/watch?v=pYxnheMvM6w

Acho que o melhor equipamento que é de pontual e integração seria o UPS -46
(integração vertical e pontual), e um só de integração seria o USHD-48
modificado (integração vertical)

UPS -46 (integração vertical e pontual)


USHD-48 (integração vertical)

XX, segundo informações que eu tive a profundidade do rio X seria em média


seria de 2 metros, profundidade inferior a 4,6 metros restritiva ao método de
amostragem de integração vertical. Entretanto, parece que o equipamento
USP-46 é mais versátil para diversas características do canal além da
flexibilidade de coletar em diversas profundidades, apesar disso, deve-se
colocar na balança a necessidade de guincho, seu peso de 50 kg e operável
até 22 metros, em detrimento ao USHD-48 modificado com capacidade de 4,5
metros, 3 quilos, capaz de ser usado por haste e vau e operável até 4,5 metros.

2. ARRASTE

A carga de arraste é composta principalmente de sedimentos mais grosseiros


do que aquela em suspensão. Na prática é mais difícil medir a carga de fundo
que a carga em suspensão.

Os sedimentos de arraste podem ser visualizados nos vídeos no link.: <


https://www.usgs.gov/science-explorer-
results?es=bedload+sampler&classification=image>, as imagens foram
coletadas por uma câmera instalada em um medidor de sedimentos . Estes
sedimentos podem ser coletados pelo medidor de sedimentos de leito Helley-
Smith (conhecido como Bedload Samplers), imagens abaixo:
Neste equipamento, o sedimento de arraste fica contido numa saca de náilon
com malhas de abertura de 0,25 mm ou menor. A eficiência de amostragem é
de 100% para areais e pedregulho, com material do leito de 0,062 a 16mm.
Pode ser usado rios com velocidade menores que 3 m/s.

Os amostradores deverão ser abaixados com cuidado e colocados lentamente


no leito de tal forma a provocar o mínimo de perturbação, porque tendem a
espalhar para cima o sedimento. O bocal do equipamento tem que estar a
virado a montante, sentido da corrente.

No instante do posicionamento do equipamento do amostrador, deverá ser


iniciada a contagem de tempo com um cronômetro. O recolhimento ou
içamento do amostrador são feitos depois de passado algum tempo, de tal
forma a ter coletado uma amostra compatível com o tamanho do recipiente e
da precisão desejada, não se devendo ultrapassar os 50% da capacidade ou
volume permitido em função da eficiência. Alguns autores consideram que 30%
é um valor mais adequado. O tempo é experimental, devendo o amostrador se
içado com cuidado para não haver perda de sedimentos.

O número de amostras e, consequentemente, de posições de colocações do


amostrador deve ser de 5 a 20, em posição de igual incremento de largura do
curso d’água. Em cada ponto é recomendável repetir a amostra para que seja
obtida uma média mais significativamente, o que deve ser feito
obrigatoriamente caso as amostras obtidas apresentem grande dispersão.

Existem dois tipos de processo de amostragem: integração e múltiplas.

Processo de amostragem por integração: coloca cuidadosamente o


amostrador no leito em diversas posições, cerca de 10 a 20, utilizando tempos
iguais de 2 a 20 minutos, e acumula o sedimento na saca do amostrador. Neste
caso é conveniente que seja apanhado material suficiente para permitir
determinação do peso seco e análise granulométrica, cerca de 500 gramas até
2 kg, no máximo enchendo 30% da saca para evitar maiores interferências no
escoamento pela acumulação do volume que pode alterar a eficiência de
amostragem. O material coletado deve ser colocado em um balde, lavando a
saca com a água do rio. Após o repouso a água limpa deve ser derramada do
balde e, em seguida, colocar o sedimento coletado numa saca plástica sem
perda do material, posteriormente deve ser retirado a água excedente do
plástico.

Processo de múltiplas amostras: coloca-se o amostrador nas verticais


escolhidas, de 10 a 15, apanhando amostras independentes. Nesse caso pode-
se utilizar tempos diferentes em cada posição. Coleta-se cerca de no mínimo
500 g com enchimento máximo de 30% da saca. Ressalta-se que no processo
de retirada do sedimento da saca do amostrador cada grão deve ser
aproveitado por lavagem adequada.

Segue vídeo de demonstração uma coleta de descarga de arraste por medidor


de sedimentos de leito Helley-Smith (conhecido como Bedload Samplers):

<https://www.youtube.com/watch?v=jZLTwDQm9mA>

3. Descarga sólida total

A partir das análises laboratoriais (peso e granulometria) é possível calcular a


descarga sólida em suspensão, arraste e total. E possível inclusive diferencia-
la por granulometria.

Carga sólida em suspensão requer a velocidade, concentração, profundidade e


dimensões das segmentações do rio.

Carga sólida de arraste requere largura da seção transversal, eficiência do


equipamento, peso seco da amostra, número de pontos amostrados, tempo de
amostragem e largura da boca do amostrador.

4. Escolha da seção do rio a monitorar

O processo de seleção para estabelecer a localização do ponto de amostragem


deve enfatizar a busca por um fluxo que caracterizem um local. Um site de
monitoramento ideal é preferível em locais com características hidrológicas
relativamente estáveis e profundidades uniformes em uma ampla gama de
vazões, a partir das quais dados de qualidade e sedimentos podem ser obtidos
e relacionados com a vazão na seção. Entretanto, este lugar ideal é um
conceito idealizado porque o local perfeito é raro. Portanto, é necessário
observar o site mais adequado disponível e construir um programa para
minimizar as desvantagens e maximizar as vantagens. Na maioria das vezes,
os sites de amostragem estão localizados em ou perto de locais de medição
existentes, que nem sempre é adequado para a coleta de dados sobre
sedimentos e qualidade da água. Por esse motivo, futuros sites selecionados
devem ser cuidadosamente avaliados para adequação como local de
amostragem de sedimentos e qualidade da água. Como referência, o local
deve estar próximo de uma estação fluviométrica por causa da relação óbvia
dos movimentos dos sedimentos com a vazão e velocidade. Se o site de
monitoramento é mais do que algumas centenas de metros de uma estação
fluviométrica, pode ser desejável instalar uma estação fluviométrica no local
para que uma correlação do fluxo das condições entre o sedimento e as
vazões locais de medição possam ser desenvolvidas.
Em relações a condições hidráulicas, sites podem ser afetados por condições
de remanso, os quais devem ser evitados sempre que possível. O remanso
afeta a velocidade do local. Portanto, uma dada descarga pode ter estágios
variados de velocidade média e fluxo e, portanto, apresentaria taxas de
transporte de sedimentos variáveis. Assim, se um site é afetado por remanso,
as amostras terão que ser coletadas com elevada frequência, resultando na
elevação dos recursos financeiros, de pessoal e tempo.
Outra questão, é quando os sites de medição de sedimentos estão a jusante da
confluência de dois fluxos. O site a jusante pode ser adequado para a medição
da descarga de água, mas apresentar problemas se usado como um local de
medição de sedimentos devido à mistura incompleta dos fluxos dos afluentes.
Portanto, pode ser desejável deslocar a jusante para garantir a mistura
adequada fluxos tributários. A distância a jusante deve apresentar uma mistura
completa dependo da velocidade, profundidade e largura. Se o fluxo em um
local de medição de sedimentos não é misturado, amostras extras serão
necessárias de forma contínua porque a quantidade relativa de fluxo e
concentração de sedimentos os dois afluentes mudarão com o tempo.
Ao escolher um local de medição de sedimentos, a coleta deve ser
sistematicamente na mesma localização transversal ao longo do período
monitorado. Diferentes seções transversais de amostragem podem ser usadas,
se for absolutamente necessário. Embora o sedimento total transportado
através das diferentes secções transversais é provavelmente igual a um dado
de vazão, a porcentagem da carga total representada pela carga suspensa
pode ser drasticamente diferente de uma seção transversal para outra, devido
às diferenças na hidráulica e características de transporte de sedimentos.
Quando os dados cálculos são realizados, essas diferenças devem ser
consideradas porque os dados podem não ser compatíveis, e a utilidade dos
dados para responder às os objetivos do programa de amostragem.
O registro fotográfico de locais de medição de sedimentos propostos ou
selecionados são necessário para ajudar a documentar o ponto de
monitoramento, as condições da superfície da água em vários níveis d’água, a
composição do leito e do material do banco (a baixa vazão), e recursos
naturais ou artificiais, que podem afetar a descarga de água e (ou) a descarga
de sedimentos. As imagens e notas de campo extensas são particularmente
úteis ao decidir sobre alternativas entre sites e em considerações posteriores
de alterações locacionais.
A ilustração a seguir descreve as linhas de fluxos em diferentes calhas
hipotéticas, assim, indicando locais de sites de monitoramento onde os fluxos
apresentam paralelos as margens da calha do canal.
Respeitosamente,
Rodrigo de Paula Hamzi

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