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São Paulo
2014
Honasses Guardiola David
São Paulo
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
[FUNDACENTRO]
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Serviço de Documentação e Biblioteca – SDB / Fundacentro
São Paulo – SP
Erika Alves dos Santos CRB-8/7110
É expressamente proibida a comercialização deste documento tanto na sua forma impressa como eletrônica. Sua
reprodução total ou parcial é permitida exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, desde que na
reprodução figure a identificação do autor, título, instituição e ano da dissertação.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
I
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
AGRADECIMENTOS
Primeiramente devo agradecer aos meus pais e irmãos pelo amor e apoio
irrestrito, incondicional e eterno, o que foi imprescindível para alcançar esse
momento.
Meu orientador José Marçal, pelo voto de confiança e por sua capacidade
inegável de articulação e estratégia para que esse texto pudesse ser concluído.
II
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Aos colegas mestres e mestrandos pelo crescimento e conhecimento
partilhados e pelos bons momentos.
Meus amigos Francisco Silva, Paulo Zicareli, Carla Polaz, Fabiana Moniz,
Fabio Menezes de Carvalho, Fabio H. de Jesus, Fabiane Cherobin, Priscila Castilho,
Mariluce Souza, Ana Sartorelli, Rafael Haeffner, Mariane Corrêa, Dione Rech, Diego
Tartaglia, Viviane Fujimoto, Anita Souza e Silvia Cristina M da Silva pela
compreensão, apoio, verdadeira amizade, companheirismo e por serem a família
que pude escolher e com quem sempre pude contar.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
RESUMO
IV
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Palavras-chave: Saúde do Trabalhador; Comunicação em Saúde; CEREST;
Políticas Públicas
V
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
ABSTRACT
The present study aimed to analyze the public actions of the Centro de
Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) Piracicaba published in local
journals between 2007 and 2012, through an exploratory-descriptive documental
analysis. Furthermore, the published news and effectively performed actions were
compared by means of informations contained in monthly and/or annual activity
reports provided by the center.
It was observed that the interest of the local journals is focused on actions of
surveillance, promotion of events and epidemiological information provided by the
Center. Under the Occupational health approach, the economic sector with the
greatest highlight at the printed media was the civil construction.The Inter-institutional
cooperation was observed in 72% of the published news, with the Labor´s Unions
cited as the most frequent partners. We concluded that the CEREST Piracicaba
appears with a positive view of their performance and results.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Key words: Occupational Health, Health Communication; CEREST; Public
Policies.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
VIII
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
LISTA DE TABELAS
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
X
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................................... I
RESUMO ........................................................................................................................................................ IV
ABSTRACT .................................................................................................................................................... VI
LISTA DE ILUSTRAÇÕES .......................................................................................................................... VI
LISTA DE TABELAS .................................................................................................................................... IX
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ....................................................................................................... X
SUMÁRIO .........................................................................................................................................................1
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................1
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................6
OBJETIVO GERAL .............................................................................................................................................6
OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................................................6
3. MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................................................................7
3.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO ESTUDO .......................................................................................................7
3.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA METODOLOGIA ............................................................................................7
3.3. MATERIAIS E MÉTODOS EMPREGADOS .......................................................................................................8
3.3.1 Fonte de material empírico ................................................................................................................8
3.3.1.1. Formação e arquivamento do corpus para a análise .............................................................................. 8
3.3.1.2. Critérios para conformação do material de análise ................................................................................. 9
3.3.1.3. Fontes de informação .................................................................................................................................. 10
3.3.2. Elaboração do banco de dados e tabulação .................................................................................... 10
3.3.3. Análise dos dados quantitativos obtidos .......................................................................................... 12
4. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................... 13
4.1. DESENVOLVIMENTO DA SAÚDE DO TRABALHADOR (ST).......................................................................... 13
4.1.1. Os fundamentos da ST .................................................................................................................... 14
4.1.2. A ST como estratégia de saúde do SUS ........................................................................................... 16
4.1.3. A conformação e estruturação da estratégia de ST no SUS: aspectos legais ...................................17
4.1.4. A RENAST e o surgimento dos CEREST como novas estratégias para o desenvolvimento da ST ..... 20
4.1.5. A nova conformação da rede: O CRST ........................................................................................... 22
4.2. OS CEREST E A ST: OS PROBLEMAS APONTADOS SOBRE O CAMPO DA ST ............................................... 25
4.3. ESTUDOS SOBRE MÍDIA E SAÚDE .............................................................................................................. 28
4.3.1. A importância da informação ......................................................................................................... 29
4.3.2. A mídia como campo de conflito ..................................................................................................... 31
4.3.3. Críticas à relação entre mídia e saúde ............................................................................................ 32
4.4. MÍDIA E SAÚDE DO TRABALHADOR ......................................................................................................... 34
4.4.1. O interesse da mídia pela saúde...................................................................................................... 34
4.4.2. Importância da mídia na saúde ....................................................................................................... 34
4.4.3. O interesse estatal pela mídia ......................................................................................................... 36
4.4.4. Situação dos CEREST..................................................................................................................... 39
5. RESULTADOS ............................................................................................................................................ 41
5.1. CONTEXTO DO ESTUDO ........................................................................................................................... 41
5.2. HISTÓRIA DA CIDADE DE PIRACICABA ..................................................................................................... 41
5.3. CONFORMAÇÃO DO CEREST PIRACICABA .............................................................................................. 42
5.3.1. Panorama do surgimento da ST em Piracicaba .............................................................................. 43
5.3.2. Estruturação da ação do CEREST Piracicaba ................................................................................ 45
5.3.2.1. Vigilância .......................................................................................................................................................... 45
5.3.2.2. Educação ........................................................................................................................................................... 49
5.3.2.3. Informação ........................................................................................................................................................ 50
5.3.2.4. Assistência e Reabilitação ................................................................................................................................ 51
5.3.2.5. Ações interinstitucionais .......................................................................................................................... 52
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5.4. OS JORNAIS PERIÓDICOS DE CIRCULAÇÃO LOCAL ..................................................................................... 55
5.4.1. História dos jornais ........................................................................................................................ 56
5.4.1.1 Jornal de Piracicaba ...................................................................................................................................... 56
5.4.1.2. Gazeta de Piracicaba................................................................................................................................... 57
5.4.1.3. A Tribuna Piracicabana ............................................................................................................................... 58
5.5. DADOS GERAIS ........................................................................................................................................ 61
5.6. MODALIDADE EDITORIAL DA NOTÍCIA ..................................................................................................... 62
5.6.1. Editoriais ........................................................................................................................................ 62
5.6.2. Cartas............................................................................................................................................. 65
5.6.3. Entrevista ....................................................................................................................................... 65
5.6.4. Artigo de Opinião ........................................................................................................................... 65
5.7. OUTROS TEXTOS ..................................................................................................................................... 65
5.7.1. Projeto ........................................................................................................................................... 65
5.7.2. Trabalho em parceria com empresa ................................................................................................ 66
5.8. ENQUADRAMENTO POR EIXO DE ATUAÇÃO DO CEREST .......................................................................... 66
5.8.1 Atuação por Projetos Estruturadores ............................................................................................... 67
5.8.2 Divulgação de informações em mais de um jornal. .......................................................................... 67
5.8.3. Fatos inéditos noticiados, segundo os eixos de ação do CEREST .................................................... 68
5.8.4. Foco da notícia: o CEREST como objeto central ou secundário da notícia. .................................... 69
5.8.5. Divulgação de ações do CEREST voltadas a ramos econômicos específicos. ..................................70
5.8.6. Atuação interinstitucional. .............................................................................................................. 70
5.9. AVALIAÇÃO COMPARATIVA DAS AÇÕES NOTICIADAS COM AS REALIZADAS. .............................................. 72
5.9.1. Ações de Assistência e Reabilitação ................................................................................................ 72
5.9.2 Eventos ............................................................................................................................................ 73
5.9.3. Vigilância ....................................................................................................................................... 75
5.9.4. Capacitação ...................................................................................................................................76
5.9.5. Informações Institucionais .............................................................................................................. 77
5.9.6. Divulgação de Informações e Estatísticas sobre Saúde do Trabalhador .......................................... 78
6. DISCUSSÃO ................................................................................................................................................ 79
7. CONCLUSÕES ........................................................................................................................................... 91
8. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................... 93
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1. INTRODUÇÃO
1
Binder; Cordeiro (2003), apontam através de pesquisa domiciliária realizada em Botucatu
que apenas 22,4% dos acidentes descritos no estudo foram captados pelos registros da Previdência
Social
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no Brasil, na fragmentação do sistema de seguridade social, na reestruturação
produtiva dos últimos 20 anos (que originou novas configurações de processos
produtivos e relações sociais de produção), que levaram à ausência de
implementação de uma política nacional de saúde do trabalhador efetiva, entendida
como:
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
maioria, dificuldades que acometem serviços de saúde na mídia, além de suas
falhas e críticas negativas a sua atuação.
3
Documento disponível online no link
:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/comunicacao_eficaz_midia_durante_emergencias.pdf>. Acesso
em: 15 ago. 2014.
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Ao considerar que a mídia impressa tem como função o fornecimento de
informações mais aprofundadas e alcançam os formadores de opinião, o estudo aqui
proposto buscou descrever o que foi veiculado pela imprensa4 local sobre as ações
realizadas pelo CEREST Piracicaba entre os anos 2007 e 2012. Com o intuito de
verificar, dentre as ações e serviços realizados, o que mais chamou a atenção da
imprensa local, por meio da comparação entre o que foi publicado e as atividades
registradas nos relatórios mensais e anuais disponibilizados por este órgão.
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Com base em Baggio 2011 adotaremos a nomenclatura de imprensa para nos referirmos aos jornais
locais por motivos de padronização.
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2. OBJETIVOS
Objetivo geral
Objetivos específicos
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Ter sido publicada no período de 2007 a 2012, por se tratar dos anos em que
o corpus para a análise contemplou todas as notícias veiculadas com a
presença de assuntos relacionados ao CEREST Piracicaba;
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Data completa da publicação.
Título da notícia.
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Identificação de outros atores envolvidos.
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4. REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com Dias (1994), esse campo tornou-se uma prática social
instituinte, com a proposta de contribuir para a transformação da realidade da saúde
não exclusivamente dos trabalhadores, mas da população sob uma ótica mais
abrangente da compreensão dos processos de trabalho, articulada aos modelos de
consumo de bens e serviços e com o conjunto de valores, crenças, ideias e
representações sociais próprias desse momento histórico.
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Esse novo campo que se estabelecia assumiu as ações voltadas à ST em um
sentido mais amplo, atuando na promoção, prevenção, cura e reabilitação, incluídas
as ações de vigilância sanitária e epidemiológica. Além disso, buscou entender o
trabalho e a saúde a partir do contexto da vida, definido pela relação entre o
processo de trabalho e a saúde inserida no cotidiano, estabelecendo um olhar
particular ao objeto central da saúde do trabalhador (SANTOS; LACAZ, 2012).
4.1.1. Os fundamentos da ST
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
da Educação (MEC), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Poder Legislativo, entre
outros, com a participação ativa dos trabalhadores (MACHADO; PORTO, 2003).
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houve a participação de atores oriundos do movimento sindical articulado,
intelectuais da saúde, universitários e sanitaristas ligados à MSL (SANTOS, 2003,
SANTOS, 2010; DIAS, 1994).
A ST é citada no artigo 200, nas definições das competências dos SUS, entre
outras atribuições:
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Sob a égide dos princípios de universalidade, integridade, equidade e da
descentralização com ênfase na municipalização e controle social, conferindo ampla
legitimidade, o SUS surgiu como um sistema voltado para o bem-estar social,
atuando nos níveis federal, estadual e municipal, e conferindo uma nova ordem à
área, com a promulgação da Lei Orgânica da Saúde - Lei Federal 8080/90 (BRASIL,
1990a).
“(...) Entende-se por Saúde do Trabalhador, para fins desta lei, um conjunto
de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de
trabalho, abrangendo:
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Dias; Hoefel (2005) afirmam que a consolidação no plano legal e institucional
do campo da ST possibilitou aos serviços de saúde a ampliação de sua atuação,
incorporando nas suas práticas a prevenção e o controle das doenças e acidentes
de trabalho.
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contribuição nas décadas de 1980 e 1990, vinham esgotando sua possibilidade de
avanços e de busca de financiamento para as suas ações, devido ao seu isolamento
dentro de uma estrutura intra-setorial (LACAZ; MINAYO-GOMES, 2005).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
financeiros seriam suspensos caso o Sistema não recebesse informações
por 90 dias (...)” (BRASIL, 2005b,s/p).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
considerando os reflexos do trabalho e das condições de vida dos indivíduos e das
famílias. Tal olhar envolveu uma abordagem integral do sujeito com resolutividade,
responsabilização, acolhimento e integralidade. Nesse sentido, as ações de ST
passaram a ser caracterizadas como circunstâncias privilegiadas para o cuidado
integral à saúde, assim como as demais ações da atenção básica como
oportunidades para identificação, tratamento, acompanhamento e monitoramento
das necessidades de saúde. Frente a essa nova realidade, foi estabelecida a
expectativa de que fosse respeitado todo o processo de programação e pactuação
das atividades de organização regional da rede de serviços do SUS. Para tanto, será
fundamental o fortalecimento dos gestores, a fim de que os municípios, ao se
qualificarem como polos da RENAST, possam garantir o processo de estruturação
da rede de referências da região.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
tradicional de avaliação, acabaram por não promover uma mudança significativa
(MINAYO-GOMEZ; LACAZ, 2005; MINAYO-GOMEZ; THEDIM-COSTA, 1997).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Esses autores apontam, ainda, quanto às práticas de avaliação do “processo
de trabalho”, as dificuldades existentes na efetivação da interdisciplinaridade das
ações, devido à dificuldade em compatibilizar os conceitos advindos de cada área e
construir “pontes” de conhecimento entre as disciplinas, além da necessidade de
apropriação dos saberes oriundos dos trabalhadores com uma visão mais holística
do adoecimento advindo do processo de trabalho. Mais recentemente, com a
promulgação das Políticas Nacionais de Saúde e Segurança do Trabalhador
(PNSST) (BRASIL, 2011), e da Política Nacional da Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora (PNST) (BRASIL, 2012), novas críticas e desafios foram apontados
por Costa et al (2013), mostrando que, no contra fluxo de uma gestão de governo
pautada no Plano de Aceleração do Crescimento , voltada à melhoria na economia
do país, a ST vive uma situação paradoxal pelo atraso no desenvolvimento do
campo, com graves problemas estruturais em alguns serviços. Soma-se a esse fato
uma desestruturação e desmantelamento dos direitos sociais e das plataformas de
pressão social que poderiam apoiar o trabalhador (como a ausência sindical e
flexibilização dos direitos) uma desproteção social e de sua saúde, assim como a
artificialidade dos programas de ST realizados pela empresa (a exemplo do SESMT,
PPRA e PCMSO) e a ausência do poder de ação dos trabalhadores nesses
programas. Pelo prisma governamental, os autores também apontam uma
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(COSTA, 2009; RANGEL-S, 2006), intoxicação por chumbo (TOMITA; PADULA,
2005), depressão, processos de medicalização social (SOARES; CAPONI, 2011) e
de envelhecimento (STRACHESKI; MASSI, 2011).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
informação de qualidade (SANCHES,1999 apud GONÇALVES; VARANDAS, 2005),
precisa (JURBERG; GOLVEIA; BELIZARIO, 2006) e da forma mais imparcial
possível (LACERDA, 2010), pelo seu papel social de formar uma sociedade
informada, requisito importante para a formação de opinião.
Como segundo ponto, o papel que a mídia desempenha no meio social vai
muito além do simplesmente informar a população em grande escala (FRANÇA
ABREU; SIQUEIRA, 2004). A comunicação social assume outros papéis, como a
produção de sentidos (MENEGON, 2008), educação informal da sociedade
(CAPISTRANO-FILHO, 1988; RANGEL-S, 2003), difusão de modos de compreender
o mundo (KORBES, 2010), produção de subjetividade dos indivíduos (MACHADO,
2004), formação da opinião pública (LACERDA, 2010), fiscalização social,
divulgação de descobertas científicas, avanços tecnológicos, temas polêmicos e
conhecimento (GOETZ, 2008; DINIZ, 2006; LENZI, 2000; BAGGIO, 2010),
democratização do conhecimento (CASTRO, 2009), emancipação dos cidadãos e
sua inserção autônoma na sociedade (FRANÇA, 2004; MORAES, 1998). Frise-se
que não se trata de um processo espontâneo, mas intencional, metódico, organizado
e sistêmico (KORBES, 2010).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Reforça-se aqui o papel fundamental da imprensa com vistas a abrir um
espaço para denúncias, críticas, polêmicas e discussões que, a partir das
informações e fatos de referência, recriam conceitos, mascaram ou não
transformações, inovam nas propostas políticas, assistenciais, governamentais e de
planejamento de estratégias de intervenção ampliadas (MACHADO, 2004).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
conteúdo da notícia, reafirmando suas significações ou modificando-as, além de
incorporar novas referências para estar como ser no mundo, a partir de novas
ancoragens. Esse é o processo dialético de construção da consciência, no qual o
indivíduo afeta o social e é afetado por ele. Os elementos que compõem esse
fundamento para a construção de conceitos de sociedade e formas de visualizá-la,
são as representações sociais (MACHADO, 2004).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
A dificuldade de expressão da imparcialidade da imprensa também é um fator
problemático, pois o jornalista está fadado à tendenciosidade, à lateralidade e a
corroborar a linha de pensamento do veículo midiático (PIERANTE; MARTINS,
2008). Isso leva a uma visão unilateral dos processos de forma equivocada e
periférica (MENEGON, 2008), agravado pela perda da subjetividade do receptor,
que, pelo seu parco senso crítico, apenas assume aquele conteúdo apressado e
editado, que os meios de comunicação exibem como único modo de pensar
(ANDRADE, 2003; BAGGIO, 2011).
Lefevre (1997), Lyra-Jr (2010) e Machado (2004), salientam que a mídia vem
atribuindo ao campo da saúde a continuidade de um modelo defasado de
assistência e oposto ao SUS (hospitalocêntrico e com foco na atuação médica) e na
medicalização social. Críticas também são direcionadas ao jornalismo científico por
Diniz (2006), Jurberg; Gouveia; Belisario (2006), Jurberg; Micchiute (2007) e Castro
(2009), pela importância de dar “ciência à ciência”, dificultada pelo distanciamento
entre os jornalistas e os pesquisadores, haja vista esses últimos serem raramente
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procurados durante a obtenção de informações para as notícias. Dessa forma, há
disparidade e superficialidade entre o que é noticiado e o que é realmente estudado.
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Jargão utilizado pela imprensa para definir matéria de interesse, segundo Capistrano-Filho (1988).
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sentidos estão vinculados a matrizes, que são formatadas por
materialidades tais como instituições, organizações, pessoas direta e
indiretamente envolvidas com o setor saúde, com suas práticas discursivas,
além das especificidades da infra-estrutura material. (p.35).
“ (...) Esta questão pode ser melhor entendida se levarmos em conta que
parte das pesquisas e sondagens de opinião pública mostra que a saúde é
apontada como um dos principais problemas da sociedade, que, na maioria
das vezes, não consegue identificar no sistema operacional do SUS os
principais fatores que dificultam seu funcionamento e comprometem o
atendimento à demanda. (p. 490).”
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Um exemplo é o estudo de Menegon (2008) que, evidenciando a dificuldade
crítica de alcance da integralidade do atendimento à saúde, mostra a ação da mídia
na cobertura de uma crise em um serviço de saúde, dando visibilidade ao fato e
direcionando sua fala para referendar o paradigma do modelo hospitalocêntrico
centrado na atuação médica, em detrimento de notícias que deem visibilidade à
necessidade da descentralização, cuidados preventivos e fazeres que promovam a
saúde apregoada pelo novo paradigma do SUS.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
deveria expressar também o direito ao trabalho, informação, participação e direito ao
lazer, sendo instrumentalizado pela proposta do estabelecimento de relação com a
mídia para a divulgação mais ampla das ações do controle social e de apresentação
de relatórios periódicos das ações de comunicação e divulgação, incluindo recursos
na mídia. Durante a elaboração e proposição da III CNST, realizada em 2005, criou-
se a Comissão de Comunicação, com o intuito de definir instrumentos e mecanismos
de divulgação da III CNST, incluindo temas como imprensa, internet e outras mídias,
além de buscar ações em comunicação que contribuíssem para a visibilidade social
das várias instâncias do SUS (CARVALHO et al, 2008).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
A partir da estruturação da RENAST, surgiu a preocupação com o grau de
informação dos cidadãos responsáveis por exercer o controle social a fim de
preservar esse direito aos brasileiros (Brasil, 2006a). Pela necessidade de o PNST
estar em consonância com o Plano Nacional de Saúde, segundo a Portaria GM/MS
nº 2.067/04 e, consequentemente, tendo que atender às portarias GM/MS nº
3.120/98 e GM/MS nº 1.172/04, um dos eixos de ação da ST firmou-se na produção
de uma política de comunicação nessa área (BRASIL, 2006a).
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
que, por serem financiadas por recursos da coletividade, devem passar por uma
crítica fiscalização e avaliação. Nesse sentido, há a necessidade de ampliar a
dimensão política do trabalho técnico por meio da socialização do conhecimento,
das informações e das bases técnicas e científicas das decisões.
Alguns fatores foram apontados para essa dificuldade, tais como: a falta de
profissional especializado para produzir material, que se reflete na falta de
divulgação do assunto na mídia e de material técnico para promover a comunicação;
o pouco interesse dos órgãos públicos em manter um setor de comunicação; a
escassez de verba destinada para esse fim; o alto custo para a difusão das ações e
a falta de articulação com os meios midiáticos (Carvalho et al, 2008). Considerando
esses fatores, os autores concluem que:
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
“(...) poucos realmente conhecem as possibilidades da comunicação,
justamente por não saberem o que ela é capaz de englobar e engendrar.
Ficam muito presos às mídias tradicionais, à concepção de comunicação
apenas como transmissão de informações. A comunicação que se propõe
aos Centros de Referência não pode se restringir ao nível de prestação de
contas. Comunicar é tão parte da função dos órgãos públicos de saúde
quanto atender e assumir as ações de saúde do trabalhador integrado à
lógica do SUS. (p.10).”
Feitosa; Fernandes (2014) ainda apontam por meio de seu estudo sobre os
óbitos por acidentes de trabalho descritos em três jornais, a importância desse meio
de comunicação como fonte complementar de informações para a ST, de baixo
custo e fácil acesso, ainda que seja necessário a busca da melhoria na qualidade
dessas informações para que possam servir de base de sustentação para
intervenções no sentido de reduzir a violência na sua relação com o trabalho.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
5. RESULTADOS
41
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
147, SP304 e SP 308. Faz divisa com os municípios de Rio Claro, Limeira, Santa
Bárbara D’Oeste, Laranjal Paulista, Iracemápolis, Anhembi, São Pedro, Charqueada,
Rio das Pedras, Tietê, Capivari, Conchas, Santa Maria da Serra, Ipeúna e Saltinho
(IPPLAP, 2012). Sua área urbana possui 229,66 Km2, onde habitam 93,36% da
população, e sua área rural é de 1.147,25 Km2, apresentando 9.736 habitantes
(IPPLAP, 2012, SEADE, 2010, BRASIL, 2012).
43
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fórum de debates, formulação e implementação de políticas de prevenção (VILELA,
2003).
5.3.2.1. Vigilância
45
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conhecimentos específicos para atuar sobre os casos de DORT (JACKSON-FILHO;
BARREIRA, 2010).
46
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O reconhecimento das ações e sua participação social, no entanto, está
ligado à busca incessante, por parte dos profissionais do serviço, por conhecimento
e tecnologias para avaliação dos casos fiscalizados e estudados. Como exemplo,
pode-se citar a utilização do Método de Árvore de Causas para gerar o
conhecimento mais aprofundado do caso e respaldar tecnicamente as discussões
nas negociações de acordos. Além disso, tornou-se necessária a busca recorrente
de recursos externos para o financiamento de suas propostas inovadoras de ação
(GONCALVES, 2006; JACKSON-FILHO; BARREIRA, 2010; VILELA, 2003).
Essas estatísticas agiram, também, como atrativos para a imprensa, fato que
levou a temática de acidentes a fazer parte do noticiário local (JACKSON-FILHO;
BARREIRA, 2010). Ainda como forma de reconhecimento, o SIVAT foi premiado
como experiência bem sucedida em Epidemiologia na 5ª Mostra Nacional de
Experiências Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças-
EXPOEPI (Brasília, 2005) (JACKSON-FILHO; BARREIRA, 2010; VILELA;
MACHADO, 2011).
48
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Setor de Moto frete (Moto taxistas) com apoio do MS e início em 2008. (CEREST,
2012)
5.3.2.2. Educação
5.3.2.3. Informação
50
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5.3.2.4. Assistência e Reabilitação
51
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5.3.2.5. Ações interinstitucionais
8
texto disponível em formato digital no site do CEREST Piracicaba no
link:<http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/institucional/acoes-interinstitucionais.html>
54
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tempo limitado, o que resulta em descontinuidade e finitude de algumas
intervenções e ações promissoras e primordiais. Outros obstáculos ao pleno
funcionamento do centro também são mencionados, como a desarticulação dos
gestores do SUS (VILELA, 2003), as ingerências do governo municipal para a
atuação de vigilância e fiscalização de obras públicas e a falta de sede própria para
o órgão, que o obriga a despender verba para o pagamento de aluguel de um local
para sediar suas ações (JACKSON-FILHO; BARREIRA, 2010).
55
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5.4.1. História dos jornais
58
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assumiram o município nos anos de 1970. Com pensamento contestador, esses
jornalistas constituíam a oposição local (ROMANELLI, 2009).
59
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imprensa na pulverização do seu faturamento, fazendo jornais para terceiros,
vendendo assinaturas e publicidade" (LINGUAGEM VIVA, 2006)
60
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5.5. Dados gerais
Tabela 1. Frequência de notícias relacionadas com o CEREST Piracicaba publicadas pelos três
principais jornais impressos de Piracicaba, SP, no período de 2007 a 2012
Jornal N %
GAZETA DE PIRACICABA 55 21,4%
JORNAL DE PIRACICABA 135 52,5%
TRIBUNA DE PIRACICABA 67 26,1%
Total Geral 257 100,0%
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
Tabela 2. Distribuição anual das notícias relacionadas com o CEREST Piracicaba, SP, publicadas
nos três principais jornais impressos locais nos anos de 2007 a 2012
GAZETA* JP** TRIBUNA*** TOTAL
ANO N % N % N % N %
2007 6 2,3% 16 6,2% 4 1,6% 26 10,1%
2008 3 1,2% 20 7,8% 0 0,00% 23 9,0%
2009 4 1,6% 20 7,8% 2 0,8% 26 10,1%
2010 2 0,8% 11 4,3% 7 2,7% 20 7,8%
2011 20 7,8% 44 17,1% 40 15,6% 104 40,5%
2012 20 7,8% 24 9,3% 14 5,5% 58 22,6%
Total Geral 55 21,4% 135 52,5% 67 26,1% 257 100,0%
*Jornal Gazeta de Piracicaba; **Jornal de Piracicaba; ***Jornal A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
61
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5.6. Modalidade editorial da notícia
Tabela 3. Distribuição de notícias publicadas nos três principais jornais* impressos de Piracicaba, SP,
por modalidade textual, no período de 2007 a 2012
MODALIDADE N %
ARTIGO DE OPINIÃO 1 0,40%
CARTA DO LEITOR 2 0,80%
INFORMATIVO SOBRE EVENTOS E
8 3,10%
CEREST
NOTÍCIA (DESCRITIVA-FACTUAL) 231 89,90%
EDITORIAL 14 5,50%
ENTREVISTA 1 0,40%
Total Geral 257 100,00%
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
5.6.1. Editoriais
63
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Dois dos textos editoriais apresentaram esclarecimentos e informações sobre
as ações e comemorações do Dia Internacional em Memória das Vítimas de
Acidentes de Trabalho, tecendo críticas sobre a “utopia” do acidente-zero e a
“perfumaria” que as empresas realizam na prevenção de acidentes, qualificando-as
como uma “economia burra”. E concluíram com a fala da coordenadora do CEREST
Piracicaba sobre a necessidade de mudanças no olhar para os acidentes leves que
poderiam ser graves, apontando a ação do MPT em ajuizar ações regressivas contra
empresas que adoeceram trabalhadores, nessa data. Críticas surgiram sobre a
necessidade de medidas a serem tomadas quanto à falta de implantação de uma
política de prevenção e o desconhecimento da legislação por parte dos
empregadores.
64
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5.6.2. Cartas
Das duas cartas identificadas, uma apresentou elogios à atenção recebida por
um trabalhador dentro do CEREST Piracicaba e aos cuidados prestados pelos
profissionais do Centro. O segundo texto, de fonte do dirigente do SINTICOMPI,
mencionou elogios à parceria existente entre o Sindicato, o CEREST Piracicaba e o
Ministério do Trabalho e Emprego nas fiscalizações realizadas no setor da
construção civil.
5.6.3. Entrevista
5.7.1. Projeto
65
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5.7.2. Trabalho em parceria com empresa
Tabela 4. Distribuição de notícias publicadas sobre o CEREST Piracicaba nos três principais jornais*
de Piracicaba, SP, segundo os eixos de a atuação no período de 2007 a 2012
EIXOS DE ATUAÇÃO N %
VIGILÂNCIA EM ST 99 38,5%
EVENTOS REALIZADOS PELO CEREST OU COM SUA PARCERIA 96 37,4%
DIVULGAÇÃO DE DADOS SOBRE ST (SIVAT**) 30 11,7%
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ST E OUTROS 6 2,3%
OUTROS 26 10,1%
Total Geral 257 100,0%
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana
** SIVAT: Sistema de Vigilância a Acidentes de Trabalho
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
66
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5.8.1 Atuação por Projetos Estruturadores
67
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Tabela 5. Distribuição de notícias publicadas nos três principais jornais* impressos de Piracicaba, SP,
com informações inéditas** por ano de publicação no período de 2007 a 2012
ANO N %
2007 21 11,1%
2008 21 11,1%
2009 23 12,2%
2010 17 9,0%
2011 67 35,5%
2012 40 21,2%
Total Geral 189 100,0%
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana
**informações inéditas: textos de noticias que não apresentavam a divulgação dos mesmos fatos em
qualquer outra noticia da amostra.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
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Tabela 6. Distribuição de fatos inéditos* nos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP,
estratificados por eixo de atuação do CEREST Piracicaba, no período de 2007 a 2012
Total Total
2007 2008 2009 2010 2011 2012 N %
N % N % N % N % N % N %
VIGILÂNCIA EM
ST 4 2,1% 5 2,6% 10 5,3% 2 1,1% 31 16,4% 11 5,8% 63 33,3%
DIVULGAÇÃO
DE DADOS
SOBRE ST
(SIVAT**) 3 1,6% 4 2,1% 3 1,6% 4 2,1% 3 1,6% 7 3,7% 24 12,7%
EVENTOS
REALIZADOS
PELO CEREST
OU COM SUA
PARCERIA 11 5,8% 10 5,3% 5 2,6% 9 4,8% 24 12,7% 13 6,9% 72 38,1%
CAPACITAÇÃO
DE
PROFISSIONAIS
DE ST E
OUTROS 0,0% 1 0,5% 1 0,5% 0,0% 0,0% 3 1,6% 5 2,6%
OUTROS 3 1,6% 1 0,5% 4 2,1% 2 1,1% 9 4,8% 6 3,2% 25 13,2%
Total Geral 21 11,1% 21 11,1% 23 12,2% 17 9,0% 67 35,4% 40 21,2% 189 100,0%
*Fatos inéditos: textos de noticias que não apresentavam a divulgação de fatos similares em
qualquer outra noticia da amostra.
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana
** SIVAT: Sistema de Vigilância a Acidentes de Trabalho
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
69
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5.8.5. Divulgação de ações do CEREST voltadas a ramos econômicos
específicos.
Tabela 7. Distribuição anual de notícias divulgadas nos três principais jornais* impressos de
Piracicaba, SP, por ramo de atividade do fato abordado, no período de 2007 a 2012
Total Total
2007 2008 2009 2010 2011 2012
N %
SEÇÃO N % N % N % N % N % N %
CONSTRUÇÃO
4 15% 3 13% 13 50% 0% 64 62% 33 57% 117 46%
CIVIL 0
NÃO SE APLICA 17 65% 10 43% 5 19% 10 50% 19 18% 14 24% 75 29%
INDÚSTRIA DE
2 8% 5 22% 1 4% 6 30% 6 6% 6 10% 26 10%
TRANSFORMAÇÃO
AGRICULTURA 3 12% 4 17% 2 8% 2 10% 1 1% 0 0% 12 5%
SERVIÇOS 0% 1 4% 4 15% 2 10% 3 3% 4 7% 14 5%
COMÉRCIO 0% 0 0% 1 4% 0 0% 8 8% 1 2% 10 4%
ADMINISTRAÇÃO
0% 0% 0% 0% 3 3% 0% 3 1%
PÚBLICA 0 0 0 0
Total Geral 26 100% 23 100% 26 100% 20 100% 104 100% 58 100% 257 100%
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
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Tabela 8. Distribuição anual de notícias divulgadas nos três principais jornais* de Piracicaba, SP, com
ações do CEREST de Piracicaba realizadas, com e sem parcerias institucionais, nos anos de 2007 a
2012
Total Total
2007 2008 2009 2010 2011 2012 N %
N % N % N % N % N % N %
Sem pareceria 9 35% 6 26% 9 35% 9 45% 28 27% 12 21% 73 28%
Com parceria 17 65% 17 74% 17 65% 11 55% 76 73% 46 79% 184 72%
Total Geral 26 100% 23 100% 26 100% 20 100% 104 100% 58 100% 257 100%
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba,
71
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5.9. Avaliação comparativa das ações noticiadas com as realizadas.
72
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5.9.2 Eventos
Tabela 9. Comparativo anual entre os eventos realizados pelo CEREST Piracicaba e os noticiados
nos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP, no período de 2007 a 2012.
2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total Geral
NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL %
ANO 11 57 19% 10 140 7% 5 403 1% 9 338 3% 24 404 6% 13 293 4% 72 1635 4%
Total Geral 11 57 19% 10 140 7% 5 403 1% 9 338 3% 24 404 6% 13 293 4% 72 1635 4%
NOT: Total de eventos noticiados; REAL: Total de eventos realizados pelo e/ou com participação do
CEREST Piracicaba.
** Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTES: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba; Relatórios anuais de atividades realizadas pelo
CEREST Piracicaba.
73
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Gráfico 1: Comparativo anual entre os eventos realizados pelo CEREST Piracicaba e os noticiados
nos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP, no período de 2007 a 2012.
NOT: Total de eventos noticiados; REAL: Total de eventos realizados pelo e/ou com participação do
CEREST Piracicaba.
** Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTES: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba; Relatórios anuais de atividades realizadas pelo
CEREST Piracicaba.
Tabela 10. Distribuição anual das notícias inéditas* divulgadas nos três principais jornais** impressos
de Piracicaba, SP, sobre eventos, segundo a atividade econômica à que estavam direcionados, no
período de 2007 a 2012.
Total Total
2007 2008 2009 2010 2011 2012
N %
N % N % N % N % N % N %
MULTI SETORIAIS 7 64% 4 40% 1 20% 3 33% 8 33% 3 23% 26 36%
INDÚSTRIA DE
2 18% 3 30% 0 0% 3 33% 4 17% 6 46% 18 25%
TRANSFORMAÇÃO
CONSTRUÇÃO
0 0% 0 0% 1 20% 0 0% 8 33% 3 23% 12 17%
CIVIL
AGRICULTURA 2 18% 3 30% 0 0% 2 22% 0 0% 0 0% 7 10%
SERVIÇOS 0 0% 0 0% 3 60% 1 11% 0 0% 1 8% 5 7%
COMÉRCIO 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 4 17% 0 0% 4 6%
Total Geral 11 100% 10 100% 5 100% 9 100% 24 100% 13 100% 72 100%
*Noticias inéditas: textos de noticias que não apresentavam a divulgação de fatos similares em
qualquer outra noticia da amostra.
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba;
74
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5.9.3. Vigilância
Gráfico 2: Comparativo anual entre ações de Vigilância em ST realizadas pelo CEREST Piracicaba e
as noticiadas nos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP, no período de 2007 a 2012.
NOT: Total de ações de vigilância noticiadas; REAL: Total de ações de vigilância realizadas pelo ou
com participação do CEREST Piracicaba; %: Percentual de ações de vigilância noticiadas em relação
ao total de ações realizadas.
** Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTES: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba; Relatórios anuais de atividades realizadas pelo
CEREST Piracicaba
. Verificou-se, ainda, uma ligeira queda na divulgação das ações no ano 2012,
comparada ao ano anterior, conforme se observa na Tabela 11. E ao analisar os
totais mensais de ações de divulgação, pôde-se observar que apenas dois meses do
ano 2009 (maio e outubro) e um do ano 2011 (setembro) apresentaram a veiculação
de mais de 10% das ações realizadas,.
Tabela 11. Comparativo anual entre ações de Vigilância em ST realizadas pelo CEREST Piracicaba e
as noticiadas nos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP, no período de 2007 a 2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total Geral
NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL %
ANO 4 160 3% 5 218 2% 10 478 2% 2 527 0% 31 722 4% 11 686 2% 63 2791 2%
Total Geral 4 160 3% 5 218 2% 10 478 2% 2 527 0% 31 722 4% 11 686 2% 63 2791 2%
NOT: Total de ações de vigilância noticiadas; REAL: Total de ações de vigilância realizadas pelo ou
com participação do CEREST Piracicaba; %: Percentual de ações de vigilância noticiadas em relação
ao total de ações realizadas.
** Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTES: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba; Relatórios anuais de atividades realizadas pelo
CEREST Piracicaba
75
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Além disso, 49,3% (31) das notícias exclusivas sobre vigilância apontavam as
ações como fruto de denúncia, das quais aproximadamente 41% (26) desse total
indicaram que a denúncia foi procedente dos Sindicatos e 39,7% (25),
especificamente, como procedente do SINTICOMPI. Mencionando, ainda, a parceria
dessa entidade durante a ação fiscalizadora, observou-se que 65% (41) dessas
fiscalizações resultaram em interdições do local e/ou empresa, com 25,4% (16)
dessas ações provenientes de acidentes graves e fatais ocorridos nas empresas.
Tabela 12: Distribuição das ações de Vigilância do CEREST Piracicaba noticiadas pelos três
principais jornais* impressos de Piracicaba, SP, por atividade econômica, no período de 2007 a 2012
Total Total
2007 2008 2009 2010 2011 2012 N %
N % N % N % N % N % N %
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 2 6% 0 0% 2 3%
AGRICULTURA 0 0% 1 20% 2 20% 0 0% 1 3% 0 0% 4 6%
COMÉRCIO 0 0% 0 0% 1 10% 0 0% 0 0% 1 9% 2 3%
CONSTRUÇÃO
CIVIL 4 100% 1 20% 6 60% 0 0% 25 81% 9 82% 45 71%
INDÚSTRIA DE
TRANSFORMAÇÃO 0 0% 2 40% 1 10% 1 50% 1 3% 0 0% 5 8%
SERVICOS 0 0% 1 20% 0 0% 1 50% 2 6% 1 9% 5 8%
Total Geral 4 100% 5 100% 10 100% 2 100% 31 100% 11 100% 63 100%
* Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
5.9.4. Capacitação
76
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Gráfico 3. Comparativo anual entre as ações de capacitação em ST realizadas pelo CEREST
Piracicaba e as noticiadas pelos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP, no período de
2007 a 2012
NOT: Total de capacitações noticiadas; REAL: Total de capacitações realizadas pelo ou com
participação do CEREST; %: Percentual de capacitações noticiadas em relação ao total de
realizadas.
** Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
Tabela 13. Comparativo anual entre as ações de capacitação em ST realizadas pelo CEREST
Piracicaba e as noticiadas pelos três principais jornais** impressos de Piracicaba, SP, no período de
2007 a 2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total Geral
NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL % NOT REAL %
ANO 0 26 0% 1 10 10% 1 14 7% 0 35 0% 0 20 0% 3 27 11% 5 132 4%
Total Geral 0 26 0% 1 10 10% 1 14 7% 0 35 0% 0 20 0% 3 27 11% 5 132 4%
NOT: Total de capacitações noticiadas; REAL: Total de capacitações realizadas pelo ou com
participação do CEREST; %: Percentual de capacitações noticiadas em relação ao total de
realizadas.
** Gazeta de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, A Tribuna Piracicabana.
FONTE: Arquivo de notícias do CEREST Piracicaba.
78
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
6 DISCUSSÃO
79
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elevação fica em aproximadamente 100%, o que destaca a importância
desse fator como colaborador para esse crescimento.
80
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colabora como possibilidade de entendimento da existência da
publicação de um único fato nos três impressos locais.
81
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
Em outra vertente, os textos editoriais, em sua maioria, acabaram por fazer
alguns apontamentos sobre notícias relacionadas à situação degradante em que se
encontravam os trabalhadores da construção civil, tendo como base as interdições
que o CEREST Piracicaba realizava em conjunto com o SINTICOMPI, e as
informações estatísticas que o Centro disponibilizava para a população.
Outro fato que se destacou no presente estudo e que pode ajudar a entender
a proximidade do CEREST Piracicaba com a mídia, foi a sua atuação
82
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
interinstitucional, observada em 72% do corpus. Essa informação, agregada ao fato
de o CEREST aparecer como coadjuvante, colaborador ou parceiro na ação da
notícia em 51% dos textos, nos leva a pensar que o trabalho em conjunto com
outras instituições alavancou as citações e referências à atuação do Centro nos
jornais impressos locais. Os parceiros que mais colaboraram com esse fator foram
os sindicatos dos trabalhadores, dando destaque ao SINTICOMPI, da construção
civil, setor de destino das ações do CEREST em 46% da amostra. Esse sindicato
teve o maior percentual de aparecimento nos textos, sendo o seu dirigente
responsável por 35% das citações de falas nas matérias que referenciavam o
CEREST.
83
Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
que envolvem o acompanhamento em grupo ou individual dos trabalhadores. Tais
atividades, ligadas ao projeto em parceria com o INSS e com outros órgãos, visam
colocar o trabalhador pós-acidentado em condições para retornar às funções
exercidas anteriormente na empresa de origem ou a realizar outras atribuições
nesse mesmo local (TAKAHASHI et al., 2010, 2013).
84
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comunicação do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba- CONESPI, criado
a partir dessas oficinas, com o subdelegado do trabalho da região; duas reuniões
com o MPT para discutir a situação da ST no setor da metalurgia, e uma reunião dos
representantes sindicais com o prefeito de Piracicaba para discussão de uma
proposta de integração de disciplina voltada à ST no currículo escolar. Dessa forma,
pode-se notar uma atuação em vários campos, além do interesse pela comunicação
em ST assumido pelas entidades sindicais após as oficinas mencionadas, as quais
contaram com a participação dos meios de comunicação local.
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período estudado. Tais capacitações divulgadas foram realizadas em apenas três
anos: 2008, 2009 e 2012, todas destinadas a profissionais do ramo da construção
civil, o que pode evidenciar a provocação dos impressos locais pela assessoria de
imprensa do setor, para a divulgação dessas capacitações.
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Carvalho et al. (2008) comentam que a ST não se deu conta da importância
de adotar uma política voltada para a comunicação em saúde, ainda que essa
necessidade já tivesse sido apontada em vários encontros e legislações, como o
disposto pela portaria GM/MS 2.437/05, ao indicar a necessidade de difusão da
informação com o intuito da inclusão das ações da área de ST no SUS e na cultura
local, envolvendo atores sociais e a comunidade (BRASIL, 2005b). É bom salientar
que essa portaria aponta a necessidade de uma análise crítica dessa informação.
A relação com a mídia, muitas vezes, não é pacífica, como abordado por
Capistrano Filho (1988), e pode ser configurada como campo de luta e de conflito de
interesses, em que o jornal, assumindo um papel de mercadoria para consumo, com
necessidade de gerar recursos, acaba cedendo suas linhas a interesses
econômicos, em busca da venda (Lefevre, 1999; Oliveira, 2000; Machado, 2004).
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Tal fato também dá materialidade à afirmação de Rangel-S (2003, p.13), “que os
meios de comunicação operam construindo a realidade social, recrutando e
selecionando discursos sociais correntes de atores sociais diversos”. Isso pôde ser
observado em nosso estudo, nos editoriais, ao descreverem críticas voltadas à
situação da saúde do trabalhador, e ao abordarem, com maior frequência, as ações
punitivas de vigilância do CEREST Piracicaba, deixando no anonimato as ações de
assistência e reabilitação dos trabalhadores, as quais, possivelmente trazem menor
impacto à notícia. Nesse aspecto, houve apenas uma exceção, na forma de carta do
leitor, elogiando o atendimento recebido no CEREST por um trabalhador.
Outro fator que pode ter colaborado com a maior divulgação das ações do
CEREST Piracicaba está relacionado à natureza de sua intervenção pública. Garbin
e Fischer (2012), que estudaram a relação da mídia com os serviços de saúde,
discutem que a primeira geralmente aborda mais as dificuldades do SUS,
evidenciando as falhas das ações emergenciais na atenção em Saúde Coletiva,
devido a uma visão equivocada de sua ação, considerando-a exclusivamente como
assistencial em relação aos usuários desse sistema. Machado (2004) observa que a
visibilidade dada ao SUS pela mídia pauta-se em suas mazelas e dificuldades,
evidenciadas como ineficiência estatal e incompetência das autoridades ou do
profissional, tornando-o politicamente frágil no contexto das lutas políticas e
ideológicas que marcaram o país. Em contrapartida, a pesquisa aqui apresentada
pôde evidenciar que o CEREST Piracicaba aparece na mídia, em algumas notícias,
com uma visão positiva de sua atuação e resultados, como detentor de ações de
qualidade e com primazia de resultados. Tal fato é observado na avaliação dos
textos opinativos, especificamente, os editoriais e a carta do leitor, ao versarem
elogios à atuação e apontarem suas linhas a palavras de incentivo e reconhecimento
de algumas intervenções públicas do CEREST Piracicaba, como a do projeto no
setor de comércio (supermercados) e o elogio ao trabalho de fiscalização em
parceria como o sindicato e o MPT, o que pôde colaborar como possibilidade de
ampliação do debate social e reflexão sobre as ações desse órgão e no
entendimento de sua estratégia direcionada à população trabalhadora local.
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Além disso, as ações públicas do CEREST Piracicaba divulgadas nos jornais
locais impressos apresentam uma vertente de trabalho intervencionista e punitiva,
por meio da vigilância e interdição, a qual interfere no andamento dos locais
produtivos e nos processos de trabalho. Tais interdições interferem na dinâmica da
economia local e descortinam situações sub-humanas às quais o trabalhador está
exposto, chamando a atenção da mídia e dos leitores para esses problemas e para
a ação desenvolvida pelo CEREST. A interrupção das atividades dos trabalhadores
em olarias, realizadas pelo órgão no ano 2008, por exemplo, provocou uma
diminuição do produto no mercado, fazendo com que o preço desse material se
elevasse, além de atrasar a entrega de obras públicas e privadas. Essa ação de
fiscalização ainda expôs para a população a situação precária em que se
encontravam os trabalhadores, assim como as iniciativas do Centro para melhorar a
qualidade de vida e da atividade profissional.
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campo e se apoiar em conhecimento mais especializado sobre o tema para seu
melhor entendimento.
7. CONCLUSÕES
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gerando reconhecimento tanto pelos jornais quanto pelas instituições locais atuantes
na ST.
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Programa de Pós-Graduação em Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da FUNDACENTRO
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