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MACEIÓ – AL
2014
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MACEIÓ – AL
2014
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Esta Monografia foi julgada e aprovada para obtenção de Especialista pela Faculdade
Figueiredo Costa.
Banca Examinadora:
_______________________________________________________________
Orientador:
_______________________________________________________________
Presidente Professor:
______________________________________________________________
Professor Convidado:
DEDICATÓRIA
Dedicamos aos nossos familiares que sempre nos apoiaram nessa longa caminhada,
Piedade, Marlon, Altino, João Pedro, Lázaro.
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AGRADECIMENTOS
Aos nossos pais, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade; obrigada
pelo amor incondicional.
Aos nossos irmãos; que nos ajudaram nesta caminhada, sempre comemorando nossas vitórias.
Aos nossos companheiros, que sempre esteve ao nosso lado, nos incentivando com sua
paciência, mostrando o quão nós tínhamos capacidade de ir em frente e nunca desistir dos
nossos sonhos.
5
Sandra Carey
6
RESUMO
ABSTRACT
This study has objective to assist in creating a project firefighting and panic of a
clinical analysis Maceio - AL, as well as identify the conditions and risks of leakage paths,
adapting to the NR-23. Facing sad and catastrophic fire episodes is motivated more
dedication, changing concepts and behaviors, for purposes of preventing and combating losses
arising from fire. For this reason, companies should adopt mechanisms that can adequately
meet both as regards the efficient protection and prevention and firefighting. Should be part of
the project, fire extinguishers, emergency exits, emergency lighting and emergency signaling.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................... 3
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 4
RESUMO.................................................................................................................................... 6
ABSTRACT ............................................................................................................................... 7
LISTA DE FIGURAS................................................................................................................. 8
LISTA DE TABELAS................................................................................................................ 9
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 11
1.1 Definição do problema............................................................................................... 12
1.2 Justificativa ................................................................................................................ 13
1.3 Objetivos .................................................................................................................... 14
1.3.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 14
1.3.2 Objetivos específicos .......................................................................................... 14
2 REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................ 15
2.1 Expressão mundial e cenário brasileiro ..................................................................... 15
2.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ................................................ 20
2.2.1 Sistemas de proteção – Ativos ............................................................................ 21
2.2.1.1 Extintores de incêndio ................................................................................. 21
2.2.1.2 Hidrantes...................................................................................................... 26
2.2.1.3 Chuveiros automáticos (Sprinklers) ............................................................ 27
2.2.2 Sistemas de proteção – Passivos ......................................................................... 29
2.2.2.1 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) ...................... 29
2.2.2.2 Detecção, alarme e comunicação de emergência ........................................ 30
2.2.2.3 Iluminação e sinalização de emergência ..................................................... 31
2.2.2.4 Saídas de emergência .................................................................................. 32
3 ESTUDO DE CASO......................................................................................................... 34
3.1 Descrição da clínica de análises laboratoriais............................................................ 34
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 35
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 40
6 REFEÊNCIAS .................................................................................................................. 42
ANEXO A – CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA ..... 45
ANEXO B – CÁLCULO DO SPDA ........................................................................................ 46
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1 INTRODUÇÃO
Por outra vertente, verificam-se grandes ações sobre tal matéria ora abordada, no
continente Europeu, nos EUA, também no Japão, sendo de fato verificado, ainda que em
menor proporção, mas com considerados avanços, em diversos países ao redor do mundo.
Ressalta-se que, valores inerentes aos danos provocados por incêndios, quer sejam no
âmbito material comercial e industrial, estão apresentando aumentos significativos. Se de fato
ocorrer a continuidade de tais eventos, sem que haja alguma intervenção significativa, para
que ao menos possa minimizar os referidos danos, bem como seus efeitos, cogita-se por
alarmante previsão de que até 2020, os referidos tipos de incêndios, poderão custar cifras
estimadas em até 10 bilhões de Libras (ISB, 2014).
1.2 Justificativa
Mediante toda exposição acima, pode-se compreender e de forma clara, como sendo
o mesmo, também, considerável ameaça aos negócios, a exemplo, cita-se a Europa, que tem
em seu histórico, números alarmantes no que tange a consideráveis perdas oriundas de
incêndios. Em conformidade com dados expressos fornecidos pela Associação de
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Seguradoras Britânicas – (ABI- nota em inglês), bem como ainda, a Associação de Proteção
contra Incêndios (FPA) foram registradas enormes perdas pelos armazéns, oriundas de
incêndios catalogados no Reino Unido.
1.3 Objetivos
Este trabalho traz como objetivo geral, promover a criação de instalações pertinentes
ao combate de incêndio, no ambiente de uma clínica de análises laboratoriais, na cidade de
Maceió – AL, bem como, pré-estabelecer mecanismos físicos, informativos e interativos, que
possibilitem minimizar caso de crise/sinistros, a semeadura do pânico ou mesmo, a perda de
vidas humanas.
2 REVISÃO DA LITERATURA
Com a evolução social, o homem ascendeu também sua arquitetura dando prioridade
ao concreto armando, utilizando-se ainda de outros materiais, tais como, o aço e o vidro; fato
que resultou em considerável baixa no que tange aos incêndios de grandes proporções.
Entretanto, incêndios de grandes evoluções, ainda são verificados com determinada
frequência em ambientes comerciais, bem como setores industriais, cujas instalações
acumulam materiais propícios à fácil ignição, como depósitos de combustíveis, refinarias,
fábricas de produtos petroquímicos, dentre outros.
Considerando a evolução mundial, face aos costumes, a vida do homem nas cidades
no decorrer do século, verifica-se nitidamente que seus projetos de edificações se
evidenciaram em processos de natureza bastante complexa. Tornou-se obrigatório ter
conhecimento especializado, bem como a utilização de novas matérias primas e tecnologias.
Assim, a avaliação de grandes perdas econômicas e de inúmeras vidas humanas em
decorrência de incêndios, possibilitou o incremento das pesquisas e investigações nas últimas
décadas (BRASIL, 1995).
Segundo um estudo do Projeto Brasil Sem Chamas, datado de 2008, estima-se que
ocorrem por ano cerca de 138.000 incêndios no país, dos quais aproximadamente 43.000
(31% do total) acontecem em edificações. Dessa estimativa total sobre incêndios apenas 12%
dos casos tiveram suas causas identificadas (TOMINA, 2010).
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Para May e Souza (2005), “um extintor de incêndio é um aparelho, que contém um
agente extintor, para ser projetado e dirigido sobre um fogo, pela ação de pressão interna”.
Os extintores são o meio mais adequado para combater um incêndio na sua fase
inicial, permite controlar as chamas incipientes ou conter o seu desenvolvimento até a
chegada dos bombeiros, podendo salvar vidas.
Para Guerra et. al. (2006) os extintores são classificados em função do agente
extintor que podem ser utilizados para uma ou mais classes de fogo. Os extintores podem ser
caracterizados pelo agente extintor, sistema de ejeção, capacidade extintora, carga em volume
e massa. Quanto ao agente extintor, este pode ser do tipo:
Água: é o agente extintor por excelência uma vez que, em geral, é abundante,
de baixo custo e é passível de ser utilizada de diversas formas. Atua,
essencialmente, por arrefecimento e pode ser aplicada na forma de jacto ou
sob a forma pulverizada (Figura 3): chuveiro ou nevoeiro. Pode atuar também
por abafamento, mais vulgar na aplicação pulverizada, dada a elevada
produção de vapor de água que pode originar. Outro exemplo de abafamento
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Espuma: são bolhas constituídas por uma atmosfera gasosa (ar), que se
encontra confinadas numa parede formada de uma película fina do agente
emulsor. Começou por ser utilizado para extinguir, por abafamento, incêndios
em combustíveis líquidos menos densos que a água, formando sobre eles um
manto de espuma. Com efeito, a espuma, sendo menos densa do que a grande
maioria dos líquidos combustíveis fica à sua superfície. O seu modo de
atuação (Figura 4) é por arrefecimento, através da absorção de calor do
combustível e superfícies adjacentes e por abafamento, impedindo a entrada
de oxigénio entre o líquido e o fogo, para além de impedir a evaporação do
combustível e de isolá-lo das chamas.
A: Materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido, etc. que se
caracterizam por deixar, após a queima, resíduos como carvão e cinza. Essa
classe de incêndios deve ser combatida com extintores de H2O ou de
Espuma;
B: Líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que se liquefazem para entrar
em combustão: gasolina, GLP, parafina, etc. Neste caso não se pode usar
extintores à base de água;
C: Equipamentos elétricos energizados: motores, geradores, cabos, etc.
Extintores de pó químico e de Gases são os permitidos para esse tipo de
incêndio.
Silva (2011) relata em sua monografia, quanto à capacidade extintora, pode ser do
tipo:
Classe A – capacidade extintora 1-A, 2-A, 3-A, 4-A, 6-A, 10-A, 20-A, 30-A e
40-A. Que medem o poder de extinção do fogo e são normalizados pela NBR
15808.
Classe B – capacidade extintora 1-B, 2-B, 5-B, 10-B, 20-B, 30-B, 40-B, 60-B
e 80-B, 120-B, 160-B, 240-B, 320-B, 480-B e 640-B. Os extintores portáteis
podem chegar a 120-B e os sobre rodas podem chegar a 240-B.
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2.2.1.2 Hidrantes
Este sistema é destinado ao uso dos ocupantes do edifício, ou pelos bombeiros, caso
necessário, disponíveis para que possam tomar as medidas emergenciais cabíveis nos
momentos iniciais do incêndio.
De acordo com Piolli (2003), todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual,
indicativo do uso de qualquer ponto de hidrante ou de mangotinho que é adicionado
automaticamente por pressostato ou chave de fluxo. Suas características devem ser
compatíveis com o tipo de ocupação do edifício que esta sendo protegido e, inclusive de
pronto reconhecimento pelos brigadistas do local.
Requisitos), o Sprinkler é um meio de extinção automática com água. Atua projetando água
sobre o incêndio, dispondo de um elemento termo sensível que atua automaticamente sobre o
aumento da temperatura consoante com o risco e as espécies dos materiais a proteger,
permitindo a saída de água para o exterior depois de incidir no defletor, dando origem a uma
determinada área molhada.
O SPDA não evita a queda de raios de acordo com a NBR 5419, mas dimensionado
corretamente tem como função conduzir a descarga atmosférica ao solo e dissipá-la com
segurança, reduzindo a possibilidade de danos.
Fonte: Oliveira Filho, et. al., 2006; Seito et. al., 2008.
A NBR 17240 relata que as centrais de alarme e controle devem ficar em locais de
fácil acesso e constantemente observadas. A instalação de detectores se faz por zonas
coincidentes com cada setor de incêndio de acordo com as características do fogo que pode
ser produzido, então, determinam o tipo adequado de detector.
Para Melo (1999), a sinalização de emergência possui duas funções básicas: reduzir o
risco de ocorrência de um incêndio (utilizando sinalizações de alerta e proibições) e garantir
que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco (utilizando sinalizações de orientação
para ações de combate, localização de equipamentos e das rotas de saídas) em caso de
incêndio.
Brasil (2001) define as condições gerais para o projeto das saídas de emergência. A
edificação deve ser classificada quanto à sua ocupação, à sua área e quanto à sua altura para
adequado dimensionamento dos requisitos obrigatórios do projeto das saídas de emergência.
A saída de emergência deve ser composta por acessos ou rotas de saídas horizontais
e respectivas portas ou ao espaço livre exterior nas edificações térreas; escadas ou rampas; e
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3 ESTUDO DE CASO
Na fase de construção, deve haver uma sinergia entre as equipes com os especialistas
em incêndio para elucidar as seguintes ações segundo Anderberg (2011):
Unidade Descrição
Revestimento/ Parede Alvenaria/ parede pintada com tinta acrílica lavável
Piso Cerâmica - tipo A
Portas Madeira
Janelas Madeiral
Forros Laje de concreto com acabamento em gesso
Fonte: Dados do autor.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
OUT RAS
SAÍDA SIST EMA SIST EMA DE SINALIZAÇÃ
EXT INT ORES EXIGÊNCI
EMERGÊNCIA HIDRÁULICO ALARME O DE
AS
EMERGÊNCIA
Detector de temperatura
Acionadores manuais
Ancoragem de Cabos
Chuveiro automático
Hidrante de recalque
Saída de Emergência
Detector de fumaça
Pó Químico 06 Kg
Indicação de saída
Portas Corta-Fogo
Portas Corta-Fogo
Avisador sonoro
Água 10 litros
Iluminação de
de 15 metros
Pavimentos
Mangueiras
emergência
CO2 06 Kg
Elevadores
Extintores
Hidrantes
Hidrantes
Pó ABC
Central
outras
SPDA
1 Clínica 0 3 1 0 7 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 4 0 0
COD. 23
Fonte: Dados do autor.
Largura 179 mm
8m
Altura 179 mm
COD. 23
Largura 252 mm
8m
COD. 12,13, 14 17. Altura 126 mm
Potencia em watts
1,5 w
Alimentação 110/220V (automático)
Fluxo Luminoso Fluxo luminoso nominal- Max 720 lm - Min 360
lm
Vida útil do 6 horas para LEDs na função brilho intenso ou 12 horas
elementogerador de luz para LEDs na função brilho suave
Deve assegurar o mínimo de proteção de acordo com a NBR 60529, de forma a ter
resistência contra impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o desprendimento da
luminária.
Tabela 9: Extintores
SUBSTÂNCIA OU
CLASSES CLASSIFICAÇÃO
AGENTE UTILIZADO
Fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos,
tais como: madeira, tecidos, papéis, borrachas, Água Pressurizada de 10
CLASSE A
plásticos, termoestáveis e outras fibras orgânicas, Litros
que queimam em superfície e profundidade,
deixando resíduos.
Fogo envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou Pó químico seco ABC 06
CLASSE B combustíveis, plásticos e graxas que se liquefazem Kg
por ação do calor e queimam somente em superfície.
Fogo envolvendo equipamentos e instalações Gás Carbônico (CO2 )06Kg
CLASSE C
elétricas energizadas
Fonte: Dados do autor.
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5 CONCLUSÃO
O nível de segurança contra incêndios com destaque neste projeto, sobrepõe aos
interesses em primeira instância, àqueles quais sejam extrínsecos à integridade física e
intelectual humanas, nesta revelação, torna-se evidente, que apesar dos interesses
econômicos/comercias/culturais, a natureza da vida do homem na sua plenitude, ressalta-se
como bem maior, neste projeto. Logicamente que tais interesses comungam harmonia entre a
vida do homem e seus ideais. A justificativa deste projeto se espelha em diversas perdas
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6 REFEÊNCIAS
______. Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP): NBR
60529. Rio de Janeiro, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Série Saúde & Tecnologia
— Textos de Apoio à Programação Física dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
— Condições de Segurança Contra Incêndio. Brasília, 1995. 107 p.
43
EXAME. Os maiores incêndios do Brasil antes de Santa Maria, São Paulo: Editora Abril,
jan/2013.
MAY, F. J. N.; SOUZA, G. Estudo crítico da proteção contra incêndio por extintor no
setor de manutenção das empresas rio deserto. Criciúma, 2005. 66 p.
OLIVEIRA FILHO, S. et. al. Manual básico de combate a incêndio. Brasília, DF. 2006.
SEITO, A. I.; GILL, A. A.; PANNONI, F. D.; ONO, R.; SILVA, S. B.; CARLO, U. D.;
PIGNATTA E SILVA, V. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto
Editora, 2008. 484 p.
TOMINA, J. C. Brasil sem chamas. Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio. 2010.
A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte
fórmula:
N =P/C
Onde:
N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro.
P = população, conforme coeficiente da Tabela 5 do Anexo e critérios das seções 4.3 e 4.4.1.1
da NBR 9077.
C = capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 5 do Anexo da NBR 9077.
N = 57/100
N = 0,57 arredondado para número inteiro tem-se:
N = 1 unidade de passagem;
Conforme o item 4.5.4.2 da NBR 9077, As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas
de luz:
80 cm, valendo por uma unidade de passagem.
Dados da Edificação:
Comprimento: 24 m
Largura: 12.45 mm
Altura: 3 m
Fatores de Ponderação: