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O documento apresenta a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP 2), explicando que ela classifica problemas de saúde e motivos de consulta de forma adequada à Atenção Básica. A CIAP 2 deve ser usada no sistema e-SUS para registrar o motivo da consulta, diagnóstico e plano de intervenção no formato SOAP. Ela é complementar ao CID-10 e permite melhor planejamento e avaliação dos serviços de saúde.
O documento apresenta a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP 2), explicando que ela classifica problemas de saúde e motivos de consulta de forma adequada à Atenção Básica. A CIAP 2 deve ser usada no sistema e-SUS para registrar o motivo da consulta, diagnóstico e plano de intervenção no formato SOAP. Ela é complementar ao CID-10 e permite melhor planejamento e avaliação dos serviços de saúde.
O documento apresenta a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP 2), explicando que ela classifica problemas de saúde e motivos de consulta de forma adequada à Atenção Básica. A CIAP 2 deve ser usada no sistema e-SUS para registrar o motivo da consulta, diagnóstico e plano de intervenção no formato SOAP. Ela é complementar ao CID-10 e permite melhor planejamento e avaliação dos serviços de saúde.
Objetivo Geral Apresentar a Classificação Internacional de Atenção Primária – Segunda Edição (CIAP 2) e a forma de emprego no e-SUS AB. O que é CIAP? • Classificação Internacional de Atenção Primária – Segunda Edição (CIAP2).
• Classifica questões relacionadas a pessoas, além de
classificar patologias.
• Amplia para a identificação de aspectos subjetivos,
com foco na pessoa.
• Permite classificar os problemas diagnosticados, os
motivos da consulta e as respostas propostas pela equipe seguindo a sistematização SOAP. • Classificação de problemas clínicos mais adequado à Atenção Básica.
• Considerando-se a frequência de diagnósticos etiológicos,
uma classificação capaz de abordar questões desse dia-a- dia é mais qualificada para ações de avaliação do trabalho e planejamento das equipes.
• Evita diagnósticos precoces e equivocados, e
consequentemente, intervenções inadequadas.
• Ficam fora da CIAP apenas a classificação dos resultados
da exploração clínica (dor à palpação profunda do hipocôndrio esquerdo, por exemplo). • Baseada em três componentes principais: motivo da consulta, diagnóstico do problema e intervenção. • O uso da CIAP permite à Estratégia Saúde da Família conhecer melhor a demanda dos pacientes e o trabalho realizado. • A CIAP classifica motivos de consultas ou procura do sistema de saúde e pode ser usada por diversos profissionais de saúde. Organização da CIAP • 17 Capítulos – letras: – Critérios anatômicos (sistemas orgânicos) • 07 Componentes – números (iguais em todos os capítulos) • Cores CIAP no e-SUS • Na escuta inicial: 1 CIAP obrigatório – Se houver mais de um motivo que levou o usuário à unidade (mais de uma queixa), deve identificar o CIAP relacionado à queixa principal e relatar todos os detalhes no campo “descrição do motivo”. – Quando o usuário não quiser relatar o motivo, podem ser utilizados códigos da CIAP como por exemplo: • A46: Consulta com profissional de APS; • A50: Medicação/prescrição/renovação/injeção; • A63: Consulta de seguimento não especificada; • A62: Procedimento Administrativo; • A97: Sem doença. SOAP • O Registro Clínico Orientado para o Problema é constituído pela Lista de Problemas, Base de Dados das Pessoas e pelas notas de evolução “SOAP”, sendo a forma de registro mais adequada para utilização na Atenção Básica. CIAP no e-SUS • No SOAP o preenchimento da CIAP é obrigatória para todos os profissionais de nível superior. • No SOAP pode ser incluído mais que um CIAP, com complementações das informações. • No P – Plano: – Para os médicos o preenchimento obrigatório é do CID, mas ao preencher o CIAP aparece lista de CID relacionados. – Para os demais profissionais é obrigatório o CIAP.
O CIAP-2 não substitui o CID-10, o qual continua sendo
importante. São complementares. SOAP e CIAP • Informações colhidas na entrevista sobre o S – Subjetivo motivo da consulta – problema que levou o usuário a procurar a Unidade (CIAP: motivo)
• Dados do exame físico e exames
O – Objetivo complementares
• Avaliação e definição do problema, queixa
A – Avaliação ou necessidade (CIAP, CID: problema detectado)
P – Plano • Plano de condutas e/ou cuidados (CIAP:
intervenção realizada) Referências: 1. World Organization of National Colleges, Academies, and Academic Associations of General Practitioners/Family Physicians. Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP 2). Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição, Gustavo Diniz Ferreira Gusso. 2.ed. Florianópolis: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2009. Disponível em: http://www.sbmfc.org.br/media/file/CIAP%202/CIAP%20Brasil_atualizado.pdf, acesso 27 julho 2015. 2. Telessaúde RS. Videoaula “SOAP, CID e CIAP na Prática” – Elisa Furasté – TelessaúdeRS, 10.09.2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Af-7_Fc8GRg, acesso 20 julho 2015. 3. COREN-SP. Parecer COREN-SP 056/2013 – CT: Utilização do método SOAP no Processo de Enfermagem. Disponível em: http://portal.coren- sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2013_056.pdf, acesso 27 julho de 2015. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. e-SUS. Disponível em: dab.saude.gov.br/esus e http://www.cosemsce.org.br/v2/wp-content/uploads/downloads/2014/05/guia_CIAP2-1.pdf, acesso 20 julho 2015. 5. Landsberg GAP et al. Análise de demanda em Medicina de Família no Brasil utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária. Ciência & Saúde Coletiva, 17(11):3025-36, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a18.pdf, acesso 27 julho 2015.